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Novo apagão no fornecimento de energia elétrica ocorreu, na madrugada deste sábado (19), na região metropolitana de Fortaleza. A falta de energia durou cerca de uma hora e meia, e o serviço começou a ser restabelecido por volta das 6h da manhã. A causa do apagão está sendo investigada. 

No início da manhã deste sábado, a falta de energia provocou transtornos no trânsito. Semáforos desligados geraram engarrafamento de veículos em diversos bairros da capital cearense. 

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De acordo com a Enel, empresa responsável pela distribuição de energia no Ceará, a interrupção foi provocada pelo desarme da linha de transmissão da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras. Em função da oscilação da rede, o sistema foi desligado, segundo a Enel.  

Em nota à Agência Brasil, a Eletrobras declarou que a falha foi provocada na parte da linha compartilhada que pertence à Enel. "O problema ocorreu no setor de 69kV, portanto, sob responsabilidade da Enel Ceara", declarou a companhia. 

Essa semana, outro apagão atingiu os moradores de Fortaleza e de grande parte do país. De acordo com apurações preliminares, a falha no fornecimento de energia ocorreu em uma linha localizada em Quixadá, no Ceará. A linha pertence à Chesf. 

Posicionamento das empresas 

"A Enel Distribuição Ceará esclarece que, após um desarme na linha da empresa transmissora que atende o Ceará, a companhia identificou um desligamento também em sua linha de transmissão de 69 KV, o que causou a interrupção no fornecimento de energia para alguns clientes nas regiões metropolitana e Fortaleza nesta madrugada. O desligamento na rede da distribuidora trata-se de processo normal de proteção do sistema elétrico, que ocorre após alguma oscilação na rede. A Enel restabeleceu a energia para todos os clientes de forma gradativa em pouco mais de uma hora, até 5h57, e trabalha em conjunto com a Chesf para apurar a dinâmica dos eventos".  

"A Eletrobras esclarece que o desligamento ocorrido neste sábado (19), às 4h28, na região metropolitana de Fortaleza, teve origem em defeito na subestação Pici II, em setor sob responsabilidade da Enel Ceará. A subestação é compartilhada entre a Eletrobras Chesf e a distribuidora Enel Ceará, no qual o setor de 69kV é de responsabilidade da Enel Ceará e o setor de mais alta tensão (230 kV), de responsabilidade da Eletrobras Chesf. O problema ocorreu no setor de 69kV, portanto, sob responsabilidade da Enel Ceará. Imediatamente após o desligamento, a Eletrobras Chesf informou a disponibilidade de todos os seus ativos ao Operador Nacional do Sistema, procedendo o restabelecimento do setor de 230kV, logo após autorização da Enel Ceará".

Na manhã desta quarta (12), o corpo de um homem, de aproximadamente 50 anos, foi encontrado em um canal perto da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), no bairro de San Martin, na Zona Oeste do Recife. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros atuaram na ocorrência.

Os bombeiros foram acionados por volta das 8h40 para recuperar o corpo em um trecho do canal que corta a Avenida Abdias de Carvalho. Uma equipe especializada em mergulho foi enviada e conseguiu retirar o cadáver da água.

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A Polícia Militar isolou a área para o trabalho de perícia da Polícia Civil. 

Será lançada, na próxima sexta-feira (26), pela Companhia Hidro Elétrica de São Francisco (Chesf) por meio do seu HUB de inovação (UmBUH), a 1ª chamada aberta para startups com soluções inovadoras, que serão desenvolvidas em parceria com a empresa.

No primeiro momento, foi organizado um evento de lançamento, às 14h, que acontece em formato híbrido, presencial, na Sede da Chesf, no Recife (PE), e online, através do Teams.

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Na primeira fase, o investimento é de até R$ 1 milhão. Nessa primeira chamada, as startups selecionadas terão que atender quatro desafios que englobam as áreas de Comercialização de Energia, Operação do Sistema Elétrico, Gestão de Ativos, Processos e Informação.

“É imprescindível que os proponentes demonstrem experiência nas áreas temáticas. Os aprovados integrarão um programa de inovação aberta, em que a Prova de Conceito a ser desenvolvida contará com o envolvimento direto do time técnico da Chesf e do UmBUH”, explica o gerente do Departamento de Inovação, José Bione de Melo Filho.

Os interessados devem preencher formulário de cadastro com CNPJ da organização, selecionando o desafio escolhido, detalhando a experiência de mercado e a sua proposta de solução para resolver a demanda selecionada. Isso poderá ser feito através do site da UmBUH, que estará disponível a partir do dia 26 de agosto. Mais informações pelo e-mail contato@umbuh.com.br.

A queda de energia em várias cidades da Região Metropolitana ocorrida na tarde desta sexta-feira (11), impactou diretamente a operação de vários sistemas de abastecimento de água que atendem os municípios do Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe e São Lourenço da Mata. A informação foi divulgada pela Compesa.

A falta abrupta de energia foi ocasionada por uma falha de um disjuntor em uma subestação da Chesf, problema já solucionado pela concessionária. Entretanto, várias unidades operacionais da Compesa foram impactadas, paralisando o seu funcionando e causando prejuízo à distribuição de água nessas localidades.

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A companhia aponta que a  interrupção do fornecimento de energia provocou algumas situações de estouramentos em adutoras, como foi o caso da Adutora de Viana, que atende a cidade de Camaragibe, e a Estação Elevatória do Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata. Além disso, mesmo com a retomada da energia, os sistemas de abastecimento precisam de um tempo para a retomada plena de suas operações, fazendo com que os calendários de abastecimento estejam prejudicados.

"A Compesa lamenta o ocorrido e informa que, mesmo com todo o cuidado na retomada da operação de seus sistemas, a falta brusca de energia pode provocar danos às tubulações. As providências estão sendo adotadas para corrigir as ocorrências com a maior brevidade possível. A Companhia pede a compreensão da população pelo ocorrido, que foge da gestão da empresa", pontua.

Na tarde desta sexta-feira (12), alguns bairros do Recife e outros municípios da Região Metropolitana tiveram oscilações ou queda do fornecimento de energia elétrica.

Algumas das áreas afetadas foram o bairro de Santo Amaro, Encruzilhada e Torrões, no Recife, o bairro de Rio Doce, em Olinda, e partes dos municípios de Camaragibe, Olinda, Paulista e Igarassu, entre outros. 

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O motivo, segundo apuração do LeiaJá junto à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) foi um defeito em um equipamento que levou ao desligamento automático, às 15h28, das cargas supridas através da subestação Mirueira, que fica em Paulista.

Ainda de acordo com a Chesf, o equipamento defeituoso foi isolado e a subestação foi restabelecida, com a primeira carga normalizada às 15h41 e a plena normalização das cargas às 15h48.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para que a Justiça Federal obrigue a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) ao pagamento de indenização aos indígenas da etnia Truká pela invasão de suas terras, no município de Cabrobó, no Sertão de Pernambuco. para implantação de linhas de transmissão sem consulta à comunidade. O MPF destaca que a implantação das torres de alta tensão trouxe inúmeros prejuízos à comunidade Truká.

Na ação, o procurador da República Rodolfo Lopes também requer que os indígenas sejam indenizados por dano moral coletivo, bem como que sejam reparados os danos materiais e imateriais causados. As linhas de transmissão foram instaladas na década de 1990, sendo de propriedade da Chesf, com operação e manutenção pela Coelba.

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Ao longo dos anos, no decorrer do inquérito civil instaurado em 2002 para apurar a situação, foram realizadas diversas reuniões e estudos e firmado termo de ajustamento de conduta com a fixação de valor para a reparação dos danos. No entanto, o documento não foi assinado pela Chesf nem pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que também é alvo da ação, junto com o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo o MPF, a Chesf reiterou, em reunião realizada em setembro de 2020, que não concorda com a celebração de qualquer acordo com as comunidades afetadas.

A ação aponta que, além de serem submetidos aos riscos do empreendimento, os Truká tiveram parte da terra inutilizada para a realização de suas atividades rotineiras. Indígenas relataram que houve significativa redução de plantas da natureza local, algumas delas medicinais. O procurador da República diz que a falta de consulta à comunidade desrespeita direito garantido por convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O MPF afirma que as empresas que invadiram a terra Truká não possuíam licença ambiental válida e regularmente expedida pelo Ibama e que, mesmo depois de todo o tempo decorrido, deixaram de adotar as providências necessárias para sanar a irregularidade. De acordo com a ação, se o processo de licenciamento ambiental tivesse seguido o curso correto, o Ibama deveria ter requisitado informações à Funai sobre o empreendimento. Porém, como a Funai tomou conhecimento da construção por meio dos próprios indígenas, caberia à fundação provocar o Ibama para informar sobre as irregularidades e solicitar detalhes sobre o processo de licenciamento.

Valores

O MPF requer que a Chesf e a Coelba sejam condenadas ao pagamento de R$ 20,9 milhões por dano moral coletivo, R$ 10,4 milhões por danos materiais e R$ 4,5 milhões de indenização em favor dos Truká. Para reparar os danos imateriais, foi solicitado pedido formal de desculpas às comunidades afetadas, em cerimônia a ser realizada na própria terra indígena, com publicação nos sites oficiais da Chesf e da Coelba. O órgão também pede que a Justiça Federal determine que Chesf e Coelba, no prazo de 30 dias, providenciem a regularização do licenciamento ambiental e que Funai e Ibama comprovem as medidas que lhe competem para o andamento do licenciamento.

Um bicho-preguiça que estava passeando em um fio da rede de alta tensão foi resgatado nesta-sexta (6). O caso ocorreu na BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. 

Segundo a chefe de fiscalização do setor de Faunas Silvestres da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Joice Brito, populares disseram que o mamífero se equilibrava pela linha de 230 mil volts há três dias. "Da altura que estava, se caísse, poderia morrer", explicou brito.

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Após o resgate, realizado com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o bicho-preguiça foi levado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco. Ele está com as patas machucadas, mas sem queimaduras.

Um apagão atingiu a Região Metropolitana do Recife, por volta das 22h desta quinta-feira (13). Pelas redes sociais, muitos internautas relataram a falta de luz em vários bairros de Olinda, Jaboatão, Paulista, Camaragibe e da capital pernambucana.

De acordo com a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco, ocorreu um defeito na subestação Recife II, localizada em Jaboatão dos Guararapes e, em consequência, foram desligadas as subestações Bongi (Recife) e Joairam (Paulista), interrompendo o fornecimento de energia para parte da Região Metropolitana do Recife.

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Ainda segundo a Chesf, imediatamente foram tomadas as providências para restabelecer o fornecimento de energia, tendo a normalização ocorrido às 22h58min. Não houve danos materiais. As equipes técnicas estão analisando a causa dos desligamentos”.

Um incêndio atingiu a Subestação Recife II, localizada em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por volta das 11h desta terça-feira (18). Segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), não houve vítimas.

Ainda conforme a Chesf, o fogo foi causado por uma falha em reator da subestação. “O sistema automático de proteção atuou, evitando interrupção no fornecimento de energia elétrica para a população”, diz a companhia em nota.

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As chamas já foram controladas. O equipamento está isolado e será substituído. Uma equipe do Corpo de Bombeiros seguiu para o local.

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Uma oportunidade de utilizar as facilidades apresentadas pelos meios digitais como forma de fazer a mudança acontecer em lugares reais. Esse é o objetivo da Makeathon Comunidades, projeto resultado da parceria entre a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e o Fab Lab Recife que pretende encontrar soluções práticas e inovadoras para a população que habita a Comunidade do Pilar, no Bairro do Recife. A maratona, que acontece no Fab Lab Recife do Paço Alfândega, tem abertura oficial no dia 30 de novembro e vai até 2 de dezembro, dia em que os protótipos serão apresentados e as equipes vencedoras divulgadas. Os participantes concorrem a 30 mil reais em prêmios.

A makeathon é uma maratona colaborativa que utiliza a fabricação digital para a rápida materialização de artefatos que minimizem ou solucionem problemas urbanos, sobretudo em comunidades em condições de vulnerabilidade social. Projetos já desenvolvidos em Pernambuco por meio da metodologia maker incluem o Parkletric, um parklet com pontos de carregamento USB e wifi gratuita que uniu arte, tecnologia, funcionalidade e estética na Praça do Arsenal; e o Pedeluz, uma luminária fotovoltaica sensitiva criada para prover uma maior sensação de segurança para as pessoas nas calçadas.

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A maratona no Recife será dividida em etapas. Primeiro, os organizadores do Fab Lab Recife estarão presentes na Comunidade do Pilar apresentando a ação, realizando uma roda de diálogo sobre cultura maker e também uma dinâmica para identificação das principais questões locais. Nessa atividade, serão selecionados os 10 participantes da comunidade que deverão integrar as equipes do projeto. De 19 a 21 de novembro, estarão abertas as inscrições no site do evento. As vagas serão divididas entre cidadãs (seleção por sorteio) e técnicas (seleção por currículo). No dia 23, será divulgado o resultado com a composição de 10 equipes formadas por cinco pessoas cada.

O Fab Lab Recife vai disponibilizar toda sua estrutura, sua equipe de gurus técnicos multidisciplinares, e convidar profissionais do mercado local para mentoria das equipes. Os projetos serão avaliados com notas de 0 a 10 de acordo com os seguintes critérios: impacto social, qualidade e visibilidade e, por fim, criatividade e inovação. A equipe vencedora receberá a premiação em vale compras, equivalentes a R$ 15 mil reais (R$ 3 mil por participante), além da oportunidade de desenvolver o artefato vencedor em escala real no Fab Lab Recife, instalá-lo na comunidade e monitorá-lo por até 3 semanas. A segunda colocada receberá a premiação no equivalente a R$ 10 mil reais também em vale compras (R$ 2 mil por participante); e a terceira colocada, R$ 5 mil (R$ 1 mil por pessoa).

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de não votar a proposta que permite a privatização da Eletrobras ainda este ano foi celebrada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), o pessebista disse que seria uma espécie de “crime contra o Brasil” permitir a venda da estatal e suas subsidiárias, entre elas a Chesf. 

Desde que a proposta chegou à Câmara, no ano passado, Danilo Cabral tem feito um duro enfrentamento contra a pauta, inclusive com diversos questionamentos judiciais. “Não podemos permitir esse crime contra o Brasil e seu povo seja praticado. A Eletrobrás, a Chesf e o Rio São Francisco são patrimônio do povo brasileiro, um símbolo da soberania do País e, além de tudo, sua venda iria trazer consequências pesadas, sobretudo o aumento da conta de energia”, declarou o deputado. 

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“Junto com os trabalhadores do setor elétrico, mobilizamos a sociedade e o Congresso Nacional, fomos à justiça, ao Ministério Público para impedir a privatização. Temos que nos manter mobilizados para evitar que essa pauta retorne”, completou. 

Danilo destacou que, ao longo de 50 anos, a empresa estatal recebeu cerca de R$ 400 bilhões em investimentos e havia previsão de ser vendida por R$ 12 bilhões, de acordo com o orçamento do governo para este ano.

A confirmação de que a venda do setor elétrico não será mais realizada nesta legislatura foi anunciada na noite de ontem (10). A privatização da Eletrobras era considerada prioridade do governo Temer em 2017. O texto está em análise por uma comissão especial e só seria levada para votação no Plenário da Casa se obtivesse apoio da maioria, o que não ocorreu. 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) comentou o fato do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), arquivar a Medida Provisória 814 que trata da privatização da Eletrobras. Para ele, a ação é “um sintoma que mostra que o governo está entregando os pontos no debate da privatização do setor energético”.

Danilo é contra a venda da estatal, que atinge as subsidiárias, entre elas, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Embora a MP tenha sido arquivada, o Projeto de Lei 9463 que também prevê a privatização da estatal continua em tramitação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. 

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Mesmo assim, o sentimento dos parlamentares no plenário, segundo Danilo Cabral, é que o governo não vai mais levar adiante. “É uma vitória da mobilização dos trabalhadores, das lideranças políticas e, sobretudo, de toda sociedade, que compreendeu que a venda da Eletrobras prejudica a população”, salientou.

Cancelamento do edital

Outra parlamentar contra a privatização é a deputada Luciana Santos (PCdoB). Nessa terça-feira (22), ela entrou com ação na Justiça para cancelar o edital de licitação do BNDES que busca contratar empresa para realizar o estudo de modelo para privatização da Eletrobras.  A ação popular foi protocolada no Rio de Janeiro e tem como coautores o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários (STIU-DF), Fabíola Antezano, e o dirigente da Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil (Intersul), Lucio Pottmaier.

“O BNDES faz um movimento que desautoriza o Congresso Nacional quando inicia um processo sobre um tema que ainda está sendo debatido na Câmara, antes mesmo da sua aprovação ou rejeição. As declarações do presidente do BNDES em dizer que é necessário ganhar tempo e iniciar o estudo baseado na certeza de que o projeto será aprovado é um grande desrespeito ao Congresso e ao debate que aqui está sendo travado”, disse Luciana.

Os governadores do Nordeste estão reunidos, nesta sexta-feira (18), no Palácio do Campo das Princesas, no  Recife, para mais uma reunião do Fórum criado para discutir temas relacionados à região. Na encontro de hoje, que tem o pernambucano Paulo Câmara (PSB) como anfitrião, o assunto em discussão tem como mote o "Nordeste unido em defesa do Rio São Francisco". 

A temática está sendo abordada porque a proposta de privatização da Eletrobrás e suas subsidiárias, entre elas a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), está prestes a ser votada pela Comissão Especial criada para debater a proposta na Câmara dos Deputados. Apreciação é prevista para o início de junho.

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Estão presentes Wellington Dias (PT), governador do Piauí; Rui Costa (PT), da Bahia; Camilo Santana (PT), do Ceará; Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba; e Robinson Faria, do Rio Grande do Norte.

Além dos nordestinos, também participam do encontro o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. O Estado também é atendido pela Chesf. 

A privatização da Eletrobrás preocupa os gestores que já se colocaram contra a venda da estatal.

A privatização da Eletrobras e suas subsidiárias, incluindo a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), será debatida nesta quinta-feira (26), às 14h30, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A audiência pública é organizada pela Comissão Especial da Câmara Federal, que trata do projeto de lei que regulamenta a venda da estatal, e foi solicitada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE).

Segundo o parlamentar, um dos objetivos da audiência é discutir as consequências e os impactos da privatização do sistema elétrico brasileiro, em particular, da Chesf. “Trouxemos esse debate para Pernambuco, para os nordestinos, de modo que todos possam entender o que está acontecendo. Querem entregar o nosso patrimônio à iniciativa privada a preço de banana. Querem vender o nosso Rio São Francisco”, disse o deputado que também é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf.

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Sob a ótica de Danilo, “entre as consequências desta privatização, está o aumento da tarifa da conta de luz”. Ele salientou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) “já anunciou que a venda da Eletrobras e suas subsidiárias, vai gerar um aumento de 17% nas contas de luz dos brasileiros”. 

Nessa quarta-feira (25), o deputado entrou com ação popular contra a Aneel e contra a Celpe por conta do reajuste de 8,41% na tarifa em Pernambuco. A ação pede que o reajuste seja anulado.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) anunciou que pretende ingressar, ainda nesta quarta-feira (25), com uma ação judicial contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pelo aumento da conta de energia em Pernambuco. 

A Aneel autorizou, nessa terça (24), um reajuste de 8,41%  na cobrança para o fornecimento residencial e comercial de baixa tensão. A nova tarifa já deve começar a ser cobrada a partir de domingo (29). 

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Danilo acredita que a decisão “é precipitada e só prejudica a população”. Além disso, segundo ele, caso a privatização da Eletrobras seja aprovada, o aumento poderá chegar a 17%, como a própria Aneel já havia anunciado.

“Enquanto a inflação acumulada de 2017 foi de menos de 3%, o aumento é três vezes maior. O povo pernambucano precisa ficar atento. É por isso que estamos fazendo um enfrentamento contra essa privatização”, declarou.

O aumento da conta de luz, de acordo com o deputado federal, também deve ser abordado durante uma audiência pública que acontecerá na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quinta-feira (26), para discutir a venda da Eletrobras e suas subsidiárias, incluindo Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). 

O apagão generalizado que acometeu Pernambuco, e outros estados do Nordeste, na tarde desta quarta (21), deixou o centro do Recife agitado. As paradas de ônibus ficaram completamente lotadas pelas pessoas dispensadas mais cedo do trabalho e o trânsito ficou bastante congestionado pela ausência dos semáforos.

Na Avenida Guararapes, pouco antes das 17h, alguns policiais militares e agentes da CTTU se posicionavam para evitar maiores transtornos. A estação do BRT, localizada em frente a agencia dos Correios, funcionava com catracas liberadas e alguns passageiros seguiam diretamente para as plataformas para esperar o coletivo.

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Atordoada, a doméstica Sara Camilo dos Santos, de 54 anos, tentava falar com o marido pelo telefone para tentar voltar para casa. Dispensada de uma consulta no Hospital da Mulher, ela vinha do bairro de Jardim São Paulo sem saber como chegaria em sua residência, em Pau Amarelo: "Eu tenho problema de pânico e nem sei como vou chegar em casa, até o celular parou", lamentou. Ela relatou que desde o bairro em que estava, na Zona Oeste da cidade, as pessoas lotavam as ruas preocupadas e assustadas.

Na estação central do metro, os passageiros tiveram que esperar, do lado de fora, a normalização da operação do serviço. o terapeuta naturalista Atevaldo Ferreira, de 40 anos, aguardava há quase duas horas para pegar o metrô: "Está um completo caos", disse enquanto esperava para ir para casa, em Camaragibe. Por volta das 17h30, alguns bairros da Região Metropolitana tiveram a energia restabelecida. No centro, parte dos prédios e postes de iluminação pública continuavam sem funcionar até então.

O advogado Antônio Campos (Podemos) ingressou, nesta segunda-feira (5), com dois recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender a liminar da Justiça Federal de Pernambuco que impedia a continuidade do processo de privatização da Eletrobras. Campos quer que a matéria seja submetida ao colegiado e aponta impedimento do ministro de analisar o caso, já que se trata de uma ação do governo do presidente Michel Temer (MDB), do qual Alexandre era ministro da Justiça antes de assumir a vaga no STF. 

“Argui o impedimento do ministro Alexandre de Moraes, de forma técnica, para processar e julgar os recursos oriundos da ação popular, cujas reclamações estavam no recesso forense, sob o crivo da ministra presidente Carmem Lúcia, que certamente não as despachou ante a falta de urgência. No caso, o presidente Michel Temer é réu na ação popular e o ministro foi seu defensor/investigador em assunto privado, foi seu Ministro da Justiça e por ele nomeado, o que deve suspender, a princípio, o julgamento das reclamações movidas pela AGU e pela Câmara, até o julgamento do incidente processual, na forma da lei”, justifica Antônio. 

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Alexandre de Moraes  derrubou a liminar da Justiça pernambucana na última sexta-feira (2), autorizando que o Governo Federal continue as tratativas para a privatização da Eletrobras e, consequentemente, da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) com sede em Pernambuco.  

Antônio Campos justificou ainda sua postura negando que a Chesf tenha dado prejuízos a Eletrobras. “Diferentemente das demais empresas controladas pela Eletrobrás, a Chesf não possui dívida significativa, pois quitou, em 2017, grande parte de sua dívida com a própria holding Eletrobrás. É a empresa que possui a melhor capacidade de captar recursos no mercado financeiro para financiar futuros investimentos, sendo de capital aberto, embora não tenha no momento papel em Bolsa. Tem um grande potencial de investimento em energia solar e eólica, que é outro diferencial”, disse. 

Veja a íntegra da nota de Antônio Campos:

Recursos judiciais Eletrobrás e ação judicial Chesf

Em face das recentes decisões que suspenderam a liminar da 6ª Vara Federal de Pernambuco, inicialmente deferida pelo Juiz Federal Cláudio Kitner e ratificada pelo Juiz Federal Hélio Ourem, que suspendia, em sede de ação popular, por mim movida, os efeitos do art. 3º, I, da Medida Provisória 814/2017, acerca da Eletrobrás, vem informar e esclarecer o seguinte: 

I. Recursos judiciais contra a cassação da liminar na ação popular.

1. Ajuizei, hoje, perante o Supremo Tribunal Federal dois recursos de agravo interno contra as decisões do Exmo. Sr. Ministro Alexandre Moraes, bem como impugnei as reclamações como parte interessada, com a finalidade de submeter a matéria ao colegiado e reverter a decisão, demonstrando que não foi usurpada a competência do Supremo, por se tratar de Medida Provisória com efeitos concretos, suscetível de controle de constitucionalidade de forma incidental, não apenas de forma concentrada pelo Supremo, o que pode ser realizado pela instância ordinária judiciária em ação popular. E mais, que o dano e mesmo a usurpação é ao patrimônio público brasileiro, ao autorizar a continuidade do processo de privatização, permitindo despesas na contratação de estudos com base em Medida Provisória inconstitucional e lesiva, já tendo, à toda evidência, o Governo Temer apresentado a modelagem da privatização, que diz querer agora estudar, o que é uma contradição. 

2. Argui o impedimento do Exmo. Sr. Ministro Alexandre Moraes, de forma técnica, para processar e julgar os recursos oriundos da ação popular, cujas reclamações estavam no recesso forense, sob o crivo da Exma. Sra. Ministra Presidente Carmem Lúcia, que certamente não as despachou ante a falta de urgência, com base no art. 144, I, do Código do Processo Civil, que determina o impedimento de “mandatário” de parte envolvida no processo. No caso, o Exmo. Sr. Presidente Michel Temer é réu na ação popular e o Exmo. Sr. Ministro foi seu defensor/investigador em assunto privado, foi seu Ministro da Justiça e por ele nomeado, o que deve suspender, a princípio, o julgamento das reclamações movidas pela AGU e pela Câmara, até o julgamento do incidente processual, na forma da lei. 

3. Também entrei, hoje, com agravo interno contra a decisão suspensiva do Desembargador Federal Rubens Canuto do TRF da 5ª Região demonstrando que a Medida Provisória, que é claramente inconstitucional e lesiva, ao abrir o caminho do processo de privatização e autorizar despesas e estudos vai gerar prejuízos ao erário, sob o manto de norma precária e coloca em risco o patrimônio nacional e o interesse social. 

4. Quanto ao julgamento do agravo interno perante o TRF 5ª Região, argui, como questão de ordem, a ser apreciada inicialmente, incidente de julgamento expandido para que o recurso seja apreciado pelo pleno do Tribunal e não apenas pela 4ª Turma julgadora do TRF 5ª Região. É que a decisão do Exmo. Sr. Desembargador Rubens Canuto, em seu fundamento, colide com decisão do Exmo. Sr. Presidente do TRF 5ª Região Manoel de Oliveira Erhardt, que negou pedido de suspenção da liminar da 6ª Vara Federal feito pela União Federal, por não ver “lesão qualificada” e haver riscos de autorizar a contratação de estudos sob o manto de norma precária, tudo com a finalidade de uniformizar o entendimento do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

II. Ação judicial sobre a Chesf.

5. Na oportunidade, informo que estarei ajuizando, ainda essa semana, em nome do Sindurb- PE, acionista minoritário preferencialista da Chesf, uma ação ordinária anulatória de Assembleia Geral Extraordinária da Chesf, que alterou substancialmente os seus estatutos, retirando a sua autonomia, no último dia 19 de janeiro, em mais um ato no processo privatizante, bem como, para declarar abusivo e ilegal o voto do acionista controlador Eletrobrás. Levaremos ao crivo do Poder Judiciário também o justo receio de voto da Eletrobrás privatizante em futuras assembleias, no intuito de coibir preventivamente tal intento. O fundamento jurídico é o art. 115 da Lei das Sociedades Anônimas, que determina que todos os acionistas devem votar de acordo com o interesse social, que engloba, além do interesse dos acionistas, o interesse da companhia, dos seus empregados e da comunidade na qual está inserida a companhia. 

6. Tal ação inaugura uma nova discussão jurídica sobre a Chesf, que não está no manto das outras discussões, tendo a finalidade de retirar a Chesf da privatização, mesmo sendo a Eletrobrás privatizada.

III. A Chesf é uma empresa viável e fundamental para o desenvolvimento do Nordeste.

7. A Chesf é uma empresa viável, com condições de ter resultados positivos e efetuar investimentos significativos no Brasil e, em especial, no Nordeste.

Mesmo diante da crise econômica vivenciada pelo Brasil, a Chesf vem apresentando números que revelam a sua recuperação e sustentabilidade, continuando a ser uma empresa viável, tendo importante papel estratégico e social no Nordeste.

Mostrou um crescimento significativo de sua receita, como resultado de suas operações e da indenização complementar da transmissão, prevista na Lei 12.783/2013, apresentando um lucro de R$ 1,2 bilhão, em seu balanço de setembro de 2017, já publicado. Existe grande possibilidade de apresentar lucro acumulado superior a 1 bilhão também no quarto trimestre de 2017, ainda em fase de fechamento.

É de se registrar que a indenização reconhecida no balanço, diz respeito apenas a relativa aos ativos de transmissão, confirmada pela Aneel, no valor aproximado de 10 bilhões e que está sendo pago em até oito anos, em parcelas mensais de R$ 210 milhões, já integralizado aproximadamente 1,1 bilhão. Não está ainda contabilizado a indenização relativa aos ativos de geração, estimados em 4,2 bilhões.

Diferentemente das demais empresas controladas pela Eletrobrás, a Chesf não possui dívida significativa, pois quitou, em 2017, grande parte de sua dívida com a própria holding Eletrobrás. É a empresa que possui a melhor capacidade de captar recursos no mercado financeiro para financiar futuros investimentos, sendo de capital aberto, embora não tenha no momento papel em Bolsa. Tem um grande potencial de investimento em energia solar e eólica, que é outro diferencial.

O planejamento empresarial consolidado da Eletrobrás para o período 2018 a 2022, recentemente divulgado, projeta uma distribuição de dividendos da Chesf para a holding (Eletrobrás) de cerca de 4,0 Bilhões nos próximos cinco anos. Registre-se que esses dividendos, uma vez repassados a Eletrobrás, deixam de ser investidos na região Nordeste, pelo que fere o interesse social, que deve ser um dos nortes principais de suas atividades.

O mesmo planejamento projeta também uma queda brusca no investimento da empresa em Geração e Transmissão de energia elétrica na região Nordeste, saindo de um patamar médio de 1,5 bilhões/ano para menos de 0,5 bilhões/ano, prejudicando inclusive relevantes investimentos ambientais e sociais.

8. Os argumentos apresentados pelo Governo Temer em defesa da privatização do Sistema Eletrobrás, incluindo a Chesf, não se sustentam. A venda do patrimônio energético brasileiro servirá, como confessado, para cobrir o rombo das contas públicas, sem as resolver ou alterar de forma significativa o seu resultado, não sendo uma operação para melhorar o resultado financeiro das empresas, especialmente da Chesf. E mais, a conta da energia dos brasileiros irá subir, calcula-se inicialmente em 9,4%, sendo o povo brasileiro, ao final, pagará pela privatização, ferindo, assim, os direitos dos consumidores.

IV. O Rio São Francisco é inalienável. O direito constitucional e humanitário ao acesso a água.

9. Não há garantias reais de que o Rio São Francisco será beneficiado, pondo em risco o múltiplo uso das águas do Velho Chico, se houver a privatização. 

10. Estaremos pautando e denunciando o caso no 8º Fórum Mundial das Águas, que acontecerá, em março, no Brasil. O direito ao acesso a água é um direito fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988, que esse ano completa 30 anos, como também é um direito humanitário protegido por tratados e convenções internacionais, que o Brasil é signatário. 

11. Estaremos nessa luta sempre e convocamos o povo brasileiro para participar dela e defender o patrimônio nacional e seus direitos ameaçados. Renovamos a nossa confiança na Justiça. 

12. A energia é dos brasileiros. A Chesf é um patrimônio e instrumento de desenvolvimento dos nordestinos, já tão penalizados pelas desigualdades regionais. O Rio São Francisco é um patrimônio inalienável nacional, sendo o direito ao acesso a água uma das pautas principais que desafiam a atualidade e a sobrevivência da espécie humana.

Recife/Olinda, 05 de fevereiro de 2018.

Antônio Campos

Advogado e autor da ação popular.

 

O advogado Antonio Ricardo Accioly Campos (Podemos) comemorou a decisão do juiz Cláudio Kitner, da Justiça Federal de Pernambuco, que concedeu liminar suspendendo os efeitos da Medida Provisória (MP) 814/17. A MP permite o processo de privatização da Eletrobras e suas subsidiárias. Já decisão do Juiz Kitner atende a uma ação ajuizada pelo advogado e ex-candidato a prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. 

Segundo o irmão de Eduardo Campos e neto de Miguel Arraes, trata-se de um grande embate político que está começando neste momento. “A bola começou agora a ficar em campo. Há um grande caminho a se percorrer, mas este é um bom início. Eu dedico essa liminar ao doutor Miguel Arraes”, cravou em entrevista exclusiva ao LeiaJá. Ele também enfatiza que é necessário a sociedade se mobilizar para evitar a privatização da Eletrobras e por consequência da Chesf e do Rio São Francisco”, disse.

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Antonio Campos cravou que privatizar o setor elétrico é um prejuízo social. “O que é necessário para tonar o setor elétrico eficiente é ter quem faça uma gestão eficiente, que as empresas sejam bem geridas e não privatizar. Temos exemplos em alguns países em que o setor elétrico vai muito bem”, avaliou.

O advogado assegurou que está é uma batalha política e jurídica com inúmeros capítulos por vir. 

Pedido de suspensão - Quem também entrou com ação para suspender a MP 814/17 foi o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Chesf, uma das subsidiárias da estatal, Danilo Cabral (PSB).

Em nota oficial, o Ministério de Minas e Energia se posiciobou sobre a decisão judicial e declarou não ter sido ouvido. Confira a nota na íntegra: 

Tendo em vista a decisão liminar do excelentíssimo juiz federal da 6ª Vara Federal de Pernambuco, Cláudio Kitner, o Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que não foi ouvido previamente na decisão e que está apresentando a manifestação legal confiando na sua consistência e reversão da decisão citada.

O objetivo da revogação do dispositivo legal que retirou a Eletrobrás do PND não é “alterar de forma substancial a configuração do setor elétrico nacional, sem imprescindível participação do poder legislativo na sua consecução”. Tanto é assim, que a Exposição de Motivos nº 84, de 2017, que acompanha a Medida Provisória nº 814, de 2017, explicita que “ a revogação em tela não antecipa as discussões de mérito relacionadas ao tema, que serão debatidas com a sociedade em proposta legislativa especifica a ser enviada ao Congresso Nacional”.

A Exposição de Motivos nº 84, de 2017, também deixa claro que a revogação visa apenas a “permitir, com plena segurança, que sejam contratados e iniciados os estudos da situação econômica e financeira da Eletrobras, garantindo substancial ganho no cronograma da operação, com vista a concluí-la no ano de 2018”.

O MME reitera que o detalhamento que será encaminhado ao Congresso Nacional reconhece que a União, como controladora majoritária, não tem a condição de prover os recursos que a empresa necessita para preservá-la como uma corporação brasileira, conciliando competitividade, valorização da empresa e desoneração dos contribuintes, evitando o desperdício de recursos públicos escassos no pagamento de ineficiências, e beneficiando os consumidores pela promoção e inovação no setor elétrico.

O Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou 468 propostas em 2017, de autoria do Executivo e dos deputados estaduais. Além delas, durante as 264 reuniões do ano os parlamentares também apresentaram outras 668 matérias.

Entre os projetos do Legislativo aprovados estão o que institui o Dia do Combate ao Feminicídio; transforma em feriado o dia 6 de março, Data Magna da Revolução Pernambucana de 1817; inclui a cidade de Goiana na Região Metropolitana do Recife e muda o comitê gestor da área; e regulamenta o funcionamento dos food trucks, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo, proteger o consumidor e garantir o atendimento a regras ambientais e de trânsito.

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Dos apresentados pelo governo de Paulo Câmara foram aprovados o reajuste salarial da Polícia Militar e a criação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), dois textos que causaram grande discussão na Casa. Fora as proposições, outros temas foram discutidos durante 2017 na Casa. A Reforma da Previdência, a privatização da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e o esvaziamento da Hemobrás também foram debatidos.

Já os textos que ainda estão em discussão na Alepe, mas foram protocolados em 2017 está o polêmico Projeto de Lei nº 1774/2017, de autoria do deputado Ricardo Costa (PMDB), que dispõe sobre a proibição de exposições artísticas ou culturais com teor pornográfico em espaços públicos no estado. Outra matéria que chamou a atenção, diante de casos de abusos sexuais nos ônibus, foi o de autoria do deputado Vinicius Labanca (PSB) que obriga as empresas de transporte público a oferecer cursos aos motoristas, cobradores, fiscais e atendentes para que eles prestem assistência às mulheres vítimas de assédio nos coletivos.

Outro ponto que marcou o ano na Alepe foi a inauguração do novo prédio que funciona o Legislativo. O Edifício Governador Miguel Arraes de Alencar foi inaugurado em junho e passou a ser utilizado pelos parlamentares no segundo semestre deste ano. O Plenário da nova Casa, inclusive, recebeu o nome do ex-governador Eduardo Campos.

“Finalizamos um ano de muito trabalho, que resultou em ações importantes para a Assembleia e a população. Ainda temos muito por fazer, 2018 se aproxima com novos projetos e investimentos”, destacou o primeiro-secretário da Alepe, deputado Diogo Moraes (PSB).

Durante entrega de títulos de posse para moradores da Ilha do Joaneiro e Ilha do Chié, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), subiu o tom ao falar que não vai acontecer a privatização da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). O prefeito disse que o governador Paulo Câmara (PSB) está defendendo o povo de Pernambuco e do Nordeste para evitar a privatização. O evento ocorreu, na noite dessa quarta (27), na sede da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab). 

“Ele [Paulo Câmara] está defendendo o povo de Pernambuco e do Nordeste desta atrocidade que estão querendo fazer com a Chesf. Estão querendo aumentar ainda mais a conta de luz da gente. Estão querendo vender o Rio São Francisco, estão querendo vender a Chesf e quem liderou o movimento com os outros oito governadores do Nordeste para dizer ao Governo Federal que o povo do Nordeste e de Pernambuco não vai escutar calado isso acontecer foi o governador Paulo Câmara. Foi ele que liderou o Nordeste para dizer em Brasília que não vai ter privatização de Chesf não”, discursou o prefeito.

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Geraldo Julio falou que o povo do Nordeste merece respeito. “Tá bom de aumento no gás, tá bom de aumento na gasolina. O governador Paulo Câmara se juntou com os governadores do Nordeste e disse um sonoro não. Não vão vender a Chesf não. A Chesf é do povo do Nordeste”. 

O prefeito ainda salientou que Câmara é um homem “honrado e corajoso”. “Eu me sinto muito orgulhoso de ser prefeito do Recife enquanto tive como companheiro no Governo do Estado Eduardo Campos e agora tenho Paulo Câmara. É isso que nós da ainda mais energia para a gente enfrentar essa dificuldade que o Brasil está vivendo. Quem sabe a dificuldade que o Brasil está vivendo é o povo de Pernambuco e o povo nordestino. Não é quem está lá em Brasília não. Quem sabe é quem está vendo o desemprego sumir da vida do povo e das pessoas. Quem sabe disso é o povo e é o povo que está dando coragem a todos nós para enfrentar esse momento difícil que o país está passando”. 

 

 

 

 

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