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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, às 17h35, a divulgação da apuração dos votos no Recife. A primeira atualização contabiliza menos de 1% das urnas na capital pernambucana. Recife tem 1.157.324 de eleitores.

A divulgação dos votos pode ser acompanhada no site Resultados ou no aplicativo homônimo que pode ser baixado em qualquer loja tanto para Android quanto iOS.

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Boca de Urna

A pesquisa de boca de urna do Ibope no Recife indica segundo turno entre o líder João Campos (PSB), com 35% dos votos, e Marília Arraes (PT), que possuiria 30% dos votos. Chama atenção o derretimento das intenções de voto da delegada Patrícia Domingos (Podemos), apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro, que agora aparece com 12%. Mendonça Filho está aparece em terceiro lugar, com 19% das intenções de voto.

Os candidatos Charbel (Novo), Carlos (PSL), Coronel Feitosa (PSC), Thiago Santos (UP) aparecem empatados com 1% das intenções de voto. Cláudia Ribeiro (PSTU) e Marcelo Aurélio (PRTB) não pontuaram.

Várias redes de TV americanas interromperam nesta quinta-feira a transmissão de um discurso do presidente Donald Trump, por considerarem que o conteúdo do mesmo propiciava a desinformação.

Enquanto a apuração dos votos das eleições prosseguia nesta terça-feira, Trump declarava na Casa Branca que vencerá "facilmente" se forem contabilizados "os votos legais", mas que, se forem incluídos "votos ilegais", os democratas poderão "tentar roubar a eleição de nós". Nesse momento, o canal MSNBC interrompeu sua transmissão ao vivo.

"Bom, aqui estamos novamente, na posição incomum de não apenas interromper o presidente dos Estados Unidos, mas também corrigi-lo", comentou o apresentador Brian Williams. NBC News e ABC News também cortaram o sinal daquela que seria uma entrevista coletiva, mas que foi abandonada por Trump sem atender os jornalistas.

A CNN exibiu o discurso na íntegra, mas o apresentador Jake Tapper fez críticas ao presidente: "Que noite mais triste para os Estados Unidos ver seu presidente acusar falsamente as pessoas de tentarem roubar as eleições."

O professor titular na área de psicologia Valdiney Veloso Gouveia foi nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como novo reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O docente foicoou em último lugar na votação da lista tríplice. O decreto foi publicado nesta quarta-feira (4), no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo o texto, o docente assumirá o cargo no próximo dia 11 de novembro, e terá mandato de quatro anos, ou seja, de 2020 a 2024. O novo reitor é formado em psicologia pela UFPB e em direito pelo Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Ele ainda tem especialização em Psicometria, além de mestrado e doutorado em Psicologia Social.

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Conforme explica a UFPB, a chapa composta por Valdiney Veloso e por Liana Filgueira Albuquerque recebeu menos votos, ficando em terceiro lugar na lista tríplice da eleição para reitoria. Mesmo assim, a titulação feita pelo presidente Bolsonaro é válida, conforme previsto na Constituição Federal.

No entanto, a nomeação não foi bem recebida pela comunidade acadêmica. Nesse sentido, a Comissão de Mobilização pela Autonomia e Contra a Intervenção na UFPB emitiu um chamamento exige a saída de Valdiney. A mensagem convoca toda a comunidade acadêmica para um ato na reitoria nesta quinta-feira (5), às 16h.

O assunto também foi comentado pelo professor e deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) no Twitter. “INACEITÁVEL! Bolsonaro nomeou reitor que ficou em último lugar na lista tríplice da UFPB. Esse autoritarismo é mais um ataque à autonomia universitária!" (sic).

Os Estados Unidos estão em grande tensão nesta quarta-feira (4) enquanto aguardam os resultados da eleição presidencial, mas o destino de um candidato já está claro: o artista Kanye West não vencerá a disputa pela Casa Branca de 2020 - mas ainda tem aspirações futuras.

O rapper impetuoso, que decidiu concorrer ao cargo mais alto do país no fim do jogo como candidato independente pelo partido Birthday Party, recebeu cerca de 60.000 votos dos 12 estados onde conseguiu entrar nas urnas.

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Seus números foram mínimos em uma disputa presidencial acirrada, com o democrata Joe Biden levando uma pequena vantagem contra o presidente republicano Donald Trump, já que muitos votos ainda estão sendo contados nos estados-chave.

A estrela do hip hop e estilista da moda encontrou seu maior número de votos no Tennessee, onde cerca de 10.000 pessoas votaram em West, de acordo com o jornal The New York Times.

O magnata, que já expressou um apoio fervoroso a Donald Trump, viralizou nas redes sociais ao anunciar sua própria votação em Wyoming, dizendo que foi a primeira vez na vida.

West escreveu seu próprio nome na cédula do estado ocidental, onde não conseguiu se qualificar para ter seu nome na chapa.

De acordo com a foto que o rapper postou de sua cédula, ele não participou de nenhuma disputa parlamentar ou local.

Mais de 90 milhões de eleitores norte-americanos adiantaram seus votos de acordo com dados do US Elections Project, projeto liderado pelo professor da Universidade da Florida, Michael McDonald. Esse número já é mais da metade dos votos registrados em 2016, quando o país decidiu entre Donald Trump e Hillary Clinton.

A data oficial da eleição nos Estados Unidos é a próxima terça-feira (3). O grande número de votos adiantados pode indicar uma votação recorde neste ano.

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O Congresso Nacional tem sessão marcada para a próxima quarta-feira (4), de forma remota. Deputados e senadores vão apreciar uma série de vetos e projetos. Apesar de ainda não haver definição sobre a pauta, são cerca de 30 os vetos à espera de votação no Congresso.

Um dos itens que deve constar da pauta da sessão da próxima semana é o Veto 26/2020, que impede a prorrogação até o final de 2021 da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia que empregam mais de seis milhões de pessoas. Se o veto for mantido, a desoneração acaba no dia 31 de dezembro.

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A desoneração até o fim do ano que vem foi incluída pelo Congresso na Medida Provisória (MP) 936/2020, que deu origem à lei 14.020, de 2020, objeto dos vetos do Executivo.

Pelo Twitter, o senador Major Olimpio (PSL-SP), defendeu a derrubada do veto. Segundo o senador, se o veto não for derrubado, muita gente perderá o emprego e milhares de empresas “não vão aguentar”. Ele ainda disse que “não podemos brincar com a vida e com a economia para milhões de pessoas” e cobrou: “Desoneração já!”.

Auxílio emergencial

Também deve estar na pauta do Congresso o Veto 13/2020, que atingiu 12 itens da lei que amplia os beneficiários do auxílio emergencial (Lei 13.998, de 2020). O projeto que deu origem à lei foi aprovado no Senado no mês de abril (PL 873/2020).

Para o senador Flavio Arns (Podemos-PR), a apreciação desse veto é urgente. Em sua conta no Twitter, o senador disse ser “a favor da ampliação do acesso ao BPC para idosos e pessoas com deficiência”. Ele ainda lembrou que “aprovado pelo Congresso Nacional, o texto aumentava o limite máximo de renda para ter direito ao benefício e fazia parte do PL que amplia o acesso ao auxílio emergencial”.

Acordo

Na sessão do Senado do último dia 21, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pediu aos líderes que buscassem o consenso sobre as matérias que entrarão na pauta de votação. Davi disse que está tentando um entendimento há dois meses sobre a pauta do Congresso, mas ainda não conseguiu um acordo com deputados e senadores.

"São muitos vetos e projetos importantes. Precisamos deliberar sobre essas matérias", ressaltou Davi Alcolumbre.

*Da Agência Senado

No Brasil, apesar do comparecimento ao local de votação nas eleições ser obrigatório, a menos que seja justificado, o eleitor é livre para escolher ou não um candidato, já que pode votar nulo ou branco. Mas qual é a diferença entre essas opções?

De acordo com o Glossário Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. Para votar em branco é necessário que o eleitor pressione a tecla “branco” na urna e, em seguida, a tecla “confirma”. Já o nulo é aquele em que o eleitor manifesta sua vontade de anular o voto. Para isso, precisa digitar um número de candidato inexistente, como por exemplo, “00”, e depois a tecla “confirma”.

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Antigamente como o voto branco era considerado válido, ele era contabilizado para o candidato vencedor. Na prática, era tido como voto de conformismo, como se o eleitor se mostrasse satisfeito com o candidato que vencesse as eleições, enquanto o nulo - considerado inválido pela Justiça Eleitoral - era tido como um voto de protesto contra os candidatos ou políticos em geral.

Votos válidos

Atualmente, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições, vale o princípio da maioria absoluta de votos válidos, que são os dados a candidatos ou a legendas. Votos em branco e nulos são desconsiderados e acabam sendo apenas um direito de manifestação de descontentamento do eleitor, que não interfere no pleito eleitoral. Por isso, mesmo quando mais da metade dos votos forem nulos, não é possível cancelar uma eleição.

Ao menos 6,8 milhões de americanos já votaram pelos correios nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, aponta o levantamento do US Elections Project, conduzido pelo professor Michael McDonald, da Universidade da Flórida. Os números, publicados na manhã desta sexta-feira (9) são sem precedentes para o período e indicam que a participação dos eleitores no pleito de 2020 pode ser recorde. O voto não é obrigatório no país.

De acordo com a pesquisa, o Estado da Flórida computou a maior quantidade de votos até o momento: 1,178 milhão. Por lá, o candidato pelo Partido Democrata, Joe Biden, e o candidato à reeleição pelo Partido Republicano, Donald Trump, estão tecnicamente empatados, segundo pesquisa do Instituto Ipsos. Biden aparece com 49% das intenções de voto e Trump, com 45%. A margem de erro da pesquisa é de 3,4 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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A Flórida é considerada um "Estado-pêndulo" - ou seja, sem preferência clara por candidatos e republicanos, com os partidos alternando vitórias em eleições. Por isso, vencer na Flórida é rota importante para chegar à Casa Branca, dentro da lógica do sistema eleitoral americano.

O presidente Donald Trump vem criticando o voto pelos correios e alega que a modalidade, prevista em lei há anos em muitos Estados, mas com maior adesão em 2020 devido à pandemia de covid-19, abre espaço para fraudes. Especialistas, porém, não endossam a tese do republicano.

Em inauguração de uma adutora de abastecimento de água em São José do Egito (PE), o presidente Jair Bolsonaro pediu que os eleitores que "caprichem para escolher prefeito e vereador" em novembro. "Vamos escolher gente que tenha Deus no coração, que tenha na alma o patriotismo e queira a liberdade e o bem do próximo", afirmou.

O presidente, que havia dito que não participaria das eleições municipais este ano, mudou de discurso na semana passada e afirmou que poderia declarar o voto em três cidades: São Paulo, Santos e Manaus.

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No evento em Pernambuco, Bolsonaro voltou a defender o uso da hidroxicloroquina, medicamento sem comprovação da sua eficácia no tratamento contra a covid-19. "Deus foi tão abençoado que nos deu até a hidroxicloroquina para quem se acometer da doença, e quem não acreditou, engula agora", disse o presidente, durante o discurso

"Eu não sou médico, mas sou ousado como o cabra da peste nordestino", completou o presidente, que foi contaminado por covid-19, se recuperou e declarou ter usado o medicamento no tratamento da doença.

Bolsonaro afirmou também que, como chefe supremo das Forças Armadas, nunca abrirá mão da liberdade e democracia do País.

O candidato a prefeito de São Paulo do PRTB, Levy Fidelix, divulgou nesta terça, 29, um vídeo de campanha ao lado do vice-presidente da República e seu correligionário, Hamilton Mourão. O Estadão mostrou que em sua quinta tentativa de se eleger prefeito da capital, Levy apostaria suas fichas em se associar à figura do vice de Jair Bolsonaro.

"Nós do PRTB temos um candidato, um homem certo: Levy Fidelix, um homem que sempre esteve comprometido com a direita, com as causas boas do nosso País e com boa administração de recursos públicos", diz Mourão ao lado de Levy no vídeo.

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Levy considera Mourão seu principal trunfo depois de 14 eleições concorridas (e nenhuma vitória) para diferentes cargos até aqui. "Muito nos honra ter Mourão com a gente. É um dos grandes diferenciais que no passado não tínhamos em nossas candidaturas", diz Levy ao Estadão. "Temos um grande estímulo de ordem nacional, um verdadeira estadista que pensa pelo País. Será um diferencial excepcional".

O candidato do PRTB tem defendido a ideia de que é o único real representante da direita em São Paulo. No domingo, 27, em seu primeiro dia de campanha, ele se encontrou com militantes bolsonaristas e prometeu fazer o PRTB "caminhar junto" com o partido que Bolsonaro tenta criar, o Aliança Pelo Brasil.

As tentativas de Levy se eleger incluem duas candidaturas a presidente, duas a governador e tentativas de se eleger vereador e deputado federal. Em 2000, chegou a ser anunciado como vice do então pré-candidato a prefeito de São Paulo Fernando Collor, mas a chapa teve seu registro negado pela justiça eleitoral. Em 2010, derrotado na corrida presidencial, apoiou Dilma Rousseff (PT) no 2º turno. Quatro anos depois, quando apostou no discurso conservador, decidiu apoiar Aécio Neves (PSDB) contra a petista no 2º turno.

Caso as eleições para a Prefeitura do Recife ocorressem neste domingo (30), Marília Arraes (PT) e Mendonça Filho (DEM) seriam os candidatos que alçariam ao segundo turno, de acordo com a pesquisa encomendada pelo PDT. O levantamento também aponta que o deputado federal João Campos não seria eleito e o PSB perderia a gestão municipal após oito anos de mandato.

A deputada federal Marília Arraes (PT) lidera a lista de postulantes com 19,9% das intenções de voto dos recifenses, segundo a estimativa. Ela é seguida pelo ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM), que seria escolhido por 13,5% dos eleitores. Com apenas 0,1% a menos, o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) fecha a tríade de melhores posicionados.

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Já João Campos (PSB), responsável por tentar manter o PSB no comando do município, aparece com 10,3% das intenções. Com duas opções, o PDT aposta em Túlio Gadêlha e Isabela Roldão para vencer o pleito, entretanto a pré-candidata conquistaria apenas 1,1% do eleitorado. Já o deputado federal teria 8,6% das intenções de voto e, caso fosse apoiado por Ciro Gomes, assumiria o 3º lugar com 13,6%.

A maior parte dos candidatos da direita, segundo a pesquisa encomendada pelo PDT, aparecem nas últimas posições, encabeçada por Patrícia Domingos (Podemos) com 6,4%; Marco Aurélio (PRTB) com 2,1%; Alberto Feitosa (PSC) com 2% e Charbel Maroun (Novo) com 0,2% do eleitorado a seu favor.

A pesquisa foi realizada pela Datamétrica no dia 20 de agosto e ouviu 600 eleitores recifenses foram entrevistados. Do total, 13,1% garantiram votos brancos e nulos, e 3,5% não responderam. A margem de erro do estudo é de 4%.

A recontagem dos votos das eleições parlamentares de domingo na Síria começou, nesta terça-feira (21), após nova votação em cinco colégios eleitorais, o que atrasou os resultados do pleito para renovar a hegemonia do partido do presidente Bashar al-Assad.

Na segunda-feira (20), uma nova votação foi realizada em quatro centros de votação na província de Aleppo e um na província de Deir Ezzor, no leste, informou a agência de notícias oficial SANA.

A nova votação foi ordenada pela comissão eleitoral, após suspeitas de diferenças entre o número de votos expressos e o número de eleitores registrados.

Repetições de votação não são incomuns na Síria, onde os resultados levaram quatro dias para serem publicados nas últimas eleições legislativas, que ocorreram em 2016.

As eleições ocorrem em um momento crítico para o governo de Damasco, que reconquistou grande parte do território perdido no início da guerra do país, mas que agora enfrenta grandes desafios econômicos.

Mais de 7.000 assembleias de voto foram abertas em várias partes da Síria, controladas pelo governo, inclusive pela primeira vez em antigos redutos da oposição, na terceira eleição desde o início da guerra, há nove anos.

Milhões de sírios que fugiram do conflito não puderam votar.

Muitas listas foram permitidas em todo o país, mas, sem oposição real, o partido Baath do presidente Bashar al-Assad e seus aliados devem obter com facilidade a maioria dos 250 assentos parlamentares.

"O partido Baath - liderado pelo presidente Bashar al Asad - conquistará a maioria dos assentos", disse Edward Dehnert, analista da unidade de inteligência do The Economist.

"O restante será dividido entre os partidos aliados na frente nacional progressista e os independentes, incluindo grandes figuras do mundo dos negócios", acrescentou.

As eleições foram adiadas duas vezes desde abril devido à pandemia de coronavírus, que infectou 552 pessoas e matou 29 em áreas sob controle do governo, segundo dados oficiais.

As imagens dos candidatos estão em exibição na capital há semanas, com os 1.658 candidatos, incluindo vários empresários.

Muitos candidatos prometem combater a inflação e melhorar as infraestruturas, devastadas pelo conflito.

As próximas eleições presidenciais são esperadas para 2021 e os candidatos em potencial precisarão de aprovação por escrito de pelo menos 35 membros do parlamento.

O presidente islandês, Gudni Johannesson, foi reeleito com uma vitória esmagadora na eleição realizada no sábado (27), com mais de 92% dos votos - apontam resultados finais divulgados neste domingo (28).

Nestas eleições de sufrágio universal, esse ex-professor universitário de história obteve 92,2% dos 168.821 votos apurados, contra 7,8% do candidato populista de direita, Gudmundur Franklin Jonsson.

A participação, de 66,9%, foi inferior do que em 2016 (75,7%), ano da primeira eleição de Johannesson, e do que em 2012 (69,3%). Este resultado confirma as previsões das pesquisas das últimas semanas, que davam ao presidente em final de mandato uma ampla vitória, com entre 90% e 94% das intenções de voto.

Trata-se do segundo mais alto resultado em uma eleição presidencial na Islândia. Em entrevista à AFP no sábado à noite, Johannesson anunciou que manterá a mesma linha de mandato.

"Para mim, o resultado dessa eleição é uma prova de que meus concidadãos aprovaram minha concepção do cargo. E me deram um mandato para continuar a exercer meu papel da mesma maneira que nos últimos quatro anos", afirmou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender o adiamento das eleições municipais deste ano, previstas para outubro, em razão da pandemia de Covid-19, mas afirmou que ainda não há votos na Câmara para aprovar a matéria.

O Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 18/20) que prevê que o pleito seja realizado nos dias 15 e 29 de novembro. Maia considera legítimo que os parlamentares defendam a manutenção da data das eleições, mas criticou os prefeitos que pressionam os deputados a não alterarem a data.

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Segundo ele, prefeitos querem recursos para combater a pandemia, mas não querem adiar as eleições em razão da crise sanitária. “É interessante a pressão de prefeitos por recursos porque a pandemia atinge os municípios com alto número de infectados, a economia caindo e ao mesmo tempo, uma pressão pelo não adiamento. Se não precisa adiar a eleição, é porque não tem mais crise nos municípios”, afirmou.

Maia diz estar dialogando com os líderes para avançar na proposta de adiamento das eleições. “A eleição não pode estar à frente de salvar vidas e proteger as famílias brasileiras”, defendeu.

*Da Agência Câmara de Notícias

O ex-ministro da Justiça japonês Katsuyuki Kawai, muito próximo ao primeiro-ministro Shinzo Abe, e sua esposa foram presos nesta quinta-feira (18) sob a acusação de terem comprado votos durante uma campanha eleitoral no ano passado.

Esse escândalo ocorre em um momento em que a popularidade de Abe é seriamente afetada por duras críticas à gestão da crise de saúde e por sua suposta tentativa de nomear um favorito como procurador-geral.

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Kawai, de 57 anos, renunciou em outubro de 2019 por um caso vinculado à campanha eleitoral de sua esposa Anri, de 46 anos. Agora, o casal é acusado de oferecer dinheiro a figuras políticas locais e outras pessoas para garantir um assento no Senado.

O ex-ministro e sua esposa renunciaram ao Partido Liberal Democrático (LDP) de Abe, mas pretendem manter seus cargos parlamentares, de acordo com a mídia japonesa.

Ambos negam as acusações, em particular a de distribuir 24 milhões de ienes (cerca de 200.000 euros, 225.000 dólares) entre 91 pessoas para obter o assento para a sra. Kawai no Senado. Também entregaram 1,7 milhão de ienes a cinco pessoas que fizeram campanha a seu favor.

Nesta quinta-feira, durante uma entrevista coletiva, Abe afirmou que essa prisão era "extremamente lamentável", apresentou "desculpas profundas" e lamentou ter nomeado Kawai como ministro da Justiça.

Apesar de prometer esclarecer o caso, Abe não mencionou uma possível renúncia.

Em uma nova derrota para o governo, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 7, barrar, por 10 a 1, a medida provisória que obriga as operadoras de telefonia a cederem dados telefônicos dos consumidores para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o objetivo de viabilizar pesquisas durante a pandemia do novo coronavírus.

Anunciado no mês passado como resposta à falta de informações sobre a pandemia, o compartilhamento de dados com o IBGE abriu uma polêmica sobre o direito à privacidade por causa da edição de uma medida provisória. O texto obriga as empresas de telefonia fixa e móvel a disponibilizar ao IBGE a relação dos nomes, dos números de telefone e dos endereços de seus consumidores, pessoas físicas ou jurídicas.

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A controvérsia fez a OAB e quatro partidos políticos (PSDB, PSB, PSOL e PC do B) acionarem o Supremo. Eles alegam que a medida viola dispositivos da Constituição que protegem a dignidade da pessoa humana, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas e o sigilo dos dados. O governo federal, por outro lado, sustenta que os dados seriam utilizados para entrevistas "em caráter não presencial no âmbito de pesquisas domiciliares".

Dos 11 integrantes da Corte, apenas o ministro Marco Aurélio Mello não acompanhou o entendimento da relatora, ministra Rosa Weber, que já havia suspendido a medida no mês passado. A maioria decidiu hoje confirmar o entendimento da colega.

"A MP não apresenta mecanismo técnico ou administrativo apto a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados, vazamentos acidentais ou utilização indevida. Limita-se a delegar a ato do presidente da Fundação IBGE o procedimento para compartilhamento dos dados, sem oferecer proteção suficiente aos relevantes direitos fundamentais em jogo", afirmou Rosa.

Para o ministro Ricardo Lewandowski, o maior perigo para a democracia nos dias atuais não é mais representado por golpes de Estado tradicionais, "perpetrados com fuzis, tanques ou canhões", mas sim "pelo progressivo controle da vida privada dos cidadãos, levado a efeito por governos de distintos matizes ideológicos, mediante a coleta maciça e indiscriminada de informações pessoais, incluindo, de maneira crescente, o reconhecimento facial".

Na avaliação do ministro Luiz Fux, o texto não é claro sobre o uso dos dados. "É de uma vagueza ímpar que pode servir a absolutamente tudo. Não se pode subestimar os riscos do compartilhamento dessas informações", disse Fux.

O ministro Luís Roberto Barroso, por sua vez, criticou a edição de uma medida provisória para tratar do tema, sem um debate prévio das questões levantadas.

"Não se trata de desconfiança em relação à instituição, mas o reconhecimento de que há um enorme risco envolvido aqui, sem que a medida provisória nos tranquilize quanto à segurança e às cautelas adotadas. Uma providência com essa extensão e essas implicações, na verdade, deveria ser prescindida de um debate público relevante acerca da sua importância, da sua necessidade, dos seus riscos e quais os mecanismos de segurança previstos", observou Barroso.

Único a votar a favor do governo, Marco Aurélio Mello discordou dos colegas e frisou que o texto ainda vai ser submetido ao aval do Congresso. "No Brasil, há judicialização de tudo", afirmou.

Contato: rafael.moura@estadao.com

Mesmo rejeitado por parte dos brasileiros, Jair Bolsonaro (sem partido) se perpetuará – democraticamente - na liderança do poder Executivo. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, que projetou a vitória do atual presidente em três cenários distintos das eleições de 2022.

Cenário 1- A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 29 de abril, após a crise política instalada com as saídas dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro. Bolsonaro lidera com 27% dos votos o primeiro cenário, no qual disputaria com o ex-ministro da Justiça, que assume a segunda posição com 18,1%. Abaixo de Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT), Luciano Huck aparece na quinta posição, com 6%.

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Cenário 2- Em outra projeção, Moro foi retirado da disputa, o que amplia a diferença de Bolsonaro para os demais concorrentes, com 29,1% das intenções de voto. Haddad reassume a segunda posição com 15,4%, seguido por Gomes, com 11,1% dos votos. O ex-ministro da Saúde foi introduzido na disputa, no entanto, perde para Luciano Huck e ficaria na quinta posição, com 6,8%.

Cenário 3- O único concorrente que freia, mas não tira a liderança do atual presidente, é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de Bolsonaro assumir a vantagem com 26,3%, o líder petista conquista 23,1% dos votos, o que determina um empate técnico. No entanto, este cenário é improvável, pois o ex-presidente segue inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nesta disputa, Moro corre por fora e fica na terceira posição com 17,5%.

Desempenho da gestão- Mesmo com a política controversa, Jair Bolsonaro (sem partido) consegue manter 30% do eleitorado, o que lhe capacita para o segundo turno da corrida presidencial de 2022. Contudo, se quiser ser reeleito, o presidente tem que melhorar a avaliação do seu governo, que conta com apenas 44% de aprovação, conforme o Instituto Paraná Pesquisas. Outro dado preocupante é que 31,8% dos eleitores consideram sua gestão ótima ou boa.

“É o pior momento do governo em termos de popularidade. Esse um terço que Bolsonaro mantém consolidado é impressionante, mas as pessoas que consideram sua gestão ‘regular’ estão começando a classificá-lo como ‘ruim’ ou ‘péssimo’. As confusões que Bolsonaro está criando têm feito com que ele perca o eleitor neutro. E me parece que ele não está preocupado com isso, mas em governar para manter os 30%”, avaliou o diretor do instituto, Murilo Hidalgo, à Veja.

De acordo com a revista, a pesquisa feita por telefone entre os dias 26 e 29 de abril, com 2.006 eleitores em 182 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A Irlanda começou neste domingo a fazer a contagem de votos das eleições legislativas celebradas na véspera, cujo resultado se anuncia muito apertado para o atual primeiro-ministro Leo Varadkar, ameaçado pelo crescimento do partido republicano Sinn Fein.

A contagem começou às 9h (horário local), mas, com um sistema complexo de apuração, os resultados podem demorar muito para serem conhecidos.

Segundo uma pesquisa de boca de urna do Ipsos MRBI, que tem uma margem de erro de 1,3%, o partido de centro-direita do chefe de governo Leo Varadkar, o Fine Gael, lideraria o resultado, com 22,4%, à frente do partido republicano Sinn Féin (22,3%) e de outro grande partido de centro-direita, o Fianna Fail (22,2%).

Na Câmara, Zambelli é uma das mais fervorosas apoiadoras do presidente. (Reprodução/Twitter)

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Na noite desta sexta (18), a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) publicou em suas redes sociais um áudio atribuído à parlamentar Carla Zambelli (PSL-SP), uma das líderes do Movimento Vem pra Rua, supostamente encaminhado para o Secretário de Saúde da cidade de São Carlos, no interior paulista, em que ela admite que o governo federal comprou votos de parlamentares da situação para aprovar a Reforma da Previdência. “Todos os deputados que votaram a favor da Reforma da Previdência tiveram alguma verba, que poderiam tirar de alguns ministérios para mandar para alguma cidade", teria dito Zambelli na gravação.

A deputada bolsonarista visitou São Carlos no fim de 2019, quando prometeu encaminhar R$ 500 mil para a pasta de saúde da cidade. No áudio divulgado por Sâmia Bomfim, Zambelli ainda explica o porquê de não ter enviado a verba prometida ao município. “Infelizmente, o deputado no primeiro mandato não tem verba”, afirma, acrescentando posteriormente que conseguiu a verba de R$ 5 milhões para a saúde através da verba suplementar distribuída pelo governo Jair Bolsonaro por meio dos ministérios para comprar votos para a reforma da Previdência.

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Após a repercussão do áudio, Sâmia Bomfim declarou que a bancada do Psol abriu um inquérito no Ministério Público Federal para verificar a liberação de mais de R$ 444 milhões em emendas sem autorização. “A integralidade da votação da reforma da previdência está em cheque. É inadmissível que dinheiro público seja usado para influenciar o processo legislativo”, afirmou. Zambelli ainda não se manifestou sobre o caso. 

Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello celebraram um ano de casados em uma viagem mais do que especial na Bahia. O casal renovou os votos na praia, vestido de branco e com a ajuda de um pajé.

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Por meio do Instagram, a atriz postou diversas fotos e escreveu o seguinte texto:

Há um ano assinamos os papéis, mas já vivemos essa linda história de amor há nove... Renovar os votos hoje é um sentimento de que estamos no caminho certo e de que é isso que queremos para toda nossa vida. Não foi à toa que escolhemos a natureza para esse momento tão especial, com direito a um pajé Pataxó e de frente para o mar renovei os votos com o homem da minha vida. Te amo, te amo, te amo, Momoles.

Jarbas, por sua vez, publicou um clique na rede social e postou:

Passou um ano, dá pra acreditar? Eu e meu amor!

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