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A governadora Raquel Lyra se reuniu, nesta quarta-feira (29), com representantes da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), e da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco (Fetaepe). Durante o encontro, realizado na sede das entidades, no Recife, a chefe do Executivo recebeu um documento com propostas para o fortalecimento da agricultura familiar.

“Recebemos as demandas desses movimentos que dialogam com aquilo que compreendemos ser necessário para qualificar a vida de quem vive no campo. A agricultura deve ser porta de entrada para que o governo esteja presente em todo o Estado com saneamento, habitação, novas escolas, atendimento na saúde e garantindo emprego e renda. A gente vive e se alimenta daquilo que eles produzem, então precisamos cuidar deles”, destacou Raquel Lyra.

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O secretário de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Aloísio Ferraz, ressaltou que o olhar ao homem do campo é uma das prioridades do governo, sendo refletido nas ações da pasta. “Discutimos diversos temas de grande interesse para o desenvolvimento da agricultura pernambucana e para melhoria de vida e das condições alimentares da nossa gente”, afirmou Aloísio.

“A agricultura familiar precisa se desenvolver mais em Pernambuco. Questões como a conversão semeada, as sementes e os plantios foram pontuadas, além da assistência técnica rural e os conflitos que precisam ser resolvidos, pois há grandes disputas no nosso Estado. A agricultura familiar precisa ter terra para trabalhar e esperamos que isso seja priorizado pela governadora. Estamos muito otimistas”, enfatizou a presidente da Fetape, Cícera Nunes.

Por sua vez, o presidente da Fetaepe, Gilvan José Antunis, se mostrou entusiasmado com o resultado da reunião. “A governadora nos deu uma resposta positiva de que irá se dedicar a responder as nossas pautas. Contamos com esse apoio. Foi um encontro muito positivo”, afirmou.

Também participaram da reunião os presidentes do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto; do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe), Henrique Queiroz; o deputado estadual Doriel Barros; além de diversos representantes das Federações.

*Da assessoria 

A candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, que na semana passada recebeu o apoio da Fetape, Fetaepe e MST, garantiu na tarde desta terça-feira (11), o apoio do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibimirim, Jefferson Henrique.

Na mesma reunião, a vereadora da cidade, Sandra da Ação (PCdoB), também confirmou que vai caminhar ao lado da coligação "Pernambuco na veia". "Marília tem um histórico de luta e carrega o sangue de Miguel Arraes nas veias. Eu tenho certeza que ela será uma grande governadora", afirma o presidente do STR.

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"Eu tenho certeza que Marília será a primeira governadora da nossa história", complemente Sandra.

*Da assessoria 

A Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape) confirmou a realização do 11º Congresso Estadual dos Trabalhadores Rurais Agricultores Agricultoras e Familiares de Pernambuco (CETTR-PE), que acontecerá de 6 a 8 de junho, com cerca de 500 convidados entre lideranças políticas e sindicais, nos âmbitos nacional, regional, estadual e municipal, além dos delegados de base. 

O evento será realizado no Centro de Formação Luiz Inácio Lula da Silva, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, e poderá contar com a presença do ex-presidente Lula (PT). O pré-candidato terá agenda no estado durante o período do evento e uma confirmação da participação é esperada nos próximos dias. 

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O lema escolhido para a 11ª edição foi "Plantar Sonhos, Colher Esperança", voltado a discussões sobre conquistas realizadas e novas metas no âmbito da defesa de políticas sociais para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do campo. O 11º CETTR-PE marcará a eleição da nova diretoria da Fetape, para a gestão 2022 a 2026. 

“Este congresso acontece em um momento bastante adverso do país com aumento do desemprego, da fome, uma pandemia que ainda não acabou. Mas somos um povo guerreiro e sabemos da nossa importância para o desenvolvimento do país. Por isso, vamos construir estratégias e diretrizes para os próximos anos que nos ajudem a enfrentar esses desafios", destacou a presidente da Fetape, Cícera Nunes. 

A Exposição Fotográfica dos 60 Anos da Fetape será realizada simultaneamente ao evento. No Congresso, também será realizada a Feira de Agricultura Familiar, que reunirá produtores e produtoras de todas as regiões de Pernambuco. Por fim, será lançada uma publicação que marca os 60 anos de história da Fetape. O evento reunirá cerca de 500 pessoas, entre delegados e delegadas de 175 sindicatos do estado, além de convidados e convidadas.  

O encontro tem o apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Secretaria de Cultura, Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) do Governo de Pernambuco. 

Serviço 

PROGRAMAÇÃO 

Dia 06/06 

Tarde 

14h - Chegada das Delegações e Credenciamento dos/as Delegados/as e Convidados/as do 11º CETTR 

Noite 

20h - Abertura política 

21h00 - Ato político e cultural em celebração dos 60 anos da FETAPE- lançamento da exposição 

Dia 07/06 

Manhã  

9h – Mística: Lançamento da Marcha das Margaridas 2023 e da logomarca da CEJOR 

Lançamento de Publicação Livro do Agreste 

Conjuntura: Desafios do MSTTR nas eleições 2022. 

12h30 - Orientação para os Trabalhos dos Grupos Temáticos. 

Tarde 

14h – Trabalho em Grupos Temáticos.  

Noite 

19h30 - Noite Cultural   

Dia 08/06 

Manhã  

9h – Mística: Aprovação das alterações estatutárias; plenária final de exposição e aprovação das Diretrizes e Planos de Luta a serem seguidas pelo Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Pernambuco, no período 2022 a 2026. 

Premiação da Campanha Sindicato de Portas Abertas (2ª etapa) 

Apresentação e Defesa da Chapa Única 

Tarde 

Animação Cultural  

13h às 16h - Eleição da Diretoria da Fetape para o mandato 2022 a 2026 

16h - Encerramento da Eleição com a apuração e proclamação da chapa eleita 

Encerramento do 11º CETTR – PE 

 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) promoveu, nesta terça-feira (15), sua primeira agenda com representantes da sociedade civil na condição de pré-candidato a governador de Pernambuco. O socialista escolheu a direção da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado de Pernambuco (Fetape) para o encontro. Ele esteve na sede da entidade, no Recife, na companhia dos deputados Carlos Veras (PT/federal) e Doriel Barros (PT/estadual) - este último atual presidente petista no estado e ex-presidente da federação.

No encontro, Danilo assegurou à direção da Fetape a inclusão de pautas da agricultura familiar no seu programa de governo. “Esse é o primeiro encontro dentro de um pensamento. Um simbolismo que definimos, com os trabalhadores da agricultura. É um ambiente extremamente relevante para a nossa história e para todo o conjunto de forças que formam a Frente Popular”, pontuou Danilo.

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O parlamentar aproveitou a ocasião para fazer uma defesa intransigente da Democracia. “Nosso governo vai ter como prioridade o diálogo com os movimentos sociais. A gente acredita na política como mudança na vida das pessoas. Vamos juntar a política com sociedade e ganhar a eleição aqui em Pernambuco e no Brasil, com o presidente Lula. Quero assumir o compromisso com a Fetape que vamos governar juntos”, cravou Danilo.

Reivindicações

A direção da Fetape entregou um documento de compromissos a Danilo. Entre as prioridades estão o fortalecimento de programas, como a CNH Popular Rural, a transformação do PEAF em uma política pública e investimentos na regularização fundiária e atenção aos locais onde estão sendo instalados os parques eólicos. Também pediu a criação da Secretaria de Agricultura Familiar.

“Nós temos cerca de 1,5 milhão de agricultores ligados à Fetape no nosso estado. Essas demandas são no sentido de promover uma grande melhoria da agricultura familiar em Pernambuco”, disse Cícera Nunes da Cruz, presidente da Fetape.

 A comissão de Direitos Humanos do Senado e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos deputados visitaram o Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, na zona da Mata Sul de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (18). O local foi onde o menino Jonathas de Oliveira dos Santos, 9 anos, foi assassinado. 

Na ocasião estavam presentes, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Federação dos Trabalhadores Rurais (FETAPE), a defensoria pública e trabalhadores da mata sul, zona de situação de conflito. Também estavam no local, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado estadual João Paulo (PCdoB). 

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 O deputado federal e presidente da CDHM Carlos Veras (PT), falou sobre a segurança das pessoas da comunidade e as medidas que serão seguidas após o ocorrido. "Nós vamos conversar com a prefeitura munincipal de Barreiros, depois vamos conversar com o governador, estamos tentando agenda com o tribunal de justiça. O governo do estado já colocou a disposição aqui uma segurança com a guarnição da Polícia Militar, que vai fazer a ronda. Mas o que vai garantir mesmo a segurança dessas pessoas, é o título da terra delas pra elas puderem produzir em paz, com segurança. Para acabar de vez com esse processo de conflito agrário. Não é a uma semana que eles estão aflitos, com insegurança. São a anos e anos, que esses trabalhadores lutam pelo direito de sua terra". 

Durante a tarde, Humberto Costa, o SETAPE, a defensoria pública e a OAB estavam no palácio do governo, discutindo algumas pautas. Falaram sobre as investigações, a regularização de terras na região que tem causado um clima de tensão e violência na região da zona da mata sul. Além da Regularização de terras em defesa de posseiras que vivem no local a muito tempo, entre outros assuntos debatidos.   

Após o assassinato de uma criança de nove anos em um conflito fundiário no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco, na última quinta-feira (10), a Arquidiocese de Olinda e Recife encaminhou, neste sábado (12), uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB). A carta, além de solicitar o empenho “pessoal na rigorosa apuração do atentado” do governador, presta solidariedade à família da criança. 

A Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife afirmou estar “impactada, como toda a sociedade, pela brutalidade do crime” que levou à morte de Jonatas Oliveira.

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“Espera seu empenho pessoal na rigorosa apuração do atentado, ocorrido no Engenho Roncadorzinho, município de Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Uma ação contra seu pai, Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças da comunidade e presidente da Associação dos/as agricultores/as familiares do local, que sobreviveu ao atentado, o que aponta para um provável conflito agrário”. 

“Esse crime bárbaro, perpetrado por sete homens encapuzados e fortemente armados, que não hesitaram em atirar no menino indefeso, escondido sob a cama com sua mãe, não pode ficar impune. V. Exa. não pode permitir que Pernambuco se transforme num estado dominado por milícias”, pediu, ao governador Paulo Câmara. 

No documento, a Arquidiocese informou que estará junto com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Diocese de Palmares e todos os movimentos sociais “na luta contra a impunidade que leva à barbárie”.

“Nosso compromisso com uma sociedade mais digna, mais fraterna, solidária e justa, passa pela punição desses criminosos que deliberadamente assassinaram uma criança. Dessa forma, apelamos ao senhor governador que disponibilize todos os meios ao alcance do Estado para solução e punição dos responsáveis desse bárbaro assassinato”, finalizou.

Conflito 

Uma criança de apenas nove anos foi assassinada na noite da última quinta-feira (10), no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Jonatas Oliveira era filho de Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças na comunidade composta por agricultores familiares que vivem em situação de conflito fundiário com empresas que exploram a área. 

Moradores da comunidade relataram que por volta das 21h40 da quinta, sete homens encapuzados invadiram a casa da família derrubando a porta da cozinha. Primeiro, atingiram o ombro esquerdo de Geovane, que começou a gritar pedindo socorro dos vizinhos. Em seguida, os homens encontraram a criança escondida embaixo da cama dos pais, ao lado da mãe, e atiraram nele. 

Os moradores defendem que a brutal morte de Jonatas é uma tragédia anunciada e que no ano passado a casa da família já havia sido alvo de várias tentativas de roubo, sempre de madrugada. 
A reportagem do LeiaJá entrou em contato com o Governo de Pernambuco e aguarda resposta. 

Na próxima sexta-feira (13), a partir das 16 horas, o novo presidente do PT Pernambuco, Doriel Barros, será empossado. A cerimônia será realizada no auditório Senador Sérgio Guerra, na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), localizada no Centro do Recife. O ato deverá contar com a presença de lideranças políticas e sociais de todas as regiões do estado. A direção estadual do partido também será empossada.

O Diretório Estadual tem um mandato de quatro anos e é composto por 62 integrantes, além do presidente, que foram eleitos durante o Congresso Estadual do partido, no dia 20 de outubro. A Comissão Executiva Estadual do Partido também deve ser formada na próxima sexta-feira (13), na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape).

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Doriel Barros, que assume a presidência do PT no estado, é agricultor familiar do Agreste de Pernambuco. Natural de Águas Belas, tem 44 anos, é casado e pai de três filhos. Sua história de luta foi construída dentro do Movimento Sindical Rural, tendo sido diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Águas Belas e da Fetape, onde atuou por 16 anos, assumindo a presidência por dois mandatos. Foi eleito deputado estadual em 2018, ficando na quarta colocação com quase 67 mil votos. 

 *Com informações da assessoria

Manifestantes bloqueiam a rodovia PE-60, no município de Barreiros, na Mata Sul de Pernambuco, na manhã desta segunda-feira (10). O protesto é organizado pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape).

O grupo cobra melhores condições para os trabalhadores do Assentamento Valdir Ximenes. A comunidade rural foi montada para antigos moradores dos Engenhos Ilha e Jurissaca, no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), que foram remanejados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape para construção da Companhia Siderúrgica Suape (CCS).

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Os trabalhadores reclamam da falta de infraestrutura no assentamento e cobram melhores condições e investimento. Segundo eles, crianças estariam sem condição de ir à escola, o escoamento de produção estaria prejudicado, assim como o acesso à emergência médica. Em cartazes, os manifestantes se dizem isolados e alegam que Suape não cumpriu com acordo.

Por volta das 9h30, os agricultores decidiram encerrar o protesto após acordo com a Prefeitura de Barreiros. O município teria se comprometido a entregar máquinas e material para obras no local. Uma reunião com a Casa Civil também foi agendada para a próxima quarta-feira (12), para discussão de pautas dos trabalhadores. O trânsito na PE-60 ficou complicado durante o protesto. 

O Assentamento Valdir Ximenes foi entregue em 2013 para 126 famílias. A área do terreno é de 1,1 mil hectares. Cada família recebeu um lote de cinco hectares com título de posse. O assentamento está dividido entre os engenhos Bombarda e Roncador, com área de reserva legal equivalente a 218 hectares; área de preservação permanente do Rio Una correspondente a 81 hectares; área permanente de preservação de nascente igual a 16 hectares e, por fim, área comunitária e para outros usos com extensão de 134 hectares.

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Presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros disse que os membros dos sindicatos que integram a entidade vão trancar as BRs durante a Greve Geral marcada para esta sexta-feira (30). Dirigindo-se ao presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, durante a posse dos diretórios estadual e municipal do PT na noite dessa quarta (28), Doriel prometeu apoio da classe rural para os atos contra o governo Temer e as reformas trabalhista e previdenciária.

“Estamos, Carlos Veras, juntos no dia 30 na greve geral. Os nossos trabalhadores estarão fazendo mobilizações de trancamento de BR, então, estaremos juntos neste movimento do fora Temer e das Diretas Já para que a gente possa democraticamente escolher um presidente”, explanou em tom mais alto. 

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Doriel também afirmou que a Federação se “soma” na caminhada para a retomada do PT e fortalecimento da sigla. “O PT hoje está maior, mais unido do que nunca, e mais confiante acreditando que é possível, com garra e com ação política, voltarmos a governar este país e a governar várias cidades deste país”, continuou explanando.

O presidente da Fetape destacou ainda que de uma forma ou de outra Lula vai voltar a ser presidente do país. “Nós já sabemos. Será ou agora com as Diretas Já ou em 2018, mas com a força do povo, Lula voltará a governar este país e a dar dignidade e cidadania aos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Vida longa ao PT”, enfatizou. 

Na ocasião, o presidente da Fetape também elogiou a recondução de Bruno Ribeiro para a presidência estadual da legenda. Doriel disse que os trabalhadores rurais sentem “um orgulho muito grande” em tê-lo como um líder e presidindo “um importante partido, com todo respeito, o melhor partido talvez deste país: o PT”.

As reformas da Previdência e trabalhista devem ser o centro do debate na Câmara dos Deputados durante esta semana. Isto porque está prevista para amanhã a leitura do relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 que revisa as regras previdenciárias e para a próxima semana a votação do substitutivo sobre as normas trabalhistas. A discussão sobre os assuntos, entretanto, têm ultrapassado a Casa e será o tema 6º Grito de Terra que acontece em Pernambuco nesta segunda-feira (17). 

A partir das 14h, centrais sindicais de todo o estado vão sair em passeata da frente a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) até o Palácio do Campo das Princesas, para cobrar uma postura do governo do estado sobre o assunto e apresentar uma pauta de reivindicações. O Grito é organizado conjuntamente pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação dos Trabahadores Rurais de Pernambuco (Fetape), o Movimento Sem Terra (MST) e a Associação de Orientação às Cooperativas do Nordeste (Assocene). 

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As reformas também estão sendo discutidas na manhã de hoje em uma audiência pública na Alepe, com a participação, além dos sindicalistas, de deputados estaduais e do deputado federal Silvio Costa (PTdoB). 

Os atos, de acordo com o presidente da CUT em Pernambuco Carlos Veras, são para reforçar a greve geral prevista para o dia 28 de abril e uma mobilização nacional contra a leitura do relatório da reforma da Previdência marcada para amanhã (18). 

“Esses projetos vão acabar de vez com direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores e trabalhadoras, especialmente os rurais, e não podemos permitir que este governo golpista acabe com eles. No dia 28 de abril, vamos parar o Brasil, com uma greve geral. As cidades paradas e vazias denunciarão, repudiarão e  condenarão o desmonte da Previdência e da legislação trabalhista”, pontuou Veras.

Manifestantes ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE) interditam, na manhã desta quarta-feira (17), a Avenida Rosa e Silva, na Zona Norte do Recife, em frente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde estão acampados. O protesto cobra a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). 

Na terça-feira (17), os trabalhadores rurais acamparam em frente à Secretaria de Agricultura de Pernambuco, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. “Estamos acampados hoje aqui no Incra para que volte o MDA e as políticas públicas para os trabalhadores rurais de Pernambuco. Ocupamos para que a sociedade do Recife compreenda que os trabalhadores rurais produzem 70% do alimento do povo brasileiro”, explica o diretor de política agrícola da FETAPE, Admilson Nunis de Souza.

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Com a manifestação, o trânsito na Avenida Rosa e Silva está bastante complicado. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) está no local orientando os condutores. 

Centenas de trabalhadores rurais foram às ruas de Pernambuco, nesta quinta-feira (16), protestar contra a reforma da previdência, a extinção do Ministério da Previdência Social e a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). As manifestações aconteceram em cerca de 50 cidades do Sertão, da Zona da Mata e da Região Metropolitana, todas com Agências da Previdência Social.  

Com cartazes dizendo que a reforma “é um golpe aos diretos dos trabalhadores”, os agricultores justificavam as reivindicações pontuando que as atividades que exercem também “geram riquezas para o país”. Os atos foram organizados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Pernambuco (Fetape), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e os Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs).

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Vice-presidente da Fetape, Paulo Rodrigues Santos, afirmou, em conversa com o Portal LeiaJá, que a revisão das regras da previdência representa um “risco a vários direitos que já foram conquistados” e atinge, principalmente, os trabalhadores rurais. 

“Um dos principais riscos é a elevação de idade mínima; outro é a desvinculação ao salário mínimo que abre o precedente para reajustes e benefício menores do que o mínimo; ainda tem as mudanças nas regras de acesso ao regime da previdência social, que pode atacar diretamente os agricultores familiares, e o não acumulo da pensão com a aposentadoria. Isso seria um retrocesso muito grande”, detalhou o dirigente. 

Já sobre a extinção do Ministério da Previdência Social, Rodrigues disse que a ação compromete as atividades efetivas da política. “O que a gente necessitava não era a extinção, mas o fortalecimento do ministério. O governo deveria bancar a recomposição dos servidores. Em média, hoje são 6 meses de espera para fazer uma perícia. O ideal era fortalecer a estrutura para dar respostas ao cidadão”, observou. 

Os atos aconteceram em cidades como Recife, Vitória, Palmares, Nazaré da Mata, Petrolina, Garanhuns, Afogados da Ingazeira, Exu, Pesqueira, Goiana, Ribeirão e Águas Belas. Novas manifestações estão previstas para acontecer em julho, quando Michel Temer deve apresentar a proposta da reforma ao Congresso Nacional.

Após mais de cinco horas de protesto, manifestantes liberaram a BR-116 em Cabrobró, no Sertão de Pernambuco. Cerca de 400 integrantes de assentamentos reclamam da falta de energia elétrica, que tem prejudicado o abastecimento de água na área.

Apesar de liberar o tráfego, o grupo continua no local. De acordo com a diretora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE) Gilvaneide Pereira dos Santos, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) já confirmou por telefone ter feito o pagamento da energia elétrica. “Estamos tentando agora falar com o responsável da Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) para recebermos a confirmação do religamento”, explica.

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Segundo informações recebidas pela Codevasf, a energia elétrica deve ser retomada até as 17h desta sexta-feira (18). Até o fechamento da matéria a Celpe não havia se posicionado. 

Entoando coros de “não vai ter golpe”, “fora Cunha” e “olê, olá, Dilma, Dilma”, militantes petistas e sindicalistas saíram às ruas do Recife, nesta quinta-feira (20), para defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e em contrapartida cobrar a revisão dos direitos dos trabalhadores. A passeata percorreu as Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto, encerrando na Praça da Independência. 

A manifestação na capital pernambucana aconteceu em paralelo a atos em favor da presidente e como resposta aos protestos que aconteceram no último domingo (16) em todo o país. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e diversos movimentos sindicais como a Federação dos Trabalhadores da Terra em Pernambuco (Fetape), o Movimento dos Sem Terra (MST) e Central de Movimentos Populares (CMP).

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Membros do Levante Popular da Juventude embalaram a mobilização durante todo o percurso entoando maracatus e coros contra o racismo, a ditadura militar e a favor do feminismo. Entre os militantes os pedidos de “volta Lula” em 2018 eram constantes. Além disso, algumas alas erguiam cartazes em favor da Petrobras e criticando nomes do cenário federal como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ministro da Fazendo, Joaquim Levy. Este pelas medidas do ajuste fiscal. 

"Reconheço os avanços, mas admito é preciso fazer melhorias. O povo precisa de um ajuste fiscal mais justo", destacou a assistente de tecnologia, Ivanise Ferreira. A discordância também partiu dos movimentos socais. O vice-presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, disse que na hora que eles clamam pelos direitos dos trabalhadores se colocam contra a terceirização e o ajuste de Joaquim Levy.

"Defendemos os nossos direitos independente do governo vigente. Estamos discordando do ponto político e econômico do governo. No plano nacional temos um ataque aos trabalhadores que é a terceirização", disse Rocha. “Defendemos uma a democracia e os direitos dos trabalhadores. Dilma foi eleita pelo voto direto e isso deve ser respeitado", explicou, acrescentando.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes (Sinproja), João Eudes, apesar das falhas, a presidente "não deve ser tratada de forma golpista". "Há falhas no governo Dilma, mas a forma como a direita está tratando está errada. Estamos apoiando Dilma porque ela foi eleita pelo poder do povo. O movimento sindical reivindica os direitos trabalhistas e não defende a presidente, defende a democracia", observou. 

Com críticas mais duras aos tucanos, o presidente do presidente do MST-PE, Jayme Amorim, ao usar o microfone destacou que as respostas aos protestos de domingo era a participação do povo nesta quinta. “A burguesia foi com tanta vontade de golpe que provocou o anseio, o desejo de toda a classe trabalhadora. Se fosse para gente dar um recado hoje seria a imagem vista nesta avenida e nas avenidas do Brasil inteiro. Então não vai ter golpe”, disparou. 

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Além dos movimentos populares, diversos políticos participaram do ato. Presidente nacional do PCdoB, a deputada federal Luciana Santos pontuou que as manifestações do último domingo quiseram “rasgar a democracia” com pedidos de retorno da ditadura. “Esses movimentos aqui não são de ocasião, mas permanentes. Eles lutam por direitos. O povo vai reagir com muita força toda vez que quiserem rasgar a nossa democracia. As eleições passaram e nós ganhamos. Estamos aqui para dizer que não queremos nenhum retrocesso e que queremos mais desenvolvimento”, argumentou. 

Também do PCdoB, mas vice-prefeito do Recife ao lado de Geraldo Julio (PSB), Luciano Siqueira vestiu-se de vermelho e participou da mobilização. "Vim exercer o meu direito e dever de cidadão. Temos a convicção que é preciso preservar as causas democraticas e o mandato da presidente Dilma Rousseff. Golpe não é próprio da democracia. Meu dever é estar aqui", amenizou o comunista. 

Envolvendo diretamente pautas do PT, a presidente da legenda no estado, a deputada estadual Teresa Leitão, também participou do ato. "Um pedido de renúncia é ridículo", disparou a dirigente em resposta aos atos que pediam o impeachment e Dilma. "Não é por causa da situação financeira do Brasil que ficaremos contra a presidenta. A oposição está tão sem rumo que vai para a rua reivindicar a volta da ditadura", acrescentou. Além dela, os vereadores do Recife Osmar Ricardo e Jurandir Liberal, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.  

Durante o trajeto da Praça do Derby a da Independência moradores de prédios no bateram panelas nas sacadas dos prédios. Cerca de 10 pessoas estavam nas janelas fazendo um mini "panelaço". Em resposta aos atos contrários, os que participavam da manifestação pró-Dilma entoaram vaias e coros de "não vai ter golpe".

 

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Trabalhadores e trabalhadoras rurais participam nesta quarta-feira (20) de mais uma edição do “Grito da Terra”. A concentração começou por volta das 13h, em frente à sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. De lá eles irão seguir em caminhada até o Palácio do Campo das Princesas.

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A mobilização realizada a nível nacional pretende chamar a atenção dos governos e da sociedade em geral para as reivindicações das populações do campo. Em Pernambuco, a manifestação será dividida em cinco Alas: Símbolos do Campo; Homenagem ao Deputado Manoel Santos (que faleceu no mês de abril); Marcha das Margaridas; Terceira Idade e Juventude. Todas elas terão elementos que expressam a identidade do meio rural.

Os trabalhadores pretende fazer pelo menos uma parada na Avenida Conde da Boa Vista para apresentarem suas reivindicações à população. A pauta, contendo 38 itens, já foi entregue ao Governo do Estado.  Entre as vsolicitações dos trabalhadores estão questões ligadas à convivência com o Semiárido, à reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata e pautas históricas, como o acesso à terra, ao crédito, às condições para a produção e comercialização e às políticas sociais (saúde, educação, moradia, segurança).

“O Grito da Terra esse ano tem um diferencial. Nós tanto vamos pedir a presidenta Dilma, que irá anunciar amanhã as propostas para a agricultura familiar, como também pressionar o governo do estado”, afirmou Doriel Barros, presidente da Fetape. O grupo espera ser recebido por representantes da gestão estadual para debater as pautas em questão.

“Apesar de toda essa crise vivida pelo país, há uma expectativa de confiança, já que há um governo novo que está começando e porque o governo tem mostrado uma abertura e um compromisso com a nossa pauta. Esperamos que essa abertura de diálogo se concretize em ação”, declarou. 

O trabalhador rural Simão Salgado da Silva fez questão de participar do ato e chamou a atenção para a importância do engajamento dos jovens nessa mobilização.  “Queremos que o governo olhe mais para a situação dos trabalhadores rurais. Principalmente para os nossos jovens. Os jovens são o futuro do país, o governo tem que estimular esses jovens a querer trabalhar na área rural. Porque afinal todos nós precisamos da produção de alimentos para sobreviver”. 

"Moro em Feira Nova, na cidade de Vitória de Santo Antão, e vim participar porque gosto dessa luta, acho impostante para a nossa classe", completou o aposentado identificado apenas como Seu Biu.

Por volta das 15h20, o trânsito na Avenida Conde da Boa Vista estava completamente parado, por conta da mobilização.

Movimento - O Grito da Terra Pernambuco está na sua 5ª Edição e ocorre em diálogo com uma pauta nacional, que já foi entregue pela Contag à presidenta Dilma. No estado, a mobilização é organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais em parceria com a ASA Pernambuco, CUT/PE, CPT, CTB, MST e Centro Sabiá.

Confira os pontos centrais da pauta entregue ao Governo do Estado

1.     Disponibilização de água para o consumo humano e animal

2.     Reestruturação da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, transformando-a em Secretaria da Agricultura Familiar e Reforma Agrária

3.     Construção de um Banco de Dados sobre a Agricultura Familiar no estado

4.     Retorno sobre a implementação das Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata e para a Convivência com o Semiárido

5.     Apresentação de um Plano Anual de Metas (2015/2018) do Governo do Estado para títulos públicos de propriedades rurais, priorizando as famílias que desejam acessar o Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR, e os territórios quilombolas

6.     Abertura, até o segundo semestre deste ano, de concurso público para contratação imediata de extensionistas rurais para o IPA

7.     Garantia de diversificação produtiva no Programa Terra Pronta

8.     Apoio do Governo do Estado à participação de 2 mil mulheres rurais do estado na Marcha das Margaridas, viabilizando o transporte à capital federal

9.     Criação do Pacto pela Vida no Campo

10.  Conclusão e implementação imediata do Plano de Ação Estadual do Cadastro Ambiental Rural (CAR)

11.  Aperfeiçoamento do Programa Chapéu de Palha, desvinculando-o do Programa Bolsa-Família, assegurando que, a partir de 2015, o teto mínimo seja fixado em meio salário mínimo

12.  Construção, junto com a sociedade civil, do Plano Estadual de Convivência com o Semiárido

13.  Implementação do Programa Saúde da Família (PSFs) nas comunidades rurais

14.  Implantação da Política Estadual de Educação do Campo

Com informações de Juliana Marques

Trabalhadores de todo o estado saíram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (1°), contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulariza a terceirização no país, e passa por análise do Senado Federal. A mobilização organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), iniciou a concentração a partir das 9h, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. Por volta das 11h, o grupo saiu em caminhada até a Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas. 

Desde que entrou em discussão no Legislativo, a PL 4330 tem sido motivo de várias manifestações da CUT pelo país. “Esperamos ganhar o apoio da sociedade, fazendo com que ela entenda que este projeto da terceirização só prejudica”, afirmou o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT). “Não há um estudioso que consiga mencionar o tamanho do prejuízo que será para a classe trabalhadora. O projeto não regulamenta nada”, acrescentou o dirigente, defendendo ainda que para regulamentar a classe trabalhadora todos os direitos deveriam ser iguais para terceirizados ou não. 

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O intuito de usar o dia 1° de maio para voltar às ruas, segundo o presidente do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim, foi para restaurar a pauta de lutas no Dia do Trabalhador. “Viemos recuperar o dia que não é de festas, mas de lutas da classe. O nosso 1° de maio é contra a corrupção, os reajustes fiscais e qualquer possibilidade de perda dos direitos dos trabalhadores”, disse. Amorim afirmou que na manifestação de hoje o MST não trouxe “uma pauta própria”, mas optou por se unir a da CUT. 

A Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco (Fetape), que tradicionalmente realiza uma caminhada no interior do estado, também decidiu participar da manifestação na capital pernambucana. "O nosso ato seria em Surubim, mas transferimos devido ao que está acontecendo na nossa política. A Lei da Terceirização afeta também o campo, que se une à cidade para lutar”, detalhou o diretor da entidade, Israel Crispim.

Além da pauta central, a marcha também pedia pela reforma política, a concessão do aumento de 13,01% aos professores da rede estadual de ensino e o fim do machismo. Vestidos predominantemente de vermelho, os manifestantes distribuíram informativos sobre quais as desvantagens do PL 4330, fizeram cirandas e celebraram a data. 

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Lideranças nacionais e locais de partidos políticos participaram do ato. Nomes como os do senador Humberto Costa (PT), da deputada federal Luciana Santos (PCdoB) e da dirigente do PSOL, Albanise Pires, discursaram “contra os retrocessos nacionais”. 

“Vamos garantir nas ruas que o PL 4330 seja barrado no Congresso. O povo tem dado resposta a esta agenda de retrocesso que o senhor Eduardo Cunha levou para o Congresso Nacional”, cravou Luciana Santos. A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, inclusive com uma boa aceitação da bancada pernambucana, e agora seguirá para ser apreciada pelo Senado. 

Humberto Costa frisou que fará de tudo para barrar o texto aprovado pelos deputados federais. “Iniciaremos fazendo com que ele seja bastante discutido e conhecido. Depois vamos garantir que aja debate em todas as comissões e no plenário e, além disso, demonstraremos a todos os senadores que esta proposta representa tão somente a precarização das condições de trabalho, a eliminação de direitos históricos e só atende ao desejo dos grandes empresários”, detalhou, em conversa com o Portal LeiaJá

 

Parlamentares e presidentes de partidos políticos de diversas siglas se manifestaram por meio de nota, nesta segunda-feira (20), pela morte do deputado estadual Manoel Santos (PT), falecido nesse domingo (19). Agremiações como o PSDB e o PSB, além do PT, partido de origem do parlamentar, e líderes nacionais como o ex-presidente Lula (PT), também se solidarizaram. 

Apesar do PSDB agir como oposição ao PT, no texto assinado pelo presidente estadual da legenda no Estado, deputado Bruno Araújo, o partido lamentou o falecimento do parlamentar e frisou a atuação sindicalista e política durante trajetória de vida. “É com grande pesar que o PSDB de Pernambuco recebe a notícia do falecimento do deputado estadual Manoel Santos, um bravo defensor dos trabalhadores rurais e camponeses. Como sindicalista e dirigente da Fetape (Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Pernambuco) e Contag Confederação Nacional de Trabalhadores da Agricultura), Manoel exerceu uma militância corajosa em sua luta que, sem dúvida, deixará a lembrança de um legado respeitável e inesquecível”, cita parte do texto.

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Também em nota, o PSB-PE reconheceu o trabalho de Santos. “Manoel dos Santos teve destacada e reconhecida atuação em favor daqueles que mais precisam. Era um legítimo representante da classe trabalhadora, homem simples, correto, lutador incansável pelos direitos do homem do campo. É uma grande perda para a política de Pernambuco e do Brasil. O PSB vem a público se solidarizar com a família, com o Partido dos Trabalhadores e com os amigos de Manoel Santos neste momento de dor”, pontuou a nota do PSB, assinada pelo presidente da legenda no Estado, Sileno Guedes. 

O deputado federal, João Fernando Coutinho (PSB), destacou a coragem do deputado. “É com grande pesar que nos despedimos de Manoel Santos. Porém, nos conforta a certeza de que sua coragem na defesa dos camponeses e trabalhadores rurais e sua luta por mais igualdade social ficarão como exemplo para as próximas gerações. A todos os familiares e demais amigos deste nobre colega, minhas condolências e meu abraço fraterno”, desejou o socialista. 

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Segundo o colega parlamentar que compartilhava da presença de Manoel Santos na Casa Legislativa, deputado Julio Cavalcanti (PTB), o petista sempre foi um companheiro. “Recebemos, com tristeza, a notícia da morte do deputado Manoel Santos. Entramos na Assembleia no mesmo ano, e ele sempre se mostrou um grande companheiro parlamentar, fiel às suas bases e às suas convicções políticas”, frisou, relembrando sua atuação na oposição ao governo. “Fazíamos parte da mesma bancada, a de oposição ao Governo do Estado. E ele deixará uma lacuna não apenas no nosso grupo, mas para todos os parlamentares da Casa Joaquim Nabuco que puderam conviver com a dedicação e a seriedade de Manoel Santos”, lamentou o petebista, frisando ainda atuação do parlamentar na defesa dos pequenos agricultores. 

Morte - Manoel Santos, 63 anos morreu nesse domingo (19), vítima de complicações em virtude de um câncer no esôfago. O velório do deputado ocorre neste momento na sede da Fetape e às 16h30 seguirá para na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)

 

 

 

O corpo do deputado estadual Manoel Santos (PT) chegará ao Recife no início da tarde desta segunda-feira (20). O petista faleceu nesse domingo (19) em decorrência de um câncer no esôfago. Ele estava internado no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo. A previsão de chegada é às 13h30.

As cerimônias fúnebres vão acontecer na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Pernambuco (Fetape) e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Primeiro, a partir das 14h30, será prestada uma homenagem ao petista na Fetape, na Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista. 

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Às 16h30 segue em cortejo para a sede da Alepe, na Rua da Aurora, onde permanecerá até as 9h desta terça (21). Em seguida, o corpo do parlamentar será levado para o cemitério Morada da Paz, em Paulista, onde será cremado. De lá, as cinzas seguirão para a cidade natal de Manoel Santos, Serra Talhada.

Como parte do Grito da Terra Brasil (GTB), mais de 150 agricultores familiares realizaram uma passeata, nesta terça (20), com intuito de chamar atenção governamental quanto à pauta de reivindicações da categoria. Nesta quarta (21), o diretor da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), Adelson Freitas Araújo, confirmou o saldo positivo da reunião com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

“Uma série de ações foi programada para vistoriar áreas na Zona da Mata pernambucana. Há a intencionalidade de desapropriar sete mil hectares e também trabalhar em prol de inovações para facilitar o crédito aos assentamentos”, afirmou Freitas ao LeiaJá. Editais serão abertos para empresas com experiência em agricultura familiar, no intuito de concretizar serviços em prol da produção, orientação e acesso ao crédito destes profissionais. 

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No ato desta terça (20), a categoria cobrou também a fiscalização das condições de trabalho de assalariados, além da implementação das Diretrizes para a Reestruturação Socioprodutiva da Zona da Mata. De acordo com Adelson Araújo, não há novas manifestações previstas na Região Metropolitana do Recife, enquanto o diálogo estiver aberto com as gestões municipal e estadual de Pernambuco. Nos próximos dias, questões de agenda permanente da Fetape continuarão sendo debatidas pelos profissionais.

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Assim como está acontecendo nas BRs 101 e 232 em Pernambuco, representantes de movimentos sociais realizaram um ato na Avenida Agamenon Magalhães, no Centro do Recife. Posicionados nas proximidades da Praça do Derby, eles não fecharam o trânsito e entregaram frutas, verduras e panfletos para os pedestres e motoristas que passavam pelo local.

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A atitude inusitada pretende chamar a atenção da população para a situação vivida por trabalhadores da zona canavieira. “Precisamos de políticas de crédito, de educação, saúde, que são questões básicas. Nessas regiões há mais de seis mil desempregados, e alguns que trabalham são tratados como escravos”, afirmou Cícera Nunes, diretora de finanças da Federação de Trabalhadores da Agricultura do Estado de Pernambuco (FETAPE).

Cícera Nunes também chama a atenção para uma reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata. “Para isso é necessário ter a reforma agrária. As terras estão nas mãos de poucos”, disse. Em Pernambuco, estão bloqueados três trechos: quilômetro 4, na BR-101 Norte, no município de Goiana; quilômetro 83, BR-101 Sul, em frente a fábrica da Vitarella, no início do Cabo de Santo Agostinho; e no quilômetro 28 da BR-232, próximo ao parque aquático de Moreno.

Com informações de Jorge Cosme

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