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Na sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de Olinda desta terça-feira (5), o vereador Vinicius Castello (PT), em resposta a ‘ataques’ sofridos na Casa por ser gay, disse não se sentir acuado por ser chamado “travesti, de gay, de lésbica” e evidenciou: “Eu sou bicha mermo e não estou preocupado com isso, não”. 

“Eu não entendo essa necessidade, esse tesão, essa vontade de querer constantemente me evidenciar enquanto uma pessoa LGBT como se eu tivesse vergonha disso ou fosse algo desprezível. Isso acontece porque, eu acredito que quando a direita conservadora nota que existe um parlamentar muito comprometido com a população e o nome dele é espalhado de uma maneira boa em relação a tudo o que se é feito e os trabalhos, a única maneira de me atacar é falando sobre a minha sexualidade”, afirmou. 

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O petista é o primeiro negro LGBTQIA+ a ocupar uma vaga na Casa e, em 2021, antes de completar um ano de mandato, ele conquistou o título de parlamentar que mais aprovou leis antirracistas em Pernambuco. Vinicius também é responsável por ser autor da primeira lei no Brasil que proíbe homenagens a escravocratas e ditadores, acatado por unanimidade.

Na ocasião, ele relembrou o que disse no seu primeiro discurso na Câmara após tomar posse da cadeira de vereador de Olinda. “Não sei se vocês se recordam, mas eu cheguei a falar no dia do meu primeiro discurso, em alto e bom tom, que eu sei o que o meu corpo acarreta nesses espaços, que eu sei a quem estou defendendo e, principalmente, sei quem são as pessoas que irão se incomodar com a minha presença nesses espaços”, cravou. 

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“E volto a repetir que não devo satisfação para quem tem preconceito e acha que eu tenho que ficar acuado porque estão me chamando de travesti, de gay, de lésbica, de tudo, sabe. Eu fico rindo porque isso não me atinge. Já me atingiu quando eu tinha 16 anos e era um adolescente que não entendia sobre a vida”. 

O parlamentar afirmou que o seu mandato não se resume à sua sexualidade, mas ao seu trabalho, que é o que importa. “Se vocês quiserem me criticar, por gentileza, analisem o meu trabalho, critiquem a minha atuação”, pediu. Em seguida, ele ressaltou que “se você estiver me chamando de bicha por aí, eu vou agradecer. Eu sou bicha mermo e não estou preocupado com isso, não. Só que eu estou aqui constantemente falando de políticas públicas, e existem pessoas que normalmente não tem segurança sobre a sua sexualidade e precisa ficar reforçando que existe um vereador LGBT na Câmara de Olinda. E daí?”, questionou. 

“Superem isso, estamos em um ano e meio de mandato e ainda tem gente preso na sua ignorância, na sua prepotência, e a única coisa que eu tenho a dizer é que essa bicha vai continuar avançando, essa bicha vai continuar trabalhando e eu não estou preocupado com as caras feias, comentários e qualquer tipo de gente preconceituosa, porque vão continuar me engolindo e eu estou super tranquilo em relação a isso”, assegurou. 

Ao finalizar seu discurso, o parlamentar fez um apelo “a quem quer cuidar”. “Vá cuidar da sua vida, porque a minha está bem cuidada, consolidada e não vão ser os comentários que vão parar a minha existência e a minha luta”. 

O vereador Genilson Costa (SD), presidente da Câmara de Vereadores de Boa Vista, em Roraima, está na lista de investigados de uma operação da Polícia Federal que apura o tráfico de drogas interestadual. O parlamentar é suspeito de possuir associação criminosa com vínculo a outros grupos no estado do Amazonas. A operação, denominada Tânatos, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (5). A informação é do G1.

De acordo com a PF, as investigações iniciaram em dezembro de 2020, com a prisão em flagrante de um dos principais suspeitos de integrar a organização. Desde então, foram apreendidos mais de 50 quilos de skunk, três veículos de luxo e mais de R$ 70 mil em espécie, em decorrência das investigações.

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Nessa movimentação, o vereador Genilson atuaria como um possível “colaborador” dos criminosos, disponibilizando veículos para o transporte das drogas, com indícios de utilização de dinheiro público. Também há indícios da participação de um piloto de avião que seria conhecido por prestar serviços ilegais em regiões de garimpo no estado.

O grupo seria responsável pelo envio de drogas chegadas do Amazonas, com o objetivo de abastecer o mercado ilícito de Roraima, sob o uso de aviões e veículos para o transporte das drogas. O grupo teria movimentado mais de R$ 500 mil em menos de 8 meses. As investigações seguem em andamento. A Câmara de Boa Vista ainda não se pronunciou.

Na Operação Tânatos, cerca de 60 policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Boa Vista e Alto Alegre, expedidos pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas do Estado de Roraima.

Genilson Costa foi eleito presidente da Câmara Municipal de Boa Vista em janeiro de 2021, logo após tomar posse pelo 5º mandato. Ele fica à frente do poder legislativo municipal no biênio de 2021-2022.

O vereador da cidade de Pombal-PB Edno Dantas (Cidadania) causou polêmica ao afirmar que faria churrasco de cachorro se sua filha fosse atacada por um cão de rua. O depoimento foi feito pelo parlamentar durante discurso em tribuna da Câmara de Pombal na última segunda-feira (28).

"Os animais já atacaram duas pessoas na mesma rua e o Corpo de Bombeiros teve que recolher os animais. Eu, sinceramente, se pegar um filho meu eu mato. Pode me processar quem quiser", declarou o parlamentar.

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Ele relatou que estava passando com sua filha por uma rua da cidade quando um vira-lata quase atacou a garota. "A intenção dela foi chegar perto dos cachorros. A cadela partiu pra cima. Se eu não tivesse perto teria mordido minha filha", disse. Ele, então, comentou que se a filha tivesse sido "rasgada" pelo animal iria fazer churrasco dele. "A gente tem que reagir", declarou.

O vereador bolsonarista e ex-policial militar Gabriel Monteiro foi acusado por assessores e ex-funcionários do seu gabinete de cometer assédio sexual e moral. As denúncias foram exibidas no Fantástico, da TV Globo, na noite do domingo (27). A acusação mais grave foi feita por uma mulher, que pediu para não ser identificada, e relatou ter sido estuprada pelo parlamentar. Monteiro também é youtuber com mais de seis milhões de inscritos na plataforma e foi o terceiro vereador mais votado do Rio de Janeiro. 

Os relatos foram feitos por três funcionários e ex-funcionários de Gabriel no exercício da função parlamentar. Dois deles relataram que o ex-policial pedia "carinhos" de seus subordinados, era invasivo e tocava os colaboradores em suas partes íntimas. Uma outra depoente que trabalhou como assistente de produção para Gabriel também relatou ter sofrido assédio sexual e tentativa de estupro. 

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A mulher, identificada como Luísa Batista, era responsável por gravar e publicar conteúdos nas redes sociais do vereador. Segundo ela, o youtuber alisava seu corpo sem consentimento, e tentou forçá-la a fazer sexo dentro de um carro. Ela deixou de trabalhar para Gabriel, mas alega sofrer com estresse e ideação suicida, acompanhados, atualmente, por psiquiatra.  

“Uma vez, foi no carro que ele começou pedindo para fazer massagem no meu pé. Puxou meu pé e fez massagem. Eu tentava tirar o pé e ele segurava. Aí foi começando a passar a mão nas minhas pernas. Foi para o banco de trás e começou a me agarrar, me morder, me lamber”, alegou. 

Conforme Luísa, após sete meses trabalhando para o vereador, ela precisou procurar um psiquiatra: “Eu queria tirar minha própria vida, porque eu me sentia culpada. Será que estou usando alguma roupa que está causando isso? Será que a culpa é minha de alguma forma? Aí eu começava a pedir a Deus para me levar”. 

A outra vítima, que acusa Gabriel Monteiro de estupro, revelou que, no início, as relações eram consensuais, mas que com o tempo, o parlamentar passou a fazer uso de força e se negava a encerrar a relação entre os dois. 

“Teve um momento em que ele usou força. Ele me segurou e foi com tudo. Me deixou sem saída”, diz a mulher em seu depoimento. 

Os assessores parlamentares Mateus Souza e Heitor Monteiro contaram à reportagem que o vereador os forçava a fazer carinhos, incluindo nas partes íntimas. 

“Eu pedia pra parar e ele não parava […] de mandar eu ficar fazendo carinho nele”, disse Souza. “Em todas as regiões do corpo […] Já chegou a pedir também [na região genital]”, acrescenta Heitor Monteiro ao relato.

Vereador acredita ser vítima de calúnia

Ao programa, o vereador negou as acusações, alegando se tratar de ‘mais uma tentativa de acabar com Gabriel Monteiro’. Ele chegou a publicar um vídeo de 25 minutos no YouTube desmentindo todas as histórias e alegando que se trata de uma vingança caluniosa, planejada após ele ter negado dinheiro "da máfia". A publicação já conta com mais de duas mil visualizações no YouTube. 

O vereador youtuber também foi acusado de manipular vídeos e explorar a imagem de menores em benefício próprio. Os relatos indicam que Monteiro dava comida às crianças para em troca orientar o teor dos depoimentos em vídeo. Ele também nega a acusação e diz que a criança exibida ‘recebeu a maior vaquinha da vida dela’. 

O Conselho de Ética da Câmara de vereadores do Rio de Janeiro, em nota, afirmou que tomou conhecimento dos fatos apenas pela reportagem, mas que aguarda acesso ao material para decidir as providências. 

 

O casamento do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), com a estudante universitária Georgia Paiva Azambuja, que estava previsto para o próximo sábado (26), em uma grande festa que levaria todo o clã Bolsonaro para o Rio Grande do Sul, inclusive o presidente Jair Bolsonaro (PL), não vai mais acontecer. 

Georgia desistiu de se casar com o vereador por não se ver "preparada" para se juntar com um político cheio de problemas, afirmou o portal Gaúcha Zero Hora. A decisão, que acabou com os planos do casório, teria sido tomada no início do ano. 

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Georgia é neta do ex-prefeito Carlos Azambuja, e estuda publicidade na ESPM. Ela tomou a decisão de acabar com o noivado após ouvir um sermão do padre que celebrou o casamento de sua prima, no ano passado. 

Polêmica

Carlos Bolsonaro, o ex-noivo de Georgia, está envolvido em uma polêmica depois de ter sido levado pelo pai para uma viagem oficial à Rússia sem qualquer justificativa. O vereador fez parte da comitiva mesmo sem ter cargo oficial no governo. 

Os parlamentares da oposição cobram apuração de quem pagou as custas da ida do vereador para o outro País. O motivo dele ter sido levado também é um dos questionamentos. 

Um vereador sacou e apontou a arma para o outro durante sessão da Câmara Municipal de Querência, a 912 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso, nesta segunda-feira (21). A Polícia Militar teve de intervir na discussão, entre o vereador Professor Neiriberto (PSC) e Edmar Batista (PDT).

Em nota, a Câmara de Querência informou que a sessão foi suspensa após a confusão, e que não houve feridos. De acordo com a Casa, uma investigação policial será instaurada para apurar o caso. “A sessão teve que ser interrompida pelo presidente da Câmara Telmo Brito, devido a um desentendimento entre dois vereadores, Professor Neiriberto e Edmar Batista, a discussão que levou a vias de fato onde o parlamentar vereador Neiriberto chegou a sacar uma arma de fogo, onde apontou para o seu colega de parlamento. Houve muita correria no momento do fato”. 

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“O fato foi presenciado por todos os presentes. Em relação ao fato do vereador estar armado durante a sessão, uma investigação policial será instaurada para apurar o fato. Pertinente aos vereadores envolvidos nas vias de fato, as medidas cabíveis serão tomadas em conformidade dos trâmites constantes no regimento interno desta Casa de Leis”, explicou. 

Um vídeo mostra um trecho do momento da confusão em que o vereador Professor Neiriberto (PSC), que é sargento da Polícia Militar, começou a ficar nervoso discutindo com outro parlamentar e, em seguida, diz para o colega: “seja homem e assuma”. Sem concluir a frase, ele levantou da cadeira e foi em direção ao outro vereador, Edmar Batista (PDT). 

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Neiriberto se desequilibrou e caiu no chão. Em seguida, Edmar o agrediu, e o vídeo mostra o PM contendo Neiriberto, que aponta a arma para o outro parlamentar logo em seguida e faz ameaças. 

A PM informou que não houve disparo e a arma utilizada na ameaça não foi encontrada. As partes foram conduzidas à delegacia para registrar a ocorrência. O advogado da Casa se fez presente e a vítima ameaçada, o vereador Edmar, não manifestou interesse de representar contra o colega. 

O vereador e presidente da Casa, Telmo Brito (PDT), explicou que o desentendimento ocorreu durante o grande expediente, no momento da leitura dos projetos da pauta para serem encaminhados às comissões. “Tem a vez do vereador solicitar as suas palavras para fazer as colocações no que tange aos projetos que estão sendo discutidos, numa discussão dessa, dois vereadores acabaram se estranhando e para a segurança da própria população que estava presente e, como a gente já previa, uma discussão calorosa, que foi instigada durante a semana nas redes sociais”.

"Foi uma tremenda covardia", relatou o supervisor operacional Izac Gomes, 57, em entrevista ao Estadão, sobre ter sido demitido 15 dias após denunciar injúria racial cometida pelo vereador de Embu das Artes Renato Oliveira (MDB-SP) no condomínio em que trabalhava havia quatro anos, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Desempregado e sem apoio jurídico, o funcionário prestou uma queixa-crime no Ministério Público do Trabalho contra o prédio Estrela Full. Agora ele está sendo acompanhado pelo Núcleo contra a Desigualdade Racial (Nucora) da Defensoria Pública do Rio.

Para Izac, ele foi vítima de retaliação. "Foi tudo muito estranho, não sei qual foi o motivo", disse em referência à demissão. Alguns dias antes de ter sido dispensado, ele relembrou que teve um desentendimento com a síndica do local. Na ocasião, ele foi convidado para uma reunião com outros três colegas. Segundo o supervisor, a síndica o acusou de ser "condizente com um funcionário que saia antes do horário previsto". Izac disse que naquele momento negou a veracidade da conduta do colega de trabalho, mencionada pela administradora. Como reação, ela o mandou sair da sala. "Mas até ali não estava imaginando o que ia acontecer".

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Quatro dias depois, foi notificado pela administração do condomínio sobre a dispensa. "Simplesmente me jogaram na rua". Com a falta de transparência em relação ao episódio, o supervisor afirmou ter duas hipóteses para a causa da demissão: a represália após ter feito a denúncia sobre o caso de racismo ou uma possível perseguição do vereador acusado do crime.

"Não consigo pensar em outra coisa. Sempre fui correto, nunca tive advertência", argumentou. Agora, a rotina de Izac é cercada por dúvidas e pelo temor do futuro. "A minha vida aqui no Rio mudou". Antes da demissão, ele estava com o pedido de aposentadoria em andamento. Com a mudança repentina, relatou não ter mais planos. "Primeiro, sofri racismo. Agora mais uma situação de constragimento", lamentou.

Mesmo com a sequência de acontecimentos desagradáveis, ele reforça: "não quero ser visto como vítima". A Comissão de Trabalho da Alerj comunicou que irá oficiar o condomínio da Barra da Tijuca para dar explicações sobre o que motivou a demissão de Izac.

Caso de racismo

A situação aconteceu no dia 13 de janeiro. O vereador Renato Oliveira (MDB-SP) havia proferido ofensas racistas contra Izac Gomes. Sob aplausos, ele foi detido pela Polícia Militar Fluminense quando estava na piscina do condomínio Estrela Full. O parlamentar negou a acusação de injúria racial e justificou que "houve um desentendimento pela manhã na piscina do condomínio que causou alguma discussão da parte das pessoas que estavam comigo com outros moradores por causa de som". Além disso, responsabilizou a PM de "inventar um crime para que eu pudesse ser conduzido".

COM A PALAVRA, O CONDOMÍNIO ESTRELA FULL

A reportagem do Estadão entrou em contato com a advogada que representa o espaço, mas, até a publicação deste texto, a equipe não recebeu posicionamento oficial do condomínio. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, O VEREADOR RENATO OLIVEIRA

A equipe entrou em contato com a assessoria do parlamentar por email, mas não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

Uma publicação que gerou repercussão negativa foi o motivo de Victor Hugo Forte (PL), vereador de Balneário Camboriú, cidade a 80 quilômetros de Florianópolis, pedir desculpas publicamente. "Prefeitura de Balneário Camboriú solicita aos munícipes feios que continuem de máscara", escreveu no post em tom de brincadeira. A publicação, feita originalmente para um grupo de amigos, vazou e viralizou na internet. "Era um meme desses que a gente recebe todo dia no WhatsApp, sabe? Isso acabou ofendendo alguns", escreveu o parlamentar.

Na imagem criticada por uma parte da população local, o próprio vereador aparecia na foto, ao lado esquerdo. Já do outro lado, uma espécie de card feito pela prefeitura da cidade com um comunicado solicitando que as "pessoas feias continuem usando máscara". O post fazia referência ao decreto lançado nesta semana que desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados.

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"Às pessoas que se sentiram ofendidas, meu pedido de desculpas. Todos merecem respeito", destacou na publicação feita horas depois da viralização. Ao longo do texto publicado em seu Instagram oficial, o político admitiu ter errado, mas também afirmou que a repercussão do caso foi usada por opositores "serviu como prato cheio à velha política".

O parlamentar ainda ofertou que não irá mudar o seu comportamento. "Continuarei sendo o Victor que prefere não ter frescura do que seguir uma falsa formalidade". Aliados e vereadores de outros partidos comentaram a publicação como forma de apoio a Victor. "Errar faz parte, reconhecer te torna grande, irmão", escreveu o vereador do Paraná Renan Ceschin (PODE).

COM A PALAVRA, VICTOR HUGO FORTE

A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação (jayanne.rodrigues@estadao.com).

O projeto de lei de autoria da vereadora Liana Cirne (PT), de número 8/2022 que institui o Orixá Xangô como guardião do Recife estava para entrar na pauta da sessão plenária desta segunda-feira (14), mas foi retirado pela autora. No entanto, desde o domingo (13), alguns vereadores da oposição protestaram contra a proposição nas suas redes sociais exaltando a laicidade do estado e, em seguida, exaltando Deus e Jesus. 

A autora do projeto afirmou, na justificativa da matéria, que Recife tem como uma das marcar a diversidade do povo e multiplicidade de manifestações culturais que, em sua maioria, são “trazidas pelos diferentes povos ancestrais da diáspora negra, assim entendidas as pessoas autodeclaradas pretas e pardas, num total de 68% da população recifense”. 

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Cirne destacou o culto ao Orixá Xangô, trazido para o Recife por Ifatinuké africana proveniente da Nigéria, e também falou sobre a isonomia de tratamento inter-religioso na capital. “mesma maneira que a cidade tem uma padroeira católica que celebramos respeitosamente, assim também os adeptos e cultuadores do candomblé, espiritualidade africana em Recife, lutam para que a representação do Orixá Xangô seja reconhecida e se transforme oficialmente como Guardião da Cidade do Recife. Xangô Orixá da justiça, da alegria e da fartura, Rei de Oyó, guarda essa cidade e seu povo possibilitando que a justiça prevaleça, a alegria cultural recifense se preserve e a fartura venha pelas mãos do trabalho livre de cada um de seus habitantes”, atenuou.

Bancada evangélica contra o projeto 

O vereador Fred Ferreira (PSC) publicou um vídeo afirmando ter sido surpreendido com o projeto. “Nesta última sexta-feira fui surpreendido aqui na Câmara dos Vereadores com um projeto de lei de uma vereadora do PT, que quer instituir o Orixá Xangô como guardião da nossa cidade. Vamos ver o que a Constituição diz, ela assegura que o estado é laico e prevê liberdade de crenças religiosas para qualquer cidadão, mas isso não assegura alguém querer decretar que o Orixá seja guardião da nossa cidade. Você concorda?”, questionou. 



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Em seguida, o parlamentar lembrou que o ex-presidente Lula recebeu, anos atrás, o mesmo Orixá de um pai de santo. “Você já se perguntou por que ela escolheu esse Orixá? Não sei se você lembra, mas alguns anos atrás o ex-presidente Lula ganhou de um pai de santo a imagem do mesmo Orixá, e agora querem colocar o mesmo guardião da nossa cidade. É muita coincidência. Lutarei contra esse projeto, vamos trabalhar e orar para que ele não seja aprovado. A minha convicção é que Recife é de Jesus”, afirmou. 

Por sua vez, o vereador Renato Antunes (PSC) também repudiou a matéria nas suas redes sociais. “Como vereador e representante do segmento cristão evangélico, entendo que toda fé deve ser respeitada, e combatemos todo tipo de intolerância religiosa. Estranhamente esse projeto foi pautado pelo partido dos trabalhadores, o PT, mesmo partido que diz que o estado deve ser laico. Cadê a laicidade do estado? Qual é a finalidade jurídica, econômica, cultural e social para que Xangô seja guardião da cidade do Recife? Como relator da matéria, votarei não, mas quero debater aspectos jurídicos culturais e sociais, entendendo que fé não se discute, mas também que fé não se impõe. Que Deus nos abençoe”. 

Também do partido social cristão, o vereador Felipe Alecrim se colocou como representante da população cristã católica e criticou o projeto. “Todos sabemos através de pesquisas que 80% da população recifense se declara cristã. Isso é importante para mim e para o nosso mandato saber a sua opinião sobre essa proposição”. 

Já o vereador Júnior Tércio (Podemos), apareceu nas suas redes comemorando a retirada do projeto de pauta. “A vitória é do povo de Deus. O projeto foi retirado de pauta e a autora é do PT, o partido das trevas. E ainda tem cristão que vota no partido depois dessa?”, disparou.

 A Câmara do Cabo de Santo Agostinho, instituiu nesta quarta-feira (9), o pagamento de auxílios alimentação e saúde para vereadores da cidade, que somados podem passar de R$ 2 mil. 

 O prefeito Clayton da Silva Marques (PL), sancionou a lei n. 3.680 que altera o valor do auxílio-alimentação. Com essa alteração, os vereadores receberão R$ 1568, além de R$ 500 aos servidores. O prefeito também sancionou a Lei n. 3.679, que estabelece auxílio-saúde aos parlamentares. O valor corresponde a 5% da remuneração. 

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Eleição da Mesa Diretora 

A casa também antecipou na manhã de hoje, a eleição para a Mesa Diretora do período 2023/2024. Em postagem feita nas redes sociais da Câmara munincipal foi anunciada à reeleição do vereador Ricardinho (MDB) para presidente da Casa de Vicente Mendes, e dos outros integrantes da mesa diretora.

"Carinhosamente, apresento o vereador Sargento Novandir o qual foi enganado, traído, humilhado e feito de palhaço", narra uma voz ao fundo na abertura do vídeo divulgado pelo próprio membro do legislativo durante uma plenária na Câmara Municipal de Goiânia na terça-feira, 1º. Nas imagens, com trajes de palhaço e fazendo malabarismo com laranjas, Sargento Novandir (Republicanos) simula uma atração circense.

Segundo o vereador, o motivo da apresentação inusitada é por causa do voto a favor do aumento do IPTU na cidade que, segundo ele, foi "sem querer". Ele responsabiliza o Secretário de Finanças de Goiânia Geraldo Lourenço, por ter "influenciado" a decisão dele, pois dias antes o vereador também havia defendido publicamente o projeto de lei. Durante a gravação, exaltado, ele ergue uma pedra e diz "você que é a melhor pessoa do mundo, tá aqui a pedra, atire a primeira pedra na minha cara quem nunca errou".

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Durante a declaração, ele afirmou que "nunca mais vota em projeto com urgência e emergência". Na sequência do vídeo, ele retira o cinto que usa e alega que o Secretário de Finanças de Goiânia "merece um coro de cinto". Em seguida, pede para ser chicoteado por alguma pessoa presente na plenária. "Eu quero levar essa chibatada", diz Novandir. Com o cinto na mão, ele retira a revólver da cintura e a coloca sob a mesa em que discursa. Outro vereador se voluntaria e o golpeia com o cinto nas costas por três vezes. Neste instante, ele grita para usar mais força, e é chicoteado mais uma vez.

A apresentação durou em torno de 11 minutos. Após o episódio, ele participou de programas de TV e rádios locais discutindo contrário ao aumento do IPTU. No post publicado pelo Sargento Novandir, um dos internautas comenta: "Palhaços somos nós! Vocês vereadores são os donos do circo. Cria vergonha e pare com essa encenação!"

Nesta quinta-feira, 3, a assessoria de imprensa publicou nas redes sociais do vereador que ele havia testado positivo para covid-19.

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COM A PALAVRA, VEREADOR SARGENTO NOVANDIR

A reportagem entrou em contato com a assessoria do vereador para comentar sobre o caso, mas até a publicação deste texto não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, SECRETÁRIO DE FINANÇAS GERALDO LOURENÇO

A reportagem entrou em contato com a assessoria do secretário, mas até a publicação deste texto não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

Um vereador da cidade de Arapongas, no interior do Paraná, foi preso pela Polícia Civil (PC), na tarde dessa segunda-feira (31), com um mandado judicial em aberto por agredir três mulheres. O documento foi expedido de maneira preventiva no último dia 28, pela 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná. O parlamentar foi identificado como Paulo César de Araújo, de 40 anos, conhecido como Pastor do Mercado, do Democratas. 

De acordo com agentes da 22ª Subdivisão Policial (SDP), uma das mulheres agredidas era uma idosa. A vítima sofreu lesões no braço e precisou passar por procedimentos cirúrgicos. Uma outra vítima teve o nariz quebrado durante as agressões.  

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Conhecido como Piriquito da Água, o vereador Valter Rodrigues (PP) da Câmara Municipal de Santo Amaro, na Bahia, teve um boato envolvendo o seu nome que tomou grandes proporções.

Mensagens enviadas em grupos de moradores da cidade falavam que o parlamentar teria se envolvido em um acidente incomum de que foi parar no hospital após ficar com o órgão genital preso a uma mulher. O vereador usou as redes sociais para desmentir os rumores e afirmou que "estão sendo tomadas as devidas providências jurídicas".

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Em nota divulgada pela equipe de Valter no Instagram na terça-feira (25), ele afirma que a história é composta por “notícias totalmente falsas, sem qualquer conexão com a realidade e que, claramente, possuem o único e nefasto objetivo de causar prejuízo à imagem do Sr. Piriquito”. Um boletim de ocorrência também foi registrado por difamação.

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O documento ressalta, ainda, que a divulgação de informações falsas é crime. “Vale lembrar que a produção e divulgação (inclusive de quem compartilha em redes sociais, como o WhatsApp) de informação falsas com intuito difamatório é crime previsto no art. 139 do Código Penal, que prevê, inclusive detenção de até um ano a quem o comete, podendo gerar, ainda, responsabilidade civil, através da respectiva indenização por danos”.

*Por Alice Albuquerque

Presidente da Câmara Municipal de Embu das Artes, no interior paulista, o vereador Renato Oliveira (MDB-SP) foi detido no domingo, 23, na piscina de um condomínio em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, sob acusação de suposta injúria racial. Diferentes vídeos do momento em que o parlamentar é abordado pelos policiais viralizaram nas redes sociais.

De acordo com a Polícia Militar fluminense, as partes e testemunhas envolvidas no 'tumulto' foram conduzidas para a 32ª Delegacia de Polícia Civil, em Taquara. Após o ocorrido, as redes sociais de Oliveira foram tiradas do ar e perfis no Instagram e no Facebook já não estão mais disponíveis. Ao Estadão, o vereador afirmou que sua equipe está coletando materiais sobre o ocorrido para reativar os perfis e "expor nossa versão de tudo".

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Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que o vereador se nega a sair da piscina quando abordado pelos policiais, o que levou um dos agentes a entrar na mesma para retirar o parlamentar do local. Nas gravações, também é possível ouvir um dos agentes mencionando a suposta acusação de racismo e injúria racial. E outro vídeo, que mostra o parlamentar já fora da piscina, é possível ouvir aplausos de pessoas que presenciaram a cena.

Renato Oliveira negou as acusações e sustenta que não há provas do que foi dito contra ele. O vereador diz que o problema inicial estava ligado a uma caixinha de som na piscina, a qual foi desligada. Com relação à suposta injúria racial, o vereador diz que sequer se referiu ao funcionário. "Eu jamais faria isso com ele e nem com ninguém", afirmou. O parlamentar disse ainda que três testemunhas o acompanharam até a delegacia e depuseram em seu favor. Além disso, relatou que fez denúncia por denunciação caluniosa e falso testemunho.

"Houve um desentendimento pela manhã na piscina do condomínio que causou alguma discussão da parte das pessoas que estavam comigo com outros moradores por causa de som. Eles foram orientados o som foi desligado e permaneci ali. Tenho certeza que eles não aceitam o fato de ter alguém da comunidade, que veio da favela, ocupando os espaços que antigamente só a elite ocupava. E como permaneci firme onde era meu direito de tirar o meu descanso eles acionaram a PM. A PM disse que eu estava no meu direito, uma vez que já foram atendidos as solicitações a respeito do som. Não satisfeitos, eles tiveram que inventar um crime para que eu pudesse ser conduzido. Eles disseram que eu havia feito comentário racista com um funcionário de lá. Eu jamais faria algo que eu abomino que é o racismo", relatou.

O vereador de Fátima do Sul, Diego Candido Batista (PSD-MS), 33 anos, conhecido como Diego Carcará, foi preso na noite de domingo (23), após derrubar o filho de um ano no chão e agredir a esposa e a enteada a “chineladas”. A agressão ocorreu após uma discussão do casal, segundo informações iniciais apuradas pela Polícia Militar, que foi acionada por volta das 21h30. As informações são do G1. 

Em depoimento à Polícia Civil, a esposa do vereador contou que o desentendimento começou por volta das 18h, no retorno da família à cidade após uma viagem. O casal e os quatro filhos, um deles, uma menina enteada de Diego, passaram o domingo com familiares na cidade de Dourados. O agressor havia consumido bebida alcoólica durante todo o dia. Ao chegar em casa, o vereador deixou o bebê cair, o que gerou uma discussão. 

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Na sequência, a mulher pediu para que a filha, de 12 anos, enteada do vereador, pegasse a criança e tentasse acalmá-la em outro cômodo da casa. Ele foi atrás da adolescente e pegou novamente a criança. A esposa tentou segurar o bebê, mas começou a ser xingada pelo marido, e em seguida ocorreu a agressão. O homem partiu para cima da adolescente e a atingiu com uma chinelada no ombro. 

Ao tentar defender a filha, a mulher também foi agredida com chineladas no rosto. A vítima, então, se trancou em um quarto no fundo do imóvel e acionou a Polícia Militar. Em depoimento, a vítima contou que tinha brigado e sido ameaçada pelo marido em outras ocasiões. Na 1ª Delegacia da Polícia Civil, onde o caso foi registrado, o vereador ainda teria ameaçado a mulher. O vereador afirma que a esposa “partiu para cima'' e ele tentou se defender. 

Prisão

A titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Fátima do Sul, Glaucea Valério, disse que Diego Cândido foi preso por lesão corporal e ficou em silêncio durante o depoimento. O vereador passou por audiência de custódia na tarde de segunda-feira (24) e será encaminhado para o presídio de Dourados. 

“Ele foi preso em flagrante e foi autuado por lesão corporal. Essa foi a primeira denúncia que a esposa realizou, ela acionou a polícia após diversas agressões. O suspeito passou por uma audiência de custódia e a prisão foi convertida para preventiva, com isso ele segue preso e será encaminhado para o prédio”, disse. 

A luta entre políticos da cidade de Borba, no Amazonas, que repercutiu em dezembro do ano passado, fez escola e motivou um novo desafio entre um prefeito e um vereador de Minas Gerais. O confronto de boxe vai colocar frente a frente o gestor, delegado Christiano Xavier, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Wander Carvalho Jr., na inauguração do Centro Municipal de Lutas, na próxima quarta-feira (26).

Integrantes do mesmo partido, o PSD, a dupla não carrega desavenças, mas desde que a luta foi marcada, troca provocações nas redes sociais e vem mostrando aos seguidores toda a preparação para subir ao ringue.

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Com direito ao famoso moletom cinza e faixa vermelha na testa - usados pelo personagem Rocky Balboa, embora visivelmente distante da forma física de Silvestre Stallone quando subiu as escadarias da Filadélfia - em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito e desafiador disse que "o treino tá pesado igual". 

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"Treinamento para moer no desafio. Vai ser pombo sem asa para todo lado", publicou o delegado. Há dois dias, ele convocou algum integrante da oposição para trocar socos, mas seu convite não foi aceito.

O vereador Wander Carvalho Jr. aceitou a luta e adotou um tom mais agressivo para se apresentar ao combate: "respeito nossa amizade, mas vou encher sua cara de porrada", afirmou.

Apoio do Minotouro

O lutador profissional de MMA Rogério Minotouro parabenizou a iniciativa em prol do centro de treinamento e disse que outras cidades do país devem seguir o exemplo do prefeito de Santa Luzia. 

A gestão informa que o Centro Municipal de Lutas conta com dois ringues e dois octógonos, e será o maior do seguimento no Brasil.

MP investiga luta no Amazonas

No Amazonas, após a repercussão da vitória do prefeito Simão Peixoto (PP) em três rounds disputados, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa para apurar se o evento foi custeado com recursos público.

Peixoto disse ao Uol que os gastos com a luta foram doados por empresas.

O vereador Eduardo Suplicy (PT), de 80 anos, compartilhou por meio das redes sociais, nesta terça-feira (28), que foi diagnosticado com Covid-19. O ex-senador relatou na publicação que apresenta sintomas leves e ressaltou que está com esquema vacianal completo, ou seja, com as três doses do imunizante.

No texto, divulgado no Twitter, Suplicy relata que na última segunda-feira (27) apresentou tosse e cansaço. "Minhas queridas, meus queridos: me sinto no dever de informar a todas as pessoas, especialmente as que estiveram comigo nos últimos dias, que após estar ontem tossindo e me sentindo cansado, testei positivo para a Covid", escreveu.

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O vereador paulista aproveitou para reforçar que as pessoas continuem a usar máscara, lavar "sempre as mãos ou passem álcool gel, pois o vírus se espalha com enorme facilidade", alertou. E finalizou: "Continuo a pedir a Deus que me dê saúde para intensificar a minha jornada para a instituição da Renda Básica de Cidadania Universal e Incondicional, viajando por todo o Brasil defendendo a proposta. O abraço amigo, Eduardo Suplicy". Confira a publicação: 

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O prefeito da cidade de Borba, no interior Amazonas, Simão Peixoto (PP), enfrentou o ex-vereador Erineu Alves da Silva, conhecido como Mirico, em uma luta monetizada, com direito a público e tatame, na madrugada do sábado (11) para o domingo (12). Os políticos alimentavam uma rixa de meses e finalmente aceitaram partir para a disputa física. Segundo os realizadores, o evento teve objetivo de arrecadar alimentos para famílias em insegurança alimentar no município. Simão apontou que a luta era uma forma de incentivar o esporte no município. 

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Desde setembro, quando Mirico criticou a gestão do prefeito, as farpas começaram nas redes sociais. O mandatário rebateu e então o ex-vereador chamou Peixoto para "a porrada", desafiando o opositor para uma sessão de luta. De acordo com as imagens da luta, Mirico teve grande vantagem nos três primeiros rounds, golpeando o gestor com uma sequência de chutes. Ainda assim, o progressista levantou e continuou a luta. Ao fim do embate, o prefeito foi apontado como o vencedor.

Aparentemente, a rixa chegou ao fim após a luta, que gerou até mesmo um cumprimento entre os adversários. Nenhum dos envolvidos na organização esclareceu quais medidas sanitárias foram tomadas para comportar o grande número de pessoas na casa, que estava lotada. Ainda de acordo com as imagens, a maior parte do público não usava máscara e o distanciamento social não foi aplicado.  

A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto, São Paulo, aprovou uma moção de repúdio aos Correios da Noruega por conta de uma propaganda em que o Papai Noel beija um homem. O autor da moção é o vereador André Rodini (Novo), que também endereçou ao portal de notícias G1 por veicular a propaganda norueguesa.

Para o parlamentar, "o Papai Noel não tem que sair do armário, ele que tem que descer pela chaminé". Para além do Natal, a peça publicitária celebra os 50 anos do fim da lei que proibia o casamento homoafetivo na Noruega.

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"Eles poderiam ter utilizado Odin, Thor, qualquer outro mito da religião nórdica. O Papai Noel não é mais uma representação cristã, ele é uma representação universal. Na cabeça das crianças, ele representa o lúdico. O Papai Noel é uma das poucas lendas universais que prega a meritocracia. Se você respeitar as pessoas, receberá um mimo no final do ano", disse o vereador Rodini.

Nas suas redes sociais, ele não compartilhou a sua "vitória" com a moção de repúdio que foi aprovada por seis dos vereadores de Ribeirão Preto. Cinco parlamentares votarão não e cinco preferiram se abster.

O vereador Ronivaldo Maia, do Partido dos Trabalhadores (PT) do Ceará, é suspeito de uma tentativa de feminicídio ocorrida na noite dessa segunda-feira (29), em Fortaleza, capital. De acordo com a Polícia Civil (PC-CE), o parlamentar de 51 anos foi autuado em flagrante, primeiramente, por agentes da Polícia Militar (PM-CE), que foram acionados para uma ocorrência de agressão. A princípio, a corporação preservou o nome do agressor para preservar a vítima, mas a prisão foi confirmada pela assessoria e pelo partido de Maia. 

O acionamento foi realizado por meio da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), após o recebimento de informações sobre um casal que discutia dentro de um veículo, em uma das ruas do bairro Conjunto Ceará, quando a mulher, de 36 anos, saiu do automóvel e o homem teria acelerado o carro passando por cima da vítima, conforme informações de testemunhas. A mulher foi socorrida, às pressas, por familiares. 

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Ainda de acordo com a polícia, o homem foi localizado por policiais em um posto de combustível nas dependências do conjunto. Ele foi conduzido para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Fortaleza. A equipe de policiais civis foi ao hospital para onde a vítima foi levada e realizou diligências para identificar testemunhas do fato. Diante do que foi apurado, o homem foi autuado em flagrante por tentativa de feminicídio. 

Em nota, a assessoria informou que as circunstâncias do crime ainda estão sendo apuradas, mas que a defesa da mulher é uma das “principais bandeiras” defendidas pelo parlamentar. 

“A assessoria de imprensa do vereador de Fortaleza Ronivaldo Maia (PT-CE) tomou conhecimento, na noite desta segunda-feira (29/11), da detenção do parlamentar. Neste momento, ainda apuramos as circunstâncias da detenção e aguardamos informações concretas sobre a situação, que serão repassadas pelos advogados que acompanham o caso. Ao longo de sua trajetória, o vereador carrega em uma de suas principais bandeiras a defesa da mulher. Lembramos que o parlamentar luta pelos direitos das mulheres, em especial nas que sofrem violência doméstica. Tendo inclusive diversos projetos de lei nesse sentido”, escreveu a equipe. 

Nesta terça-feira (30), o PT do Ceará comunicou a expulsão de Ronivaldo Maia da legenda. "A Direção Executiva do Partido dos Trabalhadores foi surpreendida no final da noite de ontem pela notícia de gravíssima denúncia de prática de violência contra mulher por parte do Vereador do PT de Fortaleza, Ronivaldo Maia. [...] Com base no estatuto partidário, comunicamos nossa deliberação pela suspensão imediata da filiação do vereador ao PT Fortaleza e a constituição de uma comissão paritária no âmbito do partido, com representação igualitária de homens e mulheres, para apuração disciplinar dos fatos”. 

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