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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu, nesta terça-feira (30), sete processos para apurar representações de quebra de decoro parlamentar. Os requerimentos são contra os deputados Carla Zambelli (PL-SP), Márcio Jerry (PCdoB-MA), Nikolas Ferreira (PL-MG), José Medeiros (PL-MT), Juliana Cardoso (PT-SP), Talíria Petrone (Psol-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).   

Os relatores dos processos foram sorteados pelo presidente do colegiado, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA). De acordo com o regimento, três nomes são sorteados, mas devem ser excluídos os parlamentares que representam o mesmo estado, bloco ou partido do representado ou da representação. 

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O relator tem 10 dias para elaborar um parecer favorável ao prosseguimento ou arquivamento da ação. Os deputados condenados por quebra de decoro podem ter punições que vão desde a censura oral até a perda do mandato.  

Na sessão desta quarta-feira (30), o colegiado também decidiu, por 13 votos a zero, arquivar uma representação do PT contra o deputado José Medeiros (PL-MT). O partido argumentava que o deputado quebrou o decoro ao tentar intimidar a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) durante uma sessão do plenário da Câmara. 

Os sete processos 

Carla Zambelli

Segundo a representação do PSB, ela teria quebrado o decoro parlamentar por xingar e constranger o deputado Duarte (PSB-MA) durante audiência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. O partido pede a deputada perca o mandato. A lista tríplice sorteada é composta por Ricardo Maia (MDB-BA), João Leão (PP-BA) e Washington Quaquá (PT-RJ).  

Márcio Jerry

O deputado foi representado pelo PL por quebra de decoro parlamentar. O partido acusa o deputado de importunação sexual contra a deputada Julia Zanatta (PL-SC) também durante audiência com Flávio Dino. O momento foi flagrado em câmera. A lista tríplice sorteada é composta por Alexandre Leite (União-SP), Ricardo Maia (MDB-BA) e Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT).  

Nikolas Ferreira

As bancadas do PSOL, PT, PDT, PCdoB e PSB protocolaram pedido de cassação do mandato do deputado federal por quebra de decoro parlamentar após fazer discurso considerado transfóbico. A lista tríplice é composta por Bruno Ganem (Pode-SP), Ricardo Maia (MDB-BA) e Alexandre Leite (União-SP).  

José Medeiros

O processo foi apresentado pelo PT também por quebra de decoro durante a sessão que comemorava o Dia da Mulher. A lista tríplice inclui os deputados Albuquerque (Republicanos-RR), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gutembergue Reis (MDB-RJ).  

Juliana Cardoso

A deputada é acusada pelo PP por quebra de decoro após ter chamado de "assassinos" deputados que votaram a favor da urgência para o projeto do marco temporal na demarcação de terras indígenas (PL 490/07).  

Talíria Petrone

O processo foi apresentado pelo PL (Representação 6/23) por quebra de decoro durante reunião da CPI do MST. Talíria acusou o relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP), de fraudar mapas e ter relação com o garimpo. "O senhor é acusado. E olha que eu nem chamei de bandido, nem de marginal", disse a deputada na reunião. A lista tríplice é composta por Rafael Simões (União-MG), Sidney Leite (PSD-AM) e Gabriel Mota (Republicanos-RR).  

Eduardo Bolsonaro

O PT acusa o deputado de quebra de decoro por ter intimidado o deputado Marcon (PT-RS) durante reunião da Comissão de Trabalho. Após Marcon ter questionado a facada desferida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018, Eduardo Bolsonaro se levantou, xingou e ameaçou o petista. Compõem a lista tríplice os deputados Albuquerque (Republicanos-RR), Gutembergue Reis (MDB-RJ) e Josenildo (PDT-AP). 

 

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) criticou a entrevista da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) que acusa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) de implantarem um regime de exceção no Brasil. Segundo o parlamentar, na plenária desta quarta-feira (21), Zambelli disse estar em uma missão oficial na Europa, e pediu que a permissão dada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para ela viajar, fosse cassada. 

A deputada disse que está proibido falar dos resultados eleitorais no Brasil, em entrevista ao programa “La Redacción Abierta” e, além de criticar o judiciário, afirmou que há dezenas de presos políticos no País. Em seguida, ela disse estar em missão para conversar com deputados espanhóis e pedir ajuda. “Há muitas fake news, queremos que a verdade seja dita” e também elogiou a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

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Glauber repudiou a permissão para a viagem de Zambelli. “É um escárnio. A Câmara pagar para uma deputada federal ir fazer articulação golpista no exterior? Inaceitável. As ações dessa parlamentar são mais do que suficientes para que ela tenha o seu diploma cassado”, disse. 

Arthur Lira, por sua vez, afirmou que a Mesa Diretora vai analisar o vídeo com a entrevista para decidir se anula a permissão de viagem da parlamentar. 

 

Mesmo após ter as redes sociais judicialmente suspensas, diante da ordem do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) voltou a utilizar seus perfis para dar voz ao discurso antidemocrático pós-eleições. A conta recuperada no Twitter já foi suspensa novamente, mas dessa vez por ferir a política da rede.

Agora, a parlamentar é alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) pedida à Justiça Eleitoral, e que argumenta a cassação do mandato de Zambelli. A paulista, que começa um novo mandato em janeiro de 2023, foi a mulher mais bem votada do país. 

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A ação é de autoria dos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e foi encaminhada nesta sexta-feira (16) ao TSE. O motivo é um vídeo em que ela "conclama militares para a abolição do sistema democrático brasileiro mediante o impedimento da diplomação do Presidente da República". Além disso, os psolistas acusam Zambelli de abuso do poder econômico e do uso ilegal dos meios de comunicação. As informações da ação foram publicadas pelo UOL, na coluna do jornalista Chico Alves. 

No vídeo, divulgado nas redes sociais no dia 29 de novembro, a deputada do PL se refere com ofensas ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e questiona os oficiais das Forças Armadas sobre a obediência ao presidente eleito. "Pergunto aos senhores: dia primeiro de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vocês vão querer prestar continência a um bandido ou à Nação brasileira?", diz ela na gravação. 

"É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar? Do lado da história que quer implantar o comunismo e tirar as nossas liberdades, ou do lado da história dos brasileiros que estão clamando 'Salvem as nossas almas', diante dos quartéis-generais?".  Zambelli também critica o Supremo Tribunal Federal (STF) e diz que os "generais quatro estrelas" são os verdadeiros guardiões da Constituição.  

Os parlamentares do PSOL argumentam que a deputada bolsonarista tem grande audiência nas redes sociais e que suas palavras são "capazes de causar dano ao próprio Estado Democrático de Direito que dá vida e origem ao próprio direito de liberdade de expressão". Mesmo sob restrições judiciais, diz o texto da petição, "Carla Zambelli viajou aos Estados Unidos e fora de solo brasileiro continuou utilizando seu poder e influência nos meios de comunicação social, gravando e divulgando vídeos que contestam urnas e estimulando atos antidemocráticos através de perfis de terceiros".  

A peça de Glauber Braga e Sâmia Bonfim pede ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo que Carla Zambelli seja ouvida pelo Ministério Público Eleitoral; investigada por abuso de poder econômico, com quebra dos sigilos fiscal e bancário; tenha o registro e diploma cassados, além de que seja declarada inelegível por oito anos. 

 

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ameaçou nesta terça-feira, 31, retirar o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) do plenário após o parlamentar questioná-lo sobre sua intenção de pautar a privatização da Petrobras. A confusão começou porque Glauber chamou Lira de ditador e perguntou se ele não tinha vergonha de dar entrevistas afirmando que iria pautar projetos para privatizar a estatal.

Durante o bate-boca, Lira cortou o áudio do microfone do colega e além de ameaçar retirá-lo à força do plenário, o presidente da Câmara também disse que iria processar Glauber no Conselho de Ética. "A diversidade de pensamentos nesta Casa é permitida, só não é aceita nesta Casa falta de respeito", completou.

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Após a discussão, Lira deu a palavra para que Glauber Braga falasse na tribuna da Casa, em nome do partido. O deputado do PSOL, então, voltou a criticar o presidente da Casa pelas falas recentes a favor da privatização da Petrobras.

Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros comentou, nesta quarta-feira (29), em uma entrevista para o portal Poder 360, os efeitos da aliança política entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.

Embora tenha declarado que, eventualmente, possa apoiar a chapa, Juliano Medeiros classificou a possível dobradinha política para 2022 como um erro, em função do histórico do ex-tucano nas últimas eleições.

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"O elemento Alckmin é um 'dificultador', mas não necessariamente vai inviabilizar essa construção. O fundamental é saber o que essa frente vai defender. Se essa frente tiver um programa, uma identidade de esquerda, bom, aí a contradição de estar nessa frente é do Geraldo Alckmin, não é nossa", disse Juliano.

Para o presidente do PSOL, Alckmin se contradiz ao figurar em uma frente da esquerda, já que, segundo ele, o político não compartilha "dos mesmos valores" que o PT.

Juliano Medeiros também relembrou o papel do ex-governador de São Paulo ao longo das eleições de 2018, quando Alckmin não se posicionou contra a candidatura de Jair Bolsonaro.

Ao comentar os desafios de manter em 2022 a maior bancada já conquistada pelo partido na Câmara, Juliano disse que o PSOL pretende dar prioridade máxima às candidaturas a deputado federal em 2022.

A agremiação deve ter perto de R$ 130 milhões para o financiamento de suas campanhas, e a ideia é que esse montante seja usado prioritariamente nas candidaturas a deputado. Além disso, o partido discute a formação de uma federação partidária com a Rede e o PCdoB.

Da Sputnik Brasil

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-SP) pretende apresentar um requerimento solicitando a autorização para exibir o filme "Marighella" na Câmara Federal. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo. A solicitação, segundo ele, será feita à Comissão de Legislação Participativa da Casa.

"Há um peso simbólico de uma exibição dentro do espaço congressual num momento em que Bolsonaro dá demonstração de que não tem limite para tentar fechamento de regime", afirma o deputado do PSOL. "Além de a gente poder saudar o que foi a resistência à ditadura empresarial-militar também naquele espaço", emendou.

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O filme tem a direção de Wagner Moura e é inspirado na biografia "Marighella — O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo", do jornalista Mário Magalhães. Carlos Marighella foi um guerrilheiro comunista, morto pela ditadura militar.

O casal de deputados federais do PSOL, Sâmia Bomfim (SP) e Glauber Braga (RJ), anunciaram que estão esperando o primeiro filho. Nesse domingo (27), eles revelaram que o bebê já tem 13 semanas de gestação.

“Em 2021 chega mais gente pra militância no mundo”, brincou o futuro pai do "bebê Bomfim Braga", como acrescentou Sâmia. Eles se conheceram na Câmara, em Brasília, e expuseram o relacionamento em janeiro deste ano.

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro protocolou uma ação nesta segunda-feira (1º), na Procuradoria-Geral da República, pedindo esclarecimento de um suposto envolvimento dos deputados psolistas Glauber Braga e Sâmia Bomfim, além do ex-aliado Alexandre Frota, nos confrontos na Avenida Paulista neste domingo (31). 

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Segundo Eduardo relatou, em um vídeo ao lado do deputado estadual Douglas Garcia, os grupos antifascistas entraram em confronto com bolsonaristas que foram defender o presidente Jair Bolsonaro, fazendo "badernas". O filho do presidente justificou que os que defendiam Bolsonaro faziam um “protesto legal e pacífico”. 

"São atos premeditados, não ocorreu confronto, ocorreu agressão vindo de uma das partes que foram lá se meter no meio de uma manifestação pacífica", disse o deputado. 

Em resposta, o deputado federal Glauber Braga "pediu" para que Eduardo inserisse na representação a afirmação que "fascistas como vocês não vão ter moleza. Faz o print e coloca lá". Glauber ainda provocou o adversário político citando o inquérito das fake News, que atingiu a base de apoio do presidente nas redes sociais. "E aproveitem e já deixem os celulares pra investigação sobre fake news e o gabinete do ódio... Pega o beco, bananinha!".

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Além de dividir a sigla e o enfrentamento oposicionista frente ao governo de Jair Bolsonaro, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-senador Lindbergh Farias (PT), dividem o tempo de descanso juntos. Eles estariam namorando e passaram o último fim de semana juntos, quando foram hostilizados em um hotel por um grupo bolsonarista.

De acordo com a Folha de São Paulo, o casal estava hospedado com amigos e familiares no Rio de Janeiro. Inclusive, uma das filhas da paranaense aparece nas imagens defendendo a mãe das agressões.

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A esquerda apaixonada- Este não é o primeiro laço afetivo entre políticos do mesmo partido de esquerda. Em janeiro deste ano, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) assumiu namoro com o deputado federal Glauber Braga (PSOL). Na época, ela publicou uma foto dos dois no Instagram com a legenda: "quando você esquece o Tinder ligado no Congresso".

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivou  ontem o processo movido pelo PSL contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).

O PSL acusava o parlamentar de quebra de decoro por ter chamado o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de "juiz ladrão" durante audiência da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) realizada em julho. Na ocasião, Moro veio à Câmara prestar esclarecimentos sobre denúncias publicadas pelo site The Intercept Brasil.

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Braga se defendeu. Segundo ele, as frases ditas contra Moro estão protegidas pela imunidade parlamentar e pela exceção da verdade. "Quem diz a verdade não merece castigo", declarou.

O relator do caso, deputado Flávio Nogueira (PDT-PI), recomendou o arquivamento do processo. “O representado não extrapolou as prerrogativas inerentes ao mandato. Apenas explicitou, embora de forma que pessoalmente julgo equivocada, sua opinião política sobre eventos que suscitam intensos debate e comoção nacionais.”

Da Agência Câmara

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara  instaurou nesta quarta-feira (18) processo contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). O PSL acusa o parlamentar de quebra de decoro por ter chamado o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de "juiz ladrão" durante audiência da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) realizada em julho. Na ocasião, Moro veio à Câmara prestar esclarecimentos sobre denúncias publicadas pelo site The Intercept Brasil.

Glauber Braga fez hoje no Conselho de Ética a leitura da defesa prévia dele, por meio da qual pediu o arquivamento da representação do PSL. Segundo ele, as frases ditas contra Moro estão protegidas pela imunidade parlamentar e pela exceção da verdade. "Quem diz a verdade não merece castigo", declarou.

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Acrescentou que parlamentares possuem direito à liberdade de opiniões, palavras e votos, e que, no episódio ocorrido na CCJ, apenas emitiu a opinião dele, "baseada e lastreada em fatos". "Se as palavras foram fortes e contundentes, não posso me desculpar. Foram adequadas para o assunto em pauta", disse.

Nesta quarta, foram sorteados os deputados para compor a listra tríplice, da qual sairá o relator do caso. Os nomes são: Cacá Leão (PP-BA), Flávio Nogueira (PDT-PI); Gilson Marques (Novo-SC). O relator deverá ser definido na próxima reunião do conselho.

Boca Aberta

O deputado Boca Aberta (Pros-PR) entregou na sexta-feira (13) a defesa dele por escrito ao Conselho de Ética.

O PP apresentou duas representações (02/19 e 03/19) contra o parlamentar alegando que ele “adotou procedimento incompatível ao decoro ao adentrar ambiente hospitalar sem autorização, desrespeitando funcionários, causando desordem e expondo pessoas em rede social.”

As representações fazem referência a uma gravação em vídeo, feita pelo parlamentar no Hospital São Camilo, em Jataizinho (PR), na qual ele mostra o médico plantonista dormindo na sala de descanso dos funcionários. O vídeo foi feito e divulgado sem autorização em março deste ano.

Nesta quarta, o relator das representações, deputado Alexandre Leite (DEM-SP), determinou que fosse decretado sigilo de todos os atos e informações referentes ao vídeo, a fim de preservar a imagem dos envolvidos.

No último dia 21, o conselho aprovou o parecer preliminar de Alexandre Leite, que pede a abertura de processo contra Boca Aberta.

Maria do Rosário

Em função do início da Ordem do Dia do Plenário da Câmara, foi adiada a discussão do parecer preliminar do deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), referente à representação do PSL contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

Na representação, em que solicita a perda do mandato da parlamentar, o PSL alega que Maria do Rosário teria empurrado deputados durante sessão do Plenário em maio que contou com a presença do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Para Gonçalves, no entanto, a deputada não cometeu nenhuma violação ética. Por isso, defende o arquivamento do caso.

*Da Agência Câmara Notícias

 

 

Após novos vazamentos do The Intercept apontarem que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, teria interferido em negociações das delações de dois executivos da Camargo Corrêa, parlamentares começaram a se manifestar.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL), que chegou a chamar Moro de ladrão durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, o ministro não se sustenta mais no cargo.

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“Moro interferiu até nas negociações das delações. Ele cruzou os limites da legislação para manter juízes afastados de conversas com colaboradores. É insustentável que ele, que precisa ser investigado, siga como Ministro da Justiça e no comando da Polícia Federal”, opinou Braga.

De acordo com o Intercept, a nova troca de diálogos divulgada aconteceu entre 21 de janeiro de 2015 e 6 de fevereiro de 2016. Período em que estavam sendo acordadas as delações e logo após o acordo ser fechado. 

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta segunda-feira (15) para alfinetar o comportamento de outros parlamentares também integrantes de partidos de esquerda.

“O discurso de ‘modernização’ da esquerda não pode vir associado à tentativa de justificar a aprovação de medidas anti-povo”, escreveu Glauber, mas sem direcionar a mensagem a alguém específico. 

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“Não precisamos de uma esquerda sectária, e precisamos menos ainda de uma direita liberal que se fantasie de esquerda para cabalar votos ao centro”, complementou o parlamentar.

Na rede social, os seguidores acreditam que Glauber Braga se direcionou, principalmente à deputada federal Tabata Amaral (PDT), que contrariou a ordem do partido e votou favorável ao projeto de reforma da Previdência.

Glauber ganhou mais notoriedade após a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal. Na ocasião, quando Moro prestava esclarecimentos sobre os vazamentos feito pelo The Intercept, o deputado do PSOL chamou o ministro de ‘ladrão’.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL), que ganhou os holofotes da mídia após chamar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de ‘ladrão’ durante participação dele na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal na última semana, voltou a falar sobre o ex-juiz federal.

Após o anúncio de um afastamento temporário de Moro do Ministério durante uma semana, Braga utilizou seu perfil oficial no Twitter para opinar e dizer que o ministro deveria aproveitar o momento e sair de vez do cargo.

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“Moro vai se afastar do ministério, de 15 a 19 de julho, alegando motivos particulares. Não me cabe julgamento sobre questões privadas. Me expresso sobre o que tem caráter público. Nesse item, o afastamento deveria ser definitivo, pra não bloquear investigações contra si mesmo”, disse o parlamentar.

A participação de Glauber Braga durante a ida de Moro à CCJ da Câmara teve grande repercussão entre os parlamentares. A Casa viveu um verdadeiro burburinho que teve que ser mediado pelo presidente da Comissão, o deputado Felipe Francischini (PSL).

O partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, vai entrar com uma denúncia no Conselho de Ética contra o deputado federal Glauber Braga (PSOL) por ter chamado o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de ‘ladrão’.

Braga fez a afirmação contra Moro nesta terça-feira (3) durante participação do ministro em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, enquanto Moro prestava esclarecimentos sobre as conversas vazadas pelo site The Intercept.

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“Não pode ficar impune um desrespeito sem precedentes com uma autoridade do governo”, disse o deputado federal Carlos Jordy, do PSL do Rio de Janeiro, e um dos vice-líderes do governo.

Glauber Braga afirmou, em seu momento de fala na CCJ, que "a história não absolverá” Moro, que, de acordo com ele, será lembrado como “o juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão”.

O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) usou o Twitter para criticar as declarações do também parlamentar Glauber Braga (PSOL) que chamou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de ladrão durante sabatina na Câmara nessa terça-feira (2). Na ótica de Daniel, o que aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça era “inaceitável” e ressaltou que Glauber agrediu gratuitamente o ministro. 

“Deputado do PSOL, na defesa dos corruptos presos em Curitiba, partiu para agressões gratuitas ao Ministro Moro. Chamou Moro de ladrão. Esqueceu ele, que Moro hoje vai dormir em casa, já o seus ídolos vão continuar vendo sol nascendo quadrado”, fazendo referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quem o PSOL tem se colocado contra a prisão.

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Em contrapartida, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, rebateu as afirmativas do deputado pernambucano e o chamou de ‘canalha’. “Respeite o PSOL, seu canalha. O nosso partido, diferente do seu PSDB, nunca apareceu em delação de empreiteiro. Cite um filiado do PSOL preso em Curitiba, seu mentiroso!”, disparou. “Você era base do corrupto Temer, não esqueceremos. Moro vai cair e hipócritas como você serão desmascarados”, completou.

Em resposta ao dirigente psolista, Daniel Coelho alfinetou os integrantes do partido dizendo que eles “ficam com babador embaixo dos ovos de Lula”. 

“Votei duas vezes para cassar Temer e sai do PSDB por discordar. Diferente de vocês que ficam com babador embaixo dos ovos de Lula, eu tive a mesma posição com Temer, Lula, Cunha, Aécio ou Dilma. Como seu deputado, você vem para agressão com palavras de baixo nível”, disse Daniel, lamentando a postura do presidente do PSOL.

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O discurso do deputado federal Glauber Braga (PSOL) nesta terça-feira (2) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal durante audiência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, segue dando o que falar.

Na ocasião, Braga chamou Moro de ‘ladrão’ e causou um verdadeiro burburinho durante a audiência. Dezenas de parlamentares interromperam a fala do psolista para pedir respeito pelo ministro.

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O deputado federal Delegado Éder Mauro (PSD) foi um deles. Nesta quarta-feira (3), através de seu perfil no Twitter, Éder disse que “esse Glauber Braga não passa de bucha de canhão dos petistas. Moleque!”.

Entretanto, não foram só críticas que Braga recebeu. Houve quem defendesse seu discurso e uma dessas pessoas foi o jornalista do The Intercept Glenn Greenwald, que afirmou que o deputado do PSOL consegue reconhecer políticos corruptos.

Após o deputado federal Glauber Braga (PSOL) chamar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de ‘ladrão’ nesta terça-feira (2) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, o jornalista Glenn Greenwald tomou posição favorável ao parlamentar.

Greenwald é o responsável pelo The Intercept, site que vem fazendo vazamentos de troca de mensagens entre Moro e procurações da operação Lava Jato. “O senhor entrará para a história como um juiz ladrão", disse Braga.

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"Lembro-me bem da última vez que o deputado Glauber Braga causou polêmica e comoção na Câmera com suas palavras fortes. Acho que todos podem concordar que ele também estava correto então", escreveu o jornalista no Twitter, fazendo alusão às vezes em que Braga chamou Eduardo Cunha de ‘gângster’ e Michel Temer de ‘bandido’.

Greenwald seguiu afirmando que Braga conhece políticos corruptos. "Aqui está mais uma vez que o deputado Glauber Braga causou raiva e controvérsia na Câmara com suas palavras fortes, mas acho que todos podem reconhecer que ele estava certo naquele momento também. Parece que ele tem talento para identificar políticos corruptos", complementou.

Políticos de partidos de esquerda estão em São Bernardo do Campos, em São Paulo, prestando solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intimado a se entregar para a Polícia Federal em Curitiba até às 17h desta sexta-feira (6). Pré-candidata a governadora de Pernambuco e vereadora do Recife, Marília Arraes desembarcou no local por volta das 12h30. 

Segundo Marília, o clima na cidade é de calmaria, mas é preciso “resistir junto com Lula”. “Cada um e cada uma que estiver em seus estados vão para rua e é importante, essa perseguição não é contra Lula, mas contra o projeto político que Lula representa que diminuiu as desigualdades sociais e regionais, principalmente para os nordestinos”, declarou, ao lado das senadoras Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) e a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE). 

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A pregação de unidade das forças de esquerda também faz parte do discurso dos políticos que estão em São Bernardo.  “A hora é de unidade contra a ampliação do estado de exceção. Lula é atacado agora por ser uma ameaça à continuidade do programa ilegítimo de desmonte completo do estado brasileiro em seus aspectos de garantia social. Qualquer liderança de esquerda que venha a representar um risco para essa lógica regressiva será atacada”, ressaltou o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). 

Ex-presidente do Instituto e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe), Túlio Gadêlha (PDT) também foi ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista. "Estamos ao lado do ex-presidente Lula para defender a ordem constitucional e a democracia. Não sou petista, sou jurista", explicou.

O clima de apoio a Lula também pode ser registrado nas redes sociais dos políticos. Deputado estadual do Rio, Marcelo Freixo (PSOL) publicou uma foto com o ex-presidente e disse que a prisão era “claramente arbitrária”. 

“Não sou petista, não fiz parte do governo do PT, tenho enormes diferenças com o projeto do PT. Porém, hoje é dia de defender a democracia. A prisão do Lula é claramente arbitrária. A defesa da democracia não é a defesa de um partido e sim a garantia de valores e princípios. Estarei nas ruas defendendo a democracia. Hoje temos mais uma página infeliz da nossa história”, salientou Freixo.

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) também classificou como “constrangedora” a prisão do ex-presidente. “É também triste perceber que hoje, na sociedade brasileira, há tanta intolerância. Que tempos são esses em que nós vivemos? É preciso serenidade e, antes de tudo, confiança na Justiça para aguardar que sejam esgotados todos os recursos à disposição da defesa do ex-presidente Lula para que ele possa provar a sua inocência”, disse. 

“A história haverá de fazer o seu julgamento com isenção, além das paixões momentâneas. Reconhecerei sempre a importância dele para Pernambuco e para o Brasil e seu legado para mudar para melhor a vida dos brasileiros”, completou o senador.

A coletiva da bancada federal do PSOL para detalhar a proposta que o partido fará para a tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, aconteceu pouco antes de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cancelar a reunião do colégio de líderes da Casa, marcada para esta terça-feira (27), para acompanhar o pronunciamento oficial do peemedebista. 

A suspensão do encontro foi um dos motivos para que os psolistas disparassem críticas contra o democrata. “Esperamos que Maia não acumule a tarefa de líder do governo e presidente da Câmara dos Deputados ao mesmo”, alfinetou o líder do PSOL na Casa, Glauber Braga. 

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Corroborando o correligionário, o deputado Ivan Valente disse que Maia tem adotado uma postura de “auxiliar da Presidência”. “Ele é um presidente de um Poder e não um auxiliar que espera, por exemplo, uma eleição indireta para assumir. Ele tem sido alguém que serve ao governo. Isso é muito ruim”, observou.

Cenário não é normal

Valente lembrou ainda que a bancada do PSOL está “em total obstrução” no Plenário. “Não tem negociação sobre nenhum projeto. Não há normalidade do Brasil. É um fato inédito, o presidente ser denunciado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção. Não faremos nenhum tipo de concessão”, frisou, destacando que este é o momento para que se “liquide de vez este governo ilegal, corrupto e ilegítimo”. 

A ponderação foi reforçada pela deputada Luiza Erundina (SP). Segundo ela, “o país não vive uma fase de normalidade, muito pelo contrário”. 

“Vamos ver se neste momento esta Casa assuma para si aquilo que está previsto na Constituição e todas as normas. Vamos de uma vez por todas resolver esta crise que está levando o país ao desmonte. O PSOL vai se manter ativo, resistente e dialogando com a sociedade para exigir aquilo que a sociedade brasileira também quer. Daqui a pouco as pesquisas dá zero de popularidade a ele”, ironizou, lembrando do índice de aprovação do governo Temer divulgado no fim de semana pelo Datafolha de 7%. 

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