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Foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff na tarde da última sexta-feira (30 de novembro) duas leis que tipificam crimes cometidos utilizando a internet, com penas que vão de multa a um ano de prisão. As leis de número 12735 e 12737 foram sancionadas e publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (3). 

A lei 12737, apelidada de Carolina Dieckmann, refere-se ao vazamento de fotos íntimas da atriz na internet, depois da invasão do seu computador. O projeto, que já é discutido há mais de uma década no Congresso, teve a aprovação acelerada depois da repercussão do caso da atriz. Responsáveis pela produção de programas de computador que permitam a invasão dos equipamentos também serão punidos. 

Há ainda alguns agravantes. Caso a invasão do equipamento eletrônico resulte na divulgação de dados privados, segredos comerciais, industriais ou informações sigilosas, a pena pode ir para até dois anos de prisão, além de multa. Caso o crime seja cometido contra autoridade, por exemplo, presidente e vice do Executivo, Legislativo e Judiciário, governadores, a pena aumenta em 50%. 

Segundo o projeto, é crime invadir o computador, celular, tablet e qualquer outro equipamento de terceiros, conectados ou não à internet, para obter, destruir ou divulgar dados sem a autorização do dono do aparelho. 

Também foi aprovada no mesmo dia a lei 12735, conhecida como "Lei Azeredo" (anteriormente caracterizada como PL 84/99), que vem sendo discutida desde os anos 90. A redação original, a presidenta vetou 17 artigos do texto original, restando apenas quatro. O texto original era considerado restritivo, com alguns trechos que se referiam até a "fiscalização do usuário". 

A lei versa sobre a necessidade de organização contra crimes virtuais. Como “condutas realizadas mediante uso de sistema eletrônico, digital ou similares, que sejam praticadas contra sistemas informatizados e similares”. A lei também prevê que os órgãos da polícia judiciária estruturarão “setores e equipes especializadas no combate à “ação delituosa em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado”. 

 

Após ter sua votação adiada duas vezes somente em novembro, o Marco Civil da Internet conta com o presidente da Câmara, Marco Maia, que afirmou que buscará apoio já está semana para que a votação seja, finalmente, feita. 

A votação desse documento é importante para o país, afinal, esta é uma proposta que contém as diretrizes e normas para usuários e provedores de conteúdo da Internet, ou seja, ele estabelece as leis dentro da rede.

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No entanto, três partidos discordam do projeto e por isso, o processo de votação tem sido adiado. Em reunião de líderes o PSD, PTB e DEM, que somam 10% dos líderes, são contra o documento, já os outros 90% (PMDB, PSDB e PT) apoiam o Marco Civil. 

A neutralidade, fato que tornará todos os usuários iguais perante o uso da internet é a questão que mais passa por entraves, ou seja, provedores não poderão distinguir usuários que fazem uso da rede para pesquisas, daqueles que jogam games online ou assistem vídeos. Todos eles devem ter conexão e direitos iguais, no entanto, associações que representam as operadoras são contra a decisão.

Além disso, outro quesito contestado é a possibilidade dos provedores retirarem conteúdos com apenas notificação e não com a necessidade de autorização judicial. 

Com a chegada do Marco Civil da Internet, os dados dos usuários não poderão mais ser recolhidos, dessa forma, não haverá mais publicidade direcionada. O documento precisa ser votado pela Câmara para, em seguida, ir para o Senado. 

Por Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara, Marco Maia, busca um acordo para votar o projeto do marco civil da internet (PL 2126/11) na próxima semana. A proposta, que estabelece direitos e deveres de usuários e provedores de conteúdo na internet, está na pauta do Plenário, mas a votação foi adiada várias vezes durante o mês de novembro.

Na última reunião com os líderes partidários, Marco Maia informou que três partidos ainda discordam de pontos do projeto: o PSD, o PTB e o DEM. Maia, no entanto, não desistiu de votar a matéria.

"Nós tivemos um acordo de quase 90% na reunião de líderes, ainda há 10% dos líderes que não concordam com a votação do marco civil, mas eu diria que estamos muito próximos de um acordo para votação. Já avançou muito, já há acordo com o PMDB, com o PSDB, com o PT, com o governo”, disse Maia.

Mais discussão

O deputado Ricardo Izar (PSD-SP) integrou a comissão especial que analisou o projeto. Ele criticou o fato de a proposta ter sido levada ao Plenário antes de a comissão ter concluído seus trabalhos.

Para Izar, é necessária uma discussão mais ampla em torno da proposta. Ele lembrou que a União Internacional das Telecomunicações promove no início de dezembro, em Dubai, uma conferência sobre internet que deve trazer novidades sobre o tema.

Neutralidade de rede

Izar discorda de vários aspectos do parecer do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), sendo o principal deles a regra para a neutralidade da rede, ou seja, para a proibição de que provedores manipulem a velocidade do tráfego de dados na internet.

Izar disse que a medida vai representar aumento de custos para o consumidor, já que os provedores precisarão fazer investimentos para ampliar a rede.

“Até 2020, os provedores terão que fazer um investimento de R$ 250 bilhões. Eu não conheço nenhuma empresa boazinha. Ninguém vai colocar R$ 250 bilhões para ter prejuízo. E isso vai ser repassado para quem? Para o usuário final que paga R$ 9 ou R$ 10 para ter uma internet mensal", disse Izar.

O deputado sugere uma regra transitória até que os investimentos em rede estejam concluídos e, aí sim, a neutralidade poderia ser total.

Outro ponto polêmico do marco civil da internet é a proibição da guarda dos registros de navegação, que mostra, por exemplo, por quais sites o usuário da internet circulou. Provedores de conexão estariam insatisfeitos com a proibição, mas o relator Alessandro Molon quer garantir a privacidade do usuário.

 

 

Pela sexta vez, a votação do Marco Civil foi novamente adiada. Graças a um requerimento do PTB, ao projeto de lei do Marco Civil da Internet (PL 2126/11) foi retirado de pauta. Também contribuíram com o adiamento, o PDT e o PR porque não estava incluso na pauta, o projeto referente ao fim do fator previdenciário (PL 3299/08). 

Depois de tantos adiamentos do projeto, o próprio presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) chamou a atenção dos demais, afirmando que com o fato, ficou claro de que a "Câmara não quer votar a pauta”.

A Câmara ainda não definiu uma data para que a votação volte a acontecer. Desde o último adiamento na semana passada, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator do projeto, se viu obrigado a mudar pontos chaves da PL. 

O principal diz respeito a neutralidade, e afirma que empresas não podem filtrar nem discriminar o tráfego da banda larga, o que causou algumas divergências com o Ministério das Comunicações. O Ministro Paulo Bernardo queria que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fizesse a regulamentação das exceções teóricas. Para resolver a questão, o relator decidiu que apenas um decreto presidencial poderá definir isso. 

Além disso, a ministra Marta Suplicy também interveio, e solicitou que o relator tornasse explícito que o Marco Civil não iria tratar de direitos autorais. Um ponto polêmico dentro do PL que se relacionava com o fato era o artigo 15. No mesmo estava descrito que provedores, que segundo o PL não podem ser responsabilizado por atitudes de usuários desde que não descumpram ordens judiciais ou estejam relacionados a pirataria. O ponto levantou críticas referentes a liberdade de expressão e também uma forma de instituir de maneira indireta o mecanismo de “notice and take down” (notificação e retirada). Processo criado nos Estados Unidos para proteger provedores de conteúdo na internet e visa facilitar o processo de retirada do ar de conteúdo pirata. 

O projeto de lei do Marco Civil foi elaborado pelo Ministério da Justiça e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro em 2009.

O texto da lei passou por uma consulta pública online, sofreu diversas modificações e finalmente em 2012 chegou à Câmara. Na primeira semana de julho, o projeto chegou a sua formatação final, depois de passar pelos deputados, audiências e consultas. 

Porém, até o momento ainda não houve consenso em relação a votação. Já que o projeto gera conflitos com deputados e interfere em interesses comerciais de empresas de telecomunicações.

O marco civil da internet, que determina em 25 artigos as regras de uso da rede, entrou e saiu da pauta de votações da Câmara dos Deputados pela quarta vez nesta terça-feira. O governo insiste em posições que nem a própria base concorda. A principal delas, a neutralidade da rede, gera polêmica e impede a votação do projeto.

O relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), dedicou o dia de hoje a mais de 20 reuniões com líderes da base e com equipes técnicas do governo para esclarecer dúvidas sobre a proposta. Mas nem assim conseguiu um consenso. A decisão de adiar para a próxima semana a votação foi tomada já no Plenário, em acordo de líderes dos partidos.

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A maior preocupação é com PMDB, PDT e PPS - que integram a base do governo -, que não aceitam a questão da neutralidade. As sigla questionam a imposição de tratamento igualitário a todos os pacotes de dados, sem diferenciar conteúdo, serviços, origem ou aplicativos. Para parlamentares, o País ainda não dispõe de tecnologia suficiente para garantir essa isonomia e, ao obrigar um investimento a curto prazo, a conta seria transferida aos consumidores que hoje pagam pacotes mais baratos.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), concorda que esse é o maior entrave da proposta, mas não retirou a matéria de pauta mesmo assim. "Ainda estamos trabalhando nesse assunto, conversando com os líderes e ouvindo os deputados. Acho que não conseguiremos tem um acordo 100%, mas para chegar a 95% já está bom, permite que façamos a votação".

Outro ponto que gera impasse é sobre o armazenamento de dados dos usuários pelos provedores de conexão. "O projeto proíbe que eles guardem os dados da navegação. Isso é fundamental para proteger a privacidade do internauta, mas há uma pressão forte dos provedores de conexão, que têm procurado deputados pedindo que não permitam que o projeto passe assim", destacou Molon.

O cenário que se vê nos corredores do Congresso, porém, não permite supor que a votação ocorra mesmo na próxima semana. Líderes da oposição defendem que se aguarde um debate internacional sobre internet que acontecerá em Dubai no próximo mês. "Talvez não chegue a ser votado nem na próxima semana. Seria prudente esperar a posição mundial sobre o assunto", defende o líder em exercício do DEM, Pauderney Avelino.

Posição semelhante tem o PSDB. Domingos Sávio, vice-líder do partido, é contra a regulamentação das exceções por decreto presidencial - esse parágrafo foi acrescido ao artigo 9º do projeto na última semana. Para ele, é temeroso falar em regulamentação, mas seria melhor que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fosse responsável por isso.

A Câmara dos Deputados adiou para a próxima terça-feira (13) a votação do projeto referente ao Marco Civil da Internet, que visa estabelecer direitos de usuários e responsabilidades para provedores e também servirá de bases para juristas no Brasil. 

O projeto foi elaborado pelo governo, e sob a relatoria do deputado Alessandro Molon (PT-RJ). A proposta seria votada nesta quarta-feira (8), mas foi adiada por pedido de "mais tempo" de alguns deputados. 

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Segundo o G1, durante o dia o deputado Molon tentou tecer um apoio que houve a aprovação total do projeto. A maior divergência em relação ao plano diz respeito a neutralidade da rede, que determina que os provedores de rede devem tratar da mesma forma todos os pacotes de dados, sem diferenciar por conteúdo, serviço ou origem. 

"O ponto mais preocupante é a neutralidade da rede. Este é um ponto extremamente sensível, pois dele depende o futuro da internet no país, e o uso que vamos seguir fazendo dela, se vamos continuar tendo liberdade de escolha, o que vamos poder acessar para proteger o usuário. É necessário que o texto da neutralidade seja o mais claro possível", disse o relator. 

Entre as justificativas da neutralidade, a tentativa de evitar que um provedor diminua a velocidade da transmissão de um vídeo de um concorrente ou que uma empresa de telecomunicações dificulte o uso de conversas por voz através da rede. Porém há a relativização da decisão, caso a limitação do serviço seja "para segurança do usuário" ou para "garantir serviços essenciais". 

O relator irá receber até a próxima terça-feira (13) sugestões de parlamentares ao texto. "É um tema muito complexo. Há resistência a algumas propostas, há resistência à neutralidade da rede. Estamos conversando com os parlamentares para procurar construir um texto que garanta os princípios fundamentais que queremos", afirmou o deputado. 

Outro ponto criticado e que para os parlamentares precisa ser melhorado. Segundo Molon esse ponto será melhorado na próxima terça-feira. O relator reforçou veementemente que irá mudar mais uma vez o texto e que não caberá à Anatel a regulamentação do Marco Civil. “Ninguém terá dúvida de que a Anatel não poderá regulamentar, porque não é papel da Anatel regulamentar projeto de lei. Quem regulamenta projeto de lei é o Executivo" comentou. 

A posição do relator é contrária a do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que defende que a Anatel seja responsável pela regulamentação. Segundo o ministro, a agência poderá discutir o regulamento com a sociedade, através de audiências públicas, trará transparência ao processo.

A votação do PL 2126/11, conhecido como Marco Civil da Internet, consta como cancelada pela Comissão Especial responsável pelo projeto. O evento "Discussão e votação do parecer do relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ)" deveria ocorrer às 14h30min, mas foi cancelado na noite anterior. Essa é a terceira vez que o processo passa por um adiamento, em 11 de julho e 8 de agosto, a votação foi suspensa por falta de quórum. 

“A comissão especial que analisa a proposta do marco civil da internet cancelou a reunião desta quarta-feira em que seria discutido e votado o parecer do relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ). O parecer foi lido em julho, mas a votação vem sendo adiada por falta de acordo sobre alguns pontos do texto”, disse a Câmara em nota na noite anterior. 

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Ainda não foi marcada um novo encontro para votar a proposta de regulação da rede que deveria ocorrer nesta quarta-feira (19). O Marco Civil da Internet irá determinar as regras básicas a serem respeitadas - que deverão indicar caminhos para se lidar  com o uso da rede mundial de computadores no Brasil. Incluindo direito dos usuários, obrigações dos provedores de serviço e responsabilidade do Poder Público. 

O relatório preliminar do texto ficou disponível para consulta pública no e-Democracia (acesse aqui) entre os dias 4 e 6 de julho, recebendo o total de 109 contribuições e mais de 14 mil visualizações. 

Na última terça-feira (18), Google, Facebook e Marcado Livre emitiram uma nota conjunta em forma de "carta aberta" no Google Docs (leia na íntegra aqui).

Além das empresas, o projeto recebe apoio de diversas instituições, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou apoio ao projeto que vem enfrentando críticas no país.

A comissão especial criada para analisar o projeto do Marco Civil da Internet (PL 2126/11) se reunirá nesta terça-feira (10) para votar o substitutivo do relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que modifica o texto enviado ao Congresso pelo Poder Executivo, tornando explícitos os direitos do internauta já estabelecidos na proposta original. A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 8.

O texto proposto por Molon garante ao internauta o direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada, tal qual consta na Constituição brasileira, assegurado o direito à sua proteção e à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. O projeto original garantia apenas o direito do usuário à inviolabilidade e ao sigilo das suas comunicações pela internet.

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Outro direito do usuário de internet garantido pelo substitutivo é a “manutenção da qualidade contratada da conexão à internet”. O texto original trazia alguns condicionantes para esse direito, que foram retirados do texto. “A manutenção da qualidade contratada deve ser um direito inquestionável, cuja interpretação já se encontra adequadamente construída na legislação de defesa do consumidor”, explica.

Neutralidade de rede

A proposta garante que a internet no Brasil terá como um dos princípios para seu uso a preservação e garantia da neutralidade de rede – o que significa que todo pacote de dados que trafega na Internet deve ser tratado de maneira equânime, sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino, terminal ou aplicativo. “Um provedor de serviços de internet não poderá tratar diferentemente um serviço online de vídeo de uma empresa concorrente, em benefício de um serviço análogo gerenciado por ele, por exemplo”, esclarece Molon.

No substitutivo, Molon retirou a remissão do princípio da neutralidade à regulamentação posterior. Segundo o deputado, a retirada da expressão “conforme regulamentação” foi demandada por diversas pessoas e entidades durante os debates promovidos pela comissão. “Havia um temor dos debatedores de que a expressão abrisse espaço para que a regulamentação posterior restringisse a aplicação do princípio”, destaca.

No substitutivo são listadas, entretanto, hipóteses que não configurarão violação do princípio da neutralidade. A primeira delas é a priorização a serviços de emergência. “Em caso de ataques de segurança, poderá haver tratamento diferenciado, de modo a propiciar uma fruição adequada aos usuários”, explica Molon. Também poderá haver discriminação ou degradação do tráfego se esta decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à fruição adequada dos serviços e aplicações. “Isso torna possível que spams não sejam direcionados para a caixa de entrada do usuário”, argumenta. Conforme o texto, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) vai elaborar recomendações para a adequada delimitação das hipóteses permitidas de discriminação e degradação de tráfego.

Outros princípios previstos na proposta para uso da internet, que foram mantidos pelo relator, são a garantia da liberdade de expressão; a proteção da privacidade; a proteção dos dados pessoais; e a preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede; responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades; e preservação da natureza participativa da rede. Entre os fundamentos para o uso da internet, foi incluída a finalidade social da rede. “A rede é um bem comum de todos”, ressalta Molon.

(*) Com Agência Câmara

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (23/8), ao participar de audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação da Câmara dos Deputados, que o texto que trata do marco civil da internet está pronto.

“Fechamos ontem [22] o marco civil da internet com a [presidenta] Dilma. Nós tínhamos esse projeto, que já vinha sendo discutido há bastante tempo. Fizemos a revisão, ela olhou cada ponto, percebemos que havia a necessidade de fazer pequenas mudanças de texto.”

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A expectativa é que o texto seja enviado na próxima semana para apreciação do Congresso Nacional. “É praticamente o que foi feito depois das duas consultas públicas, praticamente aquela proposta apresentada pelo Ministério da Justiça, com pequenas modificações”, explicou Bernardo.

Segundo o ministro, o texto não precisará ser revisado antes que a Casa Civil o envie, já que a presidente finalizou sua revisão na reunião de ontem. O objetivo do marco regulatório da internet é definir direitos e deveres dos usuários e das empresas que navegam na rede. Isso porque, antes de haver condenações por crimes cometidos na web, é necessário que sejam estipulados, por código, as regras para os internautas.

Quando um crime é cometido pela internet, por exemplo, é necessário ter acesso aos registros de conexão. Atualmente, não há nenhuma regulamentação definida que estabeleça por quanto tempo sites e provedores devem guardar esses dados e em que condições devem ser compartilhados.

De acordo com Paulo Bernardo, questões como as responsabilidades dos provedores também foram definidas. Ele lembrou que a proposta também tratará de itens como o direito de acesso a informações por parte dos usuários, os registros de acesso e os quesitos a serem cumpridos pelos provedores de acesso.

*Com informações da Agência Brasil

O projeto de marco civil da internet, que definirá os direitos e deveres dos usuários e empresas na rede, deve ser enviado pelo governo ao Congresso na próxima semana, afirmou nesta terça-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, o texto foi aprovado ontem pela presidente Dilma Rousseff, mas ainda passará por pequenos ajustes.

"Será praticamente a mesma redação feita após as consultas públicas realizadas pelo Ministério da Justiça", disse Bernardo. Segundo ele, os principais pontos foram preservados, como a garantia de tráfego para os pequenos provedores nas redes das grandes companhias, bem como as exigências de prazo para que os registros dos usuários sejam armazenados pelos provedores de acesso.

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