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Rodoviários realizaram, entre a manhã e à tarde desta segunda-feira (22), uma paralisação no Centro da cidade, pedindo ao Governo de Pernambuco mais segurança para os condutores e para a população que utiliza o transporte público do Grande Recife. O protesto, iniciado às 10h, aconteceu entre a Rua do Sol e a ponte Duarte Coelho, no bairro de Santo Antônio. Agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) acompanharam o ato e realizaram o desvio do trânsito pela rua da Aurora. 

Até a publicação desta matéria, o ato estava em andamento. É a segunda paralisação da categoria rodoviária desde a última semana. A última aconteceu na sexta-feira (19), no Terminal de Ônibus de Passarinho, em Olinda. Os motoristas suspenderam a operação do transporte durante toda a tarde, em protesto à agressão sofrida por um condutor da rodoviária Caxangá, na quinta-feira (18), no mesmo terminal.  

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No último dia 10, um motorista de ônibus foi espancado e ficou inconsciente após uma confusão de trânsito em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Os suspeitos são dois homens que estavam em uma moto e fugiram do local após as agressões. A vítima, identificada como Paulo José Pereira da Silva, cumpria o trajeto da linha 164- TI Cajueiro Seco/Marcos Freire quando se desentendeu com os suspeitos. Paulo foi agredido com um capacete. 

O sindicato cita ainda um assalto a ônibus e agressão a motorista na manhã desta segunda-feira (22), o que teria provocado o novo protesto, mas não deu detalhes do acontecido; o LeiaJá entrou em contato com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) para saber se o efetivo foi acionado ao local do suposto crime, e com a Polícia Civil, para saber se houve registro da ocorrência. A reportagem aguarda o retorno. 

Exceto pela suposta ocorrência desta segunda-feira, apenas em janeiro deste ano, há registro de cinco agressões contra rodoviários na região metropolitana. As assessorias da Urbana-PE e do Grande Recife também foram procuradas para informar quais linhas foram afetadas com a nova paralisação e qual a resposta aos rodoviários. 

Confira a nota do sindicato sobre o assunto 

Rodoviários realizam protesto no centro do Recife contra a violência no transporte e avisam: se a Violência persistir Recife vai parar! 

Do dia 1° até agora já são 6 casos de agressão. A Urbana-PE e a governadora Raquel Lyra precisam apontar uma solução imediatamente. Não suportamos mais ver nossos companheiros agredidos covardemente em plena atividade laboral, tendo sua vida e a vida dos usuários em risco. 

Expressando nossa revolta e repúdio estamos promovendo nesse momento mais um protesto no centro da cidade em solidariedade a nossos companheiros agredidos. 

O aumento da violência é mais uma consequência da retirada dos cobradores e da dupla função. Os motoristas ficam desguarnecidos e à mercê de agressões. 

Essa paralização é um recado da categoria rodoviária ao poder público de que não vamos mais tolerar essa situação. 

Recife, 22 de Janeiro de 2024. 

Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMF 

 

A semana começa sem ônibus circulando pelas ruas do Distrito Federal nesta segunda-feira (6). Os rodoviários aprovaram a greve durante assembleia realizada ontem (6). Pouco tempo depois, o Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) suspendeu a paralisação. Ainda assim, as paradas de ônibus amanheceram cheias, o metrô ficou sobrecarregado e o trânsito mais pesado em razão do maior número de carros circulando. 

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, as empresas propuseram reajustes de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico; de 8% no tíquete alimentação; e de 10% na cesta básica. A categoria, no entanto, considerou que os índices apresentados não foram satisfatórios. A greve tem o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

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A Justiça classifica a paralisação como abusiva por ter sido deflagrada sem aviso regular e sem a fixação de percentuais mínimos de funcionamento do sistema rodoviário de transporte coletivo. O presidente do TRT-10 frisou que, embora as informações constantes dos autos demonstrem que a categoria informou às empresas a realização da greve com a antecedência de 72 horas exigidas em lei, não consta que a população tenha sido informada. 

Nas redes sociais, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse esperar que os rodoviários retornem à mesa de negociação com as empresas “pelo bem de todos”. “Milhares de trabalhadores dependem deles para tocar suas vidas”, postou. Ainda segundo Ibaneis, a Secretaria de Mobilidade tem feito todos os esforços para colaborar com o fim do movimento grevista. “A sociedade apela para que as partes cheguem a bom termo”. 

Metrô é alternativa 

Em nota, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que, em função da paralisação dos rodoviários, vai atuar com o máximo de sua capacidade, reforçando o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estendendo o horário de pico para transportar os usuários

 

O Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) realizam um protesto no terminal da Linha 710 - Beberibe/Derby, nas proximidades do Terminal de Joana Bezerra, na área central da cidade. A manifestação começou por volta das 10h15 desta quarta (13) e impede o fluxo dos ônibus da linha.

Os trabalhadores cobram melhorias das instalações ao Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano e culpam a entidade pelos transtornos causados pelo protesto. A reivindicação é por banheiros e áreas de descanso e refeição.

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Não há previsão para a liberação dos coletivos no terminal. "Não vamos mais tolerar que trabalhadores laborem sem as mínimas condições", comunicou o sindicato.

Em nota, o Grande Recife informou que o terminal funcionava como ponto de retorno da linha 710 – Beberibe/Derby (Joana Bezerra) e foi escolhido para operar, de maneira temporária, como terminal destes ônibus por já fazer parte do itinerário dos coletivos. 

O Consórcio reforçou que tem ciência da situação e já procura de um novo espaço, com melhor estrutura, que possa servir de terminal da linha.

O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE) requisitou ao Consórcio de Transportes da Região Metropolitana do Recife (CTM/Grande Recife), nesta terça-feira (29), informações sobre a redução da frota de ônibus em operação na Região Metropolitana do Recife. O Consórcio tem até cinco dias úteis para dar as justificativas.

Segundo informações que o MPC-PE teve acesso, o Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife (STPP) operava com uma frota de 2.459 coletivos e, agora, conta com 2.132 ônibus à disposição da população.

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"Realizamos uma requisição de informações para saber como foi tomada essa medida, se foi realizado um estudo técnico, bem como as justificativas necessárias para a ação", disse o procurador de Contas, Gilmar de Lima, que também manteve contato telefônico com representantes do CTM. "Queremos compreender melhor a situação antes de realizar a instauração de qualquer procedimento ou mesmo representação", completou ele.

Com informações da assessoria

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana denunciou, nesta segunda-feira (7), que algumas empresas de transporte de ônibus coletivo realizaram descontos indevidos na folha de pagamento de diversos funcionários, e alegam descumprimento do acordo firmado na semana passada, que resultou no fim da greve da categoria. 

Segundo o acordo, os trabalhadores teriam um aumento linear de 4% no valor dos salários, do vale alimentação e da gratificação para os motoristas que cumprem dupla jornada. Os dias paralisados não seriam descontados, sendo quatro dias abonados pela empresa e dois compensados em saldo de hora extra.

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No entanto, funcionários da Caxangá, Consórcio Recife e Metropolitana, empresas representadas pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), relatam que houve descontos no contracheque, acarretando uma anulação do combinado. 

O sindicato informou, por meio de nota, que “já tomou todas as medidas legais necessárias, informou o MPT e o TRT - 6ª região e informa a toda população pernambucana, que caso o acordo não seja devidamente cumprido, outra paralisação de nossa categoria não está descartada.” 

Em nota, a Urbana-PE nega os apontamentos da categoria, informando que “as suas associadas estão cumprindo estritamente o que foi estabelecido no acordo coletivo com a categoria dos rodoviários. A compensação das horas-extras não trabalhadas na greve está ocorrendo precisamente conforme o acordo celebrado”.  

A greve dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) chegou ao fim na manhã desta segunda (31). Momentos antes do julgamento do dissídio coletivo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou uma proposta que foi aceita pela categoria.

Representantes do Sindicato dos Rodoviários já estavam no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e aguardavam o julgamento, agendado às 9h, quando foram surpreendidos pela proposta estabelecida pelos empresários.

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De acordo com a categoria, a Urbana-PE ofereceu o reajuste linear de 4% no salário, no ticket e nos benefícios e, em relação aos dias parados, haveria um abono de quatro dias e a compensação de dois dias com horas extras, sem desconto em folha. A proposta foi levada para ratificação do TRT-6.

A paralisação chegou ao sexto dia após a troca de acusações entre os trabalhadores e os empresários. Na sexta (28), o líder sindical Aldo Lima chegou a ser detido pela Polícia Militar quando mobilizava motoristas em frente à garagem do Consórcio Recife, antiga rodoviária Pedrosa.

Em nota, a Urbana-PE disse que esteve aberta ao diálogo e tentou negociar com o sindicato desde o início do mês. Ainda de acordo com os empresários, nos últimos três anos, foram celebrados três acordos com reposição da inflação durante a pandemia.

"O acordo celebrado será estritamente respeitado por suas associadas e espera que as lideranças rodoviárias desmobilizem imediatamente o movimento grevista para que cessem os já irreparáveis prejuízos causados à população e à economia local", garantiu a Urbana-PE.

A greve dos rodoviários do Grande Recife chega ao sexto dia nesta segunda (31). Parte da frota sequer deixou as garagens, enquanto alguns motoristas pararam os ônibus no meio da viagem.

Sem acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) após a última tentativa de negociação, na quinta (31), o sindicato da categoria denuncia a jornada de dupla função imposta pelos patrões e cobra reajuste no salário, no ticket e outros benefícios.

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Ainda nesta segunda, às 9h, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) vai julgar o dissídio coletivo. A Justiça já havia determinado que 60% dos ônibus rodassem nos horários de pico, mas a adesão dos rodoviários à paralisação dificulta que o percentual seja alcançado.

O sindicalista Aldo Lima, representante dos rodoviários do Grande Recife, foi solto, no Recife, por volta das 8h20 desta sexta-feira (28). O presidente do sindicato havia sido preso pela Polícia Militar, ainda durante a madrugada, na entrada da garagem da empresa de ônibus Pedrosa.

De acordo com a polícia, Aldo foi preso por desobediência, após mobilizar um grupo de manifestantes até o local e, supostamente, bloquear a saída de coletivos. 

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O presidente regional foi conduzido ao Centro de Flagrantes de Campo Grande, em Santo Amaro. Após ter realizado os procedimentos cabíveis e assinatura de Termo de Compromisso, Aldo Lima foi liberado. 

 

Nesta quinta-feira (27), o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR participou da terceira reunião de conciliação com a Urbana-PE, que representa os empresários do transporte público do estado. Assim como nos encontros anteriores, um acordo não foi selado. Segundo o desembargador Fábio Farias, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), as partes têm opiniões “muito consistentes” sobre as próprias exigências. 

“Quando uma pessoa pede 100% de ticket, 500% do auxílio ao empregado e 10% do salário, torna a negociação inviável. Tem que ir pra uma realidade de inflação baixa no Brasil, então 10% é um absurdo. No momento, a realidade é a de queda de demanda e crise no setor; nada pode ser dado além da inflação”, defendeu um representante dos empresários após a reunião.  

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Aldo Lima, presidente do sindicato dos rodoviários, alegou que a reunião foi rápida e que a Urbana não ofereceu uma nova contraproposta. Assim, a conciliação perdeu sentido para as duas partes e foi encerrada.  

“Nossa pauta inicial pede o reajuste de salário, inflação, e mais um complemento que totalize 10% [de aumento]. Pedimos também o ticket de alimentação no valor de R$ 600 e uma ajuda para o trabalhador que exerce dupla função, através de gratificação no valor de R$ 500. A inflação é um direito do trabalhador e obrigação das empresas”, explica Aldo Lima. 

Nessa quarta-feira (26), o TRT-6 determinou o retorno de 60% da frota de ônibus na Região Metropolitana do Recife em horários de pico e 40% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Rodoviários está sujeito a multa diária de R$ 30 mil. Nesta quinta-feira (27), a medida foi cumprida, mas o estado de greve se mantém por tempo indeterminado.  

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Aldo Lima, presidente do Sindicato dos Rodoviários, fala sobre continuidade da greve 

Vídeo: Victor Gouveia/LeiaJá 

Motoristas impedem tráfego em pontos da capital 

Os rodoviários impediram a passagem de ônibus em dois trechos do Recife, a Avenida Guararapes, no Centro da cidade, e as vias no entorno da Praça do Derby. A greve da categoria, que acontece simultaneamente à greve dos metroviários, completou 24h à meia noite desta quinta-feira (27).  

"Estamos dando continuidade ao que se iniciou, dentro da legalidade, deflagrado 72h antes e cumprindo o protocolo. A gente esperava que hoje pela manhã, durante a reunião no TRT, se chegasse em algum tipo de acordo com a Urbana. Infelizmente, a Urbana apresentou o mesmo percentual de outrora, de 3%, e R$ 7 de aumento no ticket, o que dá R$ 0,25 por dia e não dá pra nada. Não tem dia certo para que haja o julgamento do dissídio coletivo de greve, só o tribunal dirá o percentual correto", informou Roberto Carlos, presidente da Associação Beneficente Independente dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe), que comandava uma paralisação no Derby. 

"A gente sabe que a sociedade passa por algumas dificuldades de deslocamento. Claro que, no período da manhã, houve o que a Justiça determinou de 60% da frota na rua, mas essas mobilizações nas ruas são legais e eles não passarão o dia todo aqui. Temos a consciência de que, nos horários de pico, os carros estejam rodando para levar o pessoal em casa", acrescentou. 

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- - > ‘Sem acordo, rodoviários mantêm greve e bloqueiam vias’ 

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Após a nova audiência de conciliação junto às empresas de transporte urbano do Grande Recife não obter resultados, rodoviários impediram a passagem de ônibus em dois trechos da capital pernambucana: a Avenida Guararapes, no Centro da cidade, e as vias no entorno da Praça do Derby. A greve da categoria, que acontece simultaneamente à greve dos metroviários, completou 24h à meia noite desta quinta-feira (27). 

Em nota, o Consórcio Grande Recife informou que fiscais do órgão estão acompanhando a circulação dos ônibus da Região Metropolitana desde o início da operação, na manhã desta quinta-feira (27). Em especial, no primeiro horário de pico que começou às 6h, com 36% da frota na rua, e encerrou às 9h, com 54,5% dos coletivos rodando. 

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A assessoria do Sindicato dos Rodoviários informou ao LeiaJá que, para que os ônibus sigam em circulação, os empresários estão contratando motoristas prestadores de serviço, o que estaria em desacordo com a lei de greve. Os motoristas contratados de forma avulsa seriam admitidos sem exame toxicológico e, possivelmente, com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) desatualizada. O sindicato também informou que menos de 60% da frota está nas ruas e que o percentual de condutores que não aderiram à greve é inferior ao número citado pelas empresas. 

"Foi uma tentativa de conciliação que não durou mais de dois minutos. A Urbana, diretamente, disse que não tinha nenhuma proposta e, por esta razão, a tentativa se encerrou. Provavelmente, na semana que vem, será instaurado o dissídio coletivo de greve", disse ao LeiaJá o presidente do sindicato, Aldo Lima.

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*Com informações de Victor Gouveia

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--> ‘Urbana-PE acusa rodoviários de impedir saída dos ônibus’ 

--> ‘Greve: mais ônibus estão nas ruas no 2º dia de paralisação’ 

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) acusa o Sindicato dos Rodoviários de bloquear as saídas das garagens e depredar ônibus, na manhã desta quinta (27), para continuar a greve. As empresas entendem que a conduta vai de encontro à decisão do Tribunal do Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) de garantir 60% da frota nos horários de pico. 

Segundo a Urbana-PE, vários veículos em circulação tiveram pneus furados e precisaram parar as viagens no meio do caminho. A orientação do sindicato dos motoristas e cobradores é que não saiam de casa, o que os empresários alegam ser uma forma de impossibilitar o serviço de transporte seja oferecido no percentual definido pela Justiça. 

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"A atitude do Sindicato dos Rodoviários configura clara abusividade do movimento", considerou o sindicato de empresários em um comunicado oficial. A Polícia Militar foi chamada para alguns pontos de ocorrência para garantir que os ônibus circulem. 

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Greve do metrô

Enquanto não é definida a volta integral dos coletivos, os usuários do sistema de transporte público também atravessam a paralisação dos funcionários do metrô. Na terça (25), a categoria votou em suspender o serviço por 48h, com previsão de reabertura das estações para esta sexta (28).

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (1º), na Estação Recife, na área central do Recife, onde será debatida a possibilidade de anunciar a greve por tempo indeterminado.

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O presidente do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, Aldo Lima, reafirmou a continuidade da greve de ônibus na tarde desta quarta (26). A frota circula de forma reduzida desde o início da operação.

"Não tirem os carros das garagens", deliberou o representante dos trabalhadores. "Se vocês tiverem sofrendo algum tipo de ameaça, de coação, não se curve diante de nenhum tipo de ameaça por que é necessário lutar e avançarmos nessa luta", continuou em comunicado aos motoristas e cobradores.

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No início da manhã, o sindicato foi às garagens das empresas para impedir a saída dos coletivos e permitiu a circulação da frota em torno de 27%, conforme combinado o Grande Recife Consórcio.

Ainda durante a manhã, o tráfego de ônibus foi interrompido na Avenida Guararapes e na Avenida Agamenon Magalhães, no Centro da cidade, por uma mobilização da classe, que contou com apoio do Sindicato dos Metroviários também paralisados nesta manhã.

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Moradores do Recife e Região Metropolitana iniciaram a quarta-feira (26) com um quantitativo inferior de ônibus e sem acesso ao metrô, devido à paralisação dos rodoviários e metroviários. Com a greve, universidades e instituto federal tiveram que adaptar as atividades acadêmicas e administrativas. Confira como será o funcionamento das instituições:

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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De acordo com o comunicado divulgado pela instituição de ensino, a orientação para a comunidade acadêmica é que "não sejam realizadas atividades avaliativas" tanto para os cursos de graduação, quanto para a pós-graduação. A UFPE esclarece que a reposição das aulas pode ser adotada de acordo com o Ofício nº26/2022 DGA/Prograd e Resolução nº4/2022, do CEPE.

No que se refera aos servidores e técnicos administrativos da universidade, orienta-se, caso haja a impossibilidade de comparecimento ao trabalho, que "a chefia imediata seja comunicada e registrada a ocorrência no SIGRH".

Universidade Federal Rural de Pernmabuco (UFRPE)

Também através de comunicado, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) adotou, para os discentes, a não realização de atividades avaliativas e lançamento de frequência, remanejamento das atividades práticas para outros dias (sábado ou contraturno) e "realização de atividades a exemplo de curadoria, sala de aula invertidade, estudo de caso, dirigido e mapas mentais para componenentes curriculares".

Já os servidores, que aderiram ao PGD, podem executar as atividades de forma remota. Em outras situações, a chefia imediata poderá autorizar "o desenvolvimento das atividades remotamente".

Universidade de Pernambuco (UPE)

Por meio de nota, a universidade estadual suspendeu as atividades acadêmicas nesta quarta-feira (26) nos campi da Região Metropolitana e Zona da Mata Norte. No entanto, "as atividades administrativas e das unidades de saúde, vinculadas à instituição, estão mantidas.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE)

Em comunicado, o IFPE reforça que "a comunidade acadêmica não será prejudicada" e orientou que os docentes da instituição realizem estudos dirigidos. "Já o expediente administrativo deverá ser feito de forma remota", ressalta a nota divulgada no perfil oficial do instituto. 

 

O que geralmente seria uma oportunidade para gerar renda extra se tornou um dia com procura abaixo do comum para mototaxistas que realizam corridas pelo Recife. À meia noite desta quarta-feira (26), os rodoviários e metroviários de Pernambuco entraram em greve.

Em ronda, o LeiaJá consultou mototaxistas que trabalham na capital pernambucana e usam como ponto de partida o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, na Zona Oeste da cidade. "Não mudou em nada, não parece greve, não. Desde essa manhã eu estou na rua e só consegui fazer uma corrida. Não aumentou cliente, nada. O que seria uma oportunidade para trabalhar mais, infelizmente, não tá sendo. Estou na rua desde cinco da manhã", disse o motoUber Taécio Felipe.

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A maior parte dos profissionais trabalham com as plataformas 99Moto, da 99 Pop, e com a Uber Moto. Além de se queixarem do baixo número de corridas, os motociclistas também apontam que a taxa da relação oferta-demanda, conhecida como "tarifa dinâmica", não está sendo aplicada. Geralmente a alteração no valor acontece quando há poucos motociclistas disponíveis ou quando a procura pelo serviço está alta, assim, valorizando a quilometragem dos que estão em circulação.

"A gente esperava um movimento melhor, já que os ônibus e o metrô estão parados, mas [o movimento] tá fraco. Só fiz quatro corridas até agora e estamos trabalhando com o preço normal do aplicativo, com a mesma taxa. Pensei que seria uma oportunidade de demanda maior. A gente está frustrado", acrescentou o condutor Fábio Honório, que trabalha com os dois aplicativos citados.

*Com informações de Victor Gouveia

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- - > 'Em dia de greve, Recife amanhece quase sem ônibus'

- - > 'Em assembleia, metroviários paralisam por 48h no Recife'

O Sindicato dos Rodoviários realiza um ato, na manhã desta quarta-feira (26), no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, na área central do Recife. Com isso, os ônibus estão sendo orientados a estacionar no local, enquanto carros e motos são liberados.

A greve dos rodoviários teve início nesta quarta-feira. Entre as reivindicações da categoria estão reajustes salariais e no auxílio alimentação e gratificação de R$ 500 para motoristas que realizam também a função de cobrador. A paralisação é por tempo indeterminado.

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"A categoria está de parabéns porque a greve está forte e precisa continuar nessa força reivindicando seus interesses e objetivos", declarou Aldo Lima, presidente do sindicato. Por volta das 7h, o Grande Recife Consórcio de Transporte declarou que 27% da frota de ônibus estava em circulação.

Além desses profissionais, os metroviários também decidiram realizar uma paralisação de 48 horas após assembleia realizada na noite da terça-feira (25). Eles cobram melhoria do sistema de metrô no Grande Recife e valorização da categoria.

Com informações de Victor Gouveia.

Nem 100% paralisados, como prometeu o Sindicato dos Rodoviários, e nem 80%, como garantiu o Consórcio Grande Recife. A capital pernambucana amanheceu com alguns poucos ônibus circulando nesta quarta-feira (26).

Depois de garantir que 80% da frota estaria circulando, o Grande Recife recuou logo nas primeiras horas do dia e informou que, "até o momento (por volta das 7h), 27% da frota programada para esta quarta-feira (26) está em operação".

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Ainda de acordo com o órgão, fiscais estão acompanhando a "circulação dos ônibus e atuando na verificação da operação programada".

Um dos poucos ônibus em circulação no Recife trafega pela avenida Abdias de Carvalho. Foto: Elaine Guimarães/LeiaJá

Nas garagens, rodoviários celebram sucesso da greve

Os membros do sindicato foram até as garagens das empresas de ônibus para conversar com trabalhadores e talvez até impedir a saída de coletivos para normalizar a circulação, mas, segundo Sérgio Prado, da comunicacão do Sindicato dos Rodoviários, o movimento teve sucesso.

"Foi muito positivo, porque a adesão da categoria foi massiva. Vamos ficar mais um tempo nas garagens e depois vamos para o sindicato para avaliar o movimento e traçar as táticas para a continuidade da greve", explicou Prado.

Na garagem do Consórcio Recife, antiga Pedrosa, ônibus ficaram todos estacionados. Foto: Victor Gouveia/LeiaJá

Olinda

Na garagem da empresa Cidade Alta, a polícia militar tentou negociar a saída de mais veículos para circulação, mas rodoviários não abriram mão do direito de fazer a greve.

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O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) se reuniu em assembleia nesta terça-feira (25) e decidiu, em votação, por paralisar as atividades por 48 horas a partir desta quarta-feira (26). Uma nova assembleia ficou agendada para a próxima terça-feira (1) para decidirem se será deflagrada greve por tempo indeterminado.

Maquinistas e demais colaboradores representados pelo Sindmetro estiveram presentes para assinar a ata e votar. A adesão se junta à paralisação do sindicato dos rodoviários, que deflagrou greve por tempo indeterminado por falta de acordo entre o grupo e o Sindicato das Empresas de Transporte Público de Pernambuco (Urbana-PE).

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“Ação conjunta”

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima, esteve presente no palanque da assembleia, para fortalecer as pautas levantadas, e defender a união das reivindicações das categorias. “A luta do metroviário é a luta do rodoviário, do professor, do gari, de todas as categorias”, declarou Lima em sua fala. “Não conseguimos avançar nas negociações. Tivemos de ir para uma greve porque [os empresários do transporte de Pernambuco] não sabem negociar”, afirmou.

Categoria é contra a privatização

A principal demanda do Sindmetro-PE, além do reajuste salarial junto à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), é que a administração do metrô do Recife seja retirada do Plano Nacional de Desestatizaçao (PND), para que o serviço não seja privatizado. De acordo com o Sindmetro-PE, a empresa aprovou a pauta da categoria em uma reunião no dia 19, mas pediu para reiniciar as negociações.

"Nós não aguentamos mais a situação e precisamos fazer com que a empresa honre seus compromissos", afirmou o presidente Luiz Soares. Representantes defendem pautas “Para que seja uma grande mobilização em conjunto, para mostrar aos empresários nossa moral”, declarou Presidente da Central Sindical Popular (CSP) Conlutas.

“Não resolveu na França, não resolveu na Inglaterra, não resolveu em São Paulo, não vai resolver aqui”, afirmou Helmilton Bezerra, representante da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Pernambuco (CTB-PE). O presidente do Sindmetro, Luiz Soares, informou as tentativas foram feitas de diálogo para que a privatização não aconteça. Caso não haja consenso na próxima assembleia, marcada para a terça-feira (1), o indicativo de greve por tempo indeterminado foi levantado.

Conforme já anunciado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, a greve de ônibus está mantida para esta quarta (26). A paralisação por tempo indeterminado pode ocorrer de forma conjunta com os metroviários, que decidem na noite desta terça (25) se aderem à mobilização.

Nesta manhã, representantes dos rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (URBANA-PE) se reuniram para negociar a suspensão da greve, mas não entraram em consenso. A conversa foi intermediada pela corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e pelo Ministério Público do Trabalho. 

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Uma das queixas do Sindicato dos Rodoviários é a falta de contraproposta da URBANA-PE para a campanha salarial de 2023. Contudo, a associação que representa os empresários disse que esteve disponível e apresentou outra versão em um comunicado.

"Ao contrário do que tem sido divulgado pelas lideranças rodoviárias, a Urbana-PE sempre esteve aberta ao diálogo e apresentou propostas concretas, inclusive com ganho real para a categoria. Entretanto, os rodoviários seguiram inflexíveis e aparentemente desinteressados em uma verdadeira negociação, dentro da realidade econômica do país e do setor", aponta um trecho da nota.

A URBANA-PE criticou a possibilidade de greve conjunta com os funcionários do metrô, que votam nesta noite a anuência à paralisação. "A articulação com o Sindicato dos Metroviários, com assembleia prevista para hoje, evidencia uma conduta inaceitável das lideranças que buscam apenas ampliar os prejuízos à população e economia local", considera.

O patronato antecipou que vai solicitar ao TRT-6 o julgamento do dissídio de greve e destaca que ficará atento às “possíveis abusividades” praticadas pelo movimento nesta semana. A URBANA-PE acrescenta que a Justiça do Trabalho já concedeu liminar para que o Sindicato dos Rodoviários não impeça o acesso dos trabalhadores aos postos de trabalho.

Nas negociações pelo aumento salarial, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana e o Sindicato das Empresas de Transportes de Pernambuco (Urbana-PE) apresentam versões diferentes sobre uma reunião que estava agendada para a manhã desta terça (18). A tensão entre as partes aumenta a chance de greve dos ônibus.

Além de não apresentar contraproposta para o reajuste, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Josival Costa, a Urbana-PE não quer ceder a nenhuma das reinvindicações pautadas pelos trabalhadores.

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"Mais uma vez a Urbana-PE não veio com nenhuma contraproposta, não tem interesse nenhum em dar reajuste salarial, muito menos nos nossos tickets e menos ainda em colocar um ganho a mais para o motorista que faz a dupla função", disse o líder sindical.

Josival indicou que os empresários oferecem o aumento conforme a inflação e, por isso, uma nova assembleia foi convocada para esta quinta (20), quando será discutida a continuidade da campanha salarial e a possibilidade do anúncio da greve.

A categoria também cobra participação do governo do estado nas discussões. "Os rodoviários não têm interesse nenhum em fazer nenhuma greve, nós queremos ser respeitados, ter um reajuste digno, ter um plano de saúde, mas tudo isso tá sendo negado. Se a greve for decretada será culpa exclusivamente dos empresários que se fecharam para as negociações", continuou o representante dos rodoviários.

Por meio de nota, a Urbana-PE indica que sequer houve reunião nesta manhã a pedido do próprio Sindicato dos Rodoviários. "Nesta terça-feira (18), foi realizado mais um encontro com os representantes do Sindicato dos Rodoviários para a discussão sobre o dissídio coletivo da categoria. A pedido do Sindicato dos Rodoviários, por não ter contado com a presença dos seus advogados, será agendada uma nova reunião em data a ser definida", informou em comunicado.

Na manhã desta quinta (13), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) paralisou o serviço por 24h após se reunir com a categoria na noite dessa quarta (12). O Grande Recife Consórcio de Transporte chegou a montar um esquema especial de ônibus, mas foi surpreendido pelos rodoviários da empresa Metropolitana, que também paralisaram nesta manhã. 

O Terminal da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, ficou lotado de passageiros em meio ao caos no transporte público no início da manhã. Parte deles bloqueou a BR-101 em protesto. Outro ato com obstrução de via também foi registrado em frente à Estação Jaboatão.  

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O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, chegou a viajar à Brasília para negociar o fim do processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e buscar melhorias aos trabalhadores, mas não recebeu apoio. 

“Infelizmente, assim como o governo anterior, esse novo governo continua com o desejo de privatizar o sistema e diremos não. Não a privatização e sim a um metrô federal estatal e de qualidade”, disse em seu discurso na assembleia que reuniu a categoria no Terminal do Recife. 

Além da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), o Sindmetro-PE também cobra reajuste salarial, repasses para o Plano de Restruturação do Metrô do Recife e a aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).   

Para sustentar o impacto do prejuízo na mobilidade, o Grande Recife Consórcio de Transporte ativou três linhas especiais e reforçou a frota de outras 18, mas foi surpreendido pela mobilização dos funcionários da Metropolitana, que também suspenderam as atividades nesta manhã. 

Representantes do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana foram à garagem da empresa para exigir a devolução dos descontos no salário de alguns trabalhadores que participaram de paralização em setembro e outubro de 2020. De acordo com a entidade, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a empresa deveria propor a compensar das horas não trabalhadas sem mexer nos vencimentos. 

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