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Agora é obrigatório: o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), sancionou na última segunda (12) uma lei que exige a instalação de telhados verdes em edifícios com mais de quatro pavimentos. Prédios não habitacionais com mais de 400 metros quadrados de área também deverão ter uma camada de vegetação na cobertura do edifício. 

De acordo com a PCR, o objetivo da medida é aumentar as áreas verdes na cidade para diminuir os efeitos das ilhas de calor na cidade, além de melhorar o aspecto paisagístico e melhorar o clima local. Segundo Catarina Durães, diretora da Ecogreen Ideias Sustentáveis, o telhado verde pode ser instalado em qualquer ponto que ofereça uma cobertura segura, com as condições necessárias. 

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"O telhado verde é instalado sob uma área superior, seja sobre as telhas ou cobertura feita de laje, que pode ser em casas próprias, prédios ou edificações comerciais e permite a utilização de solo para plantio de espécies diferenciadas na camada do teto", explica. Ainda segundo Catarina, a vegetação nas coberturas dos prédios pode ser uma grande solução climática e de aproveitamento de águas da chuva.

PROJETO DE LEI - Apesar de discussões a respeito do custo de implantação, a lei foi aprovada pela Câmara Municipal do Recife em dezembro de 2014. Durante a votação do PL, a vereadora Michele Collins (PP) chegou a cogitar a isenção da lei para templos religiosos, mas a medida foi aprovada por 25 votos no plenário. 

Durante a tarde desta terça-feira (16), o plenário aprovou, por 25 votos a favor e um contra, o Projeto de Lei do Executivo 67/2013, que prevê a instalação de telhados verdes nos edifícios do Recife. Antes de ser aprovado, o plenário foi cenário de debate entre vereadores que também discutiram e votaram, a emenda criada pela vereadora Michele Collins (PP), que tinha como proposta isentar os templos religiosos de construir os telhados verdes. Após muito debate, a emenda chegou ao empate, mas foi rejeitada.

Em defesa, Michele falou que o Projeto apresenta brechas e que por isso é incoerente. "Os argumentos são falhos, como a lei exige que os templos construam o telhado verde, se isso também não é exigido para as grandes mansões?", questionou a vereadora. "Temos levar em consideração também que o valor para construção do telhado verde é muito oneroso, para entidades sem fins lucrativos", disse.

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Compactuando do mesmo entendimento de Michele, a vereadora Aimée Carvalho (PSB) ainda pontuou outras construções que devem entrar na emenda. "O valor do telhado verde é em média seus vezes mais caro. Acredito também que escolas e hospitais podem ficar fora da obrigatoriedade de construir o Eco Telhado", opinou.

Indo de encontro à Collins, o vereador Jurandir Liberal (PT) exaltou insatisfação a emenda e iniciou o seu pronunciamento chamando atenção da vereadora. “Se Michele me ouvir ela vai entender que essa emenda não tem fundamento. Não tem sentido você dá um privilégio para um setor específico. A lei deve ser válida para todos, isso é a lei”, argumentou. Quem também se pronunciou foi Eurico Freire (PV). “O que deve ser levado em consideração é a problemática do meio ambiente das cidades como o Recife. A circulação, por exemplo, é um deles, que acarreta inclusive problemas de respiração nas crianças dos bairros da Imbiribeira, Boa Viagem e entre outros”, conclui o vereador.

Após muita discussão, primeiramente, abriu a votação para a emenda de Michele Collins, que ao final empatou e foi rejeitada e logo em seguida a votação do Projeto. Na ocasião, Luiz Eustáquio (PT), em oposição à rejeição da emenda, se pronunciou. “Quem votou a favor da emenda, por favor votem contra o projeto”, pediu. Porém, por maioria absoluta, o Projeto de Lei 67/2013 foi aprovado. 

JOÃO PESSOA (PB) - Um projeto de lei será apresentado, em 2015, para criação de Telhados Verdes em Campina Grande. O PL será feito pela Secretaria de Obras e Serviços Urbanos do Município e visa diminuir a sensação termina na cidade.

A proposta é fazer com que edificações, estacionamento e área de lazer de empreendimentos verticais só possam ser construídos com a plantação de vegetação em coberturas ou pisos expostos. Este tipo telhado tem impermeabilização e drenagem especiais.

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A Secretaria defende que a adoção desta idéia diminuiria a emissão de dióxido de carbono, se transformando em isolantes térmicos urbanos. As residências também poderiam se unir a causa e implementar os Telhados Verdes.

Atualmente, de acordo com dados da Coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura, existe um déficit de cerca de 40 mil árvores em Campina Grande. Com isso, as temperaturas estão se elevando, ocasionando uma diferença de até 15 graus entre o dia e a noite.

Momentos antes da primeira votação do projeto do Executivo estadual, que obriga a instalação de Telhados Verdes em edifícios com mais de quatro pavimentos e imóveis não habitacionais com área a  partir de  400m², a vereadora Michele Collins (PP) apresentou uma emenda ao projeto.  O substitutivo apresentado pela parlamentar solicita que as igrejas e templos religiosos sejam excluídos da obrigatoriedade.

A vereadora alegou que por se tratar de organizações sem fins lucrativos, nem todas as igrejas, disponibilizaria o investimento necessário para a instalação dos respectivos telhados ecológicos. “A emenda vem solicitar a tolerância em relação aos templos religiosos, pois nem todos terão condições  de cumprir com a determinação. Também é preciso levar em consideração o projeto arquitetônico das igrejas, q dificulta a instalações dos telhados, pois muitas delas pelo formato de torre”,pontuou Collins.

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Para ingressar com a emenda, a vereadora precisaria recolher 13 assinaturas, mas Michele Collins conseguiu angariar 17 aliados, dentre os 39 parlamentares da casa José Mariano. De acordo com a vereadora não há impedimento para a matéria ser aprovada. 

Na outra ponta, o vereador Eurico Freire (PV), que iniciou a matéria na Câmara dos Vereadores, mas retirou a proposta quando a prefeitura do Recife decidiu ingressar com a projeto,  lamentou o adiamento da votação. Apesar de reconhecer a validade da solicitação, o parlamentar defende que a vereadora teve tempo suficiente para apresentar a emenda anteriormente. “Fizemos audiência pública e tivemos um período razoável para aprovação das emendas”. 

O parlamentar ainda ressaltou que o substitutivo faz com que dois eixos deixem de ser beneficiados, pois além dos frequentadores das organizações religiosas, os moradores do entorno dos respectivos imóveis não serão favorecidos com a diminuição de cerca de 4 graus na temperatura. “Uma das finalidades da igreja é o cuidar e o projeto também tem essa missão, porque pensa na preservação do meio ambiente e, consequente, no bem estar da população. Espero que o substitutivo venha a ser rejeitado pelas comissões”, concluiu Freire.

Com a solicitação de emenda, o PL 67/2013 não tem prazo para ser apreciado, pois só voltará ao plenário para a votação após o parecer das comissões de Legislação e Justiça, Finanças e Orçamento e de Meio Ambiente.

A obrigatoriedade da instalação de telhados verdes é tema de projeto de lei do Executivo estadual. A matéria está em tramitação na Câmara Municipal do Recife, para avaliação da Comissão de Meio Ambiente. Na última quinta-feira (13), os vereadores que integram a Comissão estiveram reunidos na Casa José Mariano, com técnicos do projeto, para tirar duvidas e tratar os demais temas envolvidos no PLE 67/203, como a construção de reservatórios de acúmulo ou retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem. 

Durante a reunião, o assessor técnico da Emlurb, Antônio Evaldo, ressaltou a importância da construção dos reservatórios de retardo, que também podem ser construídos em imóveis existentes. “Eles irão reter a água e os moradores poderão reutilizar nas lavagens de jardim ou plantas, por exemplo. Ou seja, é oferecer uma economia para o condomínio repercutindo na conta de água. Quem receber um imóvel já com esse dispositivo, a cidade agradece. E aqueles já existentes também podem fazer o reservatório, pois não vai criar um impacto construtivo”, pontuou Evaldo. 

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Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Jurandir Liberal (PT), o grupo chegou à conclusão que os reservatórios podem ser construídos nas áreas reservadas ao solo natural. O parecer em relação ao projeto será elaborado pelas Comissões de Legislação e Justiça e de Finanças, que irá realizá-lo em conjunto, por solicitação da pasta de Meio Ambiente. 

O projeto de lei Telhado Verde, idealizado pelo vereador Eurico Freire (PV), vai ser votado na Câmara Municipal do Recife na próxima terça-feira (18). Se aprovado, os edifícios com mais de quatro pavimentos passarão a ser obrigados a ter uma camada de vegetação aplicada sobre a cobertura. Além disso, os não-habitacionais com mais de 400 m² de área de coberta também devem implantar o sistema. A ideia é não apenas melhorar o aspecto paisagístico da cidade, como também diminuir os efeitos das ilhas de calor.

A decisão de colocar o dispositivo em pauta foi tomada na última quinta-feira (13), quando a Comissão de Meio Ambiente da Casa realizou uma reunião para discutir a matéria. Durante o encontro ficou acordado que as Comissões de Legislação e Justiça e de Finanças irão elaborar um parecer conjunto para apresentar ao plenário. 

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“O Recife vai seguir o exemplo de lugares como Stuttgart, na Alemanha. A cidade é referência mundial em sustentabilidade. Alcança, atualmente, 60% de cobertura vegetal, sendo 300 mil metros quadrados de telhados verdes. São Paulo, Curitiba e Buenos Aires também já são exemplos de cidades cujos edifícios possuem uma cobertura verde”, comentou Eurico Freire.

O PLE 67/2013 também dispõe sobre a construção de reservatórios de acúmulo ou de retardo do escoamento das chuvas para a rede de drenagem. Assim, as águas poderão ser reaproveitadas e os problemas com alagamentos vão ser minimizados.

O projeto de lei "Telhado Verde", construído com a contribuição do vereador Eurico Freire (PV), está tramitando na Câmara Municipal do Recife. Se aprovado, os edifícios com mais de quatro pavimentos deverão ter telhados verdes - uma camada de vegetação aplicada sobre a cobertura. O objetivo é melhorar o aspecto paisagístico da cidade e diminuir a ilha de calor. Para debater esse tema uma audiência pública será realizada na próxima quinta-feira (27), às 14h, no Plenarinho da Casa Legislativa.

O fenômeno ilha de calor refere-se ao contraste entre as temperaturas de uma área mais urbanizada e uma menos urbanizada ou periférica. A intensificação das ilhas de calor afeta a saúde da população e das cidades, aumenta a concentração de gases tóxicos, o que leva a doenças respiratórias. Daí a importância da aprovação e implantação desse projeto de lei.

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O documento também dispõe sobre a construção de reservatórios de acúmulo ou de retardo do escoamento das chuvas para a rede de drenagem. Dessa forma, as águas poderão ser reaproveitadas. Além disso, alagamentos e inundações serão evitados, já que as águas retornarão ao meio ambiente de forma lenta.

O prefeito Geraldo Julio assinou, nesta segunda-feira (18), dois projetos de lei, que seguirão para a Câmara de Vereadores para avaliação. O primeiro deles trata da criação do Conselho da Cidade, o segundo prevê a obrigatoriedade da instalação do "Telhado Verde" nas edificações.  Além deles, dois decretos: o que institui a formação do Comitê Gestor de Planejamento Urbano no âmbito do executivo municipal e um documento que exige orientação prévia para empreendimentos de impacto.

"De forma integrada, esses atos têm o objetivo de colaborar para a transformação da nossa cidade, tornando-a mais sustentável com base em diversos aspectos e com a qualidade de vida muito melhor. Uma cidade com mais verde, lazer, com o espaço urbano mais equilibrado e com menos problemas no descolamento. É isso que a gente deseja: uma agenda estruturante de um governo popular que tem o interesse de governar com a cidade", afirmou Geraldo Julio.

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O prefeito elencou outras ações já iniciadas pela PCR para enfrentar a falta de planejamento vivenciada na cidade. "A agenda atual da Prefeitura tem como base criar o sentimento das pessoas com a cidade. Para isso, lançamos programas como o 'Recife Antigo de Coração', que resgata esse cuidado da população. Além dessa iniciativa, uma série de projetos para garantir o ordenamento dos espaços urbanos foram colocados em prática. Nossa meta é tornar a Prefeitura protagonista desse planejamento que deve ser feito de forma participativa", reiterou.

O primeiro projeto de lei assinado se refere à instalação do Conselho Municipal da Cidade. O grupo reúne representantes do poder público e da sociedade civil. Além disso, o órgão oferecerá mecanismos que permitirão o controle social; promoverá a participação popular na definição e execução das políticas urbanas, permitirá a interação das diversas políticas públicas setoriais da gestão urbana e garantirá a efetividade do Plano Diretor. O conselho será presidido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Planejamento Urbano.

Os vereadores também apreciarão o projeto de lei conhecido como “Telhado Verde”. O telhado é um importante aliado no combate aos efeitos das mudanças climáticas podendo influenciar nas temperaturas urbanas.Trata-se de uma camada de vegetação aplicada sobre a cobertura das edificações, ou da área de estacionamento e piso de área de lazer com o objetivo de melhorar o aspecto paisagístico, diminuir as ilhas de concentração de calor existentes na cidade absorvendo parte do escoamento superficial e melhorando o microclima local.  De acordo com o gestor, esta é uma prática sustentável que tem como foco a melhoria da qualidade de vida a partir de um mecanismo capaz, também, de realizar a captação da água da chuva para o seu reaproveitamento.

PLANEJAMENTO

Dois decretos também compõem esse conjunto de iniciativas com foco no planejamento urbano. O prefeito instituiu a formação do Comitê Gestor de Planejamento Urbano no âmbito do executivo municipal. O comitê será responsável pela promoção, discussão e monitoramento da política de desenvolvimento urbano do Recife. O vice-prefeito, Luciano Siqueira, presidirá o grupo e o Instituto da Cidade Engenheiro Pelópidas Siveira, ligado à Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, exercerá a função de coordenação técnica.

O último decreto assinado foi o de orientação prévia para empreendimentos de impacto. O documento consiste na formulação de diretrizes urbanísticas integradas com a finalidade de orientar os empreendedores no processo de elaboração de projetos. O decreto prevê, dentre outros detalhes, a análise e ocupação do solo no contexto urbano, mobilidade, acessibilidade e áreas de interesse social. A análise, formulação e emissão das orientações prévias serão atribuições do Instituto Pelópidas Silveira, bem como fazer os encaminhamentos à Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, por meio da Secretaria Executiva de Licenciamento e Urbanismo, parceira da ação.

Com informações da assessoria.

O vereador Eurico Freire (PV) participou, nesta segunda-feira (18), de uma solenidade na Prefeitura do Recife, na qual o prefeito Geraldo Julio (PSB) assinou dois decretos municipais e dois projetos de lei. O parlamentar foi convidado para o evento pela sua contribuição com o desenvolvimento do projeto de lei “Telhado Verde”, que será encaminhado nesta terça-feira (19) para a Câmara Municipal do Recife.

“A proposta é que sejam instalados telhados verdes ou ecotelhados nas unidades habitacionais com mais de quatro pavimentos, e também nas não habitacionais com mais de 400 metros quadrados de área de coberta. Dessa forma, a ideia é que uma cobertura de vegetação aplicada sobre a estrutura das edificações, como também sobre a área de estacionamento e lazer, melhore o aspecto paisagístico. Além disso, o objetivo é contribuir com a diminuição da ilha de calor, além de melhorar o microclima”, comentou o vereador.

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O outro projeto assinado por Geraldo Julio prevê a instalação do Conselho Municipal do Recife para contribuir com o planejamento da cidade. Sobre os decretos, um deles institui o Comitê Gestor de Planejamento Urbano, e o outro é relacionado à orientação prévia para empreendimentos de impacto na cidade.

Com informações da assessoria.

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