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Um ex-executivo da Siemens afirmou em depoimento ao Ministério Público que houve pagamento de propina para beneficiar a empresa alemã e outras suspeitas de formação de cartel em licitações do sistema metroferroviário paulista. Até então, havia só a admissão de um esquema de cartel para obter contratos durante os anos de 1998 e 2008, sem a participação de agentes públicos dos governos tucanos que se sucederam no comando do Estado.

O depoimento foi prestado na quinta-feira passada, dia 10, por um dos seis executivos que subscrevem o acordo firmado em maio com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na qual a Siemens admitiu o cartel.

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A testemunha citou dados que podem mudar o cenário da apuração, inicialmente restrita aos acertos prévios entre as multinacionais. Segundo um dos integrantes da força-tarefa montada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, o depoimento "indicou coisas importantes".

O conteúdo das declarações está em análise pelas autoridades. As informações obtidas começaram a ser cruzadas com um inquérito policial que contém dados de quebra de sigilo bancário de suspeitos.

Os promotores têm ressaltado que não pretendem conduzir a investigação exclusivamente direcionada para a composição de empresas e preços ajustados à margem da Lei de Licitações. Eles suspeitam que o cartel não teria obtido contratos vantajosos sem pagamento de propinas. Por isso, insistem junto a testemunhas para que revelem pistas sobre a corrupção. O depoimento da semana passada animou os investigadores.

Revelação

O acordo de leniência, firmado em 22 de maio, prevê a revelação de detalhes do cartel. Seis ex-executivos da Siemens se dispuseram a contar o que sabem: Daniel Mischa Leibold, Everton Rheinheimer, Jan-Malte Hans Jochen Orthmann, Nelson Branco Marchetti, Newton José Leme Duarte e Peter Andreas Gölitz. A própria Siemens no Brasil e a matriz na Alemanha subscrevem o acordo de leniência com o Cade.

No âmbito do Ministério Público foram instaurados 45 inquéritos, relativos a contratos da Siemens e outras 18 empresas que integrariam o cartel.

A Polícia Federal também abriu inquérito criminal, mas estava encontrando dificuldades para obter informações porque os lenientes queriam restringir a colaboração à ação do cartel - nos termos do acordo firmado com o Cade. A pedido da PF, a Justiça Federal autorizou o questionamento dos lenientes sobre corrupção. A Justiça decidiu pela inexistência de sigilo para fins de apuração de crimes. Na prática, os lenientes são obrigados a falar o que sabem, não podem alegar sigilo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A união do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, e a ex-senadora e líder da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, está rendendo diversos comentários entre os políticos. Um deles, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes e tucano, Elias Gomes fez duras críticas ao seu partido (PSDB). Segundo Gomes os tucanos deixaram escapar a chance de uma aliança com o PSB, para as eleições de 2014. 

A filiação de Marina ao PSB resulta em um prejuízo para Aécio Neves, pré-candidato do PSDB, e enfraquece a oposição no país. “Para Dilma aconteceu o menos ruim. Ela agora terá apenas dois adversários, e não três, como se configurava antes e caso Marina tivesse optado por outro partido, como o PPS”, analisou Gomes. Completando que a atitude da ex-senadora explica o fracasso da Rede. “Explicado fracasso da Rede de Marina: falta de visão prática e estratégica. Como explicar o abandono do protagonismo para ser coadjuvante”, disparou em sua página no Facebook.

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De acordo com ele houve uma “falta de articulação e de estratégia da oposição”. Além de uma “falta de diálogo” do próprio PSDB. “Entendia que PSDB e PSB tinham o desafio de construir uma grande e vigorosa aliança com o novo Brasil, mas nada foi feito... Compreendia a necessidade de Eduardo Campos fortalecer o palanque e também advertia para a necessidade do seu descolamento do PT. Estamos assistindo tudo isso acontecer, como previa”, reclamou Elias Gomes. 

Ainda segundo Elias, o PSDB perdeu a oportunidade de iniciar um diálogo nacional com vistas à construção de um novo campo político. Outro fator, também destacado pelo tucano, foi a ausência de Aécio no Brasil no último dia (sábado – 5) do prazo para as filiações partidárias. Deixando a entender que se Aécio estivesse no país, talvez a filiação de Marina ao PSB não fosse concretizada. 

A notícia da aliança entre a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o governador Eduardo Campos (PSB) para as eleições do ano que vem pegou de surpresa a equipe que já trabalha na pré-campanha do senador Aécio Neves pelo PSDB e aumentou a convicção na oposição de que haverá segundo turno.

"É muito difícil que, no Brasil, uma operação política dessa magnitude tenha sido conduzida nesse vulto", destacou o senador tucano Aloysio Nunes (SP), que já acompanha Aécio em suas viagens de fim de semana pelo país.

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Embora o discurso oficial de aliados de Marina e Campos os mantenha como pré-candidatos ao pleito de 2014, "marineiros" já admitem que a ex-ministra pode ocupar a vaga de vice na chapa do governador pernambucano.

Para o senador tucano, ainda é cedo para avaliar os impactos diretos da decisão nas intenções de voto de cada candidato. A última pesquisa Ibope encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo, divulgada semana passada, mostra a ex-ministra no segundo lugar das pesquisas, atrás apenas da presidente Dilma Rousseff, do PT.

"Agora vamos ter duas candidaturas muito fortes de oposição ao governo. Dessa forma, com certeza teremos os segundo turno.", ressaltou o tucano. É o contrário da aposta do marqueteiro da presidente Dilma, João Santana, que tem repetidas vezes demonstrado confiança em uma vitória no primeiro turno. "É impossível que, com esse cenário que se monta, a disputa fique no primeiro turno."

O possível candidato à Presidência Aécio Neves, em viagem à Nova York, não comentou a filiação de Marina ao PSB e as possíveis consequências da aliança para sua candidatura em 2014.

Apesar de ter celebrado a permanência de José Serra no PSDB como uma vitória para seu projeto de poder, o comando tucano se prepara agora para outro processo tenso: evitar atritos do ex-governador paulista com o senador mineiro Aécio Neves na disputa por espaço no debate político nacional.

A avaliação de aliados de Aécio, mais provável candidato dos tucanos nas eleições presidenciais do ano que vem, é que se o clima de disputa interna prevalecer no noticiário será mais difícil conduzir o processo de aproximação com aliados. O grupo do senador mineiro é atualmente majoritário no partido que Serra ajudou a fundar.

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A ideia, portanto, é evitar ao máximo as rusgas entre os dois. Pelo plano traçado pelos aliados de Aécio, Serra continuará dizendo que seu nome está à disposição como presidenciável. O senador mineiro, como atual presidente do partido, adotará um discurso segundo o qual é uma honra contar com um nome tão forte como o do colega para disputar a Presidência.

Serra já disputou a Presidência pelo PSDB nos anos de 2002, quando foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva, e em 2010, quando foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff.

Os aliados de Serra, diante da tentativa de boa convivência dos colegas ligados a Aécio, devem evitar fustigar o rival interno com a tese de realizar prévias para a escolha do candidato do partido à Presidência.

A ideia é que os dois grupos insistam na tese de que é preciso derrotar o PT. Trata-se de um discurso já explorado por Serra na nota divulgada nesta terça-feira, 1º, na qual anunciou que permaneceria no partido. Nos últimos meses, o ex-governador paulista alimentou a possibilidade de deixar os tucanos e se filiar ao PPS a fim de disputar o Palácio do Planalto em 2014.

A avaliação de amigos de Serra é que ele sabe que, agora, não tem como vencer o confronto o interno com Aécio numa prévia, mas espera se manter como protagonista do processo.

O combinado é que o martelo será batido em março, com a realização de um evento com a presença dos dois. "Hoje o candidato que conta com o apoio da maioria do partido é o Aécio, mas o Serra tem consciência de que é um nome disponível para entrar na disputa a qualquer momento", diz, por exemplo, o ex-vice-governador paulista Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB e aliado de Serra.

Um ponto de encontro entre os dois grupos é que o ex-governador paulista poderá, se disputar uma vaga no Congresso e vencer, comandar um processo de reforma política que proporia, entre outros pontos, o fim da reeleição e a adoção do mandato presidencial de cinco anos. Isso possibilitaria a Serra reivindicar uma candidatura em 2019, quando terá 77 anos - a reeleição foi aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso, que se beneficiou da emenda constitucional e obteve um segundo mandato no Palácio do Planalto em 1998.

A possibilidade de Serra disputar uma vaga no Congresso congela a disputa pela candidatura ao Senado em São Paulo pelo menos até março de 2014. Tanto serristas quanto aecistas duvidam que o ex-governador aceite disputar uma cadeira de deputado federal e realize o sonho de dez entre dez tucanos paulistas.

A saída mais óbvia para Serra é mesmo disputar o Senado contra o PT no mesmo palanque do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará reeleição em São Paulo, "Acho que o Geraldo seria fortalecido com a candidatura de Serra ao Senado", afirmou nesta quarta, 2, José Henrique Lobo, tucano com bom trânsito nas duas alas do partido. (Colaboraram Caio Junqueira e Ricardo Chapola).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que é "um admirador" do governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e possível candidato à Presidência da República em 2014 pelo partido.

"Eu sou um grande admirador do Eduardo Campos. Dessa nova geração, acho o Eduardo Campos um grande quadro", afirmou Alckmin, em evento em Campinas, interior de São Paulo. Na quarta-feira, 18, Campos deu o primeiro passo rumo à disputa presidencial, ao entregar os cargos e dois ministérios que o partido tinha no governo Dilma Rousseff, como aliado.

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Alckmin evitou falar sobre os efeitos da candidatura de Campos para o PSDB nas eleições de 2014. "O PSB, no momento certo, vai definir o seu caminho, candidatura. Mas tenho grande admiração pelo governador Eduardo Campos", desconversou o tucano.

Aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal nome de seu partido para a disputa presidencial, Alckmin não quis falar sobre as relações com o PSB para a sucessão. "Eleição é em ano par, estamos em ano ímpar." Em São Paulo, o PSB é aliado do governo.

Uma das incógnitas para 2014 é como ficarão os palanques eleitorais Em cidades como Campinas, com mais de 700 mil eleitores. Na maior cidade do interior paulista, o prefeito, Jonas Donizette (PSB), é do mesmo partido de Campos, mas aliado antigo de Alckmin no Estado e foi eleito em 2012 usando sua proximidade com o governo Dilma, quando foi deputado federal.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fugiu dos jornalistas ao ser questionado sobre as denúncias de um suposto cartel no metrô e nos trens metropolitanos em São Paulo que estão sendo investigadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pelo Ministério Público. Apesar de a assessoria garantir que Alckmin daria entrevista e de ele mesmo afirmar que iria se pronunciar, o governador deixou a abertura do Fórum Regional de Campinas, promovido pelo grupo Lide, sem responder às perguntas.

Ele afirmou que iria dar entrevista no próximo compromisso, em Ipeúna (SP). É a segunda vez em dois dias que Alckmin se recusa a responder perguntas sobre o caso. Ontem, após a cerimônia de lançamento de uma comissão independente para analisar o caso no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin também se recusou a responder as perguntas sobre o assunto.

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Um grupo com quatro manifestantes esperava o governador na entrada do hotel onde ocorre o evento na cidade do interior paulista e foi abordado pela Guarda Civil Municipal de Campinas após o governador deixar o local. Os manifestantes foram fotografados e revistados.

Durante o evento, Alckmin se limitou apenas a exaltar as obras feitas pelo governo do Estado para a mobilidade urbana, entre elas, as do metrô e da rede ferroviária.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrou "transparência total e absoluta" na investigação de um suposto cartel no metrô e nos trens metropolitanos em São Paulo, em evento que instituiu uma comissão de transparência com integrantes da sociedade civil para analisar o caso. "Só a transparência absoluta, não a transparência parcial, ou enviesada, vai nos trazer a verdade", afirmou o governador a jornalistas, após a cerimônia. "Sou o maior interessado nessa verdade total", completou.

O governador disse que o grupo, formado por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo e da Transparência Brasil, entre outros, terá "liberdade absoluta". Segundo Alckmin, a população paulista deseja a "punição de empresas, ressarcimento do erário público e, caso haja agente público envolvido, seja quem for, a rigorosa punição". Para ele, que não respondeu às perguntas dos jornalistas presentes, criar uma comissão com participação da sociedade civil é uma "iniciativa inovadora".

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Alckmin lembrou que pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que disponibilizasse as informações sobre a investigação do cartel para o governo do Estado, mas teve a demanda negada. Hoje, o governador reforçou a necessidade da transparência total e o corregedor-geral de Administração do Estado, Gustavo Ungaro, lembrou que foram feitos dois pedidos administrativos para ter acesso às informações, mas sem êxito. Segundo Ungaro, o pedido foi feito de forma oficial, por meio da Procuradoria Geral do Estado.

"Queremos que todas as investigações sigam até as últimas consequências", reiterou Alckmin, que disse ainda ser o maior interessado na "verdade total" e que a própria Corregedoria Geral já faz as investigações. O interlocutor do governo com a comissão criada hoje será o próprio Ungaro.

Durante o evento no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin foi questionado pelo diretor da Transparência Brasil, Cláudio Abramo, sobre o limite de independência da comissão com relação ao governo, já que no evento estavam presentes diversos secretários de Estado.

O vereador Floriano Pesaro (PSDB) usou seu tempo de plenário nesta quarta-feira, 07, na Câmara Municipal para levantar suspeitas sobre outros contratos que a Siemens mantém no setor metroferroviário no País, na maioria com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa ligada ao governo federal.

"A Siemens, que acusa o governo do Estado de São Paulo de conivência com o cartel formado por ela e por outras empresas, também tem contratos com metrôs de outros Estados", começou o vereador, para depois citar contratos no Recife e em Salvador, o último orçado em R$ 400 milhões. "Depois de 13 anos, R$ 1 bilhão foi consumido e as obras ainda não foram concluídas", exclamou Pesaro, antes de falar também de contratos em Belo Horizonte, no Rio e em Porto Alegre - cidades administradas pelo PT ou por aliados.

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O vereador terminou o discurso comparando valores pagos em São Paulo recentemente, cujas composições mais caras custaram R$ 2,92 milhões. "Já para comprar os trens em Belo Horizonte, a União pagou por carro R$ 3,3 milhões; e, em Porto Alegre, R$ 2,98 milhões", afirmou o tucano. "Já que a Siemens afirmou fazer parte de um cartel, ela deve ser investigada em todos os negócios que mantém no país", finalizou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Embora insista que só vai assumir a posição de candidato à Presidência da República no início do ano que vem, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já busca reforçar a equipe que vai cuidar de sua imagem na disputa e do conteúdo dos programas de TV e rádio do horário eleitoral gratuito. Aécio renovou o contrato com o marqueteiro Renato Pereira, que também vai comandar os programas partidários do PSDB deste ano.

Pereira já está gravando cenas com o senador, além de captar imagens para os programas do partido que serão exibidos em setembro. As inserções que serão feitas na TV e o programa partidário terão o senador tucano como estrela principal. Pereira também auxilia o senador na estrutura de uma rede de comunicação com os 27 diretórios estaduais da legenda.

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"Vamos fortalecer as redes sociais do PSDB e todos os diretórios terão suas páginas na internet", prometeu Aécio Neves aos dirigentes estaduais tucanos reunidos ontem em Brasília. Nos planos de comunicação do candidato tucano está a convocação a Brasília dos assessores de imprensa de todos os Estados ainda este mês para afinar o discurso partidário. O PSDB está ampliando sua estrutura de comunicação em Brasília e aumentando a equipe do site Conversa com os brasileiros, que foi uma criação de Pereira.

Antropólogo, Renato Pereira foi responsável pelas duas campanhas de Eduardo Paes (PMDB) à Prefeitura do Rio de Janeiro. Também comandou a campanha à reeleição de Sérgio Cabral em 2010 no Estado. O marqueteiro também fez a campanha de Henrique Capriles na Venezuela, que acabou derrotado pelo então presidente Hugo Chávez. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Os gastos da presidente Dilma Rousseff (PT) são alvo de observação severa da oposição. Nessa quarta-feira (10), o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) criticou a petista por desperdício de dinheiro público. As alfinetadas foram divulgadas no blog Radar on-line e feitas em resposta à decisão do Palácio do Planalto de desembolsar até R$ 12.720 na produção de 28 mil novas fotos oficiais que serão distribuídas a órgãos públicos, empresas, prefeituras e estabelecimentos de ensino de todo o Brasil. 

“O que a presidente já devia ter feito faz tempo é reduzir esse tipo de despesas, extremamente supérfluas, além do número de ministérios, funcionários comissionados e o próprio custeio da máquina pública”, disse o tucano.

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Para o parlamentar, o governo federal ainda não entendeu o recado das ruas. “Continuam abusando, como se as manifestações não tivessem motivação cabível, como se a voz do povo não fosse importante”, declarou avaliando em seguida alguns pontos da gestão petista como a economia e o crescimento as inflação. “Estão brincando com fogo. Esse tipo de despesa não é prioridade nesse momento”, disparou.

 

Fernando Henrique Cardoso foi eleito, nesta quinta-feira (27), o mais novo membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), com 34 dos 39 votos possíveis. O ex-presidente assume a cadeira 36, antes ocupada pelo jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, falecido em março deste ano.

Ter um ex-presidente na ABL não é novidade. Antes do tucano FHC, José Sarney e Getúlio Vargasforam nomeados em 1980 e 1941, respectivamente. Sarney, contudo, ainda não havia assumido a presidência e Vargas ainda era presidente quando foram nomeados. 

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Candidatura

A candidatura de FHC foi oficializada no mesmo mês da morte de Scantimburgo, por meio de carta, entregue pelo imortal Celso Lafer a Geraldo Holanda Cavalcanti, que na época substituía a presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado, que estava em viagem ao exterior.

Um macaco-prego limpo e pronto para consumo e outros animais e aves da fauna silvestre foram apreendidos num acampamento de caçadores descoberto neste sábado (30) pela Polícia Ambiental no interior do Parque Estadual Nascentes do Paranapanema, em Capão Bonito, sudoeste paulista. Além do macaco, tinham sido abatidos um tatu e aves, como macuco, araponga e tucanos, todas ameaçadas de extinção. As pessoas que estavam no local, de difícil acesso, fugiram com a chegada da polícia. Os ambientais apreenderam uma espingarda calibre 36, munição e apetrechos de caça, como apitos e armadilhas. O barraco usado pelos caçadores estava equipado com fogão e tralha de cozinha.

Criado no ano passado, o parque tem 22 mil hectares e completa um maciço de Mata Atlântica formado pelos parques estaduais Carlos Botelho, Intervales e Petar - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira -, com cerca de 200 mil hectares. A região abriga espécies de primatas cuja carne é apreciada por sertanejos da região. No ano passado, a Polícia Ambiental apreendeu dois exemplares de bugio e um mono-carvoeiro abatidos por caçadores no entorno dos parques. O mono, ou muriqui, considerado o maior primata das Américas, está fortemente ameaçado de extinção.

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O PSDB questionou a desoneração dos impostos federais sobre a cesta básica, anunciada na noite desta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional, alegando que a ideia foi apresentada pelos tucanos em setembro de 2012. Em nota distribuída à imprensa, o presidente da legenda, deputado federal Sérgio Guerra, disse que seu partido esperava "humildade" da presidente para que ela pedisse "desculpas" à população por ter vetado a proposta tucana no ano passado.

"Esperávamos que a presidente Dilma Rousseff tivesse a humildade de se desculpar com a população brasileira por ter vetado, em setembro passado, a iniciativa do PSDB, aprovada pelo Congresso, que isentava de impostos a cesta básica. Se não tivesse vetado a emenda aprovada, o benefício de produtos mais baratos já teria chegado à mesa dos brasileiros meses atrás", escreveu Guerra.

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O PSDB voltou a chamar Dilma de "candidata" pelo anúncio. "Mais uma vez, falou a candidata e não a presidente da República, que perdeu a oportunidade de explicar ao País as razões do recrudescimento da inflação que temos vivido", prosseguiu. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta manhã, mostrou que a inflação aumentou 0,60% em fevereiro.

Para Guerra, nessa velocidade o governo deve estourar o teto da meta de inflação - de 6,5% - já neste mês. "A maior conquista da sociedade brasileira nas últimas décadas, que foi exatamente a estabilidade monetária, está claramente colocada em risco pela má condução da política econômica do governo."

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