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Desde maio de 2021 fazendo um bom trabalho à frente do Fortaleza, o argentino Juan Pablo Vojvoda é alto de especulações em todo início de nova temporada. Clubes do Sudeste tentam tirar o técnico do Tricolor do Pici e esbarram em negativas. Nesta quarta-feira (17), o estrangeiro falou sobre o assédio e explicou porque segue no Leão cearense.

Em entrevista coletiva, Vojvoda falou sobre o compromisso que firmou com o clube nordestino e deu seus motivos para seguir o projeto no Fortaleza.

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“Porque estou aqui? Porque gosto do clube. Tenho um contrato assinado, um compromisso. Eu vejo aqui um projeto. Sempre vem algumas opções de outros clubes, mas isso não mexe muito com minha cabeça. Estou focado no meu clube e meu clube é o Fortaleza”, disse o argentino.

O treinador também comentou as críticas que recebe de alguns formadores de opinião, que atribuem ao “medo” a recusa dele aceitar treinar clubes “maiores” no Brasil.

“Acho que o Fortaleza é um clube grande, mas que ainda não atingiu o topo. Meu desafio é que Fortaleza e Vojvoda sigam crescendo juntos”, iniciou.

“Não é comodismo, porque o Fortaleza tem pressão também. Quando perdemos, a torcida do Fortaleza é chata também. Estou morando em uma cidade que gosto, porque iria para outra cidade? Por dinheiro? Pode ser, mas tenho o direito de escolher onde quero morar e onde quero trabalhar. Com quem quero trabalhar”, completou.

Por fim, o argentino elogiou o crescimento dos clubes do Nordeste e projeto sucesso na região nos próximos anos.

“O Nordeste é uma praça forte do futebol. Olho os estádios cheios na Copa do Nordeste e nos estaduais. Acredito que um clube nordestino pode conseguir algo importante”, finalizou.

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou no período da noite da quarta-feira (13) em evento com empresários na capital paulista, que o governo vai perseguir os compromissos do novo marco fiscal. Diante da necessidade de aprovação pelo Congresso de medidas encaminhadas pelo Executivo para zerar o déficit primário no ano que vem, o ministro deixou claro que, se alguma matéria cair no Legislativo, o governo vai apresentar rápido uma alternativa.

"O que não podemos pensar em fazer é desistir dos nossos objetivos. Se amanhã, uma medida, das dezenas que a gente mandou, sofrer um revés, temos de imediatamente substituir por outra", declarou Haddad ao participar da cerimônia de uma premiação concedida a empresas pela revista Exame. "Vamos acertando isso, o que for necessário fazer, para arrumar a casa. Temos de fazer o que for necessário, não podemos cansar. E como ninguém da minha equipe está muito cansado, estou confiante de que vai dar certo", complementou Haddad durante o evento, em que foi entrevistado pelo ex-secretário do Tesouro e atual economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida.

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A meta, prevista no orçamento do ano que vem, de zerar o déficit das contas primárias depende de R$ 168 bilhões em receitas adicionais.

As medidas propostas pelo governo para chegar a esse valor incluem a tributação de fundos exclusivos e offshore, proposta que enfrenta resistência de investidores.

O ministro reconheceu que o Congresso, a quem caberá fazer a mediação, tem se mostrado sensível a argumentos, quando bem fundamentados.

No evento da Exame, Haddad apontou ainda a vigilância sobre a qualidade e retorno dos gastos públicos como o caminho de a disciplina fiscal se tornar algo natural no País.

O Match Group, matriz do aplicativo de relacionamentos Tinder, decidiu deixar a Rússia, mais de um ano depois que a invasão da Ucrânia fez com que várias empresas internacionais fechassem ou suspendessem suas operações no país.

O Match Group anunciou na segunda-feira que deixará a Rússia até 30 de junho. "Estamos comprometidos com a proteção dos direitos humanos", informou a empresa ao anunciar sua decisão.

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A empresa com sede no Texas anunciou a notícia em seu relatório anual de impacto, um resumo de seu progresso em responsabilidade social e ambiental.

"Nossas marcas estão tomando medidas para restringir o acesso a seus serviços na Rússia e concluirão sua retirada do mercado russo até 30 de junho de 2023", afirmou.

A maioria das grandes empresas ocidentais encerrou ou suspendeu as operações em protesto contra a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, enquanto as empresas chinesas expandem sua presença.

A Rússia, que busca reduzir sua dependência do Ocidente, fortaleceu seu setor de tecnologia nacional nos últimos anos.

A saída do Tinder também ocorre no momento em que a Rússia endurece as leis para regular o setor de tecnologia, em meio à crescente repressão política.

Atualização do Google Agenda vai impedir que dois compromissos sejam marcados no mesmo dia e horário. O modelo de sincronização segue o usado pelo Google Workspace e identifica todas as agendas vinculadas ao usuário. 

Tanto o calendário da conta pessoal quanto da empresarial, por exemplo, ficarão centralizados e serão diferenciados por cores. Quando um compromisso já estiver marcado, a ferramenta não vai permitir outro agendamento. 

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A mudança é feita no próprio sistema e não depende da atualização do aplicativo. Os usuários que não se adaptarem ao novo modelo podem desmarcar os calendários e ficar com apenas um. 

 

 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima Marina Silva garantiu, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, nesta segunda-feira (16), comprometimento com “desmatamento zero, proteção dos povos indígenas, democracia e sustentabilidade”. Marina participou do painel "Em Harmonia com a Natureza", que dividiu com personalidades como o presidente da Associação de Mulheres e Povos Indígenas do Chade Hindou Oumarou Ibrahim.

A ministra relembrou que o Brasil “sempre contribuiu” com agendas importantes de sustentabilidade e lamentou que durante o governo Bolsonaro “viramos párias”. 

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“Sustentabilidade não será uma política setorial, mas transversal, passando pelas políticas de energia, indústria, mobilidade, por todos os setores. É o que fará a diferença: atuarmos em todas as dimensões. Mas isso não é mágica, nem acontece da noite para o dia”, complementou. 

Em encontro bilateral com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Ilan Goldfajn, Marina deixou as possibilidades de investimentos. “Há uma abertura muito grande para a cooperação com o Brasil nesse momento em que há retomada do protagonismo brasileiro na agenda ambiental global. Obviamente, os parceiros estão surgindo. Seja em relação às agências multilaterais de financiamento, seja governos, seja filantropia ou por meio de parcerias no campo da inovação tecnológica”, pontuou. 

Ela também falou sobre a importância da agilidade para aproveitar as oportunidades que estão surgindo para o Brasil, desde a COP27, no Egito, e agora, em Davos. 

E começa um novo ano. Essa época é sempre tempo de olhar, ao mesmo tempo, para trás e para a frente. Um conselho: aprenda com o que passou, mas foque no que está por vir. Mais importante que isso, é hora de assumir um compromisso: o de trabalhar e se dedicar de corpo e alma ao seu(s) propósito(s) de vida. Todo começo de um novo ciclo é uma ótima oportunidade para, finalmente, colocar em prática os planos que ainda não foram iniciados.

É preciso, antes de tudo, ser realista: quando não há o desejo ardente, a decisão consciente e resoluta por algo, é bem difícil que aquele objetivo se concretize. O motivo é simples: ninguém faz aquilo em que não acredita ou que não quer de verdade. Por isso, tudo começa na mente. O desejo, o sonho, tem que se transformar em um propósito de vida, capaz de mover o corpo na direção desejada. Por isso, o primeiro passo é justamente tomar a decisão, assumir esse compromisso consigo mesmo. É dizer para si mesmo: “é isso que eu quero e é isso que eu vou fazer”. Insisto nesse ponto porque, na realidade, apenas quando a sua mente estiver programada no rumo certo é que o seu corpo também agirá de acordo.

Mas assumir o compromisso não é apenas decidir. Vai além. É saber que será necessário se dedicar, estar disposto a envidar os esforços requeridos, ter em mente que a jornada à frente será de luta e trabalho, mas estar consciente de que esse é o caminho correto. Na verdade, quando essa decisão está bem sedimentada na frente, tudo mais se facilita, pois você internaliza o objetivo e já não o teme, mas anseia por ele. Essa é a grande virada de chave.

Acho sempre proveitoso parar um momento e pensar: o que eu mais desejo para o ano que está começando? Quais são os meus grandes sonhos que quero realizar? Daí, é partir para o planejamento, estabelecer objetivos e metas e se preparar para cumpri-los, um a um. E atenha-se sempre a uma grande verdade: quando a mente está decidida por algo, o corpo irá direcionar todas as forças pela concretização desse desejo.

Se um novo ano é um recomeço, é preciso fazer que valha a pena. Não é mais momento de continuar com a mesma vida estagnada de antes. Nascemos todos para a grandeza e cabe a cada um assumir o compromisso consigo mesmo de caminhar o caminho do sucesso e da prosperidade. É uma jornada longa, mas toda ela começa com um primeiro passo. E, no final, a recompensa é sempre boa.

Em reunião com representantes de 22 centrais sindicais no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comprometeu a trabalhar junto ao Congresso Nacional pelo financiamento das entidades - sem, contudo, o retorno do imposto sindical.

O encontro foi fechado à imprensa, mas a assessoria de Lula emitiu uma nota. "O presidente eleito disse que recriará a mesa de negociação, de trabalho e conselhos, além de trabalhar junto ao Congresso para a aprovação de artigo na legislação sobre o financiamento dos sindicatos, sem retorno do imposto sindical", diz o comunicado oficial.

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"Nós vamos criar a mesa de negociação, nós vamos criar mesa de trabalho, vamos criar o que for necessário criar. E vamos ter que convencer a Câmara dos Deputados de que as finanças dos sindicatos serão decididas pelos trabalhadores em assembleia livre e soberana", afirmou Lula na reunião, de acordo com a nota.

Mais cedo, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, que participou da reunião com Lula, garantiu nesta quinta-feira que as centrais sindicais não desejam revogar a reforma trabalhista do governo passado e tampouco retomar o imposto sindical.

De acordo com a nota do governo de transição, Lula prometeu no encontro "nova regulação no mundo do trabalho sem "voltar ao passado".

"Quero dedicar o meu tempo em como é que nós vamos fazer para recuperar esse país, para gerar empregos, para atrair investimento estrangeiro para cá, sobretudo investimento direto para que a gente possa fazer uma nova regulação no mundo do trabalho, sem querer voltar ao passado", disse Lula, segundo o comunicado.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) promoveu, nesta terça-feira (15), sua primeira agenda com representantes da sociedade civil na condição de pré-candidato a governador de Pernambuco. O socialista escolheu a direção da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras do Estado de Pernambuco (Fetape) para o encontro. Ele esteve na sede da entidade, no Recife, na companhia dos deputados Carlos Veras (PT/federal) e Doriel Barros (PT/estadual) - este último atual presidente petista no estado e ex-presidente da federação.

No encontro, Danilo assegurou à direção da Fetape a inclusão de pautas da agricultura familiar no seu programa de governo. “Esse é o primeiro encontro dentro de um pensamento. Um simbolismo que definimos, com os trabalhadores da agricultura. É um ambiente extremamente relevante para a nossa história e para todo o conjunto de forças que formam a Frente Popular”, pontuou Danilo.

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O parlamentar aproveitou a ocasião para fazer uma defesa intransigente da Democracia. “Nosso governo vai ter como prioridade o diálogo com os movimentos sociais. A gente acredita na política como mudança na vida das pessoas. Vamos juntar a política com sociedade e ganhar a eleição aqui em Pernambuco e no Brasil, com o presidente Lula. Quero assumir o compromisso com a Fetape que vamos governar juntos”, cravou Danilo.

Reivindicações

A direção da Fetape entregou um documento de compromissos a Danilo. Entre as prioridades estão o fortalecimento de programas, como a CNH Popular Rural, a transformação do PEAF em uma política pública e investimentos na regularização fundiária e atenção aos locais onde estão sendo instalados os parques eólicos. Também pediu a criação da Secretaria de Agricultura Familiar.

“Nós temos cerca de 1,5 milhão de agricultores ligados à Fetape no nosso estado. Essas demandas são no sentido de promover uma grande melhoria da agricultura familiar em Pernambuco”, disse Cícera Nunes da Cruz, presidente da Fetape.

O comandante do Exército brasileiro, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, reafirmou, em vídeo de mensagem de fim de ano, divulgado nesta quarta-feira (22), o compromisso das Forças Armadas com a Constituição. "Reafirmo o compromisso das Forças com suas missões constitucionais", disse no vídeo. O comandante também destacou que "a principal razão da existência do Exército" é o seu preparo e prontidão para defesa da Pátria.

O general fez um balanço das ações realizadas pelo Exército durante o ano de 2021, destacando o auxílio no enfrentamento da Covid-19, a Operação Militar Verde Brasil e Samaúma (GLO iniciada em junho deste ano para combater incêndios ilegais na Amazônia) para auxiliar órgãos ambientais no combate ao desmatamento na Amazônia.

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Além disso, o comandante Paulo Sérgio falou sobre as futuras instalações da escola de graduação e formação de sargentos do exército, que será na região de Recife.

Ainda, segundo o general, é inegável a confiança que os brasileiros têm no Exército, "ratificado pelos mais altos índices de credibilidade tem no nosso País".

O comandante disse que "2022 nos traz esperança de que a vida terá sua normalidade restabelecida". E que será um ano dinâmico, com eventos importantes, "dos quais destaco o Bicentenário da Independência, oportunidade para refletirmos sobre o gigante que somos e os caminhos que seguiremos para alcançarmos futuro de paz, prosperidade, liberdade, que historicamente temos perseguido".

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça disse, nesta quinta-feira (16), ao assumir o cargo na Corte, que terá compromisso com a democracia e com os valores da Constituição. Mendonça foi empossado nesta tarde durante cerimônia realizada em Brasília. 

Na primeira entrevista após a posse, Mendonça disse que espera contribuir com a Justiça brasileira e com a consolidação da democracia. 

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“O primeiro compromisso que eu queria dizer a todos, reiterar, na verdade, com a democracia, com os valores da nossa Constituição e, em especial, com a Justiça, enquanto valor e ideal que nós todos buscamos. Espero poder contribuir com a Justiça brasileira, com o Supremo Tribunal Federal e ser, ao longo desses anos, um servidor e um ministro que ajude a consolidar a democracia e esses valores e garantias e direitos que já estão estabelecidos e que vierem a ser estabelecidos no texto da nossa Constituição”, afirmou. 

Mendonça também reconheceu a importância da imprensa no processo democrático e disse que vai aproveitar o recesso de fim de ano na Corte para se preparar para os julgamentos que serão realizados no ano que vem.

“Ao mesmo tempo, meu reconhecimento da importância da imprensa nesse processo. Vocês [jornalistas] são fundamentais para construção do nosso país e para construção da nossa democracia. Contem também sempre com meu respeito e minha defesa irrestrita da liberdade e das prerrogativas do livre exercício dos jornalistas e da imprensa”, disse. 

O trabalho do ministro nas sessões da Corte começará efetivamente em fevereiro, quando o Supremo retornará do recesso, que terá início neste fim de semana. Além do plenário, ele atuará na Segunda Turma. 

André Mendonça, 46 anos, é natural de Santos (SP). Foi advogado da União, admitido por meio de concurso público. É formado pela Faculdade de Direito de Bauru (SP) e tem os títulos de doutor em Direito e Governança Global e de mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. 

O grupo das 20 maiores economias do globo (G20) reafirmou neste domingo (31) compromisso com o financiamento climático de fornecer US$ 100 bilhões por ano aos países em desenvolvimento. A princípio, a promessa era de fornecer o valor por ano a partir de 2020 para ajudá-los a enfrentar os efeitos do aquecimento global.

"Lembramos e reafirmamos o compromisso assumido pelos países desenvolvidos com a meta de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020 e anualmente até 2025 para atender às necessidades dos países em desenvolvimento", disse o grupo em comunicado.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta quarta-feira, 27, uma "carta de intenção" para a criação de uma unidade de pesquisa e educação em parceria com a Universidade de Oxford no Brasil. Detalhes como o local de instalação ou a data prevista para a sua inauguração ainda não foram divulgados.

Durante o evento no Museu de História Natural da instituição, na Inglaterra, Queiroga disse ainda que a iniciativa tem como objetivo o "fortalecimento dos sistemas de saúde de acesso global". "A pandemia nos ensinou muito, mas sobretudo ensinou que é através da ciência de qualidade", afirmou.

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"Esse termo de compromisso é um aceno para o futuro, para a formação de pesquisadores de altíssimo nível e que poderão, sim, construir um sistema de saúde mais eficiente, mais sólido, e com capacidade de atender o Brasil com uma qualidade cada vez melhor", declarou o ministro, sem detalhar como a unidade da instituição funcionará no País.

Representantes da Universidade de Oxford também afirmaram que a cooperação com o Brasil visa a "garantir que nenhum lugar seja tomado de surpresa por uma nova pandemia".

Dose de reforço

Durante o evento, Queiroga também comentou o estudo encomendado pelo ministério à Universidade de Oxford sobre a aplicação da dose de reforço no País. Apesar de ainda não ter publicado os resultados completos, ele afirmou que a pesquisa analisou a duração dos anticorpos gerais e neutralizantes em quem tomou as quatro vacinas disponíveis no Brasil (Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e Jansen) seis meses após completarem o esquema vacinal.

Na tarde desta terça (1), o prefeito Geraldo Julio (PSB) se reuniu com o correligionário João Campos, eleito para sucedê-lo a partir de 2021, para tratar da transição de governo, em seu gabinete, na Prefeitura do Recife. Na ocasião, Campos informou que as definições sobre as secretarias serão feitas nos próximos 30 dias e evitou dar detalhes sobre a composição da nova administração municipal. O LeiaJá questionou se o prefeito eleito cumpriria a promessa, feita por seu antecessor em 2013, da construir um conjunto habitacional para os moradores de Caranguejo Tabaiares, na área central do Recife. À época, Geraldo Julio visitou a comunidade em razão de um incêndio, que destruiu 24 palafitas.

Campos culpou a conjuntura nacional pelo atraso, mas afirmou que irá “olhar para a questão habitacional”. “É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política continuada de moradia nas últimas décadas, inclusive as mais recentes foram desmontadas, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, como o novo programa ‘Casa Verde e Amarela’, que não contempla habitação de faixa 1, que seria habitação de interesse social. Todas as cidades brasileiras estão sofrendo com o déficit de moradia e a capacidade financeira de vencer esses déficits sozinhos é completamente ‘desafiador’, devido a um problema no pacto federativo”, colocou.

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O prefeito eleito argumentou ainda Geraldo Julio iniciou um projeto habitacional no Aeroclube, na zona Sul, para construir mais de 600 casas. “Essas moradias vão ser o suficiente para zerar o número de palafitas de algumas áreas. Isso mostra o compromisso que ele tem com habitação”, acrescentou.

De 2013 para cá, a gestão Geraldo Julio deverá deixar pelo caminho mais 1,5 mil unidades habitacionais (que ainda estão em andamento ou para serem iniciadas) embora tenha entregue 2,4 mil unidades. Apesar de alegar que faltam recursos federais, a Prefeitura do Recife nunca aprovou, por exemplo, o Plano Local de Interesse Social, um instrumento exigido pela lei de 2001 que cria o sistema nacional de habitação de interesse social. O atual prefeito se despede da prefeitura sem ter concluído as obras dos habitacionais do Pilar (256 unidades), do Sérgio Loreto (224 unidades) e do Encanta Moça I e II (600 unidades).

“Essas habitações estão em obras e as obras públicas são assim. Tem obras públicas que foram concluídas antes do prazo, como a da Conde da Boa Vista, que para 20 meses ficou em 12 meses, o Hospital do Idoso, que era uma obra para 16 meses ficou pronta em 12 meses. Tem obras que são feitas antes do prazo e tem obras que são feitas depois do prazo na administração pública. Quem tem experiência e conhece, sabe que isso pode acontecer”, defendeu-se Geraldo Julio.

A candidata Patrícia Domingos (Podemos) assinou durante encontro com o presidente da Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), Marcos Baptista, na noite dessa quarta-feira (4), as cartas de compromisso com o Plano Recife 500 Anos, planejamento a longo prazo do Recife, e com o programa Cidades Sustentáveis. 

“A nossa cidade tem o compromisso com o progresso e com todos os projetos que possam alavancar o Recife de alguma forma e inclusive também assumimos o compromisso com pautas de sustentabilidade, área que será um dos pilares da nossa gestão”, destacou a postulante.

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O plano é resultado de um processo de escuta popular com a colaboração de especialistas, academia, organizações sociais, entidades de classe e sociedade civil organizada.  É uma estratégia de cidade passando por todos os temas que estão no cotidiano da população: saúde, educação, empreendedorismo, inovação, meio-ambiente, clima, primeira infância, entre outros, tendo como marco temporal o ano de 2037 quando a cidade completa 500 anos.

Já o Programa Cidades Sustentáveis disponibiliza ferramentas e metodologias de apoio à gestão pública e ao planejamento urbano. A delegada Patrícia Domingos foi a segunda candidata a firmar o compromisso. O candidato João Campos já assinou no último dia 2.

“ É importante que o(a) próximo(a) prefeito(a) assuma esse compromisso com o futuro da cidade, com o Recife que os recifenses sonham e merecem ter”, destacou Marcos Baptista.

*Da assessoria de imprensa

Mumuzinho preocupou os fãs quando a notícia de que havia sido internado com Covid-19 surgiu. O cantor tinha uma live programada para o último domingo (26) que, a princípio seria cancelada, no entanto, ele fez questão de falar com seu público, ainda que do hospital, e manteve a transmissão. O artista aproveitou para atualizar seus seguidores quanto a seu estado de saúde. 

O sambista foi internado na última sexta (24), no Hospital Vitória, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde testou positivo para a Covid-19. Segundo informações de sua assessoria, ele apresenta uma pneumonia de grau intermediário e, por esse motivo, precisa ficar em observação. 

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No último domingo (26), dia em que faria uma live para seus seguidores, Mumuzinho fez questão de falar ao vivo com eles. Pelo Instagram, diretamente do hospital, ele contou como tem se sentido. “A febre vai e volta, o pessoal do hospital está controlando. Estou me recuperando”. Antes de adoecer, o cantor surpreendeu os vizinhos ao fazer um show da varanda de sua casa, na tentativa de animar quem estava de quarentena. 

Diante da pandemia global do coronavírus, a construtora MRV e a operadora de galpões logísticos LOG CP, ambas controladas pela família Menin, anunciaram que firmaram o compromisso de garantir que seus colaboradores diretos tenham estabilidade no emprego nos próximos 60 dias.

"Com esse pacto, garantimos que nenhum colaborador direto seja demitido durante este período, pois o nosso compromisso com o time continua sendo um valor inegociável, mesmo diante dos desafios que enfrentamos neste momento", diz em nota Rafael Menin, copresidente da MRV.

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Já Sergio Fischer, presidente da LOG CP afirma em nota que "é nosso dever, como uma grande empresa, encontrar soluções para que nossos colaboradores não sejam prejudicados com essa pandemia".

Outras empresas de grande porte também anunciaram compromissos na mesma linha. A Lojas Renner informou na semana passada que tomou a decisão de não demitir colaboradores sem justa causa por tempo indeterminado.

O presidente da rede de shoppings de luxo Iguatemi, Carlos Jereissati, afirmou, em entrevista, que não há planos de demissão.

E a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Trajano, também fez um apelo às varejistas para que tentem segurar demissões.

O papa Francisco decidiu cancelar um compromisso na manhã desta quinta-feira (27) por conta de uma "leve indisposição", segundo o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni. Com isso, o Pontífice não participará da liturgia penitencial prevista no início do período de Quaresma com o clero e também não realizará as confissões dos padres na Basílica Romana de San Giovanni in Laterano, em Roma.

"Na verdade, o Papa não vai a Laterano por uma leve indisposição, pela qual ele preferiu permanecer nos ambientes próximos a Santa Marta", explicou Bruni à ANSA. De acordo com o porta-voz da Santa Sé, as outras reuniões previstas para acontecerem durante o dia serão realizadas regularmente.

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Desde ontem, durante a audiência geral na praça São Pedro, Francisco já havia apresentado sinais de indisposição, como voz fraca e rouca, respiração cansada e tosse, principalmente na procissão entre a igreja de Sant-Anselmo all'Aventino e a Basílica de Santa Sabina.

Da Ansa

O Irã anunciou nesta quarta-feira (8) que deixará de aplicar alguns compromissos do acordo internacional sobre seu programa nuclear de 2015, em resposta à decisão unilateral dos Estados Unidos de abandonar o pacto no ano passado e restabelecer sanções.

O anúncio acontece em um momento de grande tensão entre Irã e Estados Unidos, que anunciou na terça-feira (7) o envio de bombardeiros B-52 ao Golfo.

Washington transformou Teerã em seu inimigo número um no Oriente Médio. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, fez uma visita surpresa a Bagdá na terça-feira e acusou o governo do Irã de preparar "ataques iminentes" contra as forças dos Estados Unidos.

O Irã vai suspender o compromisso de limitar seu estoque de água pesada e urânio enriquecido estipulado no acordo concluído em Viena em 2015, que limitava drasticamente seu programa nuclear, anunciou o Conselho Superior de Segurança Nacional em um comunicado.

A decisão foi informada oficialmente nesta quarta-feira aos embaixadores dos países que ainda integram o acordo: Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha.

Também validado por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, o acordo permitiu ao Irã obter uma suspensão parcial das sanções internacionais contra o país.

Em troca, Teerã aceitou limitar de maneira drástica seu programa nuclear e se comprometeu a nunca tentar produzir armamento atômico.

Mas o governo dos Estados Unidos, que se retirou do acordo há exatamente um ano, restabeleceu as sanções contra Teerã, o que afetou duramente a economia do país e as relações comerciais da República Islâmica e dos outros países envolvidos.

Os europeus, a China e a Rússia decidiram manter o compromisso, mas se mostraram incapazes de respeitar a promessa de permitir que o Irã se beneficiasse das vantagens econômicas do acordo, evitando as sanções americanas.

O Conselho Supremo de Segurança Nacional iraniano estabeleceu prazo de 60 dias a estes países para que "cumpram com seus compromissos, em particular nos setores petroleiro e bancário".

A União Europeia tentou criar um mecanismo para permitir ao Irã que continuasse fazendo negócios com suas empresas.

- Pouco tempo -

"Se ao final deste prazo estes países não forem capazes de responder às exigências do Irã, Teerã deixará então de respeitar as restrições que se impôs sobre o nível de enriquecimento de urânio, assim como sobre as medidas relativas à modernização do reator de água pesada de Arak", na região central do país.

O Conselho afirmou que as medidas anunciadas podem ser revisada "a qualquer momento", caso as exigências do Irã sejam levadas em consideração.

Em caso contrário, Teerã "deixará de aplicar progressivamente seus outros compromissos" do acordo.

"A janela que está aberta agora para a diplomacia não permanecerá deste modo por muito tempo. A responsabilidade do fracasso e suas prováveis consequências recaem por completo aos Estados Unidos e às outras partes do acordo", acrescentou Teerã.

"As medidas adotadas pelos Estados Unidos, em particular há um ano, mas também antes, sua retirada (do acordo), tinham por objetivo claramente provocar uma interrupção da aplicação do acordo", declarou o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, durante uma visita a Moscou.

Zarif, no entanto, insistiu que o "Irã não vai abandonar" o acordo nuclear e declarou que as medidas adotadas correspondem a um "direito" concedido às partes em caso de descumprimento da outra parte.

A China reagiu de imediato e afirmou que o acordo nuclear deve ser aplicado. "Manter e aplicar o acordo é responsabilidade de todas as partes", declarou o porta-voz da diplomacia chinesa, Geng Shuang.

Israel afirmou que não permitirá que o Irã produza armas nucleares.

"Esta manhã, em minha caminhada até aqui escutei que o Irã pretende continuar com seu programa nuclear. Não permitiremos que o Irã produza armamento nuclear", afirmou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante um evento em memória dos israelenses mortos em guerras e em atentados.

O anúncio do Irã não munda o regime de inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no país.

A AIEA, órgão da ONU com sede em Viena, é responsável por supervisionar a aplicação do acordo por parte de Teerã através de importantes meios técnicos e humanos na República Islâmica.

Este regime de inspeções segue essencialmente o Protocolo Adicional ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que Teerã aceitou assinar novamente no âmbito do acordo, depois de sua saída em 2006.

Enquanto o Irã não modificar sua posição a respeito deste protocolo, as inspeções dos especialistas da AIEA não mudarão, segundo o texto.

"O Irã continua submetido às inspeções da AIEA e todo o mundo saberá exatamente o que acontece", destacou Robert Kelley, do Instituto Internacional de Estocolmo de Estudos para a Paz (SIPRI).

A AIEA certificou até o momento que Teerã respeitava seus compromissos, segundo o acordo.

O Irã limitou seu estoque de água pesada ao máximo de 130 toneladas e suas reservas de urânio enriquecido (UF6) a 300 kg.

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Desde 1993, por proclamação da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), 3 de maio é o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa. Neste ano, jornalistas, órgãos da ONU para refugiados, imigrantes e o conselho de direitos humanos levantaram a Tag #worldpressfreedomday no twitter.

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  A data serve para lembrar aos governos a importância do compromisso com a liberdade de expressão. Também homenageia jornalistas que perderam a vida no exercício da profissão e informa os cidadãos sobre as violações à liberdade de imprensa.

  De acordo com a BBC, emissora pública britânica, pelo menos 95 jornalistas foram mortos em todo o mundo, em 2019, enquanto exerciam a profissão. É o maior número de mortes desde 2006. Além disso, em muitos países há censura, multas e publicações fechadas, com perseguições e ataques a jornalistas, redatores e editores.

  Cleyvane Mendonça, estudante do sétimo semestre de Relações Internacionais na UNAMA – Universidade da Amazônia, diz que o dia é muito importante de ser lembrado atualmente. “A gente está vendo países como a Coreia do Norte, em que tudo é controlado pelo governo, e assim a gente tem uma noção do quanto é ruim uma mídia censurada”, observa.

Éric Felipe, também estudante de Relações Internacionais, considera a data muito importante. “Com todos os ataques que vâm acontecendo nas redes sociais, é evidente o quanto o dia de hoje é relevante.”

Por Henrique Herrera.

 

A União Europeia (UE) assumiu um compromisso para corte de emissões de dióxido de carbono de carros e vans, acabando com as diferenças entre países produtores de veículos e parlamentares de maior consciência ambiental.

"Chegamos a um compromisso para cortar emissões de carros em 37,5% e de vans em 31% até 2030”, afirmou o responsável pelo setor de energia do bloco econômico, Miguel Arias Cañete.

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A UE estava dividida há meses sobre o aumento dos cortes. A Alemanha, país com o maior setor automotivo, alertou que metas duras poderiam prejudicar a indústria e custar empregos.

Representantes do Parlamento Europeu tiveram diversas reuniões para negociar com a Comissão Europeia um acordo. A UE havia proposto de início um corte de 30% até 2030.

A Alemanha apoiou o acordo, no entanto, a pressão de diversos países, como Holanda e França, fez com que a meta para carros subisse para 35%. Em outubro, os parlamentares europeus votaram a favor de uma redução de 40% até 2030 e uma meta intermediária de 20% até 2025, mas diplomatas do bloco econômico alegaram que as metas continuaram inadequadas.

As metas para cortar emissões de poluentes do setor de transporte têm como objetivo ajudar a União Europeia a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 40% até 2030. Os 19 países do bloco estão avaliando separadamente o quanto as emissões de caminhões devem ser reduzidas, com debate previsto para a próxima quinta-feira (20).

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