Tópicos | Michel Temer

O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) voltou a afirmar, dessa vez em entrevista ao site chileno BioBioChile publicada neste sábado, 22, que o impeachment de Dilma Rousseff (PT) foi, na sua visão, um "golpe de sorte". Temer foi perguntado sobre comentário feito em 2016 no Twitter pelo então deputado Gabriel Boric, atual presidente do Chile, sobre o processo de impeachment. Na ocasião, Boric disse que a destituição de Dilma foi um golpe, mesmo que disfarçado de "institucional".

"Tirando o que o Boric e o Lula falaram, com o perdão do trocadilho, acho que foi um golpe de sorte", disse Temer. O ex-presidente já havia usado o termo "golpe de sorte" ao Estadão em outubro do ano passado, quando Lula, então candidato à Presidência, o chamou de golpista durante debate na Rede Globo.

##RECOMENDA##

"O que aconteceu com a ex-presidente Dilma é que ela perdeu apoio político. Além disso, havia as pedaladas fiscais, que são uma questão técnica e estão sob pena de demissão. Afastado o presidente, quem deve assumir a presidência da República é o vice-presidente. Isso está escrito na Constituição brasileira", afirmou, na entrevista ao site chileno. "Então sinto muito por aqueles que me chamam de golpista, sinto muito pelo presidente Boric que se manifestou dessa forma no passado. Não sei se atualmente, com os problemas que tem em seu governo, ele diria o mesmo", acrescentou. Como mostrado pelo Estadão, derrotas legislativas e impopularidade marcaram o primeiro ano de Boric na presidência.

Ao site chileno, Temer elogiou a política externa de Lula, que, segundo ele, tem feito um esforço saudável e positivo para o País, e criticou a do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Não podemos aplaudir porque Bolsonaro não multilateralizou sua política externa. Bilateralizado ou trilateralizado, mas não era uma coisa útil. Não serviu para ele, nem para o governo, nem para o País", pontuou.

Temer também disse que conceitos de direita e esquerda são, para ele, totalmente irrelevantes. "O que tenho observado é que a população quer resultado e nada mais que isso. Não importa se o resultado vem de um presidente que se considera de direita ou de esquerda. Desde que seja positivo, aplauda. Se não for, é obsoleto. Muitas vezes eu tenho dito o seguinte: pergunte a uma pessoa que está com fome, que não tem um prato de comida em casa, se ela é de direita ou de esquerda. Ela diz 'eu quero um pão'".

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) assinou uma carta aberta em defesa da revogação da Reforma do Ensino Médio, baseada na Lei 13.415/2017. O texto aponta que os primeiros efeitos da medida apresentam um projeto avesso ao combate das desigualdades educacionais, à ciência e à própria democracia. 

Compartilhadas por entidades de todo o país voltadas à Educação, a carta cobra um processo mais participativo e democrático para a construção do currículo escolar e em qualquer nova alteração que venha ocorrer no futuro.  

##RECOMENDA##

"O compromisso da atual Reforma do Ensino Médio não é com a consolidação do Estado Democrático de Direito e nem com o combate às desigualdades sociais e educacionais no país. A Reforma está serviço de um projeto autoritário de desmonte do Direito à Educação como preconizado na Constituição de 1988", criticou o documento. 

A reforma foi apresentada como Medida Provisória (MP) logo no início do governo Temer, no meio dos debates sobre a necessidade de construir um currículo voltada à ciência, cultura, trabalho e tecnologia. No ano seguinte a MP se tornou lei e depois se consolidou na passagem de Jair Bolsonaro. 

O grupo elencou 10 motivos para reivindicar a revogação:  

1) Fragiliza o conceito de Ensino Médio como parte da educação básica, assegurado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), na medida em que esta etapa deixa de ser uma formação geral para todos. A incorporação do Ensino Médio na educação básica foi uma conquista recente do processo de democratização, e ainda não consolidada. Diante de um ensino secundário historicamente elitista, estratificado e propedêutico, a integração do Ensino Médio à educação básica foi uma medida importante para democratizar esta etapa, juntamente com a garantia de oferta de ensino noturno adequado às condições dos estudantes trabalhadores e da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) – ambos negligenciados pela Lei 13.415/2017; 

2) Amplia a adoção do modelo de Ensino Médio em Tempo Integral sem assegurar investimentos suficientes para garantir condições de acesso e permanência dos estudantes, excluindo das escolas de jornada ampliada estudantes trabalhadores e aqueles de nível socioeconômico mais baixo, bem como estimulando o fechamento de classes do período noturno e da EJA; 

3) Induz jovens de escolas públicas a cursarem itinerários de qualificação profissional de baixa complexidade e ofertados de maneira precária em escolas sem infraestrutura. Evidência disso é o Projeto de Lei 6.494/2019 que tramita na Câmara dos Deputados e visa alterar a LDB, propondo o aproveitamento “das horas de trabalho em aprendizagem para efeitos de integralização da carga horária do Ensino Médio até o limite de 200 horas por ano”. Mais uma vez, o que se propõe é a interdição do acesso qualificado ao conhecimento científico, à arte, ao pensamento crítico e reflexivo para a imensa maioria dos jovens que estudam nas escolas públicas, e que respondem por mais de 80% das matrículas do Ensino Médio no país; 

4) Coloca em risco o modelo de Ensino Médio público mais bem-sucedido e democrático do país: o Ensino Médio Integrado praticado pelos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Trata-se de um modelo que adota cotas sociais e raciais de ingresso desde 2012 e que apresenta resultados excelentes em avaliações de larga escala como o PISA. Seu centro organizador é a integração entre uma Formação Geral Básica fundada nos princípios do trabalho, ciência, cultura e tecnologia e a Educação Profissional de Nível Técnico. A Lei 13.415/2017 rebaixa a educação profissional à condição de “itinerário formativo”, dissociando a formação geral básica da educação profissional; 

5) Aumenta consideravelmente o número de componentes curriculares e acentua a fragmentação. Uma das justificativas para a Reforma do Ensino Médio era justamente a necessidade de diminuir o número de disciplinas escolares obrigatórias. Contudo, a implementação da Reforma nos estados vem realizando exatamente o contrário. Embora existam variações entre as redes estaduais, no estado de São Paulo – a título de exemplo – o 2o ano do Ensino Médio em 2022 possui 20 componentes curriculares; 

6) Desregulamenta a profissão docente, o que se apresenta de duas formas: 1) construção de itinerários formativos que objetivam a aquisição de competências instrumentais, desmontando a construção dos conhecimentos e métodos científicos que caracterizam as disciplinas escolares em que foram formados os docentes, desenraizando a formação da atuação profissional; e 2) oferta das disciplinas da educação profissional por pessoas sem formação docente e contratadas precariamente para lidar com jovens em ambiente escolar. Tudo isso fere a construção de uma formação ampla e articulada aos diversos aspectos que envolvem a docência – ensino, aprendizagem, planejamento pedagógico, gestão democrática e diálogo com a comunidade;

7) Amplia e acentua o processo de desescolarização no país, terceirizando partes da formação escolar para agentes exógenos ao sistema educacional (empresas, institutos empresariais, organizações sociais, associações e indivíduos sem qualificação profissional para atividades letivas). Uma das dimensões desse problema é a possibilidade de ofertar tanto a formação geral quanto a formação profissionalizante do Ensino Médio a distância, o que transfere a responsabilidade do Estado de garantir a oferta de educação pública para agentes do mercado, com efeitos potencialmente catastróficos para a oferta educacional num país com desigualdades sociais já tão acentuadas; 

8) Compromete a qualidade do ensino público por meio da oferta massiva de Educação a Distância (EaD). A experiência com o ensino remoto emergencial durante a pandemia da Covid-19 demonstrou a imensa exclusão digital da maioria da população brasileira, que impediu milhões de estudantes das escolas públicas de acessarem plataformas digitais e ambientes virtuais de aprendizagem. As mesmas ferramentas utilizadas durante a pandemia estão agora sendo empregadas pelos estados na oferta regular do Ensino Médio, precarizando ainda mais as condições de escolarização dos estudantes mais pobres; 

9) Segmenta e aprofunda as desigualdades educacionais – e, por extensão, as desigualdades sociais –, ao instituir uma diversificação curricular por meio de itinerários formativos que privam estudantes do acesso a conhecimentos básicos necessários à sua formação, conforme atestam pesquisas comparadas que analisaram sistemas de ensino de vários Países; 

10) Delega aos sistemas de ensino as formas e até a opção pelo cumprimento dos objetivos, tornando ainda mais distante a consolidação de um Sistema Nacional de Educação, como preconiza o Plano Nacional de Educação 2014-2024 (Lei 13.005/2014). 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou que o afastamento do juiz da Lava Jato Marcelo Bretas já era esperado por ele que, “em nada me surpreendeu”. Temer também apontou, em nota publicada no seu Instagram nesta quarta-feira (1º), que “a história costuma corrigir as versões”. 

Marcelo Bretas chegou a mandar prender Temer no dia 21 de março de 2019, pela operação Lava Jato. O mandado era baseado em um acordo de delação que, segundo a acusação, o ex-presidente teria cometido os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos da Eletronuclear com a empresa de engenharia Engevix. Ele foi solto quatro dias depois. 

##RECOMENDA##

“A decisão do Conselho Nacional de Justiça, no caso do juiz Marcelo Bretas, em nada me surpreendeu. Era o que eu esperava. A história costuma corrigir as versões quando elas não espelham os fatos. Acima de tudo, o CNJ puniu o método que, até recentemente no Brasil, privilegia a militância e as ambições pessoais em detrimento da justiça. Isso é o que, como constitucionalista e ex-presidente da República, me tranquiliza”, disse na nota. 

[@#video#@]

O CNJ decidiu pelo afastamento de Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, por supostas irregularidades na condução dos processos. Duas das três reclamações feitas contra Bretas analisadas pelos conselheiros em sessão sigilosa têm como origem delações premiadas de advogados que declararam ocorrências irregulares do magistrado na condução dos processos. 

O ex-presidente Michel Temer (PSB) foi às redes sociais nesta quarta-feira (25) para criticar as declarações do presidente Lula (PT) durante a sua primeira agenda internacional. Isto porque, Lula disse em sua passagem pela Argentina na terça-feira (24) que o impeachment de Dilma Rousseff (PT) foi golpe de Estado.

Em nota à imprensa, o ex-presidente diz que Lula vem "tentado rescrever a história por meio de narrativas ideológicas". No texto, Temer elenca os feitos de sua gestão e refuta o impedimento do Dilma tenha sido um golpe e neste ponto diz que com sua chegada à Presidência da República "o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim 'vítima' de um Golpe de Sorte. 

##RECOMENDA##

Confira a nota na íntegra:

NOTA À IMPRENSA

Mesmo tendo vencido as eleições para cuidar do futuro do Brasil, o presidente Luis Inacio Lula da Silva parece insistir em manter os pés no palanque e os olhos no retrovisor, agora tentando reescrever a história por meio de narrativas ideológicas. Ao contrário do que ele disse hoje em evento internacional, o país não foi vítima de golpe algum. Foi na verdade aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição.

E sobre ele ter dito que destruí as iniciativas petistas em apenas dois anos e meio de governo, é verdade: destruí um PIB negativo de 5% para positivo de 1,8%; inflação de dois dígitos para 2,75%; juros de 14,25 para 6,5%; queda do desemprego ao longo do tempo de 13% para 8% graças a reforma trabalhista; recuperação da Petrobras e demais estatais graças a Lei das Estatais; destruí a Bolsa de Valores que cresceu de 45 mil pontos para 85 mil pontos. Cometi a destruição de elevar o recorde na produção de grãos, nas exportações e na balança comercial. Como se vê, com a nossa chegada ao governo o Brasil não sofreu um golpe institucional, foi sim “vítima” de um Golpe de Sorte.

Recomendo ao presidente Lula que governe olhando para a frente, defendendo a verdade, praticando a harmonia e pregando a paz.

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou nesta quarta-feira (7) a prestação de contas apresentadas pelos governos de Jair Bolsonaro, referente ao exercício de 2019, Michel Temer (2018 e 2016) e Dilma Rousseff (2016), todas com ressalvas apontadas previamente por auditores do Tribunal de Contas da União (TCU). Os relatórios apresentados às Mensagens 5/2020, 3/2019 e 5/2017 serão agora encaminhados para votação no Plenário do Congresso.

O relator das contas de 2019 do governo Bolsonaro foi o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), que apresentou relatório e um projeto de decreto legislativo como forma de possibilitar a aprovação das contas com as ressalvas feitas pelo TCU. A ressalva incluída no projeto é o não cumprimento, em 2019, da aplicação mínima de recursos destinados à irrigação no Centro-Oeste. A Constituição obriga a aplicação de pelo menos 20% dos recursos nesta área.

##RECOMENDA##

Também foi recomendado que as despesas relativas a projetos sejam identificadas de maneira específica, por município ou região, facilitando a transparência. O projeto determina que o presidente adote uma regulamentação específica sobre o tema ou proponha uma alteração no texto constitucional para tornar o dispositivo aplicável.

As outras ressalvas não incluídas pelo relator no projeto foram o aceite de obrigações junto a organismos internacionais em montante superior aos créditos disponíveis; e a não observância de aspectos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 2000) na concessão de benefícios tributários.

As prestações referentes às contas de Michel Temer (2018 e 2016) e Dilma Rousseff (2016) foram relatadas pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO). Entre as ressalvas apontadas estão as dificuldades enfrentadas pelos técnicos do TCU para acessar dados da Receita Federal em razão de sigilo fiscal quanto a ações patrimoniais e receitas orçamentarias. O tribunal também aponta renúncia fiscal de R$ 314 bilhões, obtida em razão da concessão de benefícios tributários ao longo dos anos. 

PEC da Transição Durante a reunião, o senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que o país vive um “momento atípico na política” e criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, em discussão no Congresso, destinada ao pagamento de benefícios sociais pelo governo do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva. 

"Não se trata apenas de uma emenda de transição. Ela propõe um novo pacto de transição da responsabilidade fiscal, do compromisso do teto de gastos para um novo ambiente, totalmente descompromissado com o que o Parlamento desenhou para o pais não experimentar o que viveu no passado, no governo Dilma, o total descontrole em relação aos gastos públicos. Ela também retira o quórum qualificado para mudar a regra de ouro e submetê-la a lei complementar, e não mais por emenda constitucional", afirmou. 

Já o deputado Enio Verri (PT-PR) esclareceu que o próximo governo não pretende acabar com a âncora fiscal, mas apresentar um novo modelo até agosto de 2023, conforme prevê o texto da PEC da Transição, em apreciação no Congresso.

"Entendo que é falta de informação. O que não pode é falar o que não sabe, Não há como não ter uma âncora fiscal. O presidente Lula foi responsável em seus oito anos de governo. Vai se manter o teto de gastos. O teto não foi extinto. Aplicou-se um valor, aumentou. Até agosto vamos construir o teto de gastos, que falhou no governo Bolsonaro, que superou o teto em quatro. Respeito. Conhecimento sempre é bom e mantém o nível que essa Casa precisa ter, concluiu.

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), por sua vez, criticou o governo de Jair Bolsonaro, atribuindo-lhe a “criação de verdadeiras aberrações com dinheiro público, como o orçamento secreto, a redução de investimentos, um orçamento anti povo para a tender especuladores financeiros”.

Presidida pelo deputado Celso Sabino (União-PA), a CMO volta a se reunir na terça-feira (13), quando deverão ser apreciados o relatório do Comitê de Admissibilidade de Emendas (CAE), da Lei Orçamentária de 2023 (PLN 32/2022) e prestações de contas dos governos Jair Bolsonaro, Dilma Rousseff e Fernando Collor, ainda pendentes de votação no colegiado. 

*Da Agência Senado

O ex-presidente Michel Temer (MDB) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (6), onde não apoia oficialmente a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo segundo turno. Era esperado que Temer se colocasse no palanque bolsonarista, uma vez que o teto de gastos e outras reformas encabeçadas por ele enquanto estava no Palácio do Planalto são questionadas pela candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

No comunicado, Temer não nomina seu apoio, mas diz que vai aplaudir a candidatura que "defender a democracia, cumprir rigorosamente a Constituição, promover a pacificação, manter as reformas já realizadas no meu governo e propor ao Congresso Nacional as reformas que já estão na agenda do país". 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O ex-presidente afirma ainda que está em Londres cumprindo agenda de palestras e vinha sendo procurado por um posicionamento diante do quadro instalado para o segundo turno no Brasil. 

A fala e o contexto adversário apontam um alinhamento informal a Bolsonaro. Segundo a jornalista Julia Duailibi, Temer não teria deixado o apoio explícito porque suas filhas teriam ficado insatisfeitas com um encontro que estava marcado entre ele e o presidente para o fim de semana.

 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) testou positivo para covid-19. Segundo a assessoria, Temer passa bem, está com sintomas leves, e cumpre o período de recolhimento em casa. A assessoria também confirmou que o ex-presidente tomou três doses da vacina contra covid.

O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, desejou melhoras ao correligionário nas redes. "Pessoal, vamos todos retomar os cuidados. É nítido o aumento de casos", completou.

##RECOMENDA##

O ex-presidente Michel Temer (MDB) alegou, nesta terça-feira (7), que não houve acordo com Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação contradiz a fala de Jair Bolsonaro (PL) que afirmou que Moraes havia descumprido o possível acordo com o ex-Chefe do Executivo.

Em entrevista à revista Veja, Temer afirmou que não houve 'acordão', assim como, "não ouviu nada não republicano" durante uma conversa por telefone. "Eu telefonei ao Alexandre e disse que ele iria falar com Bolsonaro. O que escutei foi Bolsonaro dizer, 'olha, não quero brigar com você, não. Eu sou Palmeiras e você é Corinthians, essa é a única briga que eu quero ter com você'. Foram quatro ou cinco minutos de conversa, mas não ouvi nada não republicano", contou o ex-presidente ao veículo.

##RECOMENDA##

A acusação de Bolsonaro a Temer e Moraes também foi apontada hoje (7) em uma entrevista ao SBT. Na ocasião, o presidente contou que estava presente durante o telefonema entre Michel Temer e Alexandre de Moraes.

"Estava eu, Michel Temer e um telefone celular na minha frente. Ligamos para o Alexandre de Moraes e conversamos por três vezes com ele. E combinamos certas coisas para assinar aquela carta. Ele não cumpriu nenhum dos itens que eu combinei com ele", expôs o atual Chefe do Executivo.

O relato foi negado por Temer, que ressaltou que se o acordo existisse de fato "ficaria mal para Alexandre, mas ficaria mal para Bolsonaro". Eu não ouvi isso em momento algum. Não estava perto, não ouvi isso, mas devo dizer que ficaria mal para o Alexandre e para ele", afirmou o ex-presidente à Veja.

O ex-presidente Michel Temer (MDB) minimizou que as exigências do PSDB possam ser impasse para que os tucanos formalizem apoio à pré-candidata do MDB à Presidência, senadora Simone Tebet (MS). O ex-presidente se limitou a dizer que "não tem havido negativa de conversa" e que as notícias de diálogo, do qual ele participa, "são boas". "Política se faz dialogando. Eu tenho tido notícias desse diálogo. As notícias são boas", disse Temer durante evento organizado pela Fecomércio de São Paulo.

Simone Tebet foi escolhida pelo MDB e pelo Cidadania na última terça-feira, 24, para representar a candidatura da terceira via. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a exigência do PSDB para aprovar o nome da senadora é de contar com apoio do MDB aos tucanos em três Estados nas eleições: Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

##RECOMENDA##

Mais cedo, em entrevista à Rádio Eldorado, o presidente do Cidadania, Roberto Freire, também minimizou o embate: "Essa discussão de alguns Estados eu considero que tem sentido, mas evidentemente alguns serão resolvidos e outros não, mas isso não vai impedir que tenha a unidade. Isso não foi colocado como predefinição para a nossa decisão".

No evento da organizado pela Fecomércio, Temer disse que o resultado da pesquisa Datafolha divulgado nesta quinta-feira, 26, não impacta na escolha de Simone como nome para terceira via e lembrou que a campanha oficial só começa em agosto.

"Nós temos 4 meses e meio mais ou menos para as eleições. A campanha oficial começa dia 15 de agosto. Portanto, tem muito pela frente. E mesmo no tocante às pesquisas, você sabe que nós já tivemos eleição no domingo em que a pesquisa no sábado dava um resultado e a eleição no domingo dava outro resultado. Então imagine em quatro meses e meio o que pode acontecer, né?", afirmou a jornalistas.

O levantamento confirmou o afunilamento do embate presidencial entre o Bolsonaro e o ex-presidente Lula. Se a eleição fosse hoje, de acordo com a pesquisa, Lula venceria no primeiro turno, com 54% dos votos válidos, ante 30% de Bolsonaro. Tebet apareceu com 2%. "Ter uma opção não é uma homenagem ao candidato, é homenagem ao eleitorado, o eleitorado tem o direito de ter uma terceira opção", disse Temer.

Em Nova York nesta quinta-feira (28), o ex-presidente Michel Temer (MDB) disse que iria conversar com mais de 300 investidores para tentar atraí-los para o Brasil. 

Ao falar do interesse dos possíveis investidores sobre a segurança política brasileira, Temer disse que iria “mencionar as potencialidades do Brasil, espero que possa surtir novos investimentos". “Vamos conversar com mais de 300 investidores. É interessantíssimo para quem investe no Brasil saber se há segurança política no País, se deve investir ou não. Espero que, ao mencionar as potencialidades do Brasil, possa surtir novos investimentos”, disse, em vídeo publicado no Instagram. 

##RECOMENDA##

Na legenda, o ex-presidente falou sobre a tentativa de “atrair investimentos que gerem emprego, saúde, economia e desenvolvimento no nosso País”. “Mas importante do que se alguns serviços são prestados pelo Estado ou pela iniciativa privada, é que sejam acessíveis e de qualidade”. 

O ex-presidente Michel Temer (MDB) não deve se manter neutro nas eleições deste ano. No caso de um 2º turno entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), o emedebista deverá declarar apoio ao atual mandatário.

Segundo a Folha de São Paulo, o principal motivo para esse apoio é que Lula e o PT já prometeram desfazer o teto de gastos e a reforma trabalhista, principais medidas aprovadas durante o governo Temer. 

##RECOMENDA##

Além disso, os petistas seguem afirmando que Michel foi um dos principais responsáveis pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o chamam de golpista.

O emedebista tem mostrado uma boa relação com Jair Bolsonaro, já tendo ajudado o presidente a intermediar uma trégua com o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Michel já chegou a ser sondado como uma alternativa viável para ser candidato e encabeçar a chamada "terceira via", que ainda não ganhou força para as eleições deste ano.

A pré-candidata do MDB à Presidência da República, a senadora Simone Tebet, compartilhou sua opinião sobre a realização do aborto no Brasil, em nova sabatina realizada pela Folha de S. Paulo e o UOL, nesta segunda-feira (18). Cristã, a parlamentar é contra o aborto em situações além das previstas em lei — em casos de violência sexual e risco de vida —, mas que enxerga o potencial no debate, considerando o interesse público. 

"A Constituição foi muito feliz quando permitiu o aborto em casos de estupro, em que a mulher está com a vida ameaçada e em casos de anencefalia. Mas o aborto é um assunto complexo e não pode ser tabu: deve ser debatido com seriedade, e não a cada quatro anos, em uma campanha eleitoral", afirmou Tebet.  

##RECOMENDA##

Ressaltando o fato de ser cristã, a senadora e pré-candidata afirmou que o tema deve ser debatido não só ouvindo o que diz a ciência, mas também a sociedade como um todo. "Temos que ouvir todos os segmentos", disse. A fala se assemelha à feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apesar de ser mais neutra. Em declaração anterior, Lula defendeu a ampliação do direito ao aborto como uma questão de saúde pública.

Disputa pelo Planalto 

Tebet também afirmou, durante a sabatina, que, caso seja preterida como o principal nome da coalizão a qual seu partido integra para lançar uma candidatura única ao cargo, ela se recusa a ser candidata a vice-presidente. Seu partido, o MDB, ainda não decidiu o nome que será líder da chapa, formada também pelo PSDB, União Brasil e Cidadania.  

“Eu não sou candidata a vice-presidente da República. (Se) Eu abrir mão da pré-candidatura à Presidência e aceitar o papel de vice, estaria aí diminuindo o espaço da mulher na política. Vou estar no palanque do centro democrático, vou segurar a bandeira, vou entregar santinho, mas se eu não pontuar a ponto de ser a cabeça de chapa, não vou ajudar sendo vice. Eu abro mão, para que outros possam ser, e vou estar nesse palanque como cabo eleitoral”, continuou a legisladora. 

A senadora defende seu nome como cabeça de chapa, entre outros aspectos, pela menor rejeição em pesquisas, segundo ela, em relação aos concorrentes da coalizão. Na última pesquisa Datafolha, do fim de março, Tebet marcava 1% na pesquisa, ao lado de Felipe D'Ávila (Novo) e Vera Lúcia (PSTU). Estava atrás de João Doria (PSDB), com 2%, André Janones (Avante), com 2%, e Ciro Gomes (PDT), com 6%. O ex-juiz Sergio Moro (então no Podemos) tinha 8%, mas se filiou ao União Brasil e teve a pré-candidatura à Presidência negada pelos novos correligionários. 

Ainda na sabatina, a parlamentar defendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e o seu governo e afirmou ainda ele tem atuado como conselheiro. "O ex-presidente Temer é um bom conselheiro, tem dado orientações. Na campanha, pode atuar como alguém que articula, que tem experiência para resolver problemas. Não vamos esquecer da sua boa gestão", completou. 

O casamento de Michel Temer (MDB) e Marcela chegou ao fim, segundo o colunista Vicente Nunes, do Correio Braziliense. A informação foi passada por amigos ligados ao ex-presidente, que relataram que ele está desolado. 

Marcela teria saído da casa em que morava com Temer em São Paulo e deixado uma carta com explicações. Ela levou Michel Filho, o Michelzinho, filho do casal.

##RECOMENDA##

"Está tudo bem" 

Após a repercussão do possível divórcio, o ex-presidente alegou à jornalista e colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, que a informação é falsa. De acordo com Bergamo, Temer teria reagido com indignação diante da notícia da separação e que, em tom de brincadeira, comentou que entou em contato com Marcela para conversar. À colunista, Michel Temar alegou que "está tudo bem".

A Justiça Federal de Brasília absolveu o ex-presidente Michel Temer (MDB) e outros sete réus no processo aberto a partir das investigações da Operação Radioatividade. A ação penal por suposta corrupção e lavagem de dinheiro foi encerrada.

Também foram beneficiados o ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia); o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva; o sócio da Engevix, José Antunes Sobrinho; o amigo do ex-presidente João Baptista Lima Filho, o coronel Lima; e os empresários Carlos Alberto Costa, Maria Rita Fratezi e Rodrigo Castro Alves Neves.

##RECOMENDA##

Em nota, o advogado Eduardo Pizarro Carnelós, que representa o ex-presidente, diz que as acusações nunca passaram de um "delírio" e de uma investida "inescrupulosa" contra Temer.

Foi no âmbito da Operação Radioatividade que o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, decretou a prisão do ex-presidente. Detido em São Paulo em 21 de março de 2019, ele deixou a prisão dias depois, beneficiado por habeas corpus.

GENÉRICA. A decisão de encerrar a ação é do juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal. Ele considerou a denúncia "genérica" e baseada exclusivamente na delação do sócio da Engevix. Segundo Bastos, os investigadores se limitaram a descrever crimes, "sem nada efetivamente provarem".

A Procuradoria-Geral da República acusou indícios de fraude em contratos firmados entre a Eletronuclear e as empresas AF Consult Ltd e Engevix, para projeto na usina nuclear de Angra 3.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, Marcus Vinícius Reis Bastos, rejeitou uma denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro contra o ex-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco e mais seis pessoas. A decisão foi na sexta-feira (4), e cabe recurso.  

O caso trata de possíveis irregularidades investigadas na Operação Descontaminação, um desdobramento da Lava Jato no Rio. De acordo com o juiz, a denúncia "divaga a respeito de condutas que são objeto de outros processos-crimes". 

##RECOMENDA##

Marcus Vinícius mencionou, no documento, o momento em que o pedido "passa a discorrer sobre ‘crimes antecedentes’, dentre os quais a imputação pelo chamado ‘QUADRILHÃO DO PMDB’ (sic), em que os Réus foram absolvidos por esse Juízo Federal em virtude da atipicidade da conduta de formação de organização criminosa". "Tenho que a denúncia deva ser rejeitada, seja por inépcia, seja por ausência de justa causa", afirmou o magistrado.  

De acordo com o juiz, a denúncia apresentada pelo MPF não tem “descrição objetiva de todas as circunstâncias de atos ilícitos”, que é uma exigência do Código Penal.  

Ele informou que a denúncia "imputa aos denunciados conduta desprovidas de elementos mínimos que lhe deem verossimilhança". "A inicial acusatória alonga-se na descrição de inúmeros ilícitos penais autônomos sem revelar, especificamente, as circunstâncias que consistiram no oferecimento e aceitação de propina para que os agentes públicos e políticos denunciados advogassem em favor de empresas contratantes com a Administração Pública. Ao narrar as supostas corrupções passiva e ativa imputadas a todos os Réus, a denúncia, ampla e genérica, não é capaz de delimitar os contornos do fato típico", disse.  

Defesa de Temer 

O advogado do ex-presidente Michel Temer, Eduardo Pizarro Carnelós, afirmou, em nota, que ele foi “vítima de violações a seus direitos” sem que houvesse “nenhum fundamento”. "As acusações nunca passaram de delírio apoiado apenas em contraditórias e inverossímeis palavras de delator. A rejeição da denúncia resgata a verdade é põe fim à inescrupulosa tentativa de submeter Michel Temer a uma ação penal sem justa causa, e proposta por denúncia inepta, cuja extensão não é capaz de suprir sua indigente narrativa", afirmou Pizarro. 

 

O ex-presidente Lula (PT) destacou em suas redes sociais a revogação da reforma trabalhista na Espanha e salientou que os brasileiros devem acompanhar o que está acontecendo no país espanhol para recuperar os direitos dos trabalhadores.

“É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sánchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, escreveu no Twitter.

##RECOMENDA##

A deputada federal Gleisi Hoffmann lembrou que a reforma espanhola serviu de modelo ao Brasil no governo Michel Temer (MDB), responsável por implementar tal medida no país.

"O governo espanhol revogou sua reforma trabalhista, que não gerou empregos e precarizou ainda mais as condições de trabalho. Precisamos urgentemente fazer isso no Brasil, esse é o caminho para os trabalhadores voltarem a ter os seus direitos readquiridos", escreveu a petista.

Diante das recentes movimentações em relação às eleições de 2022, o ex-presidente Michel Temer afirmou que, apesar das críticas feitas por parte da sociedade, o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador da República Deltan Dallagnol têm direito de se candidatar. Segundo ele, negar essas pré-candidaturas seria negar o sistema normativo.

"Eles têm direito de se candidatarem, não há impedimento jurídico. Pode haver crítica, de natureza política, etc., mas direito a se candidatarem eles têm, senão iríamos negar o sistema normativo", declarou, em entrevista nesta quarta-feira (17) à CNN Brasil.

##RECOMENDA##

Sobre o destino de filiação do presidente Jair Bolsonaro, o emedebista afirmou não saber qual será a decisão final do chefe do Executivo, mas que tem acompanhado as pesquisas eleitorais que colocam o presidente em segundo lugar. Temer, no entanto, pondera que "a pesquisa de hoje não é a pesquisa de amanhã".

"Nada do que se diz hoje se consolida amanhã. Pode consolidar-se, mas pode também não consolidar-se. É muito cedo para avaliações definitivas", afirmou. Nas pesquisas divulgadas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece em primeiro lugar para a cadeira do Executivo.

Temer também comentou sobre a formação da chamada terceira via para 2022 e acredita que vai haver uma "pulverização" dos votos. "Estou vendo que todos os pré-candidatos serão candidatos. E aí pulveriza o voto da terceira via".

Independentemente do candidato vitorioso à Presidência da República, o ex-presidente declarou ter "convencimento absoluto" de que é preciso cumprir a Constituição. "A Constituição determina harmonia entre os Poderes e aqui no Brasil há uma consciência de que o presidente pode tudo, e não pode. Ele só pode se tiver o apoio do Congresso Nacional", ponderou.

Em sua avaliação, quando há uma desarmonia entre os Poderes, "há uma desobediência à Constituição e, portanto, uma inconstitucionalidade'". "Seja no presidencialismo ou no semipresidencialismo, é fundamental uma boa relação do Executivo com o Congresso Nacional", afirmou. Para além da boa relação com os parlamentares, Temer também destaca que é preciso bom diálogo com o Judiciário.

Pacificador da crise entre o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) após declarações inconstitucionais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos atos de 7 de setembro, o ex-presidente Michel Temer (MDB) entende que o processo de impeachment é inadequado. Contudo, em entrevista ao Roda Vida nessa segunda-feira (27), concluiu que o relatório final da CPI da Covid pode indicar que o gestor teve "incúria" no enfrentamento à pandemia.

Embora considere que o resultado da Comissão no Senado deva apontar que Bolsonaro agiu com descaso no controle e na proteção dos brasileiros contra a Covid-19, Temer destacou que o impedimento do presidente depende de uma maior mobilização popular. Ainda assim, o material apresentado pela CPI deve dar margem para que o Ministério Público Federal peça seu afastamento.

##RECOMENDA##

"Se você me perguntasse um ano atrás, eu diria que talvez fosse o caso de começar um impedimento. Nesse momento, eu não acho adequado", comentou.

Alçado à Presidência após o impeachment da companheira de chapa, a ex-presidente Dilma Roussef (PT), o emedebista classificou o processo legislativo como "traumático" e, realizá-lo no ano das eleições pode ser ainda pior. "Não há condições para avaliar sobre o foco jurídico, porque o foco é sempre político", analisou.

"Não tocante à senhora ex-presidente, houve como tais pedaladas, e convenhamos, havia muito povo na rua. E se me permite, quem decreta impeachment não é o Congresso Nacional, é o povo na rua. Eu sofri duas tentativas de impedimento. Por que não deu certo? Porque não havia povo na rua", complementou.

Ainda que contrário à abertura do processo, Temer disse que "não seria inútil" apontar um prazo para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), analise o impeachment e ponha em debate. Ele mesmo lembrou dos tempos como gestor da Casa e arquivou diversos de pedidos contra o então chefe do Executivo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O ex-deputado Eduardo Cunha repreendeu o ex-presidente Michel Temer (MDB) por autorizar que o seu marqueteiro Elsinho Mouco filmasse um jantar onde o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi imitado de forma “depreciativa”, e depois divulgasse o vídeo nas redes.

"Achei muito deselegante o gesto de Michel Temer. Isso não combina com quem quer posar de pacificador", disse Cunha, referindo-se a carta escrita por Temer como uma forma de 'recuo' de Bolsonaro após os seus ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

##RECOMENDA##

Confira as publicações

[@#video#@]

Um vídeo em que o ex-presidente Michel Temer (MDB) é flagrado rindo de uma imitação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), feita pelo humorista André Marinho, ao lado de cerca de outros 20 políticos e empresários viralizou nas redes sociais. A reunião teria ocorrido na quinta-feira (9), após a ida de Temer à Brasília (DF).

Na ocasião, personalidades como Gilberto Kassab (PSB-SP) gargalham com a sátira sobre a nota articulada por Temer e publicada em nome de Bolsonaro naquele mesmo dia. O documento teve o intuito de amenizar a crise entre os poderes após os ataques feitos pelo chefe do Executivo ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Sete de Setembro.

##RECOMENDA##

“No tocante ao presidente [Temer], eu tenho que agradecer você demais, porque tu salvou o careca [o ministro do STF Alexandre de Moraes] de levar minha hemorróida”, zombou André Marinho, imitando Bolsonaro em vídeo publicado no Twitter pelo jornalista Ricardo Noblat. André é filho do político e empresário Paulo Marinho, além de apresentar o programa Pânico, da Jovem Pan.

Paulo Marinho, inclusive, foi um dos principais financiadores da campanha presidencial do atual presidente em 2018. Apesar disso, ele rompeu com Bolsonaro em maio do ano passado, quando revelou que o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) teria, supostamente, recebido informações privilegiadas da Polícia Federal (PF) sobre Fabrício Queiroz no caso da chamada “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio (RJ).

Com Temer aos risos, André Marinho, que estava ao lado do pai, segue ironizando a nota:

“E essa cartinha que eu recebi tua, achei ela meio infantil, meio maricas. Tô achando que foi o Michelzinho [filho de 12 anos de Michel Temer] que mandou pra mim. Cadê a parte que combinei contigo de queimar o STF, cadê a parte que combinei que botasse peruca no [Luiz] Fux, cadê a parte que combinei de botar o pau de arara na Praça dos Três Poderes e dar de chibata no lombo de Alexandre de Moraes?”, disse.

Segundo o humorista, após o episódio de articulação da carta, Michel Temer teria se tornado uma espécie de convidado de honra no Planalto.”E quando tu quiser, tu pode me ligar aí, que eu te recebo com os meus cupinchas aí, que vão estar prontos para botar o tapete vermelho para você aí, tá OK?”, finalizou André, ainda imitando Jair Bolsonaro.

Confira, abaixo, o vídeo da imitação:

 [@#video#@]

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando