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O deputado federal Carlos Jordy (PL) é alvo de buscas na nova fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (18). Esta é a ação que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando houve uma invasão à Praça dos Três Poderes. O parlamentar, que é bolsonarista e líder da oposição na Câmara dos Deputados, teria trocado mensagens com um grupo de golpistas no Rio de Janeiro e passou orientações sobre os atos antidemocráticos coordenados no estado, incluindo um em Campos dos Goytacazes, que teve bloqueio em rodovias. 

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e cumpridos em dois endereços: um deles, o gabinete da Câmara, e o outro, a residência do deputado. Na casa dele, a PF apreendeu uma arma e R$ 1 mil. Há buscas também no interior do Rio de Janeiro. Entre os alvos, estão pessoas que montaram acampamento em frente à 2ª Companhia de Infantaria, também em Goytacazes. 

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Nas redes sociais, o bolsonarista já se manifestou sobre a ordem e chamou a petição de “autoritária”. “É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes foi a verdadeira constatação de que estamos vivendo uma ditadura. Em momento algum do 8 de janeiro eu incitei ou falei para as pessoas ali que aquilo era correto. Em momento algum estive nos quartéis generais quando os acampamentos estavam acontecendo e nunca apoiei nenhum tipo de ato, anterior ou durante o 8 de janeiro. Não há nada que justifique essa medida autoritária”, declarou o deputado, em vídeo. 

Segundo ele, a PF chegou à sua casa por volta das 6h desta quinta-feira (18), e ele teria sido acordado “com um fuzil no rosto”, enquanto dormia com a esposa e a filha. “Eles estavam buscando arma, celular, tablet; falei onde estava a minha arma e pegaram, pegaram o meu celular. Tentaram buscar outras coisas que pudessem me incriminar, mas não encontraram nada. Queriam dinheiro, eu tinha, sei lá, R$ 1 mil em casa, e eu não sabia realmente o que era, até ter acesso a todas as notícias que estão circulando, falando sobre a questão do 8 de janeiro”, acrescentou. Jordy, que é pré-candidato à Prefeitura de Niterói, também alegou que o STF persegue seus "adversários" e que tenta intimidar sua pré-candidatura, diante da proximidade das eleições municipais.

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O ex-vereador Dilson Batista, que apoiava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegava a fazer vídeos satíricos criticando a gestão do prefeito João Campos (PSB), foi convidado para ocupar um cargo na Procuradoria Geral do Recife, com um salário de R$ 9 mil. 

Batista utilizava o jargão “esse prefeito é um pai” em seus vídeos, se referindo às facilidades conseguidas por ter uma relação mais próxima com o prefeito da cidade. Em seus vídeos, ele encenava uma pessoa que conseguia cargos fáceis no gabinete da capital, como “apanhador de placas que caem dos carros nas ruas alagadas do Recife quando chove”.  

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Dilson teve o mandato de vereador cassado depois que o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) apontou fraudes nas cotas destinadas às mulheres por seu partido.

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O empresário bolsonarista Marcos Soares Moreira, réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, foi preso novamente neste sábado, 23, no Espírito Santo.

A prisão preventivamente foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, porque o empresário descumpriu medidas cautelares impostas quando ganhou liberdade provisória. A decisão aponta que ele agiu com ‘total desprezo pela Justiça’.

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"A possibilidade de restabelecimento da ordem de prisão foi expressamente consignada na decisão que substituiu a custódia por medidas cautelares diversas", escreveu o ministro. "A notícia de que o acusado descumpriu a medida cautelar a ele imposta por ocasião da concessão de liberdade provisória constitui motivo suficiente para a decretação da prisão."

Embora estivesse proibido de usar redes sociais, Marcos Moreira publicou um vídeo no TikTok com novos ataques aos ministros do STF. Ele chamou os magistrados de ‘bandidos, criminosos, canalhas e corruptos’.

"Não estou com medo. Para mim é indiferente estar aqui ou lá dentro (da prisão). Mas eu jamais vou me curvar a vocês bandidos que têm o poder da caneta na mão, porém são bandidos. Alexandre de Moraes, Rosa Weber, todos vocês aí são bandidos, vagabundos. Quer me prender, pode prender. Manda o PCC, que vocês apoiam", afirma na gravação.

O empresário estava na lista de réus que poderiam fechar acordo de não persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Quem optar pelo acordo precisará cumprir algumas cláusulas, como pagamento de multa e a participação em um curso sobre a democracia, e em troca a ação criminal sobre o 8 de janeiro será encerrada. Com os novos ataques, o acordo com o empresário pode ser comprometido.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilhou, em suas redes sociais, imagens do que seria o casamento de uma das mulheres presas nos atos golpistas de 8 de janeiro e atualmente sob liberdade provisória deliberada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na espera pelo julgamento. Ao publicar o registro, a parlamentar exaltou dois detalhes sobre os trajes da noiva: a presença da tornozeleira eletrônica e o véu customizado com a bandeira do Brasil. 

“Casamento de uma das mulheres presas em Brasília, usando tornozeleira. Como véu, a bandeira do Brasil. Impossível não se emocionar”, escreveu Bia Kicis ao compartilhar o vídeo no X, antigo Twitter. A deputada não informou o nome da noiva ou a data da celebração. 

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As imagens do "casamento patriota" viralizaram na rede social e chegaram a mais de três milhões de visualizações, 24 mil curtidas e três mil republicações comentadas. As opiniões foram divididas entre o público geral, além dos nichos de esquerda na internet. "Que coisa cafona", comentou um dos usuários. "A virada de “bandido bom é bandido morto” pra “que emoção casamento de bandido” é sensacional", disse um outro internauta. Muitos usuários apontaram hipocrisia no discurso de Bia Kicis, que defende o lema da extrema-direita citado no comentário. 

Confira a repercussão 

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Aliados e integrantes de grupos bolsonaristas, que mobilizaram doações de R$ 17,1 milhões para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão divulgando o Pix da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) para novas arrecadações. A informação que circula em grupos de mensagens e nas redes sociais é de que a Polícia Federal (PF) pode pedir o bloqueio das contas de Jair Bosonaro, impedindo o uso do dinheiro. 

A vaquinha on-line foi feita em junho para ajudar o ex-presidente a pagar as multas processuais pelas quais foi condenado nos últimos meses, em decorrência das recusas de usar capacete em motociatas e de utilizar máscara de proteção durante o auge da pandemia de Covid-19. 

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Nas redes sociais, aliados, como o deputado federal Mario Frias (PL-RJ), divulgam uma imagem da capa da revista IstoÉ com a manchete “Justiça vai bloquear os R$ 17 milhões do pix de Bolsonaro”. Logo abaixo, uma foto de Michelle com a legenda “já que vão bloquear Bolsonaro, vamos de Michelle”, seguido da chave pix da ex-primeira-dama, que é seu CPF. 

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Segundo a reportagem da revista, publicada na última sexta-feira (25), o pedido da PF deverá chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias. O congelamento das contas de Bolsonaro poderá permitir aos peritos analisar os recebimentos milionários na investigação de supostas fraudes realizadas para não levantar suspeitas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). À Justiça Eleitora, Jair Bolsonaro havia declarado um patrimônio de R$ 2,3 milhões em 2022. 

Os investigadores vão os CPFs de todos os 769 mil doadores. De acordo com a reportagem da IstoÉ, os peritos da PF têm uma hipótese de que os R$ 17 milhões arrecadados são, na verdade, fruto de um esquema de lavagem de capitais, crime cuja pena pode chegar a 12 anos de prisão.

 

O deputado bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) está sendo acusado de ter feito um gesto mundialmente associado a supremacistas brancos. Nesta quinta-feira (24), durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), ele fez um sinal com os três dedos da mão, que significa "White Power" (em português, "poder branco") entre os grupos racistas. 

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A atitude foi amplamente criticada nas redes sociais. "O deputado Abílio Brunini foi flagrado fazendo um gesto que exalta a SUPREMACIA BRANCA na CPI dos atos golpistas. É uma quebra de decoro gravíssima! SUPREMACISTAS não podem ser tolerados no parlamento brasileiro", publicou a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ). 

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Usuários também lembraram que, em junho de 2021, o Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal já havia denunciado Filipe Martins, assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro, por fazer o mesmo gesto durante uma sessão do Senado Federal. "Vamos simplesmente fingir que o Abilio Brunini não fez um gesto associado aos supremacistas em pleno parlamento? Anteriormente, o Filipe G. Martins, assessor do Jair Bolsonaro para assuntos das Relações Internacionais, fez algo muito parecido e inventou uma desculpa esfarrapada, assim como fará o Brunini. Apitam para os cachorros fascistas e tiram o corpo para evitar a punição. BRUNINI CASSADO", escreveu o jornalista César Calejon.

Em sua conta no Twitter, Brunini alegou que fez o gesto para dizer que a sessão na casa legislativa deveria durar mais três minutos. "O Duarte pediu 1 minutos a mais e eu respondi, dá mais 3 minutos pra ele. Aí começaram a soltar fakenews que eu estava fazendo gestos racistas. Este é o vídeo do exato momento que eu respondo. Não caia em fakenews. A esquerda está pautando a imprensa para fazer cortina de fumaça, quando não conseguem o resultado na CPMI 8/1", postou o parlamentar.

A supremacia branca é uma ideologia que defende a falsa ideia de que as pessoas brancas são naturalmente superiores às demais. Nos Estados Unidos, o grupo tem como organização mais forte a Ku Klux Klan, que já praticou assassinatos e diversas violências contra a comunidade negra.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal solicite a inclusão do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio na Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Desde o final das eleições de 2022, Eustáquio saiu do Brasil, considerado foragido desde dezembro e acusado pelo STF por atos antidemocráticos. As informações são do portal G1. 

O blogueiro teria participado de manifestações públicas defendendo a intervenção militar, ato considerado inconstitucional. Eustáquio mantinha um blog, que ainda está no ar, com críticas negativas à manutenção do lockdown durante a pandemia da Covid-19 em 2020. A última publicação é de novembro de 2022. Autodeclarado “um dos únicos jornalistas censurados no mundo”, o bolsonarista chegou a ser preso em junho de 2020 por determinação de Alexandre de Moraes. 

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A Difusão Vermelha da Interpol é um instrumento que permite que os dados de alguém considerado procurado sejam divulgados para todos os países vinculados à organização, 194 no total, para que seja permitida sua extradição. 

Justificativa de Moraes 

Segundo o ministro do STF, a inclusão de Eustáquio na lista se sustenta pela justificativa de que ele "se evadiu do território nacional e tem histórico relevante de desobediência às decisões desta Suprema Corte". 

Moraes ainda sustenta que o blogueiro levantou arrecadação de dinheiro com base em mensagens fraudulentas na internet. Uma conta bancária pertencente à sua filha, foi identificado um crédito de R$ 374.741,67, sem origem declarada. 

Defesa alega inconstitucionalidade 

Nesta segunda-feira (31), os advogados de defesa de Oswaldo Eustáquio, Ricardo Freire Vasconcellos e Levi de Andrade, afirmam que os mandados de prisão expedidos no passado são ilegais, e também contestam o pedido de inclusão de seu nome na lista da Interpol. Segundo os magistrados, “um dos supostos crimes seria atentado violento ao estado democrático de direito, delito que não é reconhecido internacionalmente e não tem validade perante a ausência de reciprocidade".

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça Federal contra advogado que ofendeu um grupo de indígenas que almoçava em um restaurante em Santarém (PA), em agosto de 2022.

William Martins Lopes é acusado de racismo, após ter abordado lideranças indígenas em uma churrascaria da cidade e proferido uma série de insultos. O advogado teria se dirigido até a mesa e passado a falar, em voz alta, frases depreciativas como “índio não gosta de trabalhar”. Em vídeo utilizado como prova, ele aparece dizendo que estava armado e que usaria a força para se defender dos indígenas.

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O procurador da República no Pará, Felipe Palha, presenciou a cena e precisou intervir para evitar violência. Segundo o MPF, Lopes excedeu os limites constitucionais da liberdade de expressão ao reproduzir estereótipos racistas contra toda uma etnia.

O grupo de indígenas estava reunido no restaurante após participar de evento da Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Diante da permanência do denunciado no local, os indígenas tiveram que interromper o almoço e ir para o hotel onde estavam hospedados. De lá não saíram até o momento de ir para o aeroporto em razão da insegurança e por estarem assustados pela agressão sofrida.

“Entende-se por discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência”, explica o procurador da República Ricardo Negrini, que assina a denúncia.

Na avaliação do MPF, Lopes agiu por vontade livre, consciente e sem nenhuma provocação. A ação foi considerada como um episódio de racismo evidente e de discurso de ódio, que fere direitos fundamentais assegurados pela Constituição. Rótulos como “não gostar de trabalhar” e de que indígenas são “vagabundos”, segundo o MPF, são desrespeitosos e atentatórios à honra de qualquer pessoa, “mais ainda quando dirigidos indiscriminadamente a uma população unida por um liame racial”.

A denúncia ainda destaca que, durante a oitiva, o advogado disse ser um defensor das causas das minorias. No entanto, o MPF constatou um cenário diferente ao pesquisar o histórico do acusado, inclusive com reiteradas acusações de sua atuação em favor de grupos antagônicos às populações tradicionais.

Para o MPF, a conduta de Lopes incidiu em três núcleos do crime tipificado no art. 20, § 2º, da Lei 7.716/1989: ao ofender os indígenas e fazê-lo em ambiente público; ao induzir pessoas à discriminação contra esse povo tradicional; e ao incitar e reforçar o sentimento de discriminação contra indígenas nas outras pessoas. Nesse sentido, o órgão pede à Justiça Federal que receba a denúncia contra o advogado e o condene ao pagamento de R$ 150 mil a título de danos morais coletivos.

Da assessoria do MPF

O ex-taxista Alan Diego dos Santos, condenado por tentativa de atentado à bomba nas imediações do Aeroporto de Brasília no fim do ano passado, afirmou que esteve no acampamento golpista na capital federal por duvidar do código-fonte das urnas eletrônicas. No entanto, não soube dizer o que é código-fonte em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nesta quinta-feira (29).

"O senhor falou mais de uma vez aqui que os protestos eram para terem informações sobre o código-fonte. O que é o código-fonte?", perguntou o deputado distrital Chico Vigilante (PT), presidente da CPI. "É isso que eu queria saber", respondeu Alan. Questionado novamente, disse: "Não cabe a mim dizer o que que é, porque eu não sou entendido e não sei responder a essa pergunta".

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Alan dos Santos disse que os bolsonaristas acampados no Quartel-General do Exército em Brasília criaram expectativas sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas que indicariam a vitória do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais. "Na época, eu vi as pessoas criticando. (...) Nós achávamos que o Supremo Tribunal Federal não poderia ter o medo de revelar se tinha fraude ou não", disse.

No depoimento, ele culpou os parlamentares federais por terem deixado as redes sociais repercutirem informações falsas sobre o código-fonte das urnas eletrônicas. "Se fosse para não ter estimulado a população, porque deixaram as redes sociais informar sobre esse código que dava a certeza se o Bolsonaro havia ganhado ou não ou se o Bolsonaro havia ganhado ou não?", questionou o ex-taxista.

Ele também admitiu que levou uma dinamite para um caminhão carregado de querosene que estava próximo ao Aeroporto de Brasília. Segundo Alan, a confecção dos explosivos foi feita por George Washington, gerente de postos de combustível também condenado pela tentativa de atentado. Ele que também foi ouvido pela CPI do DF nesta quinta.

George Washington foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão e Alan Diego foi sentenciado a cinco anos e quatro meses, ambos em regime inicial fechado. Os dois estão presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Código-fonte

O código-fonte de um software é um conjunto de arquivos de texto contendo todas as instruções que devem ser executadas, expressas de forma ordenada numa linguagem de programação. Essas instruções determinam o que um programa de computador deve fazer - o que ele deve apresentar e como ele deve se comportar.

De acordo com o TSE, a urna eletrônica e todos os demais programas do sistema eletrônico de votação contêm seus próprios códigos-fonte, que podem ser acessados por partidos políticos e diversas outras entidades e autoridades previstas em resolução da Corte eleitoral, além dos investigadores do Teste Público de Segurança (TPS).

O pastor bolsonarista Anderson Silva pediu que fiéis façam orações para que “Deus quebre a mandíbula" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A fala surge em um contexto de comparação com passagens bíblicas sobre orar pela derrubada “dos inimigos”. Em um outro pedido incitando ódio, o líder religioso cobra que evangélicos, também em orações, peçam a Deus pela enfermidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

“Talvez a gente não ‘tá’ orando na intensidade da fé. Falta essas orações imprecatórias dos salmistas: ‘Senhor mata-me os inimigos, quebra os dentes dos meus inimigos’. Falta a gente orar assim: ‘Senhor arrebenta a mandíbula do Lula. Senhor, prostra enfermos os ministros do STF, para que eles te conheçam no leito da enfermidade’. Parece que a gente não tá crendo mais”, diz o religioso na live. 

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As declarações são feitas diante de produtores, amigos e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que foi entrevistado na live. O episódio foi ao ar no dia 17 de maio, mas só ganhou repercussão nas últimas 24 horas, após usuários no Twitter isolarem os trechos e divulgarem na internet. Os espectadores apenas dão risada e não contestam o pastor. 

Anderson Silva, que tem milhares de seguidores nas redes, também é idealizador de um projeto chamado Machonaria, que busca resgatar os valores patriarcais na sociedade e faz alusão à ordem maçônica. A iniciativa diz ter como lema “adoração, honra e testosterona", e faz críticas a pautas feministas e LGBTQIA+. 

 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi chamado de “chupetinha” durante audiência da CCJ no Congresso Nacional, nesta terça-feira (28). A audiência foi marcada por provocações entre os parlamentares e o ministro da Justiça Flávio Dino. 

O parlamentar pediu a palavra em meio ao debate da CCJ com Dino e apontou que o ministro estaria tratando os deputados com “deboche” e que ali não tinha “palhaço”. Então, outros parlamentares começaram a provocar Ferreira o chamando de “chupeta”, além do “vai, peruca”, e “Nikole”, em referência ao discurso e ataque transfóbico feito por ele na sessão do Dia das Mulheres, na Câmara dos Deputados. 

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Nikolas pediu que o presidente da comissão Rui Falcão garantisse seu tempo de fala e, enquanto o microfone de Rui estava desligado, alguém gritou “vai chupetinha” novamente. Ele disse não ter entendido a provocação, e Rui diz “eu disse pode continuar”. 

A direção da Câmara dos Deputados resolveu cobrar o deputado André Fernandes (PL) pelo microfone que ele quebrou no discurso da última terça-feira (21). O parlamentar foi à tribuna para defender Jair Bolsonaro e colegas de partido apontados por espalhar mentiras contra o ministro da Justiça, Flávio Dino. 

Antes da postura indecorosa e violenta, o deputado criticava a notícia-crime apresentada pelo ministro ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra sete parlamentares que divulgaram fake news sobre sua agenda no Complexo da Maré. Mesmo sem ser citado, Fernandes tomou as dores dos aliados e reclamou da possibilidade de punição. 

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Na denúncia à Suprema Corte, Dino mencionou os irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro (PL), os deputados Carlos Jordy (PL), Paulo Bilynsky (PL), Otoni de Paula (MDB), Cabo Gilberto Silva (PL) e o senador Marcos do Val (Podemos).  

A presidenta da sessão, a deputada Maria do Rosário (PT), repreendeu André Fernandes pelo tapa que quebrou o equipamento e ouviu os protestos do deputado bolsonarista já sem o uso do microfone.  

Estímulo ao 8 de janeiro

Eleito como o deputado mais votado do Ceará, André costuma se envolver em polêmicas e foi incluído pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na investigação sobre a tentativa de golpe de 8 de janeiro. Ele divulgou um vídeo contra o presidente Lula e convocou apoiadores para as manifestações que resultaram na destruição da Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal. 

Ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) anunciou que vai tomar posse no Partido Liberal do Distrito Federal no próximo dia 30, às 19h, no CTG da Asa Sul (Setor de Clubes trecho 2).

Kicis fez o anúncio ao lado de Michelle Bolsonaro durante o evento de posse da ex-primeira-dama do PL Mulher Nacional. 

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Um homem de 36 anos foi morto a tiros, no último domingo (19), em um bar no distrito de Selma, a 60 km do município de Jaciara (MT), após uma discussão sobre política. Valter Fernando da Silva era apoiador de Jair Bolsonaro (PL), e o suspeito do assassinato, Edno de Abadia Borges, de 60 anos, é defensor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Polícia Civil investiga o crime como homicídio qualificado.

Segundo o delegado responsável pela investigação, José Ramon Leite, testemunhas disseram que ambos se desentenderam de forma "acalorada" por causa de opiniões políticas contrárias. "Essa discussão foi tomando um tom mais agressivo, até que, em determinado momento, o suspeito convidou a vítima para ir ao lado de fora do estabelecimento e foram ouvidos dois disparos", afirmou o delegado, com base em depoimentos de quem estava no bar, em áudio enviado ao Estadão.

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A perícia foi acionada e constatou que a vítima estava com duas perfurações na região do abdômen. Até o momento, a polícia não trabalha com a hipótese de crime político, mas de homicídio qualificado por motivo fútil, quando alguém comete o crime por motivo banal. A arma de fogo utilizada no crime não foi localizada.

Segundo testemunhas, Edno de Abadia Borges foi embora de carro do local logo após os disparos. Ele está foragido. Após o início da investigação, a Polícia Civil encontrou o veículo do suspeito a 10 quilômetros do local do crime. "É certo que a Polícia Civil, diante da fuga, assim que nós angariarmos maiores elementos, iremos representar pela prisão preventiva. Iremos concluir esse inquérito dentro do prazo legal, mas motivação e circunstâncias já estão delimitadas, restando apenas a localização e prisão do autor", disse o delegado.

Outros casos

Assassinatos após discussões sobre política também ocorreram antes e durante a campanha eleitoral de 2022. Em julho, o guarda municipal Marcelo Arruda, então tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), foi morto por um bolsonarista enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos. Em agosto, um homem foi baleado em uma igreja da Congregação Cristã no Brasil (CCB), em Goiânia, por causa de discordâncias políticas com outro fiel. Em setembro, um petista esfaqueou um apoiador de Bolsonaro em Santa Catarina. Em outubro, um eleitor do PT matou um bolsonarista a facadas no litoral de São Paulo.

Ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o coronel Jorge Eduardo Naime afirmou nesta quinta-feira, 16, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que bolsonaristas que estavam acampados no QG do Exército viviam em um mundo paralelo. O militar chegou a ouvir de um homem que extraterrestres ajudariam as Forças Armadas em um almejado golpe de Estado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Aquele pessoal do acampamento vivia em um mundo paralelo. Eu estive algumas vezes no acampamento, conversei com algumas pessoas e escutei relatos, assim, que falei: 'Cara, não é possível que essa pessoa está me falando isso'. Teve um que me abordou e falou para mim que ele era um extraterrestre, que ele estava ali infiltrado e que assim que o Exército tomasse, os extraterrestres iriam ajudar o Exército a tomar o poder. Eles consumiam só informações deles, era só o que era falado no carro, estavam em uma bolha", relatou o coronel aos parlamentares. O depoimento é realizado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

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A CPI investiga os ataques promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prédios públicos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Nessa quarta-feira, 15, a Comissão aprovou a convocação do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), para oitiva. "O general Heleno foi citado várias vezes por alguns dos golpistas que são investigados como alguém que estimulou (os atos)", disse o deputado federal Fábio Felix (PSOL), autor do requerimento.

A Comissão Parlamentar na Assembleia local foi instalada enquanto parlamentares do Congresso ainda tentam fazer vingar uma CPI também na esfera federal.

Mais de 2 mil pessoas foram presas devido aos atos antidemocráticos, segundo balanço do Supremo Tribunal Federal (STF). Naime também chegou a ser detido após os ataques, no âmbito da 5ª fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal. Ele era comandante de Operações da PMDF na época da tentativa de golpe, mas havia pedido folga e foi dispensado na véspera das invasões golpistas. Ainda assim, Naime foi chamado e trabalhou durante os atos.

Durante o depoimento, o coronel afirmou não ter participado do planejamento da segurança na Esplanada dos Ministérios no 8 de janeiro. Ele afirmou, contudo, causar "estranheza" de que teriam sido empregados apenas 200 policiais, todos eles alunos do curso de formação, para atuar no dia dos atos golpistas. Naime não confirmou o número do efetivo, mas disse que, em termos de comparação, 2.193 policiais militares foram aplicados durante a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro - ou seja, uma semana antes.

"Não participei do planejamento, não estive próximo. Me causa estranheza pois nós realmente empregamos os alunos nesse tipo de operação. Eu mesmo empreguei os 780 alunos na noite do dia 6 de setembro de 2021 para segurar os caminhoneiros. Me causa estranheza ter usado somente os alunos. É preciso ver se isso realmente aconteceu porque isso daí foge do nosso padrão. Usar os alunos é normal, mas sempre acompanhado de um policial com mais experiência, comandando por um sargento, comandado por subtenente, com um tenente à frente, um capitão, um major", afirmou o coronel.

A informação que chegou na Polícia Militar, segundo ele, foi de que a manifestação seria pacífica e de baixa adesão. O número de 200 policiais do curso de formação consta em documento encaminhado à CLDF. O restante da tropa estaria de sobreaviso. O ex-secretário de Segurança do DF, delegado Fernando Oliveira, disse por sua vez que foi avisado de que o efetivo empregado pela PMDF seria maior, de 600 policiais.

Na manhã desta quinta-feira (16), o presidente Lula se encontrou com a viúva e os filhos de Marcelo Arruda. Ex-tesoureiro do PT e entusiasta da campanha do então candidato, Marcelo foi morto a tiros na própria festa de aniversário pelo policial Jorge Guaranho, em julho de 2022. 

Pamela Silva e os dois filhos foram recebidos pelo presidente durante uma passagem em Foz do Iguaçu, no Paraná.

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"Encontrei hoje em Foz do Iguaçu a família de Marcelo Arruda, covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar. Minha solidariedade a sua companheira, Pâmela Silva, e seus filhos, que carregarão a memória e o orgulho do seu pai", publicou o líder petista nas redes sociais. 

Marcelo comemorava os 50 anos e planejou uma festa com tema do PT, quando Guaranho interrompeu a comemoração e efetuou disparos contra o aniversariante. Na época, o filho mais novo do casal tinha apenas 40 dias.  

O autor dos disparos foi preso no dia 13 de agosto, no Complexo Médico Penal de Pinhais. O policial penal deve ser levado a júri popular, conforme decisão do juiz Gustavo Germano Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. 

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O vereador bolsonarista de Caxias do Sul (RS) Sandro Fantinel (Patriota) proferiu falar xenofóbicas e defendeu o trabalho análogo à escravidão ao criticar o tratamento recebido pelos os funcionários que foram resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves. De acordo com o parlamentar, que sugeriu que os agricultores dessem preferência a “trabalhadores argentinos”, as medidas contra a vinícola seriam um “exagero”. 

Em discurso no plenário da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, o parlamentar atacou os agricultores. “Temos que botar eles num hotel cinco estrelas para não ter problema com o Ministério do Trabalho?”, questionou Sandro Fantinel na sessão desta terça-feira (28). “Eu só vou dar um conselho para vocês agricultores, produtores, empresas agrícolas: não contratem mais aquela gente lá de cima (da Bahia). Conversem comigo, vamos criar uma linha e contratar argentino, porque ninguém tem problema com eles e no final eles agradecem pelo trabalho feito. Agora, com os baianos, que a única cultura é viver na praia tocando tambor, é normal ter esse tipo de problema. Deixem de lado aquele povo que é acostumado com Carnaval e festa para vocês não se incomodarem novamente”, declarou o parlamentar. 

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Imagens do apóstolo Alex Borges em um momento íntimo com outro homem viralizaram em grupos religiosos no WhatsApp. Os vídeos e fotos com o pastor bolsonarista também mostram bebidas alcoólicas e uma fumaça que parece ser de cigarro. 

Conhecido como “Jhoma”, Alex se intitula como o “profeta das nações”. Ele prega no Rio de Janeiro e divulga os cultos em seu perfil nas redes sociais com mais de 50 mil seguidores. Apesar dos milhares de fãs, as publicações contam com poucos comentários. 

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No conteúdo íntimo compartilhado pelo mundo gospel, o apóstolo aparece sem roupa, coberto apenas por um cobertor. Em outro momento ele está deitado com outro homem, com a cabeça perto do seu pescoço. 

Jhoma é defensor do fundamentalismo religioso e vestiu verde e amarelo em atos pró-Bolsonaro. O pastor viajou a Brasília para participar das manifestações do último 7 de setembro e defendeu a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha. 

Diante da repercussão negativa da sua intimidade, Alex Borges fez um vídeo para se posicionar. Ele não explicou nenhum dos questionamentos dos fiéis sobre as imagens e nem apontou que o conteúdo era falso.

"Eu não preciso me justificar. Quem me conhece sabe quem eu sou", afirmou depois de deixar uma passagem bíblica do livro de Eclesiastes que diz: "há tempo para todas as coisas debaixo dos céus". 

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A Justiça Federal do Paraná (JFPR) decretou, na última segunda-feira (13), que os três filhos do guarda municipal Marcelo Arruda, assassinado em sua festa de aniversário por Jorge Guaranho, recebam pensão alimentícia da União. Guaranho era agente penitenciário federal, e a arma utilizada no crime pertencia à União.

Arruda foi atingido por tiros em sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, no dia 9 de julho de 2022. Ele foi levado ao hospital, mas faleceu no dia seguinte. A briga se deu por questões políticas: Arruda era declaradamente apoiador do atual presidente Lula, enquanto Guaranho apoiava a campanha do ex-chefe do executivo, Jair Bolsonaro. Eles tiveram uma discussão no momento da festa, cujo tema fazia alusão ao então pré-candidato do PT. A prisão preventiva foi decretada e Guaranho foi detido ainda no ano passado.

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De acordo com a decisão recente da JFPR, os três filhos de Marcelo receberão uma pensão alimentícia da União até completarem 21 anos, além da pensão por morte que já recebem. O valor é definido com base no salário que o pai recebia como guarda municipal. Sua esposa também receberá uma pensão pelos próximos quatro meses.

O deputado federal Luciano Vieira (PL-RJ) esteve em um jantar com a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira (8), em Brasília. A reunião foi realizada na casa do deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ). 

Segundo o colunista do g1 Octavio Guedes, Vieira esteve com lideranças do PT, como o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, o subsecretário Executivo da pasta Olavo Noleto, e Quaquá. Aliados do presidente como o prefeito de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Wagner Carneiro, o esposo da ministra do Turismo Daniela Carneiro. 

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Um outro parlamentar que esteve no jantar foi Otoni de Paula (MDB), que sempre foi muito próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo integrando o partido da ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet. 

A aproximação de Luciano com a base de Lula iniciou depois de ter lançado uma candidatura de oposição ao nome indicado pelo PL para ocupar a segunda vice-presidência da Câmara, pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). No entanto, na oposição, Vieira fez campanha para deputados do PT, PCdoB e PSOL. 

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