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Não aguenta mais! Dado Dolabella decidiu entrar na Justiça após ser alvo de alguns ataques nas redes sociais. Na última quinta-feira, dia 01, o namorado de Wanessa informou em suas redes sociais que as críticas sofridas causaram danos à sua imagem.

Recentemente, ao tomar conhecimento de várias publicações a meu respeito, em que os autores mentiram influenciados por uma sequência de vídeos com acusações extremamente difamatórias e caluniosas, de uma senhora que incita o público a me chamar de criminoso. E, que volta e meia, usas as redes sociais para causar polêmica a benefício próprio, ingressei com ações para obter, liminarmente, os dados pessoas dos autores para tomada das medidas legais, escreveu sem citar nomes.

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Vale pontuar que Luana Piovani, ex-namorada do ator, falou sobre ele em algumas publicações.

Dado também explicou que o juiz entendeu que as publicações citadas realmente causam dano à sua imagem:

O juiz entendeu que a publicação revela potencial dano a minha imagem. A decisão deixa claro que a internet não é terra sem lei e, todos que continuarem, estarão sujeitos a responder pelos crimes cometidos.

Com a retomada das atividades do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e a possibilidade de julgamento das ações que pedem a cassação do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) por abuso de poder econômico na campanha de 2022, a Corte registra movimentações importantes ligadas ao processo do ex-juiz. O tribunal se prepara para mudar sua composição, o que depende de uma escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além disso, um dos advogados da banca que representa Moro deixou a defesa do senador.

Nesta segunda, 22, Thiago Paiva dos Santos, que integra o TRE-PR desde dezembro de 2019, participou de sua última sessão como membro efetivo do tribunal. O substituto precisa ser indicado por Lula a partir de uma lista tríplice já montada pela Corte e enviada para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Compõem a lista Roberto Aurichio Junior, José Rodrigo Sade e Graciane Aparecida do Valle Lemos. Não há data para que a indicação ocorra.

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A defesa de Moro na Justiça Eleitoral sofreu também uma baixa. Na última sexta-feira, 19, o advogado Rodrigo Gaião deixou os casos que tramitam no TRE do Paraná. Assim, Moro segue com o advogado Gustavo Guedes, responsável por manifestações em audiências de processos que envolvem o senador. Moro disse a interlocutores que Guedes é, de fato, seu defensor e que Gaião nunca atuou em seu processo. Os dois profissionais mantinham uma parceria societária.

Pauta

Os processos contra Moro que, em breve, devem entrar na pauta do TRE paranaense foram movidos pelo PL e pelo PT e podem resultar na cassação do mandato do ex-juiz da Lava Jato. Em dezembro, o senador prestou depoimento sobre as acusações de abuso econômico e caixa 2 em 2022. Na ocasião, negou irregularidades e se recusou a responder às perguntas formuladas pelas partes, entre elas o PT.

A Procuradoria Regional Eleitoral defende a condenação do senador. Para o órgão, os gastos na pré-campanha excederam o limite razoável. O parecer lista despesas com viagens, coletivas de imprensa, assessoria de comunicação, serviços de advocacia e locação de veículos, entre outras.

Na ação em curso no TRE-PR, o PL sustenta que a pré-campanha de Moro foi "irregular" e causou "desequilíbrio eleitoral" desde o momento em que ele divulgou sua filiação ao Podemos e a pré-candidatura ao cargo de presidente da República até ele ser eleito pelo União Brasil ao Senado.

"Os investigados orquestraram conjunto de ações para usufruir de estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade, menor circunscrição e teto de gastos 20 vezes menor, carregando consigo todas as vantagens e benefícios acumulados indevidamente, ferindo a igualdade de condições entre os concorrentes ao cargo de senador", sustenta o partido.

Já o PT aponta indícios de que Moro usou recursos do Fundo Partidário e do fundo eleitoral, além de outras movimentações financeiras suspeitas, "para construção e projeção de sua imagem enquanto pré-candidato, independentemente do cargo em disputa".

Corregedor

Em outra frente, o senador também está na mira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O órgão vai investigar se Moro usou a magistratura com fins político-partidários e se cometeu irregularidades na gestão das multas dos acordos de delação e leniência homologados na Operação Lava Jato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois fãs americanos da cantora Madonna fizeram uma denúncia contra a artista em um tribunal civil de Nova York, onde a acusaram de negligência, devido a atrasos em seus shows.

Em denúncia feita anteontem e conhecida pela AFP nesta sexta-feira (19), Michael Fellows e Jonathan Hadden processam a rainha do pop, a gigante Live Nation e o ginásio Barclays Center, do Brooklyn, e exigem uma indenização devido aos atrasos de até duas horas nos shows realizados por Madonna em dezembro passado.

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A cantora, 65, retomou a turnê "Celebration" na Europa (no outono), e, depois, na América do Norte, após ser internada em junho passado devido a uma infecção bacteriana.

"Os três shows no Barclays Center deveriam começar às 20h30, mas Madonna não subiu ao palco antes das 22h30, e o público deixou o local depois da 1h", denunciaram os fãs, argumentando que a cantora "mostrou dificuldade e certa negligência" no cumprimento da programação e fez com que o público enfrentasse problemas para voltar para casa no meio da noite.

Segundo o documento judicial de 18 páginas apresentado à promotoria do Brooklyn, em Nova York, "Madonna tem um longo histórico" de atrasos em seus shows, às vezes de horas. Nenhuma das partes citadas na denúncia respondeu ao contato feito pela AFP.

O Santos ganhou uma preocupação na véspera de sua estreia na temporada 2024. Nesta sexta-feira, o V-Varen Nagasaki afirmou que vai acionar o clube brasileiro na Fifa por causa da contratação do técnico Fábio Carillle. O time japonês, onde estava Carille antes de voltar ao futebol nacional, não reconhece a transferência do treinador para a equipe brasileira.

"É um direito do clube japonês. Vamos acompanhar o caso. Para nós, é um assunto que será acompanhado apenas juridicamente. Não temos nenhum tipo de situação diferente da regularização do técnico. Ele continuará normalmente, não tememos nada com referência a esta multa, envolvendo uma questão muito própria do profissional com o clube", afirmou o presidente do Santos, Marcelo Teixeira.

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Questionado sobre o assunto nesta sexta, durante entrevista coletiva, o dirigente evitou dar detalhes sobre o imbróglio. "Nós acompanharemos tudo, aguardaremos as decisões e manifestações da Fifa. Nós fomos a uma reunião com boa intenção para intermediar a situação entre o clube japonês e o treinador. Tentamos um acordo para a possível rescisão trabalhista da comissão técnica. Foi feita uma proposta sobre essa questão e o clube japonês continua tendo uma outra visão nesta relação trabalhista, na qual o Santos tem as suas medidas. Analisamos todo o processo jurídico."

Esta não é a primeira vez que o Santos se vê ameaçado pelo Nagasaki. Quando escolheu Carille para assumir a equipe para a temporada 2024 - a primeira do clube paulista na Série B do Campeonato Brasileiro -, foi exigido o pagamento da multa rescisória pelos japoneses. Segundo o clube, ainda não houve uma resolução quanto ao valor a ser pago: US$ 1,5 milhão, cerca de R$ 7,4 milhões.

No dia 13 de janeiro, o Nagasaki já havia emitido nota, na qual chamou a situação com o Santos de "inaceitável". Não houve, no entanto, qualquer manifestação dos brasileiros e da gestão do presidente Marcelo Teixeira. Por causa disso, será iniciado um processo e os trâmites legais na Fifa, para que haja o pagamento integral da multa rescisória.

Na última sexta-feira, o Santos registrou o contrato de Carille, mesmo sem o pagamento da multa. Para o Santos, o treinador estaria liberado para assinar o contrato com qualquer clube a partir do dia 1º de janeiro, fato que é contestado pelo time japonês.

"Desde 20 de dezembro de 2023 até o presente, nós pedimos de forma repetida ao Santos FC e ao técnico Carille que procedessem com os procedimentos formais de rescisão de contrato, tentando uma solução amigável. Mesmo após a liberação do nosso clube no sábado, 13 de janeiro, temos solicitado ao Santos FC uma resposta sincera e uma resolução amigável, mas ainda não recebemos uma resposta clara e nenhuma carta oficial foi recebida", afirmou o clube em nota.

"Portanto, determinamos que não será possível para as partes resolver o assunto, mesmo que as discussões continuem." O Santos estreia neste sábado, 20, contra o Botafogo-SP. Mesmo com a ação iniciada junto à Fifa, Carille estará a beira do campo no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, já que está inscrito e tem sua situação regulamentada no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

Neymar e família ofereceram advogado e recursos financeiros para auxiliar Daniel Alves no processo de acusação por estupro. De acordo reportagem veiculada pelo UOL, que ouviu três fontes próximas aos jogadores, o pai de Neymar tranferiu dinheiro para que o lateral-direito pagasse uma multa de 150 mil euros (R$ 800 mil) à Justiça espanhola.

Chamado de "atenuante de reparação de dano causado", o valor pode reduzir a pena de Daniel Alves, em caso de condenação. Além disso, no dia 28 de junho de 2023, Alves também constituiu como procurador Gustavo Xisto, um dos representantes jurídicos mais antigos das empresas de Neymar pai. Na mesma data, o lateral destituiu sua ex-mulher, Dinorah Santana, da gestão de seu patrimônio.

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O ato foi chancelado pelo Ministério das Relações Exteriores do governo brasileiro. De acordo com o UOL, o estafe de Neymar afirmou não ter nada a declarar sobre o assunto. O julgamento de Daniel Alves está marcado para o dia 5 de fevereiro.

 

 

O Tribunal Regional de Berna, na Suíça, anulou a sentença que condenou o técnico Cuca por manter relação sexual sem consentimento com uma menina de 13 anos. O caso aconteceu no hotel Metrópole, na capital suíça, quando o treinador era jogador do Grêmio, em 1987, durante um excursão do time ao país europeu. A informação foi publicada inicialmente pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão.

A defesa de Cuca solicitou à Justiça da Suíça abertura de um novo processo para rever o caso, argumentando que o treinador não contou com um representante legal e foi julgado à revelia. O pedido de um novo julgamento foi aceito pela juíza Bettina Bochsler em 22 de novembro, mas o Ministério Público alegou não ser possível realizá-lo pelo fato de o crime ter prescrito. O órgão, então, sugeriu a anulação da pena e o fim do processo. A juíza acatou a decisão do MP no dia 28 de dezembro e a extinção da sentença foi publicada nesta quarta-feira.

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Apesar da extinção da sentença, não se trata de uma mudança de veredicto. Isso porque o mérito do caso não foi reavaliado pela Justiça da Suíça. Assim, é errado afirmar que Cuca foi inocentado. Com a anulação de sentença e prescrição do processo, não poderá haver novo julgamento. Foi determinado, ainda, uma indenização de 13 mil francos suíços (cerca de R$ 75 mil) - atualizado para 9,5 mil francos suíços (R$ 54,8 mil) após cumprimento de despesas. Procurados pelo Estadão, os advogados da vítima ainda não se manifestaram.

"Hoje eu entendo que deveria ter tratado desse assunto antes. Estou aliviado com o resultado e convicto de que os últimos oito meses, mesmo tendo sido emocionalmente difíceis, aconteceram no tempo certo e de Deus", disse Cuca, em nota oficial.

Cuca contratou advogados para tentar um novo julgamento após sua demissão do Corinthians, ocorrida em 27 de Abril de 2023. Apesar da rejeição da torcida, o presidente Duilio Monteiro Alves bancou a contratação. Contudo, a passagem do treinador pelo clube durou apenas seis dias. À época, o técnico pediu demissão citando um "massacre" das redes sociais e afirmou que estava atendendo um pedido da família.

ENTENDA O CASO "ESCÂNDALO DE BERNA"

Alex Stival, o Cuca, Henrique Arlindo Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi, então atletas do Grêmio, foram detidos sob a alegação de terem tido relações sexuais com uma garota de 13 anos sem consentimento, em 1987. O caso ocorreu no hotel Metrópole, em Berna, na Suíça, quando o time gaúcho fez uma excursão pela Europa.

De acordo com a investigação da polícia local, a garota pediu autógrafos e camisetas para os jogadores, que, então, a levaram para dentro do quarto e abusaram dela. Ela registrou queixa na polícia horas depois sob a alegação de ter sofrido violência sexual

Segundo publicou o Estadão em 7 de agosto de 1987, a versão do Grêmio, naquela época, era de que a jovem invadiu o quarto em que estava os atletas para pedir flâmulas, camisetas e autógrafos e depois saiu. No mesmo dia, o Estadão publicou que Eduardo e Henrique haviam admitido ter tido relação sexual com a garota, mas de forma consensual. Fernando e Cuca negavam qualquer participação. O advogado da vítima, porém, contesta a versão e afirma que a menina reconheceu, sim, o então jogador do Grêmio como um dos que participaram do ato.

Tanto Cuca quanto os outros três colegas do Grêmio permaneceram em cárcere por 30 dias. Depois desse período, retornaram para o Brasil após darem depoimento por mais de uma vez e ser encerrada a fase de instrução do processo.

Cuca, Henrique e Eduardo foram condenados em 1989, portanto dois anos depois do episódio. A Justiça suíça condenou os brasileiros a 15 meses de prisão e a pagamento de US$ 8 mil. Mas eles nunca cumpriram a pena estipulada para o crime, que prescreveu em 2004. Fernando foi condenado a três meses de prisão e ao pagamento de U$ 4 mil por ser considerado cúmplice.

Cuca foi enquadrado no antigo artigo 187 do Código Penal da Suíça, que prevê prisão de até cinco anos por envolvimento em um ato sexual com uma criança menor de 16 anos. A Justiça entendeu que não houve violência por parte de Cuca e dos outros jogadores, mas sim "coerção" e "fornicação", segundo afirmou ao Estadão uma porta-voz do Tribunal Superior de Berna, responsável por dar a sentença há 34 anos.

A humorista Virgínia Álvares está processando o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o vereador de São Paulo Fernando Holiday (PL-SP) por danos morais.

No processo, que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Virgínia pede uma indenização de R$ 90 mil de cada um dos parlamentares. Na ação, Holiday é acusado de ter criado a fake news e Nikolas de ter ajudado a espalhar.

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Os parlamentares são acusados de terem criado a notícia falsa associando a imagem da humorista com Luciane Barbosa Farias, que fez reuniões com integrantes do Ministério da Justiça, como revelou o Estadão. Ela é esposa do traficante Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas.

Procurado, Nikolas enviou nota afirmando que a acusação é um engano da autora, e que nenhuma publicação sobre ela consta em suas redes sociais (leia nota na íntegra no final do texto). Em nota, Fernando Holiday disse que "reconheceu o equívoco" ao apagar o post de suas redes. Ele disse que está disposto a se retratar publicamente, mas considera a medida judicial "um exagero".

A notícia falsa que dizia que Luciane se encontrou com ministro da Justiça, Flávio Dino, ao associar um vídeo do encontro de Dino com a humorista Virgínia foi desmentida pelo Estadão Verifica em novembro. O vídeo original foi publicado nas redes sociais da humorista no dia 27 de julho deste ano.

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Os advogados da humorista, Maria de Lourdes Gonçalves Lopes e Carlos Alberto Benites, disseram ao Estadão que essa será "apenas a primeira ação" de uma série, que ainda será distribuída e tem como alvo outros parlamentares e veículos de comunicação que propagaram a fake news. Eles afirmam que solicitaram na ação para que o conteúdo excluído seja entregue pelas redes sociais.

Segundo o processo, Fernando Holiday publicou em novembro um vídeo de Dino com a humorista. "Flávio Dino mentiu ao dizer que nunca se reuniu com a ‘dama do tráfico’", afirmou em publicações no TikTok e Facebook. Em seguida, ele excluiu as publicações. A matéria falsa foi utilizada nos dias seguintes por parlamentares, tanto da oposição, para atacar Dino, quanto por governistas, na tentativa de descredibilizar as informações reveladas pelo Estadão, que davam conta de reuniões de Luciane Barbosa Farias com outros integrantes da Pasta, e não com Flávio Dino.

Em postagem compartilhada nas redes sociais, a comediante afirmou que "a disseminação desenfreada dessa notícia falsa teve consequências devastadoras" e que "a falta de checagem dos fatos antes de compartilhar algo pode resultar em danos irreparáveis para a vida de pessoas inocentes".

Leia nota de Nikolas Ferreira na íntegra:

"Só resta ser um engano da parte da humorista em processar o Deputado, pois não há nenhuma postagem, citação ou imagem dela em suas redes. Deputado Nikolas inclusive postou alertando sobre essa fake news que estavam divulgando. Estamos abertos para esclarecer tais fatos para a parte autora."

Nota de Fernando Holiday, na íntegra:

"Até o momento não houve qualquer citação judicial, por isso não há qualquer pronunciamento a ser feito. Ainda assim, gostaria de reforçar que reconheci o equívoco da publicação quando apaguei o post de minhas redes sociais. Estou disposto a publicar uma retração se assim for necessário, mas considero qualquer medida judicial um exagero."

Na última reunião do ano, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou processo do PL contra a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). O partido acusou a parlamentar de ofender integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra em reunião do dia 12 de julho. Segundo a representação, Sâmia Bomfim destratou especialmente o deputado General Girão (PL-RN), a quem teria chamado de “bandido”, “terrorista”, “fascista” e “golpista”. 

De acordo com o relator do processo, deputado Acácio Favacho (MDB-AP), as imagens da reunião da CPI do MST mostram que realmente ocorreu uma discussão entre a deputada e os demais integrantes da comissão. No entanto, conforme o relator, como o microfone estava desligado, não foi possível comprovar que todas as falas foram realmente proferidas como consta na representação do PL.  Além disso, Acácio Favacho entendeu que Sâmia Bomfim apenas expressou sua “opinião crítica” sobre o tema em debate no momento. Por isso, estava protegida pela imunidade parlamentar. 

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“Considerando que os fatos descritos na representação ocorreram durante a reunião de uma CPI realizada em plenário de comissão da Câmara dos Deputados, em contexto de um debate político, pode-se concluir que a representada agiu amparada pela imunidade material conferida aos membros do Congresso Nacional pela Constituição Federal. Trata-se, portanto, de fato atípico insuscetível de configurar afronta ao decoro.” 

Ao se defender da acusação, Sâmia Bomfim reiterou que a representação contra ela, assim como ocorreu com outras deputadas, foi parte de um processo de “perseguição política”.  “Termina um ciclo importante, em que havia aqui no Conselho de Ética vários pedidos de cassação de mandatos, sobretudo de mulheres, que, com a sua combatividade, a sua expressão política, se manifestaram e foram vítimas de perseguição política", disse.

"A gente precisa, no próximo ano, utilizar o Conselho de Ética, de fato, como um instrumento sério, para parlamentares que excedam o seu papel, que atrapalhem o andamento da boa administração da coisa pública, que cometam crimes, cometam violações graves, e não como forma de mostrar contrariedade ou oposição entre legendas”, completou Sâmia. 

O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), também fez um apelo aos parlamentares para que tenham moderação nas discussões para evitar processos desnecessários. Segundo o parlamentar, neste ano o colegiado analisou 22 representações por quebra de decoro, todas elas por utilização de “palavras inadequadas”.

*Da Agência Câmara de Notícias

O empresário e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, ironizou, nesta quarta-feira (20), uma postagem na rede social que comentava o ataque hacker sofrido pela primeira-dama, Janja da Silva, na semana passada. Um dia após Janja afirmar que vai processar a plataforma e dizer que Musk ficou "muito mais milionário" com os ataques contra ela, o bilionário disse que "não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail dela é nossa responsabilidade".

Durante a live semanal Conversa com o presidente, a primeira-dama disse que irá processar o Twitter por demorar para conseguir congelar a sua conta na rede social após a detecção do ataque cibernético. As mensagens do hacker começaram a ser publicadas pouco depois das 21h30 do último dia 11. Por volta das 22h45, as postagens desapareceram.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma. (...) Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta", afirmou. Durante a live, a primeira-dama também criticou nominalmente o dono da plataforma: 'Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje, não importa se é do bem ou do mal, eles ganhando dinheiro tá tudo bem", disse Janja.

Oposição ironiza falas de Janja

Depois da manifestação da primeira-dama na live semanal, parlamentares da oposição publicaram críticas e ironias. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) postou o trecho do vídeo de Janja em seu X e escreveu uma mensagem em inglês, marcando Musk, no qual diz que, se ele "está mais rico hoje, é graças a essa mulher".

Já o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) repercutiu o vídeo afirmando que Janja quer regular as redes e acrescentou: "dê um like se você acha que isso vai virar instrumento de censura aos opositores do governo".

Governo pressiona regularização das redes

Na live desta terça, o presidente Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio". "Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

Como mostrado pelo Estadão, o ataque à conta da primeira-dama reavivou a discussão do PL das Fake News no Congresso. Parlamentares querem que o projeto de lei seja colocado na pauta, mas texto está parado desde maio deste ano, após Arthur Lira (PP-AL) retirá-lo da previsão de votações da Câmara dos Deputados.

Ana Hickmann fez uma nova denúncia contra a ex-marido Alexandre Correa por falsificação de assinaturas em empréstimos, fraudes milionárias e outros crimes. A apresentadora e o empresário entraram em briga judicial após um episódio de agressão em novembro.

Na nova investigação, Ana contratou uma perícia particular para analisar os documentos do caso. Os documentos estão na 3ª Delegacia de Fraudes Financeiras.

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De acordo com a CNN, perícia constatou "fraude contábil nos livros, registros e documentos contábeis e financeiros da empresa, a qual está caracterizada pela utilização de práticas contábeis indevidas que possibilitaram ocultar registros fraudulentos posteriores".

Além disso, a perícia apontou falta de registro de transações financeiras, registro contábil duplicados e a falsificação da assinatura de Ana em cheques, contratos de financiamento bancários e outros documentos.

 

A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, disse que irá processar a plataforma X, antigo Twitter, após ter sua conta hackeada na semana passada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre o assunto e disse ficar muito bravo com os ataques nas redes sociais contra sua esposa.

As declarações ocorreram durante transmissão ao vivo nas redes sociais denominada Conversa com o presidente desta terça-feira (19). Ao lado de Lula, estava a primeira-dama.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma", declarou Janja. "A gente tem uma pesquisa, tem muitas pessoas públicas que têm as contas invadidas, como o primeiro-ministro da Austrália, então a gente tem que de alguma forma responsabilizar essas plataformas e regulá-las. O problema não é só do Brasil, é global."

Na fala, Janja reclamou da demora para conseguir congelar sua conta na rede social após ter sido detectado o ataque hacker. "Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta. Foi 1h30", disse. Na sequência, ela criticou o dono do X, Elon Musk.

"Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje não importa se é do bem ou do mal", disse Janja. Na sequência, Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio".

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"Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

O presidente disse ficar muito bravo com os ataques que a primeira-dama recebe nas redes sociais. "Às vezes fico muito puto da vida, estou falando a palavra puto de verdade, fico puto da vida com as pessoas que atacam ela pela internet", comentou. "Fico puto porque eu nunca falei da mulher de um presidente, deputado, vereador. Acho uma canalhice a pessoa que faz isso. Fico puto por ela", acrescentou.

Caetano Veloso está pedindo na Justiça o valor de R$ 1,3 milhão em indenização contra a empresa Osklen por uso não autorizado de imagem em uma campanha publicitária. O caso corre na 29ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro (RJ).

O processo contra a empresa tem relação com a campanha da coleção Brazilian Soul, para o verão 2024. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, entre os diversos pedidos que constam na ação, um busca retirar de circulação produtos que remetam a Caetano e ao tropicalismo. 

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Sendo assim, os representantes buscam compensação de R$ 300 mil em danos morais, além de R$ 1 milhão em danos materiais, a serem pagos pela Osklen.

 

No último domingo, dia 3, Ludmilla e Brunna Gonçalves decidiram compartilhar mais detalhes sobre a gravidez que elas estão planejando. Ao Fantástico, a cantora e a esposa revelaram que ainda estão na fase de exames, mas não veem a hora de poderem contar que estão esperando o primeiro bebê.

- Estamos na fase dos exames, fizemos um exame que, para ficar pronto, demora quase dois meses. Então, é um processo longo, sabe? Mas a gente está muito ansiosa.

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O casal começou o processo em outubro, quando visitou uma clínica de fertilização in vitro em Miami, nos Estados Unidos. Apesar da animação, Brunna e Lud estão enfrentando alguns questionamentos e medos antes de se tornarem mamães:

- Essa é a pauta da nossa conversa [questões sobre a cor de pele]. É por isso que acho que é a gente adia tanto de ter, porque colocar um filho no mundo hoje em dia é uma coisa de coragem também.

A dançarina também deu detalhes de como será feita a inseminação. A primeira fase acontece em laboratório e será usado o óvulo de Ludmilla. Quando fecundado, o embrião será carregado por Brunna.

- Quando a gente foi nessa clínica, parecia que já estávamos grávidas, porque tivemos de fazer o ultrassom para ver se estava tudo certinho. Daqui a pouco vai ser o nosso neném ali na tela.

Novo capítulo do processo de divórcio entre Ana Hickmann e Alexandre Correa. O empresário ganhou, na Justiça, o direito de visitar o filho, Alezinho, de nove anos. A separação do casal ocorreu após a apresentadora denunciar violência doméstica. 

Ana havia conseguido uma medida protetiva contra o empresário e o documento impossibilitava que ele se encontrasse com o filho, Porém, segundo informações publicadas no Diário Oficial da Justiça, Alexandre pode voltar a ver o menino nos próximos dias.

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A decisão da juíza da Vara de Violência Familiar relatou que a proximidade dele com parentes de Ana "não obsta o direito de visita e acesso do averiguado ao menor". "Assim, a fim de evitar-se evidente prejuízo à criança, enquanto não estabelecido regime de visitas na Vara de Família competente, estas deverão dar-se por intermédio de terceiros", completou. A magistrada atuou apenas sobre a medida protetiva impetrada por Hickmann durante uma audiência que ocorreu na tarde desta sexta (1). 

Quase 10 anos após o desaparecimento misterioso do voo MH370 da companhia Malaysia Airlines, um tribunal de Pequim iniciou nesta segunda-feira (27) um processo para determinar uma eventual indenização às famílias das vítimas de nacionalidade chinesa.

O avião desapareceu em 8 de março de 2014 depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim.

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Alguns destroços que pareciam ser da aeronave foram encontrados no Oceano Índico, mas nenhum vestígio dos 239 passageiros, a maioria chineses.

A busca marítima, a maior da história, foi interrompida quase três anos após a tragédia, em janeiro de 2017.

As causas do desaparecimento, o maior mistério da aviação civil moderna, provocam várias especulações.

Na manhã desta segunda-feira, as famílias das vítimas e muitos jornalistas estavam na entrada do tribunal do distrito de Chaoyang, em Pequim.

Jiang Hui, que perdeu a mãe na tragédia do MH370, declarou à AFP que o início do processo é "reconfortante e um ponto de virada".

"Dez anos foram realmente insuportáveis para nós, os parentes", acrescentou Jiang, que citou a "deterioração das condições de vida" de algumas pessoas, que foram privadas do apoio econômico das vítimas.

"Eu espero que a ajuda jurídica possa acontecer o rápido possível", afirmou Jiang, que usava um chapéu branco com as palavras "Rezem pelo MH370".

Ele disse que processo deve prosseguir até meados de dezembro.

- "Nunca recebemos informações" -

Segundo o canal estatal CCTV, mais de 40 famílias de desaparecidos apresentaram denúncias contra a Malaysia Airlines, a fabricante do avião Boeing, a fabricante dos motores Rolls-Royce e contra a seguradora Allianz.

As denúncias exigem indenizações e a busca de explicações para o caso, afirmou Zhang Qihuai, advogado citado pela CCTV.

Cada família pede entre 10 e 80 milhões de yuanes (1,4 a 11,2 milhões de dólares, 6,8 a 54,7 milhões de reais), além de uma indenização por danos morais de entre 30 e 40 milhões de yuanes (4,2 a 5,6 milhões de dólares, 20,5 a 27,3 milhões de reais), informou a emissora estatal.

As famílias de mais de 110 passageiros alcançaram acordos com a defesa e receberam entre 2,5 e 3 milhões de yuanes (350.000 a 420.000 dólares, 1,7 milhão a 2,05 milhões de reais), segundo a mesma fonte.

Outro parente de uma vítima, que se identificou apenas como Fu - sem revelar o nome - disse que está "emocionado" com o fato de o tribunal analisar o caso, "depois de tantos anos".

"O mais importante para as famílias agora não é o resultado do processo de indenização", disse Fu - o irmão dele viajava no avião.

"Esperamos a retomada das buscas e do resgate, porque nunca recebemos informações precisas a respeito", acrescentou.

Em 2018, uma empresa privada americana retomou as buscas para encontrar o MH370 em uma nova região de 25.000 quilômetros quadrados, mas sem sucesso.

Com o passar dos anos surgiram várias teorias para tentar explicar o desaparecimento do avião, considerado algo "quase inconcebível" pelos investigadores australianos que coordenaram as primeiras buscas.

Entre as teorias estão o suicídio do piloto, um acidente no mar ou um disparo de míssil.

Algumas famílias das vítimas acusaram a companhia aérea e o governo malaio de ocultar informações sobre a tragédia, mas a empresa o Executivo da Malásia negam.

O ex-jogador e apresentador José Ferreira Neto, mais conhecido como Neto, da Band, foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil ao treinador Jorge Sampaoli, ex-Flamengo. A informação foi confirmada ao Estadão pela defesa do técnico argentino, que foi acusado de racismo durante a exibição do programa "Baita Amigos", no dia 17 de abril deste ano, e "Os Donos da Bola", no dia 18 do mesmo mês. O caso corre na 1ª Vara da Justiça de São Paulo e cabe recurso.

Sampaoli havia entrado com uma ação cível, em junho, exigindo uma retratação pública de Neto pelas falas proferidas nos programas. Como não ocorreu, decidiu entrar também com um pedido criminal. O Grupo Bandeirantes também entrou como polo passivo na ação. Nenhuma das partes respondeu às ações na Justiça, de acordo com a defesa do treinador argentino. A reportagem entrou em contato com a Band, mas ainda não obteve resposta até a publicação da matéria.

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O valor de R$ 500 mil é, segundo a defesa, "simbólico", e foi calculado com base nos ganhos que a emissora tem com anúncios ao longo de sua grade. As ofensas a Sampaoli duraram, de acordo com advogado de acusação, cerca de dez minutos, somados os tempos dos dois programas.

Na esfera criminal, que corre na primeira 1ª Vara Criminal de São Paulo, a juíza Aparecida Angélica Correia definiu o prazo de 15 dias para que a defesa reúna as expressões e declarações consideradas ofensivas, por parte do apresentador, para a análise da Justiça. Neste âmbito, apenas o apresentador é processado, por calúnia e difamação.

NETO X SAMPAOLI: RELEMBRE O CASO

No dia 17 de abril, Neto comentou sobre a passagem do técnico pelo Santos, em 2019. Segundo o apresentador, Sampaoli foi racista com um funcionário do clube. "Um cara que trata mal o Arzul, que é negro... E que é igual a mim, que é igual a você e que é um ser humano incrível... Esse cara, o Jorge Sampaoli, fazia o Arzul ficar fora do vestiário. Ele fez muitas pessoas contratadas antes dele perderem o emprego. Esse cara é nojento", afirmou Neto.

Em outro momento, Neto chegou a dizer que seria uma vergonha o Flamengo escolher Sampaoli para substituir Vítor Pereira no comando técnico. "Vocês não dão moral para as pessoas que são do próprio País, aí vocês dão moral para um cara como esse, que muitas vezes tratou as pessoas de uma maneira tão racista, de uma maneira tão hipócrita...", disse Neto, durante o programa "Baita Amigos".

"Esse baixinho aí. Esse idiota aí. Isso aí é uma vergonha, pinto pequeno, não sabe nada de bola. É uma vergonha o Flamengo contratar um cara desse", afirmou, no programa da Band.

O art. 144 do Código Penal, utilizado para a intimação de Neto, cita que "se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo." É neste artigo que se baseia a defesa do treinador flamenguista. "Esse procedimento serve, para trazer ao conhecimento do poder Judiciário, que houve um possível delito contra a honra", explica Raphael Feitosa Fisori, ao Estadão.

Sampaoli chegou ao Flamengo em abril deste ano, após demissão de Vítor Pereira. Antes do time rubro-negro, passou pelo Santos, em 2019 - trabalho citado por Neto -, e Atlético-MG, entre 2020 e 2021, únicas equipes que treinou no Brasil.

Graham Chase Robinson, ex-assistente pessoal de Robert De Niro, decidiu  processar o ator sob o argumento de que precisou cumprir tarefas incomuns para a função que ocupava. Ela trabalhou com De Niro entre 2008 e 2019 e pede uma indenização de 12 milhões de dólares. 

Em entrevista ao The Standard, a ex-assistente contou o que fazia durante um dia de expediente com De Niro: "Coçar as costas do ator, abotoar camisas e mantê-lo acordado quando estava dormindo", por exemplo. A assistente alega ter sofrido estresse emocional e ter a reputação ferida.

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Além disso, Graham teve vários conflitos com Tiffany Chen, namorada do ator, e decidiu deixar o emprego. Ela também  não recebeu uma carta de recomendação do ex-chefe, o que dificultou a busca por uma nova ocupação. 

A Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) entrou com um processo, no dia 17 de outubro, contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A entidade, que representa quatro mil servidores da UFPR quer que o parlamentar pague uma indenização de R$ 20 mil por docente por comparar professores a traficantes, em um ato pró-armas realizado em Brasília, em julho deste ano.

Encostado na bandeira do Estado do Paraná que estava enrolada em um trio elétrico, Eduardo Bolsonaro disse, em um ato pró-armas realizado no dia 9 de julho, que não haveria diferenças entre traficantes de drogas e "professores doutrinadores".

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"Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior", disse Eduardo.

 

Valor de indenizações pedidas soma R$ 80 milhões

Somados os quatro mil professores representados, a indenização paga pelo deputado seria de R$ 80 milhões. Nas eleições do ano passado, Eduardo Bolsonaro declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 1,76 milhão. Além da fortuna em reparações, a associação de docentes também exige que o parlamentar faça uma representação pública nos principais meios de comunicação do País.

Segundo o advogado Daniel Godoy Junior, que representa a associação no processo, o valor pedido para a indenização aos associados é "uma referência", e o juiz que julgar o processo deverá fixar um valor de reparação aos profissionais da universidade paranaense.

A União também é responsabilizada pelas falas do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a ação, o Estado seria responsável pelos danos causados por funcionários públicos. O desejo da ação movida pela APUFPR é que o poder público pague, junto ao parlamentar, o montante indenizatório de R$ 20 mil a cada um dos professores.

De acordo com Daniel Godoy, as falas de Bolsonaro lesaram diretamente o direito à honra dos servidores da UFPR. além de incentivar o ódio e contribuir para uma "atmosfera de hostilidade contra professores, especialmente entre grupos inclinados ao radicalismo e ao uso de armas para resolver conflitos".

"Nesse contexto, tendo em mente malferir diretamente a dignidade da pessoa humana consubstanciada como Princípio Fundamental do Estado Democrático de Direito, expõe-se que a conduta perpetrada pelo Agente Público Eduardo Nantes Bolsonaro lesou o direito à honra - direito de personalidade constitucionalmente garantido - de cada professor filiado à APUFPR", afirma o advogado.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) vai julgar nesta quarta-feira recurso do ex-piloto Nelson Piquet em ação na qual foi condenado por racismo em primeira instância. Em março deste ano, o tricampeão mundial de Fórmula 1 foi condenado a pagar indenização de R$ 5 milhões a entidades de direitos humanos e LGBT+ por ter chamado o piloto Lewis Hamilton de "neguinho".

O recurso será analisado pela 4ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF. Nele, a defesa de Piquet tentará reverter a decisão inicial, do juiz Pedro Matos de Arruda, da 20ª Vara Cível de Brasília. Trata-se da segunda tentativa de Piquet de mudar a condenação inicial. Na primeira, em maio, os advogados apresentaram embargos contra a primeira decisão, mas não tiveram sucesso. Os pedidos foram rejeitados pela juíza Thaissa de Moura Guimarães.

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Piquet foi flagrado usando um termo racista para se referir a Hamilton em vídeo de 2021 que circulou nas redes sociais e ganhou repercussão somente no ano passado. É possível ouvir o ex-piloto chamando o heptacampeão de "neguinho" ao comentar um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen - namorado de sua filha, Kelly Piquet - durante o GP da Inglaterra de F-1.

"O neguinho meteu o carro e não deixou (o Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f****. Fez uma p*** sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira, na época.

Piquet também usou termos homofóbicos para falar sobre o ex-piloto Keke Rosberg e o seu filho Nico. "O Keke? Era uma b****. Não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato. O neguinho (Hamilton) devia estar dando mais o c* naquela época e estava meio ruim", disse Piquet.

A ação contra Piquet foi movida pela Educafro (responsável por promover a inclusão de negros nas universidades públicas e particulares), o Centro Santo Dias (órgão de defesa dos direitos humanos), a Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas. As entidades citam "reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+ e ao povo brasileiro de modo geral" para justificar o processo.

Inicialmente, as entidades pediam R$ 10 milhões na ação. O magistrado alegou o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

A vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), informou, nesta segunda-feira (2), pelas redes sociais, que foi processada pela deputada federal Clarissa Tércio (PL-PE), por calúnia. Foi realizada uma audiência criminal de tentativa de conciliação com as parlamentares no Fórum Rodolfo Aureliano (TJPE), na Joana Bezerra, zona sul do Recife, devido a uma denúncia feita pela vereadora contra a deputada por seu apoio, registrado nas redes sociais, aos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília. 

A petista havia formalizado uma denúncia no Superior Tribunal Federal (STF) contra a pelista. No dia da invasão à Praça dos Três Poderes, ela havia feito publicações dando apoio aos atos de vandalismo nos prédios, junto com seu marido, o deputado estadual Júnior Tércio. “Minha filha, acabamos de tomar o poder! Estamos dentro do congresso!”, gritavam no vídeo divulgado pela deputada. 

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Em publicação nas redes sociais, a vereadora expõe a situação. “Estou sendo processada criminalmente pela deputada bolsonarista Clarissa Tércio, que considera ser calúnia cumprir meu dever de denunciar o incentivo aos ataques realizados pelos vândalos e criminosos no dia 8 de janeiro na sede dos Três Poderes, em Brasília. Irônico ela querer se socorrer do mesmo Poder Judiciário que ela comemorou ser invadido. É uma total inversão de valores”, afirmou. 

Cirne ainda declarou que não foi a única pessoa a denunciar parlamentares ao STF, caso que está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Nós já tivemos a primeira leva de envolvidos naqueles ato do 8 de janeiro julgados e condenados, agora estamos esperando os demais: políticos, empresários que apoiaram, financiaram e incentivaram o golpe. Eu acho que essa ação pode ter começado aqui por ela, mas ela vai terminar mesmo no Supremo Tribunal Federal. Nos vemos nos tribunais, Clarissa”, disse a vereadora. 

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