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Um esquema especial foi montado pela Companhia de Trânsito Urbano do Recife (CTTU) de monitoramento de tráfego para a corrida do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e para o Circuito Eclipse Run. Os dois eventos serão realizados no Bairro do Recife, neste sábado (28), às 15h e 20h, respectivamente.

Ao todo, a operação contará com 30 agentes de trânsito, que trabalharão na montagem dos desvios, orientação de condutores e na segurança viária. Segue abaixo os detalhes dos eventos:

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Corrida do TRT - Itinerário: Avenida Cais do Apolo, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Ponte Princesa Isabel, Ponte Limoeiro e Avenida Cais do Apolo.

Circuito Eclipse Run - Itinerário: Avenida Cais da Alfândega, Avenida Martins de Barros, Praça da República, Ponte Princesa Isabel, Ponte Limoeiro, Avenida Cais do Apolo e Avenida Cais da Alfândega. Haverá bloqueios em todo o percurso da corrida. Os desvios serão realizados pela Rua da Aurora, sentido Centro x Avenida Norte; Rua Siqueira Campos x Palácio Campo das Princesas e Rua Princesa Isabel x Rua do Imperador.

Funcionários da Hemobrás fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (26) na Avenida Antônio de Góes, no Pina, Zona Sul do Recife. Com faixas e cartazes, os trabalhadores reclamaram dos altos salários de terceirizados e do atraso na construção da fábrica, prometida desde a criação da empresa, em 2004.

No material distribuído para motoristas e pedestres, os funcionários afirmam que estão há um ano e oito meses sem receber aumento. “A Hemobrás paga a tercerizados salários até 60% maiores do que os dos funcionários concursados. Para se ter uma ideia, o valor pago para manter 45 terceirizados equivale a 75% da folha de seus 180 estatutários”, diz parte do documento.

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Segundo outro trecho do panfleto (foto), a empresa vai gastar R$ 10 milhões de reais de publicidade em 2015 e contratou, por R$ 40 milhões, um serviço de informatização “que precisará ser ajustado quando a fábrica estiver funcionando”.

Local – A Antônio de Góes foi escolhida para o protesto porque, segundo os trabalhadores, a Hemobrás paga R$ 176 mil por mês para ter sua sede no empresarial JCPM, que fica nesta avenida, mesmo havendo outras opções mais econômicas para a administração pública.

Resposta - Em nota oficial enviada à imprensa, a Hemobrás afirma que a proposta da Empresa consiste em reajuste salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), como negociado no acordo coletivo 2014/2015, “levando em consideração a atual conjuntura econômica do país”.

Quanto à situação dos profissionais terceirizados, a Hemobrás esclarece que vem cumprindo rigorosamente o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público Federal em novembro de 2014, com a finalidade de substituição gradativa dos terceirizados de nível médio. O cronograma prevê a substituição até a data final da validade do concurso em 2017. Porém, a empresa alega que começou antes essa substituição e o processo deve terminar ainda em 2015.

Em relação ao aumento do quadro efetivo, a Hemobrás informa que, entre os meses de novembro de 2013 e março de 2015, houve um aumento de 224% no número de empregados públicos, passando de 45 para 146 pessoas.

Por fim, a Hemobrás garante que não haverá desabastecimento dos medicamentos distribuídos pela estatal. Sobre os outros temas abordados pelo documento distribuído no protesto, a assessoria informou que “a Hemobrás está se posicionando apenas sobre as reivindicações que estão presentes na pauta dos empregados”.

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) divulgou, nesta sexta-feira (20), um balanço parcial da I Semana Nacional da Conciliação Trabalhista em Pernambuco, iniciada na segunda-feira (16). Até às 15h de hoje, foram realizadas 1.822 audiências.

Até o momento, conforme o TRT-PE, ocorreram 1.164 acordos, o corresponde ao encerramento de 63,8% dos processos colocados em pauta. Mais de R$ 7,5 milhões foram homologados e serão destinados ao pagamento de créditos trabalhistas. 

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O mutirão atendeu aproximadamente 5.400 pessoas. Participaram da iniciativa cerca de 140 magistrados.

Com informações da assessoria

Terminou no início da noite desta terça-feira (24), sem acordo, a reunião de conciliação entre funcionários e a direção da fábrica da General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas.

Sem acordo, a ação de dissídio coletivo ajuizada pela montadora irá a julgamento pelo tribunal, ainda sem data prevista para acontecer. Trabalhadores prometem continuar em greve, deflagrada na última sexta-feira.

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De acordo com a ata do encontro desta terça, a empresa teria proposto aos funcionários colocar 798 trabalhadores em lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) por 60 dias, comprometendo-se a voltar a discutir a situação da fábrica após 45 dias.

Os trabalhadores, contudo, rejeitaram a proposta e propuseram à GM ampliar esse lay-off para cinco meses, desde que os colaboradores tivessem estabilidade no emprego de seis meses após esse período. A empresa disse que não havia possibilidade e não concordou com a proposta.

Na reunião, os trabalhadores afirmaram que aceitariam também suspensão por meio de férias coletivas ou licença remunerada, desde que não haja demissões. Eles dizem que só encerrarão a greve se a GM revogar a previsão de cortes. Sem acordo, a reunião foi encerrada. Com isso, a ação de dissídio será distribuída eletronicamente para um relator.

Em seguida, o processo será remetido ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para emissão de parecer, e voltará para o TRT para que a data de julgamento seja definida.

Antes do encontro de hoje no TRT, os funcionários de São José já tinham rejeitado uma proposta de lay-off por dois meses, sem garantia de estabilidade. Além disso, os trabalhadores também haviam recusado oferta da GM de prorrogar por mais 60 dias a suspensão de outros 798 trabalhadores que voltaram do lay-off em 13 de fevereiro.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos alega que houve a redução de 2,4 mil postos de trabalho nos últimos dois anos na unidade.

Interdito

A GM também entrou com ação de interdito provisório na Justiça do Trabalho de primeira instância e obteve parecer favorável para que o sindicato não realize atos que impeçam funcionários de trabalharem.

Caso promova qualquer bloqueio, o sindicato terá de pagar multa de R$ 50 mil por cada ato. A empresa já comunicou os funcionários, por meio de boletim interno no início da tarde desta terça, e alguns deles já teriam retornado à produção. O sindicato afirma que entrará com recurso contra essa decisão nesta quarta-feira.

A General Motors (GM) ajuizou, no início da tarde desta sexta-feira, 20, uma ação de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas (SP), questionando a greve dos trabalhadores da fábrica de São José dos Campos (SP), que paralisaram as atividades hoje, por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José, a greve foi deflagrada em protesto contra uma proposta da montadora de demitir 798 colaboradores, após período de lay-off de dois meses.

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Na ação, a GM considera a greve "ilegal" e "abusiva". A montadora alega que a proposta colocada em votação pelo sindicato durante a assembleia que aprovou a greve não foi a que tinha sido apresentada pela empresa na reunião dessa quinta-feira.

A companhia afirma que propôs aos trabalhadores o lay-off "exatamente com base da lei". A montadora pontua que a greve não seguiu os ritos legais, "pois em nenhum momento o sindicato comunicou à empresa de sua intenção". A GM pede que os colaboradores voltem ao trabalho "imediatamente".

Mais cedo, a GM já tinha avisado, em nota à imprensa, que iria tomar as "medidas legais cabíveis", por não ter sido comunicada oficialmente da greve. A empresa afirmou que a decisão dos trabalhadores foi recebida com "surpresa", pois eles teriam deturpado a proposta apresentada pela montadora. Na nota, a companhia, contudo, não especificou o que teria sido deturpado. O sindicato, por sua vez, afirma que comunicou oficialmente a empresa da greve.

A ação de dissídio coletivo foi ajuizada pela General Motors às 13h55 desta sexta-feira. Até as 15h20, no entanto, ainda não havia nenhum despacho. O processo foi distribuído por sorteio para um dos desembargadores do tribunal. A assessoria de imprensa do TRT de Campinas informou que uma audiência entre a montadora e os trabalhadores deve ser marcada "em breve" para discutir o assunto.

Nesta segunda-feira (19), o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pinto Júnior recebeu os futuros dirigentes do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), para o biênio 2015-2017. Na ocasião também participaram do encontro, o procurador-chefe substituto do MPT, Pedro Luiz Gonçalves Serafim da Silva, e os procuradores do Trabalho Melícia Mesel e Leonardo Osório Mendonça.

O TRT-PE será composto pelos desembargadores Gisane Barbosa de Araújo, Virgínia Malta Canavarro e Ivan de Souza Valença Alves, respectivos presidente, vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). Em visita ao MPT a nova presidente, desembargadora Gisane Barbosa de Araújo, fez a entrega do convite para a solenidade de posse da nova Administração ao procurador-chefe José Laízio. A cerimônia será realizada em 5 de fevereiro, às 17h, no Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu –, em Boa Viagem, no Recife (PE).

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Os R$126.667.733,89 da Petrobras que estava bloqueado, pode voltar aos cofres da estatal. O juiz Hélio Galvão, do Tribunal Regional Trabalho da 6º Região, revogou a ordem de bloqueio expedida pela juíza Josimar Mendes, da 1º Vara do Trabalho de Ipojuca. O anuncio foi realizado esta sexta-feira (28). 

“Defiro a liminar requerida para determinar, que o MM. Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca/PE, de imediato adote as providências necessárias para liberar os valores bloqueados, acima referidos, em favor do impetrante, cessando o bloqueio on line das suas contas bancárias”, informou a sentença.

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De acordo com o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, com a decisão, quem perde é o trabalhador.  “Isso só mostra que a Petrobras, ao contrário do que vem afirmando em reuniões e na mídia, não está disposta a resolver e pagar os trabalhadores, que estão cada vem mais passando necessidades. São 4 mil pais e mães de família que estão sem receber. Quem perde é o trabalhador”, ressaltou Amaral. Um dos advogados do sindicato anunciou que o órgão irá recorrer da decisão.

O valor citado foi bloqueado a pedido do Sintepav, que solicitou tutela antecipada por reclamações trabalhistas contra  a ALUSA Engenharia.

 

Um assalto a uma profissional aposentada do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) foi impedido por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos (DPRF/Depatri) na última terça (21). O crime estaria sendo planejado por Cleiton Alves Correia, conhecido como “Negão”, e teria a colaboração de Robério Azevedo de Oliveira, que já havia trabalhado como motorista da vítima durante dois meses e conhecia a rotina da juíza aposentada.

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Segundo o Delegado adjunto da DPRF, Vinícius Motari, os suspeitos observaram a rotina da vítima e descobriram que a juíza visitava uma agência bancária do Tribunal Regional do Trabalho, no Centro do Recife, no dia 21 de cada mês para sacar grandes quantias em dinheiro. A Polícia fez a interceptação no bairro do Arruda, na Zona Norte, antes mesmo de os suspeitos chegarem ao possível local do assalto. Os policiais apreenderam o veículo e um revólver calibre 38, com seis munições no tambor.

Conforme o DPRF, Cleiton já havia sido preso pelo crime de tráfico, mas Robério não tinha antecedentes criminais. Ao ser identificada, a vítima foi chamada à delegacia para prestar depoimento e se surpreendeu com a tentativa de assalto, porque considerava Robério um funcionário de confiança da casa, apesar de o motorista não prestar mais serviços a ela há cerca de um mês.

 Os suspeitos foram enquadrados por porte ilegal de armas de fogo. Como a fiança de R$ 10 mil por indivíduo não foi paga, Robério e Cleiton foram encaminhados ao Centro de Triagem (Cotel) e podem pegar pena de dois a quatro anos de reclusão.

O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) se reuniu nesta quarta-feira (8) com a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, para uma reunião de conciliação. De acordo com o Sindmetro, não houve negociação e a greve continua com 100% dos funcionários paralisados nesta quinta-feira (9).

A categoria realizou uma assembleia na Estação Recife, área central da capital pernambucana, para avaliar o funcionamento do metrô nos horários de pico, como foi determinado pela Justiça do Trabalho em liminar na última segunda (6).

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>> Metroviários mantêm greve e transtornos continuam 

"Fomos até a Estação Central com outros funcionários para ver se colocamos alguns metroviários para trabalhar nos horários de pico, como foi acordado em reunião no TRT. Como não houve nenhuma conciliação para aumentar a segurança nas estações, vamos prosseguir com a greve", informou o diretor de comunicação da categoria, Levi Arruda. 

O movimento grevista descumpre a liminar expedida pela Justiça do Trabalho e ainda terá que pagar, por dia, multa de R$ 800 mil. Nesta quinta-feira (9), representantes da categoria vão viajar até o Rio de Janeiro para uma reunião com a presidência da CBTU às 14h. "Vamos avaliar as propostas oferecidas. Após as negociações, terá uma nova assembleia às 18h aqui no Recife para decidir novamente os rumos da greve", afirmou Levi.

Ainda na noite de hoje, o Tribunal vai expedir uma decisão sobre a paralisação dos metroviários.

A categoria entrou em greve na última segunda-feira (6), em virtude da insegurança nas estações de metrô do Grande Recife. "São vários os tipos de violência a que estão expostos os metroviários e os passageiros no metrô do Recife todos os dias", afirmou o dirigente do Sindmetro, Carlos Mota.

>> Após assembleia, metroviários decretam greve

O ex-senador Luiz Estevão foi preso na manhã deste sábado (27) em Brasília, de acordo com fonte da Polícia Federal. Ele será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF de São Paulo.

A execução da medida foi realizada após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou nesta semana que o processo retornasse para o órgão de origem - a Justiça Federal de São Paulo. Com a decisão, ficou autorizado o imediato cumprimento da pena.

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Estevão, acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal por fraude processual no recurso em questão analisado pelo Supremo.

Toffoli rejeitou um recurso do ex-senador apresentado ao STF sob argumento de que a medida era apenas protelatória, diante do fato que ocorrerá a prescrição no próximo dia 2 de outubro. "Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação", afirmou o ministro, no despacho.

Interessados em participar da Semana Nacional de Execução podem comparecer, até a próxima sexta-feira (26), ao Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT). Os trabalhos serão intensificados para garantir que os credores recebam os valores que têm direito em processos trabalhistas.

De acordo com o TRT, esta fase ocorre quando já foi reconhecido o direito do trabalhador, mas o empregador não pagou o débito espontaneamente. A Justiça tem parcerias com o Banco Central, Receita Federal, Detran, entre outros para ajudar a resolver o problema. 

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Nas próximas quinta (25) e sexta (26), serão realizados leilões judiciais, para arremate de imóveis, veículos, eletrônicos e diversos outros itens. O evento estará disponível nas unidades do TRT-PE situadas no Grande Recife e no Interior do Estado no Fórum Advogado José Barbosa de Araújo, no Edifício Sudene.

A decisão dos rodoviários em não recorrer à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi homologada nesta quinta-feira (18), em sessão realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE). A categoria acatou a ordem judicial e, com isso, obteve 10% de aumento salarial e mesma porcentagem de reajuste no vale alimentação. No início das paralisações, os profissionais exigiam 75% de aumento no tíquete-restaurante.

Durante a reunião, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) se comprometeu em não descontar dos salários dos rodoviários os dias não trabalhados por motoristas, fiscais e cobradores. Da mesma forma, o sindicato dos trabalhadores garantiu não mais promover paralisações ou entrar com novo recurso contra a decisão do TST.

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Com a decisão do TST, motoristas passam a receber R$ 1.765,50, fiscais, R$ 1.141,69, e cobradores, R$ 812,13. 

Com informações da assessoria

 

 

 

 

O Sindicato dos Rodoviários realiza mais duas assembleias nesta segunda-feira (15), às 9h30 e às 15h30, na sede localizada no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A discussão é basicamente a mesma da última assembleia, ocorrida no dia 9 de setembro: se vale a pena recorrer no Supremo Tribunal Federal (STJ) da decisão do reajuste salarial. A categoria conseguiu 10% de reajuste do tíquete-alimentação quando pedia 75%. 

Na última assembleia, a opinião da direção do sindicato eleito e de sua equipe jurídica era de que seria melhor não recorrer, para evitar que a diretoria também recorresse e os rodoviários saíssem prejudicados. Em votação, a categoria apoiou a sugestão. Nesta segunda-feira, uma nova votação ocorrerá, após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) lançar uma recomendação que os empregados não recorressem. Em contrapartida, os patrões retirariam os processos que visam apurar a legalidade das paralisações de agosto.

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Alguns integrantes da categoria estariam cogitando fazer uma paralisação no dia 5 de outubro, data das eleições. Segundo o integrante do sindicato eleito, Roberto Xavier, não é interesse do grupo que isso aconteça. “Nós não apoiamos isso”, respondeu ele, acusando a oposição. A oposição, entretanto, diz também não apoiar esta manifestação. “Quem está propondo isso são trabalhadores que querem boicotar quem tem relações políticas dentro do sindicato. Nós não queremos mais paralisações, mas queremos que a equipe jurídica continue recorrendo”, disse o secretário geral do Sindicato e apoiador do CSP-Conlutas, Josival Costa.

Política – O CSP-Conlutas foi o principal apoiador da candidatura do presidente eleito Benílson Custódio, mas hoje o grupo é classificado como oposição. Segundo a nova direção, o Conlutas estaria se aproveitando da categoria para interesses políticos. Já a oposição alega que isso é pretexto. “O principal motivo é que eles não querem mudar o estatuto do sindicato. Durante toda a campanha eles nos apoiavam nisso”, diz Josival Costa. O CSP-Conlutas defende que o tempo de gestão do presidente e o salário dele sejam reduzidos. “Hoje em dia, o salário do presidente equivale a oito salários de motoristas. Acreditamos que quando o profissional ganha muito mais que os demais, ele começa a se sentir o patrão”, conclui. 

Motoristas, cobradores e fiscais da Região Metropolitana do Recife (RMR) devem se reunir em duas assembleias na próxima segunda (15), no Sindicato da categoria, localizado no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife. Os encontros visam a dar uma resposta à sugestão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de não recorrer da decisão de reduzir o percentual do tíquete-alimentação de 75% para 10%. 

Nas reuniões, também será discutido o dissídio que discute a legalidade das últimas paralisações da categoria. “Querem encontrar uma forma de mostrar que os rodoviários fizeram um movimento irregular, mas não há o que condenar. Os empresários de Pernambuco são mal intencionados e querem dizer a todo custo que as greves foram ilegais. Estamos dentro da legalidade e certos do que fizemos”, diz Benilson Custódio, presidente do Sindicato. 

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Como em reuniões anteriores, o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco estipulou duas convocatórias – pela manhã, às 9h30, e à tarde, às 15h30 –, buscando reunir o maior número de pessoas. De acordo com Benilson, os últimos encontros dos rodoviários reuniram cerca de 300 profissionais no sindicato da categoria. 

 

Nesta segunda-feira (25), a Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco) falou sobre a decisão do Tribunal Superio do Trabalho (TST) de diminuir o reajuste - estabelecido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª região - no salário e ticket de alimentação dos motoristas. Segundo o sindicato, as empresas não tem condições financeiras de pagar o aumento.

O que havia sido estabelecido pelo TRT era um aumento de 10% no salário dos motoristas, e de 75% no ticket de alimentação (equivalente ao valor de R$ 1,7 mi), totalizando uma subida total de 19% no custo mensal que as empresas pagam. A Urbana explicou que, por mês, são gastos R$ 83 milhões de custo total, o que envolve folha de pessoal, combustível, equipamentos, entre outras coisas. Desde o começo deste ano, a receita de tarifa estava em R$ 76 milhões, gerando um prejuízo de R$ 7 milhões. Para compensar, uma parcela da da depreciação - valor guardado mensalmente pelas empresas para renovar a frota ao fim dos sete anos de vida útil - e uma parcela da remuneração - ganhos das empresas - haviam sido cortadas. Mesmo com estas medidas, duas empresas foram à falência este ano.

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Com o aumento estabelecido, o custo mensal subiu para R$ 89 milhões, o que, segundo o presidente da Urbana, Fernando Bandeira, é fora das condições financeiras das empresas. Por isso foi recorrido ao TST, que diminuiu para 6% o aumento no salário e R$ 85 milhões o custo total. Isto foi o que causou mais uma paralisação dos motoristas. A decisão do TST é de caráter provisório, e ainda não houve uma decisão final, que será feita pelos 14 ministros compondo o Órgão Especial. 

Bandeira comentou que ainda não foi decidido nada quanto ao possível aumento na tarifa de passagem e que ninguém foi demitido por enquanto. Paulo Júnior, vice-presidente da Urbana, comentou que, apesar da situação financeiramente negativa, se for julgado que deve se manter os 10% de aumento no salário, isto será cumprido assim que sair. "O grande problema é o seguinte, um dissídio normalmente aumenta seus custos na faixa, aqui especificamente, de 6%, 7%, 8%, que foi a média do Brasil todo. Um dissídio de 19% é bem acima da capacidade atual do setor de cubrir os seus custos", afirmou Paulo.

De acordo com Bandeira, um dos maiores problemas que esta situação trás vem do corte na depreciação. "A frota vai envelhecer, quando você não renova, ela começa a ficar envelhecida. Então estão entrando menos ônibus novos no sistema, em virtude da defasagem da tarifa", afirmou o presidente. "Deste o início do ano este sistema vem se agravando com todos os aumentos em sumo que tivemos, e também com o decréscimo de passageiros", comentou. Entre 2012 e 2013, houve uma redução de 7,30% no número de passageiros pagantes. Já no primeiro semestre de 2014, foi registrada uma queda de 4,87% em relação ao mesmo período no ano passado.

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Deflagrada na última segunda-feira (28), a greve dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) chega hoje ao seu terceiro dia. Nessa terça-feira (29), a categoria e a classe patronal se reuniram numa audiência de conciliação, que durou cerca de seis horas, mas não houve acordo.

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Aldo Lima, um dos representantes da Oposição dos Rodoviários, contou que a proposta apresentada pelas empresas de transportes foi de 6,6%. "Eles disseram que poderia dar esse valor de aumento e pronto. Mas esse mesmo valor já é garantido pela lei. Essa Justiça não nos passa confiança. Sendo assim, a greve está mantidíssima", informou.

Nesta quarta-feira (30), é possível ver ônibus circulando nas ruas e avenidas do Grande Recife, mas em quantidade menor, se comparado aos dias normais. Vários passageiros aguardam nas paradas de ônibus, incertos se irão conseguir cumprir seus compromissos.

No Terminal Integrado (TI) Joana Bezerra, na área central do Recife, a movimentação é tranquila, mas os coletivos demoram a chegar. Arnaldo Otaviano, morador do bairro de Afogados, Zona Oeste da Cidade, reclama que já espera o veículo há mais de uma hora.

“Preciso seguir para Rio Doce [Olinda] e estou aqui desde às 6h45. São 8h05 e até agora nada. A demora continua do mesmo jeito dos outros dias. Ontem eu esperei 3h30 para conseguir sair do terminal de Xambá”, reclamou.

Do lado de fora do TI Joana Bezerra, motociclistas oferecem o serviço informal de mototáxi. Quem não quer correr o risco de perder mais um dia de trabalho, acaba recorrendo a essa alternativa.

Para hoje, está programada uma assembleia na sede do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife (Simpere), quando os profissionais irão debater sobre os rumos da paralisação. Como não houve acordo entre as duas partes, a greve deve ser julgada no Tribunal Regional do Trabalho, às 17h.

 

Greve - Anunciada no dia 24, a greve dos motoristas, cobradores e fiscais reivindica 10% de aumento salarial e vale-alimentação de R$ 320,00. Eles não aceitaram proposta patronal de aumento linear de 5% nos salários e no tíquete-alimentação, que é de R$ 171,00.

A paralisação prometida pelos cobradores e motoristas para esta segunda-feira (28) pode ser enfraquecida. Uma liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determina que 100% dos empregados do setor prestem serviços durante os horários de pico – das 6h às 9h e das 16h às 20h.

Ainda conforme o documento, nos demais horários apenas 50% dos empregados estarão de serviço. Também estão proibidos, pelos grevistas, atos que violem ou constranjam direitos e garantias dos trabalhadores que queiram permanecer no exercício de suas atividades.

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A determinação foi divulgada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Os rodoviários revindicam reajuste salarial e aumento no valor do ticket de alimentação.

Durante as mesas de negociações, A Urbana-PE e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros do Estado de Pernambuco (Serpe) fizeram uma proposta de 5% no aumento de salário, criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajornadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013, o que não foi aceito.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs 10% de aumento no salário e reajusto no ticket alimentação, que passaria de R$ 171 para R$320, o que agradou a categoria, mas não houve acordo entre os rodoviários e a classe patronal.  

Atualmente, os motoristas recebem o salário equivalente a R$ 1.605 e cobradores R$ 783,30. Com o aumento de 10%, os valores subiriam, em média, para R$ 1.765,50 e R$ 861,63.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Marreta) fiscalizou obras das sedes dos fóruns trabalhistas de Paulista e Nazaré da Mata. No local, foram encontradas várias irregularidades. Entre elas, havia funcionários dormindo no chão e falta de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs).

Após a fiscalização, o Marreta encaminhou um pedido de embargo da obra ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O motivo seria o descumprimento a itens da Norma Regulamentadora de Saúde e Segurança no trabalho causando risco à vida dos operários. 

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A construtora responsável pelas obras é a Humaytá, contratada pelo Tribunal Regional do Trabalho. Os canteiros funcionam na Rua do Sabugi, sem número, no Bairro do Nobre, em Paulista, e, em Nazaré da Mata, na Rua Coronel Manoel Inácio. 

Por unanimidade, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerou, há pouco, a greve dos metroviários abusiva e decidiu manter a multa de R$ 100 mil por dia ao sindicato dos metroviários e sindicato dos engenheiros, que representam as categorias em greve deste quinta-feira (5). O dinheiro, segundo o presidente da sessão, Rafael Pugliese, será repassado ao Hospital do Câncer de São Paulo.

Para justificar o voto que foi acompanhado pelos outros membros da corte, o desembargador Pugliese destacou o não cumprimento da liminar concedida na quarta-feira (4), pela desembargadora Rilma Aparecida Hemerito, que determinou a manutenção de 100% de funcionamento do metrô nos horários de pico e 70% nos demais horários.

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Pugliese destacou também os transtornos da malha viária da região metropolitana de São Paulo e disse que o serviço do Metrô se mostrou insatisfatório nos dias de greve. A sessão continua para analisar outras questões, como reajuste salarial.

Os profissionais da limpeza urbana do Recife foram obrigados a retornarem ao serviço. O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE) considerou, nesta sexta-feira (28), a paralisação ilegal e estabeleceu a cobrança de multas diárias de até R$ 800 mil. O órgão categorizou a greve como abusiva, já que os trabalhadores não garantiram a prestação dos “serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da sociedade”, além de levar em conta a violação da lei pelo Sindicato, pelo motivo de a paralisação ser exercida sem comunicação prévia de, no mínimo, 72 horas, à sociedade e aos empregadores. 

Após esta decisão judicial, os garis resolveram voltar ao trabalho nesta noite. Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco informou que garante estar acompanhando os trabalhadores em suas movimentações "legítimas,  e que,  com   tudo e por  tudo,  permanecerá à frente das  negociações dos mesmos". Sobre o decreto da Justiça, a entidade disse que vai cumprir a determinação."Comunicamos ainda que o sindicato se manterá firme ao lado dos trabalhadores na defesa dos seus legítimos direitos de se organizarem para suas conquistas sociais e salariais", diz o texto.

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Ficou agendada para a segunda-feira (31), às 12h, uma audiência na sala de sessões do Tribunal Pleno do TRT. Participarão do encontro representantes da empresa Vital Engenharia, do Stealmoaic, da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana  (Emlurb) e do Ministério Público do Trabalho da 6ª Região. 

 

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