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A Justiça Eleitoral em Minas determinou nesta quarta-feira, 4, a pedido do PT, a suspensão de propaganda política do PTB na qual o partido mostra o deputado federal Newton Cardoso (PMDB) declarando apoio à candidatura do ex-ministro petista Fernando Pimentel. O vídeo, veiculado na segunda-feira (2), motivou uma troca de acusações entre o peemedebista e o presidente do diretório mineiro do PTB, deputado estadual Dilzon Melo.

A propaganda mostra Pimentel discursando em um churrasco de aniversário de Newton Cardoso no fim de maio e dizendo que conta com o ex-governador de Minas para "ajudar a mudar" o Estado. "O PTB acredita que Minas não pode mais aceitar esse tipo de política", afirma um locutor, que destaca ainda que o partido "tem valores que questionam alianças como essa". Após a veiculação da propaganda, Newton Cardoso, em discurso no plenário da Câmara, chamou Dilzon Melo de "bandido" e "politiqueiro barato", entre outros adjetivos.

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"Fui agredido gratuitamente, juntamente com o ministro Fernando Pimentel. Foi o PTB de Minas Gerais, dirigido pelo desqualificado deputado estadual Dilzon Melo, figura asquerosa. Em Minas, está no bolso do Aécio Neves, traindo o PTB nacional. Também está no bolso do Pimenta da Veiga, sócio do Marcos Valério, já denunciado pelo esquema do mensalão mineiro", disparou o peemedebista.

O PTB mineiro é aliado de Aécio, que disputará a Presidência da República pelo PSDB, e apoia o ex-ministro Pimenta da Veiga, pré-candidato tucano ao governo estadual. "Saiba Dilzon Melo que sou um homem honrado e tenho todas as minhas contas públicas aprovadas em todos os tribunais", acrescentou Cardoso.

Além do deputado federal, ontem o Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TER-MG) também se mostrou contrário à propaganda. Para a juíza Lilian Maciel Santos, "inquestionavelmente tem-se conformada propaganda eleitoral negativa extemporânea, no tempo destinado à propaganda partidária" do PTB. "A mensagem negativa da futura candidatura é explícita e inegável", avaliou a magistrada na liminar concedida a pedido do PT. A propaganda tinha previsão de ser veiculada em mais 11 dias de junho.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma pesquisa, nesta segunda-feira (12), relatando que a abstenção dos eleitores causa prejuízo aos cofres públicos. De acordo com os dados do órgão, nas eleições presidenciais de 2010, a Justiça Eleitoral gastou R$ 195,2 milhões a mais por causa dos eleitores que não compareceram às urnas. O levantamento aponta que o prejuízo foi de R$ 89,3 milhões, no primeiro turno, e de R$ 105 milhões, no segundo turno, quando 29 milhões de eleitores deixaram de votar.

A quantia não considera os votos brancos e nulos, que são as manifestações de eleitores que foram às urnas, mas não escolheram nenhum dos candidatos. Ao se contabilizar esses votos, no cálculo do TSE, há um acréscimo de R$ 60,7 milhões no custo total do pleito. As cifras estão baseadas no custo médio do voto para o Brasil no pleito de 2010, calculado pelo TSE em R$ 3,63 reais por eleitor.

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Na última sexta-feira (9), o TSE anunciou aumento de 6 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições de outubro. De acordo com balanço parcial divulgado pela instituição, 141,8 milhões de eleitores estão aptos a participar das eleições de 2014. Um crescimento de 4,43% em relação ao peito de 2010.

Mais de 141,8 milhões de pessoas estão com seu cadastro na Justiça Eleitoral em dia e poderão votar nas próximas eleições. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 09, pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marco Aurélio Mello, de acordo com informações do site do TSE.

Na comparação com as eleições de 2010, quando o TSE reunia 135,8 milhões de brasileiros em condições de votar, a alta foi de 4,43%. Além disso, 23,3 milhões de pessoas compareceram a uma zona eleitoral para realizar o recadastramento biométrico, resultado que superou a meta do TSE em 6,28%.

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O ministro também anunciou que mais de um milhão de pessoas com deficiência estão autorizadas a votar em seções adaptadas - há quatro anos, apenas 148,1 mil eleitores com necessidades especiais tinham se cadastrado. Segundo o TSE, o levantamento completo deve ser divulgado no dia 21 de julho.

O discurso oficial da presidente da República em homenagem ao Dia do Trabalhador, exibido na última quarta-feira (30) em rede nacional de TV e rádio não foi bem aceito pela oposição. Em virtude da postura da petista, o DEM alegou nessa quinta-feira (1°) que entrará com representação contra a gestora no Ministério Público e na Justiça Eleitoral, e posteriormente o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, também garantiu fazer o mesmo. 

Segundo o tucano, a ideia é recorrer ao Ministério Público por improbidade administrativa e também à Justiça Eleitoral por propaganda eleitoral antecipada, porque Rousseff anunciou o reajuste da tabela do Imposto de Renda e a concessão de aumento de 10% dos benefícios do programa Bolsa Família.

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Por meio de nota, o PSDB criticou duramente as medidas anunciadas pela petista e considerou o pronunciamento como uso indevido da rede oficial. Confira o documento na íntegra abaixo:

A presidente da República  agrediu o Estado de Direito ao transformar, mais uma vez, um instrumento legítimo de governança, no caso as redes oficiais de rádio e TV, em canais de difusão de propaganda político-partidária.

O PT fez, nesse caso, o que faz na Petrobras – apropria-se do que não lhe pertence em proveito próprio.

Ao uso indevido da rede oficial soma-se o descompromisso com a verdade e, por consequência, o desrespeito aos brasileiros.

Se quisesse realmente corrigir adequadamente a tabela de imposto de renda e compensar sua defasagem em relação à inflação acumulada nos três primeiros anos de seu governo, o reajuste divulgado ontem teria de ser pelo menos duas vezes maior que o anunciado. O governo federal, portanto, continua devendo aos trabalhadores.

A presidente e seus marqueteiros parecem apostar que uma mentira repetida mil vezes acabará se tornando verdade. É o que acontece em relação ao reajuste dos valores pagos aos beneficiários do Bolsa Família também anunciado ontem.

O aumento de 10% elevará a renda per capita mínima das famílias atendidas pelo programa a R$ 77. A ONU, porém, fixa como linha divisória da extrema pobreza o valor de US$ 1,25 per capita/dia, o que equivale a cerca de R$ 83.

Isto significa que milhões de brasileiros continuarão na condição de miséria. Significa, também, que nos últimos anos o governo do PT vem mentindo para a população quando diz que milhões de brasileiros cruzaram a linha da extrema pobreza graças ao patamar mínimo de R$ 70 adotado para o programa Brasil sem Miséria. Lamentavelmente, não cruzaram.

O PSDB apoia as medidas que beneficiam os brasileiros mais pobres ou que ao menos sirva para mitigar um pouco a absurda carga tributária sobre os assalariados. Mas lamenta que elas sejam anunciadas como uma tentativa de enganar a população. O tempo da demagogia passou.

Não será com atos de marketing que conseguiremos vencer importantes desafios.

Assim como não será com malabarismos contábeis que recuperaremos a renda dos trabalhadores corroída por uma inflação – em especial, a dos alimentos e a dos serviços – que está entre as mais altas do mundo e cujo combate não encontra ímpeto à altura no governo da candidata à reeleição.

É positivo que a presidente se comprometa com a política de valorização do salário mínimo, iniciada com vigor na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso e à qual os governos petistas deram continuidade.

Mais importante, porém, não é a presidente limitar-se a meras declarações de intenção sobre o assunto, mas dizer como ele efetivamente deve ser tratado.

A presidente nos conduz de novo à ilha da fantasia ao afirmar que “meu governo também será sempre o governo do crescimento com estabilidade, do controle rigoroso da inflação e da administração correta das contas públicas”. De que país ela estará falando?

Apesar dos escândalos em série em seu governo, a presidente se refere à exposição “desses fatos”, que causam indignação a todos nós brasileiros, como se fossem produzidos por geração espontânea, como se não fosse o governo que ela representa que tivesse criado as condições para que eles pudessem ocorrer e proliferar.

Em uma coisa, porém, a presidente Dilma Rousseff tem razão: de fato, “os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência”.

Procurando orientar os gestores públicos estaduais em relação às normas impostas pela Justiça Eleitoral neste ano, a Procuradoria Geraldo de Pernambuco, distribuirá a partir desta quinta-feira (24), cartilhas com recomendações para o período eleitoral. O documento tem o objetivo de alertar os servidores em vários aspectos, como os gastos com as publicações, por exemplo.

De acordo com o procurador geral do Estado, Thiago Norões, o documento é produzido há anos pelo governo estadual. “Há mais de dez anos a Procuradoria Geral prepara esta cartilha e distribui para os gestores estaduais. A gente, em toda eleição, faz uma atualização porque em toda eleição o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz a resolução que vai reger aquele pleito específico, e nós fazemos as adequações”, relembrou. 

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Norões frisou ser necessário ter uma série de cautelas em 2014 por se tratar de ano eleitoral, principalmente pelos pré-candidatos já colados do PSB. “Temos um ano que se encerra no comando do governador João Lyra Neto, se encerra o ciclo, é o último ano de mandato e a lei coloca uma série de cuidados feitos pelos gestores e do nosso conjunto sai vários gestores públicos candidatos a vários cargos, como Eduardo Campos e Paulo Câmara”, destacou. 

O representante estadual detalhou que o documento traz várias orientações para que o gestor público obedeça às exigências da Justiça Eleitoral. “Vocês vão receber uma cartilha para os agentes públicos relativos a esse período eleitoral. Ela coloca uma série de recomendações, questões financeiras, e a gente sempre faz uma alerta para que essa cartilha seja lida e observada de forma exagerada, e havendo qualquer tipo de dúvida, seja esclarecida com a chefia imediata ou com a própria procuradoria”, recomendou durante discurso na reunião entre João Lyra e os gestores estaduais no Centro de Convenções, em Olinda

Tentando evitar problemas dentro da equipe estadual em relação ao pleito de outubro deste ano, o procurador também lembrou que muitas vezes as penalidades são graves e atinge não a chefia, mas a candidatura de quem se colocou na disputa eleitoral. “É uma forma de se prevenir que a prática eleitoral seja maculada sem culpa e prejudique alguém específico”, disse, defendendo em seguida a atuação partidária, porém, com algumas precauções aos gestores. 

“A atuação política partidária ela é boa, é recomendada, faz parte da democracia, todos têm, eu tenho inclusive, mas ela tem que ser exercida fora do horário de expediente e de forma totalmente desvinculada as atividades funcionais: nos finais de semanas, à noite. Obviamente qualquer gestor estadual tem todo o direito de apoiar o candidato que quiser, mas o que se não se pode fazer é confundir a atividade institucional com a eleitoral”, orientou. 

Penalidades – Questionado sobre as possíveis penalidades que o gestor público poderá receber, caso descumpra as recomendações, Thiago Norões, falou que as punições variam e podem chegar até a demissão do servidor. “Um ato praticado em desacordo com a lei também pode caracterizar uma falta funcional e deve ser apurado. Aí, ele vai sofrer um procedimento administrativo, vai exercer a defesa dele, e se for verificado a infração, ele vai ser punido. As punições podem variar, mas são as que geralmente são aplicadas aos servidores públicos. Pode ir desde uma advertência a uma punição”, delineou o procurador. Ele também revelou que todos os secretários estaduais e todas as repartições do governo receberão a cartilha, no entanto, disse não ter certeza do número exato da tiragem do documento que será distribuído. 

Além do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que se desincompatibiliza da chefia do Executivo, nesta sexta-feira (4), mais cinco governadores devem deixar os cargos até este sábado (5). A maioria deles para disputar uma vaga ao Senado Federal, diferentemente de Campos que alçará voos mais altos, postulando a presidência da República. 

O peemedebista Sérgio Cabral renunciará ao governo, do Rio de Janeiro, nesta quinta (3), repassando o cargo para o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB). A posse de Pezão está agendada para esta sexta (4). No Amazonas, Omar Aziz (PSD) vai passar o Executivo estadual para o comando do vice-governador, José Melo (PROS). Cabral e Aziz vão pleitear uma vaga no Senado.

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Quem também já confirmou o desembarque foi o governador de Minas Gerais (MG), Antônio Anastasia (PSDB), ele foi convocado para compor a equipe da campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB). Anastasia eventualmente será candidato, mas ainda não confirmou a postulação. Outro tucano que deixará o governo é José de Anchieta, de Roraima. Já no Piauí, o socialista Wilson Martins, vai repassar o comando do Executivo para o vice, José de Moraes (PMDB). Anchieta e Martins já estão com as pré-candidaturas a senador confirmadas.

Além deles, cerca de 100 secretários de primeiro escalão também devem deixar as pastas para postular um cargo nas eleições deste ano. 

O que diz a Lei

Os prazos de desincompatibilização são proporcionais à importância do cargo ou função e o grau de potencial influência no pleito. Quanto maior a possibilidade de influência, maior é o prazo exigido para a desincompatibilização: três, quatro ou seis meses anteriores à Eleição. No caso dos governadores a exigência da Justiça Eleitoral é de seis meses. 

Candidatos que disputam a reeleição não precisam se desincompatibilizar, assim como vereadores, deputados federais e estaduais, que podem permanecer em seus respectivos cargos enquanto disputam quaisquer outros cargos nas eleições de 2014. 

Ministros de Estado, Secretários de Estado, chefes de órgãos de assessoramento direto, civil e militar da Presidência da República; magistrados; e presidentes, diretores e superintendentes de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas e as mantidas pelo Poder Público que pretendam candidatar-se, devem desincompatibilizar-se seis meses antes da eleição, ou seja, até 5 de abril de 2014. 

Dirigentes de entidades de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) conselhos profissionais e sindicatos também se obedecem às normas de desincompatibilização. Nesses casos, o candidato deve se afastar de suas funções quatro meses antes do pleito, no caso, até 5 de junho de 2014.

Servidores públicos em geral, estatutários ou não, tem até três meses antes da Eleição para se compatibilizar de seus respectivos cargos. O prazo máximo para estes é 5 de julho de 2014. Profissionais da área de comunicação, como radialistas e apresentadores devem se afastar da função a partir do registro da candidatura, não havendo necessidade de desincompatibilização.

Filas, longas esperas e confusões marcaram o último dia do recadastramento biométrico, nesta segunda-feira (31). Na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), no bairro das Graças, milhares de pessoas se aglomeraram, ao longo do dia, para realizar o procedimento que desde novembro de 2012 estava sendo feito no órgão. Apesar de o prazo ter sido prorrogado, os “atrasados” precisaram ter paciência e muitos saíram sem conseguir efetuar o cadastro, tendo o título de eleitor cancelado. 

O motorista Ubiratan Santos era um dos mais exaltados no lado de fora do TRE. Questionando o papel dos policiais que organizavam a fila, o eleitor afirmou ter chegado às 8h e só às 15h teria recebido uma ficha para retornar dentro de um prazo. Ele fazia parte da fila daqueles sem agendamento. “É um absurdo. De 12h às 14h, eles fecharam para almoço. Agora pergunta se veio um funcionário sequer nos dar alguma explicação. Perdi um dia de trabalho e vai ficar por isso mesmo”, criticou. 

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Sem funcionários para tirar dúvidas, era possível ver idosos e pessoas com crianças de colo na fila dos não-agendados, quando havia uma entrada preferencial para este público. Em determinado momento, apenas fichas para retornar em outro dia foram entregues. Porém, com a pressão das pessoas na fila, o TRE liberou mais 500 senhas para atender a população. Mesmo assim, quem não conseguiu ser atendido recebeu uma senha para voltar até um prazo específico. Estas pessoas terão o título eleitoral momentaneamente cancelado, sendo reativados após a confirmação do cadastramento. 

“Essas pessoas não serão prejudicadas. Ninguém precisará pagar taxa adicional para reativar o título, é só fazer o recadastramento biométrico que, automaticamente, o título é reativado. Infelizmente muitas pessoas deixaram para o último dia e ficou humanamente impossível atender a todos”, explicou o assessor do TRE, Orson Lemos. Foram entregues fichas de retorno com prazos variáveis, como os dias 7 e 11 de abril. 

Confusão e princípio de protesto – Na entrada do TRE, o empurra-empurra foi constante. Segundo algumas pessoas, alguns furaram fila e conseguiram pegar senhas sem ter esperado. Cansada de esperar sob um sol intenso e sem ter resposta do TRE, a professora Márcia Dias tentou incitar outros eleitores a fecharem a Avenida Rui Barbosa, em forma de protesto. Ela e algumas poucas pessoas foram para frente dos carros, tentando impedir a passagem, mas não houve adesão e o movimento se dissipou. 

“O que mais nos incomoda é o conflito de informações. Chegamos cedo, o presidente do TRE dá entrevista dizendo que o cadastramento seria até as 19h e agora à tarde já vem gente com ficha para sermos atendidos outro dia. Não quero ficar sem meu título, quero votar, por isso só saio daqui atendido”, dizia Márcia. Com a adição de mais 500 senhas na tarde desta segunda, a situação se normalizou aos poucos.

Com a aproximação do período eleitoral, os cidadãos devem ficar atentos aos prazos impostos pela Justiça Eleitoral com relação à retirada do título e a transferência de domicílio. Até o dia 7 de maio, 151 dias antes das eleições, é o período máximo para requerer a inscrição ou a mudança domiciliar. Para os dois casos, a Justiça Eleitoral disponibiliza na internet um pré-atendimento eleitoral, serviço também conhecido como Título Net.

O eleitor que preferir fazer a solicitação via internet o prazo vai até o dia 2 de maio, cinco dias antes do estipulado pelo Calendário Eleitoral. Após essa data, o pré-atendimento não estará mais disponível e as solicitações deverão ser feitas apenas presencialmente nos cartórios eleitorais.

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Para requerer o título de eleitor, é necessária a apresentação de documento oficial de identificação com foto e comprovante de residência. Pessoas do sexo masculino, maiores de 18 anos, deverão apresentar o certificado de quitação do serviço militar obrigatório. Os que completaram 18 anos e que ainda dispõem do prazo para realizar o alistamento militar não precisam apresentar o certificado.

Já para a transferência o eleitor também deverá estar quite com a Justiça Eleitoral, ou seja, ter cumprido obrigações legais, ter obtido o primeiro título ou feito a última transferência há pelo menos um ano e residir no novo domicílio há, no mínimo, três meses. No caso de mudança para outro país, o eleitor deve procurar a representação diplomática brasileira.

 

Brasília - O ano eleitoral começou e, com ele, um calendário voltado para o pleito que ocorrerá em outubro deve começar a ser observado por candidatos e eleitores. Desde o dia 1º, por exemplo, diversas regras da Justiça Eleitoral já estão valendo, fixando prazos e proibições para quem for disputar as próximas eleições.

É o caso, por exemplo, da obrigatoriedade de registro das pesquisas eleitorais a partir deste mês. No caso de pesquisas sobre a eleição presidencial, elas devem ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os demais levantamentos devem ser registrados nos tribunais regionais eleitorais. Isso deve ser feito exclusivamente por meio eletrônico do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).

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Desde o dia 1º a Administração Pública está proibida de distribuir bens, valores ou benefícios gratuitamente, exceto em casos de calamidade pública, situações de emergência ou programas sociais cuja execução orçamentária já esteja prevista. Esses programas, inclusive, não podem ser executados por entidades nominalmente ligadas a candidatos, mesmo que já estejam em andamento.

Já as doações aos partidos políticos devem ser feitas em contas bancárias específicas. A medida passou a valer desde o dia 2. Os tesoureiros das agremiações partidárias devem solicitar a abertura desse tipo de conta no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passar a utilizar apenas ela para arrecadar os recursos da campanha. Eles também precisam emitir o recibo eleitoral para cada doação recebida pelo partido. O objetivo é evitar fraudes e facilitar a fiscalização da Justiça Eleitoral sobre as contas de campanhas dos partidos.

Os aumentos concedidos a servidores públicos ficam restritos à recuperação do poder aquisitivo deles a partir do dia 8 de abril. Aos agentes públicos fica vedada a possibilidade de rever a remuneração desses servidores para além das perdas inflacionárias no ano eleitoral a partir dessa data.

As contratações e demissões injustificadas dos servidores também ficam vedadas a partir de 5 julho, exceto em casos de cargos em comissão e funções de confiança, no caso de demissões, e de nomeação de pessoas aprovadas em concursos já homologados até a data prevista. Essa também é a data limite para que os agentes públicos que participarão do pleito apareçam em propagandas que deem publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais e estaduais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

A presidenta Dilma Rousseff, os ministros e chefes de Poderes também ficam proibidos de fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão a partir de 5 de julho. Esse tipo de pronunciamento só poderá ser feito em casos de urgência e extrema relevância, que serão definidos pela Justiça Eleitoral.

Os eleitores também têm obrigações a cumprir. Os do Distrito Federal, têm até o dia 31 de março para fazer o recadastramento biométrico, no qual fornecem as impressões digitais à Justiça Eleitoral e atualizam seus dados cadastrais, recebendo um novo título de eleitor ao fim do processo. Até o momento, cerca de 70% dos eleitores do DF já cumpriram com a obrigação.

Os que perderem o prazo estarão em débito com a Justiça Eleitoral e impedidos de assumir cargos públicos e tirar passaporte, além de sujeitos a pagamento de multa. O descumprimento das demais regras pode levar os candidatos a sofrerem diversas punições, que vão desde o pagamento de multa até a cassação do registro eleitoral, ou do diploma, caso ele já tenham sido eleitos.

Brasília - O ano eleitoral começou e, com ele, um calendário voltado para o pleito que ocorrerá em outubro deve começar a ser observado por candidatos e eleitores. Desde o dia 1º, por exemplo, diversas regras da Justiça Eleitoral já estão valendo, fixando prazos e proibições para quem for disputar as próximas eleições.

É o caso, por exemplo, da obrigatoriedade de registro das pesquisas eleitorais a partir deste mês. No caso de pesquisas sobre a eleição presidencial, elas devem ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os demais levantamentos devem ser registrados nos tribunais regionais eleitorais. Isso deve ser feito exclusivamente por meio eletrônico do Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais (PesqEle).

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Desde o dia 1º a Administração Pública está proibida de distribuir bens, valores ou benefícios gratuitamente, exceto em casos de calamidade pública, situações de emergência ou programas sociais cuja execução orçamentária já esteja prevista. Esses programas, inclusive, não podem ser executados por entidades nominalmente ligadas a candidatos, mesmo que já estejam em andamento.

 

Já as doações aos partidos políticos devem ser feitas em contas bancárias específicas. A medida passou a valer desde o dia 2. Os tesoureiros das agremiações partidárias devem solicitar a abertura desse tipo de conta no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e passar a utilizar apenas ela para arrecadar os recursos da campanha. Eles também precisam emitir o recibo eleitoral para cada doação recebida pelo partido. O objetivo é evitar fraudes e facilitar a fiscalização da Justiça Eleitoral sobre as contas de campanhas dos partidos.

 

Os aumentos concedidos a servidores públicos ficam restritos à recuperação do poder aquisitivo deles a partir do dia 8 de abril. Aos agentes públicos fica vedada a possibilidade de rever a remuneração desses servidores para além das perdas inflacionárias no ano eleitoral a partir dessa data.

 

As contratações e demissões injustificadas dos servidores também ficam vedadas a partir de 5 julho, exceto em casos de cargos em comissão e funções de confiança, no caso de demissões, e de nomeação de pessoas aprovadas em concursos já homologados até a data prevista. Essa também é a data limite para que os agentes públicos que participarão do pleito apareçam em propagandas que deem publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais e estaduais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

 

A presidenta Dilma Rousseff, os ministros e chefes de Poderes também ficam proibidos de fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão a partir de 5 de julho. Esse tipo de pronunciamento só poderá ser feito em casos de urgência e extrema relevância, que serão definidos pela Justiça Eleitoral.

 

Os eleitores também têm obrigações a cumprir. Os do Distrito Federal, têm até o dia 31 de março para fazer o recadastramento biométrico, no qual fornecem as impressões digitais à Justiça Eleitoral e atualizam seus dados cadastrais, recebendo um novo título de eleitor ao fim do processo. Até o momento, cerca de 70% dos eleitores do DF já cumpriram com a obrigação.

 

Os que perderem o prazo estarão em débito com a Justiça Eleitoral e impedidos de assumir cargos públicos e tirar passaporte, além de sujeitos a pagamento de multa. O descumprimento das demais regras pode levar os candidatos a sofrerem diversas punições, que vão desde o pagamento de multa até a cassação do registro eleitoral, ou do diploma, caso ele já tenham sido eleitos.

A Justiça Eleitoral já cumpriu mais da metade da meta de recadastramento biométrico para as eleições de 2014. O objetivo é recadastrar 16 milhões de pessoas, e até agora foram recadastradas, segundo informação publicada no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 8.710.969 eleitores.

Iniciado neste ano e previsto para terminar em 2014, o processo de recadastramento tem o objetivo de tornar mais segura a eleição, impedindo que uma pessoa tente se passar por outra no momento da votação.

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Para isso, são coletadas as impressões digitais de todos os dedos das mãos, a foto e a assinatura digital do eleitor, que também deve atualizar seus dados cadastrais ao comparecer ao cartório eleitoral.

Como o eleitor deve fazer

O TSE recomenda que o eleitor agende a visita ao cartório eleitoral, mediante marcação prévia de data e hora, para se recadastrar. O agendamento pode ser feito pela internet, neste endereço.

Na mesma página, estão disponíveis os nomes das cidades escolhidas para fazer o recadastramento, processo que está sendo implantado gradativamente no país; as unidades às quais os eleitores podem recorrer; assim como seus horários e prazos de funcionamento.

Ao comparecer à unidade de atendimento, o eleitor deve apresentar o título de eleitor antigo, um documento de identificação com foto e comprovante de domicílio, todos originais.

No caso da comprovação de domicílio, os documentos deverão ter sido emitidos no período compreendido entre os 12 e três meses anteriores à data de comparecimento à unidade da Justiça Eleitoral.

Números do recadastramento

O recadastramento biométrico teve início nas eleições de 2008, quando foi adotado experimentalmente em apenas três cidades: Colorado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC). Pouco mais de 40 mil eleitores foram, à época, identificados biometricamente.

Nas eleições gerais de 2010, mais de 1,1 milhão de eleitores - de 60 municípios, pertencentes a 23 estados - participaram do pleito após a identificação de suas impressões digitais. Nas eleições municipais de 2012, a tecnologia alcançou mais de 7,7 milhões de eleitores de 299 municípios de 24 estados.

Em 2013, começou a terceira etapa do programa, desta vez com a meta de recadastrar mais 16 milhões de eleitores, de forma a possibilitar que 23,7 milhões de brasileiros estejam identificados biometricamente para as eleições de 2014.

*Com informações da Agência Senado

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) decidiu, por cinco votos a um, afastar a governadora do Estado, Rosalba Ciarlini (DEM). O órgão também determinou que o vice-governador, Robinson Faria (PSD) assuma o posto. A gestora foi acusada de abuso de poder econômico e político na campanha eleitoral de 2012. Na época, a democrata apoiou a prefeita eleita do município de Mossoró Claudia Regina (DEM).

De acordo com a assessoria do TRE, Ciarlini foi acusada de ter utilizado o avião oficial do Estado, pelo menos 56 vezes para viajar a Mossoró e participar da campanha. A prefeita do município também foi afastada do cargo.

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Votaram pelo afastamento de Rosalba os juízes eleitorais Nilson Cavalcanti, Carlo Virgílio, Artur Cortez, Verlano Medeiros e o desembargador Virgílio Medeiros. A assessoria do governo do Rio Grande do Norte informa que só vai se manifestar sobre o assunto quando a governadora for notificada pela Justiça da decisão.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, fez um balanço de sua gestão ao final da sessão dessa quinta-feira (14). Foi a última sessão que participou como presidente e ministra do TSE. O seu biênio no Tribunal se encerra no próximo dia 20 e seu sucessor, ministro Marco Aurélio, que terá como vice o ministro Dias Toffoli, tomará posse na próxima terça-feira (19).

A ministra entregou a todos os ministros o relatório das eleições municipais de 2012 e o planejamento que foi feito até agora para as eleições gerais de 2014. Agradeceu aos ministros, ao Ministério Público Eleitoral, aos advogados e, em especial, aos servidores da Casa, “desde o ascensorista até o diretor-geral”. 

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Cármen Lúcia lembrou que chegou à presidente do TSE em 18 de abril de 2012 e tinha uma eleição para realizar. “A eleição foi feita com bom resultado, teve o custo mais barato, cada voto no Brasil custou R$ 2,41 nas eleições de 2012, o que é inédito, mas muito caro ainda”, afirmou.

A  ministra lembrou que nas eleições de 2012 houve, no país o menor uso de forças públicas, o que fez que à presidência da República uma parte da rubrica que tinha constado no Orçamento da União do ano anterior. “Devolvi uma parte porque não precisou”, sustentou.

De acordo com a ministra, na sua gestão foram realizadas 122 sessões de julgamento, 83 sessões ordinárias e apenas 12 sessões extraordinárias, além de oito extraordinárias administrativas, com duas solenes. No final, foram realizadas 227 sessões.

Foram julgados, no período, 5.700 processos. Disse que, em média, foram julgados quase 90 processos por sessão e ainda foram deferidas 22.986 decisões monocráticas, a maioria dando fim a processos, “o que é um número considerável”.

Lembrou que manteve, todos os meses, reuniões com todos os presidentes dos tribunais regionais eleitorais, “porque são eles que afinal estão na linha de frente quando acontecem as eleições”. A ministra salientou a importância dos tribunais regionais citando como exemplo que, nas eleições passadas, houve aproximadamente meio milhão de candidatos, “o que é mais do que a totalidade da população de muitos estados europeus”. 

Cármen Lúcia registrou mais uma vez a liberdade de imprensa no Brasil. Agradeceu aos órgãos de imprensa, “tanto os que eventualmente nos chamam atenção para situações que precisam ser corrigidas, quanto aqueles que nos elucidam sobre dados. Não há possibilidade de ter eleições no Brasil sem a imprensa atuando como atua”.

*Com informações do Tribunal Superior Eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciará, na próxima segunda-feira (28), uma série de audiências públicas que debaterão as resoluções das eleições gerais de 2014. Para contar com a participação de representantes de partidos políticos, o órgão público divulgou, no Diário da Justiça Eletrônico, o edital de convocação em cumprimento a Lei das Eleições (Art. 105 da Lei nº 9.504/1997).

Presidida e coordenada pelo ministro Dias Toffoli – relator das instruções das eleições de 2014 –, as discussões abordarão os seguintes temas: apresentação de reclamações e representações, pesquisas eleitorais e escolha e registro de candidatos.

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Nas audiências públicas, todos partidos políticos poderão apresentar sugestões às resoluções do pleito de 2014. Porém, as propostas deverão ser protocoladas no TSE até o dia seguinte à realização da audiência, e endereçadas à Assessoria Especial da Presidência, podendo ser expostas oralmente pelos representantes dos partidos, pelo tempo improrrogável de cinco minutos, mediante inscrição na data do evento.

As séries da conversa estão previstas para ocorrer sempre às 14h30, no auditório I do edifício-sede do TSE, em Brasília-DF.

Confira o calendário das audiências públicas:

28/10/2013 - representações e pedidos de resposta previstos na Lei nº 9.504/1997; pesquisas eleitorais; e escolha e registro de candidatos.

08/11/2013 - propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha eleitoral; e apuração de crimes eleitorais.

22/11/2013 - arrecadação e gastos de recursos por partidos políticos, candidatos e comitês financeiros; e prestação de contas.

29/11/2013 - atos preparatórios para as eleições de 2014; cerimônia de assinatura digital e fiscalização do sistema eletrônico de votação, do registro digital do voto, da votação paralela e dos procedimentos de segurança dos dados dos sistemas eleitorais; modelos de lacres para as urnas, etiquetas de segurança e envelopes com lacres de segurança e seu uso nas eleições de 2014.

06/12/2013 - horário eleitoral – Plano de Mídia.

O site oficial do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) estará de cara nova, a partir desta quarta-feira (9). A plataforma online do órgão passará a adotar a identidade visual dos portais da Justiça Eleitoral.

Ao acessar o endereço www.tre-pe.jus.br, o cidadão terá acesso ao mesmo conteúdo, apresentado em um novo layout, além de novos recursos e integração com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e outros TREs.

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A corregedora-geral da Justiça Eleitoral, Laurita Vaz, determinou a retirada do ar do site www.joaquimbarbosapresidente.com.br. Laurita concedeu uma liminar a pedido da vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau. Para a vice-procuradora, a página na internet representa uma possível prática de propaganda eleitoral antecipada.

Apesar de negar reiteradas vezes uma candidatura ao Palácio do Planalto no próximo ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, aparece bem colocado nas recentes pesquisas de intenções de voto. Além de chefiar o STF, ele é o relator do processo do mensalão.

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Conforme a decisão tomada na sexta-feira, 23, por Laurita Vaz, o site foi criado pela Trato Comunicação e Editora, que tem como sócio majoritário um vereador do PSL do Rio de Janeiro. De acordo com a ação, o endereço foi disponibilizado para acesso em outubro de 2012.

Na noite passada, não era mais possível acessar o site. Mas, segundo o despacho de Laurita Vaz, nele existiam informações como a biografia e fotos de Joaquim Barbosa, além de charges e depoimentos a seu respeito. Também havia um link para impressão de um adesivo com a frase "Joaquim Barbosa Presidente 2014".

Na decisão, Laurita Vaz esclareceu que, pela legislação em vigor no País, a propaganda eleitoral é permitida somente após o dia 5 de julho do ano da eleição. "Infere-se, em princípio, da imagem do sítio eletrônico trazida aos autos propaganda eleitoral em favor da candidatura do ministro Joaquim Barbosa, para Presidência nas eleições de 2014. Impressiona ainda alusão na inicial da representação a que o conteúdo irregular do sítio eletrônico está sendo veiculado desde outubro de 2012", concluiu Laurita Vaz.

Nove cidades brasileiras, quatro no Estado de São Paulo, voltam às urnas neste domingo, 4, para a escolha de prefeitos. Os eleitos em outubro de 2012 não puderam tomar posse por decisão judicial ou foram cassados pela Justiça Eleitoral. O novo pleito é necessário porque os eleitos e não empossados tiveram mais de 50% dos votos válidos. No total, 220 mil eleitores estão aptos a votar. No Estado de São Paulo, as eleições acontecem em Oswaldo Cruz, Itaí, Boa Esperança do Sul e Pedrinhas Paulista.

Em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro, haverá um esquema especial de segurança para coibir crime eleitoral. O policiamento será reforçado. No Pará, eleitores de Marituba voltam às urnas também sob forte esquema de segurança. O mesmo deve ocorrer em Pedro Canário, no Espírito Santo, por determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Também ocorrem novas eleições na catarinense Ponte Serrada e em Jaquirana, no Rio Grande do Sul. Desde o início do ano, eleitores de 42 municípios de 18 Estados brasileiros tiveram de votar outra vez. Também estão marcadas para 1º de setembro eleições em Taipas do Tocantins, em Tocantins; Santana de Cataguases, em Minas Gerais, e Augusto Pestana, no Rio Grande do Sul.

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, lançou na noite dessa segunda-feira (24), o Portal Internacional do órgão. A cerimônia foi prestigiada por embaixadores de mais de 70 países dos cinco continentes e de presidentes de diversos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) brasileiros. Na página, o internauta poderá obter informações sobre a Justiça Eleitoral brasileira e conhecer sobre os 80 anos de história deste ramo especializado do Poder Judiciário no País.

O objetivo do Portal é estabelecer um canal de comunicação com os leitores estrangeiros que não falam a Língua Portuguesa, mas que se interessam pela Justiça Eleitoral brasileira. A página também servirá como uma ponte para a divulgação de notícias de outros países relativas ao Direito Eleitoral e aos processos ligados às eleições, que tenham relevância internacional.

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Durante o discurso, a presidente do TSE agradeceu a presença dos convidados e convocou os embaixadores a colaborarem com a atualização de conteúdo do novo Portal. “Precisamos cada vez mais dessa aproximação para que a gente possa andar juntos no sentido de aperfeiçoar a democracia eleitoral e, melhorando os processos, contribuir para uma melhor cidadania em todo o mundo”, completou a ministra.

A página - No Portal, além de notícias de interesse internacional relacionadas às atividades do TSE, da Justiça Eleitoral brasileira como um todo e de outros países, o internauta poderá se inteirar sobre o sistema eletrônico de votação brasileiro, o recadastramento biométrico do eleitor e a legislação eleitoral.

Informações sobre os principais serviços fornecidos pela Justiça Eleitoral brasileira no exterior também estão disponíveis no site. Os interessados poderão conhecer as atividades de cooperação e trocas de experiências entre Brasil e outros países no que se refere a sistemas e processos eleitorais. Para conhecer melhor a página é só clicar AQUI.

 

 

 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) deu posse, nesta terça-feira (18), ao novo presidente e vice-presidente da casa, os desembargadores José Fernandes de Lemos e Fausto de Castro, respectivamente. 

José Fernandes de Lemos sucede o desembargador Ricardo Paes Barreto, e ficará na presidência do TRE-PE até 15 de junho de 2014, quando concluirá o seu biênio na Corte da Justiça Eleitoral. Ele foi escolhido por unanimidade pelos sete membros que compõem a corte, na eleição que aconteceu no último dia 12.

“Eu tive sempre a unanimidade em todas as eleições da minha vida e isso é uma honra. Assumir esta presidência é a coroação da minha carreira”, enfatizou o novo presidente, lembrando que o TRE tem uma função de estimada importância para a sociedade. “Aqui conseguimos ver a frente dos nossos olhos o resultado das nossas decisões, diferentemente da justiça ordinária”, concluiu.

Durante a posse, José Fernandes de Lemos, falou ainda sobre as mobilizações que vêm sendo realizadas pelo Brasil, nos últimos dez dias. “O país está enfrentando manifestações que não decorrem do aumento em R$0,20 centavos de uma passagem de ônibus e todos nós sabemos disso. É preciso que se faça uma reflexão minuciosa, temos verbas de bilhões para construir estádios de futebol, enquanto na mesma cidade não há se quer esparadrapo no posto de saúde”, disparou.

Já o vice-presidente Fausto de Castro, fez questão de enfatizar a emoção em tomar posse do cargo atribuído a ele. “Tenho consciência da importância que é fazer parte desta casa, principalmente como vice-presidente. É pelo voto que o povo delega o poder e nós desta corte temos um som resultante da democracia deste país, somos a peneira da democracia”, afirmou. 

 

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Brasília - Neste domingo (7), 165.984 eleitores de 16 municípios brasileiros voltam às urnas para escolher seus prefeitos. Na lista estão Triunfo (RS), Fortaleza dos Valos (RS), Sobradinho (RS), Tucunduva (RS), Caiçara do Rio do Vento (RN), Fernão (SP), Coronel Macedo (SP), Eldorado (SP), Muquém do São Francisco (BA), Serra do Mel (RN), Diamantina (MG), Joaquim Távora (PR), Cachoeira Dourada (MG), São João do Paraíso (MG), Biquinhas (MG) e Pedra Branca do Amapari (AP).

Nessas cidades – atualmente comandadas pelos presidentes das respectivas câmaras de Vereadores – as eleições de outubro foram anuladas porque os candidatos com mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros rejeitados pela Justiça Eleitoral, em julgamento posterior ao pleito.

São obrigadas a votar pessoas entre 18 e 70 anos, que devem comparecer à seção eleitoral com um documento oficial de indenidade com foto. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os eleitores podem pesquisar o local de votação.

Quem estiver fora do domicílio terá que justificar a ausência em um cartório eleitoral em até 60 dias, após a data do pleito. Quem não regularizar a situação com a Justiça Eleitoral fica impedido de tirar passaporte ou carteira de identidade, receber pagamento se for servidor público, participar de concorrência pública e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo.

Para quem estiver no exterior, o prazo é 30 dias, contados da volta ao Brasil. É preciso apresentar o bilhete da passagem de retorno e o passaporte.

A lei permite, no dia da votação, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato. O eleitor pode usar exclusivamente bandeiras, broches e adesivos.

A apuração dos votos será feita pelos respectivos juízes eleitorais imediatamente após o fim do prazo de votação e a expectativa é que os nomes dos eleitos sejam anunciados ainda na noite de domingo. Apesar disso, os escolhidos só tomarão posse depois de vencidos os prazos de impugnação de urnas. Por meio de resolução, cada município definiu um cronograma até a diplomação.

De acordo com o TSE, no dia 5 de maio haverá eleição em Meruoca (CE). Nesse mesmo dia também havia previsão de um novo pleito em Rodeio Bonito e São José das Missões, no Rio Grande do Sul, mas nessas duas cidades, até agora, as eleições estão suspensas por decisão liminar.

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