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O vereador André Régis (PSDB) admitiu na tarde desta quarta (3), na tribuna da Câmara do Recife, que o partido dele, o PSDB, terá candidatura própria e deverá lançar o deputado federal Daniel Coelho para concorrer ao pleito deste ano. Segundo ele, essa é a diretriz dos diretórios Nacional e municipais onde houver mais de cem mil habitantes.

O governista Felipe Francismar (PSB) afirmou que uma candidatura própria do PSDB geraria dúvida à sociedade, uma vez que o pré-candidato faz parte da base do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife. Segundo ele, esta seria uma atitude que pode ser considerada controversa.

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Régis rebateu, lembrando que em 2012 colocou-se contrário à gestão de João da Costa, indo de encontro ao Partido e da mesma forma se colocou contrário à aproximação do Geraldo Júlio. “O partido foi para a oposição para fazer críticas construtivas no sentido de ajudar a gestão. Temos apresentado críticas e caminhos para resolver os problemas. O PSDB não integra a base da Prefeitura, embora exista aliança com o Governo do Estado”.

Jurandir Liberal (PT) lembrou que em outras ocasiões já havia pontuado que o PSDB está dividido. Disse ainda que o PT também teve momentos de divisão quando apoiou o governo do PSB. “Fui contra e mais tarde o partido percebeu que o PSB não queria o PT em sua base. Na verdade o PSB fez alianças com adversários do PT. O Prefeito elogia parcerias com Governo do Estado e não cita o governo Federal. Faz comparações com a gestão petista afirmando que investiu mais”. Já Osmar Ricardo (PT) afirmou que a gestão atual só conseguiu realizar 30% do que prometeu em campanha.

Com informações da assessoria da Câmara Munipal do Recife

A bancada de oposição ao prefeito Geraldo Julio (PSB) na Câmara do Recife passará a ser liderada pelo vereador Osmar Ricardo (PT). A mudança foi confirmada nesta terça-feira (2), em cumprimento a um acordo prévio de rodízio efetuado entre Osmar e o atual líder do colegiado, o vereador Jurandir Liberal (PT). 

Com a alteração, Osmar deixará a liderança do PT na Casa José Mariano. Quem assume é Jurandir Liberal. A vice-liderança da bancada permanece, até o momento, com a vereadora Isabella de Roldão (PDT). A previsão dos parlamentares é de que até o fim desta semana, um cronograma inicial das atividades do primeiro semestre e todas as alterações na bancada sejam acertadas.

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Ensaiando uma postura mais dura contra o governo, o petista soltou durante a abertura dos trabalhos legislativos na última segunda-feira (1º) que está “totalmente disposto” para liderar a oposição. O vereador é presidente do sindicato dos servidores municipais e tem cravado diversas críticas contra a gestão de Geraldo Julio. 

Com atraso de quase uma hora, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) apresentou, nesta segunda-feira (1), um balanço da gestão em 2015 na Câmara dos Vereadores. Durante a leitura do relatório, que aconteceu durante a sessão de abertura dos trabalhos legislativos, o socialista fez críticas às deficiências da gestão anterior - administrada pelo PT - e pontuou os investimentos feitos.

Ressaltando que os investimentos efetuados por ele "já superam tudo o que foi feito na década anterior", Geraldo listou intervenções nas áreas de saúde, educação, mobilidade e projetou as entregas para 2016. "Inauguramos a Via Mangue, maior obra das últimas décadas. Encheu-nós de emoção na sua inauguração. Somamos a ideia inicial à prioridade para o pedestre, ciclovia e faixa azul. Nada disso existia antes no Recife, há apenas três anos atrás", exemplificou o socialista.

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Segundo Geraldo, a sua gestão "reinaugurou" a forma do recifense "pensar a longo prazo". "O Recife agora trilha um novo caminho, não o mais fácil, mas o necessário. Devemos fazer um governo para todos, mas olhando para os menos favorecidos", frisou. "Estamos trabalhando para contrastar as notícias difíceis do noticiário cotidiano", complementou se referindo a crise econômica nacional.

Com uma dose eleitoral no discurso, o prefeito que tentará a reeleição em outubro frisou a necessidade de uma união entre os parlamentares e o Executivo para a melhoria da cidade. "Queremos trabalhar para unir a cidade em torno de um só projeto", complementou. Geraldo Julio ainda anunciou a entrega de oito novas escolas e creches-escolas, os Compaz, as duas bibliotecas e equipamentos de cidadania, obras nos morros e nas ruas, cinco novas feiras, mais de mil unidades habitacionais, oito novas upinhas e unidades de saúde, além Hospital da Mulher.

Veja o discurso completo:

Boas vindas tem confusão entre governo e oposição

Fazendo um balanço de 2015, o presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB), pontuou a atuação positiva do legislativo recifense. "O trabalho que vem sendo desenvolvido nesta casa tem um brilho especial nesta legislatura. Travamos debates e conseguimos aqui ter excelentes resultados", disse. Segundo ele, os vereadores "cumpriram a essência da democracia" e " da luta pelo Recife".

Seguindo um rito previsto pela Lei Orgânica, os líderes da bancada de governo e da oposição também discursariam durante a sessão de abertura, que contou com a presença de Geraldo. No entanto, em manobra para evitar uma contestação da oposição ao relatório apresentado, o presidente da Casa suspendeu a reunião por dez minutos, o que fez com que o prefeito deixasse o plenário, e evitou um pronunciamento da oposição. 

“Já começamos 2016 muito ruim. A gente trata com muita urbanidade as pessoas. Aprendi a ser educado”, cravou o líder da oposição, Jurandir Liberal (PT). “Foi combinado que teríamos as duas falas, mas não foi dito que isso aconteceria sem a presença do prefeito. Claro que iria contestar o relatório. Ele fala da parceria com o governo do estado, mas não cita o federal. A via Mangue , por exemplo, começou com João Paulo, depois João da Costa”, acrescentou.

Diferentemente das investidas da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os oposicionistas na Câmara de Vereadores do Recife ainda não têm uma agenda para o segundo semestre. De acordo com o líder, Jurandir Liberal (PT), o grupo não se reuniu durante o recesso e ainda não há nenhuma ação de fiscalização prevista.  

“Estamos chegando hoje”, resumiu o líder, ao ser indagado sobre os planos do colegiado. Já sobre as agendas em conjunto com a oposição na Alepe, idealizadas desde o primeiro semestre, o petista também disse que não há nada agendado. “Conversei com Silvinho [Silvio Costa Filho – PTB] e a gente depois vai marcar”, informou.

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Apesar disso, o vereador anunciou duas audiências públicas na Casa José Mariano, como requerimentos particulares. A primeira, no dia 18 de agosto, para analisar a manutenção das vias públicas no Recife, entre elas os trechos da BR-101 que cortam a cidade. Já a segunda, no dia 20 de agosto, sobre as multas plicadas no trânsito da capital pernambucana, incluindo a redução da velocidade em algumas vias para 20 quilômetros por hora. 

Régis prepara agenda oposicionista independente

Ao contrário dele e como independente a bancada da oposição, o vereador André Régis (PSDB), pontuou que está organizando um diagnóstico das finanças da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) e pretende apresentar os dados em um mês, coincidindo com a apreciação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Executivo.

“Vamos fazer um levantamento das finanças e da capacidade de investimentos da Prefeitura. Com a crise a gente entende que o governo deveria queimar as gorduras. São 34 secretarias na gestão Geraldo Julio.  É preciso sensatez. Até Dilma está admitindo que deve reduzir os ministérios”, cravou o tucano.

De acordo com o vereador, nos últimos anos o número de secretarias municipais dobrou. “Isso foi para atender os partidos. Quanto maior as coligações, maior a máquina pública”, argumentou André Régis. 

Os vereadores e deputados estaduais que compõem as bancadas de oposição à Prefeitura do Recife e Governo do Estado, respectivamente, encontram-se, nesta segunda-feira (18), para planejar uma agenda conjunta de fiscalizações às gestões de Geraldo Julio (PSB) e Paulo Câmara (PSB). O encontro acontece no escritório político do líder da oposição na Câmara do Recife, o vereador Jurandir Liberal (PT), na rua do Príncipe, 225, a partir das 16h30.

Na ocasião, será formulado um roteiro de audiências públicas e sessões especiais nas duas Casas Legislativas. A primeira delas já está marcada e acontece nesta quinta-feira (21), na Assembleia Legislativa (Alepe), quando vereadores e deputados tratam da situação das obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana (RMR).

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“Vamos preparar uma agenda sobre temas como saúde, educação, transporte coletivo, entre outros. A mobilidade urbana, ou a falta dela, exige uma atenção especial, pois é um problema que aflige a todos, do passageiro de ônibus ao motorista do carro particular, ciclistas e pedestres”, pondera o líder da bancada de oposição na Alepe, Silvio Costa Filho (PTB). Segundo o parlamentar, a reunião apontará sugestões de trabalho para o restante do primeiro semestre e todo o segundo semestre.

Formada por 10 vereadores e 12 deputados estaduais, as bancadas oposicionistas também já decidiram que vão articular encontros com parlamentares de outras câmaras municipais da RMR para tratar de ações integradas. “Nossa proposta é fazer o levantamento dos problemas que podem contar com o esforço tanto do parlamento estadual quanto dos vereadores da RMR. Vamos discutir uma pauta metropolitana”, adiantou Jurandir Liberal.

Os deputados da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vão se reunir aos vereadores oposicionistas na Câmara Municipal do Recife para traçar uma série de ações conjuntas de fiscalização das gestões estadual e da capital. O foco inicial dos parlamentares serão as áreas de segurança pública e mobilidade urbana. O encontro acontece nesta segunda-feira (11), às 16h30, na sede do legislativo recifense. 

Além de traçar as metas em comum, os parlamentares também vão aproveitar a primeira reunião para avaliar os governos de Paulo Câmara e Geraldo Julio, ambos do PSB. A reunião será conduzida pelos líderes dos colegiados na Alepe, Silvio Costa Filho (PTB), e na Câmara, Jurandir Liberal (PT).

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Lembrados como traidores da classe trabalhista, poucos políticos participam da manifestação que acontece, nesta quarta-feira (15), no Recife, contra o Projeto de Lei (PL) 4330 que regulamenta a terceirização no país. No ato, até o momento, só foram vistos representantes do PT e do PSOL, como o vereador Jurandir Liberal (PT) e o ex-candidato a governador de Pernambuco, José Gomes (PSOL). 

Sob a ótica de Jurandir, o PT tem por obrigação ir às ruas defender os trabalhadores, pois é esse o principal objetivo do partido. “A terceirização é uma forma de privatizar os trabalhadores e precarizar o serviço público. Além de parlamentar tenho origem no movimento sindical, conheço a luta do trabalhador e esse projeto é uma aberração”, disparou. 

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Corroborando o petista, José Gomes afirmou que o PSOL irá pressionar o Congresso Nacional até que o PL seja barrado.  “Vamos fazer muita pressão contra a aprovação deste projeto. Somos contra no Congresso e por isso estamos nas ruas”, argumentou o ex-candidato. Tanto os parlamentares do PSOL quanto os do PT votaram contra o projeto na Câmara.

O protesto já deixou a concentração na Avenida Cruz Cabugá e passa, neste momento, pela Rua do Hospício. Depois seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista e seguirá em direção ao Palácio do Campo das Princesas, onde fica localizada a sede do governo estadual. De acordo com Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) 12 mil pessoas participam do ato. No entanto, a Polícia Militar não divulgou o quantitativo de participantes do ato. 

Formada por dez integrantes, a bancada da oposição da Câmara do Recife elegeu na tarde desta terça-feira (10), o vereador Jurandir Liberal do PT para liderar o colegiado. Com uma cara nova em virtude das mudanças políticas e eleição de alguns parlamentares que fazia parte da antiga oposição, a bancada contará com a participação de cinco petistas, três petebistas, uma pedetista e uma pessebista. 

Segundo Liberal seu nome foi escolhido em reunião com os demais membros que também escolheram a vice-líder. “Hoje nós fizemos uma reunião da bancada e a primeira questão foi escolher o líder. Eu fui escolhido para liderar e Isabela de Roldão (PDT) será a vice. A partir de agora vamos programar algumas reuniões sistemáticas com os temas que serão priorizados”, explicou. 

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A bancada opositora da gestão 2015 é totalmente diferente do ano anterior. Formada antigamente pelos vereadores Raul Jungman (PPS) - agora deputado federal, Priscila Krause (DEM), eleita como deputada estadual, Aline Mariano (PSDB) atual secretária de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas do Recife e o vereador André Régis (único a permanecer na Casa, mas se nega a unir-se com o PT), os membros do colegiado deverão estruturar novas linhas de cobranças e trabalhos para fiscalizar a gestão atual. 

Apesar das mudanças, Liberal acredita que a oposição não perdeu forças. “A oposição aqui na Casa tinha quatro vereadores, mas Priscila foi eleita deputada, Raul Jungmann assumiu a cadeira de deputado e Aline Mariano assumiu o governo, ficou apenas um (André Régis). Em compensação, esse conjunto que era base do governo passou a ser oposição e agora está mais ampliado e tem mais vereadores”, comemorou, revelando haver possibilidade de vereadores da base do governo mudar de lado. “Há vereadores da própria base que ainda não veio por pouco, mas com certeza, no andar da carruagem vão mudar. E principalmente no próximo ano que é eleitoral”, contou.

Sem querer detalhar a linha de atuação, nem se vai posicionar-se de forma mais dura ou superficial, o petista garantiu trabalhar sempre em conjunto com os demais parlamentares. “Primeiro vamos discutir tudo e uniformizar o trabalho e dividir as tarefas. É uma bancada bastante qualificada que conhece bem a cidade e vamos fazer um trabalho propositivo para a cidade. Lógico que alguns temas serão priorizados como saúde, educação, infraestrutura. Então cada um vai falar de acordo com as suas preferências”, detalhou. 

A bancada: Fazem parte da oposição ao governo municipal nessa gestão 2015 os vereadores do PT: Jurandir Liberal, Luiz Eustáquio, Henrique Leite, Jairo Brito e Osmar Ricardo. Do PTB: Antônio Luiz Neto, Carlos Gueiros e Eduardo Marques e ainda as vereadoras Isabella de Roldão do PDT e Marília Arraes do PSB. 

 

 

 

Os vereadores do Recife que compõem a bancada de oposição ao governo de Geraldo Julio (PSB) ainda não definiram quem será o líder do grupo e, segundo o vereador Jurandir Liberal (PT), não estão com pressa em fazer a escolha. O petista afirmou, em conversa com o Portal LeiaJá, que os parlamentares pretendem primeiro organizar “o trabalho de fazer a oposição” para depois iniciar as definições. 

“Estamos fazendo as intervenções e mostrando o que tem de errado na cidade, pois a nossa intenção é que ele (Geraldo Julio) acerte”, disse. “Não houve ainda uma definição de quem vai falar em nome da oposição. Cada um vai falando por si. Estamos estruturando a bancada para dividir as tarefas no trabalho real de fiscalização”, acrescentou Liberal.

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O grupo agora é composto por 11 vereadores, entre eles dois do PSDB: Aline Mariano e André Régis. Questionado sobre como será o relacionamento entre petistas e tucanos na mesma bancada, Jurandir afirmou que vão saber dividir as atribuições e trabalhar com respeito. 

“A gente sempre respeitou a posição da oposição (quando o PT era governo). Agora eles ficaram resumidos a dois – com a saída de Priscila Krause e Raul Jungmann – e vamos nos integrar a eles”, garantiu. “Não somos um conjunto homogêneo. Vão ter temas que vamos votar com o governo, outros contra. Sempre foi assim”, completou. 

Além dos petistas, também compõem o grupo os vereadores do PTB e as vereadoras Isabella de Roldão (PDT) e Marília Arraes (PSB). 

Apenas especulações. Essa é a afirmativa dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores, de Pernambuco, sobre a possível candidatura de Renata Campos - viúva do ex-governador Eduardo Campos, a vice presidência do ex-presidente Lula (PT), em 2018. Em conversa com a equipe de reportagem do Portal LeiaJá, os petistas desconversaram sobre os rumores.

O vereador Jurandir Liberal disse que é uma ‘viagem’ a candidatura de Renata Campos. “Especular todo mundo pode! Agora não dá para você ficar fazendo conjectura para daqui a quatro anos. Ainda tem muita água para rolar, nem dá para saber quem vai ser candidato a presidente, imagine para vice. Eu não gosto de discutir política falando dessas viagens não”, desconversou.

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Já o ex-prefeito do Recife, João da Costa foi categórico. “Não, eu não tenho que estar discutindo isso. O Brasil tem muitos problemas e estamos em meio de uma crise econômica internacional e o Governo de Dilma precisa de tranquilidade para trabalhar, para enfrentar esse momento. Não é hora de pensar em 2018.”, apontou João. De acordo com Costa o foco é superar os momentos de dificuldades. “O Brasil tem um potencial muito grande e no PT ninguém está pensando nisso. Isso é muita especulação”, finalizou.

Em clima de frevo e com um tom de confraternização, o PT de Pernambuco celebrou, nesta quinta-feira (12), os 35 anos da legenda. A festa, sem muitas pompas, reuniu militantes e lideranças locais para uma feijoada, na sede da sigla em Santo Amaro. Mesmo com a sigla passando por dificuldades nacionais e locais, o aniversário não poderia passar em branco, segundo a presidente da legenda no estado, deputada estadual Teresa Leitão. Para ela o trabalho agora será para unificar ainda mais o partido, "começando pela convocação dos movimentos para a festa". 

“Todos os partidos têm altos e baixos, manter a legitimidade é sempre um desafio quando se conquista mandatos, mas estamos nos reorganizando”, afirmou a dirigente. “Tivemos um revés grande em 2012, fruto dos desencontros, e outro em 2014, mas a meta do PED, de unificar e trabalhar para a reconstrução do PT, está sendo cumprida com muita responsabilidade e empenho”, acrescentou.

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O PT de Pernambuco vem, desde 2012, perdendo espaço na política local e nacional. Nas eleições do ano passado não conseguiu eleger nenhum deputado federal, perdendo as três vagas antes ocupadas na Câmara Federal, e naquele ano perdeu, para o PSB, o comando da Prefeitura do Recife.  

“Estamos comemorando o aniversário numa conjuntura adversa, mas ainda assim não podíamos deixar de fazer esta comemoração”, disse afirmando que a estadual não seria a única em Pernambuco. Segundo ela, outros municípios já estão se organizando para celebrar a data. 

Tendo em vista todo o contexto que o partido está imerso, o ex-deputado federal João Paulo admitiu que, apesar dos 35 anos, agora era “um momento de aprendizado” para o PT. “O governo do PT proporcionou muitos avanços e, até mesmo levando em consideração os ataques, merece reagir de forma estratégica a tudo isso”, afirmou. “O PT tem que uma reação à altura”, acrescentou ao comparar o partido a um lutador que fica no canto do ringue apanhando. 

Corroborando a linha de pensamento de que a sigla precisa se reerguer, o ex-prefeito do Recife, João da Costa, alertou que este aniversário deve marcar a preparação para os próximos 35 anos de vida da legenda. “São 35 anos que o PT contribui para mudar o Brasil. Ainda é um partido novo, para a história, mas precisa se preparar para os próximos 35 anos que serão difíceis e longos”, frisou. “É um partido que teve acertos e erros. É preciso, como qualquer conjunto, estar se renovando e analisando sua atuação. É sempre bom ter uma sacudida para reorganizar as coisas”, complementou o vereador Jurandir Liberal.

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Após mais de duas horas de polêmica, os vereadores da Câmara Municipal do Recife votaram a favor do Projeto de Lei 40/2014, que autoriza o poder Executivo a realizar contratação por tempo determinado, de acordo com a necessidade do poder público.  Mesmo com a bancada de oposição solicitando o adiamento da discussão da matéria, Vicente André Gomes foi contundente e deliberou o debate e a votação. Por 24 votos a favor e nove contra, o Projeto de Lei foi aprovado.

No plenário, o vereador Jurandir Liberal (PT) rotulou a Lei de absurda e afirmou que a gestão atual quer eximir o concurso público. "O Executivo quer acabar com o concurso público e colocar a base do Governo em cargos comissionados", criticou o petista. Ainda em pronunciamento, Liberal destacou que o projeto é genérico. "A redação não é especifica. Não há quantidade de cargos e nem tão pouco apresenta as reais necessidades das contratações. A matéria precisa de mais tempo para ser apreciada”, defendeu o petista.

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Acrescentando o discurso do correligionário, Jairo Brito (PT) ratificou consoante Jurandir Liberal, que o projeto é generalista. "A matéria não traz precisão e está muito vaga, sem dados e números concretos. Só através desses dados e das demandas existentes que conseguiremos avaliar a real necessidade da contratação. Dessa forma, defendo a ideia que o projeto deve retornar ao parecer da Comissão", concluiu. Quem também criticou o Projeto foi o vereador André Regis (PSDB). "A redação fere o artigo 37 da Constituição que prevê concurso público para certos cargos do Governo”, acrescentou o tucano.

Contrapondo o posicionamento, Gilberto Alves (PTN) argumentou que o Projeto não é generalista. "A proposta é aprofundar a Lei é proporcionar melhorias nas condições de trabalho da gestão municipal", defendeu. Confira como foi a votação: 



Com uma renovação mínima, após as eleições em outubro do ano passado quando vereadores se candidataram a deputados estaduais e federais, a Câmara Municipal do Recife retoma as atividades legislativas nesta segunda-feira (2). A primeira sessão do ano, que será às 15h, vai ser marcada pela renúncia dos vereadores que vão assumir outros mandatos parlamentares e a posse dos suplentes que ocuparão as respectivas vagas. 

Na lista dos que saem estão os vereadores Priscila Krause (DEM) e André Ferreira (PMDB). Tomam posse os suplentes Marco Menezes (DEM) e Jayme Asfora (PMDB). O vereador Raul Jungmann (PPS) também deverá ser um deles, mas ainda não tem data para a saída da Casa. Quando isso acontecer, a suplente Vera Lopes (PPS) assumirá a cadeira dele. 

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Mesa Diretora eleita no dia 17 de dezembro também tomará posse durante a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos. Cinco dos sete que compunham o grupo foram reconduzidos aos cargos. O vereador Vicente André Gomes (PSB) permaneceu no comando da Casa. De acordo com ele, a expectativa é de que neste ano os vereadores se debrucem um pouco mais sobre a regulamentação da Lei Orgânica Municipal. “Todo dia falta alguma coisa para aperfeiçoar nas Casas Legislativas. Vamos dar ênfase à Lei Orgânica que precisa ser muito regulamentada e a discussão de projetos novos”, observou Gomes. 

As únicas novidades na Mesa são Henrique Leite (PT), segundo vice-presidente, e Aline Mariano (PSDB), na 3ª secretaria.  Para o biênio 2015/2016 permanecem os vereadores Augusto Carreras (PV), na 1ª secretaria, Eriberto Rafael (PTC), na 2ª secretaria, Eduardo Marques (PTB), como 1° vice-presidente, e Edmar Oliveira (SD), como 2° vice. Os suplentes eleitos são Felipe Francismar (PSB) e Aderaldo Pinto (PRTB). 

Outra mudança na sessão legislativa é a composição da bancada de oposição que agora não mais será integrada pelo DEM e o PSDB, mas pelo PT e o PTB. De acordo com o vereador Jurandir Liberal (PT), o grupo deverá definir as ações e a liderança até o fim da semana. “Tem que ser consenso e precisamos discutir isso ainda. Vamos definir durante a semana”, disse. 

Juntamente com os parlamentares petistas e petebistas, vereadores independentes devem marcar em cima da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), entre eles a socialista Marília Arraes. Prima do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Arraes tomou uma postura crítica ao governo municipal desde setembro do ano passado. 

Com uma renovação mínima, após as eleições em outubro do ano passado quando vereadores se candidataram a deputados estaduais e federais, a Câmara Municipal do Recife retoma as atividades legislativas nesta segunda-feira (2). A primeira sessão do ano, que será às 15h, vai ser marcada pela renúncia dos vereadores que vão assumir outros mandatos parlamentares e a posse dos suplentes que ocuparão as respectivas vagas. 

Na lista dos que saem estão os vereadores Priscila Krause (DEM) e André Ferreira (PMDB). Tomam posse os suplentes Marco Menezes (DEM) e Jayme Asfora (PMDB). O vereador Raul Jungmann (PPS) também deverá ser um deles, mas ainda não tem data para a saída da Casa. Quando isso acontecer, a suplente Vera Lopes (PPS) assumirá a cadeira dele. 

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As únicas novidades na Mesa são Henrique Leite (PT), segundo vice-presidente, e Aline Mariano (PSDB), na 3ª secretaria.  Para o biênio 2015/2016 permanecem os vereadores Augusto Carreras (PV), na 1ª secretaria, Eriberto Rafael (PTC), na 2ª secretaria, Eduardo Marques (PTB), como 1° vice-presidente, e Edmar Oliveira (SD), como 2° vice. Os suplentes eleitos são Felipe Francismar (PSB) e Aderaldo Pinto (PRTB). 

Outra mudança na sessão legislativa é a composição da bancada de oposição que agora não mais será integrada pelo DEM e o PSDB, mas pelo PT e o PTB. De acordo com o vereador Jurandir Liberal (PT) o grupo deverá definir as ações e a liderança até o fim da semana. “Tem que ser consenso e precisamos discutir isso ainda. Vamos definir durante a semana”, disse. 

Juntamente com os parlamentares petistas e petebistas, vereadores independentes devem marcar em cima da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), entre eles a socialista Marília Arraes. Prima do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Arraes tomou uma postura crítica ao governo municipal desde setembro do ano passado. 

Durante a tarde desta terça-feira (16), o plenário aprovou, por 25 votos a favor e um contra, o Projeto de Lei do Executivo 67/2013, que prevê a instalação de telhados verdes nos edifícios do Recife. Antes de ser aprovado, o plenário foi cenário de debate entre vereadores que também discutiram e votaram, a emenda criada pela vereadora Michele Collins (PP), que tinha como proposta isentar os templos religiosos de construir os telhados verdes. Após muito debate, a emenda chegou ao empate, mas foi rejeitada.

Em defesa, Michele falou que o Projeto apresenta brechas e que por isso é incoerente. "Os argumentos são falhos, como a lei exige que os templos construam o telhado verde, se isso também não é exigido para as grandes mansões?", questionou a vereadora. "Temos levar em consideração também que o valor para construção do telhado verde é muito oneroso, para entidades sem fins lucrativos", disse.

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Compactuando do mesmo entendimento de Michele, a vereadora Aimée Carvalho (PSB) ainda pontuou outras construções que devem entrar na emenda. "O valor do telhado verde é em média seus vezes mais caro. Acredito também que escolas e hospitais podem ficar fora da obrigatoriedade de construir o Eco Telhado", opinou.

Indo de encontro à Collins, o vereador Jurandir Liberal (PT) exaltou insatisfação a emenda e iniciou o seu pronunciamento chamando atenção da vereadora. “Se Michele me ouvir ela vai entender que essa emenda não tem fundamento. Não tem sentido você dá um privilégio para um setor específico. A lei deve ser válida para todos, isso é a lei”, argumentou. Quem também se pronunciou foi Eurico Freire (PV). “O que deve ser levado em consideração é a problemática do meio ambiente das cidades como o Recife. A circulação, por exemplo, é um deles, que acarreta inclusive problemas de respiração nas crianças dos bairros da Imbiribeira, Boa Viagem e entre outros”, conclui o vereador.

Após muita discussão, primeiramente, abriu a votação para a emenda de Michele Collins, que ao final empatou e foi rejeitada e logo em seguida a votação do Projeto. Na ocasião, Luiz Eustáquio (PT), em oposição à rejeição da emenda, se pronunciou. “Quem votou a favor da emenda, por favor votem contra o projeto”, pediu. Porém, por maioria absoluta, o Projeto de Lei 67/2013 foi aprovado. 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou, com ressalvas, a prestação de contas da Câmara Municipal do Recife do exercício financeiro de 2011. O TCE aplicou uma multa no valor de R$ 2 mil ao então presidente da Casa José Mariano, o vereador Jurandir Liberal (PT).

O relator do processo, conselheiro Dirceu Rodolfo, constatou como irregularidade o uso da verba indenizatória, para o aluguel de imóveis deb propriedade dos próprios vereadores.

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De acordo com Liberal, todas as contas da Câmara, eram examinadas pelo TCE gradativamente, antes da prestação de contas oficial. Segundo ele, a ex-vereadora Vera Lopes (PPS), teria alugado uma de suas propriedades para alocar o seu escritório legislativo. "Quando enviamos as contas do mês para o TCE eles disseram que era irregular e eu aconselhei Vera a devolvelver o dinheiro, e ela assim fez", destacou o petista. Inconformado com a multa, Liberal deve aguardar a publicação oficial da decisão para recorrer.

O processo deveria ter sido julgado na Segunda Câmara, mas o relator levou-o para o Pleno por considerar indispensável a apreciação pelo colegiado da constitucionalidade do artigo 3º da Lei Municipal nº 678/2005, regulamentada pela Resolução nº 678/2005, que permite o ressarcimento, por meio de verba indenizatória, de despesas com aluguel de imóveis de propriedade dos próprios vereadores. 

 

 

O vereador do Recife, Jurandir Liberal (PT), subiu na tribuna da Câmara na tarde desta segunda-feira (3) e falou sobre as dificuldades do trânsito para se chegar a Arena Pernambuco, sobretudo em dias de jogos. O petista que é engenheiro civil, solicitou atenção especial dos governos estadual e municipal em relação a duplicação de trecho da Avenida Abdias de Carvalho e BR 232.

“Não precisa ser engenheiro de transporte para  saber que em dias de alta demanda o trânsito é insuportável. Por isso, acho importante a obra de  quatro pistas na BR 232, articulada com a BR 408 e acesso a Jaboatão dos Guararapes”, criticou o vereador.

O parlamentar lembrou a recente inauguração do estádio e a grande dificuldade para chegar até o local, mostrada em reportagens dos jornais e relatada também por vereadores que foram assistir ao jogo.

Jurandir Liberal também  considerou que foram pensados para o acesso à Arena, a estação do Metrô Cosme Damião e o corredor Leste-Oeste, mas reafirmou a necessidade de  se pensar na BR 232. “Em dias de segunda e sexta está muito difícil circular na pista. Nos dias de jogos, acredito que será mais complicado ainda,” afirmou.

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Os vereadores do Recife comentaram o primeiro encontro entre o presidente da Comissão de Mobilidade da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a presidência da Câmara do Recife. Segundo o parlamentar que é presidente da Comissão de Meio Ambiente e Trânsito do município, Jurandir Liberal, o Plano de Mobilidade que foi apresentado na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT) estava incompleto, por isso voltou para o Executivo.

“Quando chegar o novo Plano de Mobilidade vamos criar uma comissão especial para tratar sobre o assunto”, informou Jurandir Liberal ao citar que a questão é de extrema urgência pois atualmente a frota de carros da Região Metropolitana é de 650 mil. “Em oito anos esse número pode chegar a 1,2 milhão”, enfatizou.

Já o vereador, Carlos Gueiros (PTB), levantou várias críticas sobre o assunto. Segundo o parlamentar, o Recife não tem um sistema viário para o transporte público eficiente e de qualidade. “Se tentou colocar veículos de suspensão a ar que arreavam para os passageiros entrarem, e o oferecimento do serviço não durou um ano, pois os ônibus quebraram”, contou.

Após citar que o Corredor Norte e Sul da Região Metropolitana terá um equipamento apropriado, o vereador questionou: “Não pode existir qualidade de transporte sem existir melhoramento do sistema viário, o governo traz um equipamento especial para esse novo corredor e o resto da malha viária como ficar?”

Na sua vez que de se posicionar sobre a mobilidade, o vereador Raul Jungmann (PPS) destacou que a visita é auspiciosa, pois muitos projetos sobre mobilidade passam direto sem que haja qualquer debate no plenário da Casa José Mariano. “Essa é uma questão metropolitana e muitos projetos são tangenciados pelas comissões e não têm o devido debate no plenário”, argumentou.

Outro ponto que também foi levantado diz respeito à qualidade do transporte e de acordo com o vereador Luiz Eustáquio (PT) se faz necessária uma atenção melhor para esse assunto, pois algumas áreas e horários e situação está desumana.

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Na reunião da Comissão de Meio Ambiente, Transporte e Trânsito da Câmara do Recife, que tratou sobre o rodízio de carros particulares na manhã desta quinta-feira (25), foi apresentada uma modificação ao texto original que versa sobre o assunto. O vereador e relator da matéria, Jurandir Liberal (PT), propôs um substitutivo ao Projeto de Lei nº 77/2010 do líder do governo Gilberto Alves (PTN).

Dessa forma foi decidido que haverá a implementação de um Programa de Restrição à Circulação de Veículos Automotores no Recife com base nos dígitos finais das placas de licenciamento. De acordo com Jurandir Liberal, o poder executivo ficará responsável por regularizar os locais e horários da restrição.

“Neste substitutivo também ficou definida a questão da multa com advertência e quais tipos de veículos podem circular sem proibição como os de transportes coletivos e complementares de passageiros, táxi, transporte escolar, além de outros veículos empregados em serviços essenciais e de emergência” comentou Jurandir Liberal.

A matéria será levada para votação no plenário em data ainda a ser marcada pelo presidente da casa legislativa, Vicente André Gomes (PSB). Além do substitutivo, a Comissão emitiu parecer favorável ao projeto nº 27/2013, de autoria do vereador Marco Aurélio (PTC), que trata da gratuidade no estacionamento Zona Azul para deficientes físicos e o de nº 40/2013 de autoria de Aerto Luna (PRP), que aprova a circulação de táxis nos corredores de ônibus.

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**Com informações da assessoria da Câmara do Recife

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Na Câmara do Recife existe um espaço de convivência entre os políticos, um lugar restrito aos vereadores, longe dos olhos críticos da imprensa, onde os ânimos às vezes esquentam ou esfriam. O espaço serve de comitê, um lugar diverso, às vezes utilizado para descanso, em outras ocasiões é onde se acalmam os ânimos exaltados. Muitos projetos foram decididos lá, discussões fortes foram iniciadas e finalizadas nesse lugar. O Buraco Frio funciona como antessala do plenário e nem mesmo a assessoria de imprensa da Casa José Mariano tem acesso.

De acordo com o vereador e ex-presidente da Câmara do Recife, no último Biênio (2011-2012), Jurandir Liberal (PT), o buraco frio é onde se tem as conversas antecipadas sobre determinado assunto, sem a burocracia do regimento interno da Casa. “No plenário se tem um ritual, só pode falar naquele horário estabelecido e as pessoas que estão escritas. No buraco frio todo mundo fica a vontade para falar o que pensa a qualquer momento, uma antessala onde os vereadores se encontram antes de entrarem no plenário”, contou Jurandir.

Ao falar dos motivos que levaram a colocar nesse espaço de convivência dos vereadores o nome de Buraco Frio, Liberal disse: “Você chega da rua com um calor muito grande e usando paletó, aí de repente entra num espaço muito frio que equilibra, já chega se refrescando.” Muitos projetos polêmicos foram discutidos no Buraco Frio, lugar onde se retira ou se acrescenta emendas aos Projetos de Lei modificando artigos dentre outros assuntos relacionados à vereança. “Ás vezes o vereador só concorda em partes com determinada matéria e pretende modificar algum artigo. São esses acordos e essas negociações que são feitas para que na votação do plenário se tenha unanimidade”, destacou Jurandir Liberal.

O petista que foi relator do Plano Diretor da Cidade do Recife, reforçou que no Buraco Frio as Comissões Legislativas debatem assuntos importantes, se reúnem com a sociedade civil organizada, conselhos municipais para se chegar a um consenso sobre a matéria que está sob análise. O vereador citou como exemplo o debate que aconteceu em torno do Plano Diretor que recebeu 273 emendas parlamentares. “Se chegar a um relatório que não tenha nenhum destaque, ou seja, aprovado por unanimidade, é esforço de negociação”, afirmou.

A vereadora líder da oposição, Aline Marino (PSDB) ao falar sobre o Buraco frio afirmou que outras Casa como a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o Congresso Nacional  também possuem espaços reservados somente aos políticos. “Normalmente é lá que os assuntos esquentam, mas ninguém pode ouvir o que está sendo discutido, porque só quem entra lá são os vereadores. Um espaço exclusivo que nem a assessores é permitida a entrada. Lugar onde acontece conversas de bastidores, desabafo. Muitas vezes o clima fica alterado, então é onde chegamos ao entendimentos depois dos embates na tribuna. Quando o clima esquente tem o buraco frio para dar uma esfriada nos ânimos”, explicou Aline Mariano.

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A vereadora disse que não frequenta muito o Buraco Frio, é mas a passagem por onde entra e sai do plenário.  “Se o vereador tem um projeto para ser votado é um lugar onde se encontra com todo mundo e faz uma conversar preliminar para que se vote no projeto e não se crie problemas na obstrução da matéria, mas no geral é um espaço de convivência, um comitê”, apresentou.

Questionada se os vereadores utilizam o Buraco Frio para se esconderem da imprensa quando temas polêmicos são discutidos, Aline Mariano afirmou que não há nenhuma saída secreta do espaço e a porta por onde se entra é e mesmo por onde se sai. “Não há isso de se esconder de alguém, porque acredito que quem milita na vida pública tem que gostar de povo e ter gabinete aberto, andar nos bairros e atender as pessoas. A intenção do espaço é de convivência”, reforçou. 


Um dos nomes que há tempos estão na política brasileira e recentemente assumiu um mandato legislativo na capital Pernambucana é o vereador Raul Jungmann (PPS) que disse ver o buraco frio como um espaço para descontração, mas que também serve para se discutir projetos polêmicos.

Segundo o novato Jungmann, até o momento essa gestão não enviou nenhum tema que tenha causado polêmica e exaltado os ânimos dos parlamentares. “É um espaço de convívio e que serve para muitos vereadores jogarem conversar fora, lugar para trocar ideias. Também é um espaço onde os principais projetos são discutidos. Lá se busca convencer que determinado vereador e bancada votem favorável ou contra”, comentou.   

Jungmann contou que é um lugar sem muita formalidade, diferente do que acontece no plenário, onde o espaço segue o que determina o regimento interno, o buraco frio também serve para os vereadores descansarem, tirarem um cochilo e até almoçarem por lá. “É no buraco frio que cada um dos vereadores expõe realmente a opinião que tem sobre determinado assunto e é lá que se busca o convencimento político”, informou Raul Jugmann.

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