Tópicos | ZOOUNAMA

[@#galeria#@]

O DJ Alok e o empresário Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, visitaram o ZOOUNAMA, em Santarém, na quinta-feira (28). Criado em 2008 pela UNAMA - Universidade da Amazônia, o zoológico recebe e acolhe animais silvestres da fauna amazônica recolhidos pelo Ibama, e outras instituições ambientais, para reintegrá-los à natureza.

##RECOMENDA##

A visita abre caminho para uma parceria entre o Instituto Êxito, fundado por Janguiê, e o Instituto Alok, no sentido de incentivar ações empreendedoras e ambientais. O ZOOUNAMA é uma instituição que promove pesquisas científicas e também trabalha na reabilitação e reinserção de animais vítimas do tráfico. 

 O DJ Alok, que também é ativista, disse que saiu do zoológico feliz e extasiado pela seriedade do projeto. Ele também lamentou que sejam necessários tantos esforços para combater o tráfico de animais silvestres e a caça ilegal.

“Eu queria, de verdade, que o trabalho dos pesquisadores da UNAMA fosse mais voltado para a pesquisa científica e não ter que fazer todo esse esforço de reabilitação dos animais para devolver para a natureza. Muitos são devolvidos, mas infelizmente vários também não são”, complementou.

Para o DJ, ainda que o debate sobre meio ambiente tenha como foco a Amazônia, a preservação ambiental engloba o Brasil e o mundo inteiro. “Eu vejo vários pesquisadores buscando soluções para conter a emissão de gás carbono, para devolver o oxigênio para a terra, mas a solução já está aí, na floresta. Então vamos preservar o que a gente já tem”, apontou.

Alok informou que investiu R$ 27 milhões com o lançamento do Instituto Alok, em 2020, e que tem alguns projetos em aldeias indígenas com o objetivo de resgatar a cultura desses povos e mantê-la viva por muito tempo. “Mas em relação à preservação como um todo, projetos como o ZOOUNAMA, ele foi o primeiro em que eu tive uma imersão profunda. De qualquer forma, preservando a cultura indígena e o povo, a gente está preservando a natureza porque eles são as melhores pessoas para isso”, explicou.

Ele acrescentou: “O apelo que eu faço é fazer a demarcação dos povos indígenas, isso tem que ser urgente porque a gente tem um patrimônio, não somente da nossa biodiversidade e propriedade genética, mas temos os índios como grandes aliados para essa preservação”.

Alok também falou sobre a parceria entre o Instituto Alok e o Instituto Êxito, fundado por Janguiê Diniz. O DJ explica que sua conexão com Janguiê teve início pela vontade de ambos de transformação social no Brasil, e que pretende evidenciar o trabalho do Instituto Êxito.

“O Instituto Êxito faz um trabalho incrível ao fomentar o empreendedorismo jovem no Brasil e o Instituto Alok pode contribuir com isso também. A gente acaba tendo dois ativos, não só no capital, mas também na minha imagem, e pode trazer aquilo com mais evidência. Acho que a gente pode fazer muitos feats pela frente. É o começo”, afirmou.

Janguiê Diniz, também chanceler da UNAMA, disse que o parque é um projeto de extrema importância não só para a universidade, mas para toda a região amazônica, para a população do Pará e também para a fauna brasileira. “Importante na medida em que os nossos alunos e diversos cursos, como, por exemplo, o de Veterinária, usam aquele local, aquela instituição, como laboratório”, acrescenta.

Segundo o fundador do Grupo Ser Educacional, muitos animais já foram recuperados e devolvidos para os seus habitats naturais. “Infelizmente alguns animais não conseguem mais voltar porque foram criados em cativeiro, então temos que deixá-los no zoológico”, acrescentou. 

Janguiê Diniz disse que criou o Instituto Êxito do Empreendedorismo há dois anos como um propósito de vida e com o objetivo de ajudar jovens, especialmente de escolas públicas, a empreenderem na vida e nos negócios. “Eu sou de família humilde e filho de pais que não tiveram oportunidade de estudar, mas graças à educação, à resiliência, ao trabalho íntegro, honesto e ao empreendedorismo, eu consegui transformar minha vida”, destacou.

Ele informou, ainda, que o Instituto Êxito tem ajudado pelo menos um milhão de jovens com uma grande plataforma de cursos on-line e gratuitos, com vídeos e palestras, cursos sobre habilidades socioemocionais e técnicas de empreendedorismo.

Segundo Janguiê Diniz, o DJ Alok também tem essa preocupação. “Ele também tem essa preocupação de mudar a mentalidade dos jovens para que eles acreditem neles, para que saibam que é possível sonhar e transformar o sonho deles em um projeto de vida e lutar através da educação e do empreendedorismo para realizá-los. Se Deus quiser, a parceria vai ser muito producente, e juntos nós vamos poder ajudar muita gente nesse Brasil”, diz.

O empresário ressaltou que existem vários tipos de empreendedorismo. “As pessoas pensam que empreender é só criar CNPJ, criar negócios, mas empreendedorismo é muito mais que isso. Empreendedorismo é ação, é estado de espírito, estilo de vida. É transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade”, afirmou Janguiê Diniz.

Além disso, Janguiê Diniz reiterou que o ser humano deve empreender na vida como um todo e ter a consciência de que ele é o maior empreendedor da própria história. “O que é empreender na vida? É ele acreditar nele. Não interessa de onde a pessoa venha. O que interessa é para onde ela quer ir.”

“Empreender na vida é fugir das crenças limitantes, dos padrões negativos e acreditar que é possível. Quando ele acreditar que é possível, ele pode criar qualquer negócio, pode ser um grande artista como o Alok, pode ser um grande empreendedor e pode criar grandes negócios porque ele passou a acreditar nele”, acrescentou o empresário.

Janguiê Diniz afirmou que o empreendedorismo social hoje é de importância capital no mundo inteiro. “Não basta a gente querer empreendimentos para ganhar dinheiro, o importante é que a gente tenha empreendimentos para ajudar a humanidade”, finalizou.

Em Belém, o DJ Alok, Janguiê Diniz e Janyo Diniz, CEO do Grupo Ser Educacional, foram recebidos pela reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, e por gestores da instituição.

Por Isabella Cordeiro (com apoio de Dinei Souza).

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Na segunda-feira, 31 de agosto, o ZOOUNAMA realizou a transferência de seis peixes-boi da Amazônia para a 2ª fase do Projeto, que fica localizada na comunidade Igarapé do Costa, em Santarém, na região oeste do Pará. A transferência ocorreu com apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. 

##RECOMENDA##

A segunda base do projeto está relacionada ao estágio final do tratamento dos peixes-boi, antes da soltura. A base é composta por piscinas naturais, feitas diretamente nos afluentes do rio Amazonas, com uma estrutura totalmente adaptável para dar ao animal as melhores condições. 

De acordo com a administradora do zoológico, Mary Jane, o projeto tem dado bons resultados e, nos últimos anos, já salvou vários filhotes encontrados a deriva nas águas do rio Amazonas e do seu afluente, o rio Tapajós.  “É visivelmente claro que essa é uma ação de extrema importância e fundamental para conservação da espécie, que tem se adaptado a todo esse processo. Acreditamos que estes mamíferos se adaptarão com a água corrente do rio e, em breve, serão soltos e monitorados por rádio telemetria, que é a última fase”, destacou. 

Já o médico veterinário que acompanhou todo o processo de avaliação clínica, Jairo Moura, disse que os animais, quando filhotes, receberam diariamente uma dieta sem lactose, acrescida de suplemento vitamínico, óleo de canola, além de atendimento especializado, dependendo da ocasião (clique no ícone abaixo e ouça podcast com o veterinário).

[@#podcast#@]

Desde 2008, o Projeto Peixe-Boi do ZOOUNAMA já salvou mais de 100 mamíferos feridos na região amazônica. Todos os animais recebem um tratamento especial e ficam em piscinas artificiais adequadas ao tratamento de reabilitação, além de receberem acompanhamento de profissionais qualificados, como biólogos, veterinários e tratadores de animais.

Com informações do ZOOUNAMA.

 

Uma sucuri de 4,5 metros, pesando 29 quilos, foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e levada para o ZOOUNAMA, em Santarém, oeste do Pará, na segunda-feira (14). A cobra foi encontrada por moradores da rodovia BR-163. O animal ficou em observação por dois dias.

De acordo com a responsável pelo ZOOUNAMA, Mary Jane de Carvalho, encontrar animais desse porte não é comum na zona urbana, mas é possível, em virtude da área ser de mata, alagada e possuir igarapés aos redores. “A sucuri tem o tamanho suficiente para engolir uma pessoa. Então a primeira orientação que foi passada foi a de não tentar pegar ou capturar o animal. Os moradores também acionaram o Corpo de Bombeiros que nos ajudaram no processo de controle da cobra”, informou.

##RECOMENDA##

O zoológico universitário da Faculdade da Amazônia - UNAMA realiza avaliações antes da soltura do animal no seu habitat. “Fazemos a biometria e uma avaliação veterinária. Em seguida, informamos aos órgãos competente como Ibama, Semma, SEMMAS  e ICMBio para que eles também possam auxiliar no processo de soltura do animal. Outros animais silvestres resgatados e que encontram-se em observação também poderão ser soltos na floresta”, explicou.

O zoológico da UNAMA faz o seu papel de orientação junto aos moradores locais. “Já tivemos casos de encontrar um jacaré próximo de comunidades, por isso a orientação repassada é não tentar capturar, pois é muito provável que o animal fique agressivo e reaja com um ataque. O ideal é acionar o corpo de bombeiros ou nos comunicar para que uma equipe especializada faça o resgate e trate desse animal”, alertou Mary Jane.

O ZOOUNAMA possui atividades de resgate de animais silvestres, com o apoio dos órgãos ambientais como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o 4° Grupamento do Corpo de Bombeiros, de Santarém. Começou atuando na recuperação de animais silvestres pela necessidade de abrigar adequadamente aqueles que chegavam para estudos no curso de Ciências Biológicas da UNAMA. Inicialmente instalado na área da faculdade e atualmente com a área de 147 hectares no bairro da Matinha, tem em seu ambiente mais de 300 espécies identificadas entre aves, mamíferos e répteis.

Por meio da educação ambiental, o zoológico procura passar aos seus visitantes, fatores ambientais, socais e culturais. Todos os dias o espaço recebe visita da comunidade santarena, escolas e acadêmicos para trabalhos científicos de fauna e flora amazônica.

Por Alessandra Fonseca/Ascom UNAMA.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando