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O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) apresentou novo pedido de afastamento por licença médica à Mesa Diretora do Senado. Delcídio, que já está afastando para fazer exames, pediu mais 15 dias, contados a partir de terça-feira (8), quando venceria a licença atual.

O parlamentar ficou quase 90 dias e foi solto no último dia 18, sob condição de fazer recolhimento domiciliar, podendo sair de casa apenas para trabalhar no Senado. Delcídio nem chegou a retornar à Casa legislativa, porque apresentou o pedido de licença médica logo em seguida.

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Agora, a expectativa é que Delcídio do Amaral retorne ao Senado a partir do dia 23 deste mês. Enquanto isso, corre contra ele o processo de análise de uma representação no Conselho de Ética da Casa, que pode resultar na abertura de processo de cassação de seu mandato.

Nesta sexta-feira, após tomar conhecimento de notícias de que o senador teria fechado acordo de delação premiada com a justiça, o advogado Gilson Dipp, que era um dos responsáveis pela defesa de Delcídio no conselho, deixou a causa.

Delcídio do Amaral foi preso sob acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele ofereceu R$ 50 mil por mês e um plano de fuga para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não fechasse acordo de colaboração com o Ministério Público. O filho de Cerveró gravou a conversa e entregou o áudio à Justiça, o que resultou na prisão em flagrante do senador. Segundo reportagem veiculada ontem (3) pela revista IstoÉ, Delcídio teria dito em delação que tomou a iniciativa a pedido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

A suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), citada em reportagem da revista IstoÉ, que conteria informações comprometendo a situação da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de citar nomes de deputados e senadores que estariam envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, movimentou os bastidores políticos do Congresso Nacional.

Mesmo com a nota divulgada por Delcídio em que não confirma o teor da reportagem e também diz não ter sido procurado pela reportagem para se manifestar sobre “a fidedignidade” dos fatos relatados, deputados comentaram o teor das denúncias contidas na reportagem.

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O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA),chamou a reportagem de “factoide” e ressaltou o fato de que não houve confirmação nem do senador, nem do Supremo Tribunal Federal e nem da Procuradoria-Geral da República. “Sobre uma delação que não está confirmada, não está homologada, que é negada e, portanto, o conteúdo é controverso eu não vou entrar no mérito”, disse. “Se aparecer delação homologada na forma da lei, caberá investigação para que, da delação, se constitua prova por indiciamento ou inocência”.

Já a oposição considerou as denúncias como “gravíssimas”. O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) disse que mesmo que a suposta delação não seja homologada, os fatos devem ser apurados, até por se tratar do ex-líder do governo no Senado. “Acho que todos os fatos já revelados devem ser apurados, sejam aqueles que envolvem a presidente Dilma, o ex-presidente Lula e os que envolvem parlamentares que foram mencionados nesse inicio de processos de delação que já foi vazado envolvendo a figura do senador Delcídio”, disse.

Para o vice-presidente jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), ao não confirmar, nem negar o teor da reportagem, o senador Delcídio "cumpriu seu papel”, devido ao fato de a suposta delação ainda não ter sido homologada.  “Ele tem que dizer isso, porque a delação está sob apreciação, ainda não foi analisada e sequer homologada”.

Após a divulgação, integrantes da oposição anunciaram que vão apresentar um aditamento ao pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que já está em andamento na Câmara dos Deputados, com as informações publicadas pela revista IstoÉ.

Para o vice-líder do PT na Câmara, deputado Zé Geraldo (PA), a oposição quer usar o episódio para politizar o pedido de afastamento da presidenta. “Acredito que a oposição está vivendo seus últimos suspiros e acha que isso possa ser uma munição definitiva para se chegar ao impeachment”, disse. “Precisamos fazer com que a Justiça atue: impeachment político, não podemos aceitar”.

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) avalia que se tratam de informações não confirmadas e que devem ser tratadas com cuidado. Ele defendeu a apuração das denúncias e disse que as pessoas citadas devem vir a público e se pronunciar a respeito.  “É preciso que tudo isso seja esclarecido e tenha uma chancela oficial” disse. “Pela gravidade das denúncias, é preciso verificá-las melhor e confirmar [ou não]”.

 

O deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, nesta quinta-feira (3), um requerimento para convocar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) para depor na CPI dos Fundos de Pensão. A convocação acontece após a revista IstoÉ divulgar uma possível delação premiada de Delcídio, onde ele afirma que o ex-presidente Lula lhe pediu “expressamente que acudisse o senhor José Carlos Bumlai por sua suposta implicação nas delações de Fernando Soares – o Fernando Baiano – e Nestor Cerveró”.

Raul Jungmann salienta que aquilo que a delação de Fernando Baiano tem de “revelador” são os encontros secretos ocorridos entre Lula, o ex-presidente da Sete Brasil José Carlos Ferraz e o Bumlai. “Todos sabem que os fundos de pensão são alguns dos maiores acionistas da Sete Brasil e que José Carlos Ferraz, juntamente com outro ex-executivo dessa empresa, Eduardo Musa, confessaram, em delação premiada, que recebiam propina de 1% sobre todos os contratos assinados pela Sete”.

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A empresa de sondas de perfuração é suspeita de ter recebido propina e ocasionar prejuízos aos fundos de pensão que investiram nela. Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara Federal decidiu prorrogar o prazo do colegiado em mais 30 dias. A CPI encerraria os trabalhos no dia 19 de março, mas agora o relatório final deve ser apresentado até o dia 18 de abril. 

Deputados da oposição querem mais tempo para provar que houve influência política nos investimentos que causaram prejuízos aos fundos de pensão. Contrários à CPI, deputados do PT tentaram impedir a prorrogação porque acreditam que a comissão vai se desviar do foco da investigação e se torne "palanque político".

A indicação do senador Humberto Costa (PT) para assumir a liderança da bancada do governo no Senado Federal foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (25). O pernambucano assume o lugar deixado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso em novembro por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. 

A presidente Dilma Rousseff (PT) confirmou a escolha do parlamentar na tarde dessa quarta (24). Humberto foi comunicado da escolha pelos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, e da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.

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"Agradeci a confiança depositada em mim pela presidenta Dilma e ofereço todo o meu empenho para, no Senado, trabalhar pelos temas de interesse do país", afirmou Humberto. O senador tem um bom trânsito na Casa e, com a interlocução dele, a expectativa é de a presidente consiga aprovar pautas polêmicas, como a retomada da CPMF e a reforma da Previdência. 

O Conselho de Ética do Senado destituiu nesta quarta-feira (24) o relator do processo contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Ataídes de Oliveira (PSDB-TO). O sorteio do novo relator será na próxima semana.

A defesa de Delcídio tinha pedido a substituição de Ataídes porque o partido dele declarou apoio à representação contra o senador petista. A representação foi assinada apenas pelo PPS e pela Rede, mas o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), declarou à imprensa na época que o partido não assinaria do documento porque tinha interesse em ficar com a relatoria.

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As regras do Conselho de Ética estabelecem que os partidos que representam contra o réu não podem relatar o caso porque não teriam imparcialidade no processo. Agora o PSDB deverá ficar fora do novo sorteio.

O relator que pegar o caso terá como primeira missão analisar a defesa prévia de Delcídio do Amaral e dar parecer sobre a abertura do processo – com a oitiva de testemunhas e o recolhimento de provas – ou se o caso deve ser arquivado.

O senador Humberto Costa (PT) deve assumir a liderança da bancada do governo no Senado. O cargo está vago desde novembro, quando o então líder, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), foi preso por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Procurado pelo Portal LeiaJá, nesta quarta-feira (24), o pernambucano não confirmou a nomeação, mas disse que “há sim possibilidades” de assumir o posto e, quando oficializado pelo Planalto, falará sobre como dará andamento as prioridades da bancada. 

Atualmente o pernambucano é líder do PT na Casa e ainda não foi definido se ele acumulará as duas funções. A bancada deve se reunir na próxima semana para acertar esses detalhes. Costa tem um bom trânsito no Senado e, com a interlocução dele, a expectativa é de a presidente Dilma Rousseff (PT) consiga aprovar pautas polêmicas, como a retomada da CPMF e a reforma da Previdência. 

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Num primeiro momento, o Palácio do Planalto tentou indicar um nome do PMDB para o posto. Além de ter a maior bancada da Casa, os senadores do partido têm sido a base de sustentação do governo da petista. Nenhum senador renomado, porém, quis assumir o cargo e cogitou-se indicar Raimundo Lira (PMDB-PB), um senador de menos expressão. A ideia, no entanto, não avançou.

Desde a retomada dos trabalhos, Humberto Costa tem articulado o diálogo entre os senadores do PT, os ministros, a presidente e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

*Com a Agência Estado

O nome do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não figura mais entre os membros da Comissão de Asuntos Econômcos do Senado (CAE), uma das mais importantes da Casa. Por solicitação da liderança do PT, Delcídio, que era presidente do colegiado, foi substituído pelo senador Donizeti Nogueira (PT-TO). A troca foi publicada no Diário Oficial do Senado de quinta-feira (18).

De acordo com os critérios de proporcionalidade, cabe ao PT a indicação do presidente da comissão. No retorno do recesso legislativo, a liderança do partido decidiu indicar a senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a função. Apesar da prerrogativa do PT, o nome de Gleisi precisa passar pela formalidade de uma eleição no colegiado. 

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A definição da indicação da senadora foi acertada na quarta-feira (17), durante reunião na residência oficial do Senado, com participação dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente em exercício da CAE, Humberto Costa (PE), líder do PT na Casa, além da própria Gleisi. 

A eleição de Gleisi Hoffmann deve ser formalizada na próxima reunião da CAE, na terça-feira (1º). Antes disso, a indicação da senadora paranaense para presidência da comissão tem de ser lida no plenário do Senado, o que deve ocorrer ainda hoje. 

A semana será movimenta para o Conselho de Ética do Senado. Isto porque, na quarta-feira (24), o presidente do Conselho, João Alberto de Souza (PMDB-MA) solicitou uma reunião para tratar da possível saída do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) da relatoria do processo que corre na Casa contra Delcídio do Amaral (PT-MS). 

A reunião foi um pedido da defesa do petista sob a alegação de que Ataídes não poderia ser responsável por julgar o mérito. Os advogados alegam que o tucano pertence a uma legenda que assinou o requerimento pela abertura do pedido de cassação do petista. 

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Em sua defesa, Ataídes disse não se sentir impedido de proferir o parecer. No entanto, João Alberto, já adiantou que a tomada de decisão sobre o caso será dos integrantes do Conselho. 

“Na segunda-feira, eu pretendo conversar com os senadores do conselho. Mas, por mim, encaminharei (o caso) ao plenário do Conselho de Ética para decidir sobre o assunto”, declarou João Alberto, em entrevista a Rádio Senado.

Se a decisão dos integrantes do Conselho for pela troca do relator do caso, o período para análise da defesa prévia já apresentada pelos advogados do senador petista será reiniciado. 

Segundo o presidente do Conselho de Ética, a saída de Delcídio da prisão nesta sexta-feira (19), em nada modifica o processo no conselho. 

 

Com informações da Rádio Senado

 

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O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (19) a soltura do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso em novembro do ano passado. O parlamentar está custodiado no Quartel do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal.

Não há detalhes sobre a decisão, que está em segredo de Justiça. Além de Delcício do Amaral, o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, também foi solto.

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A prisão do senador foi embasada em uma gravação apresentada à Procuradoria-Geral da República por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Segundo a procuradoria, o senador ofereceu R$ 50 mil por mês para Cerveró e sua família, além de um plano de fuga.

Segundo os procuradores, o objetivo de Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada. Os fatos ocorreram em uma reunião da qual participaram Bernardo Cerveró, o ex-advogado de Cerveró Edson Ribeiro e o senador Delcídio.

De acordo com a decisão, Delcídio deverá cumprir prisão domiciliar no período noturno e nos dias de folga. Ele poderá voltar às atividades no Senado. Como medidas cautelares, o ministro determinou que o parlamentar compareça aos atos processuais e entregue o passaporte em 48 horas.

Zavascki entendeu que a prisão poder ser substituída por medidas cautelares. “É inquestionável que o quadro factível é bem distinto do que ensejou a decretação da prisão cautelar: os atos de investigação em relação aos quais o senador poderia interferir, especialmente a delação premida de Cerveró, já foram efetivados, e o Ministério Público já ofereceu denúncia contra os agravantes”, decidiu o ministro.

A defesa do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso em novembro do ano passado, por envolvimento na Operação Lava Jato, pediu ao Supremo Tribunal Federal a anulação da gravação usada como prova para justificar a prisão do parlamentar. Na petição, os advogados alegam que o áudio não é válido, por ter sido gravado pelo filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, sem que Delcídio tivesse conhecimento.

"Fica evidente que a reunião marcada por Bernardo Cerveró buscava trazer o senador para uma armadilha, engendrada por ele. Cabe rememorar que a atuação típica de um agente infiltrado exige previa autorização judicial, não sendo possível que ela decorra de acordos entre o Ministério Público Federal e quem quer que seja", argumenta a defesa.

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A prisão foi embasada por uma gravação apresentada à Procuradoria-Geral da República  por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor. Segundo a procuradoria, o senador ofereceu R$ 50 mil por mês para a família de Cerveró e mais um plano de fuga para que o ex-diretor deixasse o país. Os fatos ocorreram em uma reunião na qual estivam presentes Bernardo, Edson Ribeiro, ex-advogado de Cerveró e Delcídio. O objetivo de Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada, segundo os procuradores.

Além de Delcício do Amaral, continuam presos o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, e Edson Ribeiro. Todos cumprem prisão preventiva em Brasília.

O Congresso Nacional retoma as atividades nesta semana após o período de recesso. Os destaques neste início de ano serão o processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, além das disputas pelas lideranças partidárias.

A Câmara dos Deputados deverá concentrar, inicialmente, as atenções do meio político. O processo de quebra de decoro parlamentar contra Cunha é um dos principais motivos. Acusado de ter contas na Suíça para esconder propinas oriundas do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, caso apurado pela Operação Lava Jato, o peemedebista também é criticado na Casa por atrapalhar os trabalhos do Conselho de Ética.

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Em dezembro do ano passado, após períodos de discussões acaloradas na comissão e no plenário, o conselho aprovou a continuidade do processo. Mas o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) contestou a decisão e recorreu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá dar o parecer ainda agora em fevereiro. Se o recurso for aprovado, o Conselho de Ética deverá marcar uma nova votação. Caso seja rejeitado, Cunha apresentará a defesa e o relator do processo, Marcos Rogério (PDT-RO), o parecer final. Se a cassação for aprovada pelo colegiado, o tema segue para o plenário.

Já o processo de impeachment de Dilma dependerá também de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). É que a Corte, no fim do ano passado, mudou o rito do impeachment anteriormente instalado na Câmara, o que significa que a comissão até então formada para discutir e votar a questão será desfeita e uma nova deverá ser formada. Mas, Eduardo Cunha, disse que iria recorrer da decisão.

Lideranças - Os partidos e blocos da Câmara iniciam o ano com a definição de novos líderes. A maior expectativa está sobre o comando do PMDB, maior bancada da Casa, com 67 deputados. A disputa, por enquanto, está entre os deputados Leonardo Picciani (RJ) e Hugo Motta (PB). O prazo para inscrição de outras candidaturas termina na quarta (3) e a eleição está marcada para o dia 17.

O PT, que tem 59 deputados, tem três nomes para a liderança - Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG) -, mas deve costurar um acordo para evitar a disputa. Já o PSDB será comandado por Antonio Imbassahy (BA) e o PDT por Weverton Rocha (MA), enquanto o DEM deverá aclamar Pauderney Avelino (AM) como novo líder.

Psol, PPS, PTB e PP também devem indicar os novos líderes neste início de ano legislativo. Outros partidos anunciaram a recondução dos líderes desde o ano passado: Fernando Coelho Filho (PE), do PSB; Maurício Quintella Lessa (AL), do PR; e Rogério Rosso (DF), do PSD.

Senado - Entre os senadores, o ano começa com projetos relacionados à Agenda Brasil que não foram votados em 2015, como a Lei Geral das Estatais, que pretende aprimorar a gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista no âmbito da União, estados e municípios; e a da Instituição Fiscal Independente (IFI), que quer aprimorar os mecanismos de avaliação e controle social da política fiscal.

Os senadores também deverão analisar projetos ligados ao pacto federativo, como o que estabelece limite para a dívida consolidada da União, de forma semelhante ao que já é exigido de estados e municípios; e o que destina parte do que for arrecadado com a repatriação de recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR).

Além disso, o ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral (MS), deverá apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Casa contra o processo de cassação do mandato. Preso sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, ele foi notificado em dezembro e o prazo de dez úteis para a defesa começa nesta terça-feira (2).

Contas de Dilma - O Congresso Nacional também dará continuidade à análise do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) que pede a rejeição das contas de 2014 do governo de Dilma Rousseff. O relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), contrariou o tribunal e pediu a aprovação com ressalvas. Os parlamentares terão até o dia 13 de fevereiro para apresentar emendas ao relatório final, que além da comissão deverá passar pelo plenário.

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O ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), preso pela Lava Jato, tem até o dia 18 de fevereiro para apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Casa. A informação foi repassada pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), relator do processo contra o petista no colegiado, em entrevista à Rádio Senado, nesta quarta-feira (27). A entrega deve acontecer em no máximo dez dias úteis a contar da retomada dos trabalhos legislativos, em 2 de fevereiro.

O relator explicou ainda que, tão logo receba a defesa, terá um intervalo de cinco dias para apresentar o relatório preliminar, quando vai responder se admite ou não a representação contra o petista apresentada pela Rede Sustentabilidade em conjunto com o Partido Popular Socialista (PPS), pedindo a cassação do mandato do senador.

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“Sendo o relatório aceito pelo Plenário do Conselho de Ética, tem início uma segunda fase. Vamos ouvir pessoas que possam contribuir para a formação do parecer conclusivo. Feito isso, o senador Delcídio também pode apresentar a sua defesa final”, explicou Ataídes.

A expectativa do tucano é que o processo no Conselho de Ética siga até a segunda quinzena de março. “Depois passa para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, que vai analisar a parte jurídica do relatório. Em seguida, o processo seguirá ao Plenário do Senado. Acho que se tudo caminhar rapidamente o desfecho será até 15 de abril”, estimou o senador.

Delcídio do Amaral está preso desde 25 de novembro do ano passado. A prisão foi autorizada pelo ministro relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavaski, que atribuiu ao senador à tentativa de obstruir as investigações.

O Conselho de Ética do Senado notificou, na tarde desta terça-feira (22), o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) sobre o processo de quebra de decoro parlamentar protocolado contra ele. O parlamentar está preso em Brasília desde o dia 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

O documento foi entregue por servidores da Secretaria de Apoio a Órgãos do Parlamento (Saop), da Secretaria-Geral da Mesa do Senado (SGM), ao advogado de Delcídio, Luis Henrique Alves Sobreira Machado. Ele colheu a assinatura do cliente e devolveu o documento aos servidores do Senado.

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A partir de agora começa a correr o prazo de dez dias úteis para que ele apresente uma defesa prévia ao colegiado. No entanto, os advogados do senador deverão ter até fevereiro para elaborar a defesa. Isso porque o Congresso Nacional entrará em recesso a partir de quarta-feira (23) e só retomará as atividades em 1º de fevereiro. Uma semana depois, os parlamentares irão parar novamente devido ao Carnaval.

Com a defesa apresentada, o relator do caso no Conselho de Ética, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), terá até cinco dias úteis para elaborar um parecer indicando ou não a continuidade do processo, relatório esse que deverá ser aprovado pela comissão.

O caso - A prisão de Delcídio foi resultado de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, que também teve como alvo empresários. Em delação, o lobista Fernando Baiano disse que Delcídio teria recebido propina de US$ 1,5 milhão, oriunda de desvios feitos no processo de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Segundo o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos delatores da Lava Jato, o senador recebeu também propina de contratos das empresas Alstom e GE, em 2001, quando ambos trabalhavam na Diretoria de Gás e Energia da estatal.

 

Mesmo sem agenda de atividades no Senado para esta semana, o Conselho de Ética confirmou que ainda nesta segunda-feira (21) irá notificar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) sobre o processo de quebra de decoro parlamentar protocolado contra ele. O parlamentar está preso em Brasília desde o dia 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Quando o documento for entregue, começara a correr o prazo de dez dias úteis para que ele apresente uma defesa prévia ao colegiado. No entanto, os advogados do senador deverão ter até fevereiro para elaborar a defesa. Isso porque o Congresso Nacional entrará em recesso a partir de quarta-feira (23) e só retomará as atividades em 1º de fevereiro. Uma semana depois, os parlamentares irão parar novamente devido ao Carnaval.

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Com a defesa apresentada, o relator do caso no Conselho de Ética, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), terá até cinco dias úteis para elaborar um parecer indicando ou não a continuidade do processo, relatório esse que deverá ser aprovado pela comissão.

O caso - A prisão de Delcídio foi resultado de uma operação deflagrada pela Polícia Federal, que também teve como alvo empresários. Em delação, o lobista Fernando Baiano disse que Delcídio teria recebido propina de US$ 1,5 milhão, oriunda de desvios feitos no processo de compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Segundo o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos delatores da Lava Jato, o senador recebeu também propina de contratos das empresas Alstom e GE, em 2001, quando ambos trabalhavam na Diretoria de Gás e Energia da estatal.

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi transferido hoje (18) da carceragem da Polícia Federal (PF) em Brasília para o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). Delcídio chegou ao batalhão pouco depois das 10h, escoltado pela Polícia Federal (PF).

Segundo a assessoria de comunicação da PM, o senador ficará em um alojamento. No local, há um beliche, um armário e uma escrivaninha, além de uma sala, um banheiro e um espaço para tomar sol.

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Há uma semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki autorizou a transferência do senador. O pedido foi feito pela defesa de Delcídio. O senador estava na Superintendência da PF desde o dia 25 de novembro, quando foi preso por determinação do ministro Zavascki. Em depoimento à Polícia Federal logo após ser preso, o senador negou ter tentado obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

No dia 7 deste mês, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Delcídio pelo crime de impedir e embaraçar a investigação da Operação Lava Jato. A PGR sustenta que ele tentou dissuadir Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, de aceitar o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), ou, caso isso acontecesse, evitasse delatar o senador e, também André Esteves, ex-controlador do banco BTG Pactual. André Esteves, preso no dia 25 de novembro, também foi denunciado pela PGR. Ontem (18), o ministro Teori Zavascki decidiu revogar a prisão de André Esteves e manter Delcídio preso. O banqueiro deverá cumprir prisão domiciliar integral.

O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto (PMDB-MA), decidiu acatar a representação por quebra de decoro parlamentar contra os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os relatores dos processos devem ser escolhidos na próxima quinta-feira (17). Ao contrário do que acontece na Câmara, quando se sorteia uma lista tríplice, no Senado é sorteado apenas um nome para cada análise. 

De acordo com o peemedebista, os relatores não podem ser dos partidos dos parlamentares acusados e nem dos Estados dos representados por eles. "Qualquer outro senador, tirando o presidente (do conselho) e o vice-presidente, poderão ser relatores", afirmou.

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O ritmo do processo contra Delcídio do Amaral, segundo João Alberto, deve ser definido ainda esta semana. A princípio, segundo ele, cada denunciado terá 10 dias úteis para apresentar a defesa. João Alberto disse ainda que Delcídio será obrigado a comparecer ao Conselho pessoalmente para se defender das acusações. O petista foi preso no dia 25 de novembro, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. 

Apesar da admissilidade do presidente, o vice-presidente do colegiado, senador Paulo Rocha (PT-PA), disse que é um constrangimento “julgar comportamento de companheiros”. "Não é uma tarefa fácil, é um papel muito espinhoso e antipático”, afirmou. Segundo o parlamentar, a transparência que ele e o presidente do conselho querem dar aos processos permitirá que a imprensa fiscalize as ações. Rocha disse ainda que espera que os senadores não sejam tentados a resolver no conselho “diferenças políticas”. Para João Alberto Souza, a conclusão dos dois processos será demorada.

O Conselho de Ética tem 16 membros titulares e até hoje só investigou dois parlamentares em processos que chegaram até o fim: Luiz Estevão e Demóstenes Torres. Os demais investigados renunciaram ao mandato parlamentar antes que o processo terminasse.

A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado divulgou nota nesta sexta-feira (4) em que recomenda à Comissão Executiva Nacional do partido, reunida extraordinariamente hoje, em São Paulo, a suspensão provisória do senador Delcídio do Amaral (MS) da legenda, “tendo em conta a gravidade dos fatos que redundaram na prisão do senador”.

A nota recomenda ainda que seja aberto um processo para investigar o senador em comissão de ética "cabível". Nesses casos, parlamentares são investigados por uma comissão do partido no estado de origem, no caso de Delcídio, Mato Grosso do Sul. No entanto, diante da gravidade das denúncias, há quem defenda – no âmbito do PT – que o caso vá para a comissão da Executiva Nacional.

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Delcídio do Amaral está preso preventivamente, por tempo indeterminado, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, investigado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. O senador foi gravado em conversa com o advogado e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Na gravação ele sugeriu plano de fuga de Cerveró para a Espanha passando pelo Paraguai.

Além da situação de Delcídio do Amaral, na reunião em São Paulo, a Executiva do PT também vai tratar do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A Rede Sustentabilidade vai encaminhar, nesta terça-feira (1º), uma representação para o Conselho de Ética do Senado pedindo a cassação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). No documento, o partido acusará o petista de quebra do decoro parlamentar. Delcídio está preso desde a última quarta-feira (25), sob a acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Além da Rede, o PPS também assina a solicitação. “Buscaremos ainda o apoio de outros partidos para subscreverem a representação”, explicou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). De acordo com ele, a espera até a terça-feira para protocolar o pedido de cassação é na expectativa de que a Mesa Diretora da Casa ingresse com o processo, o que até o momento não aconteceu. 

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Delcídio foi preso após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), com base numa gravação de conversa telefônica que serviu de base para a Procuradoria Geral da República pedir a sua detenção. Na mesma quarta-feira, o Senado decidiu, por votação aberta, manter a prisão do parlamentar.

Diante dos desdobramentos da Operação Lava Jato durante esta semana, o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, afirmou ser “muito cedo” para imaginar uma delação premiada do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS). Nos bastidores, conta-se que uma delação premiada de Amaral pode abalar ainda mais os membros do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) supostamente envolvidos com as irregularidades na Petrobras. 

“É muito cedo para se imaginar isso [uma delação premiada]”, avaliou Aécio Neves, em visita ao Recife. Para o tucano, as declarações em colaboração com a Justiça Federal já prestadas já têm causado muita “dor de cabeça” aos aliados de Dilma. “O que eu posso dizer é que as delações que estão em curso já são dor de cabeça suficiente para esse governo”, acrescentou.

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Colega do tucano no legislativo, o petista foi preso na última quarta-feira (25), em Brasília. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador estaria obstruindo as investigações da Operação Lava Jato ao tentar dissuadir o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró de firmar um acordo de delação com a Justiça.

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) presta depoimento na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. O depoimento começou por volta das 15h30 [horário de Brasília], de acordo com a polícia. O senador está acompanhado de dois advogados. Procuradores também estão presentes.

Delcídio foi preso nessa quarta-feira (25) na capital federal. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o senador estaria obstruindo as investigações da Operação Lava Jato ao tentar dissuadir o ex-diretor da Àrea Internacional da Petrobras Nestor Cerveró de firmar um acordo de delação premiada. 

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Delcídio do Amaral passou a noite em uma sala administrativa adaptada, na superintendência. De acordo com o assessor do senador, Eduardo Marzagão, Delcídio amanheceu “menos assustado” do que estava ontem, após ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pela manhã, ele conversou com seu advogado Maurício Leite por quase duas horas. O advogado saiu sem falar com a imprensa.

Em um trecho do processo, a PGR afirma que Delcídio ofereceu dinheiro à família de Cerveró para evitar a citação de seu nome nas investigações. “O senador Delcídio Amaral ofereceu a Bernardo Cerveró auxílio financeiro, no importe mínimo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) mensais, destinado à família de Nestor Cerveró, bem como prometeu intercessão política junto ao Poder Judiciário em favor de sua liberdade, para que ele não entabulasse acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal”, diz a PGR.

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