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Durante a cerimônia solene de filiação ao Podemos, realizada nesta segunda-feira (13), no Recife, o ex-senador Armando Monteiro listou as razões pelas quais escolheu agregar forças ao partido, após ter se desfiliado do PSDB em setembro deste ano. O evento contou com a presença de autoridades políticas do partido, como a presidente nacional, deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), e a diretoria estadual, além de demais personagens políticos de Pernambuco. 

Afinidade ideológica 

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No seu discurso, Monteiro pontuou cinco tópicos, a começar pelas afinidades ideológicas com a filosofia do partido. “O partido tem o ideário que se ajusta às minhas convicções, que são essencialmente liberais, no plano econômico. Eu diria que há de mais desejável, que é um postulado da social-democracia, que a economia de mercado socialmente controlada”, afirmou. 

Crítica à polarização 

“O Podemos não está vinculado a essa extremada, maniqueísta e tóxica polarização que está instalada no Estado brasileiro. O Podemos não tem alinhamentos incondicionais, nem automáticos. O podemos, no plano nacional, tem apoiado algumas iniciativas importantes, sobretudo porque tem compromisso com a agenda de reformas, e de modernização do país”, argumentou Armando, criticando ferrenhamente a polarização política travada no país desde as eleições de 2018. 

Participação da mulher 

“É o partido presidido por uma mulher. Isso tem simplificado, por nós precisamos ampliar a participação da mulher, a política fica melhor quando isso acontece”, declarou, se voltando para a deputada Renata Abreu, presidente do partido. 

Vocação municipalista 

“O Podemos tem uma marca em Pernambuco, que me agrada muito, que é uma vocação municipalista. Os principais dirigentes, ou foram, ou são prefeitos. O que significa dizer que o partido nasce com essa vocação para ter presença nos municípios de Pernambuco”, declarou. 

Gosto pelo nome 

"O nome traduz duas ideias muito interessantes: A da ação, conjugada com a esperança. E como a política é um exercício de esperança, mas é um exercício de esperança que não pode ser uma atitude passiva diante do que se busca, é preciso agir, ajudar a esperança. Então, o compromisso do podemos é também o compromisso da ação política permanente”, disse, por fim. 

 

O ex-senador Armando Monteiro teve sua filiação ao Podemos homologada nesta segunda-feira (13), em evento do partido realizado no bairro do Pina, zona Sul do Recife. A solenidade contou com a presença da presidente nacional, a deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), o presidente estadual, prefeito de Paudalho Marcelo Gouveia, o vice, Ricardo Teobaldo, a vice-governadora do estado Priscila Krause (Cidadania), entre outras autoridades políticas. O ex-tucano chega ao partido com toda pompa e expectativas de atrair mais nomes para a legenda, às vésperas das eleições municipais de 2024. 

Monteiro havia se desfiliado do PSDB em setembro deste ano, quando enviou uma carta oficial a Raquel Lyra, que é vice-presidente nacional do partido. Mesmo com a ruptura partidária, sua entrada no Podemos ainda o mantém na base aliada do governo do estado. “A vida é feita de ciclos”, afirmou o ex-senador e ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT). Nas últimas eleições, em 2022, o então psdbista foi peça fundamental para a vitória da atual governadora em Pernambuco, segundo as palavras da própria gestora.

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Com uma trajetória política extensa e sua família ligada a nomes importantes do cenário eleitoral pernambucano, Lyra se referiu a Monteiro como uma figura paterna, durante sua fala antes da cerimônia. “O que você fez por mim, muitas vezes eu tive a honra de meu pai também trabalhar por mim, Gustavo (Krause) poder fazer por Priscila, e o que o senhor fez com a gente foi o papel que um pai faz com um filho. No caso, com duas filhas”, declarou, em agradecimento.

Armando em Brasília 

Para Renata Abreu, as expectativas se alinham com a realidade de Pernambuco, conforme o que for decidido pela diretoria estadual. “Meu sonho é você em Brasília, como senador”, afirmou a parlamentar.

Eleições 2024

Já Armando, fez questão de negar pretensões políticas para a corrida eleitoral de 2024, o ex-governador do estado foi enfático ao afirmar que não tem pretensão de se candidatar à prefeitura do Recife. “Certamente meu papel na eleição municipal é estar ao lado dos companheiros para fortalecer o partido. Eu não tenho nenhuma pretensão em disputar a eleição municipal. Acho que nosso desafio do podemos é o fortalecimento do partido”, declarou.

“Evidentemente quem está na política está susceptível a receber alguma missão e alguma convocação, e eu espero ter saúde em qualquer hipótese”, concluiu.

O ex-senador Armando Monteiro Neto ingressará oficialmente no Podemos no dia 13 de novembro. O ato de filiação será às 16h, no Hotel Luzeiros, no bairro do Pina, Zona Sul da capital. A cerimônia será comandada pela presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu.

A ficha de filiação será abonada pelo presidente estadual do partido, o prefeito, Marcelo Gouveia. “O Podemos de Pernambuco fica muito feliz em receber um quadro tão representativo e qualificado. Armando é referência da boa política do Brasil e de Pernambuco. Um homem íntegro com relevantes serviços”, afirmou Gouveia.

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Armando Monteiro esteve filiado ao PSDB até o último mês de setembro, quando entregou carta de desfiliação à presidente estadual do partido, Governadora Raquel Lyra.  Na carta, manifestou a expectativa de que as relações e compromissos políticos com a governadora “possam transcender aos limites partidários”, compromisso que reitera com a filiação ao Podemos, partido que integra a base aliada do Governo Estadual.

“Escolhi o Podemos porque o partido não se vincula à extrema polarização, que lamentavelmente, vem marcando a vida política do nosso país. O Podemos tem ideário moderno e perfil independente. Chego como soldado para trabalhar ao lado dos companheiros pelo seu fortalecimento e para ampliar sua contribuição ao desenvolvimento do nosso estado” destacou Armando. Marcelo Gouveia ressalta ainda que “Armando será peça chave e figura fundamental para o crescimento do partido”, completo Gouveia.

TRAJETÓRIA RECONHECIDA - Armando tem uma densa trajetória na vida pública, tendo representado Pernambuco em três mandatos consecutivos na Câmara Federal, entre 1999 e 2011. Em 2006, foi o Deputado Federal mais votado do estado. Entre 2011 e 2019 exerceu o mandato de Senador da República, período em que obteve, em diversas oportunidades, o reconhecimento do DIAP na lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, destacando-se no papel de negociador em temas fundamentais da pauta econômica e social.

Foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 2015 e 2016, tendo sido ainda presidente da CNI entre 2002 e 2010.

Hoje, além de sua atuação no setor privado, é conselheiro emérito da CNI e integra o Fórum Nacional da Indústria, como coordenador, dedicando-se a temas como a reforma tributária junto ao Congresso Nacional.

*Da assessoria de imprensa

O ex-senador por Pernambuco e ex-ministro Armando Monteiro enviou, nesta quarta-feira (6), o pedido de desfiliação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). A carta foi endereçada à presidente da Executiva Estadual do partido, a governadora Raquel Lyra (PSDB). 

No documento, Monteiro agradeceu aos quadros do PSDB, especialmente ao ex-deputado federal Bruno Araújo, que ocupava o cargo de presidente nacional do partido à época de sua filiação, em março de 2021. Ele ainda expressa a expectativa de que as relações e compromissos políticos com Raquel Lyra possam “transcender aos estreitos limites partidários”. 

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Confira a carta de desfiliação na íntegra: 

“À GOVERNADORA RAQUEL LYRA 

MD PRESIDENTE DA EXECUTIVA ESTADUAL DO PSDB 

Assunto: Requerimento de Desfiliação Partidária 

Prezada Presidente, 

Venho através do presente solicitar a minha desfiliação do Partido da Social Democracia Brasileira. 

Quero nesta oportunidade registrar o meu profundo agradecimento a tantos e tão valorosos companheiros e companheiras que estiveram conosco ao longo dessa jornada, aos quais homenageio na figura do nosso amigo e sempre Presidente Bruno Araújo. 

Ao tempo em que encareço a adoção das providências necessárias à efetivação deste pedido, manifesto a minha expectativa de que as nossas relações e compromissos políticos possam transcender aos estreitos limites partidários.”

   O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) comentou sobre o relatório do Tesouro Nacional, nesta segunda-feira (14). O relatório mostra que Pernambuco está nas últimas posições dentre todos os Estados brasileiros no quesito investimento público.

No levantamento, Pernambuco aparece em 17° lugar no volume de investimentos absolutos e cai para a 24ª posição quando considerados os investimentos em relação ao que foi arrecadado (receita corrente líquida). 

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Em investimentos público, Pernambuco ficou em 17° lugar no ranking nacional, com R$ 1,8 bi de recursos investidos. Bahia (R$ 5,6 bi), Alagoas (R$ 3,9 bi), Ceará (R$ 3,8 bi), Maranhão (R$ 2,9 bi) e Piauí (R$ 1,9 bi) ficaram à frente do estado. Em  investimento sobre o que foi arrecadado pelo Estado (receita corrente líquida), Pernambuco despenca para a 24ª posição, com um percentual de 5,6%, metade da média nacional. Piauí aparece com (16,4%), Maranhão (15,8%), Ceará (15,1%), Bahia (12,4%), Paraíba (9%) e Sergipe (5,9%). No Nordeste, apenas o Rio Grande do Norte, com 5,3%, teve índice menor que Pernambuco. 

Críticas

O desempenho foi alvo de críticas do ex-senador Armando Monteiro. "Diferentemente do que o governo alardeia, o desempenho de Pernambuco no que toca aos investimentos públicos estaduais é constrangedor, e demonstra claramente a incapacidade do governo do PSB. Os dados divulgados pelo relatório do Tesouro Nacional, pasmem, indicam que Pernambuco foi ultrapassado largamente por Bahia, Ceará, Alagoas, Maranhão e o Piauí, este último com receita estadual três vezes menor do que a de Pernambuco. Já Alagoas, cuja receita estadual é menos da metade de Pernambuco, investiu mais de duas vezes”, compara. 

O ex- senador ainda pontuou o crescimento da arrecadação. “E mesmo que 2021 tenha sido um ano extraordinário para o conjunto de estados do País, com crescimento de arrecadação de quase 30%, Pernambuco ainda ficou nessa posição vexatória”, cravou.  

Em encontro realizado em Vicência, na Mata Norte, neste sábado (6), pelo Movimento Levanta Pernambuco, que reúne lideranças do PSDB, PL, PSC e Cidadania, o ex-senador Armando Monteiro (PSDB) ressaltou que os problemas do Estado só serão resolvidos com quem tiver “a responsabilidade de introduzir Pernambuco em um novo tempo”.

Na reunião, Armando lembrou que a oposição está avançando. “Tá na hora de mudar e esta frente está aberta para incorporar novas lideranças. Este é um movimento que vai se ampliar a cada dia.”

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Armando fez essas declarações logo após realizar um diagnóstico dos problemas que a Zona da Mata enfrenta nos últimos anos: falta de água, infraestrutura rodoviária precária e desemprego. “Estou desde 2014 aqui no campo da oposição. Esse grupo do PSB não tem mais o que oferecer a Pernambuco. Além de posições muito cínicas do ponto de vista político, promove alianças ao sabor das conveniências eleitorais. Na verdade, eles pouco entregaram”, destacou Armando, diante da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), entre outros nomes da oposição.

“Por tudo isso, tá na hora de mudar. Nesse grupo político, vai surgir uma liderança que terá responsabilidade de introduzir Pernambuco nesse novo tempo que estamos querendo construir. Estamos nesse ciclo de encontros para ouvir, para aprender e para escutar”, enfatizou o ex-senador, aludindo aos encontros do Levanta Pernambuco, que percorrerão todo o Estado.

Por fim, Armando voltou a frisar que a Zona da Mata é credora de uma dívida histórica por parte do Governo do Estado. “Pernambuco tem uma dívida histórica com a Zona da Mata. A infraestrutura do Estado construída ao longo dos séculos extraindo a riqueza da Mata. Tá na hora de devolver à Zona da Mata o muito que ela deu ao Estado”, finalizou.

*Da assessoria

 

O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) defendeu uma reforma tributária ampla, que inclua tributos federais, estaduais e municipais, durante seminário realizado nesta terça-feira (8). "Não há nenhuma dúvida que o sistema tributário brasileiro é um dos responsáveis por esse quadro de estagnação, de perda crescente de competitividade, especialmente da indústria brasileira", defendeu o ex-senador, que é administrador de empresas, industrial e conselheiro emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável por patrocinar o evento.

O seminário 'Indústria em debate: Por uma reforma tributária ampla', realizado pelo Correio Braziliense, contou também com a participação do senador Roberto Rocha (PSDB), que presidiu a Comissão Mista da Reforma Tributária no Congresso; o deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara; e o deputado federal Alexis Fonteyne (Novo).

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"Só faz sentido se tivermos uma reforma ampla da base de tributação sobre o consumo", diz Monteiro. Segundo ele, as indústrias temem que as próximas decisões acarretem aumento de carga tributária e prejudiquem a possibilidade de avanços seguintes. "Se fizermos uma reforma que se limite à junção do PIS/Cofins, nós não estaremos resolvendo toda a complexidade, todas as dificuldades que envolvem hoje as operações das empresas."

Para o ex-senador, o modelo ideal seria um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) único, englobando ICMS (estadual) e ISS (municipal). "Ainda que em tempos distintos, se não for uma reforma com uma visão integrada, ainda que faseada, e não fatiada, e que se compatibilize as propostas de modo que se consagre ou o IVA nacional, que seria o desejável, ou um IVA dual, mas que tivesse um processo de sincronia do tempo e de contabilização nas bases de tributação", disse.

O deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara, garantiu que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer votar a reforma tributária. "A contingência da pandemia nos tira um pouco desse debate do ideal e nós temos que olhar para o mundo real. Eu vou estar muito empenhado na aprovação da reforma. O ministro Paulo Guedes quer avançar, mas não quer que pendure a conta no Tesouro Nacional. Precisa ter um exercício um pouco mais elaborado de ganhos e perdas que devem ser compensados", comentou.

Segundo Ricardo Barros, a reforma tributária será votada de forma fatiada, provavelmente em quatro etapas, começando pela fusão do PIS e da Cofins. "Quando você fatia, a resistência sobre cada parte existe. Se você une as partes você soma as resistências e a gente não avança", afirmou.

O ex-senador Armando Monteiro manifestou ser contra o que chamou de “ação paralela de compra e aplicação de vacinas por parte das empresas privadas”. Para Armando, a cobertura vacinal deve ser feita pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). 

"Sou contra uma ação paralela de compra e aplicação de vacinas por parte das empresas privadas. O que devemos é acelerar o processo de vacinação prestigiando o Plano Nacional de Imunização (PNI) e o Sistema Único de Saúde (SUS), com a rigorosa observância dos grupos prioritários", escreveu.

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Na ótica de Armando, é 'inaceitável' que o país permita que alguns setores tenham acesso ao imunizante pelo caminho mais curto.

"O Brasil não pode permitir que alguns setores acessem a vacina por um caminho mais curto. Isto é inaceitável, sobretudo num País em que mais da metade da força de trabalho está na informalidade. O setor privado pode dar uma imensa contribuição no esforço de imunização atuando ao lado dos órgãos de saúde pública na logística e distribuição das vacinas e outros insumos", complementou.

Após testar positivo para a Covid-19 pela segunda vez, o ex-senador Armando Monteiro (sem partido) foi internado no Recife. Segundo a assessoria de imprensa, o político deu entrada no Hospital Português nesse domingo (29).  

"Monteiro está clinicamente bem, sendo medicado e acompanhado mais de perto por médicos no Hospital Português, onde foi internado no último domingo (29/11). A medida de internação é preventiva e se deu por se tratar de um paciente que apresenta a doença pela segunda vez", explica a nota encaminhada à imprensa.

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O resultado do segundo teste de Armando saiu no dia 24 de novembro. Em março, Armando já foi infectado pelo novo coronavírus e, na ocasião, não teve sintomas graves.O ex-senador tem 68 anos. 

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O ex-senador Armando Monteiro (sem partido) testou positivo para a Covid-19 pela segunda vez. Segundo a assessoria de imprensa do ex-petebista informou nesta segunda-feira (30), ele "está medicado e passa muito bem". 

Em março, Armando já foi infectado pelo novo coronavírus e, na ocasião, não teve sintomas graves. Assim como em março, agora ele segue fazendo isolamento social. Armando tem 68 anos e faz parte do grupo de risco da doença. 

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Dados da Covid-19

Em Pernambuco, segundo o boletim divulgado nesse domingo (29), são 181.841 casos confirmados da doença, sendo 27.999 graves e 153.842 leves. Além disso, o Estado perdeu 9.030 vidas após complicações da Covid-19.

O ex-senador Armando Monteiro anunciou nesta segunda-feira (23) sua saída do PTB. No comunicado ao presidente estadual do PTB, José Humberto Cavalcanti, ele diz que sua decisão é irrevogável e aproveita para anunciar seu apoio a candidata à prefeita do Recife pelo PT, Marília Arraes e faz críticas ao PSB.

Confira a nota oficial na íntegra:

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Tomando conhecimento de especulações sobre mudanças no comando do PTB em Pernambuco, que até o presente momento não foram confirmadas, antecipo a minha decisão de me desfiliar em caráter irrevogável do Partido Trabalhista Brasileiro. Comunico minha decisão, neste momento, ao meu amigo José Humberto Cavalcanti, Presidente Estadual, ao tempo em que reafirmo a minha irredutível decisão de apoiar a candidatura de Marília Arraes à Prefeita, que representa, neste momento, a melhor alternativa para o Recife, interrompendo um já longo, medíocre, e mal sucedido ciclo de gestões do PSB.

Ao longo da minha vida pública, nunca admiti cabresto, nem recebo ordem unida.

Agradeço a todos os companheiros do partido, dirigentes, parlamentares, gestores municipais, vereadores, lideranças e  correligionários em geral, que nunca me faltaram, desde que iniciamos essa construção em 2003, sob a liderança do saudoso ex-presidente e empresário, José Carlos Martinez. Estou seguro de que em breves dias, nos reencontraremos.

Armando Monteiro

 

Os partidos que compõem a oposição no Recife podem definir, até o fim de semana, quem será o líder da chapa majoritária para a disputa pelo comando da gestão da capital em novembro. Nessa quarta-feira (26), líderes do grupo - o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania), o ex-senador Armando Monteiro (PTB) e o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) - se reuniram em Brasília para tentar alinhar as tratativas. 

Segundo Fernando Bezerra Coelho, o diálogo entre eles avançou durante o encontro e tanto Daniel Coelho quanto Mendonça Filho, que colocaram seus nomes para a disputa, estão dispostos a formar um palanque único. "Acredito que a que oposição poderá se pronunciar de forma unida até sábado", declarou à Folha de Pernambuco. 

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O mesmo sentimento de alinhamento também foi exposto por Armando Monteiro. "Nós estamos conversando intensamente com todos os companheiros desse grupo. Embora o processo tenha se alongado, temos que esgotar as conversas de forma a construir esse entendimento", observou.

Ao LeiaJá, Daniel Coelho, assim como Mendonça, já afirmou o desejo de unidade. “Se não tiver unidade, corre-se o risco de ter um segundo turno com o PT e o PSB, que garantiria para o PSB à reeleição. Esse é o cenário que já foi visto em 2016 (quando Geraldo Júlio venceu João Paulo nas urnas) e a gente sabe que tende a repetir o resultado (levando em consideração esse cenário). O desejo de mudança das pessoas ele não é um desejo para o retorno que uma coisa que nem o Recife, nem o Brasil quer mais, que é o PT governando”, observou o deputado.

Do grupo de partidos, o Podemos já bateu o martelo e definiu que vai concorrer com a delegada Patrícia Domingos, mas PTB, DEM, PL, Cidadania, PSC e PSDB ainda não oficializaram como vão disputar o pleito. No outro campo opositor ao PSB, o da esquerda, o PT já fechou o nome de Marília Arraes e o PDT também deve definir na próxima semana se vai ter candidatura própria ou estará no palanque da Frente Popular.

O PTB oficializou apoio à candidatura do prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que vai pleitear a recondução ao cargo de novembro. O presidente da sigla trabalhista, Armando Monteiro Neto, fez o comunicado a Anderson nessa quarta-feira (29), ressaltando que a reeleição do aliado será fundamental para que o município continue sendo administrado de forma inovadora.

“Nosso partido esteve com Anderson Ferreira, nas eleições de 2016. Fomos aliados de primeira hora porque tínhamos certeza de que ele faria uma boa gestão. E agora reconhecemos o trabalho dinâmico, inovador e realizador que o prefeito vem desempenhando. Foram muitas conquistas alcançadas graças à capacidade de Anderson como gestor. Por isso temos mais razões para apoiá-lo”, ressaltou o ex-senador, lembrando do apoio que recebeu do grupo Ferreira, em 2018, quando concorreu ao Governo do Estado.

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O presidente do PTB disse ainda que o partido montou uma chapa proporcional competitiva e a expectativa é grande em eleger uma bancada forte para a Câmara dos Vereadores de Jaboatão. “Todos os nossos candidatos vão às ruas com empenho e muita disposição para reeleger Anderson Ferreira. Todo o nosso time já está engajado”, assegurou Armando.

Para Anderson, “essa aliança credencia o projeto de gestão que implantamos em Jaboatão. Armando Monteiro Neto é um aliado importante, que fortalece ainda mais a nossa candidatura”.

Na manhã desta quinta-feira (9), Maria do Carmo Magalhães de Queiroz Monteiro faleceu aos 94 anos, no Hospital Real Português, no Recife. Chamada carinhosamente como dona Do Carmo, ela é filha do ex-governador Agamenon Magalhães e foi casada com o ex-ministro Armando Monteiro Filho, falecido em 2018.

Maria do Carmo é mãe de cinco filhos, dentre eles o ex-ministro e ex-senador Armando Monteiro Neto (PTB) e o empresário Eduardo Monteiro. De acordo com a família, a causa da morte foi natural. O velório ocorre desde às 8h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, e a cerimônia de cremação está prevista para às 10h.

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O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu nota e prestou solidariedade aos herdeiros. "Foi com muito pesar que recebi a notícia do falecimento de Dona do Carmo. Filha do ex-governador Agamenon Magalhães, ela era uma mulher de muita fibra que acompanhou desde muito cedo a política de Pernambuco e do Brasil, sobretudo ao lado do seu esposo, o saudoso ex-ministro Armando Monteiro Filho. Quero neste momento me solidarizar com seus filhos Eduardo Monteiro, Lectícia Cavalcanti, Sérgio, Horácio, o ex-senador Armando Monteiro Neto e todos os familiares e amigos de Dona do Carmo",  lamentou.

Ex-senador e presidente de honra do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro disse acreditar que a população do Recife saberá agir com independência nas eleições de 2020 e se posicionar de forma livre em relação ao projeto do PSB, que dá sinais de esgotamento. Legenda pessebista governa a capital pernambucana com o prefeito Geraldo Julio. 

“Eu acho que as forças de oposição tiverem e terão a capacidade de construir um amplo entendimento no sentido de não apenas definir a melhor estratégia para a sucessão municipal, como buscar um nome que possa reunir as melhores condições de disputa”, defendeu.

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“Acredito muito no Recife, na expressão de independência do Recife. Na minha vida pública, fui testemunha de diversos momentos em que o recifense se mostra irredento. Quando todo mundo pensa que ele vai seguir numa direção, dá um sinal contrário e muda”, avalia, lembrando situações em que a oposição esteve perto de levar a disputa eleitoral para o segundo turno.

Armando disse que tem trabalhado para construir a unidades das forças de oposição no Recife e nos principais municípios do interior do Estado.

“Não postulo nada na eleição de 2020 e fico à vontade para conversar com todos os setores e todas as lideranças do campo de oposição. Quero dar a minha colaboração no sentido de ver se Pernambuco encontra um outro rumo, uma outra direção”, ressalta, salientando que deseja ajudar as forças oposicionistas nos mais diversos municípios, a exemplo de Caruaru, Petrolina, Garanhuns, Ipojuca, Santa Cruz do Capibaribe e Igarassu, entre dezenas de outros.

*Da assessoria de imprensa

Com a proximidade de 2020, diversos partidos têm iniciado articulações pelo Estado tendo em vista as eleições municipais do ano que vem. O PTB de Pernambuco divulgou, nesta sexta-feira (6), que seu objetivo é manter a presença e o comando de cidades estratégicas como Igarassu, Ipojuca e Garanhuns. O partido também quer ampliar o número de vereadores eleitos no Estado. 

O projeto, de acordo com a sigla, vem sendo construído pelo presidente de honra e ex-senador, Armando Monteiro Neto. Nas últimas semanas, Armando participou de um processo intenso de reuniões e filiações, realizando também encontros com lideranças regionais e representantes de segmentos da sociedade.

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De acordo com o PTB, nos últimos meses foram realizados encontros com mais de 130 lideranças de 45 municípios. Os novos petebistas se somam às 50 pré-candidaturas majoritárias já definidas pela sigla, das quais nove tentam a reeleição e quatro a sucessão.

O presidente estadual do PTB, José Humberto, disse que o partido tem sido procurado e também está em contato permanente com lideranças alinhadas com bandeiras do partido já aprovadas nos municípios comandados por prefeitos petebistas.

“O PTB tem compromisso com o desenvolvimento econômico dos municípios, com o crescimento regionalmente equilibrado do Estado, onde as oportunidades de geração de emprego e renda sejam proporcionadas para a população dentro de suas próprias cidades. Aliado a isto, temos gestões que são referência em qualidade na prestação de serviços públicos”, afirmou.

Já Armando Monteiro reforçou que irá dar continuidade aos encontros com lideranças para fortalecer o partido e para discutir as melhores opções de projeto para os municípios pernambucanos. “Em 2020, o PTB terá os melhores nomes e projetos para os novos desafios que se apresentam para o desenvolvimento dos municípios”, conclui.

*Com informações da assessoria de imprensa

A concessão da Ferrovia Transnordestina, executada pela Transnordestina Logística SA (TLSA), pertencente à CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), poderá ser revogada no primeiro semestre do próximo ano se houver novos atrasos, devidamente não justificados, no cronograma da obra, prevista inicialmente  para ser entregue há oito anos.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (4) pela coordenadora de Análise de Projetos e Investimentos Ferroviários da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Lorena Duarte, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura presidida pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE).

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Ela revelou que o processo administrativo instaurado pela ANTT sobre os atrasos na Transnordestina, que já constatou ter havido retardamento em outubro último, fará nova inspeção em janeiro. Se comprovar mais atrasos, avaliará a possibilidade de revogar a concessão, processo que se estenderá por todo o primeiro semestre, pois a TLSA terá direito de se justificar.

Frustação constante - Armando, autor do requerimento da audiência pública para debater a recente reformulação do projeto da Transnordestina, e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) anunciaram que irão acompanhar de perto o processo da ANTT e cobrar da agência uma decisão. “Não é possível continuarmos neste exercício de frustração constante”, assinalou o senador petebista, referindo-se aos sucessivos adiamentos da obra.

Enfatizou ser inaceitável que a reformulação do projeto tenha dado prioridade à conclusão do trecho até o porto de Pecém, no Ceará, previsto para ser concluído em janeiro de 2022, enquanto a estimativa para a finalização do trecho até o porto de Suape tenha sido postergada para 2027. “Trata-se de uma obra estruturante, de integração do Nordeste, que não pode se transformar em vantagem competitiva de um estado, o Ceará, sobre outro estado,  o nosso Pernambuco”, enfatizou.

O diretor-presidente da TLSA, Jorge Luiz de Melo, disse que a prioridade dada a Pecém em detrimento de Suape se deveu ao projeto da mina de ferro da empresa Bemisa, em Paulistana, no Piauí, prevista para operar em dois anos, enquanto Suape, segundo ele, apresenta maiores “riscos de implantação”.

Com 1.753 quilômetros de extensão, atravessando 81 municípios, de Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Pecém e Suape, a Transnordestina está em construção há 10 anos, já tendo consumido R$ 6,3 bilhões para atingir apenas 52% da obra.

*Da Assessoria de Imprensa

O projeto de lei que amplia as punições pela prática de cartel - combinação de preços entre grupo de empresas para o domínio de mercado - está na pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no próximo dia 4. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (22) pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE), relator do projeto, em seminário sobre concorrência desleal no IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), em Brasília.

Na CAE o texto tramita em caráter terminativo, ou seja, se aprovado passará direto para a análise da Câmara dos Deputados. O projeto de lei estimula as ações de reparação de danos causados pela  cartelização. Entre as mudanças previstas está o dobro, na Justiça, da indenização do prejuízo causado à vítima do cartel e eleva de três para cinco anos, a partir da comprovação do ilícito pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a prescrição para ajuizar ações pelos  prejuízos.

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O parecer do senador petebista também desobriga o autor da ação de provar ter havido repasse do sobrepreço cobrado pelo cartel. Armando estabeleceu, também, no seu parecer, que as empresas cartelizadas que fizerem acordo de leniência no CADE – o equivalente à delação premiada das pessoas físicas – serão obrigadas a aceitar a arbitragem para reparação dos danos se a vítima optar por esse meio de resolução de conflitos, bem mais rápido do que na Justiça.

“Por ser mais célere, a arbitragem é um incentivo aos ressarcimentos dos prejuízos em prazo razoável e um fator de desestímulo à prática de infrações à ordem econômica”, assinala o senador petebista. “O projeto de lei é um incentivo às ações para reparação de danos, aumentando o custo de condutas anticompetitivas e contribuindo, dessa forma, para desestimulá-las”, acrescentou Armando.

O senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta sexta-feira (9), que a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, como foi anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é um “equívoco”. Bolsonaro disse, nesta semana, que pretende tirar o status de ministério da pasta. Para o petebista, a medida contraria práticas comuns no mundo, inclusive, em países mais liberais como os Estados Unidos.

“O Ministério do Trabalho cumpre uma função muito importante inclusive de fiscalização. O Brasil ainda convive com práticas que não se coadunam com os direitos das partes. Então, é fundamental que essa estrutura exista e possa exercer essa fiscalização”, disse em entrevista à Rádio Marano FM, de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

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“É um equívoco [extinguir o ministério]. Quero também me associar àquelas vozes que têm se levantado para justificar ou exigir que o mundo do trabalho possa ter, na esfera governamental, uma estrutura adequada para que essa interlocução com o setor sindical, empresas e trabalhadores possa existir. É necessário que o governo perceba a necessidade desta pasta”, acrescentou.

A resolução ideal, na ótica de Armando, seria aperfeiçoar a estrutura da pasta sem que ela passe a ser apenas um braço de um superministério. “O ministério é responsável pela gestão do Fundo de Garantia, promove estudos sobre a questão do emprego no Brasil, é uma fonte de dados para que se possa avaliar o mercado de trabalho brasileiro, é muito importante. Portanto, eu acho que não faz sentido extinguir. É evidente que se algumas coisas ocorreram, e nós sabemos que ocorreram, nessa estrutura, cabe aperfeiçoar os controles, promover uma reestruturação, mas não extinguir o ministério”, considerou.

O presidente Michel Temer sancionou, nesta quinta-feira (8), a prorrogação até 2025 dos incentivos fiscais à indústria automobilística instalada no Nordeste. A medida faz parte do programa Rota 2030 - criado inicialmente através de Medida Provisória (MP) 843/2018 e transformada em projeto de lei, aprovado pelo Senado na manhã de hoje minutos antes da sanção - que implementa um novo regime tributário para as montadoras de veículos no Brasil que estimula investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias.

A extensão do benefício para o Nordeste, que se encerraria em 2020, é oriunda de uma emenda apresentada pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE) ao projeto de lei. A iniciativa beneficia em Pernambuco a Fiat e a Baterias Moura. 

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“A renovação desses incentivos consolida o polo automotivo do Nordeste”, comemorou Armando em rápido pronunciamento no plenário. A emenda do senador permitirá à Fiat Chrysler investir cerca de R$ 7,5 bilhões na unidade de Goiana até 2022, gerando nove mil empregos. Na última visita a fábrica da montadora em Pernambuco, no mês março, Temer prometeu a prorrogação, que saiu a menos de dois meses do fim do seu governo

Segundo Armando Monteiro, a Fiat Chrysler informou que a prorrogação dos incentivos às montadoras nordestinas tornará possível à unidade de Goiana ampliar de 250 mil para 350 mil a produção de veículos por ano. A empresa comunicou estar em negociação com 38 novos fornecedores, que têm um potencial de investimentos da ordem de R$ 1 bilhão, perfazendo, assim, com as inversões próprias do grupo, um total de R$ 8,5 bilhões de investimentos novos na planta de Goiana.

Na justificativa de sua emenda, Armando ressaltou que “sem os incentivos, a viabilidade econômica dos projetos e investimentos das montadoras instaladas no Nordeste estaria comprometida e a histórica diferença competitiva delas frente aos estados do Sul e Sudeste jamais seria mitigada”.

A MP 843/2018 foi aprovada na quarta-feira (7), no Plenário da Câmara. Para se beneficiarem do novo regime tributário, as empresas, como contrapartida, terão que investir em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.

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