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Com a saída de Mario Frias da Secretaria Especial de Cultura para concorrer ao cargo de deputado federal por São Paulo, anunciada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União, Helio Ferraz de Oliveira assume o posto. Advogado especializado em direito civil e questões de família e adoção e conhecido antigo do ator e agora ex-secretário, ele chegou ao governo em julho de 2020 e teve uma ascensão rápida e discreta.

Hélio esteve em evidência em dois momentos: quando foi à Cinemateca, em São Paulo, pedir as chaves da instituição, e por acompanhar Mario Frias em uma viagem a NY, cujos altos gastos geraram polêmica e levantaram suspeita do Ministério Público, que pediu uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU).

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Helio Ferraz de Oliveira foi nomeado em 30 de julho de 2020 como diretor do Departamento de Políticas Audiovisuais. No dia 7 de agosto, o Diário Oficial trazia sua nomeação como secretário substituto da Secretaria Nacional do Audiovisual. Foi com este cargo que ele, naquele mesmo dia, acompanhado da Polícia Federal, foi "pedir as chaves" da Cinemateca Brasileira, no auge de sua crise e um ano antes do grande incêndio que destruiu um de seus prédios.

No dia 14 de junho de 2021, ele se tornou secretário adjunto da Secretaria Especial da Cultura e em algumas ocasiões ele chegou a substituir o então secretário Mario Frias em suas ausências.

Em dezembro do ano passado, Jair Bolsonaro enviou, para apreciação do Senado Federal, o nome do advogado para uma vaga de diretor da Ancine, num mandato que se iniciaria em 25 de junho deste ano. Com seu novo cargo na Secretaria, isso deve ser cancelado.

A viagem a NY

Em dezembro de 2021, Hélio Ferraz de Oliveira viajou com Mario Frias para Nova York. Cada um deles gastou R$ 39 mil nesta viagem que teve, segundo a pasta, o objetivo de divulgar um "projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte" ao lado do lutador de jiu-jítsu e bolsonarista Renzo Gracie.

Depois da polêmica, o então secretário-adjunto se pronunciou nas redes sociais. Ele publicou uma foto ao lado de Mario Frias, a quem chamou de "irmão", de André Porciuncula, secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura, de Felipe Carmona, secretário nacional de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual, e de Felipe Pedri, secretário nacional do Audiovisual.

No post, ele disse: "tenho orgulho do que construímos até aqui, e do futuro que estou construindo para meus filhos e para os filhos dos Brasileiros de bem." E ainda: "na viagem em questão fizemos importantes tratativas para construção de polo de formação de atores em musicais, discutimos pautas do audiovisual e falamos sobre projetos incríveis que passam entre esporte e cultura em favor das crianças menos favorecidas."

Nas redes sociais, Helio costumar publicar fotos com outros membros do governo, especialmente com Mario Frias.

O governo federal informou, nesta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU), a exoneração de nove ministros, que deixam os cargos para disputar as eleições deste ano. O prazo de desincompatibilização definido pela Lei Eleitoral termina no sábado (2). Principal nome cotado para assumir o posto de vice na chapa à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ainda não foi exonerado.

Haverá uma cerimônia no Palácio do Planalto às 10h para selar a reforma ministerial. Depois, cada pasta fará uma solenidade interna com a posse dos novos ministros, também nomeados na edição de hoje do Diário Oficial.

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Confira as mudanças:

Agricultura: sai Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul, e entra Marcos Montes, até então secretário executivo da pasta.

Trabalho e Previdência: Onyx Lorenzoni é exonerado para disputar o governo do Rio Grande do Sul; assume José Carlos Oliveira, que era presidente do INSS.

Desenvolvimento Regional: sai Rogério Marinho para ser candidato a senador pelo Rio Grande do Norte; assume Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário executivo do Ministério.

Turismo: Gilson Machado deixa o cargo para ser candidato a senador por Pernambuco e assume Carlos Brito, antes presidente da Embratur.

Infraestrutura: Tarcísio de Freitas deixa o posto, para disputar o governo de São Paulo, para Marcelo Sampaio, que era secretário executivo da pasta.

Secretaria de governo: Flávia Arruda deixa o Ministério para ser candidata a senadora pelo Distrito Federal. Em seu lugar assume Célio Faria Jr., antes chefe de gabinete do presidente Jair Bolsonaro.

Mulher, Família e Direitos Humanos: sai Damares Alves, que anuncia seu futuro político ainda hoje, e entra Cristiane Brito, antes secretária nacional de Políticas para as Mulheres.

Cidadania: João Roma deixa o cargo para ser candidato a governador da Bahia. Ronaldo Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos da pasta, assume.

Ciência e Tecnologia: sai Marcos Pontes, pré-candidato a deputado federal por São Paulo, e entra Paulo Alvim, até então secretário de Inovação do Ministério.

Também foram exonerados nesta quinta:

- Jorge Seif, do cargo de Secretário de Aquicultura e Pesca.

- Alexandre Ramagem Rodrigues, do cargo de diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

- Mário Frias, do cargo de Secretário Especial de Cultura.

- Sérgio Camargo, da presidência da Fundação Cultural Palmares.

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), anunciou, na manhã desta segunda-feira (28), que, na próxima quinta-feira (31), irá renunciar ao mandato para disputar as eleições para o Governo de Pernambuco. A postulação de Ferreira garante um palanque majoritário para o presidente Jair Bolsonaro em Pernambuco, já que os dois são do mesmo partido.

A cerimônia de transmissão de cargo para o atual vice-prefeito, Luiz Medeiros (PL), vai ser feita às 16h no Complexo Administrativo da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, situado no bairro do Jardim Jordão.

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A pedido do prefeito Anderson Ferreira, o Partido Liberal em Pernambuco realizou, na última semana, em todo a cidade, uma pesquisa para avaliar a opinião da população sobre a saída do líder do Executivo Municipal para seguir como pré-candidato ao Governo do Estado. Segundo os dados divulgados pela assessoria do prefeito, a desincompatibilização conta com o apoio e a confiança de 81% dos jaboatonenses.

“Esse era o último passo que precisava para tomar a decisão de renunciar ao cargo de prefeito porque fui reeleito para o cargo e só seguiria para esse novo desafio com a aprovação da população que me confiou dois mandatos para dela cuidar. Diante desse apoio de 81%, saio de cabeça erguida e pela porta da frente para atender a essa convocação, ciente de que não sou pré-candidato de mim, mas da vontade de um todo”, disse o prefeito Anderson Ferreira.

Ainda de acordo com o gestor, a solenidade vai ser feita de forma discreta, seguindo os ritos da Câmara Municipal e ao lado dos servidores da prefeitura. “Tenho uma trajetória marcada pela humildade e pelo respeito com quem nos ajuda a trabalhar para cuidar das pessoas, então não poderia sequer pensar em um mega evento em um momento tão importante como esse. Quero poder estar perto das pessoas e não em cima de um palco”, pontuou Anderson.

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, nesta quinta-feira (17), com os ministros do governo para definir os que vão deixar os postos para disputar as eleições deste ano. O encontro, segundo informações do UOL, foi no Palácio do Planalto.

A expectativa é de que os ministros João Roma (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Damares Alves (Direitos Humanos), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), Tereza Cristina (Agricultura), Onyx Lorenzoni (Previdência e Trabalho), Gilson Machado (Turismo) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) deixem a gestão para concorrer a algum cargo.

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Nos bastidores, também há um movimento para que o ministro da Casa Civil, Braga Netto, também concorra, sendo o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

Os ministros precisam deixar seus cargos até 2 de abril, quando encerra o prazo para a desincompatibilização.

 

Com a desincompatibilização dos ministros que devem disputar algum cargo público em outubro, o presidente Michel Temer (MDB) precisou reorganizar o primeiro escalão, mudando atuais auxiliares de pastas e nomeando novos membros para a equipe. Nesta segunda-feira (9), por exemplo, ele empossa o ex-ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, como novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro. Dyogo assume a vaga deixada por Paulo Rabello de Castro que é pré-candidato à Presidência pelo PSC.

Outra posse prevista para esta semana é a de Moreira Franco no comando do Ministério de Minas e Energia, guiado até a semana passada pelo deputado federal Fernando Filho (DEM-PE). Atualmente Moreira é ministro da Secretaria-Geral da Presidência e secretário-executivo do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Temer ainda não anunciou quem vai ocupar o posto dele. 

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Os ministérios do chamado núcleo palaciano - os da Fazenda e do Planejamento - serão agora administrados pelos “braços direitos” de cada um dos ex-titulares das pastas. Henrique Meirelles, que é cotado como candidato a presidente, indicou Eduardo Guardia para assumir a Fazenda; já Dyogo Oliveira recomendou Esteves Colnago para o  Planejamento. Ambos foram aprovados por Michel Temer. 

Na lista ainda dos ministérios estratégicos, o da Educação também teve mudança no comando. Rossieli Soares da Silva, até então secretário de Educação Básica, substituiu o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE). Já o do Turismo, até o momento guiado por Marx Beltrão (MDB), passará a ser administrado por Vinícius Lummertz. 

Já na semana passada, Temer efetivou outras duas mudanças: deu posse a Gilberto Occhi como ministro da Saúde no lugar do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) e nomeou Valter Casimiro Silveira como o novo ministro dos Transportes, Portos e Aviação. Silveira substituiu Maurício Quintella (PR) que deve concorrer ao Senado.  Além deles, também foi confirmado Alberto Betrame como substituto do deputado federal Osmar Terra no Ministério do Desenvolvimento Social.

Michel Temer ainda não definiu os novos comandos dos ministérios do Esporte, da Integração Nacional e do Meio Ambiente.

Veja uma lista com os novos ministros:

Eduardo Guardia – Ministério da Fazenda

Esteves Colnago – Ministério do  Planejamento

Gilberto Occhi  (PP) – Ministério da Saúde 

Valter Casimiro Silveira – Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil 

Rossieli Soares da Silva – Ministério da Educação

Moreira Franco (MDB) – Ministério de Minas e Energia

Vinícius Lummertz– Ministério do Turismo

Alberto Betrame – Ministério do Desenvolvimento Social 

Dyogo Oliveira – BNDES 

O Diário Oficial de Pernambuco traz, nesta sexta-feira (6), a exoneração de sete secretários estaduais que vão disputar um cargo público nas eleições deste ano. Deixaram as pastas e reassumem os mandatos os deputados federais Felipe Carreras (PSB) e Sebastião Oliveira (PR) que eram responsáveis, respectivamente, pelas pastas de Turismo, Esporte e Lazer e Transportes. 

Além deles, o deputado estadual Nilton Mota (PSB) deixa o comando da Casa Civil e volta para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e os secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da chefia de gabinete, João Campos (PSB), também foram exonerados. 

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Como previsto inicialmente, o governador nomeou secretários executivos para assumir as pastas. No lugar de João, interinamente responde o secretário executivo de Monitoramento, Antônio Limeira Filho; quem assume a Administração é Marília Raquel, secretaria-executiva de Pessoal e Relações Institucionais e a Casa Civil será comandada pelo secretário executivo de Relações Institucionais, José Neto. 

A pasta de Transportes passa a ser guiada pelo secretário executivo Antônio Júnior. Já a Habitação, pelo diretor presidente da Companhia Estadual de Habitação de Obras de Pernambuco, Raul Menezes. Enquanto no lugar de Felipe Carreras, assume a secretária executiva do programa de Desenvolvimento do Turismo, Manuela Coutinho. 

O vice-governador Raul Henry (MDB) que era titular da pasta de Desenvolvimento Econômico também foi exonerado do posto. Ele deve disputar o cargo de deputado federal em outubro. 

Quem também deixou a administração estadual foi o secretário-executivo da Criança e Juventude, João Suassuna (PSB), e a delegada Gleide Ângelo foi exonerada da chefia do Departamento de Polícia da Mulher. Os dois são cotado para disputar uma vaga na Alepe. Gleide Ângelo, inclusive, se filiou ao PSB nessa quinta. 

O governador Paulo Câmara (PSB) perderá seis secretários até o próximo sábado (7), quando encerra o prazo para a desincompatibilização de quem deseja concorrer a um cargo eletivo em outubro. Na lista estão os secretários de Turismo, Esporte e Lazer, Felipe Carreras (PSB); de Habitação, Kaio Maniçoba (MDB); e Transportes, Sebastião Oliveira (PR) - os três reassumem seus mandatos na Câmara dos Deputados e pretendem concorrer à reeleição. 

Além deles, o titular da Casa Civil, Nilton Mota (PSB), volta a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e os secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da chefia de gabinete, João Campos (PSB), também deixam os postos. A nova composição do primeiro escalão, entretanto, deve ser anunciada por Paulo Câmara somente em meados de abril. 

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“Tem secretários que por exigência legal terão que sair, eles sairão. Vamos pensar bem nos substitutos, mas a continuidade é o que permeia o nosso governo. Inicialmente, a tendência é os executivos assumirem e ao longo de abril vamos ver nomes que vão ficar até o fim do ano”, esclareceu Paulo Câmara, sem dar sinais de pressa para reorganizar a linha de frente do seu governo. 

A maioria das pastas que ficarão em aberto estão sob a titularidade do PSB, mas com a proximidade da eleição Paulo Câmara pode aproveitar para abrigar outros partidos, como o PSC, que pleiteia uma vaga na majoritária da Frente Popular de Pernambuco e pode ser contemplado com uma secretaria caso aceite permanecer na base governista. 

“Já temos uma ampla aliança e nela os partidos contemplados. Então não temos muito o que fazer de modificação. O que tem mais que ver agora são nomes adequados gerencialmente porque a gente tem muito o que fazer ainda no ano de 2018 para que o Estado de Pernambuco gere emprego, renda e melhore os serviços atendidos à população”, salientou o governador. 

De olho das eleições municipais e seguindo os prazos determinados pela legislação, secretários da Prefeitura do Recife deixam os cargos, nesta sexta-feira (1º), para com o objetivo de concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores. Tanto parlamentares já eleitos, mas que estavam licenciados, quanto secretários neófitos na disputa proporcional pediram exoneração dos seus postos. 

Voltam ao legislativo os titulares das secretarias de Combate ao Crack e Outras Drogas, Aline Mariano (PSDB); Juventude, Jayme Asfora (PMDB); e Defesa dos Animais, Rodrigo Vidal (PV). Os parlamentares retornam as atividades na Casa José Mariano já na próxima segunda-feira (4). 

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Encarando o pleito pela primeira vez, estão a secretária de Meio Ambiente, Cida Pedrosa; o de Esportes, George Braga; e o de Defesa do Consumidor, José Neves. Já no Governo do Estado, a ex-deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) deixa o comando da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe). Ela também pleiteará uma cadeira na Câmara. Ainda não se sabe quem serão os substitutos deles. 

O prazo para desincompatibilização encerra neste sábado (2), seis meses antes do pleito. A data também serve como limite para que os pretensos a ingressar na disputa eleitoral também se filiem a algum partido. 

Os membros do PSDB do Recife que ocupam cargos na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) devem pedir a desincompatibilização das funções municipais até o dia 1° de outubro. De acordo com uma nota divulgada pela direção municipal da legenda, caso os tucanos que estão na Prefeitura do Recife (PCR) não deixem as ocupações estarão inaptos para disputar o pleito eleitoral de 2016. 

Atualmente a vereadora licenciada Aline Mariano (PSDB) comanda a secretaria municipal de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Ela e o seu suplente, o vereador Wanderson Florêncio (PSDB), são defensores declarados da gestão socialista. Procurada pelo Portal LeiaJá para comentar o assunto, a secretária não atendeu as ligações. De acordo com a assessoria de imprensa, ela está participando de uma reunião urgente. 

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A permanência dos tucanos nos cargos da PCR pode causar indisposição durante as eleições, já que o PSDB pretende concorrer ao Executivo Municipal com o deputado federal Daniel Coelho. 

No documento que exige a saída dos membros da gestão, o PSDB do Recife diz que a decisão foi baseada na “orientação da executiva nacional para que o PSDB priorize candidaturas próprias nos municípios com mais de 200 mil habitantes, sobretudo nas capitais”. Além disso, ressalta que as participações tucanas no governo de Geraldo Julio não contam com o aval da direção municipal e, por isso, não representam o partido.  

Um dia antes de deixar o cargo de governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), garantiu que se entregou “de corpo e alma” ao estado.  Segundo ele, a experiência de chefiar o Executivo não foi um ato de vaidade e o fez amadurecer muito.  Campos, que deixa o Palácio do Campo das Princesas para disputar a presidência da República, frisou também que está “animado com o futuro do Brasil”. 

“Não (me sinto ex-governador), só amanhã. Me entreguei a Pernambuco de corpo e alma, tive um time de grande qualidade que me ajudou muito e humildade para pedir desculpas, quando errei. Amadureci muito, estou animado para o futuro de Pernambuco e mais animado com o futuro do Brasil”, afirmou, após o ato de inauguração do anexo ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). 

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O presidenciável destacou que agora o desafio é outro, no entanto a dedicação será a mesma.  “Nós temos que viver as coisas intensamente. Eu vivi intensamente o papel de governador, agora é outro papel, é outra tarefa que eu vou viver com a mesma intensidade, com a mesma alegria”, contou. O socialista pontuou ainda, a sua sabedoria em “ser as coisas” e estar preparado para “deixar de ser”. 

Campos lembrou o índice de aprovação com que conclui o governo, o que segundo ele “é um motivo de satisfação” e vai garantir que consiga “andar em qualquer rua do meu estado e poder ser cidadão”. 

“Não fui governador por um ato de vaidade, não precisava de mais títulos na minha vida. Eu fui para fazer um bocado de coisas e graças a Deus, a força do povo e muita gente que me ajudou pude terminar o segundo governo, como estou terminando, indo aos órgãos públicos sendo abraçado carinhosamente e recebendo as palavras de incentivo”, acrescentou agradecendo a confiança dos pernambucanos em conduzi-lo ao Governo do Estado por duas vezes.  

Maratona de inaugurações - Indagado pelos jornalistas se a maratona de inaugurações efetuadas durante o último mês foi algo proposital, para ter como última marca a entrega de grandes obras, Eduardo Campos assegurou que todo administrador deseja ver o fruto das suas obras. “Na verdade tem uma porção de coisas que poderiam ter sido inauguradas e só foram entregues, outras coisas que eu vi, viabilizei recursos dá vontade de ver, ninguém imaginava que isso (o anexo do HPC) era possível. Tinha vontade de vir aqui e ver tudo pronto”, ponderou. 

O socialista citou ainda a vontade de fazer o mesmo pelo Brasil. “É uma história muito bonita do que aconteceu com esse hospital. É uma história que pode acontecer com outros hospitais Brasil a fora e com o SUS”, acrescentou. 

Questionado sobre as acusações do senador Humberto Costa (PT), que criticou a falta de convite aos representantes do Governo Federal para a inauguração das obras, como o Cais do Sertão – a última que será inaugurada por Campos – o governador se negou a responder a pergunta e sugeriu que os jornalistas falassem com o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Marcio Estefâno.   

Além do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que se desincompatibiliza da chefia do Executivo, nesta sexta-feira (4), mais cinco governadores devem deixar os cargos até este sábado (5). A maioria deles para disputar uma vaga ao Senado Federal, diferentemente de Campos que alçará voos mais altos, postulando a presidência da República. 

O peemedebista Sérgio Cabral renunciará ao governo, do Rio de Janeiro, nesta quinta (3), repassando o cargo para o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB). A posse de Pezão está agendada para esta sexta (4). No Amazonas, Omar Aziz (PSD) vai passar o Executivo estadual para o comando do vice-governador, José Melo (PROS). Cabral e Aziz vão pleitear uma vaga no Senado.

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Quem também já confirmou o desembarque foi o governador de Minas Gerais (MG), Antônio Anastasia (PSDB), ele foi convocado para compor a equipe da campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB). Anastasia eventualmente será candidato, mas ainda não confirmou a postulação. Outro tucano que deixará o governo é José de Anchieta, de Roraima. Já no Piauí, o socialista Wilson Martins, vai repassar o comando do Executivo para o vice, José de Moraes (PMDB). Anchieta e Martins já estão com as pré-candidaturas a senador confirmadas.

Além deles, cerca de 100 secretários de primeiro escalão também devem deixar as pastas para postular um cargo nas eleições deste ano. 

O que diz a Lei

Os prazos de desincompatibilização são proporcionais à importância do cargo ou função e o grau de potencial influência no pleito. Quanto maior a possibilidade de influência, maior é o prazo exigido para a desincompatibilização: três, quatro ou seis meses anteriores à Eleição. No caso dos governadores a exigência da Justiça Eleitoral é de seis meses. 

Candidatos que disputam a reeleição não precisam se desincompatibilizar, assim como vereadores, deputados federais e estaduais, que podem permanecer em seus respectivos cargos enquanto disputam quaisquer outros cargos nas eleições de 2014. 

Ministros de Estado, Secretários de Estado, chefes de órgãos de assessoramento direto, civil e militar da Presidência da República; magistrados; e presidentes, diretores e superintendentes de autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas e as mantidas pelo Poder Público que pretendam candidatar-se, devem desincompatibilizar-se seis meses antes da eleição, ou seja, até 5 de abril de 2014. 

Dirigentes de entidades de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) conselhos profissionais e sindicatos também se obedecem às normas de desincompatibilização. Nesses casos, o candidato deve se afastar de suas funções quatro meses antes do pleito, no caso, até 5 de junho de 2014.

Servidores públicos em geral, estatutários ou não, tem até três meses antes da Eleição para se compatibilizar de seus respectivos cargos. O prazo máximo para estes é 5 de julho de 2014. Profissionais da área de comunicação, como radialistas e apresentadores devem se afastar da função a partir do registro da candidatura, não havendo necessidade de desincompatibilização.

O processo de transição do Governo de Pernambuco, que passará a ser comandado a partir do dia 4 de abril pelo vice-governador João Lyra Neto (PSB), iniciou nesta quinta-feira (13). O governador Eduardo Campos (PSB) fará a desincompatibilização, como recomenda o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para disputar em outubro as eleições para a presidência da República. Lyra se reuniu com alguns secretários estaduais para, apesar de já ser vice, ficar a par de todos os detalhes da gestão socialista. 

As reuniões de transição, que acontecem até a próxima semana, estão sendo realizadas na Sala de Monitoramento da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado. Os dados repassados hoje foram os das secretarias de Planejamento e Gestão, de Administração, da Controladoria Geral, Educação e Infraestrutura. 

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"Estes são setores muito importantes da estrutura de governo que precisam ser detalhados dentro de uma lógica de continuidade da administração Eduardo Campos", disse Lyra Neto, em uma postagem na sua página pessoal do facebook. "As reuniões de transição seguem durante esta semana e mais alguns dias da próxima. Ouvirei todos secretários", informou.

O pré-candidato da Frente Popular ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB), só deixará o cargo de secretário da Fazenda depois do Carnaval. Câmara decidiu que seria melhor esperar fechar o bimestre e após a folia de momo vai decidir a data que pedirá a desincompatibilização. Inicialmente a exoneração estava prevista para a última terça-feira (25), um dia após o anúncio da chapa que encabeçará, ao lado do deputado federal Raul Henry (PMDB), que será candidato a vice-governador, e o ex ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), na disputa pelo Senado. 

Enquanto não deixa o comando da pasta, que cuida desde 2011, Câmara vai conciliando a agenda administrativa e a política. Após a saída, o pré-candidato, juntamente com Henry e FBC vão organizar uma intensa agenda de campanha, para percorrer todo o estado. Dos eventos que pretendem realizar, cinco destes devem ter a presença do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB). 

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A Frente Popular deve definir o time que coordenará a campanha deste ano, no próximo dia 8. Primeiro sábado após o Carnaval. É possível que nomes atuantes no Governo e na Prefeitura do Recife, deixem seus cargos para se ocuparem com o processo em busca da eleição de Câmara. 

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), indicou nesta quinta-feira, 12, em João Pessoa, que irá se desincompatibilizar do cargo em abril do próximo ano para disputar a Presidência da República. Em entrevista à Rádio Correio FM, Campos, numa referência à sua futura candidatura, disse que, a partir de abril, vai estar "na rua, sem função nenhuma, com o sentimento do povo".

Oficialmente, o governador pernambucano não assume a provável candidatura ao Palácio do Planalto em 2014. Na entrevista à rádio da capital da Paraíba - onde esteve para receber o título de Cidadão Pessoense -, Campos ressaltou que tinha outras opções, como terminar o seu mandato de governador, ocupar um ministério ou se eleger senador com forte apoio popular.

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Ele reiterou ter recebido do próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a garantia de não será candidato no lugar da presidente Dilma Rousseff, que vai disputar a reeleição. Campos destacou a lealdade ao ex-presidente. "O presidente Lula sabe que tenho coragem para perseguir os sonhos que não são os meus, são do Brasil que quer melhorar e todo mundo sabe que para melhorar tem que mudar", disse. "E quando o povo bota na cabeça que vai mudar, faz a mudança."

O governador de Pernambuco pregou a união do Nordeste e afirmou que a região precisa de "investimento pesado". Ele criticou a lentidão de obras como a Transposição do Rio São Francisco e a queda no repasse do recursos do Fundo de Participação dos Municípios. "Os prefeitos estão todos quebrados, em todo canto, porque todo dia cai a receita dos municípios e Estados", afirmou.

Na meta de conquistar o apoio da região - onde a presidente Dilma tem forte aprovação - o presidenciável fez questão de carregar no sotaque nordestino, utilizando inclusive expressões regionais. Ele mesmo se referiu ao seu "sotaque arrastado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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