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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou que a discussão do projeto que regulamenta a terceirização (PL 4330/04), em plenário, será iniciada nesta terça-feira (7). O assunto foi tratado em café da manhã do qual participaram Cunha e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, além de outros deputados. Segundo Cunha, na reunião foram discutidos “pontos facilmente resolvíveis”.

“O problema é mais sobre o recolhimento da contribuição previdenciária pela empresa-mãe (a empresa que contrata o terceirizado), é isso o que o governo quer”, disse Cunha, ao chegar à Câmara.

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O texto a ser analisado pelos parlamentares prevê que a empresa contratante do serviço terceirizado somente responderá solidariamente com a contratada se não fiscalizar os pagamentos devidos aos contratados. “A responsabilização solidária significava que o contratante tinha de fiscalizar. Se ele não tivesse a comprovação do recolhimento, ele teria que ele recolher no outro mês. Dá no mesmo, mas eles (governo) preferem a praticidade de ter um responsável maior”, explicou Cunha.

Outro ponto problemático, segundo o presidente, é o recolhimento da contribuição sindical, “com quem fica o dinheiro”. O texto em análise não garante a filiação dos terceirizados no sindicato da atividade preponderante da empresa, o que, na visão dos sindicatos, fragilizará a organização dos trabalhadores terceirizados.

O presidente Eduardo Cunha já manifestou apoio ao projeto da terceirização. 

Pauta trancada

A pauta do Plenário está trancada pela Medida Provisória 660/14, que permite a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima (atuais estados) optarem pelo quadro em extinção de pessoal da União, da mesma forma que os servidores e empregados de Rondônia. A ideia de Cunha é votar essa MP e passar à análise do projeto da terceirização, sem qualquer possibilidade de adiamento.

“Nesta Casa, não existe projeto estar ou não estar maduro. O que torna o projeto maduro é você colocar em pauta. Então, superada a votação da medida provisória, só terá essa pauta na semana”, disse o presidente avisando que fará quantas sessões extraordinárias forem necessárias.

Na avaliação de Eduardo Cunha, é importante a Câmara esgotar o assunto, a fim de que ele não seja decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Não se pode dizer que o Congresso não votou porque não teve oportunidade de votar. Se o Congresso, a Câmara principalmente, preferir não votar, fez a sua opção legislativa. E o Supremo vai substituir a Câmara e decidir.”

*Com informações da Agência Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusou nesta quinta-feira o Palácio do Planalto de patrocinar a refundação do Partido Liberal e classificou a atitude como a "pior criação" da articulação política do governo nos últimos meses. "Como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho de um aliado? Isso é um péssimo exemplo da reforma política que nós vamos ter", disse Renan, ao ser questionado sobre a ideia do PMDB de desencadear uma batalha jurídica para impedir que o PL seja criado.

"Nós precisamos acabar com essa farra da criação de novos partidos. Principalmente, de partidos patrocinados pelo governo que pretendem fazer a fusão para levar aliados. Do ponto de vista da articulação política dos últimos meses, essa foi a pior criação", afirmou. Sem citar nomes, o peemedebista insinuou que os titulares dos ministérios da Educação e das Cidades estavam por trás da ideia de fundar o novo partido. Apesar de negar, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, tem sido apontado como o grande patrocinador da iniciativa. O ex-ministro da Educação Cid Gomes também é visto como um desafeto do PMDB que estaria ajudando a sigla a sair do papel.

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O PMDB vê na iniciativa um movimento para enfraquecê-lo. Na avaliação da cúpula da sigla, a demora da presidente Dilma Rousseff em sancionar a lei que cria uma quarentena para a fusão entre partidos - apelidada de projeto anti Kassab - é proposital. A sanção ocorreu esta semana, mas somente depois de o PL conseguir dar entrada ao pedido para registro no Tribunal Superior Eleitoral. Os peemedebistas acreditam que uma futura fusão do PL com o PSD de Kassab tem como objetivo abrir uma nova janela de infidelidade para que parlamentares possam mudar de partido e desidratar o PMDB.

O PMDB viu "jogo combinado" na demora da presidente Dilma Rousseff em sancionar a lei que cria uma quarentena para a fusão entre partidos - apelidado de projeto "anti-Kassab" - e promete retaliar o governo no Congresso e desencadear uma batalha jurídica para impedir a refundação do Partido Liberal.

O tema foi tratado nesta terça-feira, 24, em reunião realizada no gabinete do vice-presidente Michel Temer (PMDB) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM). No encontro em que ficou clara a revolta com o Palácio do Planalto, eles culparam os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Cidades, Gilberto Kassab, pela articulação que abriu uma brecha para que o PL seja recriado e posteriormente fundido ao PSD.

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O PMDB, maior partido aliado e que vive em clima de conflagração com o governo, trabalhou intensamente para impedir o registro do PL, sigla que está sendo montada por Kassab, presidente licenciado do PSD. O objetivo do ministro das Cidades é fundir os dois partidos e os peemedebistas veem nisso um movimento para enfraquecer o PMDB por meio da cooptação de parlamentares. Isso porque a Justiça eleitoral não considera que a mudança para uma sigla recém-criada configura infidelidade partidária. Além disso, os parlamentares de uma legenda que vai se fundir com outra podem carregar consigo para a nova agremiação sua cota do fundo partidário.

No início do ano, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Renan Calheiros capitanearam a aprovação de um projeto que visava barrar o PL. Além de estabelecer que só poderá haver fusão ou incorporação entre partidos que tenham ao menos cinco anos de existência, ele também só considera válidas as assinaturas de apoiamento para a obtenção de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de pessoas não filiadas a qualquer partido político.

Mas a presidente Dilma só sancionou o texto ontem, um dia depois de os aliados de Kassab terem entrado com a papelada no TSE para pedir a refundação do PL. Com isso, eles argumentam que a fusão poderá ocorrer porque o registro foi requisitado quando as alterações na lei dos partidos políticos ainda não haviam entrado em vigor.

Ministros e ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ouvidos reservadamente argumentaram que a antecipação do pedido de registro feito pelo PL pode não gerar resultados, uma vez que a criação da legenda só será considerada quando todas as assinaturas estiverem certificadas pela Corte, o que ocorrerá com as novas regras já em vigor. Com uma briga judicial instalada, a decisão final deverá caber o Plenário do tribunal.

Reação

Parlamentares do PMDB consultados pelo Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, afirmaram que a movimentação de Kassab só agrava a crise na base aliada. Eles estudam entrar na Justiça questionando o fato de o pedido de registro não trazer todas as 484.169 assinaturas certificadas.

Eles planejam também impor novas derrotas ao governo Dilma. No Senado, Renan quer votar ainda hoje o projeto aprovado ontem pela Câmara que obriga a presidente Dilma a regulamentar dentro de 30 dias uma lei aprovada no ano passado que trocou os indexadores das dívidas de Estados e municípios com a União. Por trazer fatores de correção mais vantajosos aos entes federados, a lei pode colocar em risco o ajuste fiscal implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Também consta como primeiro item na pauta de votações do Senado desta tarde um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que obriga os chefes do Poder Executivo (presidentes, governadores e prefeitos) a se desincompatibilizarem dos cargos até seis meses antes do pleito para disputar a reeleição.

Ciúmes

O presidente do PL, Cleovan Siqueira, minimiza a polêmica com o PMDB. "Não precisam ter medo de nós. O PL nascerá pequeno. Já somos proibidos pela lei", disse. Ainda segundo o dirigente, a fusão já não está mais no horizonte da sigla. "Não há razão para tanto ciúme. Mas eu sei que a dor de cotovelo, que é antiga, às vezes volta."

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu hoje, 23, um pedido de registro do estatuto, do programa e do órgão de direção nacional do Partido Liberal (PL). A sigla, que foi transformada em 2007 no atual PR, se conseguir obter o registro dá esperanças ao projeto do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, de fundi-la com o seu partido, o PSD.

No pedido apresentado ao TSE, a sigla afirma ter cumprido todas as exigências legais prevista na resolução da Corte eleitoral para criação de novas legendas. O partido diz ter obtido 167.627 mil assinaturas - 67.924 já foram consolidadas e 99.703 foram certificadas.

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A sigla disse que o restante das assinaturas necessárias para atingir 484.169, o mínimo para registro do partido, "foi colhido e está em procedimento de certificação perante os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e as Zonas Eleitorais (ZE)". Junto à solicitação, o PL registrou que "protocola o pedido antes da conversão em lei do Projeto Normativo da Câmara 23/2015".

O projeto, aprovado pelo Senado no início de março, ainda precisa ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff antes de entrar em vigor. Se convertida em lei, a iniciativa dificultará a fusão entre partidos por vedar a junção de siglas que tenham sido criadas a um período inferior a cinco anos.

"(O projeto de lei) torna mais rígida a verificação das assinaturas de apoiamento e consigna outras regras que, ao ver do partido, possui vícios de inconstitucionalidade, o que será objeto de questionamento ao tempo e modo apropriados", escreveu a legenda no pedido.

Reservadamente, integrantes do PSD confirmaram ao Estadão que, ao pedir o registro do PL antes da sanção do projeto de lei, cria-se um argumento jurídico que possibilitará a fusão com o PL.

Após mais de duas horas de polêmica, os vereadores da Câmara Municipal do Recife votaram a favor do Projeto de Lei 40/2014, que autoriza o poder Executivo a realizar contratação por tempo determinado, de acordo com a necessidade do poder público.  Mesmo com a bancada de oposição solicitando o adiamento da discussão da matéria, Vicente André Gomes foi contundente e deliberou o debate e a votação. Por 24 votos a favor e nove contra, o Projeto de Lei foi aprovado.

No plenário, o vereador Jurandir Liberal (PT) rotulou a Lei de absurda e afirmou que a gestão atual quer eximir o concurso público. "O Executivo quer acabar com o concurso público e colocar a base do Governo em cargos comissionados", criticou o petista. Ainda em pronunciamento, Liberal destacou que o projeto é genérico. "A redação não é especifica. Não há quantidade de cargos e nem tão pouco apresenta as reais necessidades das contratações. A matéria precisa de mais tempo para ser apreciada”, defendeu o petista.

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Acrescentando o discurso do correligionário, Jairo Brito (PT) ratificou consoante Jurandir Liberal, que o projeto é generalista. "A matéria não traz precisão e está muito vaga, sem dados e números concretos. Só através desses dados e das demandas existentes que conseguiremos avaliar a real necessidade da contratação. Dessa forma, defendo a ideia que o projeto deve retornar ao parecer da Comissão", concluiu. Quem também criticou o Projeto foi o vereador André Regis (PSDB). "A redação fere o artigo 37 da Constituição que prevê concurso público para certos cargos do Governo”, acrescentou o tucano.

Contrapondo o posicionamento, Gilberto Alves (PTN) argumentou que o Projeto não é generalista. "A proposta é aprofundar a Lei é proporcionar melhorias nas condições de trabalho da gestão municipal", defendeu. Confira como foi a votação: 



O Brasil tem excesso de partidos. O Brasil tem pluralidade de partidos. Em razão da pluralidade, coalizões, que possibilitam a governabilidade, são formadas. A pluralidade de agremiações partidária incentiva a representação das diversas visões de mundo dos brasileiros. Os partidos brasileiros não são ideológicos e o excesso deles fortalece a ausência de programas de governo programáticos.

As assertivas apresentadas são verdadeiras. Embora sejam contraditórias. A verdade da afirmação depende das visões de mundo e do julgamento de cada observador. Portanto, não é frutífera a discussão sobre o quantitativo de partidos políticos. Aliás, é exaustiva e inconclusiva. Entretanto, novas agremiações possibilitam novas dinâmicas política e eleitoral.

Prevejo novas dinâmicas caso o Partido Liberal (PL) seja criado pelo sábio Gilberto Kassab. A primeira dinâmica a ser possivelmente modificada é a relação de força entre PMDB e PT no Congresso Nacional, em particular, na Câmara dos Deputados. O PL deverá receber parlamentares, prefeitos e governadores de diversos partidos, dentre os quais, PSB, DEM, PSDB e PMDB. Além disto, a fusão entre PL e PSD é uma possibilidade. Independente da fusão, o PL adquirirá força para se contrapor ao PMDB.

No conflito PL e PMDB, o PT, ou melhor, o governo Dilma, pode optar por ter o PL como parceiro em alguns instantes da relação Legislativo-Executivo. Ao fazer esta opção, o PMDB perderá força junto ao governo Dilma.  A criação do PL enfraquece o poder do PMDB no governo Dilma – Hipótese. O surgimento do PL tende a enfraquecer quantitativamente os partidos PSB, PSDB, DEM e PMDB. Prevejo que o PSB tende a ter perdas de parlamentares e governadores. Tais perdas lhe colocarão na base do governo Dilma.

O PL será abrigo para candidatos nas próximas eleições municipais. Qual será o parceiro preferível do PL na eleição de 2016? O PL não terá parceiros preferíveis. A conjuntura de cada município ditará os rumos do partido. Porém, em Pernambuco, é possível que o PL venha a ofertar candidato a prefeito do Recife. Tal possibilidade é crível, pois o PL poderá receber atores relevantes da política pernambucana insatisfeitos com a Frente Popular de Pernambuco.

O PL será mais um instrumento de conquista de espaços de poder. Não espere do PL, ou de qualquer outro partido, programa ideológico. O PL contribuirá para a construção de novas dinâmicas política e eleitoral, já que fortalecerá atores, em particular, Gilberto Kassab. 

Preocupados com as investidas do ministro Gilberto Kassab, que articula a criação de um novo partido, o DEM e o Solidariedade pretendem questionar na Justiça Eleitoral a criação do PL.

Presidentes dos dois partidos, o senador Agripino Maia (RN) e o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, querem impedir a refundação do PL sob o argumento de que o Palácio do Planalto está turbinando as ações de Kassab com único objetivo de "esvaziar" legendas da oposição e da própria base.

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"É uma questão de sobrevivência do sistema partidário", afirma Agripino Maia. "Querem destruir o sistema partidário e quem perde com isso é o regime democrático", acrescenta o senador. O DEM foi um dos partidos que mais perdeu parlamentares quando Kassab fundou o PSD, em 2011.

Isolado no PROS, o ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Cid Gomes, começou a buscar alternativas políticas para si próprio e seu grupo, um ano após se filiar ao partido. Embora tenha preferência por legendas de esquerda, Cid foi sondado a integrar o Partido Liberal (PL), sigla que está sendo recriada pelo ministro das Cidades e presidente licenciado do PSD, Gilberto Kassab.

Cid Gomes não vem se sentindo à vontade no PROS. No ano passado, a cúpula do partido boicotou a indicação do então governador para comandar o Ministério da Integração Nacional. Agora, na reforma ministerial, a Executiva Nacional da legenda divulgou uma nota pública afirmando que Cid é uma "escolha pessoal" da presidente Dilma Rousseff e não do partido.

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Desde o dia 1º, o ex-governador cearense ocupa uma das mais importantes pastas da Esplanada dos Ministérios, a da Educação. Ao lado de Kassab, Cid também age nos bastidores para garantir apoio no Congresso ao Palácio do Planalto no intuito de mitigar a dependência do governo em relação ao PMDB. A dupla entrou em ação para defender a eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP) para presidente da Câmara contra o candidato do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), desafeto de Dilma.

Devido à proximidade de Cid Gomes com o PT chegou a ser cogitada a ida dele para o partido. Cid é próximo do deputado federal José Guimarães (PT-CE), um dos vice-presidentes petistas, e do novo governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT), que foi escolha pessoal dele para sucedê-lo.

Mas o ministro enfrenta resistência de setores ligados à ex-prefeita de Fortaleza e hoje deputada federal eleita, Luizianne Lins, uma das principais lideranças petistas no Estado. "Não existe essa possibilidade (de Cid ir para o PT)", descartou um dirigente nacional do partido.

Aliado de Kassab e fundamental no processo de criação do PSD, Cid ainda discute a possibilidade de se incorporar ao PL, cujo pedido de formalização no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ser protocolado até março. Cid deixou claro que quer manter a "aliança estratégica" com Kassab, não necessariamente na mesma legenda. "Ele quer algo mais à esquerda", resumiu um dirigente do PSD.

Ainda assim, o atual partido de Kassab poderia ser uma guarita para Cid Gomes. O presidente do PSD do Ceará, Almircy Pinto, afirmou que a legenda no Estado está de portas abertas para o ministro. "O Cid é um político que enobrece qualquer partido que vá. Teríamos alguns problemas internos de acomodação, mas em política tudo se resolve", afirmou.

Oficialmente, o ministro não externou a dirigentes do PROS qualquer intenção de deixar a legenda. Há uma semana, Cid conversou com lideranças do partido, como o presidente Eurípedes Junior e o líder da bancada na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), que, por sua vez, deram o episódio como superado.

"Queríamos que (a escolha para o ministério) tivesse o nosso aval, mas ela (Dilma) não ligou para a gente. Não temos raiva, rancor ou ódio, mas reiteramos que o Ministério não é do PROS", disse Carimbão. A reportagem não conseguiu contato com Cid para comentar seu futuro partidário.

O destino de Cid Gomes deve alterar o caminho de outros aliados políticos, como o ex-ministro e deputado federal eleito Leônidas Christino e prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. Se Cid deixar o PROS, os dois e o restante do seu grupo político devem segui-lo.

O novo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), evitou polemizar com o deputado federal e senador eleito pelo DEM, Ronaldo Caiado (GO), que o acusou, por meio da conta pessoal na rede de microblog Twitter, de agir como um "cafetão" em razão do projeto de refundação do Partido Liberal (PL).

Mas, por meio de sua assessoria de imprensa, Kassab mandou o seguinte recado para o democrata: "As críticas não merecem comentário algum, porque, além de infundadas, seguramente são motivo de constrangimento para os seus pares, a sua própria legenda e seus eleitores pela falta de educação e compostura incompreensíveis."

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A assessoria disse que, desde a posse no Ministério das Cidades, Kassab se licenciou da presidência do PSD, partido que ajudou a fundar, e vem se dedicando exclusivamente a dar continuidade aos programas relacionados à pasta, prioritariamente nos setores de habitação, mobilidade, saneamento e acessibilidade, desenvolvidos pelo governo federal.

"Como é de conhecimento público, Kassab já se reuniu com líderes de movimentos sociais e está visitando os Estados e as capitais para ampliar ainda mais as parcerias com governadores e prefeitos de todo o Brasil. Há exatos 7 dias no cargo, o ministro das Cidades já realizou 5 reuniões públicas de trabalho - em São Paulo e em Vitória - e já tem mais quatro agendas para esta semana, respectivamente no Rio de Janeiro e no Paraná", diz a assessoria.

O deputado federal e senador eleito pelo DEM Ronaldo Caiado (GO) usou a rede de microblog Twitter para atacar o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), pela tentativa do ex-prefeito de refundar o Partido Liberal (PL). "Kassab é o cafetão do Planalto. Agiu assim com o PSD e agora com o PL", escreveu Caiado, lembrando a criação da atual legenda do ex-prefeito.

Kassab, que tem sido apontado como um dos principais articuladores do Planalto com o Congresso, tem se movimentado para atrair deputados e congressistas para a nova legenda, que deve se fundirá com o PSD. "É uma fraude o que Kassab está fazendo. Tudo para enfraquecer a oposição e inflar a já grande base do governo", afirmou Caiado.

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Segundo o senador eleito, o ministro vai seguir o seguinte "roteiro": "Kassab usa força do Ministério das Cidades para cooptar parlamentares, infla o PL, partido natimorto, e promove fusão com o PSD", escreveu.

Caiado diz ainda que o atual ministro "se especializou em transformar a política em pornografia" e acusa a presidente Dilma Rousseff de ser a responsável pela ação de Kassab. "Contratado por Dilma, age de forma escandalosa para criar mais um partido. Em vez de se comportar como ministro, Kassab adota postura de cafetão e acha que deputados são garotas de programa para viabilizar o PL", escreveu.

Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei que estabelece diretrizes para apresentações artísticas em locais públicos de todo país. Segundo a proposta da deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), o PL 7982/14 determina que tais apresentações sejam limitadas ao período de sua manifestação. A lei também obriga que elas sejam realizadas gratuitamente, entre 10h e 22h e obedeças os níveis de ruídos permitidos pela legislação. 

Outra restrição é que o trânsito e a circulação de pedestre não podem ser comprometidos pela manifestação cultural. A utilização de palco ou qualquer estrutura sem autorização dos órgãos públicos competentes também é vetada. A comercialização de materiais de divulgação é permitida, desde se seja relacionado ao artista ou grupo em atividade. 

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A matéria considera como atividades culturais que podem ser executadas nas ruas o teatro, a dança, capoeira, mímicas, estátuas vivas, artes plásticas, atividades circenses, música, manifestações folclóricas, apresentações literárias e exposições. 

Apesar das restrições, a autora da matéria defende que a proposta irá garantir que os direitos dos artistas de rua sejam respeitados, sem autuação arbitrária das autoridades. “Esperamos assegurar aos artistas e ao povo brasileiro o pleno exercício da liberdade de manifestação artística, do direito ao trabalho, e dos direitos de produzir e fruir cultura neste País”, ressaltou Janete Pietá. 

O PL está em fase de conclusão, aguardando parecer das comissões de Cultura e de Constituição e Justiça e Cidadania. A proposta está vinculada ao PL 1096/11. 

O Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) voltou a se manifestar contra o Projeto de Lei (PL) 3.722/2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03). Em nota, o Conasp argumentou que a revogação do estatuto vai aumentar o índice de homicídios no Brasil.

“Revogar o Estatuto do Desarmamento nos coloca na iminência de ter um avanço relevante dos homicídios no Brasil. A arma de fogo é um instrumento de morte, e não de defesa. O Conasp defende a legislação atual como ferramenta em favor da vida”, disse Duda Quadros, representante da Rede Desarma no Conasp.

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A votação do PL estava marcada para a semana passada, mas não ocorreu. Com isso, a matéria foi arquivada e só poderá ser discutida na próxima legislatura, ano que vem, caso algum parlamentar peça o desarquivamento.

A secretária nacional de Segurança Pública e presidente do Conasp, Regina Miki, já havia se manifestado contra o PL 3.722/2012, no último dia 11. “Todos que estamos no dia a dia da segurança pública sabemos que a solução para a violência não é aumentar o número de armas”, destacou na ocasião.

Conhecida como Estatuto das Armas de Fogo, a proposta foi apresentada pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC). Peninha Mendonça argumenta que a redução de 90% no comércio de armas de fogo e munição, pós-Estatuto do Desarmamento, não refletiu na redução dos homicídios.

Em 2004 e nos dez meses de 2005 em que vigoraram as restrições à posse e ao porte de arma, e durante a campanha do desarmamento, quando foram recolhidas aproximadamente meio milhão de armas, "os índices de homicídio não sofreram redução”, destacou o parlamentar catarinense.

O deputado também citou números do Mapa da Violência 2011. Os dados revelam que em 2003 foram registrados mais de 50 mil homicídios, “total semelhante ao verificado em 2004 e não divergente dos registrados dos anos seguintes”, completou Peninha Mendonça.


Localizado na estreita Rua Visconde de Goiana, na Boa Vista, o imóvel de número 296 data do século XIX, segundo um dos membros do grupo Direitos Urbanos, após análise do estilo das janelas e de demais detalhes arquitetônicos da fachada. Despretensioso, vazio e provavelmente encravado na rua há mais de duzentos anos, o casarão pode substituído por empreendimentos residenciais novos em folha, símbolos da “necessidade” atual de constantes lançamentos imobiliários. 

A demolição pode acontecer por causa do Projeto de Lei 43/2014, de autoria do executivo, aprovado na última semana pela câmara dos vereadores, que modifica alguns aspectos da Zona de Preservação do Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH-08), localizada na Boa Vista. De acordo com membros do movimento social, o PL busca validar um ato que já foi invalidado por leis anteriores de preservação ao casario histórico do Centro. “E em uma área histórica! Retrocedendo na proteção que a lei já em vigor garante! Tudo isso já bastaria para mostrar a inconstitucionalidade formal e material do projeto de lei”, escreveu um dos membros na página oficial do Direitos Urbanos.

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Enquanto integrantes dos Direitos Urbanos afirmam que um Projeto de Lei similar havia sido posto na Câmara em 2010 - mas retirado em 2013 sem motivos aparentes -, a Prefeitura esclarece que o PL 22/2010 – inicialmente posto na Câmara pelo ex-prefeito João da Costa - foi retirado da Câmara em 2013 com a finalidade de atualizar o documento. Já o PL 43/2014, aprovado na última semana, tem o objetivo de adequar a legislação específica para a ZEPH-08 à Lei de Uso e Ocupação do Solo e ao Plano Diretor do Recife. Integrantes do movimento social entraram com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para comprovar a inconstitucionalidade do PL aprovado recentemente, mas, até o momento, a reportagem do Portal LeiaJá não obteve retorno do órgão a respeito do caso. 

Ainda segundo os participantes do Direitos Urbanos, a proposta da Prefeitura é desapropriar os terrenos de dois imóveis e de uma parte do Colégio Nossa Senhora do Carmo, localizado nas ruas Visconde de Goiana e Barão de São Borja. “Eles vão desmembrar esses terrenos, juntá-los e separá-los novamente”, explica o ativista Leonardo Cisneiros. “Há um tempo, tinham colocado a logomarca da construtora nos imóveis, mais depois de algumas reivindicações, resolveram tirar”, completa Lucas Alves, outro integrante do grupo.

Quanto à especulação sobre a construção de imóveis no local, os integrantes do DU são precisos. “Temos certeza de que alguma coisa vai começar a ser feita em 2015. Já estão circulando propagandas de um dos edifícios”, menciona Lucas. De acordo com as informações dos membros do grupo, há pelo menos duas torres a serem construídas no local. “Como os terrenos da antiga unidade de ensino e da casa 296 [imóvel a ser destruído] estão separados por duas casas, é bem provável que elas sejam demolidas também”, prevê Cisneiros.

"Patrimônio histórico não é só o tijolo"

Moradores da área não concordam com o levante de edifícios de grande porte no local. “O pessoal acha que Boa Vista e só a avenida, mas tem tudo isso aqui”, diz Luciano Mayer - residente do local há mais de 18 anos -, referindo-se às ruas menos movimentadas que circundam uma das mais importantes vias da capital pernambucana. “Acho que deviam ter cuidado com o gabarito desses prédios. Quando construírem não sei quantos andares, as pessoas não vão ter onde estacionar seus carros porque as ruas são estreitas. Isso vai gerar trânsito e atrapalhar a circulação dos carros”, argumenta.

Leonardo Cisneiros destaca o viés urbanístico da questão. “Patrimônio histórico não é só o tijolo. Construindo prédios altos, diferentes do estilo arquitetônico que já existe, você mata a atmosfera do

lugar”, defende. Lucas Alves reforça a ideia. “Nas cidades em que as leis de preservação ao patrimônio são respeitadas, não dá pra ver prédios altos construídos ao lado de casarões ou monumentos históricos”, explica.

Os terrenos estão, sim, ociosos. Na área do colégio, há uma piscina suja e um ginásio inutilizado. O casarão 296 também aparenta estar abandonado, esquecido pela sociedade ao longo dos anos. Apergunta dos moradores e da sociedade, no entanto, gira em torno de outros destinos que poderiam ser dados ao espaço. Memória e necessidades atuais urbanas parecem ser caminhos opostos, mas, talvez, seja possível encontrar um meio termo entre as duas escolhas em prol de uma cidade que dialogue com o passado sem deixar de priorizar o presente. 

Na tarde desta segunda-feira (22), poucos vereadores comparecerem na última sessão do ano de 2014, da Casa José de Mariano, no bairro da Boa Vista. Durante pouco mais de duas horas, alguns presentes se pronunciaram sobre atuação da Câmara Municipal, os projetos de lei votados e os que ficaram pendentes. Após as declarações, o presidente da Casa, Vicente André Gomes ressaltou o balanço final.

Representando a oposição do PT, Osmar Ricardo criticou a gestão atual e elencou os problemas observados pelo partido. “A iluminação do Recife ficou a desejar, há 11 conjuntos habitacionais que não foram entregues, sem contar com os equipamentos de lazer, como a Praça de Santo Amaro, que está não foi finalizada e a reforma está parada há três meses”, destacou.

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Contrapondo a posição de Osmar, o vereador Gilberto Alves (PTN) também se pronunciou, no plenário, e opinou exaltando os benefícios que a prefeitura fez nos últimos dois anos. Temos um novo padrão de serviço, como as UPinhas; além do Passe-Livre, que não é mais uma demanda e sim uma realidade, a Ciclofaixa, o ProUni Recife e os 74 pontos de conexão, em 18 bairro”, apontou.

Já André Regis (PSDB), como oposição, criticou a atuação da prefeitura na educação do município. “A capital de Pernambuco ficou com o pior índice do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica. Esse é o resultado de uma má gestão. Vale ressaltar que para a prefeitura uma criança, na escola tem o custo de R$ 800, mas isso não é percebido. Vamos sugerir um novo ‘Pacto pela Educação’, em 2015”, enfatizou.

Ao final dos posicionamentos dos vereadores, o presidente da Casa, Vicente André Gomes fez o balanço da Câmara Municipal em 2014. “Fomos racionalmente democráticos durante este ano. Dos 124 projetos de lei enviados pelo executivo, foram aprovados 118, dois foram retirados e quatro ficaram pendentes para 2015”, explicou Gomes. Sobre as matérias, ele ainda ponderou. “Na realidade conseguimos colocar em pauta e votar vários projetos. Considero que não deixamos matérias ‘engarrafadas”, finalizou.

Dos projetos que ficaram pendentes para discussão em 2015, estão: Contratação Temporária (40/2014), Conselho LGBT (60/2013), Criação do bicicletário (31/2014) e a criação de empresas mistas (36/2014). Todos os projetos podem ser acessados através do site da Câmara Municipal do Recife

Adeptos do jeitinho brasileiro, que costumam dar as famosas ‘carteiradas’, não ficarão nada contentes com a proposição apresentada pelo senador eleitor e deputado federal em exercício, Romário (PSB). Na última quarta-feira (26), o projeto de Lei (PL) foi apresentado pelo parlamentar sob a justificativa que todos são iguais perante a lei, portanto a concessão de benefícios pela apresentação da ‘carteirada’ fere a Constituição Federal. 

O deputado utilizou como exemplo o caso da agente da Lei Seca Luciana Silva, que foi condenada a pagar indenização de R$ 5 mil por danos morais ao magistrado João Carlos de Souza Correa, após pará-lo em uma blitz e multá-lo por dirigir um veículo sem placa e sem documento. “A sociedade brasileira recebeu com muita indignação a notícia”, declarou o deputado. 

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O PL  que tramita sobre o número 8152/2014 propõe que a carteirada seja incluída no código penal com punição de até três anos de detenção, suspensão da função pública por até seis meses e perda de salários e vantagens. Será considerado infrator o agente público que utilizar o cargo ou função para não cumprir obrigação, obter vantagem ou privilégio indevido. A pena será agravada em um terço quando a infração for cometida por membros do Poder Judiciário, Ministério Público, do Congresso Nacional, por ministros, secretários, governador e até presidente da República.

A Câmara Federal pode votar um projeto que irá beneficiar inúmeras famílias.  As emendas para o projeto de Lei 6.998/2013, que dentre outros assuntos propõe o aumento da licença-maternidade para um ano e a licença paternidade para um mês, deve ser votada no dia 2 de dezembro, pela Comissão Especial da Primeira Infância. 

Durante reunião na câmara dos deputados, na última quarta-feira (19), o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor do projeto ressaltou a importância do tema, mas informou que ainda está em discussão pelos membros da comissão. “Não será um gasto a mais para as empresas, é um investimento que vai prevenir muitos problemas futuros, não só para a família, mas para a sociedade toda”, defendeu o parlamentar. 

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O projeto ainda contempla uma série de ações, como a ampliação da qualidade do atendimento para crianças de até 6 anos. Para isso serão implementadas, dentre outras medidas, novas funções  e espaços  públicos , para garantir que as crianças  tenham locais adequados para se desenvolver. O substitutivo altera  a Lei 8.069, que rege o Estatuto da Criança e do Adolescente. Atualmente, o beneficio para as mães pode chegar a 180 dias e cinco dias para os pais.

 

Um percentual das campanhas governamentais deve ser destinado a publicidades de cunho educacional. A proposta foi apresentada pela deputada estadual, Teresa Leitão (PT), e aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco.   Em vigor desde setembro, a lei determina que 20% das campanhas publicitárias da administração pública visem à conscientização popular, com a abordagem de temas que sejam relevantes ao interesse da sociedade.

Com base no artigo 2º, da lei de nº 15.359, incluem-se na categoria  ‘educativa’ os seguintes temas: “Para fins de aplicação desta Lei, considera-se de caráter educativo a publicidade que tenha como fim a promoção dos temas coletivos, de natureza pública, como educação, saúde, habitação e mobilidade urbana, sem que haja qualquer vinculação de publicidade governamental”.

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De acordo com a determinação,  a propaganda educativa deve ser diferenciada da publicidade governamental, não podendo se limitar a promoção do governo vigente. A lei se aplica à publicidade dos atos, campanhas, programas, obras e serviços do Governo. 

A obrigatoriedade da instalação de telhados verdes é tema de projeto de lei do Executivo estadual. A matéria está em tramitação na Câmara Municipal do Recife, para avaliação da Comissão de Meio Ambiente. Na última quinta-feira (13), os vereadores que integram a Comissão estiveram reunidos na Casa José Mariano, com técnicos do projeto, para tirar duvidas e tratar os demais temas envolvidos no PLE 67/203, como a construção de reservatórios de acúmulo ou retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem. 

Durante a reunião, o assessor técnico da Emlurb, Antônio Evaldo, ressaltou a importância da construção dos reservatórios de retardo, que também podem ser construídos em imóveis existentes. “Eles irão reter a água e os moradores poderão reutilizar nas lavagens de jardim ou plantas, por exemplo. Ou seja, é oferecer uma economia para o condomínio repercutindo na conta de água. Quem receber um imóvel já com esse dispositivo, a cidade agradece. E aqueles já existentes também podem fazer o reservatório, pois não vai criar um impacto construtivo”, pontuou Evaldo. 

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Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Jurandir Liberal (PT), o grupo chegou à conclusão que os reservatórios podem ser construídos nas áreas reservadas ao solo natural. O parecer em relação ao projeto será elaborado pelas Comissões de Legislação e Justiça e de Finanças, que irá realizá-lo em conjunto, por solicitação da pasta de Meio Ambiente. 

A Lei Maria da Penha entrou em pauta na Câmara do Recife. O vereador Erivaldo da Silva (PTC) pretende disseminar o conhecimento sobre a Lei, que visa combater a violência contra as mulheres, entre os estudantes da rede municipal de ensino. 

O projeto “Lei Maria da Penha vai à Escola’ propõe impulsionar o ambiente escolar, acerca do tema. “Além de explicar sobre a necessidade da efetivação de registros nos órgãos competentes de denúncias dos casos de violência contra a mulher, através do disque 180. O projeto poderá ser realizado em parceria com entidades governamentais e não-governamentais, ligadas às temáticas da Educação e dos Direitos Humanos”, ressaltou Erivaldo da Silva.  

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De acordo com o vereador, se aprovada, a matéria irá realizar um trabalho de conscientização de forma humanizada. “Bem como deixando claro para o corpo discente e docente nas unidades escolares do Recife que as denúncias podem ser feitas preservando-se as fontes denunciantes”, concluiu o vereador. 

Para evitar a lavagem de dinheiro através das loterias, o senador Humberto Costa (PT) propôs que as unidades administradas pela Caixa Econômica Federal passem a identificar os apostadores através do CPF. De acordo com o senador, algumas casas lotéricas viabilizam o crime organizado, comprando dos  verdadeiros ganhadores o bilhete premiado por uma valor mais elevado. A proposta também facilitaria a concessão dos prêmios aos apostadores que não dispõem do referido bilhete.

“Além de dificultar a lavagem de dinheiro através dos prêmios da loteria, a medida proposta contribuirá para dar mais transparência à atividade lotérica no Brasil e facilitar a identificação de apostadores premiados descuidados, que poderão ser informados sobre os prêmios não reclamados, até mesmo no caso de terem perdido o bilhete premiado”, ressaltou o  senador, sugerindo que seja incorporado a leitura óptica para a identificação dos dados, para não aumentar o tempo do atendimento. 

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O texto também assegura o sigilo sobre a identidade dos ganhadores, para coibir a ação criminosa. O Projeto de Lei 163/2011 tramita em conjunto com PLS 311/2010, do ex-senador Sérgio Zabiazi, que permite a identificação dos apostadores por meio do CPF, mas não obriga, como o PL de autoria de Humberto. Os projetos estão em tramitação no CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) e depois segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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