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O governo fluminense publicou nesta segunda-feira (8) resolução que determina medidas contra cobranças adicionais por uso de ar-condicionado nos carros de aplicativo. Essa prática foi considerada abusiva pelo governo do estado.

Com a resolução, as plataformas digitais de transportes de passageiros devem fornecer, no momento da contratação do serviço, informação clara e precisa quanto ao uso ou não de ar-condicionado em todas as categorias disponíveis no aplicativo. Caso contrário, o aparelho deve estar ligado em todas as categorias.

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O secretário estadual de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, assegurou que a prestação de serviços precisa ser clara, transparente e objetiva. “O consumidor tem o direito de saber o que está contratando. Assim, a relação entre prestadores de serviços e consumidores é mais saudável “, argumentou.

Enquanto não houver a adaptação, todos os veículos deverão circular com ar-condicionado ligado, sem cobrança de valores extras diretamente ao consumidor, independente da categoria contratada. Nesse período, será tolerada apenas a não utilização do equipamento quando esta for uma opção do passageiro.

O governo fluminense esclareceu ainda que os veículos cujo aparelho de ar-condicionado não estiver funcionando deverão ter a circulação suspensa pela plataforma de aplicativo. Os carros só poderão voltar a circular mediante adequação das informações ao consumidor ou quando o equipamento já estiver disponível.

O descumprimento das determinações por parte das empresas fornecedoras implicará nas sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor. Os passageiros que se sentirem lesados podem efetuar reclamações diretamente à Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor pelo WhatsApp 21 99336-4848. 

Alguns dos famosos táxis pretos de Londres, conhecidos como 'cabbies' vão poder ser reservados no aplicativo Uber a partir de janeiro, anunciou a empresa americana nesta quarta-feira (29).

"O aplicativo Uber se abre ao icônico táxi londrino", escreveu, em nota, a empresa de San Francisco.

Um porta-voz do Uber afirmou que um "pequeno número" de taxistas já se cadastraram na plataforma, mas a empresa espera recrutar "várias centenas" antes de janeiro.

Em Londres, os emblemáticos táxis pretos costumam ser chamados diretamente na rua, mas também podem ser reservados com antecedência.

Taxistas de Paris, Nova York, Roma e outras cidades renomadas já fazem viagens chamadas pela plataforma, acrescenta o Uber.

A plataforma lançou seus serviços em Londres há mais de uma década e afirma que, desde então, realizou mais de um bilhão de viagens na capital britânica.

O Uber sofreu forte oposição dos 19.000 tradicionais táxis londrinos.

Para poder trabalhar, os motoristas destes táxis devem memorizar todas as ruas do centro de Londres em um raio de 10 km, em um teste chamado 'The Knowledge' (O Conhecimento).

Os taxistas acusam o Uber de minar os preços, os direitos dos trabalhadores e as normas de segurança.

"Não acreditamos que nossos membros vão aderir ao aplicativo, em vista de seu desempenho pobre, bem documentado em tudo, da segurança dos passageiros aos direitos dos trabalhadores em Londres", afirmou Steve McNamara, secretário-geral da associação de taxistas da capital.

Em sua opinião, o Uber lança este iniciativa para "reforçar um modelo comercial em dificuldades".

A Justiça do Trabalho decidiu que a Uber deverá registrar em carteira todos os seus motoristas ativos, assim como aqueles que vierem a trabalhar na plataforma a partir de agora. A decisão, da 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, assinada pelo juiz Mauricio Pereira Simões, tem abrangência nacional. 

Na sentença, resultante de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP), a plataforma digital foi condenada ainda a pagar R$ 1 bilhão por danos morais coletivos. 

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“Condeno a Ré [Uber] a obrigação de fazer, qual seja, observar a legislação aplicável aos contratos firmados com seus motoristas, devendo efetivar os registros em CTPS digital na condição de empregados de todos os motoristas ativos, bem como daqueles que vierem a ser contratados a partir da decisão, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 para cada motorista não registrado”, diz o texto da decisão.

A Uber poderá recorrer da decisão. Segundo a sentença, a plataforma digital deverá registrar os motoristas apenas após o trânsito em julgado da ação, ou seja, após o julgamento de todos os recursos. “A obrigação de fazer deverá ser cumprida no prazo de 6 meses, a contar do trânsito em julgado e intimação para início de prazo”, diz a sentença.

O MPT-SP ajuizou ação civil pública em novembro de 2021 solicitando à Justiça o reconhecimento do vínculo empregatício entre a empresa de transporte e seus motoristas. O Ministério Público do Trabalho afirmou que teve acesso a dados da Uber que demonstrariam o controle da plataforma digital sobre a forma como as atividades dos profissionais deveriam ser exercidas, o que configuraria relação de emprego.

O juiz do Trabalho acatou, na decisão, o argumento do MPT. “O poder de organização produtiva da Ré [Uber] sobre os motoristas é muito maior do que qualquer outro já conhecido pelas relações de trabalho até o momento. Não se trata do mesmo nível de controle, trata-se de um nível muito maior, mais efetivo, alguns trabalhando com o inconsciente coletivo dos motoristas, indicando recompensas e perdas por atendimentos ou recusas, estar conectado para a viagem ou não”.

Segundo o coordenador nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho (Conafret) do MPT, Renan Kalil Bernardi, o processo que resultou na decisão é de grande importância para o debate sobre o tema no Brasil, em razão de revelar a dinâmica do trabalho via plataformas digitais. “A ação demandou análise jurídica densa e, sem sombra de dúvidas, o maior cruzamento de dados da história do MPT e da Justiça do Trabalho”, destacou.

Recurso

Em nota, a Uber disse que irá recorrer da decisão e que não irá adotar nenhuma das medidas exigidas pela sentença antes que todos os recursos sejam esgotados. 

"A Uber esclarece que vai recorrer da decisão proferida pela 4ª Vara do Trabalho de São Paulo e não vai adotar nenhuma das medidas elencadas na sentença antes que todos os recursos cabíveis sejam esgotados”. 

A empresa disse também que a decisão causa “evidente insegurança jurídica”. “A decisão representa um entendimento isolado e contrário à jurisprudência que vem sendo estabelecida pela segunda instância do próprio Tribunal Regional de São Paulo em julgamentos realizados desde 2017, além de outros Tribunais Regionais e o Tribunal Superior do Trabalho”.

A Uber afirmou ainda ter convicção de que a sentença não considerou adequadamente o “robusto conjunto de provas produzido no processo” e que a decisão se baseou em posições doutrinárias “já superadas, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal”.

Uma passageira e um motorista de carro de aplicativo se envolveram em uma confusão, em Goiânia (GO), na última sexta (18). A mulher cuspiu no condutor após ele pedir para ela descer do carro em virtude de uma discussão por causa de troco. Um vídeo mostra o momento em que o motorista Luiz Antônio de Oliveira, de 48 anos, foi xingado e revidou o cuspe.

Em entrevista ao portal G1,  por meio de sua defesa, a passageira, que não se identificou, pediu desculpas pelo ocorrido e disse que teve uma reação exagerada. No entanto, ela alegou "falta de transparência" entre o aplicativo, o motorista e ela, uma vez que ao solicitar a corrida, teria aparecido a opção que ela pagasse em dinheiro. A Uber não se manifestou sobre o caso. 

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Luiz também falou ao portal e explicou que está cadastrado na plataforma há dois anos e meio, mas há seis meses trabalha de forma fixa, por estar desempregado. Segundo ele, nesse período, acabou já tendo problemas com outros passageiros em situações semelhantes.Ele ainda justificou que, por causa disso, tem uma câmera no carro e grava todas as corridas que faz, com o objetivo de garantir a segurança dele.

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Em nota enviada à imprensa, a Uber se posicionou em relação ao caso. Confira na íntegra.

A Uber lamenta o caso e considera inaceitável o comportamento das partes registrado no vídeo compartilhado. As contas foram suspensas enquanto aguardamos pela apuração do caso.

Esperamos que motoristas parceiros e usuários não se envolvam em brigas e discussões e que contatem imediatamente às autoridades policiais sempre que se sentirem ameaçados ou entenderem estar sendo vítimas de ações ilegais, como fraudes ou golpes. Ofender e agredir a outra parte são claras violações do Código da Comunidade Uber e são atos que podem levar à desativação permanente das contas envolvidas.

Os motoristas parceiros têm permissão para instalar câmeras ou utilizar dispositivos de gravação de imagens para fins de segurança e são claramente instruídos a como tratar tal tema do ponto de vista de respeito à privacidade do usuário. Isso inclui a proibição expressa de gravar viagens a fim de publicá-las nas redes sociais ou em qualquer outro fórum público. Tal prática também representa uma clara violação do Código da Comunidade que pode levar à desativação.

Por fim, é importante esclarecer que não existe função de "pagar na próxima". O app apenas permite que o motorista informe as situações em que o usuário não honrou o pagamento. Isso cria um débito na conta do usuário, mas é uma opção do motorista, não uma escolha que cabe ao usuário. Esse recurso foi criado em 2019 pensando em ajudar os motoristas parceiros com troco e não a incentivar que usuários deixem de pagar viagens. Como em qualquer serviço, a responsabilidade pelo pagamento é do tomador do serviço. Solicitar viagens sem fazer o pagamento também pode levar ao bloqueio da conta do usuário.

A Uber não recomenda que motoristas utilizem essa opção com frequência e sem real necessidade. A Uber orienta que motoristas e usuários evitem conflitos e que, sempre que necessário, as partes envolvidas reportem o ocorrido no aplicativo pelo Menu Ajuda.

 

O que geralmente seria uma oportunidade para gerar renda extra se tornou um dia com procura abaixo do comum para mototaxistas que realizam corridas pelo Recife. À meia noite desta quarta-feira (26), os rodoviários e metroviários de Pernambuco entraram em greve.

Em ronda, o LeiaJá consultou mototaxistas que trabalham na capital pernambucana e usam como ponto de partida o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, na Zona Oeste da cidade. "Não mudou em nada, não parece greve, não. Desde essa manhã eu estou na rua e só consegui fazer uma corrida. Não aumentou cliente, nada. O que seria uma oportunidade para trabalhar mais, infelizmente, não tá sendo. Estou na rua desde cinco da manhã", disse o motoUber Taécio Felipe.

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A maior parte dos profissionais trabalham com as plataformas 99Moto, da 99 Pop, e com a Uber Moto. Além de se queixarem do baixo número de corridas, os motociclistas também apontam que a taxa da relação oferta-demanda, conhecida como "tarifa dinâmica", não está sendo aplicada. Geralmente a alteração no valor acontece quando há poucos motociclistas disponíveis ou quando a procura pelo serviço está alta, assim, valorizando a quilometragem dos que estão em circulação.

"A gente esperava um movimento melhor, já que os ônibus e o metrô estão parados, mas [o movimento] tá fraco. Só fiz quatro corridas até agora e estamos trabalhando com o preço normal do aplicativo, com a mesma taxa. Pensei que seria uma oportunidade de demanda maior. A gente está frustrado", acrescentou o condutor Fábio Honório, que trabalha com os dois aplicativos citados.

*Com informações de Victor Gouveia

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Nesta terça-feira (25) é comemorado o Dia do Motorista e um estudo foi realizado pelos acadêmicos brasileiros que fazem parte da Fairwork – uma rede de pesquisa da Oxford Internet Institute e pelo WZB Berlin Social Science Centre – em 27 países no qual aponta que plataformas digitais como 99, Uber, iFood, Rappi e outras marcas não distribuem padrões considerados mínimos de trabalho ideal e não tiveram mais de dois pontos em um máximo de dez na avaliação baseada nos princípios de trabalho. 

O relatório “Fairwork Brasil: por trabalho decente na economia de plataformas” avaliou a situação de motoristas de app, motoboys e prestadores de serviço em cinco categorias: remuneração, condições de trabalho, contratos, gestão e representação. 

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Cada categoria é dividida em dois pontos, um para presença de requisito básico e outro para uma condição mais avançada no emprego. 99 e iFood tiveram apenas dois pontos casa, enquanto a Uber recebeu um ponto apenas. Rappi e Get Ninjas ficaram com zero na classificação.

De acordo com os pesquisadores do projeto, o resultado brasileiro é semelhante ao de outros países da América Latina, como Chile e Equador. Esses dois países estão abaixo do que continentes como a África, Ásia e Europa, que têm notas altas como sete ou oito pontos em um máximo de dez. 

No caso de remuneração, o primeiro critério é se o trabalhador consegue atingir um salário-mínimo após os custos envolvidos no trabalho. O segundo fator é que seria possível atingir o salário-mínimo “ideal”. A 99 ganhou um ponto nesse requisito, no cenário básico. Em condições de trabalho, foram observadas ações para proteger os trabalhadores de riscos, como fornecimento de utensílios de prevenção à Covid-19 ou seguro contra acidentes.

Colaboram também o acesso a banheiros, fornecimento de água e outros itens. A Uber e a 99 pontuaram esse quesito. Já o iFood pontuou nos critérios de contratos e de representação. Segundo o Fairwork Brasil, o app criou termos e condições acessíveis para trabalhadores.

“As plataformas digitais se consolidaram em nível global como promotoras do trabalho informal, precário, temporário e mal remunerado. No cenário brasileiro, essas características são historicamente estruturantes do mercado de trabalho no país. Uma das questões é até que ponto as plataformas digitais de trabalho têm contribuído para agravar esse cenário”, diz o relatório do Fairwork. 

Respostas das empresas 

De acordo com os profissionais, o combustível representa de 40 a 50% dos custos fixos mais o desconto da taxa paga aos apps, que varia de 20 a 40% por corrida. Alguns motoristas precisam pagar prestações mensais de aluguel do carro ou financiamento. A 99 e a Uber divulgaram medidas para estender a remuneração ou reduzir os custos dos motoristas. A Uber afirmou que irá aumentar em 6,5% o valor das corridas de forma temporária. Já a 99, disse que vai reajustar em 5% o quilômetro rodado no ganho do motorista no país. 

 

A Uber está com inscrições abertas para o curso de formação gratuito Uber Tech Ride, que é exclusivo para mulheres. Ao todo, o projeto disponibiliza 20 vagas. As interessadas devem se inscrever através do site da iniciativa até o dia 31 de julho. A formação terá duração de quatro meses e conta com uma trilha de aprendizagem em Estrutura de Dados, Algoritmos e System Design.

Além das aulas online, as alunas contarão com uma equipe de mentores. Entre os requisitos exigidos para participar do curso estão: ser maior de 18 anos no momento da inscrição; ter experiência em programação equivalente a nível pleno ou sênior; possuir nível de inglês intermediário e ter disponibilidade para assistir às aulas remotas ao vivo no período noturno.

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Após o período de inscrições, as candidatas passarão pelo teste de aptidão de tecnologia, envio de carta de apresentação e entrevistas individuais. A previsão é que o resultado da seleção seja divulgado no fim de agosto e as aulas comecem já em setembro de 2023.

 Viralizou nas redes sociais o relato da jovem que assumiu a direção depois que um motorista da Uber foi pego no bafômetro. O caso aconteceu no último sábado (10), quando Nicole Leslie, de 21 anos, se deslocava com mais duas amigas da cidade de Americana para Nova Odessa, no interior de São Paulo. 

No Tiktok, a jovem contou que estava a caminho de uma festa quando o veículo foi parado pela polícia. Antes disso, o condutor errou o percurso algumas vezes. "Como [a festa] era em outra cidade, ele tinha que pegar a estrada ou a rodovia. A gente estava no caminho e tinha que pegar uma saída para entrar na cidade e ir para festa. Só que o uber errou esse caminho e ele acabou seguindo reto”, disse Nicole em entrevista ao R7.

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De acordo com a estudante, policiais sugeriram que ela seguisse a viagem como condutora. (Reprodução/redes sociais)

A conduta causou preocupação nas três passageiras, que passaram a manter contato com outros amigos que já estavam no evento. "Ele começou a parar em um lugar muito estranho. Estávamos em uma estrada e fomos para uma estrada de terra sem luz, sem nada. Ele começou a perguntar para onde a gente ia, porque ele conhecia um caminho por dentro, e fomos ficando nervosas", acrescentou a estudante.

Após o motorista passar duas vezes pelo pedágio por engano, Nicole pediu que ele seguisse a rota sugerida pelo aplicativo. O carro, então, passou por policiais, que solicitaram que o condutor fizesse um teste de bafômetro. "Quando ele fez o retorno estava tendo uma blitz. Ele passou por uma policial militar, que falou: 'Olha, a gente está fazendo uma batida [policial], você tem que fazer o teste do bafômetro'. Aí ele disse: 'Mas precisa? Eu estou trabalhando'", relatou Nicole.

O resultado do procedimento deu positivo, impedindo o motorista de continuar a viagem. "Depois, ele ficou bravo, disse várias vezes: 'Estou trabalhando, estou só trabalhando', e não quis fazer o novo bafômetro porque ele sabia que ele poderia ser preso. Nem imagino a cena dele sendo preso e nós três ficando lá na pista", continuou a jovem.

Diante da situação, os policiais deram duas opções ao motorista. Soprar novamente em outro aparelho e, em caso de resultado positivo ser preso e ter o carro apreendido ou ser multado e deixar uma das passageiras assumir o volante até o destino. Como Nicole era habilitada e não tinha bebido, topou dirigir o carro até a festa, onde o grupo foi recebido com aplausos por amigos que acompanhavam a situação por mensagens.

Por meio de nota, a Uber lamentou o ocorrido e informou que este tipo de comportamento viola o Código de Conduta da Comunidade do aplicativo. "A conta do motorista foi desativada da plataforma enquanto aguardamos pelas investigações", diz a empresa no posicionamento oficial.

Por essa ninguém esperava! Sthe Matos levou um baita susto no último domingo, dia 28. Em Salvador, na Bahia, a ex-A Fazenda pediu um carro de aplicativo para ir ao salão de beleza arrumar as sobrancelhas. Contudo, quando ela foi entrar no veículo, deu de cara com uma cobra verde.

Nas redes sociais, Matos registrou o momento e disse:

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- Rapaz, só acontece esse tipo de coisa comigo. Ó como eu estou, me tremendo. Vim fazer as sobrancelhas aqui em Narjara, peguei um Uber, porque meu carro está na concessionária. Quando chegou, que abri a porta, tinha uma cobra e ela pulou em cima de mim.

Continuou:

- Eu estou desesperada aqui agora. Ainda estou em choque, sabia? Vi que ela é verde e veio com a cabeça pra cima de mim. Abri e sai correndo, caí do carro, machuquei minha perna. Que loucura! E essa cobra já apareceu na minha casa uma vez. Parece que vou enfartar.

Nesta segunda-feira (15), motoristas e entregadores por aplicativo de Pernambuco paralisam as atividades por reajuste das taxas e melhores condições de trabalho. As associações se uniram em um movimento nacional para propor a tarifa mínima de R$ 10 e o valor de R$ 2 por quilômetro rodado.  

A paralisação ganhou força nas redes sociais e recebeu a adesão da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (FEMBRAPP). Em Pernambuco, a mobilização é coordenada pela Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (AMAPE). 

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O ato não vai promover carreatas pela cidade nem protestar em frente às sedes das empresas como Uber, 99 e inDriver. Os profissionais foram orientados a descansar com as famílias ou aproveitar o dia offline para fazer a revisão do veículo. 

Principais reivindicações da categoria

"Uma viagem hoje não paga nem um litro de leite”, afirmou o presidente da AMAPE Thiago Silva. “A gente defende a tarifa mínima de R$ 10, para corridas de até três quilômetros além do reajuste do valor repassado ao motorista para R$ 2 por quilômetro rodado. Não é justo as plataformas ficarem com até 60% do valor de uma viagem, banir o motorista injustamente e ainda por cima, colocar no carro uma pessoa que a gente sequer conhece”, reclamou o representante. 

Além da Região Metropolitana do Recife (RMR), os trabalhadores de Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Petrolina só voltam a rodar nas primeiras horas desta terça (16). 

Motoristas e entregadores por aplicativos de Pernambuco aderiram à paralisação nacional dos apps, que foi convocada esta semana, inicialmente em São Paulo. O movimento começou através de influenciadores nas redes sociais e ganhou adesão da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (Fembrapp). A categoria irá paralisar as atividades na próxima segunda-feira (15), nas plataformas Uber, 99 e inDrive. Como principal reinvindicação, os trabalhadores têm o pedido de uma tarifa mínima de R$ 10. 

Os motoristas também pedem mais segurança para trabalhar e respeito por parte das plataformas, que excluem os profissionais da base de parceiros sem direito à defesa (com base nas denúncias feitas pelo suporte interno).   

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O presidente da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (Amape) e diretor de políticas públicas da FEMBRAPP, Thiago Silva, afirma que a adesão está maior do que em todos os outros movimentos realizados no país. “A paralisação está gigante. Entregamos 300 adesivos em menos de 2 horas e grande parte dos motoristas e entregadores já disseram que vão parar e manifestar sua insatisfação através das redes sociais. Uma viagem hoje não paga nem um litro de leite”, disse. 

O perfil do protesto também mudou. Segundo o diretor estadual, em vez de carreatas em marcha lenta e protestos nas sedes das empresas, os motoristas e entregadores irão aproveitar o tempo livre para ficar com a família, fazer a revisão do veículo ou simplesmente descansar.  

Silva detalha os principais pedidos da categoria. “A gente defende a tarifa mínima de R$ 10, para corridas de até três quilômetros além do reajuste do valor repassado ao motorista para R$ 2 por quilômetro rodado. Não é justo as plataformas ficarem com até 60% do valor de uma viagem, banir o motorista injustamente e ainda por cima, colocar no carro uma pessoa que a gente sequer conhece”, sentenciou. 

A paralisação nacional terá início às 4h do dia 15 de maio e se estenderá até às 4h do dia 16 de maio. Em Pernambuco, participarão do movimento as cidades do Recife e Região Metropolitana, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Petrolina, além de Porto de Galinhas, em Ipojuca. 

Na noite da última terça-feira (11), uma mulher deu a luz a um bebê durante uma corrida em um carro de aplicativo, no Recife. Em suas redes sociais, o motorista Vyctor Gomes, que atua na plataforma da Uber há quatro anos, comemorou o nascimento da criança.

"Peguei uma corrida p/ Maternidade Prof. Bandeira Filho, em Afogados (Recife), a passageira já com contrações.. A bebê ñ quis esperar, preferiu nascer dentro do meu Golzinho véio de guerra, cheia de saúde, com os pulmões cheios. Ñ tem preço", escreveu Vyctor.

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O caso causou grande comoção nas redes sociais. "Moço, q coisa mais linda da vida vc presenciou. Isso é sorte pra toda vida, Deus te colocou nessa corrida pq sabia q vc seria bom pra elas", escreveu a usuária Kátia Marques.

A  Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife, confirmou que a mulher deu entrada na maternidade na quarta-feira (11). Ela e o bebê seguem na unidade e passam bem. 

Um assalto com reféns mobilizou as forças de segurança em Belém, no Pará, desde a noite dessa quarta-feira (8). Por volta das 19h, um homem abordou um carro de aplicativo que levava uma mulher e seus três filhos e acabou obrigando passageiros e o motorista a ficarem dentro do veículo. O condutor conseguiu fugir e acionou a polícia. Após quase 18 horas de negociação, a polícia conseguiu liberar todos os reféns. O suspeito se entregou.

Segundo a polícia, o suspeito - identificado como Ian Carlos Barroso - tem problemas psiquiátricos e usou uma faca para ameaçar os reféns.

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O pai do sequestrador, que foi ao local, chegou a pedir para que a polícia deixasse ele se aproximar do filho. Em entrevista à Record TV, Antônio Carlos Barroso disse que queria que o filho libertasse a vítima e o colocasse no lugar dela. Ele ainda falou que o filho não era bandido e que teve um surto.

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Negociação

De acordo com informações da repórter Marília Argollo, da Record TV, que estava no local, às 22h40 e às 23h20, os dois filhos mais velhos da vítima - de 7 e 8 anos - foram liberados. A última das três crianças, uma menina de 3 anos, foi liberada por volta das 9h50 desta quinta-feira (9)

Por volta das 12h50 desta quinta (8), a mulher, que seguia presa no carro junto com o assaltante, foi liberada.

Ao prometer uma experiência mais personalizada e simples, a Uber anunciou a nova versão do aplicativo nesta quarta-feira (22). Disponível para alguns dos usuários há algumas semanas, a interface reformulada agora começa a ser liberada para mais clientes. Segundo a empresa, o novo visual deixa o uso mais intuitivo ao eliminar ‘toques extras” ao solicitar uma corrida ou entrega.  

Assim, a plataforma pretende se tornar uma ferramenta única para “ir a qualquer lugar ou pedir qualquer coisa”. A nova interface traz os carrosséis “Mais formas de usar o app” e “Economize com a Uber”. São destacadas outras opções de serviços. Como reservar uma viagem, conexões com o transporte público, adição de paradas e envio de itens. Outra novidade é a guia “Serviços” na parte inferior da tela, onde os usuários encontram todas as opções de produtos disponíveis na região, como “Mercado” e “Envios”.  

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Já na aba “Atividades”, os clientes conseguem ver o histórico e re-agendar corridas e pedidos. A atualização também trouxe mudanças para o menu “Viagens”. Ao tocar em “Para onde?”, será exibido a opção “Lugares salvos” e sugestões de destinos baseados nas atividades dos usuários. Segundo a Uber, o novo app estará sempre aprendendo sobre o cliente e exibirá recomendações personalizadas na tela inicial. Por exemplo, se a pessoa costuma reservar viagens, o próprio software mostrará outras opções de serviços “pré-planejados”.  

 

A Uber suspendeu nesta segunda-feira (30) o serviço Uber Moto, de carona por motocicleta, na cidade de São Paulo. A empresa afirmou que a decisão foi tomada em "comum acordo" com a Prefeitura que, desde o começo da atividade na capital, iniciada em janeiro, tem se mostrado resistente e vem tentando impedir a operação desse tipo de transporte, em função do alto risco de acidentes.

No comunicado, a Uber diz que compreende que a administração pública precisa de "estudos mais aprofundados" para a implementação do serviço, e informou que representantes da empresa também estão integrando o Grupo de Trabalho técnico criado para discutir meio para a atividade ser oferecida de forma legal e com a maior segurança. "Em comum acordo, ainda que amparados em legislação federal que permite o serviço, suspendemos o Uber Moto em São Paulo enquanto continuamos trabalhando diretamente com o Executivo municipal à procura de alternativas eficientes e inovadoras para a locomoção das pessoas que circulam na cidade", completou.

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Não há data para o fim da suspensão e o retorno do Uber Moto em São Paulo, segundo a empresa. A Uber informou também que o serviço continua funcionando no Rio Janeiro, onde também sofreu resistência por parte do poder público local. O transporte é oferecido pelo aplicativo em 170 cidades no Brasil.

A decisão da Uber acontece um dia antes da data prevista para começar o mesmo tipo serviço de caronas oferecido pela 99. Na última sexta-feira (27) a plataforma anunciou que o 99Moto chegaria à Grande São Paulo e ao Rio de Janeiro com início previsto para esta terça (31).

A Prefeitura de São Paulo se posicionou contrária à atividade e, no mesmo dia, informou que o Comitê Municipal de Uso Viário (CMUV) notificou a 99 sobre a suspensão das viagens feitas por motocicletas. A 99 foi questionada se vai manter a decisão de começar o serviço, nas não se pronunciou até as 19 horas.

Reação

Para o engenheiro Sergio Ejzenberg, a decisão da Uber de não ofertar mais o Moto Uber é "sensata e responsável", e entende que a empresa pode ajudar, ao lado da Prefeitura, no trabalho de regulamentar a atividade de transporte de passageiros por motos. "O mototáxi já funciona nas periferias de um modo selvagem. Já que não se pode proibir, é necessário regulamentar. É necessário que a Uber se junte com o poder público para fazer uma regulamentação para maximizar a segurança de um tipo de transporte que é intrinsecamente perigoso", diz.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o coordenador da Divisão de Mobilidade e Logística Urbana do Instituto de Engenharia, Flamínio Fichmann, avalia como "extremamente negativa" a possibilidade de regulamentação do serviço de mototáxi. Segundo ele, tanto o Ubermoto quanto o 99moto devem ser vistos como transporte ilegal, passível de recolhimento de veículo ao pátio, apreensão de CNH e processo contra empresas que se aproveitam de uma brecha na lei para oferecer o serviço. "Vai diminuir a demanda de passageiros no transporte público e causar impacto negativo no sistema estruturado."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O serviço de mototáxi ficou ainda mais popular com a chegada dos aplicativos de transporte no mercado. Com apenas um capacete e dezenas de passageiros ao dia, uma viagem de poucos minutos pode causar um problema grave à saúde. 

Os usuários são unânimes quanto à praticidade do serviço, mas alguns começaram a se queixar do uso compartilhado do equipamento obrigatório de segurança. Umidade, mau cheiro e suor são as principais queixas de quem utiliza as plataformas.

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O biomédico especialista em Medicina Tropical Jailton Lobo explicou que o calor e a umidade dentro do capacete favorecem a disseminação de diversos tipos de microrganismos. Esse ambiente deixa os passageiros expostos à transmissão de piolhos ou até mesmo a doenças respiratórias graves, como a tuberculose.

"O usuário que tá com Covid, gripe ou qualquer vírus que cause infecção respiratória, e não tá fazendo uso de máscara, pode tá eliminando vírus que pode tá ali na viseira", apontou.

A lei diz que a viseira deve permanecer fechada ao longo do percurso, e essa condição também acaba facilitando a proliferação de fungos que podem causar micoses superficiais na pele e no couro cabeludo.

Boas práticas para controlar o risco de doenças

Para diminuir a transmissibilidade de parasitas, vírus e bactérias, o médico explica que é importante que o condutor mantenha uma higienização periódica. A limpeza vai depender do modelo de capacete. "O importante é se conscientizar que, pelo menos uma vez por semana, deve ser realizada a higienização desses capacetes, e sempre focar em evitar o acúmulo de umidade", observou.

Os modelos com forro removível podem ser lavados - até mesmo na máquina - e deixados para secar de forma completa para evitar a umidade. Nos modelos sem opção de remover o forro, a higienização também pode ser feita com água e sabão - em um pano úmido - e até mesmo álcool 70%.

Aos passageiros, o biomédico recomenda utilizar touca na cabeça e máscara como forma de prevenção. "O ideal é que cada indivíduo tivesse seu capacete para evitar o risco de contaminação, mas na prática isso não funciona. Então, o correto mesmo seria que as empresas de aplicativo forneçam toucas para proteger a cabeça dos usuários, como também, e de forma muito mais importante, máscaras para evitar o risco de alguma propagação de um microrganismo por via respiratória", orientou Lobo.

A Uber anunciou nesta quinta (5) o início do serviço de viagens com motocicleta para passageiros nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por um preço menor do que o do UberX, o Uber Moto é mais uma opção para se locomover que pode ser feita pelo app. As prefeituras das duas capitais, porém, afirmaram que vão pedir a suspensão do serviço.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), determinou a notificação da empresa Uber pela atividade de transporte remunerado de passageiros por motocicleta, serviço ainda não regulamentado no município. A empresa afirma que a nova opção de mobilidade do aplicativo tem recursos de segurança para usuários e motociclistas parceiros

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"A pedido do prefeito, o Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV) entrará em contato com a empresa para solicitar a imediata suspensão da atividade, além dos devidos esclarecimentos por parte da Uber, uma vez que a empresa não informou a Prefeitura de São Paulo sobre o início da operação dessa opção de mobilidade", disse em comunicado.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) do Rio, o Uber Moto é "mais um serviço em que visa somente ao lucro, sem prestar as devidas contrapartidas aos trabalhadores e órgãos públicos".

"Vale lembrar que, em 14 de setembro de 2022, o município publicou o decreto 51.412/22, que regulamenta a profissão de mototaxista. O objetivo foi organizar o meio de transporte, que atualmente opera na informalidade, principalmente em comunidades da cidade, onde o transporte público coletivo, como ônibus e vans, têm dificuldade de acesso", acrescenta a secretaria em nota.

Federal

Procurada, a Uber afirmou, baseada em norma federal, que, "na modalidade moto, parceiros do aplicativo realizam transporte privado individual em motocicletas, atividade prevista na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012)" e distinta de categorias de transporte público individual em motocicletas, como o mototáxi.

A orientação, de acordo com o município, é que o serviço seja suspenso até que se faça uma reunião entre as partes para entender a dinâmica da atividade e a realização de estudos e análises para viabilidade de implantação do serviço de transporte de passageiros por motocicletas.

Anteriormente, a plataforma havia informado que a partir desta quinta-feira os passageiros poderiam fazer a solicitação pelo aplicativo da mesma forma que já utilizam as outras modalidades. O Uber Moto chegou ao Brasil em novembro de 2020 por Aracaju, e está presente em mais de 160 municípios brasileiros.

"Antes de desembarcar nas duas maiores cidades brasileiras, passamos mais de dois anos estudando o uso do produto em diversos lugares e avaliamos o comportamento que o Uber Moto teve em diferentes municípios brasileiros", disse Luciana Ceccato, diretora de marketing da Uber no Brasil.

Segundo ela, além dos deslocamentos rotineiros, existe um uso constante de chegada e partida de estações e terminais de ônibus, trens e metrô. "Isso mostra que esse é um produto que também complementa o deslocamento de usuários que utilizam a malha pública de transportes", afirma Luciana.

A reportagem entrou no aplicativo e uma mesma corrida que custava em torno de R$ 25 com o UberX, entre o bairro de Vila Constância e o Metrô Carrão, ambos na zona leste de São Paulo, pelo Uber Moto a estimativa era de R$ 17.

Regulação

"Não há dúvidas de que o serviço de mototáxi pode ocorrer. Agora a questão é saber se a prefeitura tem interesse em regulamentá-lo. Ela não pode proibir. Ela tem que exigir o que é necessário para garantir maior segurança", disse o engenheiro e mestre em transporte Sergio Ejzenberg.

A legislação prevê que o serviço pode ser oferecido mediante curso obrigatório para os profissionais que transportam passageiros e atendimento de requisitos mínimos de segurança. "Se eu exijo treinamento de segurança para quem transporta um passageiro, como um mototaxista, esse treinamento também deve ser feito para o motociclista da Uber", afirma Ejzenberg.

Ele acredita que o poder público pode vetar a atividade caso a empresa deixe de atender às resoluções de segurança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Servidores do Uber sofreram um ataque hacker na tarde dessa quinta-feira (15), que obrigou a empresa a desativar seus sistemas internos e acionar as autoridades. O cibercriminoso chegou a enviar um comunicado aos funcionários com vários bancos de dados internos que alegou terem sido comprometidos. 

Com os sistemas de comunicação e o de engenharia foram suspensos até que os danos fossem identificados. Segundo o New York Times, os funcionários do Uber foram pegos de surpresa ao verificar que o mensageiro interno, o Slack, estava offline. 

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Momentos antes da desativação, a mensagem enviada pelo hacker dizia: "Anuncio que sou um hacker e a Uber sofreu uma violação de dados". No comunicado, o criminoso ainda teria enviado uma lista com vários bancos de dados internos que alegou terem sido comprometidos. 

A Uber acionou as autoridades policiais e investiga a invasão. A assessoria confirmou o que a conta Slack de um funcionário foi acessada e que o hacker a utilizou para enviar a mensagem. O criminoso ainda teria acessado outros sistemas internos e postado a foto de uma página com informações internas para todos os empregados. 

A Uber deixou um comunicado em seu perfil nas redes sociais: "No momento, estamos respondendo a um incidente de segurança cibernética. Estamos em contato com as autoridades e publicaremos atualizações adicionais aqui assim que estiverem disponíveis".

Uma das situações mais desagradáveis quando um casal termina um relacionamento é ter que encontrar-se para devolver objetivos do outro. Mas a tecnologia vem ajudando ex-casais a evitarem o "climão" deste momento. O aplicativo de transporte Uber, na modadlidade Uber Flash, tem sido um aliado para contornar este constrangimento tão típico.

 A empresa selecionou uma história de um ex-casal neste sentido, no mínimo curiosa. A arquiteta Mirella Prado sofreu quando terminou um relacionamento com João Paulo, que conheceu pela internet. O casal de São Luís (MA) teve que se separar após ele ir estudar em outra cidade. Com o término, a jovem pediu para que o ex-parceiro devolvesse uma blusa que tinha esquecido com ele.

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“Meu ex insistiu muito para me entregar pessoalmente, mas eu fiquei com medo de cair em tentação e me magoar ainda mais. Então optei por pedir um Uber Flash para pegar minha blusa de volta”, explicou Mirella. O rapaz aproveitou a viagem e informou que estava mandando um item surpresa. Mirella, que esperava por uma carta de amor ou um presente romântico, disse que ficou sem reação quando recebeu cachos de banana-da-terra.  

Lançado em 2020 e presente em mais de 100 cidades brasileiras, as viagens do Uber Flash, neste ano, nessa modalidade mais que dobraram. Em 2021, a Uber lançou a Uber Flash Moto, que possibilita entregas mais rápidas e cerca de 25% mais baratas do que as entregas de Uber Flash em automóveis. No Uber Flash, é possível solicitar a motoristas parceiros e viagens para o transporte de objetos com até 20kg como pacotes, presentes, documentos e outros artigos pessoais, de porte médio ou pequeno. Já no Flash Moto, os itens devem ser de pequeno porte e até 10kg.  

 

O Uber Rewards, programa de recompensas gratuito do Uber, será encerrado em novembro deste ano, afirmou a empresa em email aos usuários. O programa dava pontos por cada viagem no app e podia ser trocado por descontos em produtos ou serviços. No Brasil, já é possível ver um aviso no topo da aba de recompensas da plataforma.

De acordo com a empresa, os pontos ainda serão acumulados até o fim de agosto e a troca por descontos - que pode ser em viagens ou em apps parceiros, como o booking.com - vale até dia 31 de outubro.

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"Foi uma viagem 5 estrelas, mas que está chegando ao fim: o programa Uber Rewards será encerrado em breve", afirmou o Uber no comunicado aos usuários.

O fim do Uber Rewards deve dar lugar para o foco em outro programa de "descontos" da empresa: o Uber One. A assinatura ainda não foi mencionada para o Brasil, mas já aparece como uma opção para usuários de outros países. Procurado pela reportagem, o Uber afirmou que ainda não tem previsão de chegada do serviço por aqui - mas que o pacote não é o mesmo do Uber Pass, assinatura de descontos dentro da plataforma.

"Uber One é um programa de assinatura novo que contempla benefícios que vão além da plataforma da Uber. O Uber Pass é um programa de assinatura com benefícios apenas na plataforma (descontos em viagens e pedidos)", afirmou a empresa em nota ao Estadão.

Esse não é o primeiro serviço do Uber que deixa de existir no País. Em março deste ano, a empresa anunciou o fim do Uber Eats por aqui. O aplicativo de delivery de restaurantes ficou, apenas, com a função de supermercado, por meio da Cornershop, e de entregas corporativas.

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