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Após a divulgação de que a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) foi eleita "Mulher Economista 2023" pelo sistema Cofecon/Corecons, alguns parlamentares usaram as suas redes sociais para parabenizar a líder petista. Em nota, o Cofecon disse que a ex-mandatária, que é a atual presidente do Banco do Brics, é uma "renomada economista" e foi escolhida pelo prêmio devido a sua "significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira".

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que Dilma é uma "mulher forte, digna e honrada" e que ela "tem cumprido papel fundamental no mundo à frente do Banco Brics". Já o senador Humberto Costa (PT-PE) chamou a ex-chefe do Executivo de "Gigante". Outra liderança política do Partido dos Trabalhadores a comentar sobre o título foi a presidenta nacional da sigla e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).

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"Depois de ter sofrido o golpe com as falsas pedaladas e ter sido recém inocentada pelo TRF-1, Dilma ganha o prêmio internacional de mulher economista de 2023, reconhecendo sua competência e contribuição ao desenvolvimento econômico brasileiro. Quem tem dignidade e a verdade ao seu lado, sempre triunfará. Parabéns, presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento! Prêmio mais que merecido!", escreveu Gleisi.

Os elogios não só ficaram por conta dos políticos do PT. A deputada federal Jandira Feghali do PCdoB pontuou que "mesmo com toda a misoginia, machismo e mentiras com que sempre atacaram a sua competência, Dilma Rousseff, mais uma vez, mostra toda a sua grandeza".

"A ex-presidenta do Brasil, que hoje preside o Banco do BRICS, foi eleita a Mulher Economista de 2023 pelo sistema Cofecon/Corecons, que reúne os conselhos federal e regionais de economistas. Um merecido reconhecimento ao trabalho de uma das mulheres que mais dignifica e orgulha o povo brasileiro", disse.

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Durante a Conferência Eleitoral do PT, neste sábado (9), a atual presidente da sigla e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode trazer o mesmo destino da ex-mandatária Dilma Rousseff, que deixou o Palácio do Planalto após sofrer um impeachment em 2016. 

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, 40% dos brasileiros nunca confiam no que o líder petista diz, enquanto 24% sempre confiam em suas palavras. Já no início do mês, o levantamento do Ipec indicou que 38% dos entrevistados classificam o terceiro mandato do presidente como ótimo ou bom, e os que avaliam como ruim ou péssimo somam 30%. 

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“Se a gente baixar a popularidade do presidente, esse Congresso engole a gente. Nós não temos força ali. Então o que nós temos que fazer é isso, é melhorar a vida do povo para que a gente possa ter essa base e possa fazer a disputa política”, afirmou Gleisi. 

No evento, a presidente do PT ressaltou a necessidade de pautas sociais na atual gestão e a discussão em torno de projetos fiscais. De acordo com ela, a política monetária não está nas mãos de aliados. As palavras foram usadas quando ela se referiu ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. 

“A gente não tem a política monetária que está com o Banco Central, que foi nomeado por Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente que tá lá é um neoliberal e que atenta contra o Brasil e contra os interesses do Brasil”, enfatizou. 

Gleisi tem defendido que os petistas assumam lugares normalmente ocupados por lideranças do bolsonarismo. Ela destaca que as eleições municipais do próximo ano “serão fundamentais” para o partido fazer um embate político contra a extrema direita e “as forças do atraso”, e para preparar as bases para a disputa presidencial de 2026. 

 

A segunda reportagem sobre o crescimento de políticos de grupos de minorias, que buscam protagonismo nas eleições municipais do próximo ano, escutou o vereador Vinícius Castello (PT-PE) da cidade de Olinda. O parlamentar afirmou que se colocou a disposição do Partido dos Trabalhadores para disputar a prefeitura do município de mais de 340 mil habitantes.

De olho em 2024

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Se na reportagem anterior, a vereadora Flávia Hellen (PT) brincou ao afirmar que o partido do presidente Lula (PT) tem “a bola e uma rede sem goleiro”, quando se referiu as próximas disputas municipais, Vinícius Castello afirma que a sigla está com a “faca e o queijo na mão” para competir em 2024.

“Eu acredito que o partido dos trabalhadores tem todas as possibilidades de ocupar o Executivo da cidade de Olinda, não só pela sua força, mas sim por ser um partido que está inserido em toda a cidade. Essa força vem principalmente, por a gente ter de volta o maior líder político da América Latina, um dos maiores líderes políticos do mundo, como presidente do Brasil”, pontua o parlamentar.

É com essa confiança que o político deseja enfrentar a próxima disputa do município. Porém, o vereador, que está em seu primeiro mandato, ainda segue com a dúvida: a sua sigla, que está pela quinta vez no comando da Presidência, escolherá um jovem parlamentar que tem papel ativo na militância da esquerda no estado ou apoiará outra figura política de alguma legenda da base governista?

Mesmo ainda não tendo essa resposta, o petista acredita que será importante disputar a próxima eleição, pois a mesma cidade que o escolheu em 2020 para uma cadeira na Câmara dos Vereadores, ainda deseja ter um gestor que resolva os problemas da sua população. Além disso, Vinícius enxerga que o apoio dos seus eleitores alimenta a sua vontade em querer ocupar a prefeitura.

“Apesar de eu ser hoje uma das principais figuras de oposição da cidade e um dos políticos com maior inserção na sociedade olindense, é importante que a gente consiga perceber e entender também que isso é fruto de uma construção social. Uma construção junto com os movimentos sociais, junto com a juventude, com a periferia, com as vozes que foram silenciadas e que agora estão tendo a oportunidade de construir ao meu lado uma perspectiva política que vise dar protagonismo para a classe trabalhadora”, diz.

Trajetória

Posicionado na oposição do segundo mandato do prefeito Professor Lupércio (PSD-PE), Vinícius Castello se elegeu na última eleição municipal com 2.007 votos. Sua campanha ficou conhecida pelo trabalho de mobilização nas redes sociais, na qual conseguiu alcançar a confiança dos eleitores olindenses através de publicações que explicavam seus projetos para o desenvolvimento da cidade.

Criado na Barreira do Rosário, na periferia do município, Vini conseguiu o feito de ser o vereador mais jovem e o primeiro assumidamente LGBTQIAP+ do município. Ele, que é formado em direito pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), foi a primeira pessoa da sua família a entrar em uma instituição de ensino superior e a concluir uma graduação. No ambiente acadêmico, coordenou o Quilombo Marielle Franco, coletivo de estudantes negros e negras da Unicap. Foi através desse coletivo, que mais de 1,6 mil estudantes conquistaram bolsa de estudos.

Em 2022, o parlamentar disputou a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), mas acabou como suplente. Mesmo com o resultado não esperado, a derrota foi vista com bons olhos pelo petista. “Saí de 2.007 votos em 2020, quando ganhei para vereador, para 22.713. Isso só mostra que o trabalho que faço em Olinda é reconhecido pelos pernambucanos. Esses votos me deram força e fôlego para poder começar a construir dentro do partido essa possibilidade de dialogar a respeito da disputa municipal aqui na cidade”.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Vinícius, que defende as bandeiras do movimento negro e LGBTQIAP+, ao entrar na Câmara de Vereadores precisou lidar com diversos ataques. Um deles, aconteceu em junho do ano passado, quando o vereador Jojó Guerra (PL-PE) o chamou de "viado" ao falar sobre um projeto de lei que previa a proibição da discriminação pela orientação sexual e de gênero em Olinda.

Ciente que poderá enfrentar preconceitos ao tentar disputar a Prefeitura de Olinda, o vereador ver a política como um caminho “árduo e desafiador”, mas diz que vem enfrentando esses ataques com muita luta e responsabilidade.

"Ser uma pessoa jovem, uma pessoa negra, uma pessoa LGBT, uma pessoa que não é herdeira, dentro dessa estrutura política, é lidar com a violência, é lidar com a tentativa de boicote. Mas, já passou o tempo de eu não acreditar na potência de corpos como os meus”, pontua.

Qual será a decisão do PT?

O LeiaJá procurou o Partido dos Trabalhadores para saber se Vinícius representará a sigla na disputa do próximo ano. No entanto, o secretário geral do PT em Pernambuco, Sérgio Goiana, afirmou que devido Olinda possuir mais de 100 mil habitantes, quem decide o nome para a corrida eleitoral é o diretório nacional do partido.

Já a senadora Teresa Leitão (PT-PE), em entrevista a Folha de Pernambuco na última segunda-feira (4), afirmou que no município a sigla “está com uma pré-candidatura”, porém “ainda não bateu martelo”. Ela pontuou que não existe outro nome colocado na disputa a não ser o de Vinícius.

 

O LeiaJá publica, nesta sexta-feira (17), a primeira de cinco reportagens sobre o crescimento de lideranças políticas de grupos de minorias que buscam protagonismo nas eleições municipais em Pernambuco no próximo ano. Nesta primeira reportagem, entrevistamos Flávia Hellen (PT-PE), primeira parlamentar negra e lésbica a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal da cidade do Paulista e que agora sonha em ser a primeira prefeita do município de mais de 300 mil habitantes.

Um caminho pela frente

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Se para toda realização de um sonho é necessário encarar as inúmeras dificuldades que aparecem no caminho, na vida política não é diferente. Flávia, ciente que enfrentará alguns percalços, terá que aguardar a decisão do partido que tem a missão de escolher qual o político que poderá usar a imagem do presidente Lula (PT) na próxima campanha eleitoral.

Após o conhecido prefeito Yves Ribeiro (MDB-PE), figura política que coleciona mandatos em cidades do litoral norte, solicitar filiação ao Partido dos Trabalhadores, a única parlamentar petista do município, conhecida pelas suas duras críticas à atual gestão municipal e por levantar as bandeiras de pautas do campo progressista, informou ao LeiaJá que está à disposição da sigla para disputar a prefeitura.

Por enquanto, a vereadora segue com a dúvida: o partido de Lula escolherá uma jovem vereadora que sempre esteve presente na militância da sigla ou o atual prefeito do Paulista, que é considerado uma liderança recordista em mandatos no país?

Vida política

Na entrada do gabinete de Flávia na Câmara Municipal, logo é possível observar um porta retrato em uma parede com uma foto na qual aparece a vereadora ao lado do presidente Lula. O mandatário, que derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições do ano passado, é muito elogiado pela parlamentar, que faz questão de falar da boa popularidade do atual chefe do Executivo entre os paulistenses e o que essa aprovação gera para os políticos do município.

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“Todas as pesquisas recentes mostram a alta aprovação do governo Lula e isso faz com que as forças políticas que querem vir como alternativa ou querem se perpetuar no comando político da cidade, tenham no PT a preferência para disputarem a eleição em 2024. Paulista é uma cidade que o partido sempre teve uma expressiva votação e isso demonstra que o povo paulistense reconhece nos governos do PT uma priorização para terem suas vidas transformadas”, disse.

Com esses mesmos elogios a sigla em que é filiada há 10 anos, a vereadora defende seu nome para a disputa do próximo ano: “Essa boa aprovação também mostra a sede das pessoas de terem, pela primeira vez na história, um governo popular em Paulista que é alinhado com o que representa o modo petista de governar no qual as pessoas mais pobres são prioridades”.

No seu currículo, Flávia carrega anos de participação em movimentos sociais que pedem direitos para a população feminina brasileira, respeito ao povo de periferia, proteção a comunidade LGBTQIAPN+ e protagonismo da população preta. Além disso, a primeira vereadora negra e lésbica do município, já precisou trazer sua experiência como militante para dentro do Prédio Vereador Gedeão Rosa, quando precisou defendeu seu mandato que correu risco de ser cassado em 2021. Na época, adversários políticos alegaram que o Partido dos Trabalhadores não tinha atingido a cota mínima de gênero nas eleições municipais de 2020. No entanto, o Ministério Público do estado considerou a ação improcedente e a Justiça indeferiu o pedido de cassação do mandato, pontuado que a retirada do mandato de uma candidata eleita seria uma afronta ao propósito da norma que estabeleceu as cotas de gênero para equilibrar a participação política.

“Desde que assumimos a Casa, a gente sempre teve uma postura propositiva. A gente sempre ao saber os problemas de Paulista, sempre buscamos fazer proposições legislativas na perspectiva de apresentar uma solução”, afirmou.

Autocrítica

“Nós precisamos ampliar as prefeituras do PT. Em todo o estado, temos apenas cinco gestões. Porém, das cinco, três não passam sequer de 100 mil habitantes. E, na Região Metropolitana do Recife não temos nenhuma prefeitura”, falou Flávia ao ser explicar a força da sua sigla nos municípios.

A vereadora afirma que não admite enxerga “Lula liderando em tudo e o PT subrepresentado em todos os espaços”, pois acredita que a sigla tem a capacidade de dobrar suas prefeituras em Pernambuco. Ela afirma que isso “pode ser mudado no próximo ano”, e brinca ao afirmar que a sigla tem “a bola e uma rede sem goleiro”, apostando que será a “grande chance” do partido em reverter a sua situação no estado.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Ao ser questionada sobre como seria sua reação caso o PT autorize a filiação de Yves Ribeiro, para assim, ampliar o número de gestões municipais comandadas pela sigla, a vereadora pontuou que “sempre foi e sempre será alinhada as resoluções do partido” e que é “uma militante que cumpre decisão partidária”.

“Eu vou até o limite defendendo minha candidatura e apresentando o meu programa de governo. Mas, obviamente, caso o PT faça outra escolha, seguirei com os princípios que me fizeram ser uma militante política do partido. Continuarei com a minha independência, com a minha capacidade de articular e de defender o que acredito para a minha cidade, na qual eu cresci e crio hoje os meus filhos”, revelou.

Quem representará o partido?

Mesmo sem nenhuma resposta oficial do Partido dos Trabalhadores, até o momento, sobre a disputa em Paulista no próximo ano, o LeiaJá entrou em contato com o deputado estadual João Paulo (PT-PE), que é ex-prefeito da capital pernambucana e uma das maiores lideranças do PT no estado. Em entrevista, ele afirmou que “Paulista é uma cidade muito importante para o PT”, além citou os principais nomes da próxima disputa no município.

“Nós temos o atual prefeito, Yves Ribeiro, que fez uma solicitação de filiação ao PT, e como ele é um quadro político, tem uma representação de prefeito, isso passa por uma avaliação e uma discussão pela estadual. Agora, a orientação do partido é que essas decisões, elas primeiro passem pela estância local, pelo diretório municipal. Paralelamente, o PT tem muitas coisas positivas na cidade de Paulista. Tem uma vereadora, a Flávia Hellen, que é um potencial. Mulher, negra e que pode ser nossa candidata a prefeita, como também, Lula tem em torno de 80% de aprovação na cidade. Então, estamos nessa fase ainda de discutir com a direção municipal para que possam dar uma orientação e depois, essa decisão, se não houver o entendimento local, ela virá para a decisão do diretório estadual”, explicou.

 

Através de suas redes sociais, o presidente Lula (PT) afirmou, nesta sexta-feira (3), que sua equipe de governo está empenhada para assumir "o compromisso de tirar o Brasil da letargia em que estava". O líder petista fez questão de pontuar que, até o final do ano, ainda acontecerão alguns encontros de gestão, inclusive uma reunião ministerial de avaliação.

"Muita gente esticando o feriado, mas nós estamos reunidos com ministros para discutir projetos de infraestrutura para o país. Ainda teremos, neste ano, reuniões das pastas de serviços, áreas sociais e, por fim, uma reunião ministerial de avaliação no final do ano. É como o intervalo entre o primeiro e segundo tempo", escreveu em sua conta oficial no X.

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O mandatário revelou que fará "um balanço final, para não repetir possíveis equívocos" e, assim, "continuar trabalhando para melhorar a vida das pessoas". "Nós assumimos o compromisso de tirar o Brasil da letargia em que estava. E estamos apenas começando", completou.

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 54,1% dos eleitores brasileiros, segundo a nova rodada do levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta terça-feira (23). A reprovação ao líder do Partido dos Trabalhadores somou 39,4%.

Entre as mulheres, o presidente continua sendo bem avaliado, com 56,4% de aprovação. Lula também tem maior apoio entre os jovens, com 59,8%. Há também bons desempenhos entre o público com idade superior aos 60 anos, com 58,5%, e entre aqueles eleitores que possuem apenas o ensino fundamental, com 60,4%.

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No segundo turno das eleições do ano passado, Lula venceu Jair Bolsonaro (PL) nos nove estados do nordeste, com mais de 60% dos votos. Confirmando sua ótima aceitação na região, Lula predomina com 67,4% de aprovação dos nordestinos.

Por fim, o levantamento aponta que o petista detém avaliação positiva do seu governo, com 39,7% dos brasileiros avaliando como “bom ou ótimo”. Outros 32,7% avaliaram o seu governo como “ruim ou péssimo”.

O instituto ouviu presencialmente 2.023 pessoas de todo o território nacional. As entrevistas foram realizadas entre os dias 16 e 21 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

Créditos: Divulgação/Paraná Pesquisas

 

A sede do Partido dos Trabalhadores em Campinas, São Paulo, foi alvo de atentado na noite dessa quarta-feira (2). Foi a segunda investida contra o local em cerca de 40 dias. De acordo com a nota do diretório nacional, o imóvel foi invadido e depredado. A Polícia Militar foi acionada para apurar o ocorrido, mas não foi comunicado, até o momento desta publicação, se houve roubo ou apropriação de algum bem do partido. No entanto, equipamentos eletrônicos, fiações e acervo foram destruídos. 

O diretório municipal do PT em Campinas, que fica na avenida Barão de Jaguara, não possui câmera de segurança em funcionamento. A via é movimentada e fica no Centro da cidade. Possíveis autores não foram identificados. 

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De acordo com nota assinada por Gleisi Hoffmann, presidente nacional da sigla, "o nível de depredação e ódio demonstra uma escalada de violência contra o partido, ameaçando a democracia". 

O PT afirmou que exige que as autoridades apurem os fatos. "O Partido dos Trabalhadores alerta para a crescente violência política que busca ameaçar o processo eleitoral. Não nos intimidaremos diante de ações desse tipo, estimuladas pelo ódio que se instalou no país”. 

Confira a repercussão entre figuras políticas: 

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Representantes legais do Partido dos Trabalhadores (PT) protocolaram na Justiça do Distrito Federal uma ação indenizatória por danos morais contra a Rádio e Televisão Record (Record TV), na última segunda-feira (1º). O caso acusa ofensa à honra do partido, por meio de calúnia e difamação, após ser veiculada a informação de que a legenda havia sido financiada pelo narcotráfico. A notícia é exibida desde 9 de outubro no Jornal da Record e no programa Domingo Espetacular.

No último domingo (31), a emissora divulgou reportagem em que acusa o empresário colombiano Alex Saab de ser "testa de ferro" do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A informação foi utilizada como gancho para associar a denúncia a outros líderes da esquerda latinoamericana, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo material publicado no site do PT, "a ação demonstra que a Record TV vem repetindo sistematicamente acusações sabidamente falsas contra o PT e seus dirigentes, inclusive o ex-presidente Lula e a presidenta Gleisi Hoffmann, feitas em entrevista da blogueira espanhola de extrema-direita Cristina Seguí, conhecida em seu país por espalhar fake news agressivas (tendo sido inclusive condenada por isso)".

A publicação ainda destaca que "esta suposta fonte, parcial, suspeita e sem credibilidade, tem sido usada pela Record TV para acusar sem provas partidos de esquerda na Espanha e na América Latina, inclusive o PT, de ter recebido financiamento do narcotráfico, num enredo fantasioso que envolveria as FARC e o governo da Venezuela. Nenhuma prova do que ela diz é apresentada nas matérias da TV".

Na ação, os advogados argumentam também que a Record está “levando a uma rede nacional de TV o método criminoso da fakenews empregado nos subterrâneos da internet”, e concluem que a emissora “proferiu grave e inconsequente ofensa e violação à honra objetiva e subjetiva do Requerente com calúnia e difamação, ainda mais agravante em razão do alcance incalculável de visualizações e compartilhamentos nas redes sociais”.

Pelos crimes de calúnia e difamação os advogados demandam que a emissora seja condenada a indenizar o PT na quantia de R$ 100 mil. Requerem também que as matérias ofensivas sejam retiradas das redes sociais ligadas à Record e que a emissora deixe de divulgar as acusações falsas, frisando que esta decisão não configura nenhum tipo de censura, mas a garantia constitucional de preservação da imagem e da honra.

Para a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), o Partido dos Trabalhadores só repreende atitudes machistas quando é conveniente. A parlamentar se refere ao episódio de ofensas proferidas pelo ator José de Abreu (PT-SP), militante da esquerda e possível candidato à Câmara pela sigla em 2022. Em entrevista à BBC no início de outubro, mas com divulgação apenas nesta quarta-feira (27), Amaral lamentou o silêncio da legenda e alegou que os dirigentes não estão comprometidos com as pautas abordadas pelos petistas.

No final de setembro, após a deputada defender em uma entrevista a necessidade de "furar a bolha da esquerda e da direita" e "chegar ao povo", José de Abreu compartilhou um tuíte de outro perfil que dizia querer socar a parlamentar. O caso gerou grande solidariedade à Tabata nas redes sociais, mas também silêncio de parte das lideranças da esquerda, inclusive de deputadas feministas, assim como da cúpula do PT, partido ao qual o ator é filiado desde 2013.

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"Toda vez que alguém se silencia diante de um caso como esse, a pessoa é conivente com o que está acontecendo. Então, na hora que as principais lideranças do PT silenciam sobre o que ele fez e o apresentam como candidato à Câmara dos Deputados, o partido está mostrando que, na prática, não só não é comprometido contra o machismo, como despreza essa luta dependendo de quem é o alvo e dependendo de quem é o agressor", criticou, em um segundo encontro com a BBC News Brasil em outubro, dessa vez virtual.

Não só a sigla não repudiou sua atitude publicamente, como Zé de Abreu anunciou pouco depois que pretende se candidatar pelo PT à Câmara dos Deputados em 2022. Para Tabata, a postura do partido no episódio demonstra conivência com o ataque que sofreu, o que a deputada classifica como crime de incitação à violência. À época que o tuíte foi compartilhado, Tabata confirmou que tomou medidas legais diante do caso.

"Da mesma forma que é lamentável que tenha uma pessoa como (o presidente Jair) Bolsonaro na política, que diz tantos absurdos contra mulheres como a (deputada do PT) Maria do Rosário, é lamentável que o Partido dos Trabalhadores tenha uma pessoa que incita a violência contra as mulheres por discordância (política). É um desserviço para as mulheres, é um desserviço para a política, para o nosso Brasil, mas acho que entra na lista de incoerência na luta dos partidos como um todo contra o machismo", diz ainda, recordando o episódio em que Bolsonaro, quando era deputado, disse à Rosário "não te estupro porque você não merece", continuou.

A deputada atribui os ataques ao fato de “não rezar fielmente a cartilha de nenhum dos lados, intensificada por sua condição de jovem mulher”, referindo-se à direita e à esquerda. Ela contou que é justamente nesses encontros com novas lideranças, especialmente femininas, que renova sua motivação na vida pública. Na sua visão, apenas com o aumento das mulheres na política, em uma transformação estrutural que deve levar anos ainda, esse ambiente se tornará menos hostil e violento para elas.

Após a ampla repercussão, José de Abreu publicou um artigo no jornal Folha de S.Paulo com o título "Peço desculpas, Tabata; errei redondamente", em que diz que agiu por "impulso", argumenta que retuitar mensagem "não é endosso" e faz críticas a sua atuação parlamentar. Para Tabata, "as desculpas ficam apenas no título".

"É um artigo em que ele se autopromove. Em que basicamente ele justifica a agressão pelos meus posicionamentos políticos. E aí eu sou muito firme em dizer que, da mesma forma que não tem minissaia, não tem comportamento que justifique o assédio, não tem posicionamento político que justifique alguém te intimidar", afirma.

"Incitação à violência é crime. Nunca fiquei sabendo de crime que foi resolvido porque alguém escreveu um pedido de desculpas. Então, para mim, não muda nada", acrescentou, decidida a não recuar de providências judiciais contra o ator.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (21) que, se o Partido dos Trabalhadores voltar a governar o País, terá de aperfeiçoar "o jeito de governar", em especial, para garantir a viabilidade de políticas sociais.

"Se o PT voltar a governar este País com os setores progressistas da sociedade, a gente não pode fazer igual ao que nós fizemos. Nós temos que fazer melhor", afirmou Lula em aceno à formação de uma frente com outros partidos políticos e ampliação de programas sociais, durante transmissão ao vivo ao lado do vereador Eduardo Suplicy (PT), defensor e autor da lei que institui a renda básica de cidadania no Brasil.

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Lula disse estar convencido de que o partido e a sociedade brasileira, apesar de preconceitos, estão maduros para o aperfeiçoamento dos programas de distribuição de renda para, em especial, combater a fome no País. "Nós demos o início com o Bolsa Família, mas é preciso aperfeiçoar muito o Bolsa Família e as políticas sociais para que a gente atinja um padrão de decência neste País", afirmou o ex-presidente.

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um reforço ao Bolsa Família, que passaria de um benefício mensal médio de R$ 190 para R$ 300 a partir de dezembro deste ano. O anúncio pegou técnicos da Economia de surpresa, uma vez que o gasto adicional de R$ 18,7 bilhões para o ano que vem não caberia no teto de gastos.

Para Lula, é necessário que o pobre esteja "na fila" de prioridades do Orçamento e "não em último lugar".

Eleições 2022

O ex-presidente também anunciou que em breve deve começar a viajar pelo País, em preparação para as eleições presidenciais em 2022. Ao fim da transmissão, Lula disse prestar solidariedade às famílias das 500 mil vítimas da covid-19 no País.

"Nós temos um governo genocida, que não tem nenhum sentido humanitário, que não tem nenhum sentido de solidariedade, que não pensa no povo. Ele só pensa nele e nos milicianos dele, nas mentiras deles. Acho que o País não pode comportar uma pessoa dessas governando o Brasil", completou Lula.

A transmissão foi realizada em celebração ao aniversário de 80 anos de Suplicy, comemorados nesta segunda-feira (21).

A deputada federal Marília Arraes (PT-PE) realizou, nessa sexta-feira (23), uma plenária virtual para debater os direitos políticos que foram dados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além da suspeição do ex-juiz Sergio Moro. No encontro on-line, a parlamentar contou com a participação de militantes, lideranças e parlamentares nacionais do PT de Pernambuco.

De acordo com Marília, a participação de Lula na eleição presidencial de 2022 é importante para os brasileiros. "É possível viver num país melhor como nos tempos do PT, nos tempos de Lula", declarou. Durante a sessão on-line, a deputada federal e ex-governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, também se manifestou a respeito do tema "Lula está Livre e Elegível. E agora?".

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Para Benedita, muitas pessoas compreenderam que Lula foi politicamente perseguido: "O povo está entendendo a perseguição política sofrida pelo presidente. Lula está garantido como nosso candidato". Além do secretário Nacional do Movimento Sindical do PT, Paulo Cayres, e de deputados como José Guimarães (PT-CE), Alencar Braga (PT-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG), Odair Cunha (PT-MG) e Teresa Leitão (PT-PE), a plenária reuniu os vereadores Jairo Britto e Liana Cirne, do Recife.

Em comunicado divulgado na terça-feira (20), o Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (PT-PE) anunciou que já se articula e busca forças políticas para montar uma oposição a Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições presidenciais de 2022. No último dia 28 de março, a base pernambucana aprovou uma resolução que deliberando que a aposta para o próximo ano será decidida junto à direção nacional do partido. 

Segundo a nota, a resolução tem como foco central “derrotar Bolsonaro e seus aliados, autores do genocídio em curso e responsáveis pela tragédia sanitária e pelas investidas cotidianas contra a democracia e contra os direitos da classe trabalhadora. Para vencer esses desafios temos plena sintonia com a orientação nacional de que é necessário buscar construir o maior número possível de alianças das forças progressistas nos estados, objetivo que, como é natural, coloca Pernambuco no centro desse debate com o protagonismo que sempre teve no país”. 

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Maior figura política do PT, Lula segue elegível para o próximo pleito, após ter todos os atos processuais na Lava Jato anulados pelo ministro Edson Fachin. Na última semana, o Supremo Tribunal Federal confirmou a decisão. O líder e ex-operário pernambucano tem o estado natal como uma forte base eleitoral, assim como conta com a sua popularidade no Nordeste para angariar votos.

Confira o trecho final da nota da Comissão Executiva, na íntegra: 

“Neste sentido, o PT de Pernambuco envidará todos os esforços para construir um caminho coerente com essa orientação e com os interesses do Partido no Estado. Aguardaremos assim a abertura formal das discussões sobre as táticas a serem adotadas nos Estados, quando então definiremos o posicionamento do Partido em Pernambuco: alianças com outras forças (entre estas, a Frente Popular de Pernambuco) e indicação de nomes para eventuais composições majoritárias, ou a apresentação de candidatura ao governo do Estado. Até lá, vale destacar, eventuais lançamentos de nomes a esses postos refletem tão somente manifestações de ordem individual sem qualquer respaldo da instância estadual do Partido”.

Nesta quinta-feira (8), o ex-presidente Lula (PT) rebateu as acusações de que o PT "polariza demais". O petista afirmou que o PT deve performar bem nas eleições de 2022. "Quer que eu passe o bastão? Corra mais que eu. Quer ficar parado e quer que eu passe o bastão?", indagou Lula.

O ex-presidente salientou que quem não quiser que o PT concorra nas eleições, "ou dá um golpe como eles deram ou cresçam, se organizem, porque o PT não é uma cooperativa de deputados como muitos partidos, mas um partido com muita raiz na base", afirmou.

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Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo, Lula pontuou que o PT é o maior partido de esquerda do mundo. "Cresçam e ocupem o lugar do PT, mas não peçam para a gente não existir. É até uma falta de respeito", disse.

"Querem que quem tem 30% desista em favor de quem tem 3%. Eu levo isso com muito humor. Sei como é difícil construir um partido. Quem não quiser que o PT seja, vá pra rua se organizar", assevera.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou, na manhã deste domingo (15), em São Bernardo do Campo, cidade paulista onde mora e comentou sobre a decisão do PT em não apoiar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo, capital do estado. Segundo Lula, a decisão teria sido “única e exclusivamente” de Jilmar Tatto (PT). 

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De acordo com Lula, Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores, se reuniu com Tatto na última terça (10), para discutir sobre o apoio. “Ela fez o que deveria fazer como presidente do partido e, segundo as informações, disse para o candidato que dependia única e exclusivamente dele. Ninguém poderia dizer o que ele deveria fazer. O candidato disse: eu vou continuar. Acho que foi atitude dele soberana de dizer que não ia retirar a candidatura”. 

Porém, a candidatura de Tatto (PT) na capital obteve apenas 6% das intenções de voto, segundo as últimas pesquisas. Boulos (PSOL), por sua vez, aparece em segundo lugar, com cerca de 16% das menções.Em São Bernardo, onde Lula mora, o ex-presidente apoia a eleição de Luiz Marinho (PT), prefeito entre 2009 e 2016. 

A campanha da candidata à Prefeitura do Recife pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Marília Arraes, disse que foi alvo de um crime eleitoral. A coordenação afirma que militantes nos bairros de Água Fria e Caxangá foram abordadas por homens portando armas de fogo que roubaram bandeiras utilizadas para fazer a propaganda política.

Os crimes foram praticados na segunda (19) e na terça-feira (20). O primeiro incidente ocorreu na avenida Beberibe, quando um homem não identificado e armado ameaçou a militante que estava responsável por cuidar das 15 bandeiras utilizadas para a atividade de campanha, colocou todas em um carro que não teve a placa anotada e fugiu. 

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O segundo foi praticado na terça (20), na avenida Caxangá. Quatro homens armados ameaçaram uma única mulher que cuidava da atividade de campanha e roubaram 20 bandeiras e também fugiram de carro.

O roubo de materiais destinados à propaganda, que fere os direitos políticos de candidatos que venham a ser vítimas, fere o artigo 332 do Código Eleitoral e configura crime. O caso foi denunciado pela campanha de Marília Arraes na quarta-feira (21) à corregedoria da Polícia Federal.

"Além da violência contra as pessoas que estavam no momento junto ao material de propaganda, há um dano direto à campanha de Marília Arraes. Obstaculizar uma publicidade eleitoral regular é atacar a normalidade do processo eleitoral. A existência de uma norma penal específica como esta é uma garantia ao processo democrático, uma proteção à eficácia do ordenamento jurídico eleitoral", disse Walber Agra, advogado da coligação Recife Cidade da Gente, da qual faz parte a campanha da candidata.

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Depois que o grupo de hackers Anonymous vazou os dados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seus filhos, algumas pessoas tentaram filiar o líder do executivo e seus filhos Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Eduardo Bolsonaro (PSL) ao Partido dos Trabalhadores (PT), que acabou indeferindo o pedido. 

Antes do PT indeferir os pedidos de filiação, ainda era possível ver que a aprovação da filiação ainda constava como "pendente". Na teoria, apenas Bolsonaro teria a chance de ser filiado ao Partido dos Trabalhadores, já que está sem partido e essa é uma das prerrogativas para a filiação. 

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Bolsonaro se posicionou sobre o vazamentos dos dados pessoais e afirmou que as devidas providências estão sendo tomadas.

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A cantora e compositora Paula Toller, vocalista da banda carioca Kid Abelha, ganhou uma ação movida contra o Partido dos Trabalhadores (PT), o então candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, e o também cantor e compositor Leoni. O músico, que era parceiro de Paula e integrou o mesmo conjunto musical durante a década de 1980, virou réu no mesmo processo em que o partido e o político foram acusados de usar a música "Pintura Íntima" na campanha de 2018. As partes acusadas devem indenizar a artista em R$ 150 mil.

Segundo os autos do processo que correu na 1ª. Vara Comercial do Rio de Janeiro, Paula havia se manifestado junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) durante o período da eleição quando a música era utilizada na campanha política de Haddad. O TRE então determinou a "retirada imediata da obra musical, suspendendo o seu uso na campanha em razão da ausência de autorização".

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Já o compositor Leoni foi processado por ter autorizado a veiculação do hit sem informar a parceira musical. Mesmo compondo uma nova versão para o trecho retirado da propaganda eleitoral após ordem judicial, o artista não conseguiu acordo com Paula e terá que pagar R$ 50 mil de indenização.

A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, esteve ao longo desta segunda-feira (29) cumprindo uma série de compromissos no Recife. Pela manhã, passou pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde participou de um debate sobre reforma da Previdência.

Em seguida, a petista se encontrou com o governador Paulo Câmara (PSB) e a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB). O trio, acompanhado de outros assessores e figuras da política, almoçou junto e mostrou uma proximidade entre as legendas na luta para tentar barrar o projeto da nova Previdência.

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“Temos uma relação estabelecida com o PSB a nível nacional. Agora, mais do que nunca, estamos trabalhando juntos contra a reforma em questão. Temos feito várias conversas com a direção nacional do PSB e vir aqui no Recife e não visitar o governador seria, no mínimo, deselegante. Foi uma reunião de cortesia, fui lá desejar sorte e dizer que estamos juntos”, comentou a deputada.

Em conversa com a imprensa, Hoffmann afirmou que haverá uma reunião do PT no próximo dia 9 de maio para começar a estruturar 2020. “Teremos uma primeira conversa com a comissão e iniciaremos o acompanhamento para as eleições municipais do ano que vem”, pontuou. Sobre uma possível candidatura de Marilia Arraes para a Prefeitura do Recife pelo PT, Hoffmann classificou como “legítima”.

No cenário da Câmara Federal, a deputada disse que o momento é de se reforçar. “Conseguimos construir um bloco forte de oposição e estamos bastante coesos. Os embates estão começando agora. Está tudo muito organizado e bem condicionado”, avaliou.

Estando em Pernambuco, Hoffmann não deixou de lembrar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua perspectiva, a entrevista que Lula deu na última sexta-feira (26) mostrou “o quão grande ele é”. “Não adianta prender o Lula porque quando dá a voz de novo a ele, ele mostra o grande líder que é. Acho que atualmente não temos um líder no Brasil que tem facilidade para falar a voz do povo como Lula fala”, disse.

A petista ainda afirmou que, agora, entende o porquê de Lula não ter sido liberado para dar entrevista na época do segundo turno das eleições de 2018. “Lula faria Haddad ganhar as eleições. Eu não tenho dúvida”, finalizou.

O deputado federal Heitor Freire, que é presidente do PSL no Ceará e líder do Movimento Direita Ceará, protocolou nesta semana no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de extinção do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em uma foto publicada na sua rede social, o deputado afirma que quer “acabar com esse partido que se tornou uma organização criminosa há muito tempo”. O comentário obteve muito apoio dos seus seguidores.

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“Pai, Cristão, Conservador, Armamentista e Bolsonariano” são os adjetivos que o deputado federal Heitor Freire utiliza para se descrever em sua conta pessoal no Twitter.

Entretanto, a atitude do parlamentar também gerou críticas negativas. Também através das redes sociais, internautas questionaram se o deputado não conhecia os escândalos em que o PSL estava envolvido.

O Diretório Nacional do PT aprovou ontem uma resolução política na qual reafirma a defesa da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz que a eventualidade de o petista ser barrado pela Justiça pode levar à "rebeldia popular" e alerta para o risco de "desobediência civil" diante de suposta "arbitrariedade" do Judiciário.

A decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) de marcar para o dia 24 de janeiro o julgamento que pode tornar Lula inelegível - chamado de "casuísmo" no documento - dominou os dois dias de reunião da cúpula petista realizada em São Paulo.

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Na resolução, o PT chama seus militantes à mobilização. A transformação dos diretórios municipais do partido em Comitês em Defesa da Democracia e de Lula foi anunciada anteontem, com a criação de uma comissão de mobilização e um calendário de manifestações que começa na terça-feira, com uma aula aberta de advogados na frente do TRF-4, em Porto Alegre, e prevê grandes atos em São Paulo e na capital gaúcha. O PT conclama ainda sua militância a enfrentar a "agressividade da extrema direita".

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