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O protagonismo político do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco foi o centro do discurso dos dirigentes do partido durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22). O evento concentrou as falas nos presidentes estadual e nacional do PT, o deputado Doriel Barros e a deputada federal Gleisi Hoffmann. Com a movimentação por alianças para as eleições municipais de 2024, algumas parcerias históricas da sigla, como a com o PSB, tem sido questionadas.

Recentemente, o PSB-PE se aproximou do União Brasil, partido que protagonizou o espaço bolsonarista em Pernambuco nos últimos quatro anos. Além disso, apesar de compor uma chapa local e nacional ao lado dos socialistas, o PT deixou claro que buscará protagonismo nas eleições de 2024 e 2026. Nesta mesma coletiva, Doriel Barros anunciou que Humberto Costa será a aposta do PT-PE ao Governo do Estado. Por outro lado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também é cotado para o cargo nas futuras eleições.

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"A gente está no processo de discussão da política de alianças. O PSB é um partido importante para esta política de alianças, estiveram juntos com Governo Lula e, aqui no Recife, a gente compôs o governo de João Campos e o apoiamos. Óbvio que a gente quer continuar essa caminhada conjunta, mas também queremos ter o reconhecimento da importância que o PT tem aqui. O PT já governou o Recife por três vezes, duas vezes foi para segundo turno, é um partido que tem organização na capital e óbvio que temos estatura para participar de um processo de disputa estando na vice. Respeitamos o PDT, mas achamos que isso é importante para esta composição e queremos conversar com o PSB neste sentido", afirmou Gleisi.

A soberania do Partido dos Trabalhadores também foi defendida por Doriel. "O PT não vai assumir um papel secundário no processo político. Nós queremos assumir um papel de protagonismo na política aqui em Pernambuco em 2024 e 2026. Nossa prioridade será eleger os prefeitos e prefeitas. Temos uma meta de começar com 20 prefeitos e prefeitas eleitas, dobrar, no mínimo, a quantidade de vereadores e vereadoras eleitos hoje. A missão do partido será essa, para que a gente possa se fortalecer para 2026", discursou o presidente estadual.

Alianças com partidos de direita

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, lamentou a bancada enxuta construída pela centro-esquerda e disse se desagradar das alianças com partidos da direita, mas se mostrou compreensiva aos requisitos para a governabilidade e a urgência pela aprovação de pautas sociais. A declaração surgiu no momento em que a parlamentar foi perguntada sobre a aproximação do PSB, aliado do PT, ao União Brasil.

“A nossa militância compreende o que é uma aliança política por governabilidade. Óbvio que gostaríamos de não fazer alianças com partidos de direita. É difícil para a nossa militância, por exemplo, ver gente que fez campanha contra Lula ocupando um cargo federal e isso está existindo. Não é fácil e eu gostaria de não ter essas alianças. Mas, para não ter, precisaríamos ter feito uma bancada maior. Temos uma bancada de centro-esquerda com 130 a 135 deputados, numa Câmara de 513. Como se aprovam os projetos? Como se avança? A militância compreende isso. O importante é não perder o rumo. É saber por que elegemos Lula e por quem lutamos", acrescentou Gleisi.

O senador Humberto Costa, por outro lado, demonstrou incômodo não apenas com a aliança em si, mas com a falta de diálogo entre PSB e PT. Para o legislador, essa movimentação deveria ter sido discutida ou, ao menos, antecipada aos partidos que compõem a aliança.

“Vi com estranheza [a aliança], porque a composição que temos hoje, politicamente, na administração municipal, é de centro-esquerda. O prefeito, inclusive, tem maioria folgada na Câmara de Vereadores. Ao mesmo tempo, é algo que, conosco, não foi discutido. Imagino que se temos uma aliança política na qual vários partidos participam, uma decisão importante como esta precisaria ter sido objeto de uma conversa. Pelo menos nós, do PT, gostaríamos de ter tido esta conversa. Eu, particularmente, não tenho nenhum problema pessoal com o ex-senador Fernando Bezerra [Coelho], na verdade, sou amigo dele; mas sabemos que o grupo que ele politicamente lidera esteve na vanguarda do bolsonarismo aqui no estado. Essa discussão, deveria, na melhor das hipóteses, ter acontecido com todas as forças”, acrescentou Humberto. 

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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, deputado Doriel Barros, disse, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22), que o senador Humberto Costa (PT-PE) é a aposta do diretório estadual da legenda para as eleições ao Governo do Estado, em 2026. A afirmação aconteceu na fala de encerramento da coletiva, organizada pela gestão local para receber a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann. 

Foram abordados temas como a federação "Brasil da Esperança" (PT, PCdoB e PV), eleições municipais de 2024, alianças com partidos da direita e as eleições de 2026. “Temos uma meta de começar com 20 prefeitos e dobrar o número de vereadores. E o PT, em 2026, terá candidato para governador aqui em Pernambuco e ele será o senador Humberto Costa", declarou Doriel Barros.

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Procurado pelo LeiaJá, o dirigente foi questionado sobre um possível racha com o PSB, que tem interesse em uma candidatura estadual para o prefeito João Campos. O presidente estadual da sigla reafirmou apoio a João, mas disse que o PT busca protagonismo na política local tanto em 2024, como em 2026, e que a aliança entre os dois partidos independe do quadro em Pernambuco.

“A aliança não passa pelo PSB só pelo fato de o PT não ter candidatura aqui. É uma aliança nacional. A municipal, das eleições, é o que estamos construindo e queremos caminhar junto ao prefeito. Mas o PT, como partido, pode trabalhar na estratégia de ter uma candidatura própria. [Humberto] É um nome para discutir com os demais partidos e acredito que a gente deva contar com o apoio dos demais aliados na defesa de um nome do PT. Se o PT abre mão, os outros partidos também precisam abrir. Tudo é um processo de construção. Não está escrito que só um partido pode governar Pernambuco. O PT também tem o direito de se colocar, tem nomes e quadros importantes”, disse Doriel ao LeiaJá

O petista reafirmou que, em uma pesquisa autoral, o partido constatou Costa como um nome forte entre a população pernambucana. Ele enfatizou que essa é a principal aposta do partido e o projeto que deve ser levado adiante, mas que o curso das eleições municipais vai ajudar a dar o tom da campanha mais para frente. Ou seja, Humberto não é uma decisão definitiva. 

"O que estamos falando é que o partido vai buscar construir um caminho até 2026 tendo a possibilidade de um candidato a governador pelo PT, pelo presidente Lula. Evidente que a liderança que temos colocada hoje com esse acúmulo é o senador e, claro, ainda vamos passar pelas eleições municipais, mas o objetivo é esse, de apresentar um nome nosso. É uma grande oportunidade e não vamos abrir mão desse caminho”, concluiu o presidente em entrevista ao LeiaJá

Ao fim da fala de Barros, o que chamou a atenção do público foi a reação de descontentamento de Humberto Costa. O senador, antes de deixar a coletiva, voltou a falar com a imprensa para justificar sua perspectiva diante de uma possível candidatura ao governo estadual. O legislador dispersou a possibilidade por agora, mas se mostrou disposto a entrar na disputa.

“Esse lançamento que Doriel fez na verdade é uma iniciativa dele. Sou senador, tenho um mandato que se vence daqui a três anos, e, de uma forma ou de outra, serei candidato majoritário, podendo ser também candidato a governador. Tudo isso depende de muita coisa. Com o cenário que nós temos hoje, falar de eleição ao governo é um pouco precipitado. Temos que viabilizar que o Governo Lula se fortaleça e temos que consolidar a candidatura dele à reeleição, além de pensar em com quem vamos nos aliar. É muito cedo para discutir isso. Quando pensamos em 2026, é no projeto nacional do presidente Lula e o resto a gente discute ao longo do tempo”, esclareceu o parlamentar. 

 

A mãe do ex-BBB Gil do Vigor, Jacira Santanna, acaba de filiar-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e vai concorrer ao cargo de deputada federal pelo estado de Pernambuco nas eleições de 2022. O ato de filiação dela aconteceu na última sexta (25), em São Paulo, e contou com as presenças do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de sua noiva, Janja.

O presidente estadual do PT em Pernambuco, Doriel Barros, também acompanhou o evento, porém, de forma remota. Através do seu perfil no Instagram, ele compartilhou vídeos do momento e falou sobre a chegada de Jacira ao partido. “Jacira tem uma história de luta e superação, tendo que superar várias barreiras para criar os seus três filhos. Agora, ela se disponibiliza a encarar um novo desafio: ser candidata a deputada federal por Pernambuco. Bem-vinda, companheira! Você chega para aumentar essa frente de batalha por dias melhores para a nossa gente”.

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Na última quinta (24), Jacira compartilhou em suas redes sociais um encontro que teve com o ex-presidente Lula. Na ocasião, ela celebrou muito ter conhecido pessoalmente o ex-presidente e até agradeceu ao poder divino. "Glória a Deus. deus é muito bom", disse.

O presidente do PT em Pernambuco e deputado estadual Doriel Barros anunciou que está com Covid-19. Em publicação no Twitter, o parlamentar afirmou estar com sintomas leves da doença. 

"INFELIZMENTE TESTEI POSITIVO PARA A COVID. Estou com sintomas leves, como tosse e dor de cabeça, graças às doses que já tomei da vacina. Ficarei isolado, me cuidando, para que haja uma pronta recuperação. Cuidem-se também. A pandemia ainda não acabou. Usem máscara!", escreveu Doriel.

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Doriel anunciou que foi positivado nessa quinta-feira (27), um dia antes, na quarta (26), ele esteve com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o senador Humberto Costa (PT), a deputada estadual Teresa Leitão (PT), além do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, e outras lideranças no Palácio do Campo das Princesas.

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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, o deputado estadual Doriel Barros, acompanhou o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva em coletiva junto ao corpo diretor e filiados da sigla no Recife, nesta segunda-feira (16). Parte do giro pelo Nordeste, a visita do líder petista articula caminhos possíveis para 2022 e discute também o período de reclusão de Lula, agora inocentado, após ser preso pela operação Lava Jato. Abordando um dos principais tópicos dessa movimentação por uma frente ampla no ano que vem, Barros deu ênfase ao diálogo com o PSB, e à extensa relação de aliança e oposição entre os dois partidos.

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“O PT precisa, sempre, não só do PSB como de outros partidos, assim como o PSB precisa do PT. A história já mostrou isso. Claro que temos diferenças e questionamentos (com o PSB), mas vamos buscar construir dentro de um ambiente que possibilite um fortalecimento dos partidos, em especial do PT, que merece respeito e será protagonista neste pleito. Nós temos o melhor candidato a presidente do Brasil”, argumentou inicialmente.

No entanto, a fase de diálogo ainda é inicial. Doriel também afirma que Pernambuco irá centralizar essas discussões, pois "possui uma expressão importante para partidos de esquerda”. O intuito do chamado “projeto” ou “programa nacional” é unir todos os partidos interessados, antes ou depois das eleições, para tornar um futuro novo governo de Lula possível, pois não há interesse em afastar a oposição que compõe o governo.

“Se para fortalecer o projeto, a candidatura própria é estratégica e importante, nós temos quadro para fazer a disputa majoritária. Se for dentro de um campo de aliança, iremos dialogar e discutir as possibilidades de construir não só em Pernambuco, mas a nível nacional. A discussão do PT não é de momento ou estadual, mas um projeto nacional de envolvimento de todos os partidos”, continuou Barros.

Outro parlamentar a ingressar no tópico foi o deputado federal Carlos Veras (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e um dos únicos congressistas pelo Partido dos Trabalhadores na Câmara. Na mesma linha em que o presidente estadual do partido, comenta que o diálogo não gira em torno do PSB, mas em todos os interessados no combate ao bolsonarismo e à crise, e que o apoio não é de momento e nem precisa vir a tempo das eleições.

“Lula e nós estamos dialogando com todos os partidos: com o PCdoB, com o PDT, com a Rede e o PSB, com os partidos do Centro, que às vezes vota na pauta econômica do governo Bolsonaro. Se tem uma coisa que Lula gosta é de conversar, ele só não conversa com o Ciro porque o Ciro não quer. Até com o FHC Lula conversou. Uma coisa é ganhar eleição, outra é governar. Lula não está preocupado só com o resultado eleitoral, mas com o pós eleição e como a gente vai conseguir tirar o país do lugar onde ele está. O Brasil está pior agora do que estava em 2003, quando Lula assumiu. A gente pode não estar junto no primeiro turno, podemos não estar juntos no segundo turno, mas podemos estar juntos em 2023, para tirar o Brasil do atraso, do retrocesso e do aprofundamento da crise”, pontuou.

Por último, pautou possíveis nomes para o governo de Pernambuco, se mostrando atencioso aos diversos cotados para o pleito, mas sem dar detalhes ou citar favoritos.

“O PT vai sim colocar os seus nomes à disposição, assim como o PSB tem o direito de colocar suas lideranças também à disposição pela Frente Popular. Se for Marília (Arraes) tem o meu apoio, se for Humberto (Costa), tem o meu apoio e do nosso mandato, dos movimentos sociais, da CUT, do MST, do conjunto dos movimentos por moradia. A população pernambucana gosta do senador Humberto Costa e sabe o que ele já fez por esse estado. Agora vamos discutir com a direção nacional”, finalizou.

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Petistas que integravam o Governo de Pernambuco deixaram seus cargos quase 15 dias após a decisão do partido de romper a aliança com o PSB e, nesta segunda-feira (1º), o presidente da legenda petista, o deputado estadual Doriel Barros, emitiu uma nota agradecendo o trabalho dos filiados na gestão. 

“Queremos destacar o papel fundamental de Dilson Peixoto, Gleybson Neves, Reginaldo Alves, Altair Correia e Rosano Freire Carvalho, que exerceram, respectivamente, os cargos de secretário de Desenvolvimento Agrário, secretário executivo de Agricultura Familiar, presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe) e secretário executivo de Políticas para o Desenvolvimento Social, bem como de todos os companheiros e todas as companheiras que ocuparam as mais variadas funções em diversos cantos do Estado”, lista o comunicado assinado pelo presidente.



“Todos e todas contribuíram para uma gestão focada na implementação de políticas públicas voltadas à promoção da qualidade de vida de homens e mulheres, com importante destaque para o desenvolvimento sustentável do nosso Estado e a agricultura familiar”, acrescenta Doriel, ressaltando ainda que o partido espera o seguimento das iniciativas “exitosas desempenhadas pelos representantes de nossa legenda”. “Que elas continuem sendo ações de Estado e não de partidos”, encerra a nota.

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Saída

O ex-secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, está entre os que desembarcaram do governo Paulo Câmara (PSB). Ele deixou a gestão na última sexta-feira (29). O governador também agradeceu o emprenho do seu ex-auxiliar. 

"Quero expressar meu agradecimento a Dilson Peixoto pelo seu trabalho e dedicação nos últimos dois anos, à frente da Secretaria de Desenvolvimento Agrário. Só tenho a agradecer a Dilson pelo seu profissionalismo, zelo e empenho e desejar sucesso em seus novos projetos", escreveu o gestor no Twitter.

O futuro do PT no Governo de Pernambuco ainda segue em aberto. Com a expectativa de que os representantes da sigla desocupassem os cargos na Secretaria de Agricultura até o domingo (20), nesta sexta-feira (18), o presidente do PT em Pernambuco, deputado Doriel Barros, revelou que a decisão só será debatida no próximo ano.

“Possivelmente não dê mais tempo. Agente deve voltar a discutir a partir de janeiro. Essa pra mim deve ser uma previsão em função diante do Natal e tudo que envolve o final do ano. Essa é a expectativa que tenho como presidente do PT", anunciou o líder do partido ao LeiaJá.

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Após uma campanha eleitoral tensa pela Prefeitura do Recife, que selou a derrota de Marília Arraes (PT) para o primo João Campos (PSB), a relação entre as legendas foi estremecida em Pernambuco. Em 2021, o estado e a capital pernambucana seguem comandados pelo PSB. Enquanto a candidata do PT garantiu que a sigla fará uma oposição ferrenha no estado.

O deputado Doriel Barros indica que o martelo sobre a aliança com Paulo Câmara (PSB) será batido após consultas com lideranças internas, prefeitos, parlamentares e integrantes do movimento que faz parte do agrupamento do partido. “Diante desse momento de dificuldades que a gente tá tendo em relação às agendas, vários fatores têm dificultado um encontro com a presença de todo mundo. Nós ainda não fizemos a reunião, aguardando primeiro toda essa escuta [...] A gente deve voltar a discutir a partir de janeiro”, assegurou o presidente.

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) encerrou as eleições municipais deste ano com um encolhimento no número de prefeituras em Pernambuco. A principal disputa protagonizada pela sigla foi no Recife com a candidatura de Marília Arraes – derrotada por João Campos (PSB) nas urnas. A corrida pelo segundo turno na capital pernambucana, nos últimos 15 dias, deu um tom mais amargo à aliança histórica estadual firmada pelo PT com o PSB.

O vai e vem de acusações e o fato da campanha de João ter adotado um tom duro, buscando angariar votos do chamado antipetismo deixou evidente um desgaste entre as siglas. Ao LeiaJá, o presidente estadual do PT, deputado Doriel Barros, afirmou, nesta segunda-feira (30), que será aberto um debate interno na sigla que pode definir, até 20 de dezembro, os rumos do pós-eleição para o PT no Estado, inclusive com a possibilidade de um rompimento oficial com o PSB.

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“Temos um calendário de discussão e só a partir dele vamos tomar a decisão. Já tínhamos agendado para dezembro, antes mesmo do resultado do segundo turno, uma reunião da Executiva e depois do Diretório. Como já estamos quase em dezembro, temos até o dia 20 para resolver tudo”, afirmou Doriel. “Agora os ataques foram duros, vamos fazer uma reflexão colocando a indignação que estamos diante desses métodos que foram usados nessa campanha”, emendou.

De acordo com o presidente do PT-PE, “o posicionamento político do partido em relação às eleições só será conhecido após muitas discussões internas”. “Uma das coisas que vamos fazer é um debate sobre a necessidade do partido se sobrepor as pessoas [aos políticos]. Seja de não mais permanência, apesar de termos contribuído diretamente com a eleição de Paulo Câmara em 2018, ou de seguir com a aliança vamos fazer isso após um intenso debate, inclusive entre as correntes internas. O PT é muito plural”, lembrou Doriel, afirmando ainda que é muito cedo para já discutir as eleições de 2022.

Na semana passada, o presidente estadual do PT, que antes havia se colocado contra a candidatura de Marília Arraes e defendia a legenda no palanque de João Campos, veio a público refutar o posicionamento da campanha do pessebista e o fato do prefeito eleito ter dito que não aceitaria nenhuma indicação política do PT para a sua gestão. Na ocasião, o dirigente chamou o então candidato de “imaturo”, cobrou respeito e foi direto ao ponderar que a aliança firmada entre as siglas não era por "bondade" do PSB, mas a parceria poderia ser revista a qualquer momento.

Após o resultado das urnas, com João escolhido por dos eleitores recifenses, Marília Arraes garantiu que fará articulações para a concretização de uma “nova oposição” ao PSB. O discurso de um reposicionamento também foi adotado pela deputada estadual Teresa Leitão.

“Eu defendo que esse afastamento seja imediato, que a gente passe por um reposicionamento na Alepe, entregue os cargos e passe a fazer oposição a um governo que nos atacou firmemente. Atacou nosso partido, nossas lideranças nacionais e cuspiu no prato que comeu”, salientou a parlamentar, uma das entusiastas, desde o início, da candidatura majoritária no Recife.

Se o PSB e o PT vão seguir aliados ou não, agora resta aguardar que os ânimos da disputa se acalmem e as lideranças petistas discutam internamente o assunto. Da parte do governador Paulo Câmara (PSB), ele já chegou a dizer que está aberto para seguir dialogando “com quem queira”.

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, deputado Doriel Barros, divulgou uma nota, nesta sexta-feira (27), em que reage às criticas do candidato a prefeito do Recife, João Campos (PSB), à legenda. No texto, Doriel, antes era favorável ao PT seguir na Frente Popular do Recife e não lançar a candidatura de Marília Arraes, disse que o pessebista tem mostrado "sua imaturidade política" e "despreparo" para gerir a capital pernambucana. 

A reação em tom mais elevado se deu porque João afirmou, na última quinta-feira (26), que se for eleito não terá ninguém do PT na sua gestão. Doriel cobrou respeito do filho de Eduardo Campos (PSB) ao partido, disse que a aliança firmada entre as siglas não é por "bondade" do PSB e pontuou a possibilidade de revisão da parceria a qualquer momento. 

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"Sabemos fazer política em prol do que realmente importa: o povo. Não são trocas de favores. São lutas. Mas entendemos que João Campos ainda precisa de muita experiência para aprender a respeitar as construções feitas para o bem comum. Ele parece não haver aprendido nada com a história de seu bisavô, Miguel Arraes", diz o texto. 

"Outro aspecto que ele não consegue perceber é que ser do Partido dos Trabalhadores transcende a questão da filiação. Ser petista é carregar no peito a garra e a coragem de transformar a sociedade em um lugar melhor para todos e todas", emendou, para, logo em seguida, defender a eleição de Marília: "É hora de mudar e é o povo quem está dizendo isso".

Veja o texto na íntegra:

O desespero está levando o candidato a prefeito do Recife João Campos a expor, dia após dia, sua imaturidade política e todo seu despreparo para assumir a gestão da capital pernambucana. Na última quinta-feira (26) o pessebista afirmou que se for eleito não haverá, em seu governo, integrantes do Partido dos Trabalhadores. Porém, o que ele precisa entender é que o PT participou da atual gestão municipal e participa do governo do Estado por ser um parceiro fundamental para a Frente Popular em Pernambuco e não por bondade de seu partido. Uma contribuição que sempre foi recíproca, pois o PSB sempre integrou as gestões petistas. Virar as costas para esses fatos mostra o quanto seu discurso é raso. 

João Campos precisa respeitar o Partido do Trabalhadores reconhecendo sua contribuição para o Recife e para o País e as transformações que realizamos na vida do povo com os governos de João Paulo, João da Costa e, em nível nacional, com Lula e Dilma. Essa história não pode ser manchada somente porque ele não sabe lidar com o desejo dos recifenses de eleger Marília Arraes, uma adversária qualificada e que tem tudo para fazer de nossa capital um local mais digno para se viver e trabalhar. 

Foi para evitar que a Direita ocupasse a gestão estadual que estivemos juntos em 2018, quando o Partido dos Trabalhadores foi decisivo para a reeleição de Paulo Câmara ainda no primeiro turno. Também estivemos no mesmo palanque em nível nacional, mas, infelizmente, não conseguimos vencer nas urnas, e hoje a população sente na pele o que é ter um governo fascista no controle de uma Nação. 

Atualmente estamos fazendo parte do governo do Estado a partir de um convite do governador Paulo Câmara e da decisão das instâncias partidárias. Contudo, isso pode ser revisto a qualquer momento. Sabemos fazer política em prol do que realmente importa: o povo. Não são trocas de favores. São lutas. 

Mas entendemos que João Campos ainda precisa de muita experiência para aprender a respeitar as construções feitas para o bem comum. Ele parece não haver aprendido nada com a história de seu bisavô, Miguel Arraes. 

Outro aspecto que ele não consegue perceber é que ser do Partido dos Trabalhadores transcende a questão da filiação. Ser petista é carregar no peito a garra e a coragem de transformar a sociedade em um lugar melhor para todos e todas. 

É hora de mudar e é o povo quem está dizendo isso. No próximo domingo não serão palavras infantis e desrespeitosas que definirão a eleição, mas a vontade do povo. É 13! É Marília! 

Recife, 27 de novembro de 2020 

DORIEL BARROS

Deputado estadual e presidente do Diretório Estadual do PT em Pernambuco

A ida da candidata Marília Arraes (PT) para o segundo turno no Recife parece ter mudado a opinião de alguns líderes petistas, antes contrários à postulação da deputada federal no pleito. Na noite desse domingo (22), o presidente estadual do PT, deputado Doriel Barros, emitiu uma nota exaltando o apoio do ex-prefeito da capital pernambucana e deputado estadual, João Paulo (PCdoB), recebido pela candidata. Além disso, no texto Doriel também ressalta que a eleição de Marília “é o melhor caminho para um futuro melhor para o município”.

Apesar do PCdoB integrar o palanque da Frente Popular do Recife, que concorre com João Campos (PSB), o deputado e ex-candidato a prefeito de Olinda resolveu endossar o nome da petista na disputa. A postura do ex-petista não foi uma surpresa para Doriel, que lembrou o posicionamento de João em outros momentos, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e diante dos processos enfrentados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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“Recebemos a adesão do companheiro João Paulo com muita satisfação e com a certeza da compreensão mútua da necessidade de que o Recife precisa sim, de mudança, porém, é preciso que seja respeitado o passado histórico dos anos de administração da cidade que construímos juntos", disse.

"O resultado nas urnas no primeiro turno mostrou que a maioria do povo do Recife exige essa mudança. E os resultados das pesquisas de opinião na última semana demonstram que a unificação em torno da candidatura de Marília Arraes para se tornar a primeira prefeita da cidade é o melhor caminho para um futuro melhor para o município”, emendou Doriel.

Veja a nota na íntegra:

O caráter político, mais do que por realizações, é formado por reconhecimento e gratidão na vida pública. Esses são os pilares que fazem a diferença na história quando homens e mulheres são lembrados e lembradas por suas contribuições à construção de uma cidade, de um Estado, de um país. Por isso não nos surpreendemos com a notícia do apoio à eleição, neste segundo turno, da candidata Marília Arraes por parte do nosso companheiro João Paulo (PCdoB), protagonista de duas gestões do Partido dos Trabalhadores no Recife que deixaram a marca indelével da legenda que mais cuidou e mais cuida do povo da Capital pernambucana.

Da mesma forma que a nossa companheira Marília, durante toda sua campanha, soube honrar a memória da administração construtiva sem precedentes de João Paulo na cidade durante oito anos, o deputado estadual e ex-candidato a prefeito pelo município de Olinda, em coligação com o PT, faz prevalecer sua coerência como liderança política forjada nas bases da luta ao lado de trabalhadores e trabalhadoras, ao longo de quase meio século, para reconhecer o projeto mais adequado para o futuro do Recife entre as candidaturas progressistas que disputam este segundo turno na Capital. 

Mais do que a opinião de quem ajudou a realizar as melhores gestões do Recife e sabe o que é melhor para a cidade, a adesão do companheiro João Paulo ao projeto do PT evidencia a experiência de um líder que ao longo de sua trajetória política desenvolveu a sabedoria de que a coerência e o respeito aos próprios princípios estão acima da legitimação de qualquer projeto pessoal. E ainda de que a unificação em torno da candidatura de Marília é o melhor caminho para atender aos anseios do povo do Recife, que no primeiro turno já deixou evidente que em sua maioria não compactua com o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff; com a prisão política do presidente Lula; e com o desastre do desgoverno Bolsonaro e todas as consequências nocivas para o Brasil, que contaminam inclusive adversários com suas práticas antiéticas, sobretudo de fabricação das atualmente tão comentadas fake news. 

Recebemos a adesão do companheiro João Paulo com muita satisfação e com a certeza da compreensão mútua da necessidade de que o Recife precisa sim, de mudança, porém, é preciso que seja respeitado o passado histórico dos anos de administração da cidade que construímos juntos.

O resultado nas urnas no primeiro turno mostrou que a maioria do povo do Recife exige essa mudança. E os resultados das pesquisas de opinião na última semana demonstram que a unificação em torno da candidatura de Marília Arraes para se tornar a primeira prefeita da cidade é o melhor caminho para um futuro melhor para o município.

Recife, 22 de novembro de 2020

DORIEL BARROS

Deputado estadual e presidente do Diretório Estadual do PT em Pernambuco

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) vive um novo dilema interno para a disputa pela Prefeitura do Recife: ter ou não ter candidatura própria? Desde a eleição municipal de 2012, quando houve a tão conhecida briga entre os Joões [João Paulo e João da Costa] rachando a legenda, que o partido não vive com tranquilidade uma temporada pré-eleitoral na capital pernambucana. Nas duas últimas disputas, a dúvida era entre nomes, sobre quem seria o petista a liderar a chapa que concorreria ao comando da cidade. Desta vez, apesar de já ter um nome consensual - o da deputada Marília Arraes -, a divergência interna é encabeçar uma chapa própria ou endossar o palanque do PSB, que deve concorrer ao posto com o deputado federal João Campos. 

Marília Arraes circula como natural pré-candidata do PT à Prefeitura do Recife desde as eleições de 2018, quando teve o nome preterido para a disputa ao Governo do Estado. Em março deste ano, ela ganhou mais fôlego com uma resolução da direção nacional que apontava como prioridade para este ano a presença protagonista da agremiação na corrida por prefeituras de diversas capitais. O texto foi claro ao nominar a neta do ex-governador Miguel Arraes como a opção para a disputa pela capital pernambucana. 

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Na época, as direções estadual e municipal do partido contestaram a postura nacional e o posicionamento contrário foi endossado com as definições de táticas eleitorais locais nos últimos meses. O PT municipal e estadual emitiram resoluções pedindo que a nacional reveja e rediscuta a postura definida em março, baseando-se no argumento de que ao lado do PSB, na chamada Frente Popular do Recife, as chances de combater a ascensão de postulações apoiadas pelo bolsonarismo são mais reais.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo  

Na avaliação do presidente do partido em Pernambuco, o deputado estadual Doriel Barros, a nacional “errou quando lá em março tomou a decisão sem um debate local” e “isso foi um problema”. 

“Tem a decisão municipal e estadual pró-aliança, que busca unir forças para enfrentar o bolsonarismo. Não vai dois partidos de esquerda para o segundo turno, isso é certo, e não podemos vacilar de maneira alguma. O partido deveria permanecer na Frente Popular. Esperamos que a nacional debata agora a partir da discussão local e dê sua posição final. Somos partidários, vamos seguir o que for definido, mas antes ela precisa considerar o debate que foi feito aqui e se posicionar”, ponderou Barros.

Indagado sobre como avaliava o fato do partido estar mais uma vez imerso em um dilema eleitoral, o presidente disse que o quadro atual é diferente do que foi vivido em 2012 e 2016.

“Tem uma diferença agora, nas outras eleições todos queriam candidatura própria, a divergência era de quem seria o candidato. Havia um consenso de que o partido deveria ter candidatura própria, mas hoje tem uma larga maioria defendendo que o partido deve permanecer na Frente em função da conjuntura e da necessidade que temos de montar um campo de aliança para prepararmos para a eleição de 2022. Comungo desse pensamento para que não ocorra retrocesso no Recife. A direita vai vir com muita força”, argumentou o dirigente estadual.

Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Já para a deputada estadual Teresa Leitão, que é integrante da direção nacional do PT, há outros partidos de esquerda com os quais o PT mais se alinha e pode formar uma frente forte para, como observou ela, “derrotar o bolsonarismo no Recife”. 

“Quem são os partidos de esquerda que podem dialogar com o PT? Eles têm suas candidaturas também, mas podem fazer um campo verdadeiramente de esquerda. O PSOL, o PDT, a Rede, a UP, o PCB, todos esses partidos estão no nosso radar. Não podemos estar conversando partidariamente porque não temos essa delegação da direção municipal, que é quem deveria estar fazendo movimentos nessa direção, mas nós sabemos que Marília tem uma excelente relação, por exemplo, com Túlio Gadêlha e o PSOL. Esse é um campo provável de se construir uma unidade”, observou a deputada. 

Na ótica de Teresa Leitão, a decisão da nacional de disputar com Marília Arraes “foi o melhor caminho” que poderia ter sido escolhido para o “fortalecimento do PT”. 

“Esse dilema só serve para gente perder tempo. Desde abril que se sabe pela instância máxima do PT que nós teríamos candidata. Isso tem mais um cunho político do que estatutário. Não há fato novo para se reabrir o debate. Pelo contrário, os fatos que existem deveriam fortalecer a candidatura do PT. É um movimento errático, que não leva a nenhuma construção do partido, pelo contrário”, afirmou a petista.

A dirigente nacional disse ainda que a posição tomada em março pode até ser rediscutida, mas não deve mudar. “Marília, inclusive, é uma das mais bem colocadas nas pesquisas nas capitais que o PT decidiu disputar. Dizem que pesquisa é hoje, mas não é amanhã, porém esse é  um referencial que todo mundo usa e considera. É perda de tempo essa discussão. A decisão da nacional vai vigorar, assim como foi em 2012, as prévias indicaram que o candidato deveria ser João da Costa, mas a nacional optou por Humberto Costa e assim foi”, lembrou.

Segundo Teresa Leitão, o próximo encontro da direção nacional do PT será nesta sexta-feira (24), mas a questão levantada pelas direções de Pernambuco e do Recife não está na pauta. 

Com o pleito adiado em pouco mais de um mês, resta agora aguardar para ver qual a tese petista que vai se sobressair na capital pernambucana.

O PT Pernambuco reuniu prefeitos do partido, nessa terça-feira (4), na sede da legenda, no Recife, para tratar do fortalecimento nos municípios, discutir a atual conjuntura e as eleições deste ano.

 “A organização interna do partido é importante. Nossa intenção é aproximar cada vez mais o PT de suas lideranças e promover o avanço da interiorização da legenda”, afirmou o presidente estadual Doriel Barros. “Temos trabalhado para ampliarmos essa força e sairmos fortalecidos nas eleições municipais”, completou.

Além de Doriel Barros, outros membros da Comissão Executiva estadual participaram da reunião, juntamente com os prefeitos Luiz Aroldo, de Águas Belas;  Luciano Duque, de Serra Talhada; Álvaro Marques, de Tacaimbó, e a prefeita Sandra Magalhães, de Calumbi.

*Da assessoria de imprensa

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O deputado estadual Doriel Barros (PT) apresentou projeto de lei para incluir agricultores familiares entre os beneficiários do Programa Popular de Habilitação Profissional de Condutores de Veículos Automotores, do Governo do Estado, iniciativa que garante gratuidade na formação e retirada do documento a grupos de baixa renda. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (28), em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

“Sabemos que vem crescendo o número de acidentes de trânsito na zona rural e cidades do Interior e, muitos deles ocorrem em função da falta de habilitação do condutor, que dirige sem antes ter passado pelo curso de formação obrigatório”, analisou o parlamentar, alegando a dificuldade enfrentada por uma grande parcela da população em arcar com os custos da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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“A inclusão de agricultores e agricultoras familiares no programa estadual trará mais independência e dignidade a esses trabalhadores”, afirmou, defendendo a aprovação do projeto nas comissões da Alepe. Ainda segundo o parlamentar, a iniciativa contribuirá no combate ao mercado clandestino de venda de motos e carros. “Quem está com a habilitação em dia não quer comprar veículo sem documento”, atestou.

*Do site da Alepe

Com vantagem no processo interno para eleger o presidente do PT em Pernambuco, o grupo liderado pelo senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta segunda-feira (16), que não necessariamente pretende firmar uma aliança com o PSB para a disputa pela prefeitura do Recife em 2020. 

“Não é nenhum absurdo o PT imaginar a possibilidade de ter um candidato para disputar no Recife. Por outro lado, se o PT também fizer uma aliança com o PSB não é uma coisa do outro mundo. É da naturalidade da política”, disse Humberto em coletiva de imprensa ao lado do candidato da ala ao comando da legenda, o deputado estadual Doriel Barros, na sede estadual do partido, no Recife.  

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A chapa adversária, que tem na liderança a deputada federal Marília Arraes e a estadual Teresa Leitão, argumenta que eles não buscam a independência do partido. As parlamentares foram contra a junção eleitoral firmada com o PSB em 2018 que chegou, inclusive, a preterir a candidatura de Marília a governadora do Estado. E já temem que o quadro se repita no próximo pleito, uma vez que Marília tem o nome cogitado entre os prefeituráveis. 

“Essa discussão [das eleições de 2018] é vencida, não existe mais isso”, disse o senador, observando que o intuito da chapa adversária ao levantar tal argumento era de “fazer uma polarização”, mas isso não deu certo porque, segundo ele, muitos que eram contra a aliança em 2018 viram que a escolha resultou em efeitos positivos.

Na ótica de Humberto, que defende um debate mais intenso entre os partidos de esquerda para as eleições de 2020, “ter uma estratégia comum não quer dizer que seja uma candidatura comum, necessariamente”. 

“Não temos nenhum umbigo amarrado com o PSB. Nem com PCdoB, nem PDT… É lógico que temos uma aliança nacional, estadual e municipal que é importante, não vamos chutar isso. Não interessa para gente por causa de uma cidade jogar isso fora”, destrinchou o parlamentar. 

Humberto observou ainda que com a consolidação da vitória do grupo dele, será discutido o assunto com base da tese de que um candidatura própria ou aliança com o PSB não pode ser “para destruir uma relação política” construída entre os partidos, “que é muito boa”. “Existe a possibilidade de candidatura própria, mas que não seja para estourar a aliança com a esquerda que construímos aqui”, ressaltou. 

“Ninguém aqui vai ganhar no grito, vamos discutir com os filiados de cada cidade. E não vamos levar o PT para alguma aventura. Vamos discutir, dialogar e ponderar”, corroborou o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto. 

A discussão sobre o pleito de 2020 também deve ser baseada na orientação nacional, de acordo com Doriel Barros. “O PT é um partido que não é apenas local, que pensa apenas no Estado. É um partido que tem um projeto de sociedade. O PT diferente de outros partidos têm uma dinâmica de diálogo das suas instâncias, principalmente na nacional. A estratégia em Pernambuco estará ligada à nacional. Não dá para pensar Pernambuco de forma isolada. Se temos o projeto de voltar a presidir essa país, temos que está baseados com estratégias nacionais”, disse.  

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Eleição interna - O grupo é composto por três chapas, tem Doriel Barros como candidato a presidente do partido e, na primeira etapa do Processo de Eleições Diretas (PED) que aconteceu no último dia 8, conquistou a maioria dos votos (65,77%) consolidando a eleição de 204 dos 310 delegados que estarão aptos a votar no Congresso Estadual marcado para 19 e 20 de outubro - datas em que serão eleitos o presidente e o novo diretório.

“Temos uma avaliação extremamente positiva do PED, mais de 21 mil filiados participaram votando e mostrando o vigor do PT. Temos um campo que estava articulado antes do PED e conseguimos 65,77% dos votos válidos. Teve uma ressonância positiva”, ponderou Doriel. Hoje o PT está organizado em 130 municípios pernambucanos. 

O deputado estadual Doriel Barros será candidato ao comando do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco. A definição do nome do parlamentar como o representante da corrente interna Construindo um Novo Brasil (CNB) aconteceu nesse domingo (18), durante um encontro do grupo no acampamentos Normandia, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. 

O Congresso Estadual do PT, que elegerá a nova direção do partido, está marcado para os dias 19 e 20 de outubro.

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Doriel disse que pretende lutar pelo fortalecimento do PT em Pernambuco, caso seja eleito. “Essa decisão, ao mesmo tempo que se apresenta como uma grande responsabilidade, fortalece o meu compromisso com a luta para que o nosso partido seja ainda mais forte no Estado, respondendo às expectativas dos seus militantes do interior e da região metropolitana”, disse.

O nome do deputado conta com o apoio do senador Humberto Costa, do deputado federal Carlos Veras e da deputada estadual Dulcicleide Amorim.

“Depois de muito diálogo, nós entendemos que o companheiro Doriel Barros tem todas as qualidades de que o partido precisa nesse momento para avançar em Pernambuco. Com certeza é um nome que chega para unir e reafirmar a força do PT no nosso Estado”, disse o senador, que foi quem anunciou a escolha da corrente.

O deputado estadual Doriel Barros (PT) disse nesta quinta-feira (1º), por meio de nota à imprensa, que teve o celular clonado e o aplicativo WhatsApp invadido. Segundo o texto, foram enviadas mensagens para contatos do parlamentar pedindo dinheiro para algumas pessoas. 

“No final do dia de ontem, o número do telefone celular do deputado estadual Doriel Barros foi clonado e o seu WhatsApp invadido. A ação ocorreu durante visitas do parlamentar à sua base, no interior do Estado”, conta a nota. 

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“Hoje, pela manhã, os criminosos entraram em ação, enviando mensagens com o nome do deputado, solicitando transferência de recursos, alegando que precisaria fazer um pagamento e o seu limite já estaria estourado”, acrescenta o texto. 

Doriel Barros, que está numa atividade em Garanhuns, informou que já procurou a operadora do seu celular e fez um Boletim de Ocorrência numa delegacia local. “Fomos informados que outros parlamentares também foram alvos do ataque”, observa a nota, sem mencionar nomes.

Nesta semana, prefeitos pernambucanos também denunciaram a clonagem dos seus números. A prefeitura de Carnaubeira da Penha informou, através de comunicado no Facebook, que o prefeito Manoel José da Silva teve o telefone clonado nessa quarta (31); além dele, os prefeitos de Cabrobó, Marcílio Cavalcanti, e Salgueiro, Clebel  Cordeiro, ambos do MDB também foram vítimas.

Considerando a crescente expansão da produção de energia eólica no Brasil, com um olhar especial para Pernambuco, e tendo em vista a importância desse assunto para o desenvolvimento do Estado e das comunidades rurais, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), debaterá “os parques eólicos do Agreste Meridional e os seus impactos socioambentais”.

 A Comissão é presidida pelo deputado Doriel Barros (PT) e o debate será nesta quarta-feira (15), às 9h. Para contribuir com a conversa, o Colegiado convidou as empresas responsáveis pela implantação dos parques nessa região, o Governo do Estado e agricultores e agricultoras familiares que têm aerogeradores instalados em suas terras.

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“Não somos contra o desenvolvimento promovido por esses parques, mas é preciso ampliar esse debate aqui na Alepe, para que possamos ajudar o Estado a avançar economicamente, sem deixar de assegurar a qualidade de vida das famílias que convivem diretamente com esses empreendimentos”, disse Doriel Barros.

A Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural organizou, para este primeiro semestre, uma agenda de escutas sobre a realidade do campo, que envolve trabalhadores, empresários e Governo do Estado. O objetivo é que esses momentos subsidiem a decisão sobre quais temas e ações deverão ser priorizados por esse Colegiado, durante os dois anos da atual gestão.

A reestruturação da máquina pública estadual e a composição do primeiro escalão do segundo governo Paulo Câmara (PSB) tem gerado expectativas. A previsão, segundo informações de bastidores, é de que o governador envie um projeto com mudanças no número de secretarias para a Assembleia Legislativa de Pernambuco antes do início do recesso parlamentar. Os nomes dos novos secretários, contudo, ainda não começaram a ser anunciados, mas há especulações de que o PT, por exemplo, vá assumir o comando da pasta da Agricultura.

Da legenda, os mais cotados são o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Estado (CUT-PE) e deputado federal eleito, Carlos Veras, e o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e deputado estadual eleito, Doriel Barros. Os dois defendem uma nova roupagem da secretaria, com a sugestão de que ela passe a se chamar Secretaria de Agricultura Familiar.

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Ao LeiaJá, Carlos Veras afirmou que até o momento ainda não foi contactado pelo PT ou pelo governo para tratar do assunto. “Fazemos parte de um bloco, sou da base dos rurais, tanto eu quanto Doriel Barros, e temos uma reivindicação antiga pela Secretaria de Agricultura Familiar. No meu mandato ela é mais ampla, por causa da CUT e dos movimentos sociais, mas nunca recebi nenhum convite do governador nem do meu partido [para ser secretário], esse debate não está dentro do PT”, pontuou.

Indagado se aceitaria um eventual convite, o líder da CUT-PE disse que não depende apenas dele. “Fui eleito para cumprir o mandato em defesa do direito da classe trabalhadora, se chegar o convite vou refletir com os que me elegeram, é algo que não depende só de mim. Tudo que tem agora são especulações”, deixou claro Veras.

O futuro parlamentar também disse que é legítimo o PT voltar a integrar o governo de Paulo Câmara depois do apoio dado ao pessebista nas eleições. “O PT contribuiu diretamente com a vitória no primeiro turno do governador. Se ele quer fazer um mandato diferente isso está ligado a participação do PT no campo do governo. Acredito que esse debate será feito dentro do partido, e não uma indicação de políticos, para que se escolha os melhores quadros que possam desempenhar esse trabalho dentro do governo em qualquer espaço ou secretaria, seja no 1º, 2º ou 3º escalão”, observou.

Além da garantia do espaço do PT na gestão, um eventual convite do governador a deputados federais e estaduais eleitos pode abrir contribuir para que suplentes assumam os cargos e o número de partidos representados na base governista da Assembleia Legislativa e na bancada federal seja ampliado.

Especula-se ainda que dos eleitos, o atual vice-governador Raul Henry (MDB), João Campos (PSB), Augusto Coutinho (SD) e Fernando Monteiro (PP) podem integrar o governo. Henry pode voltar para secretaria de Desenvolvimento Econômico e João deve assumir uma secretaria que possa endossar o seu nome para uma eventual disputa municipal em 2020.  

Tratativas de bastidores também dão conta de que o PR e o PP podem perder espaços na gestão. Os progressistas por terem reduzido a expressividade na disputa eleitoral e os postos de mais votados, que agora são do PSB. Já os republicanos, a expectativa se dá pela possibilidade de perda do comando do partido por parte do deputado federal Sebastião Oliveira. Caso isso aconteça, a tendência é de que o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), assuma o partido e migre para a oposição. Anderson apoiou a eleição do senador Armando Monteiro (PTB).

Presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros disse que os membros dos sindicatos que integram a entidade vão trancar as BRs durante a Greve Geral marcada para esta sexta-feira (30). Dirigindo-se ao presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, durante a posse dos diretórios estadual e municipal do PT na noite dessa quarta (28), Doriel prometeu apoio da classe rural para os atos contra o governo Temer e as reformas trabalhista e previdenciária.

“Estamos, Carlos Veras, juntos no dia 30 na greve geral. Os nossos trabalhadores estarão fazendo mobilizações de trancamento de BR, então, estaremos juntos neste movimento do fora Temer e das Diretas Já para que a gente possa democraticamente escolher um presidente”, explanou em tom mais alto. 

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Doriel também afirmou que a Federação se “soma” na caminhada para a retomada do PT e fortalecimento da sigla. “O PT hoje está maior, mais unido do que nunca, e mais confiante acreditando que é possível, com garra e com ação política, voltarmos a governar este país e a governar várias cidades deste país”, continuou explanando.

O presidente da Fetape destacou ainda que de uma forma ou de outra Lula vai voltar a ser presidente do país. “Nós já sabemos. Será ou agora com as Diretas Já ou em 2018, mas com a força do povo, Lula voltará a governar este país e a dar dignidade e cidadania aos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Vida longa ao PT”, enfatizou. 

Na ocasião, o presidente da Fetape também elogiou a recondução de Bruno Ribeiro para a presidência estadual da legenda. Doriel disse que os trabalhadores rurais sentem “um orgulho muito grande” em tê-lo como um líder e presidindo “um importante partido, com todo respeito, o melhor partido talvez deste país: o PT”.

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