Tópicos | Alexandre de Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu temporariamente "todas as espécies" de autorizações de porte e transporte de armas de fogo e de munições no território do Distrito Federal.

A posição de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal e do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. A intenção, segundo a petição apresentada, é de aumentar a segurança em Brasília para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

##RECOMENDA##

Segundo a decisão, a restrição vale para colecionadores, atiradores e caçadores entre as 18h desta quarta (28) e a próxima segunda-feira (2). Moraes determinou que quem for pego descumprindo a ordem será preso em flagrante.

O magistrado justificou a determinação ao fato de que cenário atual demanda "medidas legalmente restritivas para a garantia da segurança não só do presidente e vice-presidente eleitos, como também de milhares de pessoas que comparecerão à posse".

Moraes apontou que "a crescente radicalização de cidadãos brasileiros inconformados com o resultado das urnas" tem “levado à pratica de atos atentatórios ao Estado Democrático de Direito e à posse do presidente eleito."

A posse de Lula está marcada para o próximo domingo (1º), bem como shows do Festival do Futuro - uma festa organizada para celebrar o início do terceiro mandato do petista - que devem atrair milhares de pessoas na capital federal.

Flávio Dino compartilhou um trecho da decisão de Moraes no Twitter e escreveu: “Importante trecho da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que atendeu ao nosso pleito de suspensão temporária de porte de armas de fogo no DF, visando a mais segurança na posse do presidente Lula. Pessoas que eventualmente descumprirem serão presas em flagrante.”

Nos últimos dias, a Polícia atuou para desarmar explosivos no DF. A primeira vez, na área do aeroporto de Brasília, e a segunda em uma mata próximo ao centro dos Poderes.

Logo depois, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, foi preso em flagrante por terrorismo. George confessou ter montado o explosivo que foi instalado em um caminhão de combustível para, segundo ele, instalar um caos em Brasília e assim provocar a decretação de um Estado de Sítio.

Com a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ativista bolsonarista Oswaldo Eustáquio ironizou a iminência de um novo período de detenção. O blogueiro é acusado de estimular protestos que incentivam o rompimento do estado democrático e a volta do regime militar. 

Após os pedidos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR), Eustáquio deve voltar ao sistema prisional. Ele está em Brasília e aguarda o cumprimento do mandado. "Não tenho medo de ser preso", afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo. 

##RECOMENDA##

Eustáquio ainda debochou da situação: "gosto da comida da PF", e se mostrou despreocupado com a chegada dos policiais. "Estou em casa. Não acredito que essa prisão seja por questões verdadeiras. Sempre respeitei a força policial: se vierem na minha casa, serão bem recebidos com café e pinhão”, acrescentou. 

O jornalista é investigado nos inquéritos das fake news e das milícias digitais, mas nega que esteve no protesto em frente ao Senado. Ele relatou que o youtuber Bismark Fábio Fugazza foi quem participou do ato. Fugazza é um dos cabeças de um canal de humor de extrema-direita. O STF também decretou sua prisão. 

Eustáquio considera que o novo pedido de prisão é uma represália a uma denúncia feita contra Moraes na sede da Corte Internacional de Direitos Humanos (CIDH), na Costa Rica, no último sábado (24). "Se há mandado, é por vingança pessoal por eu o ter denunciado na CIDH", alegou. No entanto, os pedidos de prisão foram expedidos antes queixa na Costa Rica. 

O blogueiro, Fugazza e Paulo Victor Souza apontaram que a esposa de Moraes, Viviane Barci, é sócia de Gabriel Chalita em um escritório de advocacia, o que foi citado como um "claro interesse pessoal". Chalita foi um dos coordenadores de campanha de Geraldo Alckmin (PSB), então candidato a vice-presidente na chapa com Lula (PT).

 A denúncia assinada pelo trio observou um suposto favorecimento a Lula nas eleições, visto que Moraes também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, negou o pedido do deputado federal Daniel Silveira para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, seja investigado por suposta prevaricação.

No pedido, segundo o UOL, Silveira argumenta que o crime teria acontecido quando Pacheco não deu prosseguimento a um pedido de impeachment do também ministro da Corte, Alexandre de Moraes. 

##RECOMENDA##

Mendonça argumentou que quem tem a responsabilidade de receber as denúncias é a Procuradoria Geral da República e citou o uso político de notícias-crime e a falta de elemento que aponte para crimes. “Não há justa causa para autorizar a deflagração de persecução criminal”, disse na decisão. 

Moraes é o relator do processo que condenou Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques ao Supremo. 

 

As milícias digitais não conseguiram influenciar as eleições deste ano, disse hoje (19) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Ele participou da sessão de encerramento das atividades do órgão em 2022 e apresentou um balanço dos julgamentos e das decisões deste ano.

Segundo Moraes, o processo eleitoral mostrou que a lei prevaleceu sobre a máquina de desinformação das redes sociais. Ele listou os três principais legados do TSE neste ano: o combate às fake news, o reforço à proibição de celulares nas cabines de votação e a proibição de porte de armas nos fins de semana de votação.

##RECOMENDA##

“A arma no dia das eleições é o voto. Este tribunal vedou a utilização de armas nas datas próximas [às votações], demonstrando o acerto em garantir a paz e a tranquilidade da votação. Deixou claro que o assédio eleitoral e o uso do celular para o assédio não combinam com a democracia”, declarou Moraes.

Para o magistrado, a união entre os ministros do Supremo Tribunal Federal e entre o TSE e outras instâncias da Justiça mostrou que a internet brasileira não está acima da lei. “Uma outra marca, talvez a mais importante, é que a Justiça brasileira e o Tribunal Superior Eleitoral demonstraram que, aqui no Brasil, as redes sociais não são terra sem lei. Aqui no Brasil, as milícias digitais são combatidas e apenadas. Não conseguiram e não conseguirão influenciar negativamente as eleições”, disse.

A diplomação dos candidatos, que ocorreu no último dia 12 para presidente e ocorre hoje nos estados, disse Moraes, encerra o ciclo eleitoral. O presidente do TSE ressaltou que a queda na abstenção entre o primeiro e o segundo turno das eleições indicam que o eleitor confia no processo eleitoral. Segundo ele, a alta presença mostrou que a população continua a confiar nas urnas eletrônicas e na democracia. 

O vice-presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, elogiou a atuação de Moraes no comando do órgão, principalmente no impedimento de coações eleitorais e na restrição do direito “de ir e vir dos eleitores”, em referência a atuação da Polícia Rodoviária Federal em algumas estradas no Nordeste no segundo turno das eleições. 

“Combatemos com muita ênfase atos antidemocráticos que pudessem tumultuar as eleições. Principalmente no último dia, e todos somos testemunhas do esforço de Vossa Excelência [Alexandre de Moraes], impedimos que grupos antidemocráticos impedissem a liberdade de ir e vir dos eleitores”, disse Lewandowski.

A Polícia Federal prendeu o homem que ameaçou de morte o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em vídeo publicado nas redes sociais. O homem identificado como Sarneyzinho do Maranhão foi candidato a deputado estadual em 2018. Ele foi preso na divisa entre o Maranhão e Piauí, segundo a CNN Brasil. 

“Eu quero mandar um recado aqui para o bandido do Alexandre de Moraes. Aqui quem vos fala é o Sarneyzinho do Maranhão: cuidado, meu amigo. Meus homens já estão de olho em ti, já está te rodeando em Brasília e São Paulo. A minha ordem é para te executar. Eu afirmo, eu, Sarneyzinho do Maranhão, já coloquei meus homens à disposição para te executar. Cuidado. Cuidado com a tua vida. Respeita o povo brasileiro, respeita o nosso presidente”, disse, em vídeo.

##RECOMENDA##

Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na manhã desta quinta-feira (15), a Polícia Federal (PF) cumpre mais de 80 mandados de busca e apreensão contra extremistas que realizaram atos antidemocráticos. As ordens judiciais fazem parte do escopo do inquérito das fake news. 

A PF vai atuar contra os envolvidos no bloqueio de rodovias, nos acampamentos no entorno de quartéis e nos últimos episódios de depredação em Brasília. A operação ocorre em endereços no Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina. 

##RECOMENDA##

No início do mês, Moraes já havia estipulado a multa de R$ 100 mil aos donos de caminhões que fecharam rodovias no Mato Grosso e bloqueado a documentação dos veículos. Antes, ele já havia mandado bloquear as contas bancárias de 43 pessoas e empresas ligadas aos atos contrários à vitória legitima do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

  O ministro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes disse, dois dias após a tentativa de invasão de bolsonaristas à Polícia Federal em Brasília, que "ainda tem muita gente para prender", nesta quarta-feira (14).

A fala aconteceu em resposta a um comentário do colega de STF, do ministro Dias Toffoli, sobre os casos de prisões e multas feitas e aplicadas nos Estados Unidos em decorrência do ataque ao Capitólio, em 2021, e da divulgação de fake news.

##RECOMENDA##

“Quem imaginava que ia ter uma invasão no Capitólio? (...) Lá, 964 pessoas já foram detidas, nos 50 estados, acusados de crimes cometidos desde 6 de janeiro", disse Dias Toffoli.

"Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli, porque comparando os números ainda tem muita gente pra prender e muita multa para aplicar", respondeu Alexandre.

Vale lembrar, que até o momento nenhuma pessoa foi presa após o caso de vandalismo feito por parte de Bolsonaristas, na última segunda-feira (12).  

Nesta quarta-feira (14), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) compartilhou uma publicação feita pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede) em abril de 2019 para reforçar que a esquerda também já criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não foi acusada de atentar contra a democracia. No post, o parlamentar diz que os ministros Dias Toffoli e Alexandre de Moraes "fabricam" um AI-5.

O Ato Institucional nº 5, o AI-5, estabeleceu um tribunal de exceção durante o regime militar. Direitos fundamentais foram desrespeitados pela Justiça nesse período.

##RECOMENDA##

Na postagem feita há mais de três anos, Randolfe utilizou uma matéria para criticar a atuação dos magistrados. O texto informava sobre as ordens de busca e apreensão do STF contra militares da reserva e procurados no inquérito das fake news.

[@#video#@]

"Com a palavra, Randolfe, o ultra mega blaster 'referência em defesa da democracia' (ex-PT, ex-PSOL e atual REDE) e a mídia democrática…", escreveu o filho de Bolsonaro. Em sua crítica, Carlos reprova os parâmetros desiguais da opinião pública quando seu bloco político e a oposição adotam posturas semelhantes, mesmo em contextos diferentes.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, repudiou as manifestações antidemocráticas contra o resultado das urnas eletrônicas nas eleições de 2022 realizadas pelos apoiadores do presidente Bolsonaro (PL). No discurso durante a diplomação do presidente e vice presidente eleitos, Lula (PT) e Alckmin (PSB) realizada nesta segunda-feira (12), Moraes destacou que essa diplomação representa a vitória da democracia, do estado de direito e contra os ataques antidemocráticos. 

“Além da desinformação e discursos de ódio proferidos por diversos grupos organizados que, já identificados, garanto, serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições”, destacou. 

##RECOMENDA##

O ministro salientou que a Justiça Eleitoral defendeu o segundo grande pilar do estado democrático de direito, que “de maneira transparente e pública, demonstrou passo a passo a total lisura, confiabilidade e serenidade de nossas urnas eletrônicas”. Os ataques à Justiça Eleitoral, que é um instrumento essencial na concretização da democracia,  criticado por Moraes.

“Não importa qual seja o mecanismo do sistema eleitoral, esses grupos extremistas e antidemocráticos criminosos pretendem, a partir da desinformação, desacreditar da própria democracia, atacando os seus instrumentos a partir do ataque a esses instrumentos que concretizam o voto popular, pretendem substituir o voto popular por um regime de exceção, por uma ditadura”. 

O ministro lembrou que os representantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do TSE foram duramente atacados durante todo o período eleitoral não apenas pelo presidente ainda em exercício, mas também pelos seus apoiadores. Eles e os seus familiares foram ameaçados de várias formas.

“Esses extremistas autoritários criminosos não cometem o judiciário brasileiro, que tem coragem, o judiciário brasileiro tem força, o judiciário brasileiro tem serenidade, o judiciário brasileiro tem altivez. O poder manteve a sua independência, imparcialidade, garantindo o respeito ao estado de direito e realizando eleições limpas, transparentes e seguras, concretizando mais uma etapa na construção e fortalecimento da nossa democracia”.

O ex-juiz Wilson Issao Koressawa apresentou uma representação criminal no Superior Tribunal Militar (STM) e um pedido de prisão preventiva contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O caso está movimentando as redes bolsonaristas neste final de semana.

Koressawa é figura frequente entre os agitadores de manifestações antidemocráticas e já foi autor de ao menos um pedido anterior de prisão de ministros do STF, em setembro de 2021, como registrou o Estadão Verifica. Em janeiro de 2022, o ex-juiz entrou com pedido de prisão do apresentador da TV Globo William Bonner por "incentivo à vacinação". Ambos foram negados pela Justiça.

##RECOMENDA##

A nova ação, contra Moraes, foi aberta no último dia 5 e será analisada pelo ministro Artur Vidigal de Oliveira. No processo, foram protocoladas duas petições, mas os documentos não podem ser acessados pelo público externo.

Koressawa foi juiz no Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) de 1994 a 2001 e, posteriormente, atuou como promotor de Justiça no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), onde se aposentou em 2011 por invalidez permanente. Atualmente, atua como advogado e tem atuação política. Na eleição deste ano, foi candidato a deputado federal pelo PTB. Ele já havia disputado eleições anteriores para o Legislativo sem conseguir se eleger.

   O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) visitou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em seu apartamento no bairro do Jardins, nessa sexta-feira (2).

Entre extremos políticos, o ex-ministro da infraestrutura quebrou a hegemonia do PSDB no estado e mostrou a força do apoio de Jair Bolsonaro no maior colégio eleitoral do país.

##RECOMENDA##

Na outra ponta, o magistrado é o principal alvo de ataques de bolsonaristas contra o Judiciário, realidade que se intensificou desde que passou a presidir a Justiça Eleitoral.

Apesar do gesto que demonstrou a disposição dos dois em aparar arestas e viabilizar um ambiente mais tranquilo, a ala bolsonarista mais conservadora se opõe a qualquer tipo de proximidade com o ministro do STF.

Nesta semana, o governador eleito anunciou que o capitão Derrite (PL) será seu secretário de Segurança. Ex-comandante da Rota teria sido indicado por Eduardo Bolsonaro (PL).

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo nesta sexta-feira, 2, para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido da bancada do PSOL na Câmara para incluir a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia como investigados no inquérito das milícias digitais.

Moraes deu cinco dias para a PGR dizer se vê elementos para colocar os bolsonaristas no rol da investigação sobre grupos organizados na internet para espalhar notícias falsas e ataques antidemocráticos.

##RECOMENDA##

Os deputados do PSOL citaram o artigo 359 do Código Penal, que dispõe sobre crimes contra a instituições democráticas, e pediram a quebra dos sigilos telefônico e de mensagem da deputada e do pastor para averiguar se eles tiveram participação em protestos recentes contra o resultado da eleição.

O pedido foi feito com base em vídeos gravados pela deputada e pelo pastor. Carla Zambelli incitou generais das Forças Armadas a não reconhecerem o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na gravação, ela questiona se os militares "vão querer prestar continência a um bandido" no dia 1º de janeiro, data da posse do petista.

"Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar?", afirma.

A representação também cita o vídeo em que Silas Malafaia cobra uma reação do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra decisões de Moraes.

"Senhor presidente Jair Messias Bolsonaro, o senhor é o presidente em exercício, o senhor tem poder de convocar as Forças Armadas para colocar ordem na bagunça que esse ditador fez", disse, em referência a Moraes. "Presidente Bolsonaro, como o senhor vai passar para a história? Omisso? Covarde? Ou como alguém que usa o seu poder legal", completou.

Os deputados do PSOL afirmam que as "intenções de ruptura democrática" são "nítidas" e que as manifestações extrapolam a liberdade de expressão.

Provocando reações da esquerda à direita, a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de multar o Partido Liberal (PL) nessa quarta-feira (23), tem sido celebrada pela oposição à legenda. Na terça-feira (22), a sigla apresentou à Justiça Eleitoral um relatório, feito sob consultoria privada, e que apontaria indícios de fraude ou irregularidades na apuração das urnas, durante o segundo turno das Eleições 2022.

O documento, visto como “golpista” e de “má-fé” pela Corte, não foi autorizado pelo ministro. No relatório, havia um pedido de verificação extraordinária dos resultados. Moraes considerou que a ação do partido não apresenta qualquer indício ou prova de fraude que justifique a reavaliação de parte dos votos registrados pelas urnas.

##RECOMENDA##

O ministro ainda condenou a coligação da campanha à reeleição de Bolsonaro a pagar uma multa de quase R$ 23 milhões por litigância de má-fé, quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Na oposição, a decisão repercutiu como ágil e democrática.

Confira

[@#video#@]

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indeferiu, na noite desta quarta-feira (23), o pedido do Partido Liberal (PL) que contestava o resultado das urnas no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Além de rejeitar a ação que requeria a anulação de parte dos votos, Moraes determinou a aplicação de uma multa de quase R$ 23 milhões ao partido, bloqueando e suspendendo as contas do fundo partidário dos partidos coligação eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) até o pagamento.

##RECOMENDA##

O ministro também pediu a instauração de um procedimento administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para investigar as condutas do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e do engenheiro Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, responsável pelo documento que questiona as urnas eletrônicas.

Na decisão, Moraes aponta o descumprimento da determinação de adicionar ao pedido os questionamentos dos resultados do primeiro turno das eleições, já que as mesmas urnas foram utilizadas em ambas as votações. Ele recorda ainda que os votos para governadores em segundo turno também foram computados nas mesmas máquinas e não constavam no pedido de contestação do PL.

Com esses argumentos, o ministro afirma que não há "quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem a instauração de uma verificação extraordinária".

"A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos", escreveu Moraes.

Segundo ele, além da rejeição do pedido, a "conduta" do requerentes exigem também a condenação "por litigância de má-fé".

"Condeno a autora por litigância de má-fé, à multa de R$ 22.991.544,60 (vinte e dois milhões, novecentos e noventa e um mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e sessenta centavos), correspondentes a 2% (dois por cento) do valor da causa aqui arbitrado", determina Moraes.

Em defesa das urnas, o ministro afirmou que "as urnas eletrônicas, de todos os modelos, são perfeitamente passíveis de plena, segura e clara identificação individual, uma a uma".

"As urnas eletrônicas possuem variados mecanismos físicos e eletrônicos de identificação. Esses mecanismos são coexistentes, ou seja, são múltiplos e redundantes para garantia e resguardo da identificação individual das urnas", disse.

Da Sputnik Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, solicitou, nesta terça-feira (22), que a auditoria do relatório enviado ao TSE pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto que pede a anulação dos votos de algumas urnas seja enviada em até 24 horas.

##RECOMENDA##

Moraes alega que as urnas “apontadas na petição inicial” foram utilizadas no primeiro e segundo turno das eleições de 2022. “Assim, sob pena de deferimento da inicial, deve a auditoria aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas”, diz o documento. 

Entenda

O presidente Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, entraram com uma representação no TSE solicitando a anulação dos votos feitos em urnas nos modelos UE2009, UE2010, UR2011, UE2013 e UE2015 nas eleições deste ano. 

O documento diz que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”. “Todas as urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UR2011, UE2013 e UE2015 apontaram um número idêntico ao de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação. Apenas as urnas eletrônicas modelo UE2020 é que geraram arquivos LOG com o número correto do código de identificação”, diz o documento. O modelo de urna mais recente tem 224.999 urnas, o que representa 40,82% do total. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o passaporte do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos seja cancelado. Com isso, ele não conseguirá viajar para outros países a partir do território americano, onde está foragido da justiça brasileira.

O magistrado também ordenou que o cancelamento do passaporte seja incluído no Módulo Alerta e Restrição do Sistema de Tráfego Internacional. Segundo o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, a decisão de Moraes foi distribuída nesta segunda-feira (21) para a embaixada brasileira nos Estados Unidos. 

##RECOMENDA##

Investigado no processo das fake news, Allan dos Santos teve a sua prisão decretada em outubro do ano passado. Com o blogueiro fora do país, Moraes determinou que o governo de Jair Bolsonaro (PL) agilizasse as providências para que ele fosse extraditado. 

No entanto, parece que não há boa vontade do governo federal para adotar as medidas. Em atos de bolsonaristas nos Estados Unidos, Allan chegou a desafiar Moraes a prendê-lo.

No momento em que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem protestos pelo Brasil contra o resultado das eleições e em defesa da intervenção militar, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, afirmou nesta segunda-feira, 14, em Nova York, que a "democracia foi atacada no Brasil, mas sobreviveu".

A declaração foi dada durante o Brazil Conference, evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), organização criada pelo ex-governador de São Paulo João Doria, que reuniu também os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

##RECOMENDA##

Primeiro a falar, Moraes pautou seu discurso na falta de regulamentação das redes sociais, nos ataques à democracia e nos questionamentos em torno da credibilidade do sistema eleitoral. "A desinformação e o discurso de ódio vêm corroendo a democracia", afirmou.

Para Moraes, o fato de não haver regulamentação das redes sociais é um "problema mundial". "Não é possível que redes sociais sejam terra de ninguém e milícias digitais ataquem impunemente", avaliou, acrescentando que é necessária "liberdade com responsabilidade".

"Sob falso manto de liberdade sem limites o que se pretende é corroer a democracia", criticou Moraes.

O presidente do TSE comentou ainda sobre o impacto desse ambiente e das fake news na imprensa profissional. Segundo ele, "supostos jornalistas se misturam à imprensa tradicional e hoje a população não sabe mais o que é notícia verdadeira".

Ao falar sobre os questionamentos em torno do sistema eleitoral, o ministro destacou que "pouco importa se o voto é impresso, se são urnas eletrônicas ou voto por correio, o que importa é desacreditar o voto". Segundo Moraes, o poder Judiciário é, hoje, o principal alvo desses ataques. "O Judiciário é o grande cliente de milícias digitais. No Brasil, o poder Judiciário não foi cooptado, foi barreira para qualquer ataque à democracia e à liberdade."

No domingo, 13, Moraes, Lewandowski e Gilmar foram hostilizados por manifestantes na porta do hotel onde estão hospedados em Nova York. Barroso foi perseguido na Time Square.

Nesta segunda-feira, um grupo de manifestantes se posicionou em frente a entrada do Harvard Club, onde acontece a conferência, o que levou os ministros a usarem uma entrada lateral. A segurança foi reforçada.

Em sua fala, Gilmar Mendes também foi enfático contra manifestações antidemocráticas. "É preciso perguntar se não há um cenário de absoluta dissociação cognitiva, principalmente quando lunáticos pedem intervenção militar e a prisão do inventor da tomada de três pinos", disse.

O ministro alertou para a necessidade de se questionar o que há por trás dos pedidos de intervenção militar em manifestações que acontecem após o fim das eleições presidenciais no Brasil. Ele chamou a atenção para a necessidade de união em prol da democracia no País e ainda para o foco na inclusão no "novo capítulo sobre responsabilidade fiscal".

"A erosão constitucional revelou que o Brasil é resiliente. É preciso indagar se há algo mais por trás dos discursos lunáticos e histéricos que pedem intervenção militar", enfatizou Mendes.Para o ministro, a democracia precisa recrutar esses cidadãos para "lutar pela democracia e não destruí-la". "Estamos no mais longo período de normalidade democrática do Brasil", avaliou.

Ao comentar sobre a situação fiscal do País, jogou luz ainda no lado social. "O novo capítulo sobre responsabilidade fiscal deve conter ideia de inclusão."

*O repórter Pedro Venceslau viajou a convite do Lide

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados escolheu nesta quarta-feira (9) os agraciados pelo Prêmio Transparência e Fiscalização deste ano. Todos os anos, desde 2003, o prêmio é dedicado a pessoas ou entidades que se destacaram na causa da transparência ou fiscalização na gestão administrativa patrimonial ou dos recursos públicos no Brasil. 

O nome do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, foi indicado na categoria governamental pelo vice-presidente da comissão, deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). O deputado justificou a indicação afirmando que o ministro conduziu com transparência e lisura a eleição mais difícil da história do Brasil. 

##RECOMENDA##

“Foi preciso muito trabalho sério, compromisso público, destemor e transparência. Sobretudo transparência da Justiça Eleitoral para que tivéssemos resultados incontestáveis em tão curto espaço de tempo”, disse Áureo Ribeiro. 

A indicação de Alexandre de Moraes gerou protestos por parte de deputados da base de apoio do presidente Jair Bolsonaro. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) lembrou que o TSE derrubou a conta do deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) no Twitter, o que, segundo ela, não é mais só um ativismo judicial, mas um ativismo político de uma instituição que deveria dar o exemplo de respeito à Constituição. 

“Acreditamos que, se tem uma homenagem que não deve ser feita ao ministro Alexandre de Moraes, é pela transparência. Ele botou em xeque todo o Estado constitucional brasileiro, estabelecendo um estado de polícia onde a democracia e a liberdade de expressão vêm sendo cerceadas de todos os brasileiros”, disse a deputada.  Após votação, no entanto, a comissão decidiu pela permanência do nome do ministro do TSE entre os premiados. 

Demais agraciados Neste ano, vão receber o prêmio na categoria governamental, além do ministro Alexandre de Moraes, a comissão externa da Câmara que acompanha os trabalhos do Ministério da Educação; a TV Câmara, pelo novo formato de transmissão informativa e interativa ao vivo; e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, pela criação do programa Câmara Viva, que fornece educação política para a população. 

Na categoria sociedade civil, vão receber o prêmio o Movimento Brasil Livre (MBL), pela atuação política e criação de conteúdo digital relacionado à política; e a ONG Fique Sabendo, agência de dados independente e especializada na Lei de Acesso à Informação pela difusão de acesso à informação e às ferramentas de transparência para promover a fiscalização do poder público. 

Também foi premiada a Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), entidade de classe que trabalha em busca da justiça fiscal, contribuindo para o aperfeiçoamento do sistema tributário e fomentando a cidadania fiscal. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu por encerrada a fiscalização do Ministério da Defesa no sistema eletrônico de votação. Ele indicou que o relatório apresentado nesta quarta, 9, pelos militares não terá desdobramento e o resultado da eleição será respeitado. Questionado por jornalistas sobre as providências que adotaria a partir do pedido das Forças Armadas de instauração de investigação urgente sobre as urnas, Moraes afirmou: "esse assunto já se encerrou faz tempo".

Logo após a divulgação do relatório das Forças Armadas na noite de ontem, Moraes emitiu uma nota em que agradece o envio do documento destacando que o trabalho dos militares não aponta qualquer fraude ocorrida na eleição.

##RECOMENDA##

Nesta quinta-feira, 10, o Ministério da Defesa divulgou uma segunda nota dizendo que a fiscalização realizada "não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022".

"Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras", diz a nota.

Para o TSE, no entanto, como não foi encontrada nenhuma irregularidade e o mesmo relatório aponta que votos registros em boletins impresso pelas urnas coincidiram com os votos totalizados, não se fala em questionamento do resultado.

A nota da Defesa foi divulgada após uma onda de reações negativas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. Usuários do Twitter disseram ter se sentido traídos pelas Forças Armadas por causa do resultado da fiscalização e da contagem paralela de votos.

Os militares fizeram diversas investidas na Justiça Eleitoral para que pudessem realizar a contagem paralela e instituir um teste de segurança das urnas com uso das digitais dos eleitores, como forma de evitar possíveis fraudes ou a instalação de um "código malicioso" nos dispositivos que teria a capacidade de alterar o resultado das eleições.

O Estadão apurou que o uso da expressão "código malicioso" pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, foi interpretado no TSE como uma forma de Nogueira atender de alguma forma o presidente Jair Bolsonaro, que contava com esse relatório como a última cartada para contestar o resultado da eleição. Ainda não há confirmação se o presidente fará isso.

Segundo apurou o Estadão, o relatório da Defesa também causou mal estar no núcleo político do candidato vencedor das eleições deste, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em visita à sede do TSE na tarde desta quarta, 9, Lula considerou ser um "absurdo" a forma como as Forças Armadas foram utilizadas politicamente na cruzada de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas.

Na manhã desta quinta-feira, 10, Lula fez discurso em que criticou a conduta do presidente e disse que ele humilhou as Forças Armadas no caso da fiscalização das urnas. "Ontem aconteceu uma coisa humilhante e deplorável para as nossas Forças Armadas. Um presidente da República, que é o chefe supremo das Forças Armadas, não tem o direito de envolver as Forças Armadas a fazer uma comissão para investigar urnas eletrônicas, coisas que são da sociedade civil, dos partidos políticos e do Congresso Nacional", declarou Lula.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) enviar de informações à Corte sobre caminhões e veículos que participaram de bloqueios em rodovias federais. 

A decisão deverá ser cumprida também pela Polícia Federal (PF) e as polícias Civil e Militar dos estados. A decisão foi tomada na ação na qual o ministro determinou o total desbloqueio das rodovias que registraram paralisações de caminhoneiros a partir do dia 30 de outubro após a divulgação do resultado do segundo turno da eleição para presidente da República. 

##RECOMENDA##

Na decisão, assinada nesta segunda-feira (7), Moraes também pediu dados sobre os proprietários dos veículos. 

"Determino às polícias civis e militares dos estados e Distrito Federal, bem como à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal, o envio de e sobre a identificação dos caminhões e veículos que participaram ativamente dos bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas, assim como os dados dos respectivos proprietários, pessoas físicas ou jurídicas. Determino, ainda, que informem se identificaram líderes, organizadores e/ou financiadores dos referidos atos antidemocráticos, com a remessa dos dados e providências realizadas", escreveu Moraes. 

No dia 30 de outubro, após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, em segundo turno, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos do país. 

Bloqueios De acordo com a PRF, o fluxo de veículos está parcialmente interrompido em 15 pontos do país. Há quatro bloqueios totais em Bom Jesus do Araguaia (MT), Campos de Júlio (MT), Sapezal (MT) e Rio do Sul (SC). Desde a semana passada, 1.049 manifestações foram desfeitas pelos agentes da corporação

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando