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O Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou 468 propostas em 2017, de autoria do Executivo e dos deputados estaduais. Além delas, durante as 264 reuniões do ano os parlamentares também apresentaram outras 668 matérias.

Entre os projetos do Legislativo aprovados estão o que institui o Dia do Combate ao Feminicídio; transforma em feriado o dia 6 de março, Data Magna da Revolução Pernambucana de 1817; inclui a cidade de Goiana na Região Metropolitana do Recife e muda o comitê gestor da área; e regulamenta o funcionamento dos food trucks, com o objetivo de fomentar o empreendedorismo, proteger o consumidor e garantir o atendimento a regras ambientais e de trânsito.

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Dos apresentados pelo governo de Paulo Câmara foram aprovados o reajuste salarial da Polícia Militar e a criação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), dois textos que causaram grande discussão na Casa. Fora as proposições, outros temas foram discutidos durante 2017 na Casa. A Reforma da Previdência, a privatização da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e o esvaziamento da Hemobrás também foram debatidos.

Já os textos que ainda estão em discussão na Alepe, mas foram protocolados em 2017 está o polêmico Projeto de Lei nº 1774/2017, de autoria do deputado Ricardo Costa (PMDB), que dispõe sobre a proibição de exposições artísticas ou culturais com teor pornográfico em espaços públicos no estado. Outra matéria que chamou a atenção, diante de casos de abusos sexuais nos ônibus, foi o de autoria do deputado Vinicius Labanca (PSB) que obriga as empresas de transporte público a oferecer cursos aos motoristas, cobradores, fiscais e atendentes para que eles prestem assistência às mulheres vítimas de assédio nos coletivos.

Outro ponto que marcou o ano na Alepe foi a inauguração do novo prédio que funciona o Legislativo. O Edifício Governador Miguel Arraes de Alencar foi inaugurado em junho e passou a ser utilizado pelos parlamentares no segundo semestre deste ano. O Plenário da nova Casa, inclusive, recebeu o nome do ex-governador Eduardo Campos.

“Finalizamos um ano de muito trabalho, que resultou em ações importantes para a Assembleia e a população. Ainda temos muito por fazer, 2018 se aproxima com novos projetos e investimentos”, destacou o primeiro-secretário da Alepe, deputado Diogo Moraes (PSB).

Uma comitiva de deputados pernambucanos esteve em Salvador nesta quinta-feira (26), para conversar com a bancada baiana sobre a criação de um movimento suprapartidário para cobrar do Governo Federal mais recursos para o combate à estiagem e agilidade nas obras hídricas. O grupo recebeu o apoio de diversos parlamentares baianos e apresentou um raio-x da seca que afeta os pernambucanos nos últimos quatro anos.

Composta pelos deputados Rodrigo Novaes (PSD), Miguel Coelho (PSB), Claudiano Filho (PSDB) e Odacy Amorim (PT), o grupo pediu o engajamento da bancada baiana a uma marcha contra a seca que será realizada em Brasília no mês de junho. Além disso, os deputados coletaram informações sobre os efeitos da seca na Bahia para se construir uma pauta comum de reivindicações e prioridades de todos estados nordestinos.

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Após encontro, os pernambucanos saíram satisfeitos da reunião. “O apoio foi unânime de todos que procuramos aqui na Bahia. Isso mostra que nossa causa é uma prioridade para todos os nordestinos”, comemorou o deputado Rodrigo Novaes. “Saímos daqui com a convicção de que nosso movimento agora tem uma força maior para cobrar soluções mais efetivas. Vamos mobilizar outros estados e buscar a participação de novas forças políticas para encorpar ainda mais esse manifesto”, acrescentou Miguel Coelho.

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Para o deputado baiano Vítor Bonfim (PDT) a união dos estados facilitará a sensibilização do Governo e a maior participação da sociedade no movimento. “É preciso que os deputados consolidem esta frente e se unam para criar uma pauta comum. Porque se ficarem os deputados de Pernambuco, da Bahia ou de Sergipe lutando isoladamente por benefícios o movimento fica enfraquecido. Se nos unirmos eu não tenho dúvidas que teremos mais força para reivindicar e conseguir o apoio da sociedade civil”, pontuou.

Na próxima semana, o movimento, que foi batizado com o nome União pelo Nordeste, visitará a Assembleia Legislativa da Paraíba. A expectativa é que até o fim de maio a bancada pernambucana discuta o tema nos nove estados da região.

*Com informações da assessoria

A segunda Conferência VOX, que pretende estimular o empreendedorismo Social e voluntariado, promovido pela ONG Novo Jeito, contará com um palestrante ilustre. O deputado americano, Ako Abdul Samad, aliado do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é conhecido pela sua importância na luta pelos direitos humanos e igualdade racial.  

Samad ficou conhecido pela declaração pedindo Paz, mesmo tendo o seu filho assassinado em 1996, vítima de uma briga de gangues, no estado de Iowa. Após a prisão do assassino, o pai surpreendeu a todos com a seguinte declaração a imprensa: “Paz! Eu perdoo o assassino do meu filho. Que o dia de hoje se torne um marco da paz na nossa cidade, no nosso País”.

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O caso ganhou grande repercussão e o atual deputado se tornou o maior líder negro do estado de Iowa e criou a ONG Creative Vision com o propósito de transformar a vida de milhares de jovens envolvidos no mundo das gangues.

Ako Abdul Samad irá palestrar para cerca de mil jovens, na próxima sexta-feira (14), no Carvalheira. Mas, no dia anterior, se reúne com deputados pernambucanos, na Assembleia Legislativa. Para particiár da Conferência, é necessário efetuar a inscrição atravé do site www.conferenciavox.com.br e efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 40. 

 

Um dos clamores enfatizados pela população nos últimos dias, quando cerca de dois milhões de brasileiros foram às ruas manifestar por um país mais justo, é o arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição 37/2011 (PEC 37). Entretanto, nem todos conhecem a emenda nem sabem o porquê da revolta de alguns, por isso o Portal LeiaJá traz detalhes sobre esse assunto que tem motivado o grito de muitos nas ruas do Brasil. 

A PEC 37, de autoria do deputado Lourival Mendes (PTdoB) do Maranhão, propõe incluir um novo parágrafo ao Artigo 144 da Constituição Federal, que define as normas da segurança pública no país. O item adicional traria a seguinte redação: "A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente". Ou seja, concede o poder de investigação criminal com exclusividade para as polícias federais e civis, retirando essa atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP).

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Em Pernambuco, uma série de ações está sendo organizada pela Associação do Ministério Público de Pernambuco (AMPPE), desencadeada da campanha Brasil Contra a Impunidade, uma iniciativa do MP nacional e associações afiliadas. A última delas aconteceu no dia 20, quando 120 promotores e procuradores de justiça do estado foram às ruas mostrar porque são contra a emenda. “Nossa intenção foi exatamente esclarecer a sociedade sobre o efeito da PEC e a paralisação das atividades investigativas de várias entidades como o Tribunal de Contas e a Receita Federal, repassando os processos exclusivamente para a polícia”, enfatizou o presidente da AMPPE, o desembargador José Vladimir.

Ainda segundo o desembargador pernambucano a polícia não tem eficiência para averiguar alguns crimes. “Eles ainda são ineficientes em alguns tipos de investigação, principalmente as que envolvem agentes ou políticos”, reiterou. 

A proposta do MP, em contrapartida a do deputado Lorival Mendes, é a criação de um projeto que regulamente a atuação do MP nas atividades investigatórias, igualmente como a polícia, para que o Brasil se enquadre em um modelo de investigação mais aprimorado. Além de modificações na redação da PEC.

Um grupo de trabalho composto por representantes da polícia, do MP e da Câmara foi criado, nas últimas semanas, para discutir o assunto e redigir o novo texto, que seria votado na próxima quarta-feira (26). Porém, diante das últimas manifestações, o início da votação do projeto foi adiado e provavelmente acontecerá na primeira semana de julho. 

Constituição - A legislação brasileira confere à polícia a tarefa de apurar infrações penais, mas em momento algum afirma que essa atribuição é exclusiva da categoria policial. No caso do Ministério Público, a Constituição não lhe dá explicitamente essa prerrogativa, mas tampouco lhe proíbe. 

Conheça o posicionamento de alguns parlamentares pernambucanos sobre a PEC 37: 

“É importante que o MP continue atuando de forma plena na defesa da democracia, da população e da ética na política, bem como no combate a corrupção”. Mendonça Filho (DEM), deputado federal. 

“Reitero, mais uma vez, que meu posicionamento contra a PEC-37 é público. Entendo que a PEC 37 é uma ameaça a uma das principais instituições da democracia brasileira, que é o Ministério Público, e um estímulo à falta de transparência, à corrupção e à impunidade. Todos terão a oportunidade de conferir a posição de cada deputado quando ela for votada, pois a votação será nominal". Raul Henry (PMDB), deputado federal. 

“Quando essa matéria foi discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a bancada do PT decidiu que ela não deveria ser votada, ou seja, que a PEC-37 deveria ser derrubada. Portanto votei contra a PEC 37”. João Paulo (PT), deputado federal.

“Ao contrário do que é dito, que tira o poder do Ministério, ela concentra o poder de investigação e remete ao procurador Geral do Mistério Público. Eu acho que ela é discutível, ela tem valores, mas a posição do nosso partido é não votar nesse ambiente interno. Acredito que esse assunto precisa ser debatido melhor, por isso preferimos não colocar na pauta do Congresso Nacional”, expressou posição favorável à proposta a deputada federal Luciana Santos (PCdoB).

A mobilização pela rejeição a PEC em questão tem levado a divulgação de informações nas redes sociais sobre a posição de deputados da bancada de Pernambuco. Como uma imagem que mostra a lista de assinatura de deputados para a tramitação do projeto como sendo o voto dos deputados. Segundo os parlamentares entrevistados, a assinatura para tramitação é uma praxe na Câmara e permite que um projeto possa ser discutido na Casa, independente do voto deles sobre a matéria.

 

Na próxima segunda-feira (3), às 18h, acontece, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o lançamento da segunda edição do livro “David Capistrano - Entre Teias e Tocaias”, um dos 20 volumes da coleção "Perfil Parlamentar Sec. XX” de biografias de deputados pernambucanos. A Obra é de autoria do jornalista e escritor Marcelo Mario Melo.

David Capistrano foi sequestrado em 16 de março de 1974 e está desaparecido desde então. Segundo informações de Claudio Guerra, no livro Memórias Reveladas, Capistrano teria sido visto na casa da morte em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.

Em 1992, Marival Chaves, ex-agente do DOI-CODI, afirmou à Revista Veja que David foi preso, torturado, morto e esquartejado no Rio de Janeiro, sendo os restos mortais jogados num rio, fato que também é objeto de investigação da Comissão Dom Helder.

Ele foi deputado estadual pelo Partido Comunista Brasileiro, eleito em maio de 1946, o segundo deputado mais votado de Pernambuco, tendo o mandato cassado em 1948, pelo decreto que colocou o PCB na ilegalidade.

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