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A Ford e a General Motors afastaram temporariamente cerca de mais 500 trabalhadores de suas funções em consequência da greve em curso nos três maiores fabricantes de automóveis do país, informaram as duas empresas.

As duas companhias enviaram para casa empregados que ficaram sem ter como trabalhar em virtude da paralisação decidida pelo sindicato United Auto Workers (UAW) há mais de 15 dias em várias fábricas de montagem por demandas salariais, informaram Ford e GM na segunda à noite.

O UAW iniciou uma greve em 15 de setembro em fábricas da GM, Ford e Stellantis, os "três grandes" de Detroit, com algumas fábricas paralisadas, embora a maioria dos membros sindicalizados da organização continue suas atividades.

Na sexta-feira, a UAW estendeu o movimento pela segunda vez, ordenando paralisações adicionais de trabalho em fábricas da GM e Ford, mas deixando de lado a Stellantis devido a avanços nas negociações.

A GM afirmou que a greve do UAW em Wentzville, Missouri e Lansing, no Michigan, "continua tendo efeitos dominó negativos".

A montadora está enviando para casa 130 trabalhadores em Parma, Ohio, e 34 em Marion, Indiana, que "não têm trabalho para fazer", disse um porta-voz da companhia em um e-mail.

A Ford, por sua vez, pediu a 330 empregados em Chicago, Illinois e Lima, em Ohio, que não fossem trabalhar.

"Nosso sistema de produção está altamente interconectado" e isso explica que algumas fábricas se vejam indiretamente afetadas pela greve, explicou a Ford em uma declaração na segunda-feira.

As três empresas já haviam enviado para casa cerca de 3.000 trabalhadores que não conseguem realizar suas funções por causa da greve. Agora, o número total vai a 3.500 pessoas.

O movimento de greve supera os 25.000 trabalhadores convocados pelo UAW.

A prefeitura de Sorocaba, no interior de São Paulo, tornou público, nessa quinta-feira (22), o edital de seleção com 50 vagas para o cargo de guarda civil municipal de segunda classe. As oportunidades são divididas entre 40 para candidatos homens e 10 para mulheres.

O concurso oferece um salário entre R$ 1.962,64 a R$ 3.925,28. As inscrições devem ser feitas na página da organizadora, Fundação VUNESP, entre os dias 29 de junho e 31 de julho, mediante de pagamento da taxa no valor de R$ 85,00.

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Para se inscrever os candidatos devem ter ensino médio completo, carteira nacional de habilitação nas categorias A e B, ter entre 18 e 35 anos completados até a data de término do período de inscrição, além de altura mínima de 1,59 m para vagas no sexo femino e miníma de 1,65 m para o sexo masculino.

O processo seletivo acontecerá por duas etapas: primeiro por meio de uma prova objetiva e redação, prevista para acontecer no dia 3 de setembro; e os aprovados terão que passar pelo teste de aptidão física, avaliação psicológica e exame toxicológico.

General Motors e Volkswagen retomaram na segunda-feira (18) a produção em uma fábrica de cada grupo. A GM reabriu um turno de trabalho na unidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Já a Volkswagen retomou as atividades de sua filial de São José dos Pinhais, no Paraná, com dois turnos, mas operando em ritmo mais lento do que o normal.

Para voltar às atividades, ambas escolheram plantas que produzem modelos concorrentes no segmento de utilitários-esportivos, o setor de mercado que mais crescia em vendas antes da pandemia. A GM produz no ABC o Tracker - lançado em março, quando começou a quarentena -, enquanto a Volkswagen faz o T-Cross no Paraná.

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As outras fábricas da GM em São José dos Campos (SP), Gravataí (RS) e a unidade de motores em Joinville (SC) não têm prazo para reabrir as portas, embora as previsões são para junho. As unidades de automóveis da Volkswagen em São Bernardo do Campo e em Taubaté e a de motores em São Carlos, todas em São Paulo, tiveram a abertura postergada para o fim do mês.

A General Motors informou ter desenvolvido um protocolo de segurança para manter o novo coronavírus fora de suas instalações. No caso da Volkswagen, a empresa afirmou que adotou medidas de higiene e segurança baseadas nas experiências das fábricas do grupo instaladas na China e na Alemanha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A GM dará férias coletivas aos funcionários do Brasil a partir do dia 30 de março, informou a assessoria de imprensa da montadora. Questionada, a empresa não informou se a medida é por tempo indeterminado ou não. A montadora tem quatro fábricas no Brasil: em São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP), Gravataí (RS) e Joinville (SC).

A empresa afirma que a decisão tem o objetivo de ajustar a produção à demanda.

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A medida é tomada enquanto a pandemia do coronavírus restringe a circulação de pessoas nas ruas e paralisa diversos negócios, reduzindo a atividade econômica.

Quem também pretende dar férias coletivas a partir do dia 30 de março é a Volkswagen.

Em informação divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira, a empresa protocolou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC a intenção de dar férias coletivas por 10 dias na fábrica de São Bernardo do Campo.

Consultada nesta quarta, a empresa informou que a situação continua a mesma.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP) informou que a General Motors demitiu pelo menos 185 engenheiros em suas unidades de São Paulo. De acordo com o Sindicato, foram 125 cortes na fábrica de São Caetano, por meio de um plano de demissão voluntária (PDV), e outros 60 na unidade do campo de provas da montadora, em Indaiatuba.

A GM, porém, não confirma os números das demissões. Em nota, diz apenas que o PDV de São Caetano ficou aberto entre 28 e 30 de agosto. "A General Motors abriu um Plano de Demissão Voluntária no dia 28 de agosto de 2019 para algumas áreas funcionais alocadas no Complexo de São Caetano do Sul com o objetivo de ajustar a estrutura às necessidades do negócio. O prazo para adesão ao PDV foi até 30 de agosto de 2019."

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Já em Indaiatuba as demissões teriam acontecido após a GM ver frustradas as tentativas de organizar um PDV com o sindicato local. "Nós simplesmente chegamos para trabalhar na quarta-feira passada e o gestor começou a comunicar os colegas de seus desligamentos", conta um dos demitidos, que não quis se identificar.

Investimento

Em março, a GM anunciou um pacote de investimentos de R$ 10 bilhões entre 2020 e 2024 para novos produtos e modernização das fábricas de São Caetano do Sul, no ABC paulista, e de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Segundo a montadora, na ocasião, além de preservar os empregos de mais de 13 mil funcionários, sendo 9 mil em São Caetano e 4,4 mil em São José, a empresa ainda abriria mais 400 vagas diretas e 800 indiretamente.

Com o investimento e a geração mínima de vagas, a montadora obteve direito a uma contrapartida por parte do governo paulista: desconto de 25% no ICMS gerado na venda dos novos veículos a serem produzidos no Estado por meio do programa IncentivAuto, criado pelo governador João Doria para evitar eventual fechamento de fábricas pelo grupo.

Além do corte no ICMS, a prefeitura de São Caetano anunciou um programa de incentivo de R$ 12,5 milhões anuais ao longo de oito anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O programa de incentivo ao setor automotivo, anunciado há três semanas pelo governo de São Paulo para permitir novos investimentos da General Motors tem informações insuficientes para que outras montadoras possam seguir o mesmo caminho e anunciar aportes adicionais, segundo as empresas.

Parte delas está com planos em curso e não seria um incentivo no ICMS que as faria aumentar a aposta. Para outras, a exigência mínima é alta para justificar novo investimento num momento em que o mercado se recupera gradualmente e está longe de chegar ao auge de 2012.

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O principal fator para não aderir ao programa, no entanto, é a falta de detalhes. O que está no decreto publicado dia 9 é insuficiente para tomar uma decisão. A Secretaria da Fazenda, em nota, disse que o governo ainda trabalha na resolução que vai regulamentar os termos do decreto.

O IncetivAuto oferece descontos de até 25% no ICMS para montadoras que investirem a partir de R$ 1 bilhão e gerarem no mínimo 400 vagas diretas. Para obter o desconto máximo, o investimento tem de ser de pelo menos R$ 10 bilhões. As empresas que atenderem às exigências mínimas do programa terão desconto de 2,5% no ICMS. A cada bilhão a mais, o desconto cresce 2,5 pontos.

O incentivo foi anunciado após negociação de quase dois meses com a GM, que em janeiro ameaçou deixar de investir nas fábricas de São Caetano do Sul e São José dos Campos. Não por acaso, após o anúncio do programa a GM anunciou plano de R$ 10 bilhões até 2024.

A Volkswagen, com fábrica em São Bernardo do Campo e Taubaté, tem plano em curso de investir R$ 7 bilhões de 2017 a 2020. A empresa ressaltou que considera positiva a medida do governo e até avalia nova rodada de investimento para depois de 2020. Porém, disse que "é necessário maior entendimento dos detalhes da medida para uma visão mais clara sobre possíveis impactos para a empresa".

A Scania, com fábrica em São Bernardo, disse que "aguarda mais detalhes do programa para entender os benefícios e obrigações previstas". A Honda tem duas plantas no Estado (uma delas inaugurada nesta semana), e já havia dito que a medida não teria impacto sobre seu negócio. O programa, além disso, não fez a Ford voltar atrás em sua decisão de encerrar a operação de São Bernardo destinada à caminhões e ao Fiesta. A fábrica está à venda e há três interessados. O programa pode beneficiar o possível comprador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro voltará a usar armas de choque, proibidas pela Justiça em setembro de 2013 e autorizadas novamente em abril deste ano. Na segunda-feira (8) foi publicada no Diário Oficial do Município uma autorização para a elaboração de um contrato para a compra de até 2 mil armas, ao custo de 9,41 milhões. O primeiro lote, de mil peças, deve chegar em três meses. A arma deixa a vítima imobilizada e zonza por alguns segundos.

Em 2013, o Ministério Público Estadual ajuizou ação civil pública em que pedia a proibição dessas armas, alegando que seu uso se tornara indiscriminado, o que oferecia riscos a quem recebesse os choques. Na ocasião, foram citados os constantes enfrentamentos com camelôs e o uso abusivo. Em setembro daquele ano, a Justiça impediu a utilização das pistolas de choque e de spray de pimenta.

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No ano passado, a Câmara Municipal do Rio aprovou uma emenda à Lei Orgânica do Município, autorizando o uso de armas não letais pelos guardas. Em abril de 2018, a Justiça derrubou o veto anterior.

Segundo a Guarda Municipal, a licitação selecionou a empresa Condor S/A Indústria Química para fornecer as armas. Para as pistolas de choque, a garantia será de 15 meses. A empresa tem sede em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

O modelo a ser comprado é o Spark, que pesa 350 gramas e mede 20 centímetros de comprimento por 14 centímetros de altura. Emite choques por meio de dardos energizados, presos a um fio, disparados contra pessoas que estejam a até 8 metros de distância. Apertado o gatilho, o dardo é impulsionado pela pressão de um gás.

A pessoa não deve estar a menos de um metro de distância, e o agente não deve mirar na cabeça, no pescoço, na região genital nem, se for mulher, nos seios. São emitidas no máximo duas cargas de choque de cinco segundos.

Treino

A Guarda Municipal tem 7.400 agentes, dos quais 3.660 já receberam treinamento e estão aptos a usar esse tipo de arma. Mas só alguns grupos vão portar as pistolas de choque - a instituição ainda não informou quais serão. Os agentes da Guarda já usam lançadores de balas de borracha e emissores de gás lacrimogêneo, além de granadas de efeito moral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana em que a General Motors anunciou em Detroit, nos Estados Unidos, que vai lançar globalmente pelo menos 20 carros elétricos nos próximos seis anos, a filial brasileira iniciou testes locais com o Bolt EV, compacto da marca movido a eletricidade.

A empresa vai realizar vários eventos para mostrar o modelo importado dos EUA, onde foi lançado em dezembro e vendeu, até o mês passado, 14,8 mil unidades. Ontem, o Bolt foi testado por jornalistas em Caçapava, interior de São Paulo.

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"Vamos estudar os aspectos do mercado local e o interesse de pessoas físicas e empresas na compra desse tipo de produto", diz o vice-presidente da GM Mercosul, Marcos Munhoz. "Precisamos verificar a viabilidade econômica do projeto e a infraestrutura, como postos de abastecimento, para a comercialização no Brasil."

A bateria do Bolt tem autonomia para rodar 383 km com uma carga completa, que está instalada no assoalho, sem interferir no espaço para os cinco ocupantes. Numa tomada caseira de 240 volts leva 9 horas para uma carga completa. Em postos de recarga rápida são três horas, mas em uma hora é possível recarregar 80% da bateria.

No mercado norte-americano o Bolt tem preço de US$ 37,5 mil, mas, com incentivos governamentais ao consumidor sai por US$ 30 mil (cerca de R$ 96 mil). Em julho, um importador independente trouxe cinco modelos ao País a R$ 289 mil cada um.

A GM não informa previsões de preço caso o modelo seja importado oficialmente no futuro. A maioria dos países onde carros elétricos são vendidos oferece subsídios. No Brasil, por enquanto, o governo isentou o Imposto de Importação, de 35%, e estuda reduzir o IPI, hoje de 25%, para cerca de 7%. O tema está em análise no programa Rota 2030, a nova política industrial do setor, que estava prevista para ser anunciada ontem mas ficou para o fim do mês.

Nos últimos meses, várias montadoras e países anunciaram metas para reduzir ou suspender a produção de carros com motores a combustão, a maioria até 2040.

No Brasil, o processo de mudança deve ser longo, principalmente em razão dos altos custos da tecnologia e pelo fato de o País utilizar etanol, menos poluente que gasolina e diesel principalmente quando se leva em conta toda a cadeia produtiva do combustível.

Já há alguns modelos elétricos e híbridos à venda no País, como o BMW i3, o Toyota Prius e o Ford Fusion. De janeiro a agosto foram vendidas 2.079 unidades, ante 1.091 em todo o ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A General Motors iniciou nesta terça-feira (13) a entrega de seu primeiro modelo de carro elétrico destinado ao mercado de renda média, colocando-se à frente da Tesla Motors e de outros concorrentes.

A GM entregou o modelo Chevrolet Bolt EV a três clientes na Califórnia, incluindo um em Fremont, onde a Tesla tem uma grande fábrica.

O Bolt tem uma autonomia de 383 km com uma carga de energia completa e custa 37.495 dólares, e seus proprietários terão um crédito fiscal por uso de energia limpa de 7.500 dólares, destacou a GM.

A GM planeja acelerar no próximo ano as entregas do Bolt como parte de sua campanha para se reposicionar como a montadora do século XXI.

A Tesla também trabalha em um modelo totalmente elétrico para o mercado médio, que deve ser lançado até o final de 2017.

O Modelo S da Tesla, orientado para clientes de maior poder aquisitivo, já é vendido por 68 mil dólares.

Outras montadoras também trabalham com carros totalmente elétricos, incluindo a Ford, cujo sedan se chama "Model E", e a Fisker, liderada por Henrik Fisker, que já desenhou carros para BMW e Aston Martin.

Grandes bancos estão reforçando as ações neste fim de ano em busca de alívio na carteira de financiamento de veículos. Com a crise que derrubou as vendas do setor e a própria decisão das financeiras de restringir a concessão de crédito, o número de veículos financiados caiu 14,4% de janeiro a outubro, ante igual período de 2015. Dados da Unidade de Financiamentos da Cetip contabilizam 3,8 milhões de veículos financiados neste ano, novos e usados, incluindo motocicletas.

A Caixa realizará, de segunda a sábado da próxima semana, mais uma edição do "Salão Auto", colocando gerentes e operadores em diversas concessionárias de veículos de todo o País. Segundo a instituição, poderá ser financiado até 90% do valor do automóvel ou moto em até 60 parcelas. A primeira delas terá carência de quatro meses para ser paga. O evento tem parceria de montadoras e revendas.

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O juro oferecido pela Caixa será a partir de 1,24% ao mês. No Bradesco, por exemplo, o juro hoje parte de 1,65% ao mês para automóveis.

No Santander, a estratégia é desburocratizar o financiamento. O banco desenvolveu inédito programa que reduz de 108 para 25 as informações a serem prestadas pelo cliente para solicitar o crédito. Com isso, o tempo de espera total para a liberação do financiamento, se aprovado na primeira etapa da consulta, baixa de cerca de meia hora para cinco minutos.

Digitando apenas o CPF, a data de nascimento e o valor e produto a ser adquirido, o programa simula, de imediato, o valor mínimo para entrada e as prestações. "O processo tradicional é muito burocrático e muitas vezes distancia o cliente de seu desejo", diz André Novaes, diretor do Santander Financiamento.

O programa está em operação em 12 mil revendas de veículos de vários Estados. No início de 2017, será incorporado ao site Webmotors, permitindo que o próprio cliente faça a operação online. Os juros cobrados pelo Santander "seguem os de mercado", informa Novaes.

Segundo o presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilídio dos Santos, hoje não há tabela para juros. "O que manda é o CPF do consumidor; se for constatado que ele não tem dívidas pendentes, não atrasa pagamentos e sua renda é compatível, o juro é menor."

A General Motors realiza hoje e amanhã, no estacionamento do Shopping Center Norte, na capital paulista, o "Feirão Black Friday". A montadora oferece juro zero para Onix e Prisma, desde que a entrada seja de 80% do valor e o restante em 12 parcelas. Vários modelos terão descontos. O maior deles, de R$ 10 mil, é para o Captiva Sport que será vendido a R$ 98,2 mil.

Os aprovados do concurso 2015 da Guarda Civil Municipal do Recife estão realizando um protesto em frente à Prefeitura, localizada na Avenida Cais do Apolo, no Bairro do Recife. Os selecionados são da segunda turma de convocados e cobram o início das atividades do curso de formação, que teve as aulas adiadas. As duas vias da avenida estão fechadas pelos manifestantes.

Por se tratar de um curso de duração de período integral, muitos aprovados pediram demissão de seus empregos anteriores para começar as atividades do certame. Enquanto realizam o curso de formação, os selecionados receberão um auxílio de custos no valor de R$ 966,33.

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A General Motors pode rever seu plano de investimento no Brasil de R$ 6,5 bilhões, anunciado em julho passado, e com previsão de cobrir gastos até 2019. O presidente mundial da empresa, Dan Ammann, teme que o País continue com a economia paralisada, o que impedirá a reação do mercado automobilístico nos próximos anos.

"Tenho esperança de ver sinais de avanços políticos e econômicos nos próximos 6 a 12 meses, o que vai nos permitir seguir o curso do investimento planejado." Do contrário, afirma ele, "vamos reavaliar".Número dois no comando da GM global - ele se reporta à executiva Mary Barra -, Ammann esteve no País na terça-feira e na quarta-feira para ver o andamento de novos projetos. Em entrevista ao Estadão, mostrou-se bastante preocupado com a situação local.

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"Estamos aqui há 91 anos e estamos acostumados com ciclos de altas e baixas no Brasil e na América do Sul, mas o que mais nos preocupa agora é que pode não haver solução nos próximos três anos." Em julho de 2015, Ammann esteve com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, e anunciou o aporte de R$ 6,5 bilhões, boa parte para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.

Na época, o mercado automobilístico como um todo já registrava queda de vendas na casa dos 20%. Mas, de lá para cá, o cenário piorou. Os negócios caíram 26,6% em relação a 2014. Fábricas suspenderam a produção várias vezes e reduziram o quadro de pessoal em 14,7 mil trabalhadores. Este ano, o mercado começou com nova queda de quase 40% nas vendas anualizadas em janeiro.

Ammann ressalta que o novo pacote de investimento só começará a ser efetivamente aplicado em 2017, o que dá tempo para avaliar seu cancelamento. "Dividimos nossas responsabilidades com os acionistas e qualquer investimento tem de ser avaliado à luz de um retorno", reforça Barry Engle, presidente da GM para a América do Sul.

O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos afirmou que a paralisação dos 5 mil trabalhadores da General Motors (GM) na cidade do interior de São Paulo seguirá por tempo indeterminado até que a companhia apresente uma proposta para a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que seja considerada "satisfatória" pela categoria. "Continuamos parados e aguardamos uma posição da empresa", afirmou o secretário-geral do sindicato da categoria na cidade, Renato de Almeida.

Os funcionários da GM na cidade iniciaram a paralisação na segunda-feira, 18, após rejeitarem em assembleia a proposta de R$ 4.250 para a segunda parcela da PLR de 2015. Em julho do ano passado, eles receberam R$ 8.500 referentes à primeira parte do benefício.

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Em reunião entre sindicalistas e representantes da empresa ainda na segunda-feira, a oferta foi elevada para R$ 5.000, valor novamente rejeitado pela categoria. De acordo com Almeida, os metalúrgicos almejam receber R$ 7.000 na segunda etapa do PLR, para que o benefício do ano passado totalize R$ 15.000. Um valor abaixo deste é considerado "muito inferior" ao pago em 2014, quando ficou em R$ 16.300, segundo representantes dos trabalhadores.

Procurada, a GM não quis se manifestar. Na segunda-feira, ao comentar a paralisação, a montadora citou em nota o encolhimento de 26% do mercado brasileiro de veículos como fator que "aprofunda ainda mais a deterioração da posição financeira da companhia".

Ao comentar a paralisação da unidade de São José dos Campos (SP), a General Motors alega estar fazendo um grande esforço financeiro para cumprir o acordo de pagamento da segunda parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) de 2015.

"A paralisação da produção, especialmente neste momento de profunda transformação do mercado brasileiro, que teve uma queda nas vendas de 26,6% apenas em 2015, e uma queda de aproximadamente 47% se compararmos com o mercado de 3,8 milhões de unidades em 2012, só aprofunda ainda mais a deterioração da posição financeira da companhia", diz a empresa, em nota enviada ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência estado.

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Os metalúrgicos da GM no interior paulista estão paralisados desde a manhã desta segunda-feira (18) quando um terço dos 5 mil funcionários da unidade voltaria de férias coletivas. Eles não reassumiram suas funções, após rejeitarem, em assembleia, a primeira proposta da montadora.

"A empresa lamenta que as propostas debatidas não tenham sido aceitas pelo Sindicato e tenham paralisado temporariamente as operações", diz a nota.

A GM afirma ainda que fez, desde 2012, todos os esforços para evitar o corte de empregados, incluindo férias coletivas, layoff, banco de horas e programas de desligamento voluntário. "A GM reforça sua disposição para o diálogo construtivo no sentido de encontrar alternativas para nos mantermos competitivos neste contexto de grande transformação no mercado brasileiro", diz.

Sem uma nova proposta para a segunda parcela da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) de 2015 até as 16 horas desta segunda-feira (18), os metalúrgicos da General Motors (GM) de São José dos Campos vão manter a paralisação iniciada pela manhã. Segundo o sindicato da categoria na cidade, a reunião entre os representantes dos trabalhadores e a empresa se arrastava até o fim da tarde e, por isso, foi convocada uma assembleia para as 5h30 da terça-feira (19) para os trabalhadores definirem se continuam de braços cruzados ou se voltam a trabalhar.

Nesta segunda, um terço dos 5 mil funcionários da unidade da GM em São José dos Campos voltaria de férias coletivas e começaria a trabalhar às 5h50, mas eles não reassumiram suas funções, após rejeitarem, em assembleia, a primeira proposta da montadora.

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Na semana passada, a GM ofereceu pagar R$ 4.250 como segunda parcela da PLR. Em julho de 2015, de acordo com o sindicato, os metalúrgicos receberam R$ 8.500 referentes à primeira parcela do benefício. Dessa forma, a PLR de 2015 totalizaria R$ 12.750. Em 2014, o montante ficou em R$ 16.300, segundo informaram os sindicalistas.

De acordo com Renato de Almeida, secretário-geral do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, os trabalhadores consideraram o montante oferecido "muito inferior" ao do ano anterior. Ainda segundo o sindicalista, não estão descartadas paralisações "a qualquer hora" nas unidades da GM em São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS). Procurada, a GM afirmou que não vai se manifestar sobre a negociação em curso.

Desemprego

Os números mais recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) dão conta que, em 2015, as montadoras demitiram 14.732 trabalhadores, ou 10,2% da força de trabalho, levando o total de empregados para 129.776 até dezembro. Desse total, 35.600 empregados estavam vinculados ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em que há redução do salário e da jornada de trabalho, e outros 4,1 mil estavam em lay-off, que consiste na suspensão temporária dos contratos trabalhistas, ainda de acordo com a Anfavea.

O vice-presidente da Ford na América do Sul, Rogélio Golfarb, disse nessa quarta-feira (21) que não há sinais de um processo de estabilização da retração do setor automotivo. "As vendas e a produção caíram, mas os estoques continuam resilientes, o que significa que o setor continua produzindo mais do que deveria", disse, durante o congresso AutoData, em São Paulo.

Segundo ele, a resiliência dos estoques mostra que os cortes de produção realizados até agora não foram suficientes. "Temos espaço para cortar mais, apesar do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) e apesar do lay-off", afirmou. Em setembro, a produção de veículos caiu 42,1% em relação a igual mês do ano passado.

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Em relação à Ford, Golfarb disse que os estoques da montadora estão em nível inferior à média do mercado. "Mas isso não significa que não temos de fazer ajuste", ponderou. Ele declarou ainda que o segmento vive um problema de caixa, não de lucro. "O lucro é coisa do passado, agora o problema é falta de caixa para arcar com compromissos. Em um momento como este, fica mais agudo o dilema de subir ou não subir preço", disse.

Investimentos da GM

A GM, embora esteja esperando uma nova retração do setor automotivo em 2016, mantém sua expectativa de investir R$ 13 bilhões no Brasil até 2019, afirmou o diretor financeiro da GM na América do Sul, Carlos Zarlenga, no mesmo evento.

"Nossas decisões de investimento são de longo prazo e, portanto, não têm relação com o ambiente econômico. A indústria tem ciclos e neste momento não estamos mudando nossa perspectiva de investimentos", disse o executivo. O plano de R$ 13 bilhões foi anunciado em julho, o dobro do que a montadora havia projetado inicialmente.

"O que podemos fazer é analisar quais produtos são mais atrativos, em quais segmentos seremos agressivos. No geral, vamos continuar acompanhando o mercado", afirmou. Para 2016, a GM espera que o setor automotivo como um todo registre uma queda de 20% nas vendas em relação a 2015, para algo em torno de 2 milhões de unidades.

Na sua avaliação, 2016 representa um final de um ciclo de retração do setor iniciado há dois anos. "A partir de então poderemos ver algum crescimento", disse Zarlenga. Para ele, o Brasil tem sido a principal preocupação da montadora na América do Sul, uma vez que os demais países da região apresentam crescimento.

O grave problema envolvendo air bags da marca Takata continua sendo identificado em novos veículos. Desta vez, em automóveis da General Motors. A empresa está fazendo recall de mais de 400 veículos, em função do risco dos air bags, ao se abrirem, lançarem fragmentos metálicos no motorista e nos passageiros, segundo a GM e documentos divulgados neste sábado pela agência nacional de segurança no trânsito dos Estados Unidos (NHTSA).

Até o momento, o problema já levou ao recall de cerca de 23,4 milhões de air bags da empresa japonesa Takata, referentes a 19,2 milhões de carros de 11 marcas diferentes vendidos nos Estados Unidos, incluindo Honda e Fiat Chrysler. No mês passado, a NHTSA enviou comunicados a outras sete montadoras solicitando informações sobre veículos com air bags da Takata e alertando que o número de recalls pode aumentar.

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Os air bags da Takata utilizam nitrato de amônia para gerar a pequena explosão que infla os air bags em caso de colisões. Mas, segundo a empresa japonesa, o produto químico pode se degradar dentro de air bags expostos a altas temperaturas e umidade do ar por tempo prolongado. Neste caso, o nitrato de amônia pode vir a queimar rapidamente e acabar rompendo a barreira metálica que deveria conter a explosão.

Os últimos recalls de veículos da GM se referem a modelos Chevrolet Equinox, Malibu e Camaro de 2015, e também Buick LaCrosse, Cadillac XTS e GMC Terrain. Milhares de carros de outros modelos da empresa também contam com air bags da Takata. Mas o porta-voz da montadora, Alan Adler, afirmou que outros veículos não apresentaram defeitos.

Em nota, Adler recomendou aos proprietários de automóveis com air bags defeituosos que procurem uma concessionária da marca o mais rápido possível para que o problema possa ser corrigido. A empresa irá disponibilizar carros consignados aos clientes prejudicados pelo problema.

Além da GM, o recall também tem sido feito por 11 montadoras de carros e caminhões, incluindo BMW, Daimler Trucks, Fiat Chrysler, For, General Motors, Honda, Mazda, Mitsubishi, Nissan, Subaru e Toyota. A NHTSA alertou que poderão ser feitos recalls também de veículos das marcas Mercedes-Benz, Jaguar-Land Rover, Suzuki, Tesla, Volvo Trucks, Volkswagen e Spartan Motors.

A agência está organizando uma audiência pública em Washington na próxima quinta-feira para tratar da investigação da japonesa Takata e definir se irá assumir a coordenação de todos os recalls para agilizar os reparos. Fonte: Associated Press

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos impôs à General Motors o pagamento de US$ 900 milhões pela atuação fracassada no caso do defeito da ignição de alguns automóveis - o que levou ao recall de milhões de veículos e à morte mais de 100 pessoas. A empresa foi acusada de ocultar informações sobre os problemas de segurança.

O acordo anunciado hoje é um marco no episódio envolvendo a montadora, que tenta se recuperar da crise e enfrenta a corrosão da sua reputação entre os consumidores.

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De acordo com os promotores, a GM omitiu informações dos agentes reguladores sobre os defeitos na ignição. A empresa teria tentado resolver o problema fora do processo padrão de recall, para que pudesse ter tempo de gerenciar a situação, em 2012. Os reguladores não foram alertados sobre o problema, como é exigido na legislação federal.

Promotores federais devem anunciar hoje um fundo do compensação no valor de US$ 625 milhões imposto à GM pelas vítimas de acidentes decorrentes do defeito de ignição.

"Os erros que levaram ao recall de ignição nunca deveriam ter acontecido. Temos que pedir desculpas e fazemos isso de novo hoje", disse Mary Barra, CEO da GM.

A GM concordou em ser submetidos a uma auditoria independente sobre práticas de segurança por até quatro anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em mais uma ação para tentar adequar o nível de produção à baixa demanda do mercado automotivo, a General Motors (GM) vai paralisar toda a produção de veículos na fábrica de São José dos Campos (SP), de 15 e 26 de junho, informou na tarde desta sexta-feira, 29, o sindicato dos metalúrgicos da cidade. Segundo a entidade, durante esse período, a montadora vai conceder férias coletivas aos quase 1,7 mil funcionários que trabalham na fabricação de automóveis. A montadora confirmou a paralisação, mas não comentou detalhes

De acordo com o presidente do sindicato, Antônio Ferreira Barros, a empresa informou a decisão aos trabalhadores por meio de comunicado oficial enviado na tarde de quinta-feira, 28. Ele ressaltou que a paralisação não afetará a produção nas outras fábricas de motores, câmbio e injetores que compõem o complexo industrial de São José, onde trabalham ao todo cerca de 5,2 mil pessoas. Com a parada, o sindicalista estima que até 1,7 mil veículos deixarão ser produzidos na unidade, onde são fabricados em média 170 veículos por dia atualmente.

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Os 1,7 mil trabalhadores que entrarão em férias coletivas se juntarão aos 798 metalúrgicos que estão em lay-off (suspensão temporária dos contratos) até agosto em São José. A GM tem ainda 1.719 trabalhadores com contratos suspensos em São Caetano do Sul (SP), dos quais deve demitir 819 que deveriam retornar do lay-off em 9 de junho, segundo o sindicato da região. Na unidade, a montadora concederá férias coletivas a todos os trabalhadores da produção de 1º a 26 de junho.

A General Motors anunciou nesta terça-feira, 5, a suspensão do contrato de trabalho (lay-off) de 325 metalúrgicos da fábrica de São José dos Campos (SP) a partir de sexta-feira. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos local, os trabalhadores receberão o comunicado hoje.

Com a medida, o novo grupo junta-se aos 473 trabalhadores que entraram no regime de lay-off em 9 de março e retornarão no mês de agosto. A medida, segundo a empresa, é para adequar a produção à baixa demanda de mercado e evitar que os funcionários excedentes sejam demitidos.

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Durante o período de lay-off, os trabalhadores recebem parte dos salários do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e passam por cursos de qualificação. Ainda segundo o sindicato, outro Programa de Demissão Voluntária (PDV) deve ser aberto na unidade nas próximas semanas. O último PDV, concluído há cerca de 20 dias, foi direcionado a supervisores e gerentes.

Ontem, entraram em licença remunerada por tempo indeterminado 467 trabalhadores da fábrica da GM em São Caetano do Sul (SP). A unidade também tem cerca de 800 metalúrgicos em lay-off, com volta prevista para junho. Uma manifestação contra os efeitos da crise deve ocorrer em São José dos Campos hoje, com trabalhadores da GM e empresas atingidas. O ato é organizado pelo sindicato local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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