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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, o deputado estadual Doriel Barros, acompanhou o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva em coletiva junto ao corpo diretor e filiados da sigla no Recife, nesta segunda-feira (16). Parte do giro pelo Nordeste, a visita do líder petista articula caminhos possíveis para 2022 e discute também o período de reclusão de Lula, agora inocentado, após ser preso pela operação Lava Jato. Abordando um dos principais tópicos dessa movimentação por uma frente ampla no ano que vem, Barros deu ênfase ao diálogo com o PSB, e à extensa relação de aliança e oposição entre os dois partidos.

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“O PT precisa, sempre, não só do PSB como de outros partidos, assim como o PSB precisa do PT. A história já mostrou isso. Claro que temos diferenças e questionamentos (com o PSB), mas vamos buscar construir dentro de um ambiente que possibilite um fortalecimento dos partidos, em especial do PT, que merece respeito e será protagonista neste pleito. Nós temos o melhor candidato a presidente do Brasil”, argumentou inicialmente.

No entanto, a fase de diálogo ainda é inicial. Doriel também afirma que Pernambuco irá centralizar essas discussões, pois "possui uma expressão importante para partidos de esquerda”. O intuito do chamado “projeto” ou “programa nacional” é unir todos os partidos interessados, antes ou depois das eleições, para tornar um futuro novo governo de Lula possível, pois não há interesse em afastar a oposição que compõe o governo.

“Se para fortalecer o projeto, a candidatura própria é estratégica e importante, nós temos quadro para fazer a disputa majoritária. Se for dentro de um campo de aliança, iremos dialogar e discutir as possibilidades de construir não só em Pernambuco, mas a nível nacional. A discussão do PT não é de momento ou estadual, mas um projeto nacional de envolvimento de todos os partidos”, continuou Barros.

Outro parlamentar a ingressar no tópico foi o deputado federal Carlos Veras (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e um dos únicos congressistas pelo Partido dos Trabalhadores na Câmara. Na mesma linha em que o presidente estadual do partido, comenta que o diálogo não gira em torno do PSB, mas em todos os interessados no combate ao bolsonarismo e à crise, e que o apoio não é de momento e nem precisa vir a tempo das eleições.

“Lula e nós estamos dialogando com todos os partidos: com o PCdoB, com o PDT, com a Rede e o PSB, com os partidos do Centro, que às vezes vota na pauta econômica do governo Bolsonaro. Se tem uma coisa que Lula gosta é de conversar, ele só não conversa com o Ciro porque o Ciro não quer. Até com o FHC Lula conversou. Uma coisa é ganhar eleição, outra é governar. Lula não está preocupado só com o resultado eleitoral, mas com o pós eleição e como a gente vai conseguir tirar o país do lugar onde ele está. O Brasil está pior agora do que estava em 2003, quando Lula assumiu. A gente pode não estar junto no primeiro turno, podemos não estar juntos no segundo turno, mas podemos estar juntos em 2023, para tirar o Brasil do atraso, do retrocesso e do aprofundamento da crise”, pontuou.

Por último, pautou possíveis nomes para o governo de Pernambuco, se mostrando atencioso aos diversos cotados para o pleito, mas sem dar detalhes ou citar favoritos.

“O PT vai sim colocar os seus nomes à disposição, assim como o PSB tem o direito de colocar suas lideranças também à disposição pela Frente Popular. Se for Marília (Arraes) tem o meu apoio, se for Humberto (Costa), tem o meu apoio e do nosso mandato, dos movimentos sociais, da CUT, do MST, do conjunto dos movimentos por moradia. A população pernambucana gosta do senador Humberto Costa e sabe o que ele já fez por esse estado. Agora vamos discutir com a direção nacional”, finalizou.

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