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O Ministério Público Federal apresentou denúncia e pediu a condenação do ex-deputado federal Marco Maia (PT-RS) por suposta propina de R$ 1,2 milhão da OAS quando ele era presidente e relator da CPMI da Petrobras, em 2014. A força-tarefa da Lava Jato pede, ainda, a devolução do valor para a petrolífera estatal.

O ex-parlamentar é denunciado pelos crimes de corrupção passiva e ativa. Ele teria acertado propina de R$ 1 milhão para não convocar nem indiciar Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e outros executivos da empreiteira. "Em consequência da promessa e da vantagem indevida recebida, Marco Maia efetivamente agiu com infração a seu dever funcional de observância aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade para indevidamente influir na comissão parlamentar."

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O MPF ainda apresentou denúncia contra o representante da Toyo Setal Júlio Camargo pelo pagamento de propina de R$ 200 mil a Marco Maia para também não ser indiciado na CPMI.

O pagamento ilícito teria sido feito por Pinheiro e pelo também ex-executivo Ramilton Machado por meio de três repasses, dois deles efetuados em 31 de julho de 2014 e outro em 30 de setembro de 2014.

Um primeiro relatório não contava com o indiciamento de Léo Pinheiro. No entanto, o MPF afirma que, apesar do acerto e do pagamento da propina, Marco Maia "recuou na prática dos atos de ofício em favor do empreiteiro pelo elevado risco pessoal a que estava exposto e apresentou um segundo relatório com proposta de indiciamento de pessoas investigadas na Lava Jato".

"A CPMI da Petrobras se reuniu por 26 vezes, aprovou 450 requerimentos e colheu depoimentos de 12 pessoas, sendo que efetivamente não foram convocados empreiteiros envolvidos com a Operação Lava Jato."

O MPF ainda apresentou denúncia contra Luiz Gerber, José Tadeu e José Capella, apontados como intermediários de Marco Maia no recebimento da propina; e Ramilton Machado, então Superintendente Financeiro da Área de Projetos Estruturados da OAS.

Em razão da perda do foro por prerrogativa de função de Marco Maia, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a remessa dos autos do inquérito para a 13ª Vara Federal de Curitiba.

Defesas

Por meio de nota, o advogado Penal Daniel Gerber, que defende Marco Maia, disse. "A denúncia foi manobra açodada do MPF, apenas confirmando que existe uma burocratização do agir acusatório que despreza o caso concreto. Em específico, o inquérito estava parado, sem novas provas, sem novas diligências, sem estar concluído, e mesmo assim o órgão ministerial, talvez antevendo eventual arquivamento por excesso de prazo, escolheu acusar. Um equívoco que será devidamente esclarecido junto ao Poder Judiciário."

A reportagem aguarda a manifestação da OAS e da Toyo Setal e tenta contato com a defesa dos demais denunciados pela Lava Jato. O espaço está aberto para manifestação.

O deputado Marco Maia (PT-RS) rebateu nesta segunda-feira, 5, pelo Facebook as acusações contra ele que geraram a nova fase da Operação Lava Jato. Reclamando que nunca foi ouvido oficialmente para contestar as informações dos delatores, o petista se disse vítima de "vingança" e afirmou que o ex-senador Delcídio Amaral mente ao acusá-lo de cobrar "pedágio" de empreiteiros para protegê-los em comissão parlamentar de inquérito mista da Petrobrás de 2014. "Este cidadão mente descaradamente", declarou.

Em uma transmissão ao vivo, Maia negou que tenha sofrido pressão para poupar empreiteiros ou ex-funcionários da estatal, com exceção de Delcídio que, segundo Maia, teria feito apelos para preservar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele contou que, na época, disse a Delcídio que não seria possível atendê-lo. "Não vou aceitar que um ex-senador que mente fique dando entrevistas e posando como herói", comentou.

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Maia lamentou que o Ministério Público Federal tenha entrado "no jogo, na manipulação de delatores mentirosos, que não têm credibilidade". O deputado acrescentou que seu patrimônio é fruto de seu trabalho.

Em nota, o ministro Vital do Rêgo disse respeitar e compreender "o trabalho das autoridades competentes no exercício de suas funções legais". "Tenho certeza de que a medida, cumprida com eficiência e urbanidade, vai confirmar que jamais tive qualquer participação nos fatos em apuração." Vital alegou que renova seu "compromisso de irrestrita colaboração com as autoridades, naquilo que for necessário, dentro do que determina o devido processo legal e as regras que regem o Estado Democrático de Direito". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marco Maia (PT), em pronunciamento no Facebook, disse que foi surpreendido pela ação de busca e apreensão, em Canoas, no Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (5).  Ele é suspeito de cobrar propina para blindar fornecedores da Petrobras na CPI mista de 2014.

O petista disse estar indignado com a forma que foi feita a ação. “E da minha discordância profunda com esse método de buscar informações ou de atuação do Ministério Público Federal junto com a Polícia Federal e autorizado pelo Supremo Tribunal Federal. Nós não podemos permitir que esse tipo de procedimento continue acontecendo no nosso país onde se fazem ações pirotécnicas que não estão previstas dentro do devido processo legal e que acabam criando constrangimentos para familiares, amigos e parlamentares como eu que vivem da sua imagem”.

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“Uma ação como esta que acontece desse jeito, desse modo, ela atinge de forma violenta, principalmente, o fruto do nosso trabalho que são as nossas ações, a relação que nós temos com a população, as demandas que nos são passadas e que exige de todos nós um trabalho diuturno e cotidiano. Para isso, a imagem é fundamental. Queria expressar a minha indignação com essa atitude”, acrescentou. 

O deputado declarou que nunca se colocou de forma a impedir algum tipo de ação. “Sempre me coloquei à disposição como acho que tem que estar à disposição qualquer cidadão deste país a prestar esclarecimentos. Nunca me coloquei indisponível para prestar qualquer esclarecimento que assim fosse pedido”. 

O petista ainda afirmou que o ex-senador Delcídio Amaral mente ao acusá-lo de cobrar "pedágio" de empreiteiros para protegê-los na CPMI da Petrobras de 2014. "Este cidadão mente descaradamente dizendo que esteve comigo, em um determinado dia, aqui em Brasília, em uma casa no Lago Sul de propriedade de uma irmã minha. Isso por si só é um absurdo. Primeiro porque não tenho propriedades no Lago Sul, segundo porque não tenho nem irmã. Sou filho de um guarda noturno com uma dona de casa e tenho dois irmãos, portanto, eu não poderia ter me reunido com esse cidadão em uma propriedade de posse da minha irmã para vocês terem uma ideia de como são as mentiras contadas por estes delatores", declarou sem citar nomes. 

“Não tive a oportunidade, inclusive, de contestar as denúncias que foram realizadas ou feitas por delatores. Até agora neste processo houve 10 depoimentos. Desses, apenas um cita o meu nome e atribui a mim a acusação de ter recebido propina para abafar ou para proteger empreiteiros na CPMI da Petrobras, da qual fui relator no ano de 2014”, pontuou.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

O deputado federal Marco Maia (PT-RS) é o terceiro ex-presidente da Câmara a ter a residência vasculhada na Operação Lava Jato. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso em Curitiba, também foram alvos de mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (5) na Operação Deflexão, nova fase da Lava Jato.

Em 19 de outubro, Cunha foi preso a pedido do juiz Sérgio Moro, com base no inquérito em que o peemedebista é acusado de receber propina de contrato de exploração de petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

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Enquanto ocupou a presidência da Câmara, Cunha foi alvo de pelo menos dois mandados de busca apreensão. Um em maio de 2015, para apreender registros do sistema de informática da Câmara, e outro em dezembro do mesmo ano, em que a Polícia Federal fez buscas na residência oficial da presidência, em Brasília, na casa do parlamentar no Rio e na sede de uma empresa ligada ao ex-deputado.

A operação de dezembro do ano passado, batizada de Catilinárias, também teve como alvo Henrique Eduardo Alves. Na ocasião, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-ministro, em Natal. A Lava Jato também fez o peemedebista deixar o cargo de ministro do Turismo em junho deste ano. Ele pediu demissão após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

CPI

A operação da Polícia Federal desta segunda-feira também cumpriu mandado na residência do ex-senador e ministro do Tribunal de Constas da União Vital do Rêgo (PMDB). Maia e Vital são investigados em um inquérito no STF por conta da suspeita de terem recebido propina para blindar empreiteiros na CPI Mista da Petrobras realizada em 2014.

Em seu novo depoimento ao juiz da Lava Jato nesta terça-feira, 13, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro disse que o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI Mista da Petrobras, em 2014, o procurou naquele ano para cobrar propina em troca de proteção a sua empresa na comissão que deveria investigar as irregularidades na estatal petrolífera.

Segundo o empreiteiro, preso pela segunda vez na semana passada e cujo acordo de delação fracassou após vazamentos, o encontro com o então relator da comissão ocorreu em uma residência em Brasília, no Lago Sul. "Ele teve uma conversa comigo, que podia ajudar porque o relatório é fruto de todo um trabalho investigativo feito durante o período (da CPI) e o relatório final é que é votado. Então, ele teria condições de ajudar no sentido de proteger nossa empresa", disse Léo Pinheiro.

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Ainda de acordo com Pinheiro, Marco Maia teria lhe relatado uma "dificuldade bem grande" pelo fato de ser relator de uma investigação que implicaria grandes empresas e traria dificuldades para ele conseguir doação para sua campanha. O deputado teria então, segundo o empreiteiro, solicitado ajuda financeira. "Queria lhe solicitar, em troca de lhe ajudar quando estiver fazendo o relatório final da CPI, uma contribuição de R$ 1 milhão", teria dito o deputado, segundo o empreiteiro.

"O deputado Marco Maia foi muito incisivo comigo, (de que) o produto final de uma CPI era o relatório", seguiu o executivo.

Léo Pinheiro confirmou ao juiz Sérgio Moro que sua empresa acabou fazendo o pagamento para um empresário indicado pelo parlamentar e que atuaria para campanhas políticas. Nesta parte do depoimento, porém, Moro pediu ao empreiteiro que focasse apenas na denúncia da Procuradoria da República contra Argello, que não tem mais foro privilegiado, e não desse mais detalhes sobre o episódio envolvendo Maia.

Atualmente, o deputado petista já é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal suspeito de cobrar propina de empreiteiras para protegê-las nas CPIs de 2014. A investigação contra ele foi aberta a partir da delação do ex-senador Delcídio Amaral, que alegou que Marco Maia e Vital do Rêgo cobravam "pedágio" das empreiteiras, o que agora é confirmado também por Léo Pinheiro.

O depoimento do ex-presidente da OAS foi tomado na ação penal em que Argello, preso desde abril na Lava Jato, e outros oito, incluindo o próprio Léo Pinheiro, são acusados de arquitetar um esquema de pagamento de ao menos R$ 5,3 milhões em propinas de empresas para evitar a convocação de empreiteiros investigados na Lava Jato para depor nas CPIs no Senado e no Congresso em 2014.

Naquele ano foram instaladas uma CPI Mista e uma CPI no Senado e nenhuma delas convocou empreiteiros das grandes construtoras para depor. No caso da CPI Mista, o texto final do relator Marco Maia foi aprovado em 18 de dezembro daquele ano e pedia o indiciamento de 52 pessoas. O parecer de Maia foi modificado de última hora e aprovado por 19 parlamentares e com a objeção de oito membros da oposição.

Novo interrogatório

O executivo da OAS ficou em silêncio durante seu primeiro interrogatório como réu nesta ação penal em agosto, antes de perder sua delação. Frente a frente com o juiz federal Sérgio Moro, o empreiteiro disse na época que "por orientação dos advogados" não responderia a nenhuma pergunta.

Condenado a 16 anos de reclusão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Lava Jato, o executivo teve a negociação de sua delação premiada suspensa pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A interrupção foi provocada pela divulgação de citação ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. O ministro teria sido citado por Leó Pinheiro, o que é negado pelo procurador-geral.

Defesa

A reportagem entrou em contato com as assessoria de Vital do Rêgo e de Marco Maia, mas ainda não obteve retorno.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedidos para investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado Marco Maia (PT-RS) e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União.

A medida foi tomada com base na delação do senador Delcídio Amaral (ex-PT-MS), preso em novembro de 2015 por tramar contra a Operação Lava Jato. Em fevereiro deste ano, o ex-líder do governo no Senado fez delação e foi solto.

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Em sua delação, o senador afirmou que Aécio Neves atuou para maquiar dados do Banco Rural na CPI dos Correios. Presidida por Delcídio em 2005, a comissão investigou o mensalão, esquema que utilizava as empresas do empresário Marcos Valério para lavagem de dinheiro. Além disso, o delator também disse ter ouvido que o tucano mantém conta no paraíso fiscal de Liechtenstein.

O delator admitiu ter "segurado a barra" para que não viesse à tona a movimentação financeira das empresas de Marcos Valério no Banco Rural que "atingiriam em cheio" o atual presidente do PSDB e seus aliados, como o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Segundo Delcídio o tema foi tratado na sede do governo mineiro, por volta de 2005 e 2006, quando Aécio governava o Estado e ainda lhe teria oferecido o avião do governo de Minas para ir ao Rio, o que foi aceito pelo senador.

Delcídio Amaral afirmou, também em relação a Aécio, que "sem dúvida" o presidente nacional do PSDB recebeu propina em um esquema de corrupção na estatal de energia Furnas que, segundo o delator, era semelhante ao da Petrobrás, envolvendo inclusive as mesmas empreiteiras.

O ex-líder do governo tem experiência no setor elétrico, conhece o ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo, apontado como o responsável pelo esquema de corrupção, e disse ter ouvido do próprio ex-presidente Lula, em uma viagem em 2005, que Aécio o teria procurado pedindo que Toledo continuasse na estatal.

Minutos antes de apresentar seu relatório final dos trabalhos, o relator da CPI mista da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta quarta-feira, 10, que a comissão de inquérito que investiga suspeitas de irregularidades na estatal ocorreu em uma situação "atípica". Ele disse que apresentará um relatório que considera bom, com cerca de mil páginas. A reunião de apresentação do parecer do relator ainda não começou.

Segundo o petista, em um tom de ressalva em relação ao resultado final das investigações, a CPI mista foi atípica em relação a comissões passadas devido a quatro fatores. O primeiro deles é que as apurações começaram paralelamente às investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em segundo lugar, disse que as investigações ocorreram também em meio ao processo eleitoral. Em terceiro lugar, citou que a investigação parlamentar se deu à luz de um instrumento novo, a delação premiada. E, em quarto lugar, mencionou o final da legislatura no Congresso.

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Marco Maia afirmou que apoiará a continuidade das investigações do escândalo que atinge a estatal. "Eu aprovo todas as novas investigações que envolvem não só a Petrobras, como os casos que envolvem a Operação Lava Jato", afirmou. Maia não quis dizer, porém, se assinaria no próximo ano um requerimento de criação de uma nova CPI para investigar a estatal. Mesmo tendo sido reeleito, ele alegou que a criação de uma nova comissão é assunto que deve ser debatido na próxima legislatura, que contará, conforme citou, com uma renovação de 40% dos parlamentares na Câmara dos Deputados.

O ex-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), enviou uma curta carta à reunião da bancada do PT realizada nesta manhã na qual retirou sua candidatura para a presidência da Casa e disse nunca ter pleiteado o posto.

A mensagem foi lida aos correligionários pelo líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP). Também estiveram no encontro os ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). "(Marco Maia) disse que é importante uma posição unida da bancada e que ele não pretende ser candidato", relatou o presidente do PT, deputado Rui Falcão.

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Maia comandou a Câmara no biênio 2011-12 e era um dos nomes cotados pelo PT para entrar novamente na disputa e enfrentar o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), desafeto do Palácio do Planalto.

A saída de Marco Maia do páreo fortalece outro petista que já ocupou o cargo de presidente da Câmara: Arlindo Chinaglia (SP). Marco Maia está em Brasília mas não compareceu à reunião dos petistas. Na segunda-feira, ele sofreu uma queda em uma motocicleta e por recomendação médica está em repouso, segundo sua assessoria.

O presidente da CPI Mista da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou, nesta quinta-feira (23), que está determinado a prolongar os trabalhos da comissão. Com a concordância do relator, deputado Marco Maia (PT-RS), Vital informou que tem prontos dois requerimentos pedindo a prorrogação das atividades para o fim do ano.  A coleta das assinaturas já começou. É preciso obter a anuência de um terço dos parlamentares de cada Casa do Congresso Nacional, ou seja, 171 deputados e 27 senadores.

Instalada em maio, a CPI Mista tem prazo inicial de duração de 180 dias e pode funcionar até 23 de novembro. A intenção do presidente é estender as atividades por um mês, para compensar o período eleitoral. Porém, a CPI deverá ser obrigatoriamente extinta com o término da sessão legislativa, no dia 22 de dezembro.

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"Já recalculamos os prazos. Nós temos até o dia 23 (de novembro) no prazo normal e vamos prorrogar até dezembro", explicou Marco Maia.

Requerimentos

A campanha eleitoral dificultou a obtenção de quórum na comissão, e os requerimentos foram se acumulando desde a última reunião deliberativa, realizada em julho. São mais de 400 requerimentos, entre convocações, pedidos de acesso a documentos e quebras de sigilos bancários, fiscais e telefônicos.

Entre os mais recentes, a maioria se refere a pessoas que foram citadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento à Justiça Federal. Ele é acusado de participar do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Ambos foram presos pele Polícia Federal, na Operação Lava Jato, deflagrada em março.

Na próxima quarta-feira (29), a CPI Mista volta a se reunir, para ouvir Alberto Youssef.

Na onda contrária dos que trabalham para abafar a crise entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso, o ex-presidente da Câmara Marco Maia (PT-RS) anunciou nesta segunda-feira (29) que começou a coletar assinaturas para apresentar uma proposta de emenda constitucional (PEC) com o objetivo de proibir ministros da Corte de tomar decisões liminares que suspendem atos do Legislativo. Maia disse que os ministros interferem no Parlamento por liminar.

"Quem faz as leis, quem toma as decisões aqui é o Parlamento, que foi eleito para isso", disse. Ele falou da decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, que na semana passada sustou a tramitação do projeto que cria dificuldades para o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão. Maia disse que o STF não esperou que o debate fosse feito.

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"Cito aqui o caso da semana passada, de uma matéria que ainda estava em debate nessa Casa, que não tinha sido concluída, mas uma decisão do STF, tomada de forma monocrática, sustou o debate democrático que acontecia nessa Casa. Devemos respeitar o Judiciário, mas não se curvar a esse comportamento do STF, que atrapalha o processo democrático. Essas decisões são ilegítimas", afirmou o ex-presidente da Câmara, que pediu que todos os parlamentares assinem a PEC. Os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), têm encontro marcado com Mendes nesta segunda-feira. Tentarão celebrar a paz entre as duas instituições.

Antes dos discursos dos candidatos a presidência da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS), então presidente da casa, fez um balanço da gestão e rebateu as críticas sobre a atuação do legislativo. Ele esteve à frente da Câmara no biênio 2011-2012.

Assim como o ex-presidente do Senado, José Sarney, na sexta-feira (1), ele defendeu o poder legislativo. "Temos três poderes que trabalham de forma integrada. E é no legislativo, com discussões e deliberações, que a sociedade afirma a sua soberania". Ele também criticou o trabalho da imprensa. "Setores da sociedade continuam a tentar deslegitimar o trabalho do poder legislativo. Respeitamos a imprensa, porque é com opiniões diferentes que se constrói a democracia. Mas não aceitamos questionamentos com matérias descontextualizadas", frisou.

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No balanço da gestão, Maia frisou o processo de modernização legislativa, que permite, por exemplo, a visualização das pautas e entre outras informações legislativas em terminais instalados no plenário e nas comissões. Com "orgulho e satisfação", ele lembrou algumas matérias importantes aprovadas durante o biênio, como a Lei de Acesso à Informação, o Código Florestal, a questão dos royalties do petróleo, além do aumento do rigor nos procedimentos de verificação da taxa de alcoolemia dos condutores.

Segundo Maia, em 2011 e 2012, as comissões da Câmara aprovaram conclusivamente 1.079 propostas. Outras 317 matérias foram aprovadas no plenário. Entre os projetos aprovados, ele ressaltou o que permitiu a valorização do salário mínimo, assegurando a correspondência com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), abriu a sessão de eleição da nova mesa diretora da Casa. A expectativa é de que o processo de votação e apuração dos votos dure cerca de duas horas.

Logo no início dos trabalhos, os deputados fizeram um minuto de silêncio em respeito às vítimas do incêndio numa boate, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A deputada Cida Borghetti (PP-PR) fez um breve discurso em homenagem às vítimas e aos familiares. Em seguida, foi exibido um vídeo institucional sobre o programa de modernização legislativa.

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Nesta segunda-feira (4), será eleita a nova mesa diretora, composta por um presidente, dois vices-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. Antes da votação, os quatro candidatos à presidência da casa - Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Rose de Freitas (PMDB-ES), Júlio Delgado (PSN-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ) - farão um discurso de 15 minutos cada.

Os deputados usarão 19 urnas eletrônicas instaladas no plenário para votar. Inicialmente, serão apurados os votos para o cargo de presidente. O escolhido precisa receber, pelo menos, 257 votos, metade mais um dos 513 parlamentares. Se nenhum dos candidatos atingir esse número, haverá um segundo turno com os dois mais votados. Só depois dessa definição é que serão apurados os votos para os demais cargos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), classificou de "desequilibrada" a declaração do operador do mensalão, Marcos Valério, ao Ministério Público em setembro. "Não é uma afirmação que mereça crédito", disse. "É uma declaração desequilibrada, descontextualizada, que vem oito anos depois do processo iniciado. É uma tentativa de confundir o processo já julgado. Não merece confiabilidade. Representa mais um 'jus sperniandi'. É mais Marcos Valério do que qualquer outra coisa que possa ter credibilidade neste momento", desqualificou.

Reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo revela o depoimento do publicitário ao Ministério Público, prestado após a sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no qual ele afirma que dinheiro do mensalão pagou despesas pessoais de Lula, após ele ser eleito, e que o ex-presidente autorizou pessoalmente a contratação de empréstimos fraudulentos para abastecer o esquema.

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"Não é uma afirmação que mereça crédito, que mereça consideração ou sequer investigação. Deve ir para o arquivo", disse Maia. O presidente da Câmara afirmou que essa é uma tentativa de manter o tema já discutido em exaustão e com profundidade em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e pelo Ministério Público. Ele considerou um "exagero" a oposição defender investigação sobre as novas revelações. "Dar ouvidos a esse cidadão seria dar ouvidos a um criminoso", disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou na noite desta segunda-feira (10) que a cassação do mandato de deputados e senadores condenados no processo do mensalão é prerrogativa do Congresso Nacional. "Quem foi eleito pelo povo legitimamente, só pode ser cassado por quem também foi eleito pelo povo de forma legítima", disse Maia, ao chegar em evento, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo.

De acordo com Maia, cassar mandatos é tarefa da Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara espera não entrar em atrito com eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a perda do mandato dos políticos condenados no processo do mensalão, mas afirmou que acredita que a Câmara deverá discutir a medida que for decidida pelos ministros.

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"A Câmara deve discutir. A minha opinião é de que qualquer medida de cassação, que chegue à Câmara dos Deputados, seguirá o trâmite normal de acordo com o que está previsto na Constituição Federal", afirmou Maia.

O STF começou a discutir nesta segunda se a Corte deve ou não cassar os mandatos dos políticos condenados, já que pela Constituição Federal a medida caberia ao Congresso. Com o julgamento empatado em 4 votos a 4, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, adiou para quarta-feira (12) a definição sobre a perda dos mandatos.

Após ter sua votação adiada duas vezes somente em novembro, o Marco Civil da Internet conta com o presidente da Câmara, Marco Maia, que afirmou que buscará apoio já está semana para que a votação seja, finalmente, feita. 

A votação desse documento é importante para o país, afinal, esta é uma proposta que contém as diretrizes e normas para usuários e provedores de conteúdo da Internet, ou seja, ele estabelece as leis dentro da rede.

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No entanto, três partidos discordam do projeto e por isso, o processo de votação tem sido adiado. Em reunião de líderes o PSD, PTB e DEM, que somam 10% dos líderes, são contra o documento, já os outros 90% (PMDB, PSDB e PT) apoiam o Marco Civil. 

A neutralidade, fato que tornará todos os usuários iguais perante o uso da internet é a questão que mais passa por entraves, ou seja, provedores não poderão distinguir usuários que fazem uso da rede para pesquisas, daqueles que jogam games online ou assistem vídeos. Todos eles devem ter conexão e direitos iguais, no entanto, associações que representam as operadoras são contra a decisão.

Além disso, outro quesito contestado é a possibilidade dos provedores retirarem conteúdos com apenas notificação e não com a necessidade de autorização judicial. 

Com a chegada do Marco Civil da Internet, os dados dos usuários não poderão mais ser recolhidos, dessa forma, não haverá mais publicidade direcionada. O documento precisa ser votado pela Câmara para, em seguida, ir para o Senado. 

Integrantes da área da educação apresentaram, nessa quarta-feira (31), em Brasília, ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, uma proposta alternativa para o reajuste do piso salarial dos professores da rede pública de educação básica, a partir de maio do ano que vem. De acordo com a sugestão, o índice de reajuste será calculado com base na variação da inflação, medida pelo INPC, mais 50% da variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno do Fundeb.

Hoje, o reajuste é feito pela variação integral do índice do Fundeb – a correção deste ano é de 22%. De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, há uma proposta do Executivo em tramitação na Câmara (Projeto de Lei 3776/08) que troca o índice pela variação do INPC, o que, na prática, só corrige o salário pela inflação, mas não garante ganho real para os professores.

"Nós estamos apresentando uma proposta que, de um lado, garante ganho real para os professores e assegura a continuidade da política de valorização salarial do magistério; e, por outro lado, é compatível com a realidade orçamentária e financeira dos municípios brasileiros", declarou a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), conforme a agência.

De acordo com a agência, participaram do encontro representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além do presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, deputado Newton Lima (PT-SP).

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidiu apostar na votação do projeto que altera a distribuição dos royalties sobre a produção e a distribuição do petróleo da camada pré-sal na próxima semana. A bancada do Rio promete fazer resistência, mas sabe da grande diferença de votos com as dos demais Estados que serão beneficiados com o projeto.

"Vamos resistir e fazer o que tivermos de fazer. Não haverá corpo-mole. Vamos confiar no veto da presidente Dilma Rousseff", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A declaração da presidente Dilma Rousseff de que não concorda com modificações nas regras de royalties nas áreas onde os contratos estão em andamento ajudou na quebra de resistência. "Ela sinalizou que vetará se houver mudança no que já está na rua", disse.

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O governo espera a votação do projeto e as novas regras de distribuição para realizar mais uma rodada de licitação de áreas de petróleo e de gás natural. A 11.ª rodada está prevista para maio e o anúncio da data pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi uma forma de pressionar pela votação do projeto pelos parlamentares.

Embora esteja determinado a votar o projeto, Maia precisará do apoio dos líderes partidários. Ele reunirá o colégio de líderes na terça-feira (30) para tratar da pauta. Maia pressiona pela votação como forma de cumprir a promessa de pôr propostas polêmicas em votação após o recesso-branco durante as eleições municipais. Ele também tenta afastar o desgaste político provocado pela mudança, na semana passada, no regimento da Casa que formalizou a "gazeta" dos deputados nas sessões de segunda e de sexta-feira.

Outro fator favorece a inclusão do projeto dos royalties na próxima semana. Apenas uma medida provisória (MP), a de número 571 - ela prevê benefícios a Estados e municípios que pagarem, à União, as dívidas acumuladas até 2011 com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) - impede a votação de projetos, embora haja várias MPs em tramitação à espera de votação nas comissões especiais.

"Chegou a hora de resolver a questão dos royalties porque se trata de um projeto fundamental para o crescimento do País, com distribuição de mais recursos para melhorar a vida do povo brasileiro", anunciou o presidente da Câmara, que enviou aviso aos parlamentares sobre a pauta da próxima semana.

A presidente Dilma Rousseff deixou há pouco a residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Durante uma hora e quinze minutos, Dilma circulou entre deputados, senadores e ministros do PT, convidados por Maia para um jantar de confraternização que marca o encerramento do semestre legislativo.

Foi um encontro informal em que não houve discursos. Durante todo tempo, Dilma foi solicitada a tirar fotografias com os presentes, em especial os candidatos do PT a prefeito nas eleições municipais de outubro.

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Na lista dos petistas que vão às urnas e que estavam presentes ao jantar estavam, por exemplo, o senador Wellington Dias, que concorrerá à prefeitura de Teresina (PI), e o deputado Nelson Pellegrino, que disputará a prefeitura de Salvador (BA).

Dos ministros, compareceram nove petistas que os candidatos querem levar às suas cidades para reforçar a campanha. O encontro desta noite serviu também para por um ponto final na desavença entre a presidente e o anfitrião Marco Maia que, na avaliação do Palácio do Planalto, havia armado uma "pauta-bomba" de votação, com várias propostas que aumentariam as despesas do governo. Dilma só compareceu ao jantar porque Maia já havia retirado as polêmicas da pauta da Câmara.

O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), confirmou hoje (26) que a Casa vai reajustar o valor da verba de gabinete que hoje alcança a R$ 60 mil a partir de 1º de julho. O recurso é usado pelos parlamentares para o pagamento de funcionários que trabalham nos gabinetes ou nos escritórios políticos nos estados.

Perguntado sobre o reajuste, Maia foi irônico. “Deem a manchete com letras garrafais: a Câmara vai conceder reajuste para os servidores do gabinete. Já disse isso lá atrás”. Ele não informou o percentual que será concedido.

O presidente acrescentou que o Palácio do Planalto concedeu crédito suplementar para o reajuste no final do ano passado. “A presidenta Dilma, atendendo a um pedido feito por nós, lá no final do ano passado, concedeu crédito suplementar para a folha de pagamento no valor de R$ 150 milhões para a concessão desse reajuste”.

O aumento da verba de gabinete é uma reivindicação antiga dos deputados que alegam que seus funcionários não concursados que prestam serviços aos gabinetes estão há quase cinco anos sem reajuste. A aprovação do aumento é um ato da Mesa Diretora da Casa.

Pelo regimento, com a verba, cada deputado pode contratar de cinco a 25 secretários parlamentares. Atualmente, os salários desses funcionários variam de R$ 622 a R$ 8.040 mensais.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), defende o aumento da verba destinada aos gabinetes dos deputados, utilizada para o pagamento de assessores contratados sem concurso público. Cada deputado tem disponível R$ 60 mil por mês para pagar salários de até 25 funcionários, que trabalham nos gabinetes na Câmara ou na base eleitoral do parlamentar.

"Sou favorável (ao reajuste). São servidores de gabinete que têm os salários mais baixos da Câmara e estão sem aumento há quase cinco anos. Assim que tivermos condições orçamentárias, cuidaremos disso", afirmou Maia na quinta-feira, durante entrevista coletiva. O presidente da Câmara, no entanto, disse não haver ainda previsão para esse reajuste.

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Uma das propostas em estudo é a de reajustar a verba em 25%, alcançando R$ 75 mil por mês. Atualmente, o maior salário de assessor de gabinete é de R$ 8.040,00, considerando as gratificações. Sem elas, a maior remuneração é de R$ 4.020,00. Além da verba para contratar assessores para os seus gabinetes, o parlamentar tem direito a uma cota mensal para gastar com despesas de seus escritórios políticos nos Estados, passagens aéreas, alimentação e demais gastos considerados para o exercício do mandato.

Os deputados e os senadores têm o salário mensal de R$ 26,7 mil. Os parlamentares que não moram em apartamento funcional recebem auxílio-moradia no valor de R$ 3 mil.

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