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A Medida Provisória que irá corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de acordo com a faixa de renda do contribuinte deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 11. O acordo fechado nesta terça-feira, 10, entre o governo e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é que a MP irá substituir a proposta vetada pela presidente Dilma Rousseff de uma correção linear de 6,5%, conforme aprovado pelo Congresso. Dessa forma, o acordo é que o Congresso manterá o veto já decidido por Dilma, mas aprovará a nova MP, que terá tramitação normal pela Câmara e pelo Senado. A discussão sobre a tabela do IRPF tinha colocado Planalto e Congresso sob forte tensão.

Conforme anunciado hoje mais cedo, a partir de 2 de abril entrarão em vigor quatro faixas de correção da tabela: de 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68.

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Nesta noite, ao concluir a negociação, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, destacou que a nova fórmula foi construída em parceria com o Congresso. "O importante é que houve uma construção junto com o Congresso, dentro da capacidade fiscal do País num momento de ajuste fiscal, mas acho que concluímos com um valor que é suportável", disse, ao comentar o impacto de R$ 6 bilhões da medida.

A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (20) a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física e disse que Orçamento não tem espaço para correções maiores, como os 6,5% aprovados pelo Congresso e vetados por ela no fim de janeiro. A presidenta confirmou que o governo enviará novamente ao Congresso medida provisória com correção de 4,5%.

“Eu tenho um compromisso e vou cumprir meu compromisso, que é 4,5%. Não estamos vetando porque queremos, estamos vetando porque não cabe no Orçamento público. É assim”, argumentou Dilma em entrevista após a cerimônia de entrega de credenciais de novos embaixadores no Brasil. Foi a primeira entrevista de Dilma desde dezembro do ano passado, quando tomou café da manhã com jornalistas, ainda antes de assumir o segundo mandato.

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“Eu já mandei [a proposta de 4,5%] por duas vezes, vou chegar à terceira vez. Meu compromisso é 4,5%. Se, por algum motivo, não quiserem os 4,5%, nós vamos ter de abrir um processo de discussão novamente”, adiantou.

Quanto maior o índice de correção da tabela, maior o número de contribuintes isentos do pagamento de imposto e menor a arrecadação. O governo argumenta que a correção de 6,5% levaria a uma renúncia fiscal de R$ 7 bilhões.

Dilma também defendeu as mudanças nas regras de concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários, anunciadas pelo governo em dezembro, e disse que as alterações vão corrigir distorções. “Todas as medidas que nós tomamos têm um objetivo. Não estou falando das fiscais, estou falando daquelas que dizem respeito ao seguro-desemprego, ao abono salarial, à pensão por morte. Nós estamos aperfeiçoando a legislação. A legislação tem que ser aperfeiçoada da mesma forma como fizemos com o Bolsa Família”, disse, ao citar os processos de auditoria pelos quais o programa social passa.

A presidenta negou que as mudanças representem retirada de direitos ou flexibilizem a legislação trabalhista do país. “Flexibilização da legislação trabalhista é acabar com o décimo terceiro, com férias, com aviso prévio.”

Sobre a disposição do governo em desistir de aumentar o rigor nas regras para concessão dos benefícios, Dilma disse que “sempre há negociação”, mas que o governo “tem posições claras”. “Sempre há negociação. Ninguém acha que num país democrático como o Brasil, que tem um Congresso livre, que tem movimentos sociais sendo ouvidos e com os quais você dialoga, seja algo fechado, que não há negociação. Sempre há negociação, mas há também posições claras. A gente tem que defender posições claras”, avaliou. 

A partir do próximo ano, o número de brasileiros isentos do pagamento do imposto de renda pessoa física (IRPF) pode ser maior. Graças à aprovação da emenda provisória 656/2014 que prevê reajuste de 6,5% na tabela do IRPF, o teto da isenção será fixado em R$1.903,98, o que representa uma economia de R$116,21. 

De acordo com o autor da proposta, Mendonça Filho (DEM), a matéria aprovada pela Câmara Federal, esta quarta-feira (17), ameniza a perda salarial. “A gente convive com uma inflação de 6.5% ao ano, evidente que a tabela precisa ser corrigida. Este ano de 2014 deve superar o teto da meta de 6,5%, então, o que garantimos foi 6,5% de correção para que possamos, pelo menos, minimizar a perda salarial decorrente da não correção em anos anteriores”, pontuou o parlamentar. 

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O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (28), medidas para o setor de biodisel. Apresidente Dilma Rousseff assinou uma medida provisória, que será enviada ao Congresso Nacional, aumentando a adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado no país de  5% para 6% a partir de julho, e 7% a partir de novembro.

A MP sugere mudança no marco regulatório do setor, aprovado em 2005, que estipulava o uso de 5% de biodiesel na mistura do diesel até o ano passado. A partir de agora, a medida definirá como será o aumento desse percentual nos próximos anos. O objetivo é incentivar a produção nacional e reduzir a importação do petróleo.

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Em cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explicou que a ampliação do uso de biodiesel significa que o Brasil não precisará mais importar cerca de 1,2 bilhão de litros de óleo diesel por ano. Para ele, um dos benefícios foi a promoção do desenvolvimento social e econômico. “É um dos melhores projetos de alavancagem da agricultura familiar, gerando renda e riqueza local”, destacou.

O presidente da Câmara Setorial do Biodisel, Odacir Klein, frisou que a medida diminui em 70% a emissão de gases do efeito estufa e representa o plantio de 7,2 milhões de árvores, em julho, e 15 milhões, em novembro, quando a mistura atingir 7%. “Essa iniciativa tem bons reflexos para o meio ambiente, a saúde humana, a economia, a geração de emprego, o PIB”, frisou.

Na ocasião, a presidente Dilma explicou que os níveis serão atingidos com segurança pelo mercado.    “Nós conseguiremos atingir B6 e B7 com tranquilidade. A produção da pequena agricultura familiar e da grande agricutura de soja sustenta esse programa”, garantiu. Ela também lembrou o crescimento do setor no Brasil nos últimos anos. “Na escala dos países produtores de biodiesel, nós nem existíamos. Nós saímos de uma situação de não existência para uma situação de terceiro lugar. E estamos indo para segundo. Isso demonstra a força desse projeto”, sustentou.

Com a decisão dos parlamentares de oposição de obstruir os trabalhos do Congresso, ante o impasse em torno da criação das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) para investigar a Petrobras,  o governo editou nesta terça-feira (22) uma medida provisória - a MP 642 - liberando R$ 4,9 bilhões para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A proposta tramita no Congresso em forma de projeto de lei que está pronto para ser votado em sessão conjunta das duas Casas, mas a dificuldade para aprovação fez o governo alterar a estratégia.

A MP 642 também abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões para o Ministério da Defesa para serem usados no apoio logístico às forças de segurança pública no Rio de Janeiro. Desde o início do mês, homens do Exército estão atuando no processo de pacificação no Complexo da Maré, na zona norte da cidade do Rio.

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Com a edição da medida provisória, os recursos já podem ser usados pelos ministérios da Defesa e da Educação. Procurado pela Agência Brasil, a assessoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo Fies, não informou como os recursos serão usados.

Há 20 dias, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso aprovou o projeto de lei para abertura de crédito suplementar de R$ 4,9 bilhões no Orçamento Fiscal da União deste ano. Pela proposta, o crédito seria usado para garantir o financiamento tanto de novas contratações quanto de renovações semestrais de financiamentos já existentes do Fies.

A previsão era que o projeto de lei fosse votado pelo Congresso no último dia 15, o que acabou não ocorrendo. O Fies oferece cobertura de até 100% do valor da mensalidade, com juros de 3,4% ao ano. O contratante só começa a quitar o financiamento 18 meses depois de formado. De acordo com informações do FNDE, no ano passado, foram formalizados 556,5 mil contratos pelo Fies. Desde 2010, foram firmados mais de 1,16 milhão de contratos. 

A presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, editaram a Medida Provisória 641, que altera a lei da comercialização de energia elétrica. O texto antecipa para o mesmo ano da licitação o início de entrega da energia elétrica contratada de empreendimentos de geração existentes. A MP está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 25.

A nova redação diz que as concessionárias, as permissionárias e as autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN) deverão garantir o atendimento à totalidade de seu mercado, mediante contratação regulada, por meio de licitação, observando que, "para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração existentes, início de entrega no mesmo ano ou no ano subsequente ao da licitação e prazo de suprimento de no mínimo um e no máximo quinze anos". O texto anterior estabelecia que o início do suprimento se daria no ano subsequente ao da licitação.

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O governo também publicou hoje no Diário Oficial decreto que modifica o regulamento da comercialização de energia elétrica existente. A norma também trata sobre o início de suprimento de energia elétrica, determinando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá leilões para contratação de energia no ano "A", além do ano "A-1", já previsto na regulamentação anterior.

Tanto a Medida Provisória quanto o decreto formalizam medida anunciada pelo governo para cobrir o buraco de suprimento que as distribuidoras não conseguiram preencher no leilão A-1, realizado em dezembro do ano passado. O chamado Leilão "A-0", com entrega de energia imediata, deve ser realizado em maio.

O Senado Federal realiza, nesta terça-feira (4), a primeira sessão deliberativa do ano. A reunião, que está marcada para às 14h, tem a pauta trancada pela medida provisória (MP 626/2013) que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 2,53 bilhões, para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A proposta tem como relator o senador Wilder Morais (DEM-GO). Enquanto a MP não for votada, o Plenário do Senado ficará impedido de deliberar sobre qualquer outro assunto.

A Ordem do Dia, que inclui os itens pendentes de decisão do Plenário, tem mais duas proposições legislativas: a Proposta de Emenda à Constituição 34/2013, de autoria do senador José Agripino (DEM-RN), e o Projeto de Lei Complementar da Câmara 99/2013.

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A PEC 34/2013 estabelece que a criação e a extinção de órgãos da administração pública só poderão ser feitas mediante lei complementar. O relator, senador Francisco Dornelles, apresentou parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pela aprovação. Para ser aprovada, a lei complementar – que é hierarquicamente superior às assim denominadas leis ordinárias – exige quorum qualificado, de no mínimo 41 senadores e 257 deputados federais (maioria absoluta dos integrantes de cada uma das casas).

O PLC 99/2013 também trata de temas ligados à gestão pública, estabelecendo normas financeiras voltadas para a responsabilidade fiscal e dispondo sobre a indexação da dívida dos estados e municípios com a União. O relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), apresentou parecer pela aprovação.

Com informações da Agência Senado

O Senado Federal vai iniciar o ano legislativo de 2014 com a pauta do Plenário trancada por uma medida provisória. A MP 626/2013 abriu crédito extraordinário, no valor de R$ 2,53 bilhões, para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Entre as demais matérias que aguardam discussão estão a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a criação e extinção de órgãos públicos apenas por lei complementar (PEC 34/2013) e o projeto que define novos indexadores da dívida consolidada dos estados e municípios (PLC 99/2013).

O Fies é um programa do Ministério da Educação voltado prioritariamente para estudantes de cursos de graduação. Os recursos liberados pela MP visam garantir o acesso às universidades particulares por meio de novos financiamentos, de aditamentos dos financiamentos já contratados e de contratos de anos anteriores para os quais os repasses foram insuficientes. A matéria já teve parecer favorável do senador Wilder Morais (DEM-GO), relator na Comissão Mista de Orçamento (CMO), e do relator-revisor, deputado Bohn Gass (PT-RS), com inadmissão da emenda apresentada.

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*Com informações da Agência Senado

A Câmara dos Deputados deve concluir, neste ano, a análise de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 70/11) do Senado que altera a tramitação das Medidas Provisórias (MP). Uma comissão especial analisa a matéria que, se aprovada, deve ser votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara para só então ser promulgada.

A PEC determina a análise da admissibilidade das MPs pelas comissões de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado nos primeiros dez dias de tramitação em cada uma das casas. A Câmara teria prazo de 80 dias para votá-la; o Senado, 30, e, depois, mais 10 dias seriam dados à Câmara para o caso de o texto ter sido alterado pelos senadores.

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Atualmente, quando chega ao Congresso, a Medida é enviada para análise e votação de uma comissão mista de deputados e senadores criada com essa finalidade e só então segue para os plenários das duas casas, primeiro a Câmara, depois o Senado. As MPs vigoram por 60 dias, podendo ser prorrogadas uma vez por mais 60 dias. Elas passam a trancar a pauta da Câmara 45 dias após o início da tramitação no Congresso, desde que tenham sido aprovadas na comissão mista.

O presidente da comissão especial que analisa a proposta, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), pediu a prorrogação dos trabalhos por mais 20 sessões no final do ano passado. Ele destaca as duas principais mudanças trazidas pelo texto: mais prazo para o Plenário analisar as medidas e a proibição de incluir assuntos diversos ao tema original da MP.

"Hoje, essa comissão mista acaba utilizando todo o tempo de tramitação da medida provisória e resta para o Plenário pouquíssimo tempo. O Plenário acaba tendo que votar em um dia e até em horas, no final do prazo, como já aconteceu, sem a possibilidade de conhecer melhor a matéria, de discutir melhor. O outro tema que a PEC aborda é a questão dos chamados ‘jabutis’, matérias estranhas que surgem nas medidas provisórias", frisou Picciani.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente da República poderá responder por crime de responsabilidade, caso proponha – por meio de medida provisória – a abertura de crédito extraordinário ao Orçamento que não se destine a cobrir despesas “imprevisíveis e urgentes” decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. A medida consta de um projeto de lei (PLS 475/2008) e de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 45/2008) em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ambos do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e com parecer favorável do relator, senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

Assim como Flexa Ribeiro, o relator entende que o Poder Executivo desrespeita as limitações impostas pela Constituição à abertura de crédito extraordinário. E observou que há outras modalidades de créditos adicionais, como os suplementares (destinados a reforço de dotação orçamentária) e os especiais (custeio de despesas sem dotação orçamentária específica), aos quais o governo pode recorrer para atender a contingências orçamentárias.

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Por enxergar “utilização abusiva do crédito extraordinário”, Flexa Ribeiro resolveu inserir esta restrição tanto na Lei 1.079/1950, que define os crimes de responsabilidade, quanto na Constituição. Se o PLS 475/2008 tem objetivo de criar mais um tipo penal na lista de crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária, a mudança constitucional visa limitar o uso do crédito extraordinário às situações de guerra, comoção interna ou calamidade pública, excepcionalidades que, hoje, são dadas apenas como exemplos de despesas “imprevisíveis e urgentes”.

Voto em separado
Percepção diversa teve a senadora licenciada Marta Suplicy (PT-SP), ministra do Turismo, que apresentou voto em separado pela rejeição do PLS 475/2008. Na sua avaliação, o projeto não só é inconstitucional, como também inoportuno.

A petista argumentou que a inconstitucionalidade estaria na tentativa de criminalizar uma conduta permitida pela Constituição. Marta Suplicy disse ainda que as hipóteses de guerra, comoção interna ou calamidade pública são apenas exemplos de despesas “imprevisíveis e urgentes”, e não um rol taxativo das motivações para abertura de crédito extraordinário via medida provisória.

Outro ponto negativo acentuado por Marta Suplicy é a facilitação do enquadramento do presidente da República pelos chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário por crime de responsabilidade contra a lei orçamentária. “Bastaria que um deles rejeitasse a medida provisória para que o crime fosse tipificado. Não há dúvidas que essa situação atenta contra o Estado de Direito e a tripartição dos poderes”, afirmou.

Se o PLS 475/2008 for aprovado pela CCJ, poderá seguir para a Câmara dos Deputados, pois será votado em decisão terminativa. Já a PEC 45/2008 terá de passar por dois turnos de votação em Plenário após contar com o aval da comissão.

Após visitar as áreas atingidas pelas fortes chuvas no Espírito Santo (ES), na última terça-feira (24), a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu publicar uma Medida Provisória (MP) para acelerar o repasse de recursos federais para os municípios atingidos pela catástrofe. A MP será publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (26) e começa a valer imediatamente. No Estado, 14 pessoas morreram e mais de 50 mil tiveram de deixar suas casas por causa dos alagamentos.

A MP prevê que os recursos da União para ações de prevenção a desastres naturais sejam enviados aos locais necessitados de forma simplificada, sem a burocracia que rege os demais projetos. Normalmente, o Governo Federal viabiliza para os estados, que declaram emergência por fenômenos naturais, um cartão para a compra de kits de medicamentos, vacinas e outros produtos. Segundo auxiliares da presidente, o objetivo da MP é solucionar esse problema, que atrasa a execução de medidas preventivas em áreas de risco.

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A Agência Câmara de Notícias divulgou, na tarde desta quarta-feira (13), que a Comissão Mista do Orçamento, da Câmara dos Deputados, aprovou agora há pouco, a Medida Provisória (MP) que concede crédito extraordinário de R$ 2,531 bilhões para o Fundo de Financiamento para Estudantes do Ensino Superior (Fies).O programa disponibiliza empréstimos a juros mais baixos aos estudantes que pretendem frequentar um curso de nível superior em instituição de ensino privada.

Segundo o Executivo, a quantidade de interessados em participar do Fies aumentou nos últimos três anos, período em que os juros foram reduzidos de 6,5% para 3,4% ao ano. O tempo para pagamento da dívida dos beneficiados passou para três vezes o período do curso. Antes era de duas vezes.

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Para o relator, o senador Wilde Morais (DEM-GO), o Fies é de suma importância para aumentar o acesso de estudantes a cursos não gratuitos. “O crédito é necessário à continuidade e expansão do programa de concessão de financiamentos estudantil”, declara Morais, conforme informações da Agência.

A MP vai seguir para o Plenário. Lá, a medida deverá ser votada até o dia 9 de dezembro.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), afirmou há pouco que o partido vai obstruir a votação da MP do programa Mais Médicos (MP 621/13) nesta terça-feira (8). "Vamos dar trabalho no Plenário, a obstrução é a única ferramenta que temos para mostrar à sociedade o absurdo desse programa", justificou o parlamentar.

Caiado, que é médico, defende a rejeição do projeto aprovado pela comissão mista que analisou a matéria e a discussão do texto original da MP. Ele criticou, por exemplo, a mudança da competência do registro dos médicos estrangeiros, que passou dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) para o Ministério da Saúde. "Como os CRMs vão fiscalizar os médicos estrangeiros se não tiveram acesso às qualificações mínimas desse profissional?", indagou. Esse ponto, no entanto, foi fruto de acordo entre o Governo Federal e o Conselho Federal de Medicina.

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O democrata criticou ainda o dispositivo do projeto que obriga o médico estrangeiro a realizar o exame de validação do Diploma, o Revalida, depois do quarto ano de Mais Médicos. O programa é de 3 anos, prorrogáveis por igual período. "Eu vou produzir um carro para vender e dizer que a garantia só ficará disponível daqui a quatro anos, é a mesma coisa. Isso é o máximo da demagogia", contestou.

Para o parlamentar, a criação da carreira federal de médicos do SUS e a obrigatoriedade de investimento de 10% do PIB na saúde são as únicas medidas capazes de resolver a falta de médicos no interior. "Com a carreira, esses profissionais terão incentivo para trabalhar no interior. Hoje, o médico dessas regiões não tem estabilidade, não tem salário fixo", opinou.

*Com informações da Agência Câmara

Brasília - O plenário do Senado aprovou nessa terça (3) a Medida Provisória (MP) 614/2013, que promove reajustes na reestruturação das carreiras do magistério superior em universidades e em instituições federais de ensino básico, técnico e tecnológico.

O texto enviado pela Câmara não foi alterado pelos senadores e seguirá para sanção presidencial. Quando a matéria estava em análise pelos deputados, entretanto, o relator fez algumas modificações. O deputado Roberto Santiago (PSD-SP) incluiu em seu parecer temas como a autorização para as fundações de apoio à pesquisa celebrarem contratos e convênios com entidades privadas e demais instituições científicas e tecnológicas.

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Os deputados também aprovaram destaque que retirou da MP a necessidade de divulgação de detalhes de convênios entre as fundações de apoio e as entidades oficiais de pesquisa.

A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) decidiu nesta semana, que o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) deverá realizar o registro provisório dos médicos intercambistas que estão chegando ao estado, em decorrência do Programa “Mais Médicos”. Entretanto, o Conselho terá até o dia 11 de setembro para recorrer na decisão.

O Cremepe ingressou com uma ação civil pública contra a União, solicitando que os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) do país não fossem obrigados a emitir registro provisório para médicos intercambistas sem a comprovação documental da revalidação dos diplomas emitidos por universidades estrangeiras (REVALIDA), bem como da apresentação de Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiro (CELPE/BRAS).

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Segundo a referida norma, o registro deve ser expedido pelo CRM no prazo de 15 dias, contados a partir da apresentação do requerimento pela Coordenação do Programa de Aperfeiçoamento. De acordo com a Medida Provisória (MP), o registro terá validade restrita à permanência do médico intercambista no Programa Mais Médicos.

Com a chegada dos médicos estrangeiros, especialmente os cubanos, o programa Mais Médicos do governo federal ganhou destaque em todo o país. No Congresso Nacional, o assunto também concentra as atenções.

Na próxima quarta-feira (4), a Câmara dos Deputados vai realizar uma comissão geral para debater a contratação dos profissionais de outros países para atuar nas periferias das grandes cidades e no interior do país, ocupando vagas não preenchidas pelos médicos brasileiros.

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A discussão seria realizada nesta quarta (28), mas foi adiada porque os líderes da base governista querem uma reunião com o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) e o deputado Rogério Carvalho (PT-SE), respectivamente presidente e relator da comissão mista que analisa a medida provisória 621/13, que institui o programa.

Outras três audiências públicas serão realizadas nas próximas semanas, reunindo autoridades e especialistas. Ao todo, os parlamentares já apresentaram 567 emendas ao texto.

"Vamos precisar correr, porque, além das audiências públicas, tem o trabalho de conversas com os parlamentares, com as bancadas. Esse trabalho também é importante, precisa de tempo para isso e para finalizar o relatório, que vai representar um acordo com chances de aprovação", explicou o relator. Segundo ele, o importante é realizar tudo dentro do prazo.

Em visita ao Senado, nessa terça (27), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lamentou a postura hostil de alguns médicos brasileiros na chegada dos estrangeiros. "É importante que o Brasil pense nos milhões de brasileiros que vivem em cidades ou bairros que não têm médico nenhum dia do ano. Só temos a agradecer àqueles médicos estrangeiros que ouviram o convite do Ministério da Saúde para atender nossa população que não tem médico", disse ele, que está confiante na aprovação da MP.

O Conselho Regional de Medicina em Pernambuco, o Sindicato dos Médicos, a  Associação Médica e a Associação de Médicos Residentes, em parceria com a Fundação Liberdade e Cidadania, vão realizar uma Audiência Pública, nesta quinta-feira (15), para discutir estratégias contra a aprovação da Medida Provisória 621/2013, que cria o Programa Mais Médicos. O evento está marcado para as 19 horas, no auditório da Associação Médica, na Boa Vista, região central do Recife.

Entre os líderes da Audiência está o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que também é presidente da Fundação Liberdade e Cidadania e vai palestrar no encontro. O democrata é autor de 22 emendas para modificar a MP dos Médicos.

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“O problema da sáude no Brasil não se restringe a oferta de médicos, mas a toda uma estrutura que vai do reforço de profissionais de saúde como enfermeiros, biomédicos, fisioterapeuta, da melhoria da estrutura física e de equipamentos, passando pela garantia de exames em tempo hábil e acesso a medicamentos”, afirmou o deputado.

A medida foi enviada para o Congresso antes do recesso parlamentar e deve começar a ser apreciada nos próximos dias com a instalação de uma comissão especial. Depois segue para plenário para votação. Entre as propostas mais polêmicas desta MP estão a não instituição do exame Revalida para médicos estrangeiros.

A comissão mista que analisará a Medida Provisória 621/13, que cria o Programa Mais Médicos, ainda nem foi instalada e o número de emendas ao texto enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional já chegou a 567.

O objetivo do programa é melhorar o atendimento nas unidades básicas de saúde, com a contratação de mais médicos, e ampliar o número de vagas em curso de medicina em instituições públicas de ensino superior no país, alterando inclusive o tempo de formação ao sugerir que os estudantes passem mais dois anos trabalhando remuneradamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

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É exatamente esta prática obrigatória após os seis anos de curso que está causando polêmica entre os parlamentares. "Em vez de exigir do estudante o estágio de dois anos em uma cidade, ele poderia melhorar a tabela do SUS e exigir que o médico que está lá na cidade atendesse", considerou o líder da Minoria, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), sobre a posição do governo.

A possibilidade de contratação de médicos estrangeiros, sem a necessidade de revalidação do diploma, também é alvo de críticas. Para o deputado Mandetta (DEM-MS), o número de emendas aponta para a má qualidade da medida. "Quando se apresentam muitas emendas é porque o texto precisa ser radicalmente mudado. O correto seria o governo retirar essa medida provisória, que não cumpre os critérios de urgência, porque este é um problema complexo”, defendeu.

Na última terça-feira (23), a Associação Médica Brasileira (AMB) entrou com um pedido de anulação do programa Mais Médicos na Justiça federal. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) também recorreram à Justiça para impedir a implementação do Mais Médicos.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) também impetrou um mandando de segurança, que será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para suspender a eficácia da medida provisória. Para o parlamentar, a MP não cumpre os critérios de relevância e urgência exigidos pela Constituição para a apresentação de MPs.

A comissão mista deverá ser instalada no dia 7 de agosto. Após as discussões e aprovação do relatório, a matéria seguirá para análise da Câmara e do Senado.

Com informações da Agência Câmara.

O deputado federal de Pernambuco, Mendonça Filho (DEM), afirmou que o executivo federal copiou o seu Projeto Lei que foi apresentado à casa legislativa o ano passado e versa sobre a isenção do PIS e do Confins para o transporte público. Provavelmente essa semana o Congresso Nacional deverá apreciar uma Medida Provisória (MP) de autoria do Governo Federal que trata do mesmo assunto e poderá resultar na redução da passagem de ônibus.

O democrata argumentou que a parlamento apresenta proposta, mas as pautas de votação do legislativo são definidas pela Presidência da República, o que gera um engessamento de muitas matérias no Congresso Nacional. “Fico aqui a imaginar como é que o governo copia o meu projeto ao invés de simplesmente apresentar um requerimento de urgência para aprova-lo”, comentou o deputado ao conceder entrevista a uma rádio local.

O parlamentar também ressaltou que esta ação de copiar propostas da oposição também foi usada pelo Governo Federal no caso da desoneração da cesta básica. O projeto apresentado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB) foi vetado a princípio pela presidenta Dilma (PT) que posteriormente enviou uma MP com o mesmo teor do que foi apresentado pelo tucano.

A Câmara dos Deputados concluiu a votação da medida provisória 605/13, que trata sobre a redução das tarifas de energia elétrica. A matéria segue agora para o Senado, onde precisa ser aprovada até a próxima segunda-feira (3) ou perderá a validade.

A MP, que, na verdade, tramita como projeto de lei de conversão por ter sofrido alterações no texto original ainda na comissão mista, permite que o governo use recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar descontos concedidos nas contas de luz desde janeiro deste ano. Isso compensará a não adesão de grandes geradoras de energia para a prorrogação dos contratos.

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A média de descontos concedidos foi de 16% para os consumidores residenciais e 28% para o comércio e indústria. Com a aprovação da MP, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a redução seja ainda maior: chegando até 26% para as residências e até 32% para comércio e indústria.

Senado
Apesar de a matéria ter sido aprovada na Câmara e enviada ao Senado, não é garantida a votação pelos senadores. Isso porque o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já havia dito que recusaria qualquer medida provisória que chegasse ao Senado com menos de sete dias para a apreciação.

Com o feriado desta quinta-feira (30), o Senado fica com tempo ainda mais reduzido. Caso Renan decida colocar a matéria em pauta, ele comprará uma briga com os senadores, especialmente da oposição, que há meses reclamam sobre o rito de tramitação, que está impedindo a Casa de fazer alterações nas MPs aprovadas pela Câmara.

Tramitação
O Congresso Nacional tem 120 dias para apreciar e provar uma medida provisória. De acordo com a comissão, as MPs devem passar primeiramente por uma comissão mista. Só então a matéria vai ao plenário da Câmara e, em seguida, para o Senado. Se os senadores fizerem alguma alteração, o texto volta para a Câmara.

Uma pesquisa feita pela Câmara dos Deputados mostrou que, em média, uma MP passa 74 dias para ser aprovada na comissão mista e mais 17 dias na Câmara.

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