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O ex-presidente Donald Trump foi condenado nesta sexta-feira, 26, a pagar mais US$ 83 milhões, o equivalente a cerca de R$ 410 milhões, a jornalista E. Jean Carroll que o acusou de estupro e, posteriormente, difamação. Ela afirma que o líder republicano prejudicou a sua imagem e reputação por chamá-la de mentirosa ao negar a agressão sexual.

Antes do veredito, Trump deixou o tribunal de forma abrupta enquanto a defesa da escritora se manifestava e não ouviu a argumentação final dos próprios advogados. Nas redes sociais, ele criticou o veredito: "absolutamente ridículo", escreveu.

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Essa foi a segunda vez em menos de um ano que a Justiça decidiu sobre a alegação de Carroll de que Trump a estuprou em uma loja de departamentos na cidade de Nova York em 1996. No primeiro veredito, em maio, ele foi considerado responsável pelo abuso sexual e condenado a pagar US$ 5 milhões em indenização.

Agora, a ação foi motivada por declarações de Trump sobre Carroll enquanto ainda era presidente dos Estados Unidos. Donald Trump tem negado todas as acusações e afirma que seria vítima de uma "caça às bruxas".

"Discordo completamente de ambos os vereditos e irei recorrer a toda essa Caça às Bruxas dirigida por Biden focada em mim e no Partido Republicano. Nosso Sistema Legal está fora de controle e está sendo usado como uma Arma Política", escreveu o líder republicano na sua rede, a Truth Social, depois do veredito.

Apesar da série de problemas que acumula na Justiça, Trump está a caminho de mais uma nomeação para representar o partido Republicano na corrida à Casa Branca. Ele venceu as prévias em Iowa e New Hampshire. (COM ASSOCIATED PRESS)

A Polícia Federal instaurou nesta sexta-feira, 22, um inquérito para investigar suposta difamação eleitoral produzida por meio de inteligência artificial.

A investigação se debruça sobre uma denúncia feita pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), de que estaria circulando nas redes sociais um áudio atribuído a ele, com insultos aos professores da capital amazonense.

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Segundo a PF, a análise da gravação mostrou que a voz foi manipulada com a utilização de inteligência artificial.

A corporação identificou dois suspeitos de participação no crime. Eles serão ouvidos pelos investigadores.

Como mostrou o Estadão, a Justiça Eleitoral trabalha para regulamentar a aplicação no pleito municipal do ano que vem. O ministro Floriano Azevedo Marques Neto chegou a advertir que uma das principais preocupações da Corte em relação ao uso de inteligência artificial é justamente a criação de imagens e áudios falsos, prática conhecida como deepfake.

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) por ofender o ministro Alexandre de Moraes em lives na internet. Os ministros seguiram o voto do relator, Kássio Nunes Marques, por unanimidade.

A denúncia acusa Otoni de praticar o crime de difamação por cinco vezes e de injúria por 19 vezes entre junho e julho de 2020. Nas redes sociais, o deputado proferiu ofensas e ameaças a Moraes e o acusou de ter "rabo preso" com escritórios de advocacia.

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Prevaleceu o entendimento de que as falas do deputado são criminosas e atividades ilícitas não estão cobertas pela imunidade parlamentar. "Imunidade não é impunidade", disse o ministro Edson Fachin ao votar.

Um juiz decidiu, nesta sexta-feira (31), que um júri deverá determinar se a emissora conservadora Fox News cometeu difamação ao apoiar a falsa alegação de Donald Trump de que teria perdido as eleições de 2020 nos Estados Unidos porque as máquinas de votação eletrônica estavam fraudadas.

O juiz Eric Davis, de um tribunal do estado de Delaware, desconsiderou dois recursos da emissora e admitiu, parcialmente, para trâmites um terceiro da empresa Dominion, fabricante das máquinas de votação, que processou a Fox News em 2021 por difamação e reivindica 1,6 bilhão de dólares (R$ 8,1 bilhões, na cotação atual) por danos à sua imagem.

"As provas apresentadas neste procedimento civil mostram que está claro que nenhuma das afirmações relacionadas com a Dominion sobre as eleições de 2020 são corretas", escreveu o juiz em sua decisão de 130 páginas.

O julgamento contra a Fox News se iniciará em meados de abril. A Dominion deverá comprovar que a emissora agiu de má fé, o que, segundo os especialistas, não será fácil.

Em um comunicado, a Fox assegura que "continuará defendendo ferozmente os direitos da liberdade de expressão e a liberdade de imprensa" e menciona o "direito absoluto dos meios de comunicação para cobrir as notícias".

A emissora sempre defendeu, em nome da liberdade de expressão, que era legítimo dar a palavra ao campo de Trump, que acaba de ser indiciado em Nova York por um caso de compra de silêncio de uma atriz pornô em 2016.

Depois das eleições de novembro de 2020, o ex-presidente repetiu que as máquinas utilizadas na votação eletrônica continham um software para desviar os votos para o democrata Joe Biden, cuja vitória ele jamais reconheceu.

Contudo, ao longo das audiências, nas quais inclusive compareceu o dono da emissora, o magnata midiático Rupert Murdoch, ficou evidente que apresentadores e comentaristas da emissora apoiaram a tese de Trump, mesmo não acreditando nele, para manter a audiência.

"Realmente, estamos muito perto de poder ignorar Trump", escreveu o apresentador da emissora e firme apoiador dos republicanos Tucker Carlson aos membros de sua equipe, em 4 de janeiro de 2021, dois dias antes do ataque ao Capitólio por milhares de partidários do magnata.

Os documentos revelaram que, em novembro de 2020, no seio da emissora preferida dos americanos conservadores, ninguém acreditava, nem sequer Murdoch, na teoria da eleição presidencial "roubada" pelos democratas.

"Em retrospectiva, eu gostaria que tivéssemos sido mais contundentes em denunciá-lo", declarou Murdoch.

Mas, na tela da TV, não apenas Carlson, mas também Sean Hannity, María Bartiromo e Laura Ingraham defenderam as teorias de Trump com afinco.

A estudante do curso de Biomedicina da Unisagrado, em Bauru, no interior de São Paulo, que foi vítima de deboche por parte de três colegas da universidade, registrou um boletim de ocorrência contra elas nesta semana. O caso foi registrado como injúria e difamação na Delegacia de Bauru, onde segue sendo investigado. O etarismo ou velhofobia corresponde à discriminação por idade contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos.

No dia 10 de março, viralizou um vídeo no qual três calouras do curso debocharam de Patrícia Linares, de 45 anos, que também começou a estudar neste ano, por ela ser mais velha. Na publicação, uma das jovens pergunta como fazer para "desmatricular" uma colega de classe. A segunda estudante que aparece no vídeo responde: "Ela tem 40 anos já", disse. "Era para estar aposentada", continua uma terceira aluna no vídeo. "Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade", afirmou, com ironia, uma delas.

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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), a vítima compareceu à delegacia na última segunda-feira, 20, onde foi ouvida. Ela representou criminalmente contra as autoras do vídeo.

As estudantes não foram localizadas pela reportagem. O espaço permanece aberto para que se manifestem sobre o caso.

Desistência de graduação

Barbara Calixto, Beatriz Pontes e Giovana Cassalati, as três alunas do curso de Biomedicina da Unisagrado que gravaram o vídeo debochando de Patrícia, desistiram da graduação.

Após a repercussão do vídeo, a Universidade Unisagrado disse, em uma publicação nas redes sociais, que não compactua com qualquer tipo de discriminação. "Defendemos uma causa: a educação. Na verdade, somos a causa. Acreditamos que todos devem ter acesso à educação de qualidade, desde pequenos até quando cada um quiser, porque educação é isso: autonomia. Isso tudo faz sentido para nós", afirmou.

Posteriormente, a instituição de ensino instaurou um processo disciplinar para apurar o caso. No entanto, segundo a própria entidade, em meio ao andamento da ação que avaliava a conduta das três universitárias, elas decidiram solicitar a desistência do curso.

"Comunico que foi instaurado processo disciplinar e, durante, as três estudantes solicitaram a desistência do curso de Biomedicina. Dessa forma, o processo perdeu o objeto e, por isso, foi finalizado", disse a instituição em nota no dia 16.

Em um julgamento apertado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira, 3, tornar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu em um processo por difamação contra a também deputada Tabata Amaral (PS-SP). O placar foi de 6 votos a 5.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou a deputada de tentar beneficiar um empresário com o projeto de lei para a distribuição gratuita de absorventes em espaços públicos.

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"Tabata Amaral, criadora do PL dos absorventes teve sua campanha financiada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, que por coincidência pertence à empresa P&G que fabrica absorventes", escreveu o deputado nas redes sociais.

"A deputada agindo desta maneira quase infantil mais parece querer atender ao lobby de seu mentor-patrocinador Jorge Paulo Lemann, um dos donos da produtora de absorventes P&G, do que realmente conseguir um benefício ao público", diz outra postarem de Eduardo Bolsonaro. As publicações são de outubro de 2021.

Os ministros analisaram, no plenário virtual, um recurso contra a decisão do ministro Dias Toffoli que havia arquivado a queixa-crime movida pela deputada.

Relator do processo, Toffoli argumentou que, apesar de 'levianas e irresponsáveis', as afirmações de Eduardo Bolsonaro não poderiam ser classificadas como fake news. O ministro também defendeu que caberia à Câmara dos Deputados investigar administrativamente se houve excesso. "Não há como retirar as publicações do manto da imunidade: há contexto de disputas políticas em arena legítima", escreveu. Ele foi acompanhado por Ricardo Lewandowski, André Mendonça, Luiz Fux e Kassio Nunes Marques.

O ministro Alexandre de Moraes, que havia interrompido o julgamento com um pedido de vista (mais tempo para análise) em novembro do ano passado, inaugurou a divergência e votou para o STF tornar Eduardo Bolsonaro réu. Ele foi seguido por Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Gilmar Mendes, que completaram a maioria.

Moraes descartou os argumentos da defesa, de que o comentário está dentro da esfera de oposição política e coberto pela imunidade parlamentar. Ele classificou as publicações como "abertamente misóginas".

"Constituem ofensas que exorbitam os limites da crítica política, uma vez que as publicações na conta pessoal do querelado no Twitter constituem abuso do direito à manifestação de pensamento, em integral descompasso com suas funções e deveres parlamentares", escreveu.

Barroso também apresentou voto escrito e defendeu que a imunidade parlamentar não pode ser usada para 'legitimar a imputação leviana de crime a outrem'.

"A imputação leviana de crime por parlamentar a terceiro, feita a partir de informações notoriamente falsas, é manifestação que escapa ao contexto da disputa política. O exercício pleno e independente do mandato representativo num regime democrático não depende da prerrogativa de acusar oponentes políticos, falsa e deliberadamente, da prática de ilícitos", defendeu Barroso.

Nesta terça-feira (25), após a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) tentar colocar nas costas de Raquel Lyra (PSDB) a culpa pela morte de um adolescente durante rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), a campanha da ex-prefeita de Caruaru denunciou Arraes na Justiça comum, para que ela responda por calúnia e difamação.

Em 2012, durante uma rebelião, um garoto teve a cabeça decapitada. Na época, Raquel era secretária da Criança e Juventude. No debate realizado na TV Guararapes na noite de segunda-feira (24), Marília relembrou o episódio, como vem fazendo em todos os debates, para atacar a adversária.

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Na ocasião, a deputada disse que Dona Irismar, mãe da vítima, teria entregado o seu filho para que ele fosse ressocializado pela FUNASE, "e recebeu o seu filho esquartejado, morto, e não recebeu nenhuma assistência da secretária. Raquel Lyra botou a culpa em muita gente", declarou Marília Arraes.

A campanha de Raquel narra que no dia que o garoto foi morto, ela estava afastada de seu cargo devido a sua licença-maternidade. Além disso, Raquel garante que durante sua gestão na Secretaria de Infância e Juventude, "nunca conseguiu indicar uma pessoa de sua confiança para ocupar a presidência da FUNASE".

Na ação, a ex-prefeita declarou ainda que "nunca conseguiu implementar qualquer política institucional naquela fundação, muito menos de terror; que foi este o motivo pelo qual pediu exoneração do cargo ao então governador Eduardo Campos". 

Por Camilla Dantas

Um homem foi condenado a pagar R$ 25 mil por danos morais à ex-presidente da República Dilma Rousseff, na última terça-feira (7). A condenação foi referente a uma foto tirada durante um voo entre Dubai e São Paulo, em 2019. A decisão foi tomada pela Vara Cível do Foro da Tristeza, na Comarca de Porto Alegre.

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De acordo com informações do G1, em 2019, a ex-presidente foi fotografada pelo homem que publicou a foto com insinuações. "Olha a companheira Dilma, voando First Class de Dubai pra SP...eu não disse Caracas ou Havana para SP… Dubai para SP...meteu aquele Caviar, umas boas taças de Dom Perignon, e logicamente aquele vinho Francês...uma maravilha...Parabéns para você que também paga por isso", escreveu em postagem para o instagram.

A Juíza Luciana Torres Schneider, que comandou o caso, explicou que o réu tirou a foto da ex-presidente para difamá-la em publicação postada com uma legenda caluniosa. Em relação ao questionamento do homem sobre as raízes do dinheiro usado por Dilma para pagar a viagem, a magistrada afirmou que conforme esclareceu à imprensa, à época do ocorrido, a viagem realizada aos Emirados Árabes foi custeada pela organização do evento, não havendo portanto dinheiro público.

Em defesa, o homem contestou pois a imagem não "viralizou" na internet e que "pessoas públicas devem suportar o ônus de terem suas condutas e atos submetidos a críticas e publicidade, devendo ser toleradas em razão da liberdade de expressão".

Por fim, a Juíza esclareceu que o autor tem o direito de criticar, mas pelo tom jocoso das palavras, ele foi "debochado e grosseiro". Ainda acrescentou que, "mesmo que a autora estivesse em viagem paga com os recursos por ela obtidos em razão da pensão oriunda da sua condição de ex-Presidenta, ainda assim, é incabível a manifestação do réu, tendo em vista que o ganho mensal obtido pela autora tem amparo em lei, é lícito e também é recebido pelos seus antecessores", enfatizou.

Marilyn Manson anda com seu nome super em alta nos último meses e agora decidiu entrar com um processo por difamação conta a sua ex-noiva, Evan Rachel Wood, alegando que ela e uma amiga conspiraram para derrubá-lo com uma série de alegações de abuso sexual coercitivo.

Segundo a People, foi apresentada uma queixa na última quarta-feira, dia 2, no Tribunal Superior de Los Angeles onde eles tiveram acesso ao processo do cantor e lá ainda alegava: difamação, sofrimento emocional e falsificação de identidade pela internet.

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Nesta denúncia, Marily Manson de 53 anos de idade acusa sua ex de recrutar e pressionar mulheres a fazer acusações contra ele e de se passar por agentes da FBI para coagir ainda mais as mulheres, fazendo com que elas acreditem que seus familiares estavam em perigo. Lembrando que a artista plástica está entre, pelo menos, 15 outras mulheres que o acusaram de agressão sexual.

Além disso, Manson ainda alega na queixa segundo a People que a atriz Evan Rachel e Illma Gore o lançaram publicamente como estuprador e abusador. Anteriormente, o cantor até foi em suas redes sociais para se manifestar sobre o assunto:

"Chegará um momento em que poderei compartilhar mais sobre os eventos do ano passado. Até então, vou deixar os fatos falarem por si mesmos." O roqueiro nega as alegações e diz se tratar de horríveis distorções da realidade.

A deputada Carla Zambelli (União-DF) afirmou ao Broadcast Político que soube pela imprensa das ações por danos morais da qual é alvo e que foi movida na Justiça pelas deputadas Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Talíria Petrone (Psol-RJ) e a ex-deputada Manuela D'Ávila (PcdoB), que foi concorreu como vice na eleição de 2018 na chapa de Fernando Haddad (PT). "Não fomos notificados ainda", afirmou a parlamentar.

Nesta segunda-feira, 28, a deputada Sâmia Bomfim divulgou em seu Twitter que ela, Talíria Petrone e Manuela DÁvila haviam entrado na Justiça contra Zambelli "em razão de publicações difamatórias".

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À reportagem, Zambelli disse que só se manifestará após ser notificada pela Justiça "para saber qual o fundamento da acusação".

A investida ocorre após Carla Zambelli atacar as parlamentares por celebrarem a legalização do aborto na Colômbia, no último dia 21, e associá-las a "esquerda genocida".

As deputadas federais do PSOL Sâmia Bomfim (SP) e Talíria Petrone (RJ) e a ex-candidata à Vice-Presidência Manuela d'Ávila (PCdoB-RS) entraram com três ações na Justiça contra a deputada federal Carla Zambelli (União-SP). A investida ocorre após a deputada bolsonarista atacar as parlamentares por celebrarem a legalização do aborto no Colômbia, no último dia 21, e associá-las a "esquerda genocida".

Sâmia Bonfim classificou o ataque de Zambelli como difamatório, ao divulgar a ação em publicação nesta manhã no Twitter. "Quando uma deputada adota essa prática, o mínimo é responder pelos seus atos para que a impunidade não seja a regra", afirmou a parlamentar.

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Na peça, as parlamentarem alegam que a publicação feita por Zambelli - na qual aparecem com chifres e olhos vermelhos - caracteriza-se como uma acusação caluniosa que, por suas posições a favor da descriminalização do aborto são acusadas de "genocidas", conduta tipificada como crime no ordenamento nacional e internacional.

Ao falar sobre o assunto, a deputada Talíria Petrone afirmou que a publicação de Zambelli "é um ato explícito de violência política de gênero, potencializado pela atuação do gabinete do ódio, ligado a Bolsonaro e sua família", disse no Twitter. A parlamentar classificou como "inadmissível, que uma deputada utilize seu poder nas redes sociais para incitar o ódio e a violência política contra outras mulheres".

Talíria destacou que o intuito é que Zambelli seja responsabilizada e que os desdobramentos da ação "sirvam como resposta contundente a esse tipo de ataque", pontuou.

Na ação, as autoras pedem que Zambelli seja condenada a pagar "valor não inferior a R$50.000,00", a título de indenização por danos morais, a cada uma das requerentes, "perfazendo o total de R$ 100.000,00". Além disso, pedem que ela seja condenada a remover de suas redes sociais o conteúdo, sob pena de multa, e pagar as custas e despesas processuais e os honorários de sucumbência. As deputadas afirmam ainda que não há interesse em audiência de conciliação.

A reportagem procurou a deputada Carla Zambelli, para se posicionar sobre o caso, mas não houve retorno.

A Justiça Federal rejeitou um pedido do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), para arquivar a queixa-crime movida contra ele pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que foi presidente da CPI da Covid, por calúnia e difamação. A denúncia deriva de publicações do tucano nas redes sociais.

Em agosto do ano passado, no auge da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a gestão da pandemia, Virgílio disse no Twitter que o senador cometeu crime ao supostamente vazar documentos sigilosos obtidos pela CPI. No mês anterior, o ex-prefeito já havia usado a conta no Instagram para chamar Omar Aziz de "grosseirão", "uma das pessoas mais perversas que já conheci", "incapaz de ler um livro" e "pessoa doente".

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A decisão é do juiz Renato Coelho Borelli, da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, para quem não há elementos que justifiquem uma absolvição sumária - ou seja, sem análise do mérito do processo.

"Não há elementos que configurem manifesta causa de excludente da ilicitude do fato ou excludente da culpabilidade; o fato narrado na denúncia assume relevância penal; a punibilidade não está extinta", escreveu. "Assim, deve ser mantida a decisão que recebeu a denúncia", acrescenta.

Como Virgílio não manifestou interesse em conciliação, o juiz marcou para junho as audiências por videoconferência para ouvir as testemunhas e o próprio ex-prefeito.

Em sua defesa prévia, o tucano alegou que as publicações não configuram crime. Quando a denúncia foi aceita, o advogado Átila Machado, que representa o ex-prefeito, disse que o processo é uma "evidente tentativa de silenciá-lo e, por via de consequência, fazer letra morta o tão caro direito constitucional de livre manifestação".

Conhecido como Piriquito da Água, o vereador Valter Rodrigues (PP) da Câmara Municipal de Santo Amaro, na Bahia, teve um boato envolvendo o seu nome que tomou grandes proporções.

Mensagens enviadas em grupos de moradores da cidade falavam que o parlamentar teria se envolvido em um acidente incomum de que foi parar no hospital após ficar com o órgão genital preso a uma mulher. O vereador usou as redes sociais para desmentir os rumores e afirmou que "estão sendo tomadas as devidas providências jurídicas".

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Em nota divulgada pela equipe de Valter no Instagram na terça-feira (25), ele afirma que a história é composta por “notícias totalmente falsas, sem qualquer conexão com a realidade e que, claramente, possuem o único e nefasto objetivo de causar prejuízo à imagem do Sr. Piriquito”. Um boletim de ocorrência também foi registrado por difamação.

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O documento ressalta, ainda, que a divulgação de informações falsas é crime. “Vale lembrar que a produção e divulgação (inclusive de quem compartilha em redes sociais, como o WhatsApp) de informação falsas com intuito difamatório é crime previsto no art. 139 do Código Penal, que prevê, inclusive detenção de até um ano a quem o comete, podendo gerar, ainda, responsabilidade civil, através da respectiva indenização por danos”.

*Por Alice Albuquerque

A rapper Cardi B receberá quase US$ 4 milhões, após ganhar um processo por difamação nos Estados Unidos contra uma blogueira que a chamou de "prostituta" e disse que ela tinha herpes e usava cocaína.

Em 2019, a cantora, de 29 anos, nascida Belcalis Almanzar, processou a youtuber Tasha K por publicar "boatos" e afirmações "degradantes" em 20 vídeos, de acordo com a ação movida no distrito norte da Geórgia.

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Cardi B receberá cerca de US$ 2,75 milhões - por danos e despesas médicas - e mais US$ 1,3 milhão para os honorários dos advogados, de acordo com documentos judiciais apresentados segunda (24) e terça-feira (25).

A youtuber, nascida Latasha Kebe, alegou que a rapper tinha herpes oral e que seus filhos nasceriam com deficiência intelectual, declarações que lhe renderam milhões de visualizações no YouTube.

Segundo os documentos do processo, eles causaram a Cardi B "vergonha, humilhação, angústia mental e angústia emocional". Nascida no Bronx, Nova York, Cardi B é conhecida por sucessos como "Bodak Yellow", "I Like It" e "Money".

A relação de Camila Queiroz e a TV Globo acabou mal e, ao que tudo indica, as desavenças estão prestes a parar na Justiça.

De acordo com a colunista Marcelle Carvalho, Camila pretende processar a emissora por difamação e assédio moral, uma vez que ficou bastante incomodada com o comunicado divulgado pela casa a respeito de seu desligamento de Verdades Secretas 2.

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A artista teria gravado e feito prints das conversas com a diretoria da emissora, desde o mal estar gerado por ela ter assinado contrato com a Netflix ainda sendo funcionária da TV Globo. O arquivo, aliás, não seria segredo para quem circulava próximo da atriz.

Camila se sentia perseguida e maltratada pela emissora sempre que questionava o caminho que Angel estava tomando na trama. Por causa da situação, a atriz ficou com o psicológico abalado. Nas redes sociais, aliás, ela deixou evidente o mal-estar.

Confusão com empresário

Léo Dias, por sua vez, afirmou que o corte de Camila dentro da emissora nada tem a ver com a insatisfação dela com o desfecho de Angel, uma vez que a personagem estaria garantida numa terceira parte da trama escrita por Walcyr Carrasco.

O estresse teria acontecido mesmo entre a emissora e o empresário de Camila, Ricardo Garcia, sócio do marido dela, Klebber Toledo.

Ricardo teria um comportamento que não agradava a emissora, como o hábito de gravar ligações telefônicas. Nos bastidores, ele é apontado como uma pessoa que não estaria preparada para gerenciar a carreira de uma atriz como ela e sem traquejo para realizar as negociações. O empresário ainda teria imposto condições incompatíveis com a manutenção do vínculo entre a atriz e a TV Globo.

Executivos da emissora seriam unânimes em achar que Camila está mal assessorada. Para piorar, Ricardo estaria proibido de pisar nos Estúdios Globo e negociar em nome de qualquer outro artista. Além de Camila, ele também cuida da carreira de artistas como Bruno Montaleone e Lucy Ramos.

Guerra de egos

Mas há quem diga que, na verdade, as insatisfações de Camila tenham pesado para tudo acabar mal para Angel! De acordo com o jornal Extra, além de exigir que a personagem estivesse na terceira parte da novela, insatisfeita com a morte da protagonista, a atriz também teria ficado incomodada por outros destaques da produção.

A atriz Júlia Byrro, por exemplo, teria deixado Camila incomodada, uma vez que teve um grande destaque na trama. O jornal pontuou que o climão teria sido tamanho que a veterana nem ficou próxima da estreante durante as gravações.

Camila teria ficado insatisfeita com o rumo dado por Walcyr à Angel. Em um dos três finais escritos, Angel seria assassinada pela personagem Lara, interpretada por Júlia.

Representantes legais do Partido dos Trabalhadores (PT) protocolaram na Justiça do Distrito Federal uma ação indenizatória por danos morais contra a Rádio e Televisão Record (Record TV), na última segunda-feira (1º). O caso acusa ofensa à honra do partido, por meio de calúnia e difamação, após ser veiculada a informação de que a legenda havia sido financiada pelo narcotráfico. A notícia é exibida desde 9 de outubro no Jornal da Record e no programa Domingo Espetacular.

No último domingo (31), a emissora divulgou reportagem em que acusa o empresário colombiano Alex Saab de ser "testa de ferro" do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A informação foi utilizada como gancho para associar a denúncia a outros líderes da esquerda latinoamericana, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Segundo material publicado no site do PT, "a ação demonstra que a Record TV vem repetindo sistematicamente acusações sabidamente falsas contra o PT e seus dirigentes, inclusive o ex-presidente Lula e a presidenta Gleisi Hoffmann, feitas em entrevista da blogueira espanhola de extrema-direita Cristina Seguí, conhecida em seu país por espalhar fake news agressivas (tendo sido inclusive condenada por isso)".

A publicação ainda destaca que "esta suposta fonte, parcial, suspeita e sem credibilidade, tem sido usada pela Record TV para acusar sem provas partidos de esquerda na Espanha e na América Latina, inclusive o PT, de ter recebido financiamento do narcotráfico, num enredo fantasioso que envolveria as FARC e o governo da Venezuela. Nenhuma prova do que ela diz é apresentada nas matérias da TV".

Na ação, os advogados argumentam também que a Record está “levando a uma rede nacional de TV o método criminoso da fakenews empregado nos subterrâneos da internet”, e concluem que a emissora “proferiu grave e inconsequente ofensa e violação à honra objetiva e subjetiva do Requerente com calúnia e difamação, ainda mais agravante em razão do alcance incalculável de visualizações e compartilhamentos nas redes sociais”.

Pelos crimes de calúnia e difamação os advogados demandam que a emissora seja condenada a indenizar o PT na quantia de R$ 100 mil. Requerem também que as matérias ofensivas sejam retiradas das redes sociais ligadas à Record e que a emissora deixe de divulgar as acusações falsas, frisando que esta decisão não configura nenhum tipo de censura, mas a garantia constitucional de preservação da imagem e da honra.

O laboratório russo Instituto Gamaleya, que produz a vacina Sputnik V, informou, nesta quinta-feira (29), que deve processar por difamação a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a empresa, a agência espalhou “informações falsas e imprecisas” contra o laboratório antes mesmo de ter testado a vacina.

A reguladora brasileira afirmou, no último dia 26, que o imunizante europeu possui vírus replicante, também conhecido como RCA. O comunicado do Gamaleya Inst. veio através do site e das redes sociais oficiais da fabricante.

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“Anvisa fez declarações incorretas e enganosas sem ter testado a vacina Sputnik V real. E desconsiderando ofício de Gamaleya Inst. que nenhum RCA está presente, e apenas vetores não replicantes são usados ​​com E1 deletado. Nossa equipe jurídica entrará em contato”, diz o laboratório em primeira mensagem pública.

A organização diz ainda ter procurado o representante de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes. O gestor teria confirmado que não foram realizados testes com a vacina. A empresa alega que chegou a enviar à Anvisa um ofício sobre a presença de RCA na composição do imunizante, mas que o documento foi rejeitado. O Gamaleya ainda cita, diretamente, uma suposta fala de Mendes.

“Anvisa admite erro. Gustavo Mendes, gerente de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa: "Não recebemos amostras da vacina para teste... Então, precisa ficar claro, não fizemos teste para adenovírus replicado", escreveu o instituto nas redes sociais.

Com a confirmação do porta-voz da Anvisa, o laboratório confirmou a sua intenção em processar a agência brasileira. Nos canais do Instituto Gamaleya, a equipe tornou públicas as informações e evidências, e o assunto segue liderando as páginas principais.

“Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente”, finalizou, em comunicado oficial.

Josep Maria Bartomeu, ex-presidente do Barcelona, foi preso na manhã dessa segunda-feira (1) em operação que foi batizada pela imprensa espanhola como ‘Barçagate’. Ao lado de outros membros da sua diretoria - Oscar Grau, Jaume Masferrer e Gomez Ponti - ele é acusado de contratar uma empresa especializada em montar esquemas de difamação e desinformação nas redes sociais para fortalecer sua posição política no clube. Os dirigentes serão jugados por corrupção, lavagem de dinheiro e administração injusta.

A polícia realizou buscas na sede do clube nas primeiras horas da manhã do dia e logo em seguida se dirigiu a residência dos ex-dirigentes. Josep Maria Bartomeu renunciou ao cargo de presidente do Barcelona em 27 de outubro de 2020 após forte pressão política dentro do clube.

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Tudo começou em fevereiro de 2020, quando foi revelado por uma emissora de televisão espanhola, a Cadenaser, um esquema em que o Barcelona, através do atual presidente, Josep Maria Bartomeu contratou a empresa l3Ventures, especializada em divulgação em massa de difamação e fakenews.

Um dia após a reportagem, o então presidente negou as provas apresentadas, mas cancelou o contrato com a l3Ventures. A partir da atitude, a pressão que já vinha por conta de resultados dentro de campo e as tomadas de decisão em casos de renovação, compra ou venda de jogadores só aumentou, pedindo a renúncia ou a antecipação das eleições presidenciais.

Em matéria pouco tempo depois, o El Pais informou que mesmo após a denúncias, Bartomeu continuava a usar perfis falsos e robôs para tentar se autopromover. A Cadenaser voltou a reportar que o Barcelona contava não só com a l3Ventures, mas ainda tinham outras cinco empresas de dados. A partir de junho uma operação judicial foi iniciada para apurar a situação.

Sobe as prisões efetuadas nessa segunda (1), a polícia da Catalunha não se refere só a essa compra de “fakenews”, mas também a uma falta de controle premeditado, que busca um benefício pessoal, falando de "delitos de administração desleal e corrupção entre particulares".

Paula Thomaz, que foi condenada e cumpriu pena pelo assassinato da atriz Daniella Perez, filha de Glória Perez, abriu uma queixa-crime contra a autora de novelas da TV Globo. A motivação teria sido um comentário de Glória sobre a filha de Paula, que está ingressando na carreira artística. A denunciante acusa a escritora de difamação e ameaça.

A denúncia foi feita após Glória Perez responder a alguns seguidores, em suas redes sociais, sobre Paula estar colocando a filha no meio artístico. Na ocasião, a autora disse: “Essa criminosa não tem limites. Não preservou o filho que tinha na barriga quando se fez assassina e não preserva a filha de um meio (artístico) onde terá sempre como referência ser filha de uma assassina". Em resposta, alguns fãs de Perez chegaram a tecer comentários como: “Agora manda matar a filha dela" e "É bom ela colocar a filha sim, quem sabe acontece o mesmo e alguém tira a vida da filha dela da mesma forma. Aqui se faz, aqui se paga".

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Ao tomar conhecimento de tais comentários, Paula, que hoje usa o sobrenome do atual marido, Peixoto, abriu um boletim de ocorrência contra Glória e alguns de seus seguidores na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, no Centro do Rio, pelos crimes de ameaça e difamação. A autora já foi intimada para depor, mas não compareceu e mandou o seu advogado para se inteirar da denúncia. Até o momento o inquérito segue em fase de diligências e ainda não virou um processo.

 

Em articulação para uma possível candidatura à Presidência em 2022, mesmo sem partido, Luciano Huck pretende contratar o marqueteiro argentino Marcos Peña. A informação é da colunista do UOL, Thaís Oyama. Em 2015, Peña foi vitorioso com a campanha do ex-presidente Maurício Macri, mas sua atuação foi manchada por difamação e acusações de fake news contra a ala peronista.

Para alçar o empresário do ramo esportivo à liderança do país, dentre os ataques contra os aliados dos Kirchner, o candidato a governador de Buenos Aires, Aníbal Fernández, chegou a ser acusado de narcotráfico. Com a diferença nas urnas de apenas 1,5%, a disseminação de mentiras contra o representante da capital foi fundamental para o resultado da eleição.

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De acordo com a colunista do UOL, Thaís Oyama, o apresentador da Globo encontrou-se com Penã no Rio de Janeiro, há cerca de duas semanas. Em seguida, o argentino viajou para São Paulo, onde reuniu-se com dois responsáveis pelas redes sociais de Huck.

Com o tom 'apaziguador' do chamado 'centro-democrático', o chefe do Caldeirão ainda avalia as propostas de seis partidos: DEM, Cidadania, PSB, PSDB, Podemos e PSD. Os últimos episódios na Câmara resultaram em um certo distanciamento dos Democratas e proximidade com o PSB o prefeito do Recife, João Campos. Ele e a namorada, a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), fazem parte do RenovaBR, grupo financiado pelo apresentador.

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