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O banco will anunciou nesta terça-feira (24), que a licença parental de 180 dias oferecida pela empresa após o nascimento ou adoção de uma criança passará a valer para todos os colaborados que tenham filhos biológicos, adotivos ou por reprodução assistida, não importando a identificação de gênero.

De acordo com a empresa, o colaborador terá direito à licença mesmo que a composição familiar seja monoparental, em que há apenas uma pessoa, podendo ser uma mulher cis ou trans, um homem cis ou trans e/ou uma pessoa que não se identifica com nenhum gênero, ou biparental, composta por duas pessoas, podendo ser uma mulher cis ou trans, como também um homem cis ou trans

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“Acreditamos que as empresas privadas têm o compromisso social e a capacidade de avançar na pauta sobre a desigualdade de gênero, mesmo antes da legislação brasileira. Temos uma visão igualitária, na qual as responsabilidades sobre uma criança são as mesmas para todas as pessoas”, afirmou Gisele Candido, diretora de Pessoas e Cultura do will Bank.

“Nosso objetivo é buscar uma solução que atenda todas as configurações familiares e identidades de gênero da mesma forma. Todas as composições familiares são contempladas e os períodos serão os mesmos para todos”, completou a diretora de Pessoas e Cultura do banco digital.

A aderência ao benefício é opcional, com possibilidade de usar a licença de uma só vez ou dividir em mais períodos.

“Este é um benefício singular e disruptivo. Ao analisarmos o mercado de trabalho, estamos falando de humanismo, empatia e amor. Vou tirar alguns dias logo após o nascimento da minha filha, em janeiro, em seguida vou me programar com minha esposa para dividirmos todas as tarefas e equilibrarmos as funções de casa e do trabalho”, afirmou o gerente de marketplace, Gustavo Garcia, que aguarda o nascimento de sua primeira filha, Liz.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria e decidiu, nesta sexta-feira (21), que a licença-maternidade, que conta com 120 de afastamento da mulher do ambiente de trabalho, deve começar após alta hospitalar da mãe ou do bebê. A decisão também aponta que o tempo da licença, assim como o salário maternidade, deve ser prorrogado quando o tempo de internação exceder duas semana, como está previsto no Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O ministro Edson Fachin, relator do processo, pontuou que a medida será aplicada para suprir uma omissão legislativa. “O período de convivência fora do ambiente hospitalar entre mães e recém-nascidos acaba por ser reduzido de modo irrazoável e conflitante com o direito social de proteção à maternidade e à infância”, disse.

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Além dele, os ministros Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski também votaram a favor da decisão. A votação continua nesta sexta. 

O Morada da Paz, crematório, cemitério e funerária, estende período de licenças-maternidade e paternidade dos funcionários. De acordo com a empresa, a iniciativa é uma contribuição para a construção de vínculos entre a criança e os responsáveis e faz parte da 'Política de Respeito à Vida'.

Logo, os colaboradores, que participam da capacitação, passam de 120 dias, para licença-maternidade, para 180. Já os homens, que a princípio tem cinco dias do benefício, estende-se a 20 dias para os participantes do evento.

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“Entendemos a importância desse direito para a saúde e o desenvolvimento das famílias. Diante dessa realidade, o encontro possibilitará que esses períodos se tornem mais longos e, portanto, reforça o nosso compromisso com as políticas de apoio às famílias", explica, por meio da assessoria, o gerente de Gente & Gestão do Grupo Morada, Eudes Rocha.

Em projeto de lei complementar (PLC) nº 2897/2021, aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (14), foi concedido assim como no caso de filhos biológicos, o benefício de licença maternidade remunerada por 180 dias para servidoras de Pernambuco que tenham adotado crianças e adolescentes de qualquer idade. A medida foi aprovada com 38 votos a favor e nenhum contrário.

Além da ampliação do benefício às mães adotivas, foi também  incorporada ao projeto uma emenda da deputada Priscila Krause (DEM), que estabelece que em caso de gestante ou bebê internados, a contagem do período de licença só será iniciada após a alta de ambos. Até o momento, a legislação estabelece uma licença de 180 dias para crianças de até 1 ano de idade e 60 dias para crianças de quatro a oito anos.

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Segundo a deputada na sessão, a emenda teve objetivo de ampliar às servidoras públicas o benefício que já é estabelecido para as profissionais cobertas pelo CLT, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) já compreende em casos de internação, problemas de saúde, seja da mãe ou do bebê, que a licença maternidade só contará a partir do momento de alta do hospital.

Além de reformular a licença maternidade, o projeto também ampliou a garantia de licença paternidade de 15 para 20 dias em todos os casos, sejam filhos biológicos ou adotivos. A medida é válida para servidores públicos da administração direta, autárquica e fundacional. Em caso de falecimento da mãe da criança, o servidor passa a receber o direito de 180 dias de licença.

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) esclareceu nesta quarta-feira (11) que não apenas não votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/2019, que trata da obrigatoriedade do voto impresso no Brasil, como votaria contra a proposta, caso estivesse atendendo regularmente às atividades no Congresso. Bomfim está afastada desde 24 de junho, após dar luz ao seu primeiro filho. Ao apurar os votos, a CNN havia declarado, erroneamente, que a psolista votou a favor da PEC, o que levou ao esclarecimento seguinte:

“Desde 24 de junho estou em licença-maternidade e, por isso, impedida de participar das votações. Se pudesse votar, sem dúvidas, votaria junto com a bancada do PSOL CONTRA essa proposta descabida. O veículo corrigiu, mas é importante reafirmar aqui minha posição. Nosso mandato está travando uma luta para que a Câmara informe nos painéis de votação que não estou ausente, mas sim exercendo meu direito à licença. A mesa diretora precisa corrigir essa informação com urgência!”, escreveu em suas redes sociais.

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No último dia 6, a deputada enviou um requerimento à Mesa Diretora da Câmara para que a Casa passe a sinalizar nos painéis de votação do plenário e de suas comissões quando uma parlamentar estiver em licença-maternidade. Ela diz ter sido cobrada e questionada como sendo uma “deputada faltosa” ou que não se posiciona em relação a votações importantes, já que os painéis sinalizam sua ausência ao invés de informar licença-maternidade. Por esta mesma razão, a CNN acabou noticiando o posicionamento equivocado.

A votação da PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19) ocorreu nesta terça-feira (10). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.

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Está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para votação após o recesso parlamentar, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 229/2019, que estabelece a licença parental compartilhada. 

De autoria da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a proposta altera o inciso XVIII do artigo 7º da Constituição federal para determinar, ao invés da licença à gestante com a duração de 120 dias, a “licença parental compartilhada pelos genitores ou pelos que adotarem ou obtiverem guarda judicial para fins de adoção de criança, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 180 dias”.  

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A proposta também revoga o inciso XIX do artigo 7° da Constituição federal, que estabelece a licença-paternidade, e o § 1º do artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que estipula o prazo da licença-paternidade de cinco dias.

Na justificação, a autora destaca que a licença-maternidade e a licença-paternidade vigentes (com a grande diferença de tempo de licença entre mulheres e homens) expressa o conceito superado de que a responsabilidade pelo cuidado do bebê é principalmente da mulher. Além disso, para Eliziane, a atual diferença entre os períodos de licença para o pai (cinco dias) e mãe (120 dias) cria ainda uma disparidade entre os gêneros no mercado de trabalho. 

“É muito comum a mulher ser demitida após o seu retorno ao trabalho, o que interfere negativamente na sua carreira profissional, afeta significativamente sua remuneração e dificulta sua contratação”, afirma a autora da proposta.  

Ainda de acordo com a parlamentar, segundo estudo feito pela ONG Save the Children em 2015, os países considerados como os melhores para ser mãe possuem em suas legislações sistemas de licença-maternidade e paternidade mais flexíveis, onde se permite que as responsabilidades possam ser compartilhadas entre pai e mãe. Noruega, Finlândia, Islândia, Dinamarca e Suécia ocupam as primeiras cinco posições. 

“Aos poucos, vários países estão substituindo a licença-maternidade pela licença parental compartilhada, onde os pais decidem quem ficará com o filho e durante quanto tempo com cada um e, assim, permitir a igualdade na continuação das carreiras profissionais e maior convivência de ambos com o bebê. O sistema de licença parental compartilhada proporciona um desenvolvimento maior da autoestima e autocontrole nos filhos, tomando-as crianças e, futuramente, adultos menos impulsivos, com menor probabilidade de sofrer de depressão, e com comportamento social adequado” ressalta Eliziane.  

*Da Agência Senado

 

Visando a igualdade e diversidade de gênero a Diageo, proprietária de marcas como Johnny Walker e Smirinoff, anunciou que vai adotar uma nova política de licença maternidade/paternidade. Agora, os funcionários da empresa em nível global vão poder usufruir de 26 semanas de licença.

A decisão também passa a beneficiar casais homoafetivos que, antes, tinham direito a apenas 20 dias de dispensa. A lei brasileira obriga as empresas a oferecerem licença maternidade de 16 semanas e licença paternidade de 5 dias.

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De acordo com a Diageo, os custos com salários vão retornar em forma de engajamento por parte dos funcionários. Hoje, 32 mil pessoas trabalham na marca em todo o mundo. No Brasil, a sede da Diageo fica em São Paulo.

Dissidente do PSB, a vereadora do Recife, Marília Arraes, subiu na Tribuna da Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (6) para anunciar o início de sua licença maternidade. Grávida de quase noves meses, a parlamentar aproveitou o momento de despedida para criticar o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e aprovação do Projeto de Lei 08/2015 que contempla o Plano Urbanístico do Cais José Estelita, Santa Rita e Cabanga.

Demonstrando alegria pelo quase nascimento de seu filho ou filha, já que não revelou o sexo da criança, Arraes frisou permanecer na ativa. “Fico feliz de vir aqui nesta quarta-feira, apesar de o plenário está um pouco esvaziado, para anunciar que estou iniciando hoje a minha licença maternidade e apesar de agora a gente ficar só esperando o nascimento do meu filho ou da minha filha, nós continuamos na ativa”, prometeu em vídeo divulgado no seu Facebook. 

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Apesar da satisfação em ser mãe, a vereadora aproveitou o discurso para criticar a aprovação do PL 08/2015. “(...) E ao mesmo tempo lamentar, que eu precise me ausentar neste momento. Momento tão polêmico, até porque nós iremos votar? Mas votar em que? Que não foi discutido! Será que isso é certo para a nossa cidade? A gente dar o nosso voto sem haver discussão, um esclarecimento? Sem as pessoas puderem presenciar? Isso não seria correto com a cidade do Recife e por isso eu apoiei a decisão de deixar o plenário para que a gente protestasse pela forma que tudo vinha sido conduzido”, justificou. 

As críticas de Marília Arraes não pouparam o prefeito do Recife. “E o chefe do Poder Executivo não dá um pronunciamento, o que é que isso significa? Será que isso não é um prefeito de forma? Será que essa é a forma correta? Quem age desta maneira, quem age da forma que a Câmara de Vereadores agiu aqui, desrespeitando os direitos de nós parlamentares”, pontuou a parlamentar. A vereadora também se colocou à disposição para auxiliar no que for preciso caso haja alguma forma de anular o ocorrido na última segunda-feira (4). "Se houver uma maneira legal de recorrer contra o que ocorreu aqui na segunda-feira, eu assinarei", disse.

A Câmara Federal pode votar um projeto que irá beneficiar inúmeras famílias.  As emendas para o projeto de Lei 6.998/2013, que dentre outros assuntos propõe o aumento da licença-maternidade para um ano e a licença paternidade para um mês, deve ser votada no dia 2 de dezembro, pela Comissão Especial da Primeira Infância. 

Durante reunião na câmara dos deputados, na última quarta-feira (19), o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor do projeto ressaltou a importância do tema, mas informou que ainda está em discussão pelos membros da comissão. “Não será um gasto a mais para as empresas, é um investimento que vai prevenir muitos problemas futuros, não só para a família, mas para a sociedade toda”, defendeu o parlamentar. 

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O projeto ainda contempla uma série de ações, como a ampliação da qualidade do atendimento para crianças de até 6 anos. Para isso serão implementadas, dentre outras medidas, novas funções  e espaços  públicos , para garantir que as crianças  tenham locais adequados para se desenvolver. O substitutivo altera  a Lei 8.069, que rege o Estatuto da Criança e do Adolescente. Atualmente, o beneficio para as mães pode chegar a 180 dias e cinco dias para os pais.

 

Em edição extra desta quinta-feira (26), o Diário Oficial da União (DOU) trouxe publicada a lei complementar que estende a estabilidade provisória garantida a grávidas a quem detiver a guarda do filho em caso de morte da mãe. Na prática, atualmente, mulheres que dão à luz não podem ser demitidas por período de cinco meses após o nascimento. Caso a mãe morra nesse período, a garantia passa a valer para o responsável legal pelo recém-nascido.

O especialista em direito trabalhista Carlos Eduardo Vianna Cardoso elogia a iniciativa, que, segundo ele, não deve acarretar prejuízos a empresas e surge como mais uma via de proteção a menores. Ele ressalta, contudo, que a legislação abre algumas brechas que, a princípio, devem acabar na Justiça.

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Interpretando a lei ao pé da letra, a extensão do direito só vale para casos em que a mãe tenha carteira assinada e o dono da guarda, em caso de morte da genitora, também. Cardoso deu exemplos de pontos que chamou de "obscuros", como a eventual possibilidade da mãe que não tenha carteira assinada, ou quando o responsável legal não seja empregado formal, mas no decorrer dos cinco meses consiga ser enquadrado na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). "Tudo o que visa proteger a maternidade e a criança deve ser sempre bem recebido. Mas é preciso olhar com cautela caso a caso", avalia o especialista.

Noites sem dormir, 24 horas de dedicação e um amor incondicional. Essas são algumas das atividades e características de milhares de mulheres. Como se não bastassem as tarefas maternais, as ‘super-mamães’ ainda encontram tempo para a carreira profissional e o empreendedorismo. Mesmo que a maratona de desafios e dificuldades comece na gestação, o prazer de ser mãe só surge com o nascimento do filho. E para garantir a atuação das mães modernas, há várias conquistas que são garantidas pelo Direito do Trabalho.

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A relações públicas Amanda Lôbo é mãe de Bruna, de 4 anos, e relata que após a gestação, a jornada diária tornou-se intensa. Para ela, a licença maternidade foi fundamental. “Senti que era mãe quando Bruna nasceu e a licença maternidade ajudou muito. Quando voltei a trabalhar, foi como se cortasse o cordão umbilical novamente”, diz. “Meu tempo sempre foi cronometrado, dez minutos de atraso já desandava tudo. Mas, ser mãe é compensador”, conta. A atenção dedicada à filha sempre foi uma das preocupações de Amanda.

A rotina dela era corrida. Simultaneamente, ela trabalhava fora, fazia doces sob encomenda e criava a filha. “Acordava às 3h para fazer doces, levava a pequena à escola e, às 8h, eu tinha que estar no trabalho, quando atuava como coordenadora de qualidade”, explica. Com a saída da empresa onde trabalhava, a mamãe decidiu investir no próprio negócio para ganhar mais tempo. “Há dois anos e meio, criei a Além do Doce e já tenho clientes fiéis. Acredito que essa é a oportunidade para mim e minha família”, fala esperançosa.

Para ajudar na empreitada, ela conta com a ajuda da mãe. “Como dizem, avó é mãe duas vezes! 

Mas, para mim, ela vai além. Simplesmente ela é o meu braço direito e minha fortaleza”, conta Amanda, emocionada. Mesmo com tanta batalha, a mãe moderna, de 30 anos, conclui. “É compensador. Uma vez ouvi Bruna falando: 'Quando crescer, eu quero ser igual a minha mamãe'. Presenciar isso tem mais valor que qualquer remuneração”, diz a nova empreendedora.

A administradora Shirley Oliveira, grávida de dois meses e mãe da pequena Maria Eduarda, diz que nunca quis ser mãe. “Sempre me preocupei com a minha carreira profissional. Quando descobri que estava grávida, não acreditei. Precisei inclusive fazer terapia e só aos sete meses comprei a primeira roupinha de bebê”, desabafa. “Preocupava-me com a responsabilidade de criar um filho, administrar a casa e trabalhar. Só senti que era mãe quando a médica encostou o rostinho dela no meu. A partir daí, o amor aflorou, incondionalmente”, fala emocionada.

Shirley ainda opina: “Ser mãe é uma dádiva divina. Acreditava que para ser uma boa mãe teria que estar presente em todos os momentos, mas, infelizmente, o trabalho impossibilita isso. Mesmo com a correria, vejo que sou muito atenciosa e dedicada”. A administradora só lamenta não poder fazer uma especialização. “Após a gestação, temos que repensar todas as nossas escolhas. Acaba que algumas coisas ficam escanteadas”, diz.

Além do trabalho semanal, no final de semana, a mãe de 34 anos gerencia a loja de roupas infantis, localizada no município de Gravatá, Agreste do Estado. “É como um hobby. Sempre gostei de tendências, por isso abri o negócio. Mas o tempo que tenho para descansar, acabo trabalhando”, sorri satisfeita. Ela ainda afirma que está pronta para o segundo filho que está a caminho. “Dessa vez estou mais tranquila, principalmente no trabalho. Lembro que, na primeira vez, me senti deixada de lado, como um enfeite decorativo. Muitas atividades, que eram de minha responsabilidade, foram tiradas”, ressalta.

Direitos trabalhistas

Giovanne Alves, especialista em Direito e Processo do Trabalho, explica que há muitas garantias conquistadas pelas mulheres. O principal, segundo o advogado, é a licença maternidade, que é concedida durante o período de quatro meses. Além dela, quando a mulher volta ao trabalho, ele ainda lembra das duas horas de amamentação. “Nesse caso, a empresa deve deixar a funcionária chegar uma hora mais tarde e largar uma hora antes para amamentar o filho”, exemplifica.

Quanto à necessidade de acompanhar os filhos ao médico, Giovanne afirma que a mãe tem o direito de levá-lo, independente da idade. Para isso, ela deve apresentar na empresa a Declaração de Acompanhamento, que deve ser aceita pela organização. “Com ela, as horas de ausência são abonadas”. Em relação à demissão - antes, durante e após a gestação - Alves expõe quando ela pode ser dada, legalmente. “A empresa só pode dispensar a trabalhadora, após o término da licença maternidade. Antes disso é ilegal”, alerta.

O especialista na área trabalhista ainda comenta que ainda há preconceito nas instituições e que as mulheres, em alguns casos, são assediadas. “Muitas vezes, elas questionam ou apuram se a gravidez vai atrapalhar na carreira profissional. Isso não pode ocorrer, as mulheres são livres para escolher quando desejam engravidar”, conclui.

O vereador Wanderson Florêncio (PSDB) deixará a função de parlamentar efetivo da Câmara do Recife, na próxima segunda-feira (21). O tucano foi substituto da líder da oposição, Aline Mariano (PSDB) - licenciada pelo nascimento de seu segundo filho - e voltará a ser suplente da vereadora, que retomará os trabalhos como a presidência da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, do Contribuinte e do Consumidor, na Casa José Mariano.

Durante o período de quatro meses, o vereador propôs 54 projetos e, dentre esses, oito foram aprovados na Casa Municipal como o mais recente, referente à proibição de inaugurações de obras inacabadas. “A proposta vai ser exemplo no Brasil todo, porque é uma lei que vai tomar corpo e vai ser uma referência não só no Recife. Eu acho que foi um grande legado que deixamos, nossa atuação foi neste caminho”, festejou o parlamentar.

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Além dos projetos legislativos, o tucano relembrou atuações na área de fiscalização das obras municipais. “Fizemos fiscalizações, principalmente em equipamentos públicos como o parque de Apipucos, o Jardim Botânico que é uma obra que deveria ser entregue em agosto, o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) - porque lá também existe uma reforma paralisada e fomos ainda ao Parque de Esculturas de Brennand e isso também gerou uma resposta da Prefeitura do Recife, dizendo que iria entregar no final do ano”, descreveu Florêncio, acrescentando, em seguida, visitas a mais de 30 praças do Recife. “Alertamos a prefeitura porque as praças estão servindo para abrigos de moradores de ruas”, constatou.

Durante entrevista ao portal LeiaJá, o vereador relatou ainda, no balanço de quatro meses de atuação, a participação em algumas reivindicações da população. “Fomos a voz de vários movimentos como o do reajuste salarial dos enfermeiros, entrarmos com duas emendas na causa animal e visitamos vários carroceiros, o que gerou inclusive, certa pressa do projeto de fim de atração animal, que foi do executivo, mas que  a gente se debruçou“, descreveu.

Apesar de se despedir na próxima segunda-feira (21) das funções legislativas, Wanderson Florêncio demonstrou desejo de voltar a Casa José Mariano, principalmente porque Aline Mariano será candidata à deputada federal em 2014. “Segunda-feira irei fazer o discurso e passarei para Aline o bastão. A gente espera voltar definitivamente com a candidatura de Aline (à deputada estadual) porque ela foi presidente da Câmara de Vereadores de lá do Sertão de Pajeú e tem experiência”, anseia.

Depois de fazer um balanço da gestão e demonstrar esperança em retornar à Câmara, o tucano soltou ser um dos coordenadores da campanha eleitoral de Mariano e explanou a importância de atuar na Casa Municipal. “Eu acho que foi dedicação total, estivemos presentes em 100% das sessões plenárias e o mandato de vereador é algo muito forte e importante. Recife é uma das cidades mais importantes do país, e inclusive, com história política. Eu creio que a gente honrou durante esses quatro meses esse mandato dado pelo povo do Recife. Saio feliz por conseguir assumir todas as vertentes e nuances de um vereador”, comemorou Florêncio.

Aline Mariano - Além de voltar ao posto de presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, do Contribuinte e do Consumidor, liderado interinamente pela vereadora MicheleCollins (PP), a tucana também assumirá novamente a liderança da oposição da Cãmara do Recife, assumida nesses quatro meses pelo vereador Raul Jungmann (PPS).

 

O governador Eduardo Campos (PSB) assinou, nesta quinta-feira (1°), um Projeto de Lei que promove alterações nas licenças maternidade e paternidade dos servidores contratados por tempo determinado. As mudanças estendem os períodos para 180 dias corridos e 15 dias corridos, respectivamente. A medida iguala os direitos dos servidores contratados temporariamente com os agentes públicos ocupantes de cargo.

A matéria deverá seguir para a Assembleia Legislativa (Alepe), modificando os parágrafos 4 e 5 do artigo 10 da Lei 14.547, de 21 de dezembro de 2011, e alterações. Sendo aprovado pelo Poder Legislativo, o texto determina que as licenças em curso serão prorrogadas, devendo os servidores formular requerimento específico nesse sentido, tão logo a lei entre em vigor.

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"Este é mais um passo no sentido de levar para a institucionalidade do estado brasileiro a presença de uma visão diferente de como deve ser o aparelho do estado. Não é algo simples o que estamos fazendo", destacou o presidente do PSB. 

A líder da oposição na Câmara de Vereadores do Recife, Aline Mariano (PSDB), entrou de licença maternidade nessa terça-feira (18). Em seu lugar, assumiu o primeiro suplente da coligação PSDB/PTdoB, Wanderson Florêncio (PSDB). Durante solenidade realizada na Casa José Mariano, os parlamentares agradeceram o trabalho de Mariano e deram as boas vindas ao novo vereador.

“Me licencio da Casa de José Mariano com muita tranquilidade, pois vejo em Wanderson alguém com vocação para a vida pública. O Recife e a oposição ganharam um grande reforço”, destacou Aline, muito emocionada. "Será um parlamentar competente e comprometido com o povo do Recife", completou a tucana que está grávida de seu segundo filho.

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Diante dos vereadores, o novo tucano da Casa Municipal prometeu atuar de forma ativa na Câmara de Vereadores e elogiou a líder da oposição. "Farei o meu máximo para atuar da melhor maneira, de modo a me apresentar, com a mesma dedicação, entusiasmo e competência da nossa líder, a vereadora Aline Mariano", afirmou Wanderson.

Perfil - Wanderson iniciou a carreira política há 15 anos no movimento estudantil e já atuou nos bastidores, coordenando campanhas. Nas eleições de 2012, decidiu lançar sua candidatura. Natural de Caruaru, o tucano se mudou para Recife aos 13 anos de idade e afirma ter se apaixonado pela cidade desde então.

O novo vereador fará parte da bancada de oposição, ao lado dos colegas Raul Jungmann (MD) que assumiu a liderança da oposição, Priscila Krause (DEM) e André Régis (PSDB).  

A Prefeitura da cidade do Recife (PCR) aproveitou o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), para anunciar a ampliação da licença maternidade, que passou de quatro para seis meses – período equivalente a 180 dias. A mudança atenderá grande parte das 18.350 mulheres, que correspondem a 64,41% de todo o quadro funcional da PCR.

O anúncio foi feito durante uma solenidade em homenagem às mulheres, quando o prefeito Geraldo Julio aproveitou para assegurar o empenho de toda a Prefeitura na construção das ações para proteção e enfrentamento à violência contra a mulher. “Para buscar de verdade a igualdade, a redução da violência, o direito, a educação e o respeito, nós precisamos construir um trabalho intangível. Todas as políticas são extremamente importantes e nós vamos executá-las”, destacou.

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Já a secretária da Mulher do Recife, Silvia Cordeiro, falou sobre as principais políticas públicas que deverão ser desenvolvidas. “Temos quatro grandes programas: o ‘Cidade Segura Para as Mulheres’, que vai concentrar todas as ações de prevenção de violência; a campanha “Nem Com Uma Flor”; a criação dos ‘Centros de Mulheres nas RPAs’ e o compromisso de incentivo e financiamento às empreendedoras”, ressaltou.

Com informações de assessoria

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