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Uma funcionária das Lojas Americanas da cidade de Tucano, na Bahia, foi chamada de "negrinha escrava" por uma cliente. A suspeita será investigada pelo crime de injúria racial. O fato aconteceu no dia 26 de agosto deste ano, mas as imagens só viralizaram nas redes sociais nesta quinta-feira (1º). 

A Polícia Civil ainda não deu detalhes sobre as circunstâncias do crime, mas pelo vídeo nota-se que a suspeita estava no caixa de pagamento durante a discussão. Não dá pra saber como tudo começou, mas percebe-se a vítima retrucando a suspeita, que a chamou de bandida.

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Segundo o G1, imagens das câmeras de segurança da loja foram recolhidas para auxiliar nas investigações. Com o dedo em riste, a cliente passa a humilhar a funcionária. "Se enxergue, se coloque no seu lugar, garota, antes de olhar para mim". A vítima então chama a cliente de louca e escuta de volta respostas ofensas racistas. 

"Eu te processo antes de você me processar de 'neguinha'. Você me chamou de louca e eu te chamei de 'neguinha escrava", diz a suspeita cometendo injúria racial. 

Confira o vídeo

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O LeiaJá solicitou posicionamento da Americanas e, até a publicação deste material, não havia recebido resposta. O espaço segue aberto. 

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu 16 aves silvestres na manhã desta quinta-feira (4). Um dos acusados estaria vendendo as aves pelas redes sociais.

Segundo a delegada Marina Goltz, foram apreendidos um papagaio, três tucanos, 12 jandaias, além de três animais exóticos.

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"O proprietário dos tucanos, além de mantê-los ilegalmente em cativeiro, ainda expunha à venda os mesmos em redes sociais ", comentou a delegada.

Os proprietários dos animais silvestres responderão pelo crime previsto no art. 29 da Lei de Crimes Ambientais, com pena de detenção de 6 meses a 1 ano.

“O proprietário dos tucanos também responderá pelo crime de maus-tratos contra animais, em razão da situação em que os pássaros eram mantidos”, acrescentou a delegada.

Os animais serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama.

O Detran-PE voltou atrás sobre privatizar o serviço de vistoria obrigatória para a transferência veicular. Em 26 de abril deste ano, o departamento de trânsito anunciou que o serviço custaria R$ 47, 77 na rede pública e R$ 150 na iniciativa privada, o que revoltou os pernambucanos e muito repercutiu na imprensa. Agora, a inspeção de um automóvel de passeio sairá por R$ 47,77 tanto nas unidades do Detran e nas empresas credenciadas. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que tinha feito um duro discurso contra o órgão do governo chegando a afirmar, na Câmara dos Deputados, que o Detran de Pernambuco estava “roubando” o povo, comemorou a decisão. 

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Por meio de um vídeo publicado em seu Facebook, o tucano disse que a mobilização e a pressão valeu a pena e que essa é uma vitória de todos. “Pois, bem, após muita repercussão na internet e na imprensa, as empresas sejam elas terceirizadas, sejam as vistorias feitas no Detran, elas terão que cobrar a taxa de 47 reais, o valor cobrado pelo próprio Detran”, explicou.

Daniel Coelho ainda pontuou que a afirmativa de que o Detran-PE estava “roubando” foi concretizada com a decisão de retroceder. “Se as empresas terceirizadas que, antes, cobravam R$ 150 reais agora vão poder fazer a mesma vistoria por R$ 47, não há dúvidas, o povo pernambucano estava, sim, sendo roubado. Parabéns a você que se mobilizou, vitória nossa. É isso: quem cala consente, por isso é que nós vamos continuar falando”, avisou.

No pronunciamento sobre o assunto, no plenário da Câmara, Coelho chegou a atacar o governo Paulo Câmara. “A gente está observando aqui no Congresso Nacional, inclusive a própria posição do PSB, que governa o estado de Pernambuco, em muitas vezes aqui no campo nacional fazendo demagogia quando se fala de privatização. Privatizar para cobrar mais caro imediatamente do usuário é completamente inadmissível, o nome disso não é privatização é roubo mesmo”, chegou a disparar na ocasião. 

Após voltar atrás, por meio de nota, o Detran-PE explicou que a determinação foi do governador Paulo Câmara (PSB) e que tinha como o objetivo "assegurar aos usuários a proporcionalidade entre os valores praticados nos serviços de vistoria pela SPUIV seja idênticos aos praticados na sede e em postos de serviços do DETRAN-PE”. 

Aliado de Ciro Nogueira (PP), acusado de obstrução de justiça, o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB) afirmou que o presidente do Partido Progressista é vítima de preconceito por ser nordestino.

"Quem conhece o cenário político nacional sabe que um nordestino para chegar a ser um dos grandes participantes da nacional, um grande líder, vai está sujeito a pancadas e críticas, armadilhas e até processo de vingança que podem por ventura acontecer. O Ciro é um grande político nacional", afirmou ele, segundo o CidadeVerde.com.

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O tucano ainda fez questão de lembrar a promessa do aliado, caso alguma prova seja apresentada contra ele. "Ciro já disse de forma bastante clara que se mostrem alguma prova que ele renunciaria. Ele tem muita tranquilidade com relação  a isso. Seus amigos sabem disso. Sabem da sua postura firme com relação a esse momento", disse.

Na madrugada do último sábado (31), após realização de abordagens a Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Nordeste, com o apoio do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Euclides da Cunha) prenderam pai e filho e mais dois comparsas na cidade de Tucano, interior do estado da Bahia por tráfico de drogas.

No bairro Alto do Cruzeiro, os policiais encontraram numa casa utilizada pelo trio, 64 porções de maconha, cocaína e 5.000 pinos para embalar drogas. A quadrilha era responsável pelo tráfico de drogas e assaltos na região. Bruno Jesus Santana, conhecido como ‘Bruxinha’, Paulino Jesus da Silva e o filho Pablo Jesus da Silva foram presos em flagrante.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os policiais seguiram em direção ao bairro Bebedouro à procura do quarto integrante. Tiago Vieira Santos, conhecido como ‘Tico’, atirou nos policiais, mas foi atingido. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Dois revólveres calibre 32 e 22 e munições foram apreendidos.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) está otimista em relação a eleição 2018 no sentido de ter uma troca de governador em Pernambuco. Em entrevista ao LeiaJá, o tucano falou que há chances reais de vencer a máquina. “Sim, eu acho que há sim uma chance imensa. Eu acho que chegou a hora da mudança”, disse com convicção. 

“Pernambuco tem uma tradição de alternância de poder. Nenhum grupo conseguiu se estabelecer por muito tempo, então a gente sempre teve essa cultura de um período para um partido e um período para outro”, declarou. 

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O tucano pediu por precaução afirmando que tudo acontece no tempo correto. “Esse afunilamento está vindo na hora certa com naturalidade. Não está sendo forçada essa escolha de um candidato. Está ocorrendo com tranquilidade e está colocado hoje que há uma união realmente local [da oposição], que independe das questões partidárias e das questões nacionais”. 

O parlamentar também falou que foi uma “estratégia acertada” os opositores do governo Paulo Câmara decidirem lançar um candidato único no grupo denominado “Pernambuco Quer Mudar”. “Porque facilita a composição das chapas para federal e senador. A tendência é, realmente, pelo que a gente tem visto, que seja uma eleição muito dura, muito disputada. É claro que a oposição precisa acertar o seu discurso e o seu programa de governo”. 

 

O senador Magno Malta (PP) não gostou nada de uma declaração do ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso (FHC). O tucano disparou, em um seminário, contra o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC). FHC falou que o presidenciável não tem “pensamento liberal” e complementou: “Não sei se até tem pensamento”. 

Magno se exaltou ao deixar um recado a FHC chamando-o de “tucano velho de alta plumagem”. “Que gosta de qualificar as pessoas. Eu gostaria que ele me dissesse o que pensa a respeito das pessoas do seu partido, de muita plumagem e bico grande, que estão envolvidos na Lava Jato. Ele não se manifesta. Eu gostaria que o senhor Fernando Henrique se manifestasse em relação àqueles que estão envolvidos com JBS, com a Queiroz Galvão”, disparou durante sessão no Senado Federal. 

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“Mas deixa eu dizer uma coisa ao senhor. De repente porque o Bolsonaro não lambe a sua mão, não convive com o senhor, não merece o seu respeito. Eu muito menos porque Bolsonaro ao menos tem curso superior. Eu fiz vestibular três vezes e não passei em nenhum”, ressaltou. 

O senador ainda chegou a pedir que o ex-presidente colocasse um pijama e assistisse pela televisão, no dia 1º de janeiro de 2019, a posse de Jair Bolsonaro. “Vou lhe dar um conselho: põe o pijama do senhor, peça saúde a Deus, sabedoria, sente na cadeira e espere para o senhor assistir pela televisão, não vai ser aqui não, o novo presidente do Brasil: Jair Messias Bolsonaro”, falou com convicção. 

Magno Malta ainda falou que o “fundamento da economia” foi dada no governo FHC e que ninguém poderia tirar isso dele, mas detonou logo em seguida. “Você fez uma resolução mandando acabar com a escola técnica. Onde já se viu isso? Por parte de um intelectual?”. 

 

 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), durante entrevista concedida ao LeiaJá, falou sobre o cenário presidencial deste ano. O tucano que chegou a dizer, recentemente, que acreditava em um segundo turno entre o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou desta vez ressaltando que não tinha “bola de cristal” para saber quem chegará em um possível segundo turno. 

Apesar da declaração, Daniel falou que é preciso ter cuidado para que a situação atual não seja ainda piorada e afirmou que a candidatura de Bolsonaro está se consolidando. “A candidatura de Bolsonaro é evidente que está se consolidando com uma parcela do eleitorado, mas também tem uma rejeição muito alta. Ou seja, é um candidato que no primeiro turno aparece bem e no segundo turno aparece com poucas chances, mas ele tem conseguido dialogar com essa parcela, ele está se consolidando naquele ambiente. Se ele vai ter capacidade de crescer e de garantir a presença e chegar ao segundo turno, só o tempo vai dizer”.   

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Por esses fatores, o tucano ressaltou que Bolsonaro não pode ser menosprezado. “Não acho que ele pode ser menosprezado ou como alguns dizem que vai ‘secar’ na eleição, que vai sumir, não acho que é uma equação tão simples. Acho que há uma dúvida em relação a isso”. 

Ele acredita que o PT, assim como Bolsonaro, tem um cenário favorável no primeiro turno, mas que encontrará uma “dificuldade” no segundo. “Já as candidaturas de centro como Ciro Gomes, Álvaro Dias e Geraldo Alckmin, que não têm uma posição consolidada no primeiro turno, têm uma rejeição mais baixa no segundo. Então, um candidato de centro que chegue no segundo turno tem uma chance de vitória, caso ele consiga passar essa barreira”. 

Daniel ainda falou que há um quadro de indefinição muito grande e que não há candidaturas, de fato, consolidadas. "Também existe uma dificuldade dos candidatos a presidente de dialogar com a sociedade. Essa discussão não está chegando na população, está muito no campo teórico onde existe um ambiente perigoso onde um acusa o outro de corrupção, mas ninguém faz a autocrítica. Poucos estão tendo a capacidade de refletir os erros do seu próprio campo político. Espero também que não aconteça o mesmo que em 89 onde que teve mais de dez candidatos e acabou com um final que não foi bom coma vitória de Collor, que acabou vencendo por haver uma grande indefinição naquele período. A gente espera que o resultado não seja esse”, concluiu.

O tucano Bruno Araújo, cotado para disputar uma vaga no Senado Federal ou de governador do estado na eleição do próximo ano, em entrevista concedida ao Blog do César Mello, foi direto ao falar que Pernambuco tem “cheiro de mudança” em referência ao pleito eleitoral de 2018. Ele também ressaltou que o poder não o pertence, nem ao governador Paulo Câmara (PSB).

“A alternância de poder faz bem às pessoas, a alternância de poder nos lembra que o poder não é de Bruno, de Paulo ou de quem quer que seja. A alternância de poder nos lembra que o poder é da população e Pernambuco hoje tem um cheiro de mudança, um cheiro de eu precisamos e queremos experimentar um novo modelo de gestão”, declarou o então ministro durante conversa na última sexta-feira (10). 

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Bruno falou que seria “muito cômodo” para ele ser senador no palanque com o apoio da Frente Popular de Pernambuco, já que o PSB conta com a máquina, mas afirmou que está pronto para assumir um projeto majoritário. “Seria muito cômodo para mim ser senador no palanque do Palácio contando com o apoio de toda a máquina, no entanto, para mim é mais fácil dizer que estou pronto para assumir um projeto majoritário, em outro campo político, que apresente um outro projeto de desenvolvimento para Pernambuco, que apresente propostas para que o cidadão pernambucano possa sair de casa pela manhã com a garantia que a noite ele retornará são e salva para a sua família”, alfinetou. 

Disse, ainda, que responde a cada movimento de perseguição ou retaliação. “Ou contra aliados como Edson [prefeito de Santa Cruz do Capibaribe] ou contra qualquer pessoa que tenha um projeto diferente do atual modelo de governo de Pernambuco, mandando dinheiro para Pernambuco”, avisou. 

Araújo ainda falou sobre a possibilidade do prefeito Edson Vieira disputar o cargo de deputado federal em 2018. “Edson é uma importante liderança. Se tivermos um projeto majoritário amanhã em Pernambuco, eu tenho estimulado Edson a ser candidato a deputado federal pela região do Polo de Confecções ocupando um espaço que eu historicamente tenho tido como deputado mais votado da região nas últimas eleições”.

O deputado pernambucano Daniel Coelho (PSDB) declarou, neste sábado (7), em entrevista ao LeiaJá, que acha pouco provável que o governador Paulo Câmara (PSB) consiga sair vitorioso na disputa pela reeleição no pleito de 2018. Ele disparou contra o pessebista. “A gente tem, talvez, o pior governador da história de Pernambuco. Eu acho que a tendência é da oposição ganhar a eleição. É pouco provável que um governador tão mal avaliado seja reeleito. Normalmente, quando se chega em período de eleição com a avaliação muito baixa, é difícil a reeleição”, acredita. 

O tucano falou que existe uma situação “grave” no Estado e também citou a questão da violência. “Há um caos na saúde e, principalmente, na área da segurança que é onde o governador precisa exercer uma liderança e precisa ter um diálogo com a polícia. É algo muito ruim, há uma piora grande. Os números, inclusive, de investimento público estão em queda. Não teve praticamente investimento nesse período. Talvez apenas na educação que a gente possa falar que não houve piora ao longo desses últimos três anos”. 

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Daniel Coelho acredita que a piora está diretamente ligada “com a falta de liderança” de Paulo Câmara. “A segurança pública é uma área onde o governador precisa exercer uma liderança e precisa ter um diálogo com a polícia”. 

O parlamentar não poupou nem o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e disse que também existe um sentimento de fracasso completo na política de segurança pública do município. “A gestão do Recife é uma gestão que corre atrás dos problemas. Ela não tem um planejamento para a cidade de médio e longo prazo. Você vem do quinto ano de governo onde não há nenhuma obra marcante e nada que tenha, de ponto de visa estrutural, mudado a cidade do Recife”. 

“A segurança pública, em suas duas campanhas, foi uma pauta na qual houve o compromisso do prefeito em ter ação de secretaria e de investimentos na área, mas a situação só tem piorado na cidade do Recife”, continuou a criticar. 

Daniel citou o protesto que houve dos rodoviários sobre os três mil assaltos a ônibus durante o ano de 2017. “Os assaltos a ônibus é um problema que recai mais sobre o município do que sobre o estado e só fazem aumentar, inclusive com o protesto que houve nesta semana. Então, realmente a gestão ficou aquém da expectativa, principalmente em não ter nesse período feito absolutamente nada de estruturante”.

O deputado pontuou que “a cidade ficou restrita à tentativa de fazer manutenção, o que a gente sabe que só ocorre nos bairros nobres porque quando a gente anda na periferia o sentimento é de total abandono”, lamentou.

Sobre assaltos a ônibus, em julho passado, o secretário estadual de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, falou sobre o assunto. Na ocasião, apesar de defender que "não deveria haver assalto nenhum a ônibus", Stefanni amenizou o número de incidentes no transporte público. "Cem assaltos por mês representam uma quantidade mínima frente às 25 mil viagens que são feitas por dia. Então, não podemos instalar um clima de pânico no estado porque em Pernambuco tem polícia", afirmou durante solenidade realizada no Palácio do Campo das Princesas.

Na última quinta (5), uma declaração do vereador Rinaldo Júnior (PRB) causou bastante repercussão. Ele participou do protesto dos rodoviários que clamavam por segurança. “Andar de ônibus no Recife e sair ileso é quase como ganhar um prêmio na loteria. Infelizmente, os usuários e trabalhadores do transporte coletivo vivem o medo e a insegurança de não saberem se voltarão para seus lares e familiares”, ironizou.

Por sua vez, Paulo Câmara tem se defendindo. Ele garantiu, nesta semana, que seu governo fez a maior contratação de policias da história de Pernambuco. “Nas ruas, já se pode notar a diferença. As pessoas já sentem a presença efetiva das forças de segurança. Serão 4500 novos policiais até o próximo ano, fazendo o policiamento de todo o Estado e protegendo os cidadãos”.

O deputado federal Pernambucano Daniel Coelho (PSDB), partido da base aliada do governo Temer, utilizou as redes sociais nesta quinta-feira (14) para comentar o depoimento que o ex-presidente Lula concedeu ao juiz Sérgio Moro, na tarde dessa quarta (13). O tucano foi irônico ao se referir ao líder petista. “Lula diz que Palocci é frio, calculista e simulador. Que transforma mentira em verdade. Foi por isso que Lula o escolheu para ser o ministro mais importante do seu governo? Para Lula, todos mentem, só ele diz a verdade”, criticou. 

Daniel Coelho que disse, recentemente, que o governo Temer é “podre” e que a legenda continuar na base do peemedebista é entrar “no caminho da perdição completa”, não passou batida a oportunidade de comparar Lula com Temer. “Parece com Temer, outro honestão, que diz que tudo que é dito contra ele é perseguição”. 

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O parlamentar voltou a falar que a Justiça deve investigar a todos. “Não podemos debater a política como fazemos com nosso time de futebol, de forma passional e emocional. Precisamos de razão. Continuarei a repetir: que a justiça investigue todos. Do PMDB, PSDB, PT ou de qualquer outro partido. Eu não tenho corrupto de estimação”, frisou.

Essa não é a primeira vez que o tucano faz uma declaração corrupta se referindo a Lula. Recentemente, no final de agosto, em entrevista concedida ao LeiaJá, Daniel comentou sobre a caravana que o petista estava fazendo no Nordeste, bem como visitas a lideranças de diversos partido. Ele falou que Lula tinha o direito de andar e visitar os locais que quisesse, mas afirmou: “Cada um tem que fazer o seu julgamento, mas eu não me encontraria com uma pessoa condenada”. 

Por sua vez, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) saiu mais uma vez em defesa do ex-presidente afirmando que Lula mostrou mais uma vez “sua coragem” em depoimento a Moro, que aconteceu na 12ª Vara Federal de Curitiba. “Mostrou mais uma vez respondeu a todas as acusações que lhe foram feitas por réus que assinaram acordos de delação com a Justiça para obter vantagens penais. E mais uma vez mostrou sua coragem e disposição para encarar de frente toda a perseguição que vem sofrendo”.

Marília também pediu que a Justiça fosse feita de forma imparcial. “Como tem que ser”, disse. O senador Humberto Costa (PT) também saiu em defesa de Lula. “Sérgio Moro não se baseia nos autos do processo. Mas nos jornais que lê e pelos quais é agraciado ao lado de tucanos que ele nunca condena. É a partir dos editoriais desses jornalões que Moro escreve suas sentenças”, escreveu em sua rede social. 

 

 

Convocado como testemunha de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-mandatário Fernando Henrique Cardoso prestou depoimento hoje (12) à Polícia Federal e alegou que a compra de caças suecos foi decidida durante o seu governo (1995-2002).

Em videoconferência, FHC disse que a negociação não foi concluída para não "onerar" o próximo presidente, mas que a escolha já tinha sido feita. O depoimento acontece como parte do processo em que Lula é acusado de ter feito tráfico de influência na compra de caças para a Força Aérea Brasileira e na edição de uma medida provisória que instituía benefícios fiscais para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

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A medida provisória foi editada por FHC em 1999 e prorrogada pelo petista. Além disso, durante seu mandato, o tucano fez o programa FX sobre os caças. Logo depois, Lula rebatizou o projeto de FX2. "No meu período de governo já havia uma demanda da força área que renovássemos a frota. No final de um longo processo, eu me lembro que a Aeronáutica era favorável pelos caças suecos.

Como já estávamos se aproximando do fim do meu mandato, não quis fazer uma compra, que seria paga pelo governo seguinte", disse o ex-presidente, durante o depoimento.

Segundo FHC, a Força Aérea escolheu os caças de modelo Gripen sueco porque eles poderiam transferir tecnologia para o Brasil, que em longo prazo poderia produzir as aeronaves.

Na mesma audiência, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que ficou à frente da pasta durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, também prestou depoimento.

Cardozo falou sobre a suposta influência de Lula sobre Dilma no caso dos caças suecos. De acordo com o ex-ministro, ela nunca cedeu a algum tipo de situação que não fosse estritamente republicana".

"A presidente Dilma tinha uma característica de não permitir opiniões de gerenciamento político, inclusive regia muito mal quando alguém tentava dizer alguma coisa do ponto de vista político. Razão pela qual em várias vezes diziam que ela não tinha habilidade política", afirmou. 

O dono da JBS, Joesley Batista, não gravou apenas a declaração de Michel Temer (PMDB), na qual denuncia que opresidente estaria envolvido em esquema para manter Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro “calados na prisão”. A fala do delator também atinge diretamente o senador Aécio Neves (PSDB). 

Segundo o que foi divulgado pelo jornal O Globo, Aécio Neves também foi gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões. Ainda de acordo com a matéria, o dinheiro foi entregue para um primo do tucano e filmada pela Polícia Feral (PF). 

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A PF teria chegado a rastrear o caminho do dinheiro e descoberto que o valor foi depositado em uma empresa do senador Zeze Perrella (PSDB). Ainda de acordo com O Globo, em duas ocasiões em março deste ano, Joesley conversou com Temer e com Aécio levando um gravador escondido.

Para quem não lembra, Perrella foi um dos alvos da operação da Polícia Federal que apreendeu 445 kg de cocaína em um helicóptero pertencente à empresa de sua família. 

Voltando a tocar no assunto da transposição do Rio São Francisco, nessa terça-feira (7), o senador Humberto Costa (PT) utilizou uma montagem no qual aparece o senador Aécio Neves (PSDB), em vídeo antigo falando sobre o “abandono” da obra e, em paralelo, imagens recentes das barragens cheias em alguns locais. “Houve quem fosse contra e até falasse mal. Esse tipo de tucano aqui é bicho de mau agouro”, disparou o líder do PT contra Aécio Neves. 

O petista também disse que Lula e Dilma Rousseff tiraram do papel um projeto que vinha desde o tempo do império. “Muitos não acreditavam que seria possível levar água do Velho Chico a lugares onde a seca ainda castiga milhões de brasileiros”. 

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Humberto esteve, em Sertânia, no último fim de semana, onde percorreu trecho da obra. Ele disse que foi “ver a água da transposição do Rio São Francisco chegar no Sertão de Pernambuco”.

Não foi apenas o senador Aécio que foi alvo de críticas por Humberto. Na última sexta (3), ele chegou a chamar Geraldo Alckmin de “cara de pau”. “O governador de São Paulo, o homem que conseguiu a proeza de deixar São Paulo sem água, veio aqui para o Nordeste para inaugurar parte da transposição. O povo não é besta. É preciso ter muita cara de pau”, cravou.

 

 

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira, 22, compreender a decisão de soltura do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, mas acredita que ele terá de se apresentar à Justiça em outra oportunidade. De acordo com Aécio, a revogação da prisão foi uma ação "humanitária" de Sergio Moro.

"A decisão é compreensível em razão do estado de saúde da esposa do ex-ministro, mas, certamente, no momento adequado, ele será chamado a se colocar à disposição da Justiça", escreveu o senador em nota.

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O senador também criticou o PT e disse que os interesses partidários se misturaram com os de governo. "Essa nova fase da Operação Lava Jato demonstra o quanto os interesses do PT se confundiam com ações do governo, envolvendo agora o mais longevo ministro da economia da história do Brasil", escreveu. Para o tucano, as denúncias precisam ser investigadas em profundidade.

O ex-ministro Guido Mantega foi preso temporariamente pouco antes das 7h da manhã no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde se encontrava para acompanhar a cirurgia a que estava sendo submetida sua mulher. Segundo a PF, Mantega se entregou na portaria do hospital. Cerca de cinco horas depois de ser preso, ele foi solto por ordem do juiz Sérgio Moro. No despacho, o magistrado alegou que não sabia da condição de saúde da esposa do ex-ministro.

Um dos mais próximos conselheiros do presidente em exercício Michel Temer, Moreira Franco, secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, rebateu na segunda-feira, 15, as recentes críticas feitas pelo PSDB ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e afirmou à reportagem que ele está sendo vítima de "manipulação eleitoral".

"Os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula tiveram ministros fortes na área econômica. Já (José) Sarney e Dilma (Rousseff) tiveram ministros fracos. A experiência mostra que não é recomendável transformar o ministro da economia em vítima de manipulação eleitoral", disse.

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Moreira Franco ainda insinuou que tucanos estariam agindo para enfraquecer o chefe da área econômica. "Diante da gravidade da situação, é muito pouco recomendável qualquer tentativa de enfraquecimento do ministro Meirelles."

A posição dele verbaliza o desconforto do Palácio do Planalto com a escalada de críticas dos tucanos à equipe econômica liderada por Meirelles.

A reportagem mostrou no domingo que os tucanos, principais aliados do governo no Congresso, se insurgiram contra Meirelles por entender que ele estaria compactuando com a flexibilização do ajuste fiscal. A avaliação majoritária do partido é de que a postura do titular da Fazenda seria motivada pela pretensão eleitoral do governo em viabilizar um candidato ao Palácio do Planalto em 2018.

Os tucanos esperam que Temer cumpra a promessa de adotar uma agenda de medidas impopulares de ajuste fiscal para sair da crise econômica.

O mal-estar entre Temer e o PSDB, que ocupa três ministérios (Justiça, Cidades e Relações Exteriores), começou após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "lançar" a candidatura do presidente em exercício à reeleição.

Meirelles é filiado ao PSD, partido liderado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab.

As críticas se intensificaram após a decisão do governo de abdicar da exigência que os Estados não poderiam conceder reajustes salariais aos seus servidores por dois anos.

O PSDB defendeu a inclusão da medida no texto principal do projeto de lei sobre a renegociação das dívidas estaduais, que foi votado pelo plenário da Câmara. Em artigo publicado ontem no jornal Folha de S.Paulo, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, fez uma cobrança à equipe econômica ao abordar a renegociação das dívidas estaduais. "Corremos o risco de jogar por terra um elenco de iniciativas destinadas a sanear as contas e, assim, liberar recursos para o que realmente interessa: prestar melhores serviços à população."

O deputado Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara, minimizou o bate-boca. "Tem razão o ministro Moreira, de que não se deve enfraquecer o ministro da Fazenda em meio a forte crise econômica que o Brasil atravessa. Ajustes devem ser feitos, e o presidente Temer saberá fazer a mediação."

Ao participar na noite de ontem do programa Roda Viva, da TV Cultura, questionado sobre o reflexo da aprovação de medidas econômicas impopulares nas eleições de 2018, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) disse que há condições de se fazer a reforma, que é "fundamental e necessária". "O PSDB, ou outro partido qualquer, não pode ter medo de adotar medidas que são consideradas necessárias para o desenvolvimento do Brasil, sob pena de agir de modo até impatriótico."

Tréplica

O senador José Aníbal (PSDB), presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço de formulação teórica do PSDB, por sua vez, defendeu o partido das críticas de Moreira Franco.

"O ministro da Fazenda não foi vítima de manipulação eleitoral, mas dele mesmo. Ele concordou em reduzir as exigências para a renegociação das dívidas dos Estados. É uma indicação contrária ao que todos que apoiamos o ajuste fiscal estamos esperando", disse. Ainda segundo Aníbal, o ministro da Fazenda foi o responsável pelo ruído com o partido. "Ele devia ter humildade e sentir-se amparado por aqueles que fazem um questionamento sobre aquilo que precisa ser feito."

Em nota enviada à reportagem no domingo, Meirelles rebateu as críticas sobre as concessões que a equipe econômica estaria fazendo no pacote de ajuste fiscal. Ele eximiu sua pasta da responsabilidade sobre os projetos que reajustam os salários de diversas categorias do funcionalismo federal. "Quaisquer aumentos de despesas dentro do teto são prerrogativas do Executivo e do Legislativo. O Ministério da Fazenda não pretende substituir estes Poderes."

Sobre a retirada de parte das prerrogativas na proposta da renegociação da dívida dos Estados, Meirelles disse que o aspecto relevante do projeto é a fixação de um teto para o crescimento das despesas estaduais similar ao federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) vai enviar à Amazônia, na próxima quinta-feira (14), 14 araras e dois tucanos apreendidos durante operações de fiscalização. Algumas das aves já podiam ter sido repatriadas, mas a CPRH enfrentou a resistência das companhias aéreas em realizar o translado.

Após terem sido apreendidas pela CPRH, as aves passaram por um período de recuperação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). O período de estadia dos animais no centro variou de três meses a um ano.

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Os animais vão viajar sem a necessidade de serem sedados. Eles serão entregues a agentes do Ibama em Macapá-AP. Antes de serem devolvidos ao meio ambiente, os animais passarão por uma nova avaliação e um outro período de readaptação.

Ao todo, serão entregues três araras piranga, três araras vermelha, oito arara Canindé, um tucano toco, um tucano grande de papo branco.   

O presidente em exercício, Michel Temer, indicou ao Senado Federal o nome do tucano Aloysio Nunes Ferreira para exercer a função de líder do governo na Casa. A indicação, anunciada ontem, está formalizada em mensagem no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, dia 1.

Nunes, que é do PSDB de São Paulo, divulgou ontem nas redes sociais um vídeo com a sua primeira fala já exercendo a nova função. "Aceitei ser líder do governo no Senado, que é o lugar onde vai se dar a batalha pelo afastamento definitivo da presidente, para que eu possa contribuir com o bom desfecho desse processo", disse. "Eu não quero que a Dilma volte. Eu não quero que o PT volte. Isso seria uma tragédia para o País e, para que possamos evitar esse grande mal, precisamos nos esforçar muito", completou.

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Aloysio ainda fez referência à atividade econômica do País, ao defender ser necessário "estancar sangria" da "decadência da economia brasileira". O senador responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal após ser citado na Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras.

Nesta segunda-feira (30), foi preso em Belo Horizonte, Narcio Rodrigues, ex-deputado federal (PSDB-MG) e ex-secretário de Ciência e Tecnologia no governo de Antonio Anastasia, relator do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.

Rodrigues foi também presidente do PSDB de Minas Gerais entre 2004 e 2007 e de 2009 a 2011. Ele é pai do deputado federal Caio Nárcio (PSDB-MG) que, na Câmara, no dia 17 de abril, votou pelo afastamento da presidenta e justificou: “Por um Brasil ‘aonde’ meu pai e meu avô diziam que decência e honestidade não ‘era’ possibilidade, era obrigação (…) Verás que um filho teu não foge à luta”, afirmou, com uma bandeira do Brasil nas costas.

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O pai do deputado, citado em sua justificativa de voto na Câmara, foi preso pela operação Aequalis (igualdade, em latim), realizada conjuntamente por Polícia Militar, Ministério Público e Polícia Federal. Iniciada na Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais, a investigação trata de desvios de recursos na construção do complexo chamado de Hidroex – Fundação Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Água – instalado em Frutal.  As autoridades não confirmam o valor do desvio investigado mas, parte da imprensa noticiou que existe uma estimativa não oficial de que R$ 18 milhões teriam sido desviados.

Pela manhã, Caio Nárcio ficou na sede do Ministério Público estadual para acompanhar o caso. Rodrigues teve prisão temporária decretada por cinco dias, mas disse não saber o motivo de sua detenção.

A Hidroex foi criada na gestão de Rodrigues, quando era secretário de Ciência e Tecnologia. As obras começaram em março de 2012, foi feita licitação (custo de R$ 200 milhões) mas, até hoje, o conjunto de prédios não foi construído. As obras foram paralisadas em setembro de 2014 e retomadas há dois meses.

Na ativa - Alvo de investigação, Rodrigues manteve contato com dois ministros de Temer na última semana. No Facebook, Nárcio contou que Gilberto Kassab, de Ciência e Tecnologia, falou sobre a possbilidade de federalização do complexo HidroEX. Já o pernambucano Bruno Araújo, Ministro das Cidades, teria convidado o investigado para apresentar o projeto em seu gabinete (foto) e prometido ir até Frutal com 'boas novidades', segundo Nárcio Rodrigues.

Em meio ao recrudescimento das discussões sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso e os avanços da crise econômica, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), dará início a uma série de viagens pelo País, que será pautada pelas críticas à atuação do governo e do PT no campo da área social. O giro pelo País está programado para ter início no próximo mês de maio e terá como balizamento o seminário do partido marcado para esta quinta-feira, 10, em Brasília. "Vamos mostrar de forma clara neste seminário que fracassou a visão do PT de que a carência social apenas se dá pelo viés da privação da renda. Existem outras variáveis que não foram minimamente tratada pelo PT", ressaltou Aécio Neves à reportagem.

Para embasar o discurso contra o governo no campo social, os tucanos vão apresentar no encontro de amanhã dados levantados pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de estudos do PSDB, extraídos do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) de áreas como Saúde, Educação, Segurança Pública, Saneamento, Habitação e Reforma Agrária.

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No campo da saúde, o documento traz, por exemplo, a informação de que nos últimos quatro anos dos R$ 47 bilhões reservados para investimentos no Orçamento Geral da União, apenas R$ 22,8 bilhões (48%) foram efetivamente aplicados. "Ou seja, mais da metade do que foi colocado à disposição do governo federal nos últimos cinco anos para a melhoria do atendimento público de saúde prestado aos cidadãos brasileiros foi perdido", diz trecho do levantamento.

O documento também traz dados de investimentos em programas como o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), considerado como uma as "vitrines eleitorais" do atual governo. "Pronatec teve seu orçamento para este ano cortado em 54%. A dotação de 2016 foi a menor desde que o programa foi implantado, em 2013. O valor caiu de R$ 4,6 bilhões em 2015 para os R$ 2,1 bilhões atuais", diz o documento.

Eleições

Além dos dados referente aos investimentos do governo em áreas estratégicas, o encontro do PSDB também servirá de palco para a apresentação de um "cardápio" de sugestões de projetos que deverão ser encampados pelos candidatos tucanos durante a campanha pelo comando das principais prefeituras, prevista para outubro. "Quero incluir muito nas eleições municipais o discurso social como uma marca do PSDB. Não é um trabalho simples, mas estamos dando a largada nele. A ideia é fazer um seminário por semana a partir de maio pelas as cinco Regiões", ressaltou Aécio Neves. "Precisamos quebrar esse estigma que o PSDB é um partido só da questão fiscal e econômica. Vamos chamar o PT para dançar no campo social", emendou.

A lista de proposta a ser discutida nos Estados junto com os candidatos do PSDB foi elaborada pelo assistente social Marcelo Garcia, que atuou como secretário Nacional de Assistência Social no governo Fernando Henrique Cardoso e integrou da equipe de campanha presidencial de Aécio Neves. O rol de sugestões inclui a criação de um "crédito social", que teria como finalidade servir como um "porta de saída" para os cidadãos que recebem recursos do Bolsa Família. O tema fez parte das discussões internas do PSDB na última campanha presidencial. O programa de crédito seria voltado para jovens e adultos que estejam no Bolsa Família e sem emprego formal há pelos menos de três anos, ou sem qualquer tipo de geração de renda por mais de um ano.

O cardápio elaborado pela cúpula do PSDB também sugere a criação de vagas para "Agentes do Trabalho", profissionais que circulariam pelas cidades com objetivo de identificar as pessoas que estão à procura de um emprego.

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