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O fazendeiro preso por ameaçar dar um tiro no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi liberado pela Justiça Federal do Pará. A liberdade provisória foi obtida durante audiência de custódia, com a presença do suspeito e de sua defesa.

Na última quinta-feira (3), a Polícia Federal (PF) prendeu Arilson Strapasson sob acusações de que ele teria proferido ameaças de morte ao líder petista. O homem, que já foi garimpeiro, disse que cometeria o crime na cidade de Santarém. Ele afirmou que daria um tiro na barriga do presidente.

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De acordo com as investigações, o suspeito ao comprar bebidas alcoólicas em um estabelecimento da região, questionou as pessoas presentes no local sobre onde Lula se hospedaria no município. Ainda segundo as informações, Strapasson confessou ter participado das manifestações antidemocráticas em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção situado na cidade de Santarém-PA durante sessenta dias ininterruptos e, inclusive, financiou o ato com R$ 60 mil.

Segundo a Justiça Federal do estado, não existe razão para que o fazendeiro continue preso, pois não houve comprovação da ameaça. O caso continua sendo investigado, porém o acusado tem o direito de aguardar o processo em liberdade.

A juíza Mônica Guimarães determinou que o suspeito fique longe da região pelos próximos 10 dias, como medida cautelar, pois o presidente está passando o fim de semana no município. Na próxima terça-feira (8), Lula participará da Cúpula da Amazônia, na cidade de Belém do Pará.

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia à Justiça Federal contra advogado que ofendeu um grupo de indígenas que almoçava em um restaurante em Santarém (PA), em agosto de 2022.

William Martins Lopes é acusado de racismo, após ter abordado lideranças indígenas em uma churrascaria da cidade e proferido uma série de insultos. O advogado teria se dirigido até a mesa e passado a falar, em voz alta, frases depreciativas como “índio não gosta de trabalhar”. Em vídeo utilizado como prova, ele aparece dizendo que estava armado e que usaria a força para se defender dos indígenas.

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O procurador da República no Pará, Felipe Palha, presenciou a cena e precisou intervir para evitar violência. Segundo o MPF, Lopes excedeu os limites constitucionais da liberdade de expressão ao reproduzir estereótipos racistas contra toda uma etnia.

O grupo de indígenas estava reunido no restaurante após participar de evento da Confederação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) em parceria com a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Diante da permanência do denunciado no local, os indígenas tiveram que interromper o almoço e ir para o hotel onde estavam hospedados. De lá não saíram até o momento de ir para o aeroporto em razão da insegurança e por estarem assustados pela agressão sofrida.

“Entende-se por discriminatória qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência”, explica o procurador da República Ricardo Negrini, que assina a denúncia.

Na avaliação do MPF, Lopes agiu por vontade livre, consciente e sem nenhuma provocação. A ação foi considerada como um episódio de racismo evidente e de discurso de ódio, que fere direitos fundamentais assegurados pela Constituição. Rótulos como “não gostar de trabalhar” e de que indígenas são “vagabundos”, segundo o MPF, são desrespeitosos e atentatórios à honra de qualquer pessoa, “mais ainda quando dirigidos indiscriminadamente a uma população unida por um liame racial”.

A denúncia ainda destaca que, durante a oitiva, o advogado disse ser um defensor das causas das minorias. No entanto, o MPF constatou um cenário diferente ao pesquisar o histórico do acusado, inclusive com reiteradas acusações de sua atuação em favor de grupos antagônicos às populações tradicionais.

Para o MPF, a conduta de Lopes incidiu em três núcleos do crime tipificado no art. 20, § 2º, da Lei 7.716/1989: ao ofender os indígenas e fazê-lo em ambiente público; ao induzir pessoas à discriminação contra esse povo tradicional; e ao incitar e reforçar o sentimento de discriminação contra indígenas nas outras pessoas. Nesse sentido, o órgão pede à Justiça Federal que receba a denúncia contra o advogado e o condene ao pagamento de R$ 150 mil a título de danos morais coletivos.

Da assessoria do MPF

Um homem identificado como Arlison Ney Marques Bentes foi preso nesta segunda-feira (18), na cidade de Santarém, Pará, após romper a tornozeleira eletrônica para violar a condicional. 

À TV Tapajós, a Polícia Militar do Pará informou que o detento havia sido beneficiado com a saída temporária, mas conseguiu romper o lacre da tornozeleira com a ajuda de um amigo. Sem o equipamento, Arlison chegou a comemorar gravando um vídeo e compartilhando na internet. 

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A gravação chegou até a polícia, que reconheceu o detento e seguiu até o imóvel apontado nas investigações. Ele foi encontrado e acabou sendo detido e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil de Santarém.

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Na segunda-feira, 31 de agosto, o ZOOUNAMA realizou a transferência de seis peixes-boi da Amazônia para a 2ª fase do Projeto, que fica localizada na comunidade Igarapé do Costa, em Santarém, na região oeste do Pará. A transferência ocorreu com apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. 

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A segunda base do projeto está relacionada ao estágio final do tratamento dos peixes-boi, antes da soltura. A base é composta por piscinas naturais, feitas diretamente nos afluentes do rio Amazonas, com uma estrutura totalmente adaptável para dar ao animal as melhores condições. 

De acordo com a administradora do zoológico, Mary Jane, o projeto tem dado bons resultados e, nos últimos anos, já salvou vários filhotes encontrados a deriva nas águas do rio Amazonas e do seu afluente, o rio Tapajós.  “É visivelmente claro que essa é uma ação de extrema importância e fundamental para conservação da espécie, que tem se adaptado a todo esse processo. Acreditamos que estes mamíferos se adaptarão com a água corrente do rio e, em breve, serão soltos e monitorados por rádio telemetria, que é a última fase”, destacou. 

Já o médico veterinário que acompanhou todo o processo de avaliação clínica, Jairo Moura, disse que os animais, quando filhotes, receberam diariamente uma dieta sem lactose, acrescida de suplemento vitamínico, óleo de canola, além de atendimento especializado, dependendo da ocasião (clique no ícone abaixo e ouça podcast com o veterinário).

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Desde 2008, o Projeto Peixe-Boi do ZOOUNAMA já salvou mais de 100 mamíferos feridos na região amazônica. Todos os animais recebem um tratamento especial e ficam em piscinas artificiais adequadas ao tratamento de reabilitação, além de receberem acompanhamento de profissionais qualificados, como biólogos, veterinários e tratadores de animais.

Com informações do ZOOUNAMA.

 

A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) comunicou nesta quarta-feira (1),  por meio de uma rede social, a primeira morte por covid-19 no Estado. A paciente, uma mulher de 87 anos, morreu no dia 19 de março, na vila de Alter do Chão, município de Santarém. Segundo o comunicado, ela estava acamada em casa havia dez anos e teve contato com pessoas de fora do Pará.

O exame foi realizado em laboratório privado e a notoificação só chegou à Sespa depois da morte da paciente. No dia 25 de março, a vigilância estadual de saúde conduziu inquérito epidemiológico e concluiu por validar o óbito por covid-19.

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Alter do Chão é um dos proncipais polos turísticos do Pará. Localizada na região oeste do Estado, às margens do rio Tapajós, a vila recebe milhares de turistas do mundo inteiro e suas praias já foram classificadas entre as mais belas do planeta.

Em Belém, após os processos de higienização e limpeza no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o governo do Pará começou a instalação do primeiro hospital de campanha do Estado, com 420 leitos de baixa complexidade. Os demais hospitais, previstos para Marabá, no sudeste; Santarém, no oeste, e Breves, na região do Marajó, que acrescentarão outros 300 leitos ao sistema público de saúde, começam a ser instalados na quinta-feira (2).

A iniciativa faz parte do conjunto de ações determinadas pelo governo do Estado para combater a pandemia de Covid-19. O governador Helder Barbalho esteve no Hangar para acompanhar a chegada da equipe técnica responsável pela logística dos quatro hospitais, que receberão pacientes com sintomas leves ou moderados da doença, sem a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As estruturas que separarão os leitos e demais espaços de atendimento já estão sendo montados e pintados. A gestão hospitalar será feita por organizações sociais.

Cada leito custará, em média, R$ 5 mil ao Estado, e o tempo de operação no Pará será de no mínimo 120 dias (quatro meses). A expectativa é de funcionamento em 20 dias, a contar da data de início de cada instalação.

Hospital de campanha é o termo militar usado em situações de desastres ou calamidade pública, para definir uma pequena unidade médica móvel, ou mini-hospital, que cuida temporariamente de pacientes antes que possam ser transportados com segurança para instalações permanentes.

Com informações da Sespa e Agência Pará.

 

 

 

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Um projeto realizado entre a Universidade Federal do Oeste Paraense (Ufopa) e a Embrapa Amazônia Oriental restaurou e automatizou a estação meteorológica da Fazenda Taperinha, em Santarém, uma das pioneiras na região. O equipamento vai reativar as medições realizadas no início do século XX, pelo cientista naturalista Gottfried Ludwig Hagmann, que adquiriu o local dos descendentes do Barão de Santarém, em meados de 1911. Os resultados obtidos sobre as condições de tempo e clima do Oeste do Pará terão uso didático-pedagógico e integrarão também a rede de monitoramento da região para fins de produção agropecuária e pesquisas tecnocientíficas.

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A atividade, coordenada pelo professor Rafael Tapajós, do grupo de pesquisa Brama-Ufopa, ocorreu nos dias 31 e 1º de novembro e reuniu os alunos do curso de Ciências Atmosférica da instituição de ensino, com apoio da pesquisadora da Embrapa Lucieta Martorano, por meio do projeto Agromet ABC.

De acordo com a graduanda do curso de ciências atmosférica Eliane Leite Reis de Sousa, que realiza pesquisa nos arquivos da família Hagmann, onde estão as fichas com as informações das chuvas na localidade e também da régua milimétrica do nível do Rio Aiaiá, afluente do Rio Tapajós, a retomada do monitoramento meteorológico é importante para novos estudos em climatologia, não só da região de Santarém, mas também para outras regiões do Brasil. “No acervo constavam informações meteorológicas do Estado do Rio de Janeiro, a primeira estação do país, localizada na residência do pioneiro da meteorologia, Sampaio Ferraz, da Região de Ondina, no Estado da Bahia, do Estado do Ceará, do Estado de São Paulo e também dados da estação da Praia de Salinas, a primeira estação do Pará, montada em 1910”, conta Eliane.

A pesquisadora Lucieta Martorano, da Embrapa, informa que a estação tem potencial para integrar a rede de monitoramento junto ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Martorano relatou que o local está totalmente automatizado e também foi instalada uma torre, sensores de perfil de vento e outros sensores robustos de alta resolução para o monitoramento agrometeorológico e meteorológico da região Oeste do Pará. “Nós revitalizamos a estação de Taperinha, com um perfil mais elevado em termos de altitude para monitorar vento e outras condições ambientais. Essa estação foi instalada em 1914 e funcionou com dados homogêneos até 1981. Foi resgatada em outubro de 2017 e agora estamos aumentando o número de sensores, pois nesta região já teve plantio de cana-de-açucar e hoje, depois de um século, percebemos uma vegetação secundária, que evidencia a capacidade de resiliência, ou seja, essa capacidade de se recompor ao longo do tempo.”

A pesquisadora reforça que essa ação foi possível graças à parceria do projeto Agromet, que atua na formação de base agrometeorológica para subsidiar a precisão na agricultura e suporte ao crédito agrícola, e é uma articulação de Embrapa, Banco da Amazônia, Ufopa, Inpe, Fapespa e UFPA.

A Fazenda Taperinha, em Santarém, região do Oeste Paraense tem tradição em produção de ciência. Relatos históricos apontam o local como sendo detentor da primeira estação meteorológica de toda Amazônia.

De acordo com informações da prefeitura de Santarém, a fazenda pertenceu ao Barão de Santarém, Antônio Pinto Guimarães, em até meados do século XIX, e ganhou destaque na região após a sociedade com o imigrante americano Romulus J. Rhome. Possuía engenhos de cana-de-açúcar, com moinhos movidos a vapor, um grande avanço tecnológico e novidade na época na região. Historicamente, atribui-se à Taperinha a construção do primeiro barco a vapor na Amazônia, que recebeu o mesmo nome da Fazenda.

Ainda de acordo com os relatos locais, após a morte do Barão de Santarém, ocorrida em 1882, a propriedade foi adquirida pelo cientista alemão Godofredo Hagmann. No ano de 1917, acompanhado de sua esposa, Júlia Hagmann, ele instalou a primeira estação meteorológica da Amazônia, cujo funcionamento se estendeu até a década de 70, já então administrada pela filha Erica.

O projeto Agromet resgata essa história a partir da revitalização e modernização do monitoramento metereológico. Nesta nova etapa, avaliam os coordenadores do Agromet, o local retoma sua vocação de auxílio às atividades agropecuárias e à produção acadêmica e científica, com função didático-pedagógica e apoio como base de dados capazes de subsidiar o planejamento e reduzir os impactos negativos de mudanças climáticas.

Da assessoria da Embrapa.

Uma equipe de militares do Corpo de Bombeiros Militar de Santarém, na região oeste do Pará, foi deslocada para o município de Monte Alegre na manhã deste domingo (6), para ajudar no combate ao incêndio que atinge o Parque Estadual de Monte Alegre.

O fogo começou nesse sábado (5) e destrói parte da área conhecida como Serra da Lua, um dos sítios arqueológicos do parque estadual.

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As equipes no local estão fazendo um levantamento para saber a dimensão da área atingida e ter uma noção do alcance do fogo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas estão em progressão mais lenta, já que está contra o vento, o que favorece a ação das equipes de combate.

Ainda esta tarde, um segundo grupo de militares será deslocado de Santarém, levando mais equipamentos.

Monte Alegre

O município de Monte Alegre, que fica a cerca de 3h30 em viagem de balsa de Santarém, é conhecido pelo seu potencial arqueológico.

O Parque pertence à Área de Proteção Ambiental Paytuna, e está sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

 

*Com informações da Agência Pará

Uma expedição realizada pela equipe do zoológico da UNAMA, Instituto Chico Mendes (ICMBio), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), em Santarém, oeste do Pará, promoveu a soltura de quatro peixes-bois da base flutuante do projeto, na comunidade Igarapé do Costa. A operação ocorreu na quinta-feira (14), no porto Marques Pinto.

Os mamíferos serão monitorados por um rádio transmissor nas águas dos rios Tapajós e Amazonas. Os peixes-boi chegaram no projeto ainda filhotes, quando passaram pela 1° fase do processo de reabilitação nas piscinas do zoológico. Concluída essa etapa, eles foram transferidos para a 2ª fase, em uma base flutuante de 100 metros quadrados no rio. Agora, na 3ª fase serão soltos em seu habitat, sem limitações de espaço.

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Segundo Jairo Moura, médico veterinário do Zoounama, o processo é feito de forma gradual e com acompanhamento técnico. Quando filhotes, os animais recebem diariamente quatro vezes uma dieta láctea, sem lactose, acrescida de suplemento vitamínico, óleo de canola e óleo mineral, além de atendimento especializado quando a ocasião exige.

“Paulatinamente, é feita a substituição da dieta láctea sem lactose pela com lactose, após constatação de que o animal tolera este dissacarídeo. Gradativamente a inclusão de macrófitas aquáticas é efetuada nos itens alimentares até a retirada total da dieta láctea possibilitando a ida do espécime para a base flutuante situada em um lago de uma comunidade próxima a Santarém”, frisa Moura.

No rio, os animais têm contato com a água corrente, enquanto que nas piscinas é água de poço. A aclimatação natural faz com que haja alterações comportamentais diferentes quando comparadas nas piscinas. Os mamíferos ficam aproximadamente três anos na aclimatação e depois seguem para a base do rio.   

Jairo também ressalta que, hoje, o projeto conta com dez animais na aclimatação e que passarão por coletas de sangue para avalição do perfil sanitário. “Com os rádios transmissores, nós, do zoológico, faremos o acompanhamento e observaremos o comportamento no habitat natural dos mamíferos”, explica.

O peixe-boi de água doce tem o nome científico de Trichechus inunguis, é endêmico da bacia amazônica e encontra-se na lista dos animais brasileiros ameaçados de extinção. Os animais vivem de 5 a 10 anos e pesam em média 115 quilos.

Uma das descrições mais antigas acerca do peixe-boi da Amazônia foi efetuada pelo padre José de Anchieta, em 1560, na qual relaciona características particulares entre o peixe-boi de água doce e o de água salgada. A carne deste animal foi muito apreciada pelos primeiros viajantes, naturalistas, pelos índios e pelos colonizadores. 

Ao longo de seus dez anos, o Zoológico da Universidade da Amazônia (Zoounama) tem desenvolvido trabalhos agregados à iniciação científica, reabilitação de animais e educação ambiental no município de Santarém, Oeste do Pará. Dentre esses, o “Projeto Peixe-boi” tem sido referencial no município com mamíferos ameaçados pela caça ilegal nos rios Tapajós e Amazonas.

Todos os animais mantidos pelo projeto são chamados pelo nome, recebem um tratamento especial e ficam em piscinas artificiais adequadas ao tratamento de reabilitação. Além de receberem acompanhamento de biólogos, veterinários e tratadores de animais.

Por Lana Mota/Ascom UNAMA.

Uma sucuri de 4,5 metros, pesando 29 quilos, foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e levada para o ZOOUNAMA, em Santarém, oeste do Pará, na segunda-feira (14). A cobra foi encontrada por moradores da rodovia BR-163. O animal ficou em observação por dois dias.

De acordo com a responsável pelo ZOOUNAMA, Mary Jane de Carvalho, encontrar animais desse porte não é comum na zona urbana, mas é possível, em virtude da área ser de mata, alagada e possuir igarapés aos redores. “A sucuri tem o tamanho suficiente para engolir uma pessoa. Então a primeira orientação que foi passada foi a de não tentar pegar ou capturar o animal. Os moradores também acionaram o Corpo de Bombeiros que nos ajudaram no processo de controle da cobra”, informou.

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O zoológico universitário da Faculdade da Amazônia - UNAMA realiza avaliações antes da soltura do animal no seu habitat. “Fazemos a biometria e uma avaliação veterinária. Em seguida, informamos aos órgãos competente como Ibama, Semma, SEMMAS  e ICMBio para que eles também possam auxiliar no processo de soltura do animal. Outros animais silvestres resgatados e que encontram-se em observação também poderão ser soltos na floresta”, explicou.

O zoológico da UNAMA faz o seu papel de orientação junto aos moradores locais. “Já tivemos casos de encontrar um jacaré próximo de comunidades, por isso a orientação repassada é não tentar capturar, pois é muito provável que o animal fique agressivo e reaja com um ataque. O ideal é acionar o corpo de bombeiros ou nos comunicar para que uma equipe especializada faça o resgate e trate desse animal”, alertou Mary Jane.

O ZOOUNAMA possui atividades de resgate de animais silvestres, com o apoio dos órgãos ambientais como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o 4° Grupamento do Corpo de Bombeiros, de Santarém. Começou atuando na recuperação de animais silvestres pela necessidade de abrigar adequadamente aqueles que chegavam para estudos no curso de Ciências Biológicas da UNAMA. Inicialmente instalado na área da faculdade e atualmente com a área de 147 hectares no bairro da Matinha, tem em seu ambiente mais de 300 espécies identificadas entre aves, mamíferos e répteis.

Por meio da educação ambiental, o zoológico procura passar aos seus visitantes, fatores ambientais, socais e culturais. Todos os dias o espaço recebe visita da comunidade santarena, escolas e acadêmicos para trabalhos científicos de fauna e flora amazônica.

Por Alessandra Fonseca/Ascom UNAMA.

Com receitas de chefs de cinco países amazônicos, o livro "Gastronomia pan-amazônica: as melhores receitas da Amazônia continental", lançado em novembro, em Manaus, apresenta entre tantos pratos de alta gastronomia praticada na região três receitas do restaurante Espaço Gastronômico Alter do Chão, localizado no distrito balneário de Alter do Chão, em Santarém, Oeste do Pará. De dar água na boca, “Ceviche Tropical”, “Filé Tapajônico” e “Pirarucu Caboco” ilustram a publicação, traduzida em três idiomas – inglês, espanhol e português, ao lado de receitas de chefs da Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Amazonas e Roraima também estão no livro.

O exemplar é composto por receitas de restaurantes reconhecidos por sua qualidade, que expressam a multiplicidade cultural e étnica da gastronomia pan-amazônica, em especial a andina e a florestal da grande bacia, com base indígena ancestral. Para Juana Galvão, proprietária do Espaço, participar do livro representa um grande passo para a gastronomia do Tapajós. “Sem dúvida os olhares estão se virando para nossa região. Depois do estouro da gastronomia de Belém é chegada a hora do nosso Tapajós mostrar para o que veio. Temos aqui chefs incríveis que já vêm desenvolvendo um trabalho consistente na gastronomia. Temos o Saulo, da Casa do Saulo, que tem sido nosso embaixador Brasil afora. Temos restaurantes de primeira grandeza, tais como Nossa Casa e Piracema que trazem uma riqueza de sabores. Temos a Boto Sorveteria Artesanal que transforma nossas frutas em obras de arte. É muita gente boa fazendo um trabalho sério e que eleva Santarém à capital da gastronomia do Oeste do Pará”, completa Juana.

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Já para Roger Carvalho, chef do Espaço e natural de Alenquer, ver a dedicação de toda a equipe sendo reconhecida é uma grande honra. “Estou muito feliz em ver nosso trabalho nesta publicação. Isto é resultado de um comprometimento diário. Queremos que o mundo inteiro possa conhecer as maravilhas da nossa ancestralidade e da nossa região”, comenta Roger.

Inaugurado em junho de 2016, o Espaço vem conquistando o paladar dos turistas e da população santarena. Com sua proposta de uma culinária de raiz, utilizando produtos típicos da região mas sempre com toques criativos e contemporâneos, o restaurante já coleciona várias conquistas. Em setembro de 2017 a proprietária foi convidada a palestrar, em Belém, na Feira Internacional de Turismo da Amazônia com o tema “Casos de Sucesso”. Já participou de matérias em revistas importantes, tais como Casa Vogue, Estilo e Plurale – revista com foco em sustentabilidade além de ter recebido, em menos de um ano de funcionamento, o certificado de excelência do Trip Advisor, importante plataforma de turismo no mundo inteiro. Contato: E-mail: restaurantedoespaco@gmail.com. Instagram: @espacoalterdochao. Facebook: Espaço Gastronômico Alter do Chão.

Da assessoria do Espaço.

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Um homem foi agredido a socos na entrada de um Pronto Socorro Municipal (PSM) de Santarém, no oeste do Pará, na manhã deste sábado (4). Ronei Araújo tentava acompanhar a esposa que estava em trabalho de parto e havia dado entrada na unidade. Segundo informações de sites da região, o casal chegou a unidade e a mulher conseguiu ter acesso ao setor obstétrico, mas quando o marido tentou adentrar no local com as roupas para a mãe e o bebê, ele foi impedido por servidores. 

Testemunhas disseram que o homem tentou registrar a proibição com o celular, mas enquanto ele filmava um dos porteiros o agrediu. Após as agressões ele acionou a Polícia Militar local e prestou queixas. 

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Ronei também teria argumentado que tinha o direito de acompanhar a esposa garantido na Lei Nº 11.108/2005, que prevê a presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 

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A canoagem paraense recebeu um grande incentivo. A Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) inaugurou em Santarém e em Oriximiná, no oeste paraense, o projeto Pará Aquático, que visa ao desenvolvimento da canoagem de velocidade, assim como a socialização e formação de adolescentes e jovens. Cada núcleo recebeu dez caiaques, dez remos, 12 coletes e três raias de 200 metros.

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"O Pará Aquático chega para não só formar novos atletas para a canoagem, mas também para o fortalecimento da cidadania por meio da prática esportiva. A implantação desses dois núcleos é com certeza um marco na modalidade dentro do Estado. Não canso de dizer que o esporte é vida, e ajudar na formação de nossos adolescentes é nossa missão", disse Renilce Nicodemos, titular da Seel.

Em Santarém, a execução do projeto ficará sob a supervisão do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiro Militar (GBM) do município, com o apoio da Associação Santarena de Canoagem e Ecologia (Ascae). As aulas ocorrerão no Iate Clube, às margens do Rio Tapajós, local de lançamento do projeto. O lugar foi escolhido por já possuir estrutura e ser propício à prática de esportes aquáticos. "Esse projeto possui um cunho social muito forte, ainda mais por trabalhar com adolescentes. É uma oportunidade de tirá-los da vulnerabilidade. Além, claro, de ser uma forma de descobrir novos talentos", afirmou o tenente coronel Luís Cláudio, comandante do 4º GBM.

Em Oriximiná, a prefeitura será a responsável pela gerência do núcleo. As aulas ocorrerão no mesmo lugar do lançamento, que ocorreu sábado, no lago do Iripixi. O local foi indicado por ser uma área de navegabilidade adequada à pratica da canoagem de velocidade, ou seja, possui menor fluxo de embarcações e menos ondulações. "É um privilégio ser um polo desse projeto. Temos um grande potencial natural a nosso favor, vamos utilizar os nossos rios para formar grandes atletas e cidadãos. Os oriximinaenses só têm a ganhar. Espero ver nossos adolescentes e jovens atletas fortalecendo o esporte do estado e trazendo várias conquistas", reiterou o prefeito de Oriximiná, Antônio Odinélio da Silva.

O Pará Aquático é totalmente gratuito e contempla adolescentes e jovens, de 13 a 18 anos, de ambos os sexos. No total, serão 80 alunos por núcleo. A Ana Beatriz Carvalho, 13 anos, frequenta o sétimo ano na Escola Municipal Santa Maria Goreth e pretende ser uma dessas alunas. "Quero trazer vitórias para o Pará. Vou me dedicar bastante para aprender e chegar nas grandes competições nacionais. Quero chegar no topo da canoagem de velocidade. Quero ser campeã", disse Ana Beatriz, de Oriximiná.

A Seel irá implantar o projeto em mais cinco municípios, ainda em 2017. No Marajó, Soure e Portel, no Xingu, em Senador José Porfírio, no Baixo Tocantins, em Abaetetuba, e na região do Rio Capim será em São Domingos do Capim. O Pará Aquático é originário do antigo projeto Navegar, que foi implantado no Pará em parceria com o Ministério do Esporte. Em 2017, a Seel reformulou o plano com o objetivo de massificar a prática esportiva e garantir a formação de novos atletas na modalidade que tem grande potencial de desenvolvimento, devido às condições hidrográficas favoráveis do Estado.

Informações da assessoria da Seel.

 

 

Um casal de servidores públicos federais foi vítima de violência policial na praça central da vila de Alter do Chão, em Santarém, um dos pontos turísticos do Pará mais conhecidos no mundo. Tábata Morelo Viana, servidora da Funai (Fundação Nacional do Índio), e Pedro Leal, professor do curso de Antropologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), foram abordados pela Polícia Militar na noite da última sexta-feira (18), na presença dos três filhos menores de idade, durante uma operação de fiscalização, sob suspeita de deixarem as crianças em situação de risco. Pedro reagiu e acabou sendo detido por desacato.

As agressões tiveram registro em vídeo (veja abaixo). As imagens circulam nas redes sociais e o caso ganhou repercussão. Em entrevista ao site Envolverde, Tábata relatou o drama que viveu em Alter do Chão, balneário citado pelo jornal inglês The Guardian por ter uma das praias mais bonitas do Brasil. Segundo Tábata, o casal passeava com os filhos pela praça 7 de Setembro, um dos principais pontos de encontro da vila, quando policiais fizeram a abordagem. Eles questionavam o fato de ela estar consumindo bebida alcoólica perto dos filhos. “Muitos policiais foram em minha direção e quando eles começaram a me acusar, um dos meus filhos saiu de perto e o perdi de vista. Fiquei desesperada por não vê-lo e os policiais ficaram na minha frente, impedindo minha visão e repetindo que eu estava bêbada e por isso perdi meu filho. Eram vários policiais armados me cercando e repetindo acusações. Não havia ninguém do Conselho Tutelar”, contou Tábata.

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Ao interceder pela família, disse Tábata, Pedro Leal discutiu com os policiais. Os PMs alegaram ter sido vítimas de desacato e deram voz de prisão ao professor. Seguiram-se a isso cenas de agressão filmadas em celular.

Tábata relatou que seu marido prestou depoimento algemado e que nenhum amigo do casal pôde entrar na delegacia para ajudá-la com as crianças. “Eu estava do lado de fora do vidro, descalça, com as três crianças sozinhas. Enquanto o Pedro estava prestando depoimento, vários policiais ficaram em volta de mim e das crianças, o conselheiro tutelar fez perguntas pra mim ali no corredor. Várias pessoas do juizado de menores estavam ali presentes conversando apenas com os policiais”, afirmou Tábata em entrevista a Patrícia Kalil, do site Envolverde.

Tábata classificou a atitude policial como abuso de poder e disse que as crianças estão muito assustadas com tudo que viram. “Não existia nenhuma denúncia contra nós, não foram pedidos nossos documentos, estávamos sendo conduzidos arbitrariamente, sem intimação, sem nada. Nossos filhos estão muito mal, estão agressivos e com medo de sair de casa, a sensação é péssima, estamos preocupados com as crianças e com medo. Não desejamos essa sensação para ser humano nenhum”, disse.

O vídeo feito por um morador do local, na hora em que os policiais abordaram Pedro, viralizou na internet e muitos internautas saíram em defesa do casal, alegando que os policias desrespeitaram os pais e abusaram do poder. “Estamos recebendo apoio de muita gente e instituições, muitos amigos queridos e pessoas anônimas. Esse apoio nos dá força para não desabarmos. Agradecemos imensamente a cada um”, escreveu Tábata em sua página no Facebook.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) informou que durante a operação preventiva realizada na noite de sexta-feira (18), na vila de Alter do Chão, integrantes do Conselho Tutelar, acompanhados da Polícia Militar, identificaram uma situação de risco e vulnerabilidade social de menores na praça da matriz. Quando os conselheiros e militares informaram aos responsáveis sobre a situação, diz a nota, foram imediatamente desacatados.

Segundo a Segup, os pais foram convidados a se dirigir ao Conselho Tutelar e se mantiveram, segundo os componentes da operação, "alterados e estavam visivelmente alcoolizados". O pai dos menores passou a gritar e posteriormente desacatar os agentes de segurança com palavras de baixo calão, informa a nota oficial, e por isso lhe foi dada voz prisão. O homem resistiu e foi conduzido para UIPP Alter do Chão para as providências cabíveis pela Polícia Civil e Conselho Tutelar, informa a Segup.

A Secretaria conclui informando que a corregedoria da Polícia Militar está disponível para qualquer tipo denúncia contra agentes que, porventura, venham cometer excesso durante suas atuações. Da operação de fiscalização comanda pelo Comando de Policiamento Regional (CPR I) participaram: Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar, Juizado da Infância, Procon, Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito e Detran. Foram realizadas revistas em coletivos, carros e motocicletas na PA-457, principal via de acesso à vila de Alter do Chão. Ao todo, sete motocicletas e um carro foram apreendidos. Também foram feitas 48 abordagens a pessoas em atitude suspeita e fiscalizados sete bares e lanchonetes na vila de Alter do Chão.

Com apuração de Letícia Aleixo e informações do site Envolverde.

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Um acordo judicial firmado entre o Ministério Público do Trabalho PA/AP (MPT) e a Mariza Indústria e Comércio da Amazônia reverteu R$ 11 mil para compra de nove violinos ao Instituto Maestro Wilson Fonseca (IMWF), de Santarém. A conciliação foi estabelecida nos autos de uma ação de execução de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado em 2012 pela Mariza, no qual a fabricante de alimentos se comprometia a sanar irregularidades trabalhistas referentes a pagamento de salários e aviso de férias nos prazos legais.

O acordo previu o pagamento de R$ 200 mil pela empresa. Os valores foram destinados a várias instituições sem fins lucrativos, entre as quais a escola de música IMWF.

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O Instituto Maestro Wilson Fonseca (IMWF) tem reconhecida utilidade pública em Santarém e no Estado do Pará, de acordo com as leis nº 15.939, de 21/03/1997 e nº 8.017 de 27/06/2014. A instituição atende cerca de mil alunos, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, nos cursos de música, dança e teatro. Fundado como Escola de Música em 2 de agosto de 1993, o instituto passou a oferecer em 2010 cursos de dança e em 2013 cursos de teatro.

Em 2014, o IMWF implantou o curso Cordas para a formação da Orquestra Sinfônica Maestro Wilson Fonseca, cujos primeiros instrumentos (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) foram cedidos pela Fundação Carlos Gomes, com quem o instituto mantém convênio há 24 anos. Os nove violinos adquiridos com os recursos revertidos pelo MPT são utilizados pelos músicos integrantes da orquestra, que hoje conta com 50 membros.

Informações da assessoria do MPT.

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Santarém - CREAS Municipal realizou no último dia 24, naquele município do oeste paraense, o "I Encontro Alusivo ao Dia Internacional do Jovem Trabalhador: Empoderamento na Socioeducação". Durante o evento, realizado no auditório da Estação Cidadania, foram entregues certificados a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas que concluíram cursos profissionalizantes oferecidos por meio de uma parceria entre o governo municipal, Ministério Público do Trabalho (MPT), 5ª Vara da Infância e Juventude e Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Os nove socioeducandos concluintes têm entre 14 e 20 anos e participaram de capacitações oferecidas exclusivamente em meio virtual. Os computadores e internet utilizados na formação foram disponibilizados graças a convênio com as Faculdades Integradas do Tapajós (FIT). Ao todo, são 52 cursos na plataforma do CIEE, entre os quais “Noções Administrativas”, “Internet”, “Atendimento ao Cliente”, “Smarthphones” e “Relacionamento Interpessoal”, escolhidos pelos alunos diplomados.

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A iniciativa surgiu a partir de reuniões, realizadas a cada dois meses, referentes a procedimento promocional em andamento na Procuradoria do Trabalho no Município de Santarém. Estiveram presentes na cerimônia do dia 24 a secretária de Assistência Social do Município, Celsa Brito, a juíza da 5ª Vara da Infância e Juventude, Josineide Gadelha, e a procuradora Gisela Sousa, do Ministério Público do Trabalho. As duas últimas ministraram palestras durante o evento.

Com informações da assessoria do MPT.

No último jogo da quarta rodada do Campeonato Paraense, São Raimundo e Independente empataram por 2 a 2, no domingo, no Colosso do Tapajós, em Santarém. Os times continuam invictos na competição.

O São Raimundo saiu na frente. Thiago aproveitou rebote e chutou forte para as redes do Galo. Minutos depois, Wanderlan subiu mais que todo mundo após cobrança de falta e ampliou o placar para o Pantera. A reação do Independente começou ainda no primeiro tempo. Monga cobrou pênalti e diminuiu o placar no Colosso do Tapajós. O gol de empate só saiu no finalzinho. Diego Lira aproveitou cruzamento e mandou um voleio, de primeira, para igualar a partida e manter a invencibilidade do Galo Elétrico na competição.

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Ainda em primeiro lugar, agora com dez pontos, o Independente viu a distância para o segundo colocado, Remo, cair para dois pontos. O São Raimundo perdeu a chance de assumir a liderança e continua na segunda posição com seis pontos.

O Galo Elétrico volta a Tucuruí para enfrentar o Cametá, no sábado (18), às 20 horas, no Navegantão. Com um clássico RAI-FRAN pela frente, o Pantera continua em Santarém, mas joga primeiro contra o Fortaleza pela Copa do Brasil, na quarta (15), às 21h30. Depois espera seu maior rival  no Colosso do Tapajós, às 18 horas, do domingo (19).

Por Mathaus Pauxis.

 

São Raimundo e Independente se enfrentam neste domingo, às 17 horas, no Colosso do Tapajós em Santarém, pela quarta rodada do Parazão 2017. Os times estão invictos na competição.

Com uma vitória e dois empates, o Pantera Santareno tenta o primeiro triufo dentro de casa na competição. O time comandado por Lecheva empatou em 1 a 1 com o Clube do Remo na rodada passada e deve repetir a equipe contra o líder do campeonato. O provável time do São Raimundo é: Roger Kath, Leandrinho, Wanderlan, Rubran e Tubarão; Denis Pedra, Rodrigo Vitor, Chaveirinho e Wendell; Tiago e Bilau. A equipe alvinegra precisa de uma vitória e torcer contra o Paragominas para assumir a liderança do grupo A1, atualmente é o segundo colocado.

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Único time 100% no campeonato, o Independente é o líder o grupo A2 com nove pontos e tentará sua quarta vitória seguida. Léo Goiano deve repetir a escalação que venceu o Pinheirense por 3 a 1. O Galo pode jogar com: Evandro Gigante; Rodrigo Siqueira, Martony, Ezequias e Mocajuba; Dudu, Kariri e Welligton Cabeça; Moisés, Wegno e Magno. Mesmo com a derrota, o Independente não perde posição e pode abrir sete pontos de diferença para o segundo colocado se vencer.

Por Mathaus Pauxis.

São Raimundo e Clube do Remo fizeram um jogo interessante na tarde de domingo (5), em Santarém, no Estádio Colosso do Tapajós. Pantera e Leão terminaram empatados em 1 a 1. Thiago abriu o marcador para os donos da casa e o zagueiro Tsunami empatou para os visitantes.

Em uma partida bem equilibrada, os times não conseguiam criar chances e acabaram o primeiro tempo sem marcar. Na volta do intervalo, a estratégia mudou e o jogo se tornou mais interessante.

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Com muita velocidade, as zagas tiveram trabalho e o gol só foi sair aos 34 minutos da etapa final. Thiago recebeu lindo passe dentro da área, deu um tapinha com a perna direita, suficiente para tirar de André Luís, e foi derrubado pelo goleiro azulino. Thiago bateu e abriu o placar, fazendo a festa dos santarenos.

O Leão não desistiu e empatou no finalzinho da partida. Após cobrança de Fininho, o goleiro Roger Kath não saiu bem e mandou a bola pra entrada da área, Tsunami cabeceou e encobriu todo mundo, balançando as redes do Pantera aos 44 minutos.

Com cinco pontos, o São Raimundo se manteve na vice-liderança do Grupo A1 e torce contra o Paysandu que joga contra seu maior rival, o São Francisco. O Leão contou com a sorte e também continua na vice-liderança, só que do grupo A2, com quatro pontos.

O próximo jogo do Pantera é novamente no Colosso do Tapajós. Recebe o Independente, no domingo (12), às 18 horas. Na próxima rodada, o Leão vai ter o jogo mais difícil e esperado por todos. Enfrenta o Paysandu, no Mangueirão, no domingo, às 16 horas, no clássico de número 737.

Por Mathaus Pauxis.

Mais seis jogadores foram anunciados pelo São Raimundo para a temporada de 2017. Os goleiros Roger Kath, Jader e Jardel, os laterais Engleisson e Tubarão e o atacante Hebert Chocolate são os novos contratados do Pantera. Jader desistiu da aposentaria precoce e retorna ao Pantera.

Roger Kath, de 32 anos, é natural de São Lourenço-RS e passou grande parte da carreira no futebol rio-grandense. Fora do seu Estado natal, jogou por Bagé-AM, Brasília-DF, Santos-AP e em 2015 jogou pelo Rio Branco-AC, além de uma passagem pelo futebol de Hong Kong. Disputou a Série D de 2016 pelo São Paulo-RS.

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Revelado pelo São Francisco em 2012, rival do Pantera, o goleiro Jader volta ao São Raimundo após anunciar sua aposentadoria na semana passada, aos 22 anos. O jogador, que passou por Paragominas, Remo, Tapajós, além do São Francisco, jogará mais uma vez pelo Alvinegro após disputar a Série D deste ano.

Duas revelações do futebol santareno também continuarão no São Raimundo para o ano que vem. O goleiro Jardel, 21 anos, retorna ao Pantera depois de participar do elenco esta temporada e o lateral Engleisson, que foi revelado pelo próprio São Raimundo em 2012, e em 2016 disputou o Parazão e a Série D pelo alvinegro, voltará para 2017.

O lateral-esquerdo Huelton Tubarão é natural de Santarém-PA, mas nunca jogou por nenhum time da cidade profissionalmente. Tubarão, de 25 anos, fez carreira no futebol amazonense. Jogou por Nacional-AM, Iranduba-AM, Manaus-AM, Clíper-AM e disputou a Série D deste ano pelo Baré-AM.

Herbert Aquino de Melo, mais conhecido como “Chocolate”, tem 22 anos e é natural de Salvador-BA e começou nas categorias de base do Vitória-BA, passou pelo Bahia-BA entre 2011 e 2013 e foi contratado pelo São Caetano-SP. Passou por empréstimos para o Taubaté-SP, União Rondonópolis-MT e  Noroeste-SP, onde disputou a Série A3 do Campeonato Paulista marcando umgol. 

O São Raimundo estreia no dia 28 de janeiro, quando enfrenta o Águia, em Marabá, pela primeira rodada do Parazão. O Alvinegro também jogará a Copa do Brasil, que começa no dia 8 de fevereiro. O adversário do Pantera será o Fortaleza-CE, com data ainda a definir.

O São Raimundo agora tem 18 atletas para a próxima temporada:

Goleiros: Roger Kath, Jader e Jardel.

Laterais: Leandrinho, Engleisson e Tubarão.

Zagueiros: Wanderlan e Rubran.

Volantes: Amaral e Denis Pedra.

Meias: Wendel, Ângelo e Guilherme.

Atacantes: Chocolate, Jair, Chaveirinho, Bilau e Tiago.

Por Mathaus Pauxis.

 

 

O São Raimundo terá mais cinco jogadores no seu elenco para 2017. Amaral, Leandrinho, Denis Pedra, Tiago e Bilau são os novos contratados do Pantera de Santarém.

O volante Amaral, 30 anos, volta para o time santareno após ter disputado a Série D neste ano. Com o atleta em campo, o São Raimundo venceu quatro de seis partidas e só tomou dois gols, na derrota para o Juazeirense por 2 a 1. Amaral também tem passagens por Tapajós, Paragominas, Castanhal, Gama-DF, Santa Quitéria-MA, Ypiranga-AP e Grêmio Anápolis-GO.

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Leandrinho é o mais experiente dos novos contratados com seus 34 anos, tendo atuado por Remo e Paysandu. O atleta polivalente, joga de meia ou lateral, vem de uma passagem pelo Vila Rica durante a Segundinha, onde o time não foi muito bem e venceu apenas um de seus quatro confrontos e acabou eliminado na fase de grupos. Em 2016 Leandrinho jogou também por Independente e Águia, durante o Paraense e a Série D, respectivamente. O atleta tem dois acessos para a Série B, com o Paysandu em 2012 e com o Luverdense em 2013, além de ter ajudado o próprio São Raimundo a voltar para Primeira Divisão paraense em 2015.

Denis Pedra é a novidade entre os contratados, é a primeira vez do atleta de 28 anos no futebol paraense. Natural do Rio de Janeiro-RJ, o volante estava atuando no futebol capixaba. Conquistou a Copa Espírito Santo pelo Espírito Santo em 2015, a primeira da história do clube, e disputou três competições em 2016 pelo time. No estadual, Dênis foi vice-campeão, perdendo título para a Desportiva. Na Copa Verde o time foi eliminado na primeira fase para o Aparecidense-GO e na Série D passou da fase de grupos, mas foi derrotado pelo JMalucelli-PR no primeiro mata-mata.

Tiago, de 21 anos, foi um dos destaques do Alvinegro na competição nacional, marcou três gols e foi vice-artilheiro da equipe junto com Toniel. Durante o Campeonato Paraense, Tiago fez apenas um gol. O atacante estava disputando a Segundinha pelo Castanhal, mas não marcou nenhuma vez nos dois jogos que disputou.

Everson da Silva Santana, mais conhecido como Bilau, tem 26 anos e é natural de Santa Izabel-PA. Bilau ficou conhecido tanto por seu apelido inusitado quanto pela sua qualidade ofensiva. Em 2016 marcou sete gols pelo Pantera, dois pelo Parazão, e foi o artilheiro da equipe na Série D marcando cinco gols.

Com os novos contratados o Pantera já soma 12 atletas para a temporada: os zagueiros Wanderlan e Rubran, lateral Leandrinho, volantes Amaral e Denis Pedra, meias Wendel, Ângelo e Guilherme e os atacantes Jair, Chaveirinho, Bilau e Tiago. O São Raimundo estreia no dia 28 de janeiro, quando enfrenta o Águia, em Marabá, pela primeira rodada do Parazão. O Alvinegro também jogará a Copa do Brasil, que começa no dia 8 de fevereiro. 

O clube santareno promoverá nos dias 16 e 17 de dezembro uma seletiva para escolha de jogadores regionais que possam ser aproveitados pelo Alvinegro em 2017. O técnico Lecheva e sua comissão técnica estarão presentes.

Por Mathaus Pauxis.

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