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A convenção do PRTB, nesse domingo (30), definiu a saída da família Fidelix do comando nacional da legenda. Fundador do partido, Levy Fidelix esteve no comando do PRTB por 27 anos. Ele morreu de Covid-19 em abril de 2021.

Por 25 votos a 1, a chapa Renovação formada por Rachel de Carvalho e Murad Karabachian venceu a disputa contra Júlio Cesar Fidelix, da chapa Família PRTB. A viúva de Levy não participou da disputa e não esteve na convenção. Inclusive, ela chegou a pedir que o Tribunal Superior Eleitoral cancelasse o evento.

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Há uma disputa interna pelo comando do partido desde a morte de Levy. Agora, os familiares do ex-candidato à Presidência, contestam o resultado e vão acionar TSE para tentar invalidar a convenção.

 

Morreu na noite da última sexta-feira (23) o fundador e presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix, aos 69 anos, em São Paulo. Através de comunicado oficial, a diretoria do PRTB se despediu do político e prestou condolências à família nas redes sociais da sigla. A morte, que não teve causa divulgada oficialmente, repercutiu nas redes sociais entre políticos e apoiadores de Fidelix.

O vice-presidente do Brasil e colega de partido de Levy Fidelix, Hamilton Mourão, afirmou em uma rede social que o movimento conservador do país "perde um dos seus principais representantes".

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“Que o Nosso Senhor Jesus Cristo abençoe e conforte toda família. Ainda ressalto a pessoa do amigo Levi como cidadão brasileiro, chefe de família e um político com honestidade de propósitos. Homem batalhador e incansável por um Brasil cada vez melhor”, completou o general.

Também no seu perfil pessoal, o deputado federal e cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri (Democratas-SP), relembrou a ida do político à sede do movimento, em 2018. Na publicação, ele cita as falas de Renan Santos, coordenador nacional do grupo liberal.

“Meus pêsames a todos os amigos e familiares. Levy deixará boas lembranças”, escreveu Kataguiri, e Santos completa: “Por fim, nos reencontramos em 2018. Levy foi à sede do MBL para gravar um teste do sofá com Arthur e Kim. Para relembrar os velhos tempos, repetimos o trenzinho de 15 anos antes. Essa é a memória que guardo dessa figura única que se foi”.

Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, foi mais uma personalidade política a lamentar o falecimento do “homem do aerotrem”. "Que Deus conforte o coração da família de Levy Fidelix e o receba em toda a sua bondade", publicou em uma rede social.

O deputado federal José Medeiros (Podemos-MT) e Rodrigo Manga (Republicanos-SP), prefeito da cidade de Sorocaba, também prestaram condolências à família Fidelix.

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Levy Fidelix, fundador e presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), morreu na noite de sexta-feira (23), aos 69 anos. A informação foi confirmada pela diretoria do PRTB, que publicou um comunicado nas redes sociais do político. A causa da morte não foi divulgada oficialmente.

"É com profunda dor e pesar que o PRTB, por sua diretoria, comunica o falecimento do nosso Líder, Fundador e Presidente Nacional Levy Fidelix, ocorrida nesta data na cidade de São Paulo", escreveu o partido.

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Aliados e amigos de Levy Fidelix foram às redes sociais lamentar a morte do político. "Que Deus conforte toda a família desse grande líder nacional", escreveu o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), em seu perfil no Instagram.

O deputado federal por Mato Grosso e vice-líder do governo na Câmara, José Medeiros (Podemos), prestou condolências via Twitter. "Meus sentimentos à família do presidente do PRTB, Levy Fidelix", escreveu.

A ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Sandra Terena, descreveu Fidelix como "pioneiro do conservadorismo no Brasil" ao lamentar sua morte no Twitter. O marido de Sandra, o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, era próximo de Levy.

Trajetória política

Também conhecido como "candidato do Aerotrem", Fidelix começou sua carreira política em 1986, quando fundou o PL (Partido Liberal) e disputou as eleições para deputado federal por São Paulo. Antes, trabalhou como jornalista para os jornais Correio da Manhã e Última Hora. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), ele também fundou três revistas e foi âncora de um programa sobre informática na TV Bandeirantes e no SBT.

Apesar dos mais de 30 anos na Política, Levy Fidelix nunca foi eleito para nenhum cargo, mesmo tendo concorrido em 14 pleitos no total. Ele recebeu votações irrisórias tanto em 1986, quando disputou para deputado federal pelo PL, quanto em 1989, quando mudou-se para o PTR (Partido Trabalhista Renovador) e concorreu ao mesmo cargo.

Entre 1992 e 1994, Fidelix fundou o PRTB para se candidatar à presidência da República, mas acabou com o registro barrado por conta da legislação eleitoral. Depois, concorreu à Prefeitura de São Paulo, em 1996, quando apresentou pela primeira vez a famosa proposta do Aerotrem - um trem de alta velocidade que, segundo ele, seria a solução para o problema de mobilidade urbana na capital.

Em 1998 e 2002, tentou ser governador do Estado de São Paulo, mas foi derrotado com menos de 1% dos votos válidos em ambas as ocasiões. O mesmo aconteceu em 2004, quando se candidatou a vereador na capital paulista, e em 2006, quando tentou o cargo de deputado federal.

Levy Fidelix participou da corrida presidencial nas eleições gerais de 2010 e 2014. Nesta última ficou conhecido por suas participações nos debates entre candidatos transmitidos pela TV, que, em vários momentos, renderam declarações polêmicas, principalmente falas de cunho homofóbico. Também foi o pleito em que teve sua votação mais expressiva, recebendo mais de 440 mil votos, o equivalente a 0,43% dos votos válidos.

Sua última participação em eleições foi em 2020, quando tentou a Prefeitura de São Paulo. Levy deixa sua esposa, Aldineia Rodrigues Cruz, e uma filha, Lívia Fidelix.

O candidato a prefeito de São Paulo do PRTB, Levy Fidelix, divulgou nesta terça, 29, um vídeo de campanha ao lado do vice-presidente da República e seu correligionário, Hamilton Mourão. O Estadão mostrou que em sua quinta tentativa de se eleger prefeito da capital, Levy apostaria suas fichas em se associar à figura do vice de Jair Bolsonaro.

"Nós do PRTB temos um candidato, um homem certo: Levy Fidelix, um homem que sempre esteve comprometido com a direita, com as causas boas do nosso País e com boa administração de recursos públicos", diz Mourão ao lado de Levy no vídeo.

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Levy considera Mourão seu principal trunfo depois de 14 eleições concorridas (e nenhuma vitória) para diferentes cargos até aqui. "Muito nos honra ter Mourão com a gente. É um dos grandes diferenciais que no passado não tínhamos em nossas candidaturas", diz Levy ao Estadão. "Temos um grande estímulo de ordem nacional, um verdadeira estadista que pensa pelo País. Será um diferencial excepcional".

O candidato do PRTB tem defendido a ideia de que é o único real representante da direita em São Paulo. No domingo, 27, em seu primeiro dia de campanha, ele se encontrou com militantes bolsonaristas e prometeu fazer o PRTB "caminhar junto" com o partido que Bolsonaro tenta criar, o Aliança Pelo Brasil.

As tentativas de Levy se eleger incluem duas candidaturas a presidente, duas a governador e tentativas de se eleger vereador e deputado federal. Em 2000, chegou a ser anunciado como vice do então pré-candidato a prefeito de São Paulo Fernando Collor, mas a chapa teve seu registro negado pela justiça eleitoral. Em 2010, derrotado na corrida presidencial, apoiou Dilma Rousseff (PT) no 2º turno. Quatro anos depois, quando apostou no discurso conservador, decidiu apoiar Aécio Neves (PSDB) contra a petista no 2º turno.

O presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, confirmou o nome do deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), como pré-candidato pela sigla na disputa pela Prefeitura do Recife nas eleições municipais do próximo ano.

“Nossa ideia é buscarmos um partido da mesma linha e pensamento ideológico similar/parecido com o nosso PRTB para compor a Vice do Marco Aurélio. Nosso PRTB terá candidaturas próprias em todas as capitais brasileiras e Recife não deverá ser exceção”, disse Levy em nota.

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Ainda de acordo com Levy Fidelix, a intenção é lançar candidaturas próprias em mais cinco cidades do Estado.“Também nas principais cidades como Jaboatão, Olinda, Paulista, Caruaru e Petrolina estão sendo promovidas tais candidaturas”, afirmou ele. 

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco diz está entusiasmado para a disputa pela PCR. “Nada me anima mais do que ter a oportunidade de discutir minha cidade e lutar para que ela volte a sorrir”, afirmou Marco Aurélio.

“Tenho feito oposição ao governo do estado e a prefeitura. Tenho sido um crítico ferrenho a indústria da multa do Recife, a sujeira que hoje é o maior cartão postal da cidade, a falta de incentivo ao turismo, ao abandono do Recife antigo, a falta de segurança no Recife, dentre outras bandeiras”, disparou o parlamentar.

*Da assessoria 

De passagem pelo Recife, acompanhando o vice-presidente da República Hamilton Mourão, o presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix discursou nesta quarta-feira (5), na Câmara Municipal.

“A minha felicidade hoje é em dobro. Há um ano, percebemos que o Brasil podia mudar e ele mudou. É uma honra estar na história do país com essa mudança. É possível juntar as forças com união e fizemos isso”, afirmou Fidelix.

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Durante o breve discurso na cerimônia de título de Cidadão Recifense ao general Mourão, Fidelix afirmou que o PRTB se sente honrado em tê-lo. “É uma alegria sem tamanho. Obrigado por estarmos sempre juntos”, finalizou.

 

No terceiro dia seguido de críticas públicas contra o vice-presidente Hamilton Mourão, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) publicou nesta quinta-feira, 25, no Twitter, um comentário sobre declarações do líder do partido do vice (PRTB), Levy Fidelix.

Fidelix comentava a atuação de Mourão durante o governo de transição. O filho do presidente Jair Bolsonaro fala em "interesse crocodilal". Na imagem compartilhada por Carlos, uma notícia informa que Mourão teria poder para intervir onde achasse necessário e, por ter sido eleito vice-presidente, poderia agir sem pedir licença a ninguém. São declarações de Levy.

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"O que se vê desde a época da transição é um interesse crocodilal em situações desnecessárias", escreveu Carlos nesta quinta. "Aos que pedem para eu parar, digo que se informar ou não é uma escolha e estamos todos no mesmo barco chamado Brasil, mas nos recuperando."

Na quarta-feira, 24, após dizer que não estava apenas "reclamando" do vice no Twitter, Carlos ironizou possíveis associações de suas críticas a Mourão a um suposto apoio a pedidos de impeachment. "Dou gargalhadas quando algum ser tenta induzir que busco impeachment de quem quer que seja. Informar e mostrar a verdade de posicionamentos inadequados e anteriores a qualquer crítica por mim revelada virou motivo para distorções e fake news."

Carlos Bolsonaro tem feito diversas publicações contra Mourão. Também na quarta, replicou um vídeo do youtuber Bernardo Küster intitulado "General Mourão: o traidor?", com o comentário: "Vice contraria ministros e agenda que elegeu Bolsonaro presidente".

Ainda na quarta, respondeu ao próprio Fidelix, depois que ele compartilhou um vídeo em que o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ) critica quem "patrocina" rusgas entre o vice e o presidente Jair Bolsonaro. Carlos não é citado nem no vídeo e nem no tuíte do presidente do PRTB.

"Suas posturas nunca foram novidades para ninguém. Não enganam ninguém. Bichinhos característicos, lamentavelmente!", escreveu Carlos. Em resposta a um seguidor que compartilhou o vídeo e escreveu "esse é o culpado, articulando nas costas do Presidente", Carlos respondeu: "Precisa desenhar?"

Entorno

Outros aliados e pessoas próximas de Jair Bolsonaro também estão envolvidos nas rusgas públicas entre Mourão e Carlos. Na quarta, o o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma entrevista com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), irmão de Carlos, em que o parlamentar endossa as críticas do irmão. Para ele, as declarações de Mourão têm causado "ruído" e Carlos está "apenas reagindo".

Levy Fidelix (PRTB), um dos cabos eleitorais de Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha, reclamou de falta de espaço no futuro governo do presidente eleito. Levy é presidente nacional do PRTB, partido do vice-presidente eleito general Hamilton Mourão.

"Ele (Bolsonaro) me disse que eu participaria com ele do poder. E isso é participar do poder?", indagou Levy Fidelix, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O presidente do PRTB garante que nunca pediu espaço para o capitão da reserva, mas que o partido deveria ter, já que Mourão é o futuro vice-presidente.

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Levy disse que foi Bolsonaro quem o procurou durante a corrida eleitoral e pediu que a sigla fizesse a composição com ele. Fidelix ainda garantiu que o general Mourão "disse que chegou no limite (a falta de espaço para o PRTB) e que o Jair deveria chamar (o partido) como primeiro parceiro. E nada disso foi feito."

Antes de Levy Fidelix, o senador Magno Malta (PR) foi o primeiro a tornar público sua insatisfação com a falta de espaço no futuro governo Bolsonaro. Magno, que chegou a recusar a corrida para a vice-presidência na chapa do próprio Jair, ficou sem ministério e sem espaço, pelo menos por enquanto, no gestão do futuro presidente. Malta chegou a fazer campanhas para Bolsonaro, inclusive aqui em Pernambuco.   

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Pré-candidato à Presidência da República e presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix vai receber, nesta terça-feira (22), o título de cidadão do recifense. A homenagem foi proposta pelo vereador Hélio Guabiraba (PRTB) e será entregue durante uma sessão solene, às 18h, no Plenário da Câmara dos Vereadores.

Levy Fidelix ficou conhecido por suas propostas e posturas polêmicas durante as eleições de 2014. Na época, ele chegou a dizer que se fosse eleito criaria um “aerotrem” para desafogar o trânsito no país. Um deles seria instalado entre Olinda e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

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O presidenciável também é autor de diversas frases homofóbicas. Durante um debate na última campanha, por exemplo, Levy disse que era contra a o casamento gay porque “duas pessoas iguais” não fazem filho. “Sou um pai de família e um avô. Digo mais: aparelho excretor não reproduz”, disparou na ocasião. A declaração rendeu processos contra ele. 

Este ano, o presidente nacional do PRTB já afirmou que tem mais chances de ser eleito para comandar o Palácio do Planalto e prometeu que se isto acontecer será um presidente “severo, ordeiro e justiceiro”. 

Títulos de cidadão

A honraria deve ser entregue, de acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, “a qualquer personalidade brasileira ou estrangeira radicada no Brasil [...] em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. Resta saber o ato relevante ou o serviço prestado por Levy Fidelix a capital pernambucana. 

Levy Fidelix (PRTB) compartilhou no Facebook na última sexta-feira um antigo boato de que o Brasil teria vendido a Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha e os internautas não perderam a oportunidade de avisar ao político que ele estava compartilhando uma notícia falsa, com comentários divertidos e bastante irônicos.

A história é falsa e foi criada em 1998, quando o Brasil foi derrotado pela França na final do Mundial. Em 2014, a fábula foi editada e ganhou ares mais contemporâneos. Fidelix escreveu, em caixa alta, que a denúncia foi feita pelo FBI. "O Brasil vendeu o jogo da Alemanha num esquema de corrupção", avisou.

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A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo manteve a condenação do presidente do PRTB, Levy Fidelix, foi multado por "prática de discriminação homofóbica". Fidelix deverá pagar R$ 25.070 por ter feito declarações homofóbicas durante debate das eleições de 2014.

A multa foi estipulada em 1.000 UFESPs. O valor da UFESP para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017 é de R$ 25,07. A denúncia de discriminação homofóbica foi formulada pela Coordenação de Política para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo contra Levy Fidelix.

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Durante o debate de 2014, a candidata Luciana Genro (PSOL) fez uma pergunta a Fidelix sobre suas políticas para a defesa dos direitos da chamada comunidade LGBT, de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, no caso de ser eleito. Na resposta, o candidato do PRTB associou a homossexualidade à pedofilia e a doenças mentais e fez uma espécie de conclamação da maioria para um "enfrentamento" da minoria sexual.

"Aparelho excretor não reproduz", disse Fidelix. "Como é que pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar - fez muito bem - do Vaticano um pedófilo."

Mais à frente, afirmou: "Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. Não tenha medo de dizer 'sou pai, uma mãe, vovô', e o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo porque aqui não dá."

O candidato pelo PRTB à prefeitura de São Paulo, Levy Fidelix, se posicionou hoje (16) contra políticas específicas para mulheres e para a população LGBT. “Não podemos fazer essa política petista do passado de dividir a sociedade em segmentos. Querem por um lado cota racial. Mulher agora também?”, disse ao participar da série de sabatinas da TV Brasil em parceria com o jornal El País com os candidatos a prefeito. A entrevista, ao vivo, foi feita durante edição especial do Repórter São Paulo, às 12h30.

“Tem que ser política só de mulher, não. Tem que ser política da família. Com a família a gente envolve o homem e a mulher”, acrescentou ao defender que boas medidas beneficiam todos igualmente. “Quando você dá uma creche, você beneficia quem? A mãe”, exemplificou. 

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Sobre gays, lésbicas e transexuais, Fidelix disse que, caso eleito, vai tratar essa parcela da sociedade como “contribuintes”: não pretende destinar medidas específicas, mas também não planeja interromper os programas em andamento. “Se existem esses projetos [específicos para a população LGBT] por que cortá-los? Agora potencializá-los, não. Porque é uma minoria ínfima. São Paulo tem tantas crianças passando fome, problema de creche e isso é tão ínfimo”, disse.

Táxis

O candidato do PRTB defendeu ainda que os motoristas de táxi sejam indenizados pelas perdas causadas pela chegada do aplicativo Uber à capital paulista. “O taxista pagou de R$ 85 mil a R$ 120 mil para ter a sua concessão. Caberá, para ter isonomia e igualdade, dar a indenização para equalizar a regra do jogo”, disse. Ele avalia que os motoristas merecem receber valores em torno de R$ 100 mil.

Além das indenizações, Fidelix disse que tem a intenção de criar uma central de atendimento para facilitar o contato entre passageiros e taxistas. “Caberá à prefeitura dar a eles um centro de telemarketing. As pessoas poderão ligar para o centro da prefeitura e pedir o táxi”, acrescentou.

Os recursos viriam, segundo o candidato, da renegociação da dívida do município e do redirecionamento do dinheiro usado em outras ações, como a construção de ciclovias. “São Paulo negocia muito mal a sua dívida. Eu quero fazer uma reforma completa nas finanças de São Paulo. Primeiro, uma auditoria, porque está se gastando mal. Está se gastando fortunas para pintar o chão, fazer ciclovias que podem ser adiadas”, disse.

Fidelix também se manifestou contra a redução da velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros. “Tem que voltar aos 90 quilômetros por hora nas vias expressas e nas vias colaterais os 70 (quilômetros por hora). Porque estamos andando como tartaruguinha”, enfatizou. Em julho do ano passado, a administração municipal adotou a redução da velocidade nas marginais, limitando a 50 km/h, 60 km/h e 70 km/h nas pistas locais, centrais e expressas.

O candidato criticou ainda a aplicação de multas contra os motoristas infratores. “O [prefeito Fernando] Haddad arrecada por ano R$ 1 bilhão somente com multas aplicadas ao povo. Isso é um absurdo! Ampliou de 300 para 900 radares. Isso é criminoso. Todo dia você chega em casa e tem uma multa”, protestou.

Aerotrem

O candidato aproveitou a oportunidade para falar de sua proposta mais conhecida: o Aerotrem – trem suspenso sobre trilhos. “Um aerotrem, monotrilho, tira da cidade dez ônibus. Então, ele é muito bom. Eu faria mais de 30 quilômetros”, disse após criticar os gastos com os monotrilhos em construção na capital paulista.

Sobre os recursos necessários para o investimento, Fidelix disse que a solução é retirar os subsídios dado às empresas de ônibus. “Cabe à prefeitura essa questão de mobilidade urbana. Tem que tirar o dinheiro que investe em empresa de ônibus, uma coisa ultrapassada”, defendeu.

Levy Fidelix (PRTB) é mais conhecido pelo eleitor do que seu adversário do PSDB, João Doria. Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo sobre o potencial de voto dos candidatos a prefeito de São Paulo revela que 49% dos paulistanos não conhecem suficientemente o tucano para opinar se votariam nele ou não. É o maior desconhecimento entre os primeiros colocados nas intenções de voto. O "nunca ouviu falar" sobre "homem do aerotrem" é menor: 29%.

Muito provavelmente por causa disso, só 6% do eleitorado de São Paulo acha que Doria será o próximo prefeito. O principal favorito, aos olhos da população, é Celso Russomanno (PRB), que recebe 43% das apostas, 10 pontos a mais do que suas intenções de voto estimuladas. Marta Suplicy (PMDB), ao contrário, recebe menos palpites, 13%, do que declarações de voto (17%).

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Atual prefeito, Fernando Haddad (PT) é o favorito a se reeleger para 12% dos eleitores, enquanto fica com 9% das intenções de voto. A ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL) tem os mesmos 9% de votos, mas apenas 6% das apostas de vitória.

Diferentemente do que acontece com Doria, só 5% dizem desconhecer Haddad ou Russomanno, e 4% falam o mesmo de Marta, que deixou a Prefeitura em 2004. Fora da cadeira de prefeita desde 1992, Erundina conseguiu se manter suficientemente na cabeça do eleitor - apenas 12% dizem não conhecer a deputada suficientemente.

A vantagem de ser desconhecido é que sua rejeição tende a ser menor do que a dos rivais famosos: segundo a pesquisa de potencial de voto em Doria, 31% dos paulistanos dizem que ele não seria o escolhido de jeito nenhum. Esse tipo de rejeição é maior entre os conhecidos: 70% para Haddad, 54% para Marta, 49% para Erundina e 36% para Russomanno.

Na pesquisa de potencial de voto, os eleitores são convidados a manifestar, em relação a cada candidato, se votariam nele com certeza, poderiam votar ou não votariam de jeito nenhum. Outra taxa de rejeição, mais genérica, é medida quando se apresenta a lista de todos os candidatos e se pergunta em qual deles o eleitor não votariam em nenhuma hipótese.

Estratégia. O potencial de voto mostra que os favoritos precisarão adotar ações diferentes para crescer. Enquanto Doria usará o maior tempo de propagada na TV para se tornar conhecido e moldar uma imagem favorável, Haddad precisará fazer em 40 dias o que não conseguiu em quatro anos: vender uma imagem positiva de sua gestão.

Para Marta, o importante é se consolidar pelo menos em segundo lugar para disputar o segundo turno contra o líder Russomanno ou com quem vier a crescer. Precisa relembrar pontos positivos de sua gestão e tentar evitar que adversários, principalmente petistas, colem nela a imagem de vira-casaca.

Russomanno sai do patamar mais alto de todos, beirando seu teto eleitoral. Seu problema é apagar a memória das últimas eleições que disputou, nas quais largou na frente e ficou atrás. Precisa mostrar consistência, mas tem pouco tempo de TV.

Dos cinco líderes, Erundina tem a tarefa mais difícil. Seu potencial de voto (votaria com certeza e poderia votar) é semelhante ao de Marta: 39% a 42%, respectivamente. Mas o tempo de TV curto, o partido pequeno e a ausência nos principais debates limitam sua capacidade de realizar esse potencial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em decisão monocrática, a desembargadora Marli Ferreira do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo negou o recurso movido pela campanha do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB Levy Fidelix, que pedia o cancelamento do debate realizado nesta segunda-feira, 22, na TV Bandeirantes entre os candidatos à Prefeitura.

A magistrada apontou em sua decisão que é vedada a utilização do tipo de recurso (Mandado de Segurança) utilizado pelo candidato para questionar uma lei, como a lei eleitoral questionada por sua campanha.

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Com isso, já é a segunda derrota de Fidelix em menos de uma semana. Na sexta-feira, o juiz da 1ª Zona Eleitoral já havia negado a ação do candidato. Levy recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a chamada minirreforma eleitoral que prevê que apenas candidatos cujo partido tenha mais de 9 deputados na Câmara têm direito a comparecer nos debates. Diante disso, ele pede que os debates sejam cancelados até que o STF se manifeste sobre o tema.

"Queremos que a população conheça as propostas de todos os candidatos. O debate é uma ferramenta importante para isso", destaca Fidelix, que diz estar defendendo o princípio da "isonomia".

A legislação ainda prevê uma brecha, de que se ao menos dois terços dos candidatos que se enquadram na regra aceitarem, os nanicos poderão participar dos embates na TV. No caso de São Paulo, porém, não há um consenso entre os candidatos que se enquadram na rega sobre aceitar a participação de todos que não se enquadram.

Integrantes do diretório municipal do Partido Trabalhista Renovador Brasileiro (PRTB) reuniram-se, neste fim de semana, e decidiram apoiar a reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O encontro, que teve a presença de mais de 120 militantes, contou ainda com a participação do presidente nacional da legenda, Levy Fidelix, e do vereador pelo Recife, Marco Aurélio.

Levy Fidelix disse que essa aliança não é apenas pontual, mas está inserida em um projeto maior, com o PRTB saindo fortalecido no contexto politico do Recife. “Nós do PRTB já temos um candidato. As bases apoiam, exigem e querem resolver os problemas da cidade com um prefeito que demonstra, todos os dias, sua dedicação e capacidade técnica e politica”, disse Fidelix.

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O pré-candidato presidencial lembrou que os dois partidos – PSB e PRTB - têm propostas convergentes e demonstram afinidades no cenário politico nacional. “Com essa união, o nosso partido sai muito fortalecido também no âmbito local”, afirmou.

Geraldo Julio aproveitou o evento para reafirmar também o compromisso os partidos que integram a frente que o apoia e disse que essa aliança com o PRTB é estratégica e democrática. “É um partido muito bem inserido na sociedade, formado por pessoas trabalhadoras, que têm compromisso e responsabilidade com o povo recifense. Esse momento é a celebração pelos muitos momentos importantes que viveremos juntos, com o PRTB no Recife, em Pernambuco e no Brasil”, declarou.

O PRTB, presidido nacionalmente pelo ex-candidato à presidência da República Levy Fidélix, decidiu manter a aliança com o PSB para as eleições de 2016 e apoiar a candidatura à reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio. A um ano do pleito, a legenda anunciou a decisão nessa quarta-feira (23) durante reunião da executiva do PRTB que levou o vereador do Recife, Marco Aurélio Medeiros, à vice-presidência estadual do partido.  

Com manutenção da aliança, o PRTB se junta ao PSD, Solidariedade e PRP que já sinalizaram o apoio ao socialista.  "O apoio que recebo do PRTB não é de hoje. Esta é uma parceria que está nas ruas todos os dias, ajudando nossa gestão a estar cada vez mais próxima das pessoas e no final das contas, eu tenho certeza que quem vai ganhar com isso é o povo”, avaliou o prefeito, que participou da reunião acompanhado pelo presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, e o deputado estadual Miguel Coelho. 

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A Justiça eleitoral homologou arquivamento de investigação - procedimento preparatório - contra Levy Fidelix (PRTB) que, durante a campanha presidencial em 2014, foi acusado de empregar discurso de ódio à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) em debate realizado pela TV Record. O arquivamento foi promovido dia 29 de abril pelo promotor eleitoral Silvio Antonio Marques e ratificado pelo juiz Roger Benites Pellicani, da 258ª Zona Eleitoral de São Paulo, em 12 de maio.

"O arquivamento dos autos é medida que se impõe", afirmou Silvio Marques. Ele destacou que políticos e entidades que representaram contra Levy atribuíram ao então candidato presidencial conduta que "ultrapassou os limites da liberdade de expressão". O promotor avalia que o fato é criminalmente atípico. "No Brasil, por inércia do legislador federal, o Código Penal e o Código Eleitoral não tratam de crimes contra as minorias ou contra coletividades determinadas. Os crimes contra a honra, dos quais a injúria é espécie, são, por sua vez, espécies dos crimes contra a pessoa, têm como sujeito passivo pessoa determinada."

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O procedimento preparatório eleitoral foi instaurado pela Procuradoria-Geral da República a partir de representações da Comissão Especial de Diversidade Sexual do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, pela deputada federal do PT/DF Erika Jucá Kokay, pelo senador do PSOL/AP Randolph Frederich Rodrigues Alves e por Raquel Dangelo Moura.

No debate da Record no dia 28 de setembro de 2014, a então candidata à Presidência Luciana Genro (PSOL) questionou Levy Fidelix acerca do reconhecimento de casal homossexual como família. Ele respondeu. "Pelo o que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais (…): aparelho excretor não reproduz."

Foi requerida a adoção de medidas eleitorais e criminais contra Fidelix. Nos autos, ele alegou "não ter incitado ou propagado ódio contra homossexuais, lésbicas, bissexuais, travestis ou transexuais, mas ter, tão-somente, exercido a manifestação de seu livre pensamento". Afirmou que defendeu o "instituto da família".

Segundo o promotor Silvio Marques, a Secretaria de Comunicação Social da Procuradoria Geral da República (PGR) informou que não há, nas páginas de Levy Fidelix nas redes sociais, "qualquer retratação ou esclarecimento sobre as declarações transcritas". Segundo a Secretaria da PGR o então candidato reiterou seu posicionamento contrário ao casamento homoafetivo, mas negou ser homofóbico".

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o ex-candidato do PRTB à presidência da República Levy Fidelix ao pagamento de R$ 1 milhão, em indenização por danos morais, a movimentos ligados à população LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros).

A decisão foi tomada com base em declarações feitas pelo então presidenciável durante debate pré-eleitoral transmitido pela Rede Record em setembro do ano passado, quando Levy Fidelix usou expressões como “dois iguais não fazem filho” e “aparelho excretor não reproduz” ao se referir a casais homossexuais.

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O valor da indenização, corrigido, será destinado a ações de promoção de igualdade da população LGBT. A sentença é em primeira instância e ainda cabe recurso.

A assessoria de imprensa de Levy Fidelix informou que ainda não tem um posicionamento sobre a sentença. Já a defesa do ex-candidato à presidência da República informou que não recebeu nenhuma intimação e que não conhece o teor da sentença.

A Defensoria Pública de São Paulo ingressou nessa terça-feira (7), com uma ação civil pública por danos morais contra Levy Fidelix, candidato derrotado do PRTB à Presidência, por causa de suas declarações sobre homossexuais feitas durante debate entre presidenciáveis, em 28 de setembro.

À Justiça de São Paulo, o órgão afirmou que as falas incitaram o ódio contra a comunidade LGBT e pede indenização de R$ 1 milhão. Para o Núcleo Especializado de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, autor da ação, a fala de Fidelix foi uma "clara manifestação de ódio e desprezo" à comunidade LGBT.

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No debate entre presidenciáveis promovido pela TV Record, Fidelix foi questionado pela então candidata Luciana Genro (PSOL) sobre a violência contra homossexuais. Com respostas irônicas e enfáticas, o candidato disse que nunca viu procriação entre pessoas do mesmo sexo e que preferia perder votos a apoiar homossexuais. "Vamos enfrentar essa minoria, vamos ter coragem. Esses, que tem esses problemas, que sejam atendidos por planos psicológicos e afetivos, mas bem longe da gente", afirmou.

"Nitidamente (a fala do candidato) ultrapassou os limites da liberdade de expressão, para incidir em absurdo discurso de ódio", sustenta a ação, que destacou ainda o trecho da fala em que Fidelix associa a homossexualidade à pedofilia.

"Este discurso de ódio é incompatível com o respeito à dignidade da pessoa humana, não só da pessoa, individualmente considerada, mas da dignidade de uma coletividade", complementa o órgão.

No documento encaminhado à Justiça, a Defensoria enumerou relatos de homossexuais que se consideraram discriminados e agredidos pelas declarações do então candidato e lembrou as manifestações de grupos de direitos homossexuais.

Após a repercussão de sua participação no debate, Fidelix manteve seu posicionamento e negou ter sido homofóbico. "Estou defendendo a legitimidade de expressão", disse. Para a Defensoria, no entanto, a garantia à liberdade de expressão deixa de ser assegurada quando há violação de outros direitos também previstos na Constituição.

O órgão entendeu ter havido dano moral pelo fato de as declarações sugerirem o enfrentamento e a segregação da comunidade gay. "(...) As afirmações de Levi Fidelix são ilícitos jurídicos, pois implicam em atentados ao direito à honra da população LGBT, bem como ao direito de não discriminação", afirma a ação.

Reparação

A Defensoria pede indenização de R$ 1 milhão para reparação de dano moral coletivo. O valor deverá ser revertido em ações de promoção dos direitos da comunidade LGBT. Em razão da exposição das falas, transmitidas ao vivo, e da repercussão causada, o órgão solicita ainda que Fidelix produza um programa que promova os direitos da população LGBT "com a mesma duração dos discursos" exibidos durante o debate e no mesmo horário.

Procurado, o PRTB, também alvo da ação, não se manifestou sobre a decisão até a publicação desta reportagem. Fidelix, atual presidente da legenda, também foi procurado, mas não atendeu às ligações.

O candidato do PRTB à Presidência, Levy Fidelix, votou às 9h15 deste domingo (5) no Instituto de Educação Beatíssima Virgem Maria, no bairro do Brooklin, em São Paulo. A assessoria de imprensa do candidato havia informado que ele votaria às 14h e, portanto, Fidelix votou sem ser acompanhado por jornalistas.

Em sua página oficial no Facebook, o candidato declarou "integral confiança na família brasileira e no destino do Brasil" e postou fotos do local de votação, que estava vazio.

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Neste sábado (4) mais de 100 pessoas se reuniram na frente da casa de Fidelix, no bairro Campo Belo, em São Paulo, no segundo protesto contra o discurso do presidenciável durante o debate da TV Record, considerado ofensivo aos homossexuais.

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