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Evaristo Costa usou as redes sociais para compartilhar um momento delicado com seus seguidores. Na última sexta-feira, dia 12, o jornalista precisou ser internado após sentir fortes dores abdominais.

Nos Stories, ele falou sobre seu diagnóstico:

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"E minha querida Doença de Crohn me trouxe de novo para o médico com algumas complicações. E agora para a emergência de novo.

Doença de Crohn é crônica e causa inflamação intestinal, que afeta o revestimento do trato digestivo. Apesar do momento delicado, Evaristo não vê problema em falar abertamente sobre o assunto e tirar dúvidas dos seguidores:

Estão me perguntando se tenho dor. Sim, tenho fortes dores abdominais. Além de muita diarreia (que pode conter sangue), febre e perda de peso. Isso tudo me leva a fraqueza, fadiga", escreveu o jornalista.

E continua:

"Se eu não me cuidar, posso ter complicações como anemia e graves infecções.

Já durante a manhã deste sábado, dia 13, ele comemorou estar sem dor, depois de uma madrugada delicada:

Um homem de banho tomado e sem dor não quer guerra com ninguém."

Longe do horror dos primeiros meses da pandemia, que teve início há quatro anos, a Covid-19 se tornou menos perigosa, mas continua sendo um grande problema de saúde pública, com especificidades persistentes em comparação a outras doenças.

- Normalização acelerada -

O ano de 2023 marcou uma nova etapa na normalização da Covid-19. A tendência já havia acelerado no ano anterior, após os anos 2020-2021 dominados por uma pandemia com efeitos históricos.

Desde maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não considera a Covid-19 uma emergência internacional. Embora siga afirmando que a pandemia continua, esta decisão é um símbolo considerável.

O período também viu o fim da "covid zero". A China, o último grande país a aplicar esta política excepcional, que visa eliminar a circulação da doença e não apenas limitá-la, suspendeu-a no início do ano.

Por que esta normalização? Em primeiro lugar, porque uma infecção por Covid-19 atualmente parece muito menos perigosa do que em 2020, quando numerosos países decretaram confinamentos sem precedentes contra os efeitos mortais do SARS-CoV-2, o vírus por trás da pandemia.

É também o resultado da eficácia das vacinas, distribuídas desde 2021, e da imunidade adquirida pelas populações ao longo das sucessivas ondas de infecções virais.

A letalidade, que corresponde ao risco individual de morte após uma infecção, "diminuiu muito em comparação com a era pré-vacina", disse à AFP Antoine Flahault, epidemiologista da Universidade de Genebra. "É da ordem de um por mil ou talvez menos", quando o risco era contabilizado em percentagem no início da pandemia, ressalta ele.

Um nível comparável a uma infecção sazonal pelo vírus da gripe, embora seja arriscado determinar precisamente o mais perigoso dos dois.

- Um problema que continua merecendo atenção -

A Covid-19 se tornou outra doença respiratória, mas continua apresentando importantes problemas de saúde pública, por vezes ligados às suas particularidades.

Diferentemente de outras doenças como a gripe, a Covid-19 passa por várias ondas ao longo do ano. Portanto, dificilmente pode ser descrita como uma doença de inverno, mas um surto pode coincidir com esta estação epidêmica clássica.

"A Covid-19 é uma das doenças que está progredindo atualmente" em muitos países, alertou no domingo (17) Maria Van Kerkhove, epidemiologista da OMS.

Este auge está, em parte, relacionado a aparição de uma subvariante: JN.1, explicou. Novo declínio do ômicron e versão dominante do vírus há dois anos, não parece particularmente perigosa, mas é muito transmissível.

- Contágio continua alto -

Em geral, esta é a grande particularidade da Covid-19 em comparação a outras infecções como a gripe.

"Em um ano, há entre 5% e 10% de pessoas que contraem gripe", mas muitas mais contraem Covid-19, diz Flahault, reforçando que isso aumenta mecanicamente a mortalidade populacional, mesmo que o risco individual seja limitado.

Apesar disso, o número exato de mortes não é claro, uma vez que muitas estão relacionadas à doença, embora não lhe sejam atribuídas.

Os números oficiais da OMS indicam que desde o início da epidemia, há quatro anos, cerca de sete milhões de pessoas morreram de Covid-19, mas a própria organização admite que o nível real é provavelmente de cerca de 20 milhões ou mais.

- E a Covid longa? -

Para além da mortalidade, permanece a questão das consequências duradouras, chamadas de "Covid longa", que incluem características como a fadiga, dificuldades respiratórias, entre outras.

A realidade destes sintomas já não é mais uma dúvida, bem como a sua origem fisiológica e não psicológica. No entanto, continua sendo difícil determinar a sua frequência e porque a Covid-19 os causam com mais constância do que outras doenças.

As sequelas da gripe, por exemplo, não receberam tanta atenção, destaca Flahault.

De qualquer forma, vários estudos publicados este ano são bastante tranquilizadores ao negar a ideia de uma explosão de casos de Covid-19 ao longo do tempo.

Um estudo realizado entre a população sueca, publicado em setembro na revista Infectious Diseases, mostra um "risco menos elevado" de Covid longa após uma infecção pela ômicron, em comparação as variantes anteriores.

Os casos de Covid-19 vêm aumentando em Pernambuco nos últimos meses. A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), órgão responsável pelo monitoramento sistemático, observou a manutenção da tendência de aumento iniciada na última semana de outubro. A pasta ressalta, no entanto, que mesmo com o aumento gradual, 97% dos casos confirmados foram considerados como leves, até o momento, sem haver necessidade de internação. 

Confira os números das últimas semanas, de 29 de outubro a 2 de dezembro: 

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29/10 a 04/11 - 89 casos, 3,8% de resultados positivos; 

05 a 11/11 - 191 casos, 5,2% de resultados positivos; 

12 a 18/11 - 327 casos, 9,7% de resultados positivos; 

19 a 25/11 - 577 casos, 14,5% de resultados positivos; 

26/11 a 03/12 - 776 casos, 16,6% de resultados positivos. 

A secretaria afirma ainda que os meses de outubro a dezembro não são considerados de alto risco para transmissão de vírus respiratórios em Pernambuco. Porém, o aumento de casos nesse período “pode ser resultado da maior intensidade de aglomeração e circulação de pessoas, bem como do relaxamento da adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como higienização das mãos, uso de máscaras diante da presença de sintomas respiratórios, entre outras”, disse por meio de nota. 

A pasta também apontou que não há registro de novas variantes do vírus no estado, mas que a identificação em estados vizinhos de novas subvariantes inéditas no Brasil (JN.1 e BA.2.86.1) também pode ser responsável pela elevação de casos no estado. 

 

José Luiz Datena é conhecido por estar sempre cobrindo as maiores necessidades do seu público. Em junho de 2023, o apresentador esteve no litoral norte de São Paulo, realizando a cobertura da enchente que aconteceu em São Sebastião. Durante o programa da última quarta-feira, dia 29, o jornalista falou sobre ter passado por complicações depois de estar na região.

- Teve muita gente infectada com aquela água. Peguei, no mínimo, três bactérias. Não sei se está resolvido, talvez tenha que fazer uma nova drenagem.

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De acordo com Datena, ele acabou contaminado pela água da enchente. No começo de novembro, o apresentador do Brasil Urgente passou por três cirurgias:

- Aquela água que desceu dos morros tinha muita matéria orgânica. Peguei essa infecção que quase que Jesus me chama. Mas ele resolveu me deixar aqui. Quase me custa a vida.

José Luiz ainda completou que a pior infecção ocorreu na região de seu períneo, perto de sua região genital:

- Teve uma inflamação na região do períneo. Uma das três cirurgias que fiz recentemente foi por causa disso.

Desde que Anahí revelou estar encarando uma doença severa que vários fãs da cantora mexicana do grupo RBD se solidarizaram, deixando várias mensagens de apoio a ela nas redes sociais.

Neste sábado, dia 18, a integrante enviou uma mensagem agradecendo todo o carinho que vem recebendo após descobrir uma grave infecção renal. Assim, por meio dos Stories no seu perfil oficial do Instagram, a musa deixou um recado para lá de otimista aos fãs.

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"Não há palavras para agradecer todo o carinho. Me sinto muito sortuda por saber que existem pessoas boas que querem que eu fique bem. Agradeço de verdade", iniciou ela no texto.

Por fim, de uma forma muito lúcida e cheia de gratidão, ainda que esteja enfrentando algo grave, Anahí declarou que logo, logo, sairá dessa.

"Sairemos dessa rapidamente e vamos comemorar, porque atitude e vontade são o primeiro passo", disse ela, por fim.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2022, oito em cada dez pessoas no mundo sofrem de Hérnia de Disco e aqui no Brasil, a doença atinge 5,4 milhões de pessoas, sendo mais homens do que mulheres. Os discos são compostos de colágeno e divididos em anel fibroso e o núcleo pulposo. A hérnia de disco é a ruptura do anel fibroso, que pode ocorrer com ou sem compressão nervosa e causar tanto inflamação quanto dor aguda. 

A fisioterapeuta e idealizadora dos cursos de Atualização em Coluna, Terapia Manual na Coluna Vertebral, Certificação Em Hérnia de Disco e Método Neuro Miofascial, Érika Batista, listou cinco pontos que todo mundo precisa saber sobre essa condição. Confira a seguir: 

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O que causa – Esta lesão acomete principalmente a população adulta entre 30 a 50 anos, e as causas são variáveis, como por exemplo, perda de colágeno, fator genético, quedas, distúrbios do tecido conjuntivo (a diástase, hérnias abdominais e umbilicais tem alta correlação com hérnias discais), exposição a movimentos não adaptados à demanda e sedentarismo. 

Principais sintomas - dor na lombar e/ou na cervical que irradia para a perna ou braço, geralmente é unilateral e pode ter alterações sensoriais como: formigamento, agulhada, pontada e queimação, como também a diminuição da sensibilidade.  

Quais tratamentos são indicados - fisioterapia é o tratamento mais indicado, já que não há tratamento passivo nas doenças degenerativas da coluna e o paciente precisa se manter ativo. Para isso, o mais recomendado é praticar regularmente pilates, yoga, meditação, funcional, musculação, caminhada e/ou natação.  

Quais modalidades podem - não importa a modalidade escolhida pelo paciente, o importante é movimentar-se. Outras intervenções como acupuntura, osteopatia e terapia manual também têm evidências científicas na melhora da dor, principalmente nos quadros agudos. 

O que o paciente diagnosticado deve evitar – este paciente precisa se manter em movimento. Mesmo após realizar a avaliação médica e fisioterapêutica, o paciente deve seguir as orientações para tratamento da dor, já que, se ele se mantiver ativo, há a possibilidade variável de 62% a 66% para reabsorção da hérnia em até dois anos.  

 

Chega ao Brasil nesta semana o exame americano PrecivityAD2, que, a partir de uma amostra de sangue simples, ajuda a identificar a doença de Alzheimer em estágios precoces. A iniciativa de colocar o teste no mercado brasileiro é do Grupo Fleury. O procedimento vai custar R$ 3,6 mil e, por ora, não há cobertura dos convênios.

A disponibilidade de um exame de sangue para diagnóstico da doença é importante para tornar esse processo mais acessível. Ele é quase três vezes mais barato que o PET amiloide (um exame de imagem), que custa cerca de R$ 9 mil e é considerado o padrão-ouro para a identificação do quadro. Ao mesmo tempo, é menos invasivo do que o teste de líquor (esse custa ao redor de R$ 3.500), que depende de punção na lombar, ou seja, uma agulha é usada para coletar o líquido da medula espinhal.

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"Esse exame é uma análise de proteínas que estão relacionadas à doença de Alzheimer, a beta-amiloide, tau e tau fosforilada. É feito no plasma (do sangue) e com uma técnica mais recente, que a gente chama de espectometria de massa e é capaz de detectar mínimas variações nessas proteínas", descreve Aurélio Pimenta Dutra, neurologista do Fleury Medicina e Saúde.

Segundo ele, o que diferencia o PrecivityAD2 de outros testes de sangue já disponíveis no Brasil é a capacidade de captar alterações na tau e também na tau fosforilada. Os demais, explica, focam apenas na beta-amieloide e, por isso, só predizem risco de um quadro clínico estar associado à doença e não tem "capacidade diagnóstica".

Cabe destacar que o PrecivityAD2 não é um exame de triagem, isto é, não serve para check-up. Ele deve ser aplicado em pacientes que já apresentem sinais e sintomas de declínio cognitivo.

O teste está disponível nas unidades da marca Fleury que ficam no Estado de São Paulo, mas, de acordo com Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury, em breve deve chegar a todas as unidades do grupo. O exame pode ser realizado mediante pedido médico e o resultado é liberado em cerca de 20 dias.

O PrecivityAD2 é comercializado pela C2N Diagnostics, uma startup da Universidade de Washington, e foi desenvolvido por pesquisadores da mesma instituição. As amostras coletadas no Brasil são encaminhadas para avaliação nos Estados Unidos. O exame chegou ao mercado americano ainda em agosto. "Estamos preocupados em oferecer uma medicina no 'estado da arte'", diz Rizzatti.

Como é feito o diagnóstico do Alzheimer?

O diagnóstico de Alzheimer não é simples. O passo inicial sempre depende da reclamação do paciente ou de quem convive com ele sobre sintomas como falhas na memória. A partir disso, o médico vai aplicar testes neuropsicológicos para determinar se há declínio cognitivo (prejuízos na capacidade de processar pensamentos) em comparação com indivíduos de mesma idade e escolaridade.

Segundo Orestes Vicente Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), se os déficits cognitivos causarem incapacitação para atividades usuais da vida diária, estabelece-se o diagnóstico de demência. Se o problema não estiver nesse nível, caracteriza-se o que é chamado de comprometimento cognitivo leve, que pode ser entendido como uma manifestação prodrômica da doença de Alzheimer.

A demência pode ser causada por uma série de quadros, e o principal deles é o Alzheimer. Nessa fase do diagnóstico, o médico pode pedir exames laboratoriais e de imagem para descartar outras causas e fechar um diagnóstico presuntivo de Alzheimer.

No entanto, para ter mais certeza, há exames de biomarcadores - elementos presentes no organismo que podem sugerir a ocorrência de uma doença. Os mais amplamente utilizados e conhecidos são o PET amiloide e a biópsia do líquor. O problema do primeiro é o preço e também o fato de que está disponível em poucos centros no País. Já o segundo é considerado invasivo. Mais recentemente, entraram em cena os exames laboratoriais de sangue.

O que os exames de sangue buscam

A causa do Alzheimer ainda não é clara, mas se sabe que a doença se instala quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado, segundo o Ministério da Saúde. Surgem fragmentos de proteínas mal cortadas e tóxicas dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles, formando placas (lesões). Como nosso corpo falha em eliminá-las, elas se acumulam no cérebro.

Duas proteínas são a marca da doença: a beta-amiloide e a tau. "Aparentemente, a beta-amiloide se acumula primeiro na forma de lesões extracelulares, em volta dos neurônios. Com o progredir da doença, parece que ela desencadeia a deposição de proteína tau em lesões intracelulares, que levam à morte neuronal", explica Claudia Kimie Suemoto, professora associada da disciplina de geriatria da FMUSP, que faz parte do Advisory Council da Alzheimer's Association International Society to Advance Alzheimer's Research and Treatment (ISTAART). Os biomarcadores vão sinalizar o aumento no nível dessas duas proteínas e permitem dizer quem tem ou não a doença.

O Alzheimer ainda não tem cura, mas, fora do País, algumas drogas têm sido usadas de forma experimental. Para um paciente poder ser elegível, é preciso saber os níveis de tau e beta-amiloide. Daí a importância de contar com um diagnóstico cada vez mais preciso. "É um caminho sem volta, (o tratamento) vai chegar no Brasil, vai ser aprovado e a gente precisa de exames assim pra poder indicar", fala Claudia.

O papel do exame de sangue no diagnóstico de Alzheimer

É nesse sentido que Claudia diz que o novo exame é "super bem-vindo" ao Brasil. Segundo ela, um exame que capta a tau no sangue, além da beta-amiloide, é "revolucionário", mas, por ora, tem limitações que precisam ser levadas em consideração.

Segundo o Fleury, o teste atingiu precisão de 88% quando comparado aos resultados quantitativos do PET amiloide cerebral. "É um exame de de equivalência, mas ainda não faz parte dos critérios diagnósticos", fala Dutra, neurologista do Fleury. "Ou seja, possivelmente será utilizado para complementar (outros exames) e, com a progressão da confiança, pode ser que futuramente ele faça parte de um dos critérios diagnósticos para doença de Alzheimer."

É importante lembrar que o cérebro é considerado um órgão "isolado", e é ali onde se instalam as placas de proteínas defeituosas. Então, por algum tempo, captar alterações em todos esses elementos a partir de uma amostra de sangue chegou a ser visto como algo pouco provável.

"A gente tem uma estrutura que envolve todo o cérebro que denominamos de barreira hematoencefálica. Essas proteínas ultrapassam essa barreira e caem no sangue. A questão é que a dosagem dessas proteínas no sangue é extremamente baixa, e outras técnicas foram utilizadas anteriormente pra tentar detectar essas variações, mas foram ineficazes", conta Dutra. O líquor, por outro lado, está dentro da barreira.

Apesar de considerar o PrecivityAD2 um dos "métodos mais promissores", Forlenza faz duas considerações. "Há outros métodos laboratoriais que também têm demonstrado bom potencial para a detecção dos biomarcadores da doença de Alzheimer em amostras de plasma, e ainda não se sabe qual será o melhor para aplicação clínica."

"Em segundo lugar, como toda tecnologia nova, ainda requer validação em amostras multinacionais. Na minha opinião, o método é excelente para pesquisa, mas o seu uso na prática clínica requer cautela, e não dispensa a expertise de quem solicita o exame e avalia os seus resultados", completa. Outra limitação, diz Claudia, é que muitos desses testes são baseados em estudos com uma população branca americana, e a aplicabilidade em outros grupos étnicos é discutida por cientistas.

Na manhã desta terça-feira, dia 19, Patrícia Poeta conversou com Lexa sobre tireoidite de Hashimoto e revelou que também tem a doença autoimune. Enquanto a cantora recebeu o diagnóstico apenas recentemente, a apresentadora já fazia exames frequentes pelo fato de sua mãe ter a condição.

Após Lexa falar sobre como descobriu a tireoidite e realiza o tratamento, a comandante da atração matinal revelou que sempre foi alertado por médicos a ficar de olho na glândula.

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- Você sabe que lá na minha casa minha mãe sempre teve. Eu acompanhava ela nas consultas, era adolescente, e o médico dizia: Você vai ter que ficar toda hora cuidando e fazendo ultrassom para acompanhar.

Em seguida, Patrícia explicou que acabou sendo diagnosticada após anos e também toma remédios para tratamento.

- Quando comecei a trabalhar, virei profissional e apresentava o jornal, minha mãe ia fazer a consulta dela e ele volta e meia falava: Fala para a Patrícia que estou vendo o pescoço dela, para ela dar uma checadinha. E não é que, anos depois, também tenho e tomo esse remedinho de jejum. Tem um fator genético envolvido aí.

Nesta segunda-feira (18) é comemorado o Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma. Essa doença é o tumor intraocular frequente na infância e o pediatra geral tem um papel fundamental no diagnóstico dos tumores oculares, pois pode reconhecer um problema que não tenha sido notado pelos pais por causa do “brilho” no olho da criança. De acordo com o Registro Hospitalar de Câncer Pediátrico da Instituição, o retinoblastoma representa 11,1% de todos os tumores pediátricos.  

O sinal mais avistado é a leucocoria (reflexo do olho de gato), seguido do estrabismo, com isso, ocorrem 75% dos casos nos três primeiros anos de vida. “Pela demora diagnóstica e pelo maior tempo de encaminhamento, encontramos um grande número de pacientes portadores de tumores extraoculares. A análise incluiu o cálculo de frequências absolutas e relativas, bem como o teste exato de Fisher, para a verificação da associação entre variáveis categorias”, disse a pediatra de São Paulo, Tatiana Coelho.  

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O diagnóstico precoce é considerado o ponto ápice no tratamento de pacientes com retinoblastoma e os pediatras são capazes de detectar, em uma consulta simples de ambulatório, os sintomas desta doença, possibilitando o encaminhamento precoce a centros especializados. “Com o diagnóstico precoce do retinoblastoma, elevam-se as taxas de cura e se consegue preservar a visão em um grande número de pacientes, minimizando o tratamento e maximizando a qualidade de vida. Cabe a cada um de nós reintegrar esse paciente à sociedade de forma não discriminatória para que exerça sua cidadania de maneira plena como seus pares”, finaliza a pediatra. 

 

As autoridades de uma região do sul da Índia levantaram o alerta na quarta-feira (13) depois de confirmar o reaparecimento do vírus Nipah, que causou neste novo surto pelo menos duas mortes. Medidas estão sendo adotadas pelas autoridades para evitar a propagação da doença.

As autoridades fecharam algumas escolas em pelo menos sete aldeias no distrito de Kozhikode, no Estado de Kerala, que foram declaradas zonas de contenção, indicou a ministro da saúde do Estado, Veena George. Especialistas se espalharam para coletar amostras de fluidos de morcegos e árvores frutíferas na região onde o vírus Nipah é considerado bastante letal. Este é o quarto surto enfrentado pela região, desde 2018.

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"Estamos testando seres humanos e, ao mesmo tempo, especialistas estão coletando amostras de fluidos de áreas florestais que poderiam ser o foco da propagação", disse Veena.

Amostras de urina de morcego, excrementos de animais e frutas meio comidas foram coletadas em Maruthonkara, a aldeia onde viveu a primeira vítima, situada ao lado de uma floresta de 121 hectares que abriga várias espécies de morcegos.

Depois de convocar uma reunião de emergência na noite de quarta para analisar a situação, Veena garantiu que as autoridades estão aumentando a capacidade de resposta em Kozhikode, onde estão sendo instaladas unidades móveis para fortalecer a capacidade dos centros médicos e a realização dos estudos epidemiológicos.

Conforme o ministro-chefe de Kerala, Pinarayi Vijayan, o vírus foi detectado no distrito de Kozhikode. Nas últimas 48 horas, quase 800 pessoas foram testadas na área, com dois adultos e uma criança internados para observação após resultados positivos.

Os Estados vizinhos de Karnataka e Tamil Nadu encomendaram testes para visitantes de Kerala, com planos de isolar qualquer um com sintomas gripais.

Como é a transmissão

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Nipah é vírus zoonótico. Os morcegos frugívoros, também conhecidos como 'raposas voadoras', são o hospedeiro natural do vírus, de acordo com a OMS. O vírus pode ser transmitido de animais para humanos - principalmente de morcegos ou porcos - ou por meio do contato entre humanos. Também pode ser transmitido pelo consumo de alimentos contaminados.

Os morcegos frugívoros, que se alimentam de frutas, da família Pteropodidae, costumam viver em tamareiras perto de mercados, e o vírus se espalhou de morcegos para humanos por meio de alimentos - como frutas e suco de tamareira - que foram contaminados por morcegos infectados.

Quando foi identificado

O vírus Nipah foi descoberto durante um surto entre criadores de porcos na Malásia em 1999. Acredita-se que os trabalhadores contraíram o vírus através de rebanhos infectados e suas secreções. Mais de 100 pessoas morreram e quase 300 foram infectadas.

Segundo dados da OMS, mais de 600 casos de infecções humanas pelo vírus Nipah foram relatados de 1998 a 2015.

Em 2018, a Índia enfrentou um surto que matou mais de 20 pessoas que contraíram o vírus Nipah. Em 2019, foram duas mortes. A ação rápida e o rastreamento generalizado de contatos impediram uma maior disseminação. Em 2021, fora registradas mais duas mortes pela doença.

Desde que foi detectado pela primeira vez, surtos também foram registrados em muitos países do sudeste asiático, incluindo Cingapura, Bangladesh e Índia. Em algumas partes da Ásia, novos casos do vírus Nipah foram registrados quase anualmente, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Quais são os sintomas e tratamento

Não existe cura certa para o vírus Nipah e não existe uma vacina que possa ajudar a prevenir a infecção. De acordo com a OMS, o principal tratamento disponível são os cuidados de suporte - ou seja, controlar os sintomas e garantir que os infectados tenham o máximo de repouso e hidratação possível.

Os infectados apresentam inicialmente os seguintes sintomas:

Febre

Dificuldade respiratória

Dores de cabeça

Vômitos

Ainda segundo a OMS, em casos mais graves, podem ocorrer encefalite (inflamação no cérebro) e problemas respiratórios. Outros efeitos colaterais relatados incluem convulsões, que podem levar o paciente ao coma e alterações de personalidade.

Assim como acontece com o coronavírus, alguns que contraem o vírus permanecem assintomáticos.

O vírus Nipah é mais mortal do que o coronavírus?

A OMS estima que a taxa de mortalidade do vírus Nipah é alta - entre 40 e 75% - o que o torna muito mais mortal do que o da covid-19, que tem uma taxa de mortalidade entre 0,1% e 19%, dependendo do país.

No entanto, embora as chances de morrer do vírus Nipah uma vez infectado sejam altas, o Nipah é muito menos transmissível do que o coronavírus.

Cuidados preventivos

O contato físico próximo e desprotegido com pessoas infectadas pelo vírus Nipah deve ser evitado. As pessoas devem lavar as mãos regularmente após cuidar ou visitar pessoas doentes.

Entre as maneiras de prevenir infecções de animais para humanos estão: evitar alimentos contaminados por morcegos frugívoros, lavando e descascando as frutas que podem ser afetadas e evitar o contato desprotegido com morcegos ou porcos infectados.

Além disso, as pessoas que vivem em áreas onde ocorreram surtos devem lavar regularmente as mãos com água e sabão e evitar o contato com fluidos corporais ou sangue das pessoas infectadas.

O agente infeccioso está na lista da OMS de doenças e patógenos priorizados para pesquisa e desenvolvimento em contextos de emergência.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça a recomendação para que todas as pessoas tomem a vacina bivalente contra a Covid-19. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho, “neste momento, a melhor forma de prevenção contra o vírus, incluindo a subvariante Ômicron EG.5.13, conhecida como Éris, é a vacina bivalente, que está disponível nos postos de saúde dos 92 municípios do estado”, alertou.

O secretário fez apelo à população para que compareça hoje (2) aos postos de saúde no Dia D de Multivacinação. “Nós estamos convocando todas as crianças que ainda não tomaram as doses da vacina no período adequado que compareçam às unidades de saúde para completar a caderneta de vacinação. A população deve aproveitar também para tomar a vacina bivalente, principalmente às pessoas acima de 60 anos para reforçar a imunização contra a Covid-19”, avaliou.

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Subvariante da Ômicron

A cidade do Rio de Janeiro teve o primeiro registro da nova linhagem da subvariante da Ômicron, conhecida como Éris ou EG.5.11(23). O caso foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ) na noite da última quarta-feira, (30), após confirmação pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente, de 46 anos, não foi imunizado com a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19. A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que todas as pessoas maiores de 12 anos tomem a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.

Casos importados

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), informou que os dois casos mais recentes, provavelmente foram de pessoas que contraíram a doença fora do Rio. Os casos envolvem uma paciente do sexo feminino, de 34 anos, e um bebê do sexo masculino, de um ano de idade. Os dois são da mesma família e iniciaram os sintomas da doença, na segunda semana de agosto, nos dias 10 e 11. Eles apresentaram febre e sintomas respiratórios, uma semana após retornarem da Chapada dos Veadeiros (GO). Os sintomas apareceram inicialmente em um deles, com um quadro de resfriado de curta duração, quatro dias após o retorno da viagem.

As amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório de Virologia Molecular/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em nota, a UFRJ informou que “o histórico de retorno recente de localidade com grande concentração de turistas internacionais de variadas procedências e o curto espaço de tempo para o adoecimento apontava para infecção importada, seguida de infecção intradomiciliar”. Os dois passam bem.

O INSS é um órgão que resguarda os direitos dos trabalhadores em diversas situações, mas eles muitas vezes geram confusão entre os beneficiários que desconhecem suas existências e diferenças, principalmente no auxílio-doença e auxílio-acidente. Para esclarecer as características de cada um, o advogado trabalhista e previdenciário Márcio Coelho explica o que são e como acessá-los. 

O auxílio-doença agora se chama “Benefício por incapacidade temporária”, e a própria mudança do nome já vem para facilitar seu entendimento. Ele é concedido em casos de doenças que geram incapacidade de o trabalhador exercer sua função. O beneficiário deve ter, no mínimo, seis meses de contribuição ao INSS e estar impossibilitado de exercer seu trabalho por mais de 15 dias seguidos.

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O trabalhador pode ingressar com o pedido a partir do 16º dia de afastamento por atestado médico e o contribuinte pode iniciar o processo pelo site. Antes de receber o auxílio, é necessário passar pela perícia médica, que vai avaliar exames e laudos do trabalhador (se tiver), além de realizar o exame clínico.

“O médico vai aprovar ou não o benefício e estipular o tempo de afastamento, que será o mesmo período em que o contribuinte receberá o salário-benefício. Existem diversas particularidades para o cálculo do benefício, mas para dar apenas uma ideia, pode-se calcular 91% do valor da média de salários desde o início da contribuição”, explica Coelho. O contribuinte pode iniciar o processo de pedido dos benefícios pelo site, aplicativo “Meu INSS” ou pessoalmente em qualquer agência do INSS.  

Já o auxílio-acidente é concedido em caráter indenizatório quando o trabalhador sofre algum tipo de lesão durante e/ou na execução de sua função para com a empresa e deixe sequelas que impossibilitem ou diminuam a capacidade do indivíduo em realizar suas funções. O auxílio é pago mesmo se o empregado permanecer na empresa - em outra função que possa exercer - e continuar recebendo seu salário.

A redução ou incapacidade devem ser permanentes e causarem prejuízo na vida profissional do trabalhador, caso contrário, ele não estará apto a receber o benefício. Não existe possibilidade legal do próprio acidentado requerer o auxílio-acidente, isto deve ser feito através da própria empresa ou por advogado.

Assim como em casos do benefício por incapacidade temporária, quem for solicitar o auxílio-acidente também deve passar pela perícia médica do INSS e levar documentos, laudos e exames que serão avaliados junto com o exame clínico realizado pelo perito. O cálculo para este benefício depende da data em que o acidente ocorreu, pois, devido a algumas mudanças na previdência e MPs, as "fórmulas" são diferentes. O contribuinte pode iniciar o processo de pedido dos benefícios pelo site, app “Meu INSS” ou pessoalmente em qualquer agência do INSS.  

Independente do caso, Márcio Coelho reforça que ter a documentação separada e organizada agiliza e facilita o processo, tanto burocrático, quanto médico: “É importante que o contribuinte anexe todos os exames, laudos e documentos médicos que puder, pois a avaliação de outros médicos também é considerada pelo perito. Saber quais os critérios de cada benefício, também facilita o entendimento do segurado e agiliza o andamento das etapas necessárias”, conclui o advogado. 

Hoje (14) é comemorado o Dia do Cardiologista. As doenças cardiovasculares são distúrbios que acometem tanto o coração quanto os vasos sanguíneos e podem causar danos, incluindo a morte. Os sintomas que podem apontar como problemas cardíacos nem sempre estão relacionados à área cardíaca necessariamente, sendo, às vezes, por causa de outro fator encontrado no corpo. Caso encontre mais de três sintomas no mesmo período de tempo, consulte um médico. 

Confira a seguir cinco sintomas de problemas cardíacos de acordo com a clínica geral Karla Nogueira:

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Batidas cardíacas irregulares; 

Desmaios e perda da consciência; 

Falta de ar e dores no peito; 

Inchaços nas pernas; 

Tosse frequente durante a noite. 

“Para diminuir os problemas cardíacos, os especialistas recomendam praticar exercícios físicos, parar de fumar, dormir bem, controlar o estresse, fazer exames de rotina como medir a diabetes, o colesterol e a pressão arterial”, aconselha Nogueira. 

Pesquisa 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do sistema cardiovascular são a principal causa de morte no mundo, com quase 18 milhões de ocorrências em 2016, sendo que poderiam ter sido evitadas com cuidados básicos, como mudança no estilo de vida.

 

O dia 1º de agosto é conhecido como o Dia Mundial do Câncer de Pulmão. Ficar atento aos sintomas é importante, uma vez que este é o terceiro mais comum entre homens e quarto mais recorrente entre mulheres no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). No mundo, o câncer de pulmão é o primeiro em em incidência entre homens e o terceiro entre as mulheres. Alguns dos sintomas, na maioria das vezes, aparecem quando estão em um estágio avançado, podendo ser evidenciados.

Caso os sintomas durem mais de duas semanas seguidas podem ser decorrentes de um câncer, por isso o paciente precisa de uma avaliação médica. “É importante que o pneumologista ou clínico geral seja consultado, pois é possível fazer exames que permitem identificar a doença de forma precoce, dando início ao tratamento logo em seguida e prevenir o desenvolvimento do câncer”, aconselha a médica em clínica geral Karla Nogueira. “O tratamento muda de acordo com o tipo e característica do câncer, podendo ser indicada a realização de cirurgia e sessões de radioterapia ou quimioterapia”, acrescenta. 

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Os principais sintomas iniciais do câncer de pulmão são: 

Cansaço extremo; 

Dificuldade em respirar; 

Diminuição do apetite; 

Dor nas costas; 

Dor no tórax; 

Falta de ar; 

Perda de peso; 

Rouquidão; 

Sangue no catarro; 

Tosse seca e persistente. 

 

Como você acompanhou aqui no ESTRELANDO, Monica Iozzi saiu do elenco da próxima novela das seis, Elas Por Elas, da TV Globo. Após a repercussão da notícia, a atriz decidiu falar mais sobre os detalhes de sua doença. De acordo com o site da novela, a artista revelou que pode ter se sentido mal por ter feito uma dieta restritiva:

- Tem um lance meio de um chacoalhão, do tipo: Não tenho mais 20 anos. Não dá para fazer uma dieta maluca e dois dias depois estar no hospital, para, logo em seguida, falar: Gente, estou indo. Devo ter outro tipo de atenção. Posso ter pego algo com o meu sistema enfraquecido e não consegui vencer. Mas, de qualquer maneira, vou só investigar para ver se é só isso mesmo. Não tem diagnóstico fechado. A minha médica, que me acompanha há muito tempo, disse acreditar não ser algo muito grave, mas sim uma falta de sorte e disse que a partir de agora a tendência deve ser estabilizar.

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Monica falou que a decisão de sair da produção foi tranquila e todos da equipe entenderam bem a situação:

- Foi essa decisão, mas não teve atrito. Todo mundo super se preocupou comigo: os colegas de elenco, a produção, a Amora, os outros diretores, o Zé Villamarim. Acho que eles estão sendo muito cautelosos com a novela e comigo também. Continuo contratada. Não houve atrito ou briga. Eles pensaram e eu também, e chegamos nisso de forma muito tranquila. Eles foram bastante carinhosos.

Iozzi também contou sobre o que sentiu e que acredita que não se curou totalmente do primeiro mal estar que passou:

- À priori, tive uma baixa de imunidade muito violenta, a ponto desta primeira virose não ter sido totalmente curada. Ela se amenizou por conta dos remédios, mas, conforme fui os tirando, ela voltou de forma ainda mais violenta. Muita febre que não cedia, desmaio, vômito, diarreia e desidratação. Fiquei bem assustada.

Monica Iozzi seria uma das protagonistas de Elas Por Elas, chamada Natália, e faria parte do grupo de amigas que também conta com as atrizes: Maria Clara Spinelli, Karine Teles, Deborah Secco, Kesia, Isabel Teixeira e Thalita Carauta.

Hoje (14) é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo da data é ressaltar a importância de doar sangue. Esse período de sensibilização coincide com uma das temporadas de maior necessidade de estímulo às doenças, que é a chegada do inverno. Isso porque, na estação, há uma queda acentuada no número de doadores, em razão das temperaturas mais frias e das doenças respiratórias típicas. Doar sangue é um gesto simples que pode salvar até quatro vidas.

Para fazer parte dessa corrente de solidariedade, a pessoa deve atender a alguns requisitos, como indica o Ministério da Saúde. Também é recomendado estimular campanhas para a doação de sangue, para a manutenção dos estoques dos bancos em nível de segurança e outras recomendações. Confira a seguir os sete requisitos para doar: 

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Ter idade entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 devem possuir consentimento formal do responsável legal); 

Pessoas com idade entre 60 e 69 só poderão doar sangue se já tiverem feito antes dos 60 anos; 

Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira Profissional emitida por classe), serão aceitos documentos digitais com foto; 

Pesar no mínimo 50 kg; 

Ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas; 

Estar alimentado. Evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação de sangue; 

Caso seja após o almoço, aguardar duas horas. 

Doação de sangue para pacientes doentes 

O ato de doar sangue é crucial para pacientes com doença renal crônica. Isso porque as doações auxiliam no tratamento da anemia, uma condição característica da doença, e permitem o transplante de rim com segurança.

O combate ao câncer também se beneficia da doação de sangue. A inovação no clássico tripé de enfrentamento da doença, que inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia, reduz o volume de células cancerosas e pode remover completamente o tumor. Como uma das principais formas de tratamento, a cirurgia é necessária em 70% dos casos. A operação é complexa e depende da disponibilidade de bolsas de sangue para sua realização. O tratamento do câncer está na própria transfusão sanguínea e é essencial para pacientes com leucemias.  

Pesquisas 

De acordo com um levantamento do Observatório de Oncologia, ela costuma ser indicada para dez mil pacientes a cada ano no Brasil.A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual ideal de doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Brasil, esse número demonstra preocupação, pois não chega a 2%, segundo o Ministério da Saúde. O total é ainda mais alarmante quando comparado ao número de pessoas que necessitam de transfusão de sangue no país - cerca de três milhões de brasileiros.  

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) confirmou mais dois casos de Candida auris. Com os novos registros, o estado totaliza seis diagnósticos em 2023. 

Os pacientes infectados são um homem, de 51 anos, que está internado no Hospital Tricentenário, em Olinda, e uma idosa, de 70, que recebeu alta do Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no último dia 23. As duas unidades ficam na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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A pasta explicou que os pacientes deram entrada nos hospitais com outros problemas de saúde e não apresentaram repercussões clínicas causadas pelo fungo. A idosa, por exemplo, chegou ao Miguel Arraes, no último dia 14, com uma lesão infeccionada. 

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Todos os casos foram identificados em maio. O maior índice foi observado no Miguel Arraes, onde três casos foram confirmados. A unidade suspendeu novas internações no dia 22 e só recebe pacientes em casos de urgência. Outros dois casos foram registrados no Tricentenário e um no Hospital Portugues, no Recife. 

A pasta explica os pacientes podem receber alta com o superfungo no organismo, pois ele fica de três a seis meses no corpo. Junto com a alta, o paciente recebe um histórico clínico e diagnóstico da doença. 

As pessoas com Candida auris não precisam se isolar e podem manter as atividades do dia a dia. As medidas de prevenção passam pela higiene regular das mãos, higiene pessoal e limpeza dos ambientes de convivência com hipoclorito de sódio. 

“As pessoas ficam muito surpresas quando eu digo ‘não foi acidente de carro não, foi paralisia infantil’”, explica a médica Rivia Ferraz, de 51 anos de idade, quando perguntam por que usa uma prótese na perna direita? “Parece que as pessoas esqueceram o que foi a paralisia infantil”, diz ao se referir à doença que tem preocupado as autoridades de saúde, já que a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, está com a cobertura em queda no Brasil.

Os índices de vacinação contra a poliomielite têm apresentado queda desde de 2016, última vez em que o país superou a marca de 90% de cobertura vacinal do público-alvo. A meta do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é vacinar entre 90% e 95% das crianças menores de 5 anos de idade.

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Mas a proteção nunca esteve tão baixa. Em 2022, o percentual de vacinação foi de 72%. No ano anterior, foi menor ainda, pouco menos de 71%, informou o Ministério da Saúde. Os números trazem preocupação porque, apesar de o Brasil ter registrado o último caso da doença em 1989, há 34 anos, outros países ainda não erradicaram a doença, o que pode fazer o vírus voltar a circular por aqui.

A médica disse que nasceu sem nenhuma patologia. “Mas aos 9 meses eu contraí a poliomielite e foi por falta da vacinação”. Ela explica porque não recebeu a vacina contra a pólio. “Isso foi em 1971, já tem algumas décadas, a gente não tinha o SUS [Sistema Único de Saúde]. Sou do Nordeste, de Maceió, cidade linda, mas lá não tinha muitos recursos e naquela época só tinha campanhas, não era como hoje, que em qualquer unidade de saúde você leva seu filho e vacina. Quando houve campanha, eu estava com febre e vomitando, não podia tomar a vacina, aí quando eu estava bem, não tinha a disponibilidade da vacina”.

Nesse intervalo, ela acabou contraindo o vírus da poliomielite. “É um vírus que em algumas crianças pode até não causar sintomas, como acontece hoje com a covid 19, algumas pessoas nem desenvolvem sintomas, com a poliomielite é a mesma forma. Mas crianças desenvolveram a forma grave, que foi o meu caso, que tem o ataque da medula, que acaba trazendo consequências nas células nervosas motoras, que acaba causando uma paralisia flácida”.

Rivia estava justamente na fase de dar os primeiros passos quando a mãe percebeu que ela ficava de pé, mas logo caía. “Ela me levou para uma avaliação médica e foi diagnosticada a paralisia. Passei por 14 cirurgias para conseguir caminhar um pouco, agora estou com esta órtese que é muita boa em me dar segurança para andar, passei por várias fases com e sem órteses, com e sem bengalas, para ter maior estabilidade e mais segurança”.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a grande maioria das infecções não produz sintomas, mas de cinco a dez em cada 100 pessoas infectadas com esse vírus podem apresentar sintomas semelhantes aos da gripe. Em um a 200 casos, o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisia permanente nas pernas ou braços. Não há cura. Os principais efeitos da doença são ausência ou diminuição de força muscular no membro afetado e dores nas articulações.

Embora muito raro, o vírus pode atacar as partes do cérebro que ajudam a respirar, o que pode levar à morte. Há 30 anos, a pólio paralisou quase 1.000 crianças por dia em 125 países em todo o mundo, incluindo países das Américas, informou a Opas.

Zé Gotinha

Em 1994, o Brasil foi certificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), junto com os demais países das Américas, como livre da poliomielite. O combate à doença fez surgir um dos personagens mais conhecidos da cultura médica nacional, o Zé Gotinha. O nome se refere à vacina atenuada oral (VOP), aplicada como dose de reforço dos 15 meses aos 4 anos de idade.

Mas o esquema vacinal começa antes. O Programa Nacional de Imunizações recomenda que a vacina inativada, em forma de injeção, deve ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade e depois o reforço. A vacina está disponível em todos os centros públicos de saúde e pode ser administrada simultaneamente com as demais dos calendários de vacinação do Ministério da Saúde.

Estratégias

Em São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde elaborou as ações a serem realizadas este ano para diminuir o risco de reintrodução da poliomielite e fortalecer a vacinação na maior cidade do país.

A enfermeira e coordenadora do Programa Municipal de Imunizações (PMI), Mariana de Souza Araújo, explica como as ações serão desenvolvidas. “As salas de vacinação têm os horários estendidos, funcionam das 7h às 19h e aos sábados também fazemos a vacinação nas AMA/UBS integradas, para aqueles pais que não conseguem levar a criança durante a semana”.

Outra ação é a Declaração de Vacinação Atualizada (DVA), a ser preenchida e entregue à escola em que o aluno está matriculado, que tem o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre os estudantes. “Todos os pais têm que levar a DVA certificada na escola, assim, as crianças que não devolvem a DVA, fazemos a busca ativa, com os agentes comunitários das UBS, que vão até a casa daquela criança e a vacinam no local”.

Ainda em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, o PMI tem realizado ações nas escolas. “Para os pais que não conseguem levar as crianças nas UBS, vacinamos nas escolas. Divulgamos ainda, nas nossas redes sociais, as informações sobre as vacinas, mas se os pais tiverem ainda alguma dúvida, procure qualquer serviço de saúde que os profissionais poderão orientar”.

A coordenadora reforça que a única maneira de impedir que o vírus retorne ao país é mantendo as altas coberturas. “Em São Paulo, estamos com uma cobertura próxima da meta, com 80%, mas precisamos vacinar mais e que todas as crianças tenham o esquema completo para estarem protegidas”.

Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou o risco do Brasil, lembra a coordenadora do PMI. “Temos risco porque o Brasil é um país de portas abertas, recebemos imigrantes e refugiados, então precisamos manter a nossas coberturas vacinais exatamente por isso, porque recebemos pessoas de outros países que têm casos e sabemos que onde tem casos de pólio são os países com baixas coberturas vacinais. Então a nossa cobertura vacinal alta é a única forma de evitar que o vírus se reintroduza no país”.

Outras informações sobre a vacinação estão disponíveis na página Vacina Sampa.

O vírus da poliomielite é transmitido de pessoa a pessoa por via fecal-oral ou, menos frequentemente, por um meio comum, a água ou alimentos contaminados, por exemplo, e se multiplica no intestino.

Para quem hesita em vacinar seus filhos, a médica Rivia tem um alerta e um conselho. “Passei por muitas dores e ainda as sinto, tive que vencer barreiras e a acessibilidade, tudo isso por conta de uma não vacinação. Apesar das pessoas hoje desconhecerem a paralisia infantil, é uma doença totalmente prevenível com a vacina que está aí, com toda a facilidade nas unidades de saúde. Vacinem seus filhos, o nosso desejo é que as crianças continuem saudáveis”.

* Colaborou Priscila Kerche, da TV Brasil

Hoje (17) é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial. A hipertensão arterial (pressão alta) é a doença com principal fator de risco para as doenças cardiovasculares e incidência no mundo. Ela acomete cerca de 24,5% da população adulta brasileira e o número de adultos com o diagnóstico médico aumentou 3,7% em 15 anos no país, segundo dados do Ministério da Saúde. 

A pressão alta é uma condição crônica com vários fatores de risco - genéticos e comportamentais – e ocorre quando a média da pressão sanguínea nas artérias se mantém igual ou acima de 140 por 90 mmHg. O normal é considerado 120 por 80 mmHg. Especialistas apontam que mais de 50% da população masculina, nos próximos anos, terá hipertensão. Entre os fatores para a alta incidência está o fato de ela quase não apresentar sintomas. Quando eles se manifestam, os mais comuns são: dores de cabeça, dor na nuca, tontura leve e rubor facial (vermelhidão). Depois que o corpo se acostuma com a pressão alta, eles desaparecem. Porém, a pessoa começa a ter lesões em órgãos-alvo e corre o risco de complicações mais graves, como o AVC. 

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A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada com hábitos saudáveis e medicação. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente. Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é recomendado adotar um estilo de vida saudável. A prevenção é o melhor remédio. Pessoas a partir de 20 anos de idade devem ter pressão alta ao menos uma vez por ano. No caso de histórico familiar, deve-se medir, no mínimo, duas vezes nesse período. Para controlar a pressão alta, confira oito dicas a seguir: 

Manter o peso adequado com hábitos alimentares saudáveis; 

Não abusar do sal, utilizando outros temperos naturais, não industrializados; 

Não consumir alimentos super processados e embutidos; 

Praticar atividade física regularmente (de preferência, cinco vezes por semana); 

Abandonar o fumo; 

Moderar o consumo de álcool; 

Evitar alimentos gordurosos; 

Controlar a glicemia e a diabetes – se houver diagnóstico. 

Hoje (16) é comemorado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca. É uma condição autoimune crônica que causa intolerância ao glúten (presente em pães) e que impacta o intestino. A medicina ainda não sabe exatamente o que causa a doença, alguns especialistas afirmam que a origem pode ser relação genética ou estresse e ansiedade. Em pessoas celíacas, quando o glúten chega no intestino, o sistema imunológico encara o nutriente como algo a ser combatido.

Essa reação do organismo inflama as pequenas dobras na superfície interna do órgão responsável pela absorção dos nutrientes. A inflamação prejudica diversas funções do órgão. Presente na alimentação, o glúten vem sendo questionado cientificamente sobre seu impacto na manutenção de um estilo de vida saudável. Confira a seguir, como o organismo das pessoas com esta condição reage ao glúten, segundo especialistas: 

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O glúten prejudica a digestão: De acordo com nutricionistas, um dos primeiros impactos do glúten nestas pessoas é na função principal do intestino – a digestão. Por conta da inflamação do órgão, a pessoa pode experienciar diarreia ou constipação, que também pode ser acompanhada de sintomas como empachamento gástrico (sensação de inchaço), cólica intestinal e desconforto abdominal. 

Pode impactar o sistema imunológico: Outra consequência da ingestão de glúten por celíacos é um sistema imunológico deficiente. A intolerância ao glúten interfere na microbiota intestinal (bactérias benéficas que vivem no órgão que, dentre outras funções, ajudam o sistema imune a identificar microrganismos invasores), o que causa uma piora na resposta imunológica da pessoa. 

Diminui a capacidade de absorção de nutrientes: A doença também pode desencadear outras condições de saúde, principalmente as ligadas a alguma deficiência nutricional, como anemia (por falta de ferro), ou perda de peso sem motivo aparente. Isso porque, segundo nutricionistas, a inflamação na parede intestinal impede com que o corpo absorva os nutrientes durante o processo de digestão. Por causa disso, algumas pessoas também podem desenvolver sintomas de intolerância à lactose, não por realmente serem, mas por não conseguirem absorver os nutrientes do leite. 

A doença celíaca afeta o sistema nervoso central: A doença também pode afetar o sistema nervoso. O intestino, apesar de estar longe do cérebro, também possui neurônios o suficiente para formar um sistema nervoso próprio, responsável por coordenar tarefas como a liberação de substâncias digestivas e os movimentos que o alimento faz até sair do corpo como bolo fecal. Além disso, o intestino é considerado o responsável pela produção de mais de 90% da serotonina do corpo.  

 

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