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Os trabalhadores do primeiro e terceiro turnos aprovaram a proposta de licença remunerada para 940 metalúrgicos e a abertura de um programa de demissão voluntária (PDV) para outros 900, considerados excedentes na unidade da General Motors de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a 90 km de São Paulo.

A proposta apresentada na reunião do último sábado (4), entre a direção da GM e Sindicato dos Metalúrgicos, sob supervisão dos governos municipal, estadual e federal, foi aprovada na manhã desta terça-feira por quase todos os 3,5 mil trabalhadores presentes na assembleia.

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Apesar da aprovação do acordo e a suspensão do plano da empresa para uma demissão em massa, a solução não aliviou a pressão sobre os trabalhadores.

"Desde janeiro que estamos tensos, só se ouve falar em demissão lá dentro", comentou o metalúrgico Carlos Roberto Chaves, que trabalha na GM há 32 anos na área de injeção de plásticos. "Só vai aprovar por conta da pressão do momento", criticou.

Para Carlos Macedo, montador há 16 anos no setor de Montagem de Veículos Automotores (MVA), que compôs a chapa de oposição a atual diretoria do sindicato, foi devido à falta de opção que o acordo foi aprovado. "Essa não é a melhor proposta para nós, perdemos muito tempo e agora ficamos com a faca no pescoço", comentou.

O medo das demissões permanece entre os trabalhadores. "Só mudou a forma da saída, não vão reverter essas demissões", criticou o montador Agnaldo José de Paula. "Agora teremos um novo PDF, programa de demissão forçada", ironizou. Em sua opinião, a pressão deve aumentar. "Agora vem a chefia pressionar mais".

Para os sindicalistas, a aprovação foi a melhor decisão dos trabalhadores. "Isso é fruto da luta, agora pretendemos reverter (a demissão dos) 940 do lay-off", comentou Luiz Carlos Prates, o Mancha.

A proposta foi aprovada depois de uma hora de apresentação feita pelos sindicalistas, o que casou o atraso de uma hora e meia na entrada dos trabalhadores do primeiro turno. No período da tarde está prevista uma segunda assembleia, para os trabalhadores do segundo turno.

Desde as 5h da manhã os sindicalistas marcavam presença na portaria 2 da GM. Antes da votação, músicas de rock foram tocadas até a saída dos trabalhadores do terceiro turno. Mesmo com a aprovação, muitos trabalhadores continuaram afastados do carro de som, não atendendo ao pedido dos sindicalistas para ficarem mais próximos.

Excesso

A GM aponta necessidade de melhorar a condição estrutural na unidade de São José dos Campos, considerada a de maior custo entre todas as unidades da montadora no País, para torná-la competitiva. Segundo o diretor de relações institucionais, Luiz Moan, o excedente atualmente é de 1.840 trabalhadores.

"Se não fizermos investimentos de modernização nas fábricas e produtos, a tendência é morrer. Não achamos justo, por falta de acordo com o sindicato, que a cidade perca o complexo", disse Moan, durante coletiva à imprensa no último sábado.

O complexo industrial de São José dos Campos abriga oito fábricas. Até o fim o ano, a unidade deve começar a produzir um novo modelo na mesma linha de montagem da nova S10, de veículos comerciais leves. O último modelo a ser produzido no MVA, o Classic, teve sua produção limitada a 20 carros por hora, operando em turno único, e ela deve acabar em 30 de novembro, quando vence o período de suspensão dos contratos de trabalho de 940 metalúrgicos.

No último PDV na unidade, entre junho e julho, 356 trabalhadores deixaram a empresa. Somadas as últimas demissões com a projeção dos excedentes, somente no segundo semestre a GM deverá dispensar aproximadamente 30% do seu pessoal no Vale do Paraíba, fechando 2012 com pouco mais de 5 mil funcionários, ante ao efetivo inicial de 7.800 trabalhadores.

Em 60 dias, GM e sindicato discutirão estratégias para a redução de salários, banco de horas e jornadas flexíveis. Havendo acordo, a direção da montadora se compromete a discutir investimentos na unidade, que seria tratada como prioritária para novos projetos.

O governo recebeu com alívio o acordo fechado na noite de ontem entre a General Motors (GM) e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos sobre o futuro dos postos de trabalho da unidade da montadora na cidade do interior paulista. Ciente dos principais termos de negociação entre as partes já na quarta-feira, quando obteve da empresa a garantia de que não iria demitir funcionários, o governo temia que um caso pontual acabasse arranhando a imagem positiva em relação à isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis, que está em vigor desde maio. O incentivo deverá acabar no fim deste mês.

"Existia uma preocupação adicional de que a situação da GM prejudicasse ou distorcesse toda a avaliação do programa que tem sido bem sucedido", disse uma fonte próxima às negociações. A isenção do IPI ajudou a elevar as vendas do setor e levou o mês de junho - e o do primeiro semestre do ano - a bater recorde de comercialização de veículos. Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revelam que na primeira metade de 2012 foram vendidos 1.449.787 carros, 3% a mais do que no período de janeiro a junho do ano passado.

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O governo ainda não decidiu se continuará com o programa por mais alguns meses. Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu que o prazo se encerra em 31 de agosto, com o governo cumprindo tudo o que foi combinado. Apesar disso, muitos apostam na prorrogação do incentivo, porque o benefício concedido para fazer frente aos impactos da crise de 2009 acabou estendido. Dentro do governo, porém, a regra é sempre a de lembrar que o prazo está no fim.

Nessa mesma terça-feira, Mantega se reuniu com representantes da Anfavea e da GM. Na ocasião, mostrou-se satisfeito com o desempenho da fábrica até ali. No dia seguinte, porém, com o clima de que as demissões na fábrica seriam inevitáveis, o ministro voltou a conversar com diretores da montadora para fazer cobranças. Recebeu o compromisso da GM de que não haveria mais demissões naquela planta.

Foi nesse momento que a possibilidade de layoff (suspensão temporária) foi apresentada pela primeira vez ao governo, ainda de forma genérica. Ontem, a GM e o sindicato decidiram colocar 940 funcionários nesse tipo de férias coletivas até 30 de novembro. Nesse período, a montadora abrirá um programa de demissão voluntária para tentar reduzir o quadro de pessoal na fábrica.

Apesar desse compromisso, Mantega decidiu reforçar sua posição publicamente na sexta-feira ressaltando que não iria tolerar o descumprimento do acordo - a isenção do IPI pressupõe manutenção dos empregos no setor. O ministro ficou satisfeito com a notícia do acordo, obtido após um dia inteiro de negociações entre as partes e a participação de várias esferas do governo, inclusive do federal, que foi representado pelo Ministério do Trabalho.

A General Motors do Brasil colocará 940 funcionários em suspensão temporária (lay-off) por quase quatro meses e abrirá novo programa de demissão voluntária para tentar reduzir o quadro pessoal na fábrica de São José dos Campos (SP).

A empresa informa ter 1.840 funcionários excedentes no complexo que emprega 7,5 mil trabalhadores. A montadora também manterá por quatro meses a produção atual do modelo Classic, que estava ameaçado de sair de linha, como ocorreu no mês passado com o Corsa, Meriva e Zafira. O risco de corte, até o fim do ano, ainda existe.

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"Afastamos o perigo imediato da demissão em massa e vamos continuar brigando para manter todos os postos", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antonio Ferreira de Barros. A empresa ameaçava demitir entre 1,5 mil e 2 mil funcionários.

O acordo entre as partes foi assinado após reunião que durou 9 horas. Participaram também o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias de Melo, o secretário do Trabalho do Estado, Carlos Ortiz, e o prefeito da cidade, Eduardo Cury (PSDB).

O diretor de relações institucionais da GM, Luiz Moan, afirmou que, em quatro meses, o Classic deixará de ser produzido na unidade e até lá somente 900 metalúrgicos serão necessários na linha de montagem chamada de MVA. Ele disse ainda que existe a possibilidade de a fábrica do Vale do Paraíba ser incluída em um novo programa de investimentos, mas vai depender das negociações nos próximos dois meses com o sindicato. "Queremos discutir banco de horas, redução de salários e jornada flexível", citou ele.

O sindicato realizará assembleia na terça-feira para que o acordo seja aprovado pelos trabalhadores. Só a partir da aceitação, as medidas serão colocadas em prática.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que não vai tolerar o descumprimento nos acordos de não demissão dos setores beneficiados pelo estímulo de redução de IPI dado pelo governo. Segundo o ministro, demissões serão interpretadas como descumprimento do acordo.

A mensagem não faz menção a nenhum setor específico, mas o recado é direcionado à GM, que enfrenta conflitos com trabalhadores, na unidade de São José dos Campos (SP), em função da sinalização de futuras dispensas na fábrica. Amanhã, a diretoria da GM vai se reunir com trabalhadores da unidade, para discutir a situação da empresa.

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Esta semana, Mantega esteve reunido com dirigentes da GM e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e afirmou aos jornalistas, após a reunião, que estava satisfeito com o balanço de emprego no setor e na própria GM. O ministro disse que o saldo de emprego era positivo e que não olharia o problema da GM isoladamente.

Os metalúrgicos da unidade da General Motors (GM) em São José dos Campos (SP) decidiram parar as atividades nesta quinta-feira (2) e retornar ao trabalho apenas amanhã. A decisão foi tomada em assembleia realizada após manifestação que interrompeu o trânsito da rodovia Presidente Dutra no início da manhã de hoje.

De acordo com nota divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, a empresa concedeu licença remunerada hoje a todos 7,2 mil trabalhadores. "O principal objetivo da manifestação foi exigir da presidente Dilma (Rousseff) que receba os trabalhadores e intervenha para impedir a demissão em massa que a montadora está prestes a concretizar", diz o texto da nota.

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O sindicato dos metalúrgicos enviou hoje uma carta à presidente Dilma Rousseff relatando a versão dos trabalhadores neste caso específico da GM. "É inaceitável que os 2 mil pais e mães de família que correm o risco de serem demitidos sejam tratados pelo ministro (da Fazenda, Guido Mantega) como números frios de uma estatística", diz um trecho da carta.

Pesquisa feita pelo Dieese com base em dados do Caged mostra que desde julho do ano passado a GM apresenta um saldo negativo de 1.189 postos de trabalho. O ministro Mantega, porém, após reunião realizada ontem com representantes da GM, endossou números positivos apresentados pela montadora, o que gerou críticas por parte do sindicato.

No sábado haverá mais uma reunião entre sindicalistas e representantes da GM mediada pelo Ministério do Trabalho, com presença, ainda, de representantes do governo estadual de São Paulo e da prefeitura de São José dos Campos. Hoje o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, recebe sindicalistas para tratar do mesmo tema.

 

Uma manifestação de metalúrgicos e sindicalistas em frente à fábrica da General Motors (GM) em São José dos Campos, no interior de São Paulo, bloqueou o tráfego na pista expressa da Rodovia Presidente Dutra por mais de uma hora na manhã desta quinta-feira, na via sentido do Rio de Janeiro. Apesar de a pista ter sido liberada às 7h55, às 8h35 o congestionamento atingia seis quilômetros. O principal trecho da rodovia afetado pela manifestação foi entre os quilômetros 141 e 145, segundo informou a concessionária que administra a Dutra.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, o protesto foi contra a possibilidade de corte de 1,5 mil vagas na planta anunciada na semana passada pela GM. O sindicato diz ter levado 4 mil pessoas para a manifestação, o equivalente ao total de funcionários do turno da manhã na unidade. Os funcionários cruzaram os braços nesta quinta-feira e se reuniram em uma assembleia para decidir se a greve se estenderia pelo restante do dia.

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O sindicato também informou que seu presidente, Antônio Ferreira de Barros, se reunirá, ainda nesta quinta-feira, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio do Governo, para discutir os cortes. No próximo sábado, está marcada uma reunião do sindicato com a GM.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região e a Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) criticaram as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a situação dos empregos no setor automotivo. Ao lado do diretor da General Motors, Luiz Moan, o ministro afirmou, nesta terça-feira, que o setor está cumprindo sua parte na manutenção do nível de ocupação e que a GM está com saldo positivo de empregos. "O ministro diminui a si próprio, assumindo o papel de mero porta-voz da GM", disse em nota o sindicato e da central.

De acordo com manifestação do sindicato e da Conlutas, as declarações de Mantega "contrariam dados do próprio governo". Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que a montadora já fechou 1.044 postos de trabalho só na planta de São José dos Campos entre julho de 2011 e junho de 2012.

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O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região disse que o ministro desconsiderou não só os números do Caged, como também a realidade dos trabalhadores da montadora em São José dos Campos. "Caso o governo federal prossiga com a postura de mero espectador, esses números poderão dar um salto ainda maior", disse a nota. O sindicato alega ainda que Mantega "não se dignou a receber a representação dos trabalhadores para ouvir o ponto de vista" e pede uma audiência com o governo.

Junto com a Conlutas, o sindicato argumenta que a manutenção de postos de trabalho é papel do governo federal "principalmente quando este mesmo governo beneficia as indústrias com bilhões de reais do dinheiro público, repassados em forma de isenção fiscal", em referência à desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O benefício vale até o fim de agosto.

Produção para em protesto

Os trabalhadores da General Motors de São José dos Campos pararam por uma hora a produção nesta terça-feira em mobilização pela defesa do emprego. A paralisação foi aprovada em assembleia e as linhas de produção voltaram a operar às 6h50. O dia de hoje, conhecido como Dia Nacional de Luta, consta no calendário das mobilizações dos servidores federais.

A próxima reunião entre a GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região está marcada para sábado, ainda sem local e horário definidos. As duas partes devem apresentar propostas para avançar na negociação.

Em ato de mobilização para tentar evitar a perda do emprego, os funcionários da linha de Montagem de Veículos Automotores da General Motors, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, começaram a trabalhar hoje (31) uma hora depois do previsto para o início da jornada do primeiro turno, marcado para as 5h50. Segundo a GM, logo após uma assembleia, os metalúrgicos retomaram as atividades nesse setor. Nas demais unidades, onde atuam 7,2 mil empregados, o expediente está normal.

Está prevista para as 14h30 de hoje (31) uma assembleia na unidade de produção da pick-up S10, que fica no mesmo polo industrial. A expectadora dos trabalhadores é a de que até lá alguma medida sobre a desativação parcial da produção da GM em São José dos Campos já tenha sido definida no encontro marcado para a manhã desta terça-feira entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o vice-presidente da Associação Nacional dos Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Júnior, que também é o diretor de Assuntos Institucionais da GM.

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A montadora deixou de produzir três dos quatros modelos que eram fabricados na Montagem de Veículos Automotores de São José dos Campos: o Corsa Hatch, Meriva e Zafira, apenas foram mantidas as atividades em relação ao Classic. Porém, a empresa informou ter aumentado a produção da pick-up S10, no complexo industrial.

Por meio de nota divulgada ontem (30), o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região defendeu a necessidade de uma ação por parte do Governo Federal contra as demissões. A entidade afirma que apesar dos estímulos fiscais por meio de reduções do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) tem ocorrido corte de pessoal.

Com base em estudos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o sindicato da categoria informou que a GM cortou 1.189 vagas, entre julho de 2011 e junho de 2012 e que só na unidade de São José dos Campos foram eliminados 1.044 postos. Esse total, segundo a entidade, exclui os 356 trabalhadores que aderiram ao Programa de Demissão Voluntária ocorrido em duas etapas, recentemente.

O ministro do Trabalho, Brizola Neto, disse nesta segunda-feira que a manutenção de empregos em setores favorecidos por desoneração tributária, como o automotivo, continua sendo uma preocupação do governo. Questionado sobre as ameaças de demissão na unidade da General Motors em São José dos Campos, o ministro afirmou que trata-se de um "caso específico". "O problema ali já vem de alguns anos e é anterior à crise iniciada em 2008", afirmou.

Segundo ele, o mais importante no momento é que o diálogo foi retomado com a empresa e com o sindicato, e que as demissões não foram anunciadas até o momento. Além disso, disse Brizola Neto, a empresa fala em demissões em algumas plantas e contratações em outras, o que significa, até o momento, que o saldo de empregos no setor ainda é positivo. "Estamos acompanhando de perto e há uma reunião marcada para sábado entre os dois lados (sindicato e empresa). O importante é o diálogo", salientou.

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A companhia automobilística norte-americana General Motors (GM) confirmou neste domingo a saída de seu diretor de marketing global, Joel Ewanick, conforme reportagem do Wall Street Journal. A GM afirmou que Ewanick deixou o cargo porque falhou na verificação de um acordo de patrocínio de futebol na Europa, de acordo com pessoas familiarizadas ao assunto. Em comunicado oficial, a companhia explicou que ele "escolheu renunciar".

Além de administrar o orçamento global de US$ 4,5 bilhões da GM com propaganda, Ewanick se tornou um importante agente nos esforços de recuperação da companhia. O executivo-chefe, Dan Akerson, o encarregou de reorganizar as distantes operações de marketing da companhia.

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Mas Ewanick se tornou uma força polarizadora tanto dentro da GM quanto no ambiente de negócios como um todo. Ele foi criticado por outros executivos e companhias por causa de alguns movimentos de peso, como a decisão de interromper os pagamentos pela propaganda na rede social Facebook. O movimento, que Ewanick discutiu alguns dias antes da oferta pública inicial (IPO) da Facebook, não foi bem vista entre as lideranças da GM.

Algumas semanas atrás, porém, Akerson declarou que estava satisfeito com o trabalho de Ewanick. Em uma entrevista realizada no início do mês para debater o papel de Ewanick, Akerson o descreveu como "fundamental" para a companhia. "Ele pretende desafiar o status quo da corporação e tem feito um bom trabalho", comentou.

Em entrevista recente, Ewanick reconheceu que seu estilo pode ser polarizador. "Um de meus trabalhos é garantir que as pessoas não relaxem, para manter a tensão elevada", disse. "Não digo fazer mal às pessoas, mas tudo importa neste momento e temos de ser ótimos." A saída do executivo ocorre em um contexto delicado para a GM. A companhia perdeu participação no mercado norte-americano neste ano e também enfrenta a crise econômica na Europa. As informações são da Dow Jones.

Sindicalistas e representantes da General Motors (GM) deixaram a reunião realizada nesta quarta-feira na prefeitura de São José dos Campos (SP) com o compromisso de elaborarem propostas que evitem o esvaziamento da fábrica na cidade e a demissão de 1.500 funcionários. As duas partes voltam a se reunir no dia 4 de agosto, às 11 horas, e até lá a montadora se comprometeu a não tomar nenhuma decisão em relação a dispensas, de acordo com assessores da montadora e do sindicato.

Na madrugada dessa terça-feira, a GM suspendeu a produção e deu dispensa remunerada a todos os funcionários, levantando o temor de demissões. A montadora não divulgou nenhuma informação a respeito de corte de funcionários e alegou que a dispensa visa proteger os empregados. O sindicato local classificou a atitude da empresa como locaute.

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A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva, Zafira e S10, além de motores e kits para exportação. Hoje a fábrica de São José encerrou a produção do modelo Corsa. Nesta linha, a chamada MVA, trabalham 1.500 funcionários. A montadora também já suspendeu a produção do Zafira que, junto com o Meriva, está sendo substituída pela minivan Spin. Este modelo, no entanto, é fabricado na unidade de São Caetano do Sul.

As centrais sindicais Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT) manifestaram nesta quarta-feira, em nota, repúdio à atitude da montadora General Motors de dispensar ontem funcionários da unidade em São José dos Campos e indicar uma possível demissão de 1.500 empregados. As centrais pedem negociação para que o impasse seja superado.

De acordo com as centrais, a GM foi beneficiada pelo corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) tendo como contrapartida a manutenção de empregos. "Agora, a montadora rompe o acordo, promove locaute e ameaça demitir em massa, recurso condenável e muito usado no passado, quando não havia tantas negociações entre capital e trabalho", afirmam em nota distribuída à imprensa.

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Na madrugada de ontem, a GM suspendeu a produção e deu dispensa remunerada a todos os funcionários, levantando o temor de demissões de ao menos 1.500 mil. A montadora não divulgou nenhuma informação a respeito de corte de funcionários e alegou que a dispensa se deu para proteger os empregados.

O sindicato dos metalúrgicos, a GM e o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Manoel Messias Nascimento Melo, estavam reunidos no fim desta manhã no gabinete do prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), para discutir a situação da unidade.

O sindicato também convocou os trabalhadores para uma assembleia a ser realizada às 16h de hoje, na sede da entidade, para "definir os rumos da mobilização pela manutenção dos postos de trabalho".

Os funcionários do primeiro turno da unidade da General Motors em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, retornaram ao trabalho na manhã desta quarta-feira. Segundo os trabalhadores, eles foram informados por seus chefes por telefone na noite de terça. Reunião nesta quarta-feira com a empresa deve definir o futuro de 1,5 mil trabalhadores.

A unidade ficou um dia com a produção suspensa e toda a fábrica isolada por seguranças. A parada de ontem foi considerada pelo Sindicato dos Metalúrgicos local como sendo uma "greve patronal", e ilegal, de acordo com a entidade.

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Uma reunião hoje, às 11h, na Prefeitura de São José dos Campos, com a presença do secretário de Relações do Ministério do Trabalho e Emprego, Manoel Messias Nascimento Melo; do prefeito Eduardo Cury (PSDB); sindicalistas e representantes da GM, deve definir o futuro dos 1,5 mil trabalhadores do setor MVA (Montagem de Veículos Automotores), podendo chegar a 2 mil demitidos, de acordo com o sindicato.

No fim da tarde de ontem, cerca de 100 metalúrgicos se reuniram em assembleia no sindicato. Em comunicado aos funcionários, na madrugada de ontem, a empresa havia pedido aos funcionários que ficassem em casa e aguardassem um retorno da GM.

Durante todo o dia de ontem a incerteza tomou conta dos funcionários. Havia a informação que a empresa estaria preparando a demissão e por isso a suspensão remunerada, que poderia chegar até quinta-feira.

A GM não informou quantos trabalhadores estão na fábrica nesta manhã, nem se ainda há algum setor parado.

O Ministério da Fazenda informou nesta terça-feira que não comentará o impasse entre a General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) e o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. A GM dispensou 1,5 mil trabalhadores, mas mantendo a remuneração. O motivo da liberação dos empregados é o fechamento de um setor da indústria.

As montadoras estão pagando uma alíquota menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), estímulo dado pelo governo para aumentar as vendas de automóveis. Ao anunciar o benefício, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a contrapartida seria a manutenção dos empregos.

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Mantega está de férias, mas o ministro interino, Nelson Barbosa, informou por meio de sua assessoria que não comentará a decisão da GM e o impasse com o sindicato. O Ministério nem mesmo informou se a montadora comunicou ao governo os motivos da dispensa de funcionários. A GM já havia promovido um programa de demissão voluntária no mês passado.

O governo federal intermediará nesta quarta-feira, 25, uma reunião entre a General Motors (GM) de São José dos Campos (SP) e o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade. A GM está fechada e isolada desde a madrugada desta terça-feira. Em nota, a empresa disse que a decisão de dispensar os 1,5 mil trabalhadores, mas mantendo a remuneração, é para proteger os funcionários. O motivo da liberação dos empregados é o fechamento de um setor da indústria. A unidade está em negociações com o sindicato.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o secretário de Relações do Trabalho da Pasta, Manoel Messias Nascimento Melo, participará do encontro para saber quais são as propostas da empresa. Segundo o MTE, a prefeitura da cidade e a Secretaria de Relações do Trabalho do Estado de São Paulo também foram convidados para o encontro desta quarta-feira.

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou nesta terça-feira que a decisão da General Motors de São José dos Campos de fechar as portas na madrugada desta terça-feira e liberar os trabalhadores durante negociação com o sindicato sobre a dispensa remunerada a 1.500 empregados deve ser vista com atenção. "Como se trata de uma só empresa, não se pode generalizar para todo o setor, mas não é uma questão trivial", disse à Agência Estado o gerente executivo de política econômica da confederação, Flávio Castelo Branco.

As dispensas foram motivadas pelo fechamento de um setor da indústria e, por questões de segurança, a GM decidiu trancar todos os portões da fábrica. "Trata-se de uma notícia negativa e sinaliza que essa empresa não tem expectativas de retomada tão forte de vendas", considerou Castelo Branco.

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O gerente executivo salientou que o emprego costuma ser o último elo afetado da cadeia produtiva, em razão do alto custo e da dificuldade de obter trabalhadores qualificados para o serviço. "Mas uma hora o ajuste chega ao mercado de trabalho", disse.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos suspendeu uma manifestação prevista para esta terça-feira na porta da unidade da General Motors na cidade. A fábrica permanece fechada e com segurança reforçada.

Segundo Antônio Ferreira de Barros, presidente do sindicato, a decisão foi tomada nesta manhã. "Ninguém pode entrar, está tudo fechado", comentou o sindicalista sobre o isolamento da fábrica feita por seguranças.

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Uma reunião entre sindicalistas e trabalhadores está marcada para as 14h na sede do sindicato. Às 17h, uma assembleia, inicialmente prevista para acontecer nos portões da montadora, será feita com os trabalhadores também na sede da instituição.

Nesta madrugada, a unidade da GM em São José dos Campos suspendeu a produção e dispensou todos os funcionários. Em comunicado, a GM informa que a decisão é para manter a segurança dos funcionários e da empresa.

"A empresa considerou as fortes evidências - nas últimas horas e dias - de mobilizações internas no complexo e entende que o momento atual é delicado e prefere não expor seus empregados a eventuais incitações e provocações comuns.", disse a GM no comunicado.

A General Motors (GM) de São José dos Campos, a 80 km de São Paulo, está fechada e isolada desde a madrugada desta terça-feira, 24. Em nota, a empresa diz que a decisão de dispensar os trabalhadores é para proteger os funcionários.

A unidade passa por negociações com o sindicato, uma reunião entre a GM e sindicalistas deve acontecer nesta quarta-feira para decidir sobre a dispensa de 1.500 empregados com o fechamento de um setor da indústria.

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Todos os portões estão trancados e a segurança foi reforçada desde as 3h da manhã, quando os funcionários receberam a informação da dispensa remunerada. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos preparava uma assembleia na porta da empresa agora pela manhã.

Segundo o comunicado, a GM pede tranquilidade aos trabalhadores e pede para que aguardem em casa as novas instruções.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, se colocou à disposição dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) para levar à presidente Dilma Rousseff a preocupação da categoria com os possíveis cortes, de 1,5 mil vagas da General Motors (GM) na cidade. Nas últimas semanas, 356 funcionários deixaram a montadora em programas de demissão voluntária e a empresa vem reduzindo a produção de alguns modelos.

A conversa de Carvalho com representantes dos trabalhadores durou cerca de 30 minutos na manhã desta terça-feira. Participaram da reunião o deputado Carlinhos Almeida (PT-SP), o coordenador nacional da Central Sindical Popular (CSP-Conlutas), José Maria de Almeida, e o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Luiz Carlos Prates. Ao contrário do que havia sido informado inicialmente pela Secretaria-Geral da Presidência, o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, não compareceu à reunião, porque não conseguiu chegar a tempo.

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Para a entidade, as possíveis demissões representam o descumprimento do acordo firmado pelas montadoras com o governo federal, para a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). "Explicamos ao ministro as razões do sindicato, estamos frente a uma empresa multinacional que tomou uma decisão política. A unidade de São José é uma das mais lucrativas do mundo", criticou José Maria de Almeida. "O ministro Gilberto Carvalho disse que o governo não concorda com isso, mas não adiantou quais medidas concretas o governo poderia tomar. O governo deve fazer contato com a empresa."

Uma reunião entre sindicalistas, a GM e representantes do governo deverá ocorrer no dia 20 ou 25 deste mês, de acordo com José Maria.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, está reunido com representantes do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP), no Palácio do Planalto. Está presente o presidente da entidade, Antônio Ferreira de Barros.

Os metalúrgicos temem que a unidade da General Motors da cidade demita até 1,5 mil trabalhadores. A GM de São José dos Campos produz os modelos Corsa, Classic, Meriva e S10, além de motores e kits para exportação.

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Dentro da campanha "SOS Empregos", ontem os metalúrgicos aprovaram uma paralisação de 24 horas. O sindicato argumenta que "as demissões representam o descumprimento do acordo firmado pelas montadoras com o governo federal".

"Quando foi anunciado o pacote de incentivos fiscais para o setor, o Ministério da Fazenda determinou que as indústrias beneficiadas não poderiam demitir", argumenta o sindicato. Amanhã os metalúrgicos planejam realizar uma manifestação em Brasília, em frente ao Palácio do Planalto.

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