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O filho de um brasileiro sequestrado no Equador, nessa terça (9), pediu ajuda nas redes sociais para pagar o resgate do pai. Gustavo disse que a família deu todo o dinheiro que tinha aos sequestradores, mas que a quantia não foi suficiente para a liberação.

Thiago Allan Freitas é dono de uma churrascaria e Gustavo usou as redes sociais do restaurante para fazer o apelo horas após o pai ser levado.

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"Meu nome é Gustavo, eu sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2, precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado", relatou o jovem.

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LeiaJá também: Grupo armado invade TV ao vivo e faz reféns no Equador

Nessa terça (9), grupos criminosos ligados ao narcotráfico iniciaram uma série de ataques em cidades do Equador um dia após o presidente Daniel Noboa decretar estado de exceção para combater o comércio de drogas. O mandatário classificou as organizações como "terroristas" e colocou o Exército nas ruas para responder aos criminosos.

Em nota, o Itamaraty informou que acompanha com preocupação o conflito armado no Equador.

"O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques." 

 

O mexicano Ovidio Guzmán López, filho do narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán, declarou-se inocente de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de armas de fogo, ao comparecer nesta segunda-feira (18) perante uma corte dos Estados Unidos, informou o Departamento de Justiça.

Um tribunal do distrito norte de Illinois (centro-oeste) acusa Guzmán López, apelidado "El Ratón", de ter feito parte de "uma empresa criminosa contínua" de tráfico de drogas desde aproximadamente maio de 2008 até pelo menos 21 de outubro de 2021, diz um comunicado.

Também acrescenta contra ele acusações de narcotráfico, lavagem de dinheiro, uso de armas de fogo e distribuição de cocaína, heroína, metanfetamina e maconha.

No distrito sul de Nova York, também é acusado de distribuição de fentanil, um opiáceo sintético 50 vezes mais potente que a heroína e que provoca estragos na sociedade americana.

"El Ratón", extraditado do México na última sexta-feira, é o mais conhecido dos "Chapitos", um clã também formado por seus irmãos Joaquín, Iván Archivaldo e Jesús Alfredo Guzmán.

Os Estados Unidos os acusam de assumirem o comando do Cartel de Sinaloa, junto com Zambada García e Dámaso López Núñez, conhecido como "Licenciado", depois da prisão de "El Chapo" Guzmán, que cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.

Com o tempo, os 'Chapitos' se tornaram os senhores absolutos do Cartel de Sinaloa, "supostamente ameaçando e violentando López Núñez, sua família e seus sócios", acrescenta o documento.

Ovidio Guzmán López foi detido em janeiro passado no México e estava recluso na prisão de segurança máxima Altiplano, no centro do país.

Ele já havia sido preso em 2019, mas foi libertado por ordem do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador para evitar um derramamento de sangue quando efetivos militares acabaram cercados por indivíduos armados.

Na sexta-feira, Washington agradeceu às autoridades mexicanas a extradição e voltou a fazê-lo hoje, durante um telefonema do secretário de Justiça Merrick Garland ao procurador-geral do México, Alejandro Gertz Manero, diz a nota.

Sua extradição ocorreu poucos dias depois que a esposa de seu pai, Emma Coronel Aispuro, foi libertada de um centro de reinserção social na Califórnia após cumprir quase dois anos de uma condenação de três anos de prisão por narcotráfico e lavagem de dinheiro.

Emma Coronel, de 34 anos, que não é a mãe de Guzmán López, tem dupla nacionalidade americana e mexicana.

O prefeito Hissam Hussein Dehaini (sem partido), da cidade de Araucárias, no Paraná, se tornou assunto nas redes sociais, na última semana, após expor seu casamento com uma adolescente de 16 anos. Ele, que tem 65 anos, também nomeou a sogra para um cargo na Secretaria de Gestão de Pessoas da cidade, o que aumentou a tensão e as críticas acerca da ética e conduta do Executivo.

No entanto, além das polêmicas recentes, Dehaini também possui ficha criminal por fraude e associação ao tráfico, casos que recém chegaram ao conhecimento dos internautas. 

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Pela indicação recente, o prefeito se tornou investigado pelo Ministério Público do Paraná por nepotismo, mas seu registro criminal se iniciou no fim da década de 90. À época, ele foi indiciado por envolvimento com tráfico de drogas, furto e desmanche de veículos, entre outros crimes, quando trabalhava apenas como empresário, segundo O Globo. Ele chegou a ser preso por 60 dias a pedido da CPI do Narcotráfico. 

Em 2007, o prefeito, que está no segundo mandato, foi preso na Operação Metástase, sob a acusação de participar de um esquema de fraude de licitações em Roraima. Antes de nomear a sogra para uma secretaria, Dehaini já tinha empossado cinco parentes na administração da Prefeitura de Araucárias. 

Casamento com uma adolescente

Hissam Hussein Dehaini e Kauane Rode Camargo apresentaram em 12 de abril os documentos exigidos por lei para se casarem, de acordo com o Jornal Oficial dos Cartórios de Registro Civil do Brasil. Eles se casaram no mesmo dia. Apesar do matrimônio ser permitido por lei, conhecidos especularam que o relacionamento de Hissam e Kauane se iniciou quando a garota tinha apenas 13 anos. 

Após a repercussão do caso, o prefeito, que era do Cidadania, informou ao diretório estadual do partido o seu desligamento. Ele não explicou o motivo da decisão, nem disse a qual partido deve se filiar. Uma nota com a solicitação do prefeito foi publicada no site da sigla, que não se pronunciou sobre o caso. 

 

Representantes legais do Partido dos Trabalhadores (PT) protocolaram na Justiça do Distrito Federal uma ação indenizatória por danos morais contra a Rádio e Televisão Record (Record TV), na última segunda-feira (1º). O caso acusa ofensa à honra do partido, por meio de calúnia e difamação, após ser veiculada a informação de que a legenda havia sido financiada pelo narcotráfico. A notícia é exibida desde 9 de outubro no Jornal da Record e no programa Domingo Espetacular.

No último domingo (31), a emissora divulgou reportagem em que acusa o empresário colombiano Alex Saab de ser "testa de ferro" do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A informação foi utilizada como gancho para associar a denúncia a outros líderes da esquerda latinoamericana, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo material publicado no site do PT, "a ação demonstra que a Record TV vem repetindo sistematicamente acusações sabidamente falsas contra o PT e seus dirigentes, inclusive o ex-presidente Lula e a presidenta Gleisi Hoffmann, feitas em entrevista da blogueira espanhola de extrema-direita Cristina Seguí, conhecida em seu país por espalhar fake news agressivas (tendo sido inclusive condenada por isso)".

A publicação ainda destaca que "esta suposta fonte, parcial, suspeita e sem credibilidade, tem sido usada pela Record TV para acusar sem provas partidos de esquerda na Espanha e na América Latina, inclusive o PT, de ter recebido financiamento do narcotráfico, num enredo fantasioso que envolveria as FARC e o governo da Venezuela. Nenhuma prova do que ela diz é apresentada nas matérias da TV".

Na ação, os advogados argumentam também que a Record está “levando a uma rede nacional de TV o método criminoso da fakenews empregado nos subterrâneos da internet”, e concluem que a emissora “proferiu grave e inconsequente ofensa e violação à honra objetiva e subjetiva do Requerente com calúnia e difamação, ainda mais agravante em razão do alcance incalculável de visualizações e compartilhamentos nas redes sociais”.

Pelos crimes de calúnia e difamação os advogados demandam que a emissora seja condenada a indenizar o PT na quantia de R$ 100 mil. Requerem também que as matérias ofensivas sejam retiradas das redes sociais ligadas à Record e que a emissora deixe de divulgar as acusações falsas, frisando que esta decisão não configura nenhum tipo de censura, mas a garantia constitucional de preservação da imagem e da honra.

Um vídeo de um avião Cessna foi gravado a partir da cabine da aeronave, enquanto realizava um pouso extremo em meio a árvores e um pequeno caminho dentro de uma densa selva.

As cenas do vídeo mostram como o piloto pousa a aeronave com êxito em uma "pista" minúscula em meio à natureza selvagem.

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Apesar de o autor do vídeo não mencionar o modelo do pequeno avião que realiza a aterrissagem em situações extremas, provavelmente se trata de um Cessna 206 Stationair, que é empregado em serviços comerciais.

O vídeo, publicado nas redes sociais, gerou diversos comentários e debates, nos quais muitos internautas perguntavam se o pouso deste avião estava ligado a uma operação antidrogas ou se estava envolvido com o narcotráfico.

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Da Sputnik Brasil

Jhon Viáfara, ex-jogador da seleção colombiana e autor do gol do Once Caldas na final da Copa Libertadores de 2004, foi preso nesta terça-feira depois de ser extraditado dos Estados Unidos por causa do seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas.

O Procurador Geral da Colômbia informou que promotores do estado norte-americano do Texas informaram que o ex-jogador, de 40 anos, é membro de uma rede vinculada ao temido Clã do Golfo, que por uma década movimentou enormes cargas de cocaína em lanchas e semi submersíveis que deixaram o Pacífico colombiano com destino à América Central e os Estados Unidos.

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O diretor da Polícia Nacional, general Óscar Atehortúa, disse em entrevista coletiva

que Viáfara "foi seduzido por dinheiro ilícito e se tornou uma pessoa importante dentro da organização (criminosa)".

Viáfara, ex-meia de Southampton e Portsmouth na Inglaterra, foi capturado na noite de terça-feira perto da cidade de Cali, no sul da Colômbia, com outras quatro pessoas. No sábado pela manhã, o ex-jogador se envolveu em um acidente de carro. A polícia informou que ele estava dirigindo drogado.

Depois de iniciar a sua carreira no futebol em 1998 com o Deportivo Pasto, Viáfara passou pelo América de Cali em 2000, time pelo qual ganhou o título nacional. Em 2002, ele passou a jogar pelo Once Caldas e dois anos depois contribuiu para o título do time na Libertadores, ao marcar um belo gol no jogo final contra o Boca Juniors. A partida terminou empatada por 1 a 1 e o time colombiano venceu nos pênaltis para ficar com a taça.

O título sul-americano colaborou para sua transferência para o futebol europeu, onde atuou pelo Portsmouth em 2005. Ele também jogou pelo Southampton e pelo espanhol Real Sociedad.

Com a seleção colombiana, Viáfara participou da Copa América de 2004 disputada no Peru e em seguida, na edição de 2007, na Venezuela, além de defender a equipe nacional nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Antes de se aposentar, ele ainda atuou pelas equipes colombianas do Júnior Barranquilla, Deportivo Pereira, La Equidad de Bogotá, Independiente de Medellín, Deportivo Cali e Águilas Doradas.

O tráfico de drogas na Colômbia já atraiu várias estrelas do futebol que ao se aposentarem não conseguem manter o mesmo padrão de vida. Um exemplo é Diego León Osorio, ex-zagueiro da seleção e de equipes como o Atlético Nacional, de

Medellín, que foi sentenciado há um mês a cinco anos de prisão domiciliar por

a fabricação e comercialização de narcóticos.

Uma proposta para legalizar a maconha no México foi apresentada nesta terça-feira pelo partido Morena, do presidente eleito Andrés Manuel López Obrador, que defende a descriminação das drogas como uma alternativa para pacificar um país mergulhado na violência do narcotráfico.

A autora do projeto de lei é a senadora e futura ministra do Interior, Olga Sánchez Cordero, que "propõe um modelo de regulação responsável e adequado à realidade mexicana (...) reconhecendo o momento histórico que nos instiga a fazê-lo", destaca o documento publicado no site do Senado.

A medida prevê regularizar todas as fases de produção, distribuição, comercialização, porte e consumo da maconha "para fins pessoais, científicos e comerciais".

O modelo proposto é o de "regularização legal estrita", descrito como um meio termo entre a proibição absoluta e o livre mercado, e que se caracteriza por um mercado comercial "regulado e monitorado em toda a cadeia de valor".

Para tal, está previsto a criação de um instituto de regulação e controle da maconha, que deverá gerar uma regulamentação, assim como autorizar e fiscalizar atividades, da produção até o consumo final.

Para os casos de consumo pessoal, se propõe o cultivo doméstico de até 20 plantas de maconha e uma produção anual limitada a 480 gramas, detalha o documento.

A legislação proposta também permite aos adultos produzir, consumir e vender maconha para consumo recreativo, desde que devidamente autorizados, assim como fumar a erva em espaços públicos, exceto em áreas proibidas ao tabaco.

Entre as proibições previstas estão a venda de maconha para menores e sua utilização em tarefas de comercialização do produto.

Também está proibida a promoção e publicidade da maconha e seus derivados.

A proposta de Sánchez sobre o consumo recreativo da maconha deve ser apresentada ao plenário do Senado nesta quinta-feira, informou Ricardo Monreal, coordenador legislativo do partido Morena, que junto a seus aliados tem uma cômoda maioria no Congresso.

A Suprema Corte já havia aberto o caminho descriminando o uso recreativo da maconha, em uma quinta decisão - adotada na semana passada - sobre a questão, formando jurisprudência para os tribunais inferiores.

A Comissão Federal para a Proteção Contra Riscos à Saude (Cofepris), encarregada de regulamentar as permissões para a comercialização de medicamentos, incluindo os derivados da maconha, já recebeu 615 pedidos para o consumo recreativo da droga, apesar da questão extrapolar sua competência.

Se a iniciativa for aprovada, o México se tornará o terceiro país do mundo, após Uruguai e Canadá, a legalizar o uso recreativo de maconha.

O francês "Oxymonster" pegou 20 anos de prisão nesta terça-feira (9) após se declarar culpado de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas na "dark web", a internet profunda.

Gal Vallerius, de 36 anos, foi sentenciado em uma corte federal de Miami após fechar um acordo com a Promotoria, segundo o qual entregou o equivalente a 700.000 dólares em moeda virtual.

Vallerius se declarou culpado de distribuir substâncias proibidas e controladas, como cocaína, crack, fentanil, metanfetamina, LSD, ritalina e oxicodona através de Dream Market, uma espécie de e-Bay da "dark web", onde são comercializadas drogas em troca de criptomoedas.

Sob os termos de seu acordo com a justiça, Vallerius vai colaborar dando informação às autoridades em troca de evitar a prisão perpétua.

Isto quer dizer que poderá depor em tribunais, fornecer informação sobre casos similares ou trabalhar de forma encoberta na rede.

Apelidado de "o barão da droga da dark web", Vallerius foi detido em 31 de agosto quando fazia uma escala em Atlanta, Geórgia.

Ele ia participar dos Campeonatos Mundiais de Barba e Bigode (WBMC) de Austin, Texas, mas agentes do FBI e de outras agências aguardavam que ele e sua esposa, Yasmin, desembarcassem do avião que os trazia da França.

"Em seu laptop estava instalado o navegador TOR [usado para navegar secretamente], aparentes credenciais para entrar no Dream Market, o equivalente a 500.000 dólares em bitcoins e uma senha criptografada denominada 'Oxymonster'", diz a declaração juramentada de um agente da polícia antinarcóticos, a DEA.

O candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), disse em agenda de campanha na comunidade da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, que, se eleito, pretende combater o crime organizado infiltrando agentes nas organizações criminosas e mapeando o tráfico de drogas.

"O que nós precisamos fazer é infiltrar, mapear o caminho do dinheiro, mapear a cabeça do narcotráfico, cortar uma vez, cortar duas, cortar três, levando para presídios federais e proibindo que eles se comuniquem ali de dentro comandando o tráfico”, afirmou.

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Ciro também prometeu investir em saneamento básico e moradia adequada para as famílias que vivem em comunidades como a Rocinha.

“A primeira providência é urbanização com saneamento básico e moradia adequada. Dinheiro para isso tem. Nós temos todas as condições de retomar as obras paradas e empregar as comunidades que estão na própria obra de saneamento”, pontuou.

De acordo com o candidato, o governo não oferece os serviços necessários para os moradores das comunidades.

“Nós estamos na Rocinha e não por acaso eu vim aqui. Essa é uma das maiores favelas do Brasil e aqui é um território onde a esmagadora maioria de gente trabalhadora está amedrontada. Seja pela violência do narcotráfico ou pela violência do Estado que não dá ao povo trabalhador aquilo que deve”, concluiu.

O jogador mexicano Rafa Márquez está na lista de 22 pessoas sancionadas nesta quarta-feira (9) pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por supostas ligações com organização de tráfico de drogas. O zagueiro seria testa de ferro de um narcotraficante mexicano, conhecido também como "laranja". O órgão norte-americano informou em um comunicado que também foram sancionadas 42 entidades mexicanas, incluindo um clube de futebol e um cassino.

As sanções são, de acordo com o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, resultado de uma investigação de vários anos contra uma organização supostamente liderada por Raúl Hernández Flores. Entre as pessoas sancionadas, além de Rafa Márquez está o cantor Julio Cesar Alvarez Montelongo, conhecido como Julión. "Ambos os homens têm relações de longa data com Flores Hernández, e têm servido como figuras para ele e sua organização de tráfico de drogas e têm ativos em seu nome", disse o Tesouro norte-americano.

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Rafa Márquez, de 38 anos, é o capitão da seleção mexicana e, ao longo da carreira, defendeu clubes como Barcelona, Monaco e New York Red Bulls. Atualmente, ele joga no Atlas de Guadalajara, time da primeira divisão mexicana. O defensor já defendeu o México em quatro edições da Copa do Mundo. De acordo com o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, agências do governo mexicano trabalharam em conjunto, incluindo o Ministério das Finanças do México, para aplicar sanções financeiras.

A Polícia Civil divulgou na manhã desta quinta-feira (13) a Operação Fonte Cárcere Privado, cujo intuito é desarticular uma organização criminosa responsável pela distribuição e comércio de drogas como cocaína, crack e maconha no Recife e Região Metropolitana. De acordo com chefe de Polícia Joselito Kehrle do Amaral, a ação refletirá ainda na redução dos homicídios.

“Foi um duro golpe contra o narcotráfico que é a maior motivação dos homicídios em Pernambuco”, explica. Kehrle detalha que foram levantados preliminarmente “seis homicídios cometidos por integrantes da organização criminosa. O líder foi capturado, o José Soares de Oliveira, de 45 anos, e durante a operação foram cumpridos também – além dos 14 mandados de prisão que resultaram em 13 pessoas presas -, tivemos 21 mandados de busca e apreensão cumpridos”. Uma mulher também foi presa e ainda foram apreendidos seis quilos de entorpecentes (cocaína, crack e maconha). 

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A operação

O nome da operação “Fonte Cárcere Privado” se deu porque o líder tem uma fonte de água, no bairro de Dois Irmãos, onde era local de distribuição e comercialização dos entorpecentes. “Era uma fonte de fachada que servia para o repasse tanto no atacado como no varejo. Diante disso, os homicídios se davam em razão do acerto de contas, bem como pela briga territorial do narcotráfico. É uma organização criminosa que fazia a distribuição de maconha, crack e cocaína, então a capitalização era alta devido as drogas comercializadas”. A partir disso gerava a briga pelo espaço. Será feita a expropriação de bens derivados do comércio dos entorpecentes. 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 29, a Operação Quijarro para desarticular uma organização criminosa internacional de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Cerca de 150 policiais cumprem 14 mandados de prisão, sete de condução coercitiva, 17 de busca e apreensão de imóveis e 43 de busca e apreensão de veículos.

O nome da operação se deve à cidade de Puerto Quijarro, na Bolívia, na fronteira com Corumbá, em Mato Grosso do Sul, por onde a droga era introduzida no Brasil.

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As ações se concentram, além de Corumbá, em Londrina e Araucária, no Paraná; Martinópolis, Presidente Prudente e a capital paulista, em São Paulo. Até as 9h desta quarta, 11 pessoas tinham sido presas.

As investigações indicaram que um dos grupos responsáveis pelo transporte da cocaína estava instalado no norte do Paraná, possuindo ramificações no Brasil, Bolívia, Colômbia e Espanha. Com apoio da polícia boliviana, a PF conseguiu prender traficantes responsáveis pelo ingresso de duas toneladas de cocaína por mês no Brasil.

Segundo a PF, a droga era escondida no fundo falso de carretas com cargas simuladas, apenas para driblar a fiscalização. Durante o cerco aos traficantes, foram apreendidas três toneladas de cocaína e sequestrados cerca de US$ 10 milhões do núcleo boliviano do esquema. Também foram identificados os pontos nos quais a droga era descarregada no Brasil.

A PF já obteve o sequestro de sete imóveis e o bloqueio de contas dos brasileiros investigados. Os envolvidos responderão por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, furto, roubo, homicídio e organização criminosa.

Três pessoas foram executadas na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com a brasileira Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, na noite deste domingo, 20. Uma das vítimas é brasileira. Segundo a polícia paraguaia, os crimes têm relação com a guerra entre traficantes que resultou na execução do Jorge Rafaat Toumani, conhecido como o "Rei da Fronteira", na última quarta-feira, 15. As vítimas jogavam vôlei em uma quadra, na Vila Guilhermina, quando foram atacadas, por volta das 22 horas.

Os criminosos chegaram a bordo de uma SUV Toyota Hillux e dispararam várias rajadas contra o grupo. O brasileiro Fabio Villalba da Silva, de 23 anos, foi atingido no peito e morreu no local. As outras vítimas foram identificadas como Esteban Benitez Espinoza, de 35 anos, e Nelson Benitez Espinoza, de 37, ambos paraguaios.

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Dois autores do ataque teriam sido presos pela polícia paraguaia. Durante a perseguição, a Toyota usada no atentado perdeu o controle e colidiu com o Bar Ramon, próximo da linha de fronteira. Outros dois fugitivos teriam passado a fronteira rumo ao Brasil.

PCC

Com a morte de Rafaat, um brasileiro de 32 anos que tem conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC) seria no novo chefe do crime organizado em Pedro Juan Caballero, revelou o jornal paraguaio ABC Color na edição deste domingo. O brasileiro usa pelo menos três identidades, é conhecido como "Gallant" e manteria conexões com o PCC de São Paulo.

Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (18) uma operação da Polícia Civil contra suspeitos envolvidos em homicídios, narcotráfico, comércio de armas, roubo e receptação. Cinco prisões foram realizadas e três revólveres e 22 munições foram apreendidos nas cidades de Carpina e Lagoa do Carro, na Mata Norte de Pernambuco. 

A Operação Matrix, como foi intitulada, também deu cumprimento a dez mandados de prisão de suspeitos que já estavam no sistema prisional. Ao longo das investigações que resultaram na deflagração, houve a prisão em flagrante de mais de 10 suspeitos. 

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Em meio às investigações da Operação Lava Jato, o ministro Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), salientou em sessão nesta quinta-feira, 10, a preocupação com o possível uso de dinheiro oriundo do narcotráfico para financiamento de campanhas nas eleições de 2016.

O pleito do ano que vem será o primeiro com a proibição às empresas de doarem recursos aos candidatos. A medida, prevista na Lei da Minirreforma, limita uma prática usada por políticos e empresas implicados na Lava Jato. Segundo a Polícia Federal, eles tentavam dar aparência legal a recursos desviados da Petrobras doando-os para campanhas eleitorais.

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De acordo com o ministro, a nova norma exigirá do Ministério Público Federal atenção redobrada. "Entre as nossas maiores preocupações, está a de que campanhas venham a ser financiadas por dinheiro oriundo de narcotráfico. Não há mais pessoas jurídicas doando para campanhas, mas nós sabemos que o mundo real busca suas alternativas", afirmou Toffoli.

Toffoli também ressaltou que o perigo de influência econômica de organizações criminosas é maior nas campanhas municipais. "Nesses pleitos, qualquer valor mínimo já pesa muito em toda a campanha".

A sessão, que ocorreu na manhã desta quinta, foi convocada para o julgamento das instruções sobre as eleições de 2016 pelo plenário do TSE. Foram discutidos itens como registro de candidatura, horário de propaganda eleitoral e limite de gastos de campanha. O julgamento das instruções foi adiado para a sessão da semana que vem.

Sancionada em setembro, a Lei da Minirreforma eleitoral prevê que, nos municípios com até 10 mil eleitores, o limite de gastos de campanha seja de até R$ 100 mil. Já em municípios maiores, os valores fixados variam de 50% a 70% do maior gasto declarado nas últimas eleições para cada cargo.

O ministro Gilmar Mendes, relator da minuta que detalha o limite de gastos de campanha, afirmou que, em algumas cidades, os patamares estabelecidos pela nova lei podem ser irreais.

A agência Drug Enforcement Administration (DEA), de combate ao narcotráfico nos Estados Unidos, vai abrir um escritório no Rio de Janeiro a pedido do secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame. Dois agentes da DEA já estão na cidade, mas ainda não há prazos para a instalação física da agência no Rio.

O cronograma para o início oficial das atividades será definido pelo governo americano. As informações foram divulgadas pela revista Isto É e confirmadas ao Estado pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança (Seseg).

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O principal objetivo do governo do Rio é fazer um levantamento das rotas pelas quais as armas estrangeiras, inclusive fuzis, entram no Brasil e chegam às mãos do tráfico. Mas os agentes da DEA também devem colaborar no esquema de segurança preparado para os Jogos Olímpicos de 2016, na cidade do Rio.

No início de setembro, Beltrame afirmou em entrevista ao Estado que o uso de "armas de guerra" pelo tráfico no Rio se banalizou. O secretário tem promovido uma cruzada, que inclui pedir apoio ao Congresso Nacional, para mudar o Código Penal e endurecer as penas para porte, transporte e tráfico de fuzis, metralhadoras e explosivos.

"O meu inimigo número um é o fuzil. A utilização desse equipamento se banalizou desde os anos 80. A sociedade não se sensibilizou a ponto de cobrar uma medida de seus parlamentares. Quem tem um fuzil é muito diferente de quem tem um revólver 38. E sou contra quem tem um revólver 38. Contra qualquer tipo de utilização de arma de fogo", disse.

A DEA tornou-se uma conhecida dos brasileiros após a estreia da série Narcos, produzida pelo serviço de streaming Netflix e que tem Wagner Moura no papel do narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Na trama, dois agentes da DEA trabalham na Colômbia para capturar Escobar, que chefiou o cartel de Medellín.

A promotoria federal dos Estados Unidos investiga vários dirigentes venezuelanos, incluindo o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, por "ter convertido o país em um centro global de tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro", revela nesta segunda-feira The Wall Street Journal (WSJ).

Segundo o jornal, "uma unidade de elite da agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e promotores de Nova York e Miami estão levantando provas com base em informações de ex-traficantes de cocaína, informantes e desertores do Exército" venezuelano.

O principal alvo da investigação é Cabello, número dois do chavismo e sobre o qual haveria uma "ampla evidência para justificar que trata-se de um dos líderes, talvez o líder, do cartel", diz uma fonte do departamento americano de Justiça citada pelo jornal.

Em 21 de abril, Cabello abriu processo contra três meios de comunicação venezuelanos por divulgar informações que o ligavam ao tráfico de drogas.

Em janeiro passado, a imprensa da Venezuela revelou que Leamsy Salazar, um ex-chefe da segurança de Cabello e do finado presidente Hugo Chávez, fugiu para os Estados Unidos, onde denunciou a existência de um cartel de narcotráfico liderado pelo atual presidente da Assembleia Nacional.

Em março passado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, adotou sanções contra sete funcionários do governo da Venezuela.

O decreto, que qualifica a situação na Venezuela de "ameaça" para os Estados Unidos, despertou indignação no país sul-americano e em alguns de seus vizinhos.

Cerca de R$ 940 mil foram apreendidos pela Delegacia de Polícia e Repressão ao Narcotráfico (DPRN), no edifício garagem de um estabelecimento comercial na Tamarineira, zona norte do Recife. Durante a abordagem da polícia, os suspeitos Marcelon Luiz da Silva, 30, e José Silvan de Melo, 41, conhecido como “Abençoado”, chegaram a oferecer cerca de R$ 200 mil, na tentativa de subornar os policiais na última quarta-feira (8), quando ocorreu o caso

Os policiais deram voz de prisão aos suspeitos no mesmo momento. José Silvan carregava pouco mais de R$ 819 mil e 200 pesos bolivianos, o equivalente a quase R$ 70. Marcelon foi flagrado com quase R$ 131 mil. Segundo os suspeitos, o dinheiro seria empregado na compra de gado, mas não havia nenhum documento oficial que comprovasse a negociação. 

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De acordo com o delegado Sérgio Ricardo, responsável pelo caso, José Silvan já havia sido preso em 2002 por formação de quadrilha e, em 2009, foi investigado pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). 

Na residência de um dos suspeitos, ainda foram encontradas munições para pistola calibre 40, um fardamento completo utilizado pela Aeronáutica, dois pares de coturnos militares, um binóculo de longo alcance, um sinalizador luminoso e uma touca tipo “ninja”. No local, os policiais também encontraram uma pistola calibre 40, registrada em nome de um magistrado aposentado. 

Policiais da 1ª e 3ª Delegacias de Repressão ao Narcotráfico realizaram várias prisões nos últimos dias, que foram divulgadas pelo órgão, nesta sexta-feira (10). O primeiro caso ocorreu em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Após denúncias anônimas, uma equipe chegou até três pessoas e apreenderam mais de seis quilos de crack. Foram presos Vanessa Nonato da Silva, de 18 anos, Eveline do Nascimento, 19, e Gilian Gomes Flor, 20. 

Já em Jaboatão dos Guararapes, a Polícia acompanhou uma dupla acusada de tráfico de drogas e deteve Maurício Moreira de Araújo, 19, e Eduardo Fideles Paiva, 30. Ambos estavam em um veículo estacionado, na Avenida Beira Mar, em Piedade, quando foram interceptados pelos policiais. Com eles a Polícia apreendeu aproximadamente 300 gramas de cocaína pura. 

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O Peru decretou, nesta quinta-feira (11), estado de emergência durante 60 dias na região de um rio Amazônico que faz fronteira com o Brasil e a Colômbia, onde o tráfico de cocaína teve uma escalada recente. Esta é a primeira vez que o País declara emergência na área de cerca de 36 mil habitantes.

A medida permite que as forças de segurança invadam casas sem mandados de busca, detenham pessoas sem acusação e expulsem estrangeiros. A região inclui os distritos de Ramón Castilla e Yavarí, que fazem fronteira com as cidades de Leticia, na Colômbia, e Tabatinga, no Brasil.

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O general aposentado Carlos Moran, ex-chefe da polícia antinarcóticos, disse que precisa de "maior equipamento logístico e suporte aéreo" para que os agentes peruanos possam desempenhar melhor seu papel. Moran comandou o início da primeira operação contra o narcotráfico na região junto à polícia brasileira em março de 2011. Ele acrescentou que desde essa data as coordenações binacionais têm permitidos que agente do Peru se movam ao lado brasileiro onde trabalham em "temas de inteligência e apoio".

Segundo a Organização das Nações Unidas, o território foi responsável por 6% da produção de cocaína no Peru no ano passado. Mais de 80 pessoas foram acusadas por tráfico de droga em 2013 na maior cidade da região, Caballococha.

Em julho, um agente de combate às drogas peruano foi morto durante uma missão para destruir laboratórios de cocaína em uma aparente emboscada de traficantes. O Peru é o maior produtor mundial de cocaína desde 2012. Fonte: Associated Press.

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