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O DEM do Rio Grande do Norte vetou nesse domingo (15) a candidatura à reeleição da atual governadora Rosalba Ciarlini. Rosalba é a única governadora do partido e a mais mal avaliada do País, de acordo com as pesquisas. Ela ainda corre o risco de se tornar inelegível em razão de processos que tramitam na Justiça Eleitoral. Com o veto à tentativa de reeleição, o DEM fica sem candidatura própria ao executivo no Rio Grande do Norte.

Durante a convenção do partido, nesse domingo, em Natal, prevaleceu a posição defendida pelo senador José Agripino Maia, presidente nacional e estadual da sigla, que trabalhou para costurar coligação proporcional com o PMDB, que terá como candidato o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Foram 121 votos favoráveis a essa tese e 63 pela reeleição de Rosalba. "O Democratas escolheu continuar grande em vez de ficar com uma candidatura (a de Rosalba) que até inelegível é", disse Agripino.

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Em dezembro passado, Rosalba foi cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, acusada de abuso de poder político e econômico durante a eleição municipal de 2012. Manteve-se no cargo após conseguir uma liminar no Tribunal Superior Eleitoral.

Tensão

Antes aliados, os dois principais nomes do partido no Estado, Agripino e Rosalba, trocaram farpas durante o ato. O senador afirmou que a decisão de negar a legenda à atual governadora era uma questão de "sobrevivência para o partido" e que Rosalba era a responsável por ter um governo tão mal avaliado.

A governadora cobrou lealdade e disse que não abandonou Agripino quando recebeu o convite para assumir comando do PSD estadual. "Eu não poderia abandonar o senador justo no momento que ele assumia o cargo de presidente nacional (do DEM)", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, concedeu nesta sexta-feira, 24, uma liminar que assegura à governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), o direito de permanecer no cargo. Decisão tomada nesta quinta-feira, 23, pela Justiça Eleitoral do Estado havia cassado o mandato de Rosalba e determinado a posse do vice-governador Robinson Faria (PSD). A cerimônia estava marcada para este sábado, 25.

Num despacho divulgado no início da noite desta sexta-feira, Mello reconheceu que ela ainda tem o direito de questionar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) portiguar que anulou o diploma dela por causa de um suposto abuso de poder político ocorrido na campanha de 2012, em Mossoró. A acusação era de que na época teriam sido usadas máquinas do governo do Rio Grande do Norte para cavar um poço na cidade.

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"Frise-se, por oportuno, que a cassação de mandato eletivo e, por consequência, a convocação do vice para assumir o cargo de governador pressupõem, em regra, pronunciamento final do órgão de Cúpula da Justiça Eleitoral (TSE)", afirmou o presidente do TSE. De acordo com Mello, "tanto quanto possível, deve ser evitado o revezamento na chefia do Poder Executivo, aguardando-se o pronunciamento do Tribunal Superior."

O vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), vai assumir a gestão estadual a partir deste sábado (25). A posse foi agendada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta (Pros). A governadora do estado potiguar, Rosalba Ciarlini (DEM), teve o mandato cassado por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta (23).

Motta foi notificado da nomeação na manhã desta sexta e tem 24h para cumprir a decisão. Os parlamentares do estado estão sendo convocados para uma Sessão Extraordinária, já que estão em recesso.

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A democrata foi afastada do cargo, por ser acusada de construir, com recurso do governo, um poço na zona rural de Mossoró, durante o período eleitoral de 2012. Neste ano a governadora teria apoiado a eleição da prefeita Claudia Regina (DEM), afastada da função desde o ano passado por abuso de poder.

A defesa da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), cassada na tarde desta quinta-feira, 23, por decisão da Justiça do Estado, recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar mantê-la no cargo e anular a declaração de inelegibilidade por oito anos. "A defesa vai usar as medidas necessárias para ir ao TSE e tentar desconstituir a decisão", afirmou ao Broadcast Político o advogado de Rosalba, Thiago Cortez Meira de Medeiros.

O afastamento passa a ter validade após a publicação do acórdão. Em dezembro, após condenação semelhante de dezembro, Rosalba conseguiu se manter no cargo graças a uma liminar do TSE. Os defensores da governadora argumentam que, ao afastar Rosalba por fatos ocorridos na eleição municipal de 2012, o Tribunal Regional Eleitoral desrespeitou entendimento do tribunal superior. "Além da defesa ter absoluta convicção de que não houve abuso político, a defesa tem mais convicção ainda que o TRE jamais poderia ter afastado a governadora do cargo por fatos corridos em 2012, já que o seu diploma é de 2010 e sequer está impugnado", complementou Medeiros.

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Rosalba Ciarlini, governadora com pior índice de aprovação no País e que vive uma constante crise política em seu Estado, teve sua condenação por abuso de poder confirmada nesta tarde pelo TRE, que rejeitou recursos contra uma decisão de primeira instância. Na sentença do final do ano passado, a Justiça havia determinado apenas a inelegibilidade por oito anos, mas a maioria dos membros do TRE estendeu a punição para o afastamento, por entender que a perda do mandato é incompatível com a permanência de Rosalba no cargo.

A governadora já havia sido cassada em dezembro passado em outro processo, também por abuso de poder na eleição municipal de 2012 - ela teria usado a máquina estadual para beneficiar as prefeita eleita de Mossoró, Cláudia Regina, também do DEM. No entanto, uma liminar concedida pela ministra do TSE, Laurita Vaz, a manteve no cargo até que o caso fosse definido pela Corte.

"Fico surpreso de ver que o TRE vem desobedecendo mandamentos e não vem seguindo orientação do TSE", criticou Medeiros. "Não seguir decisão do TSE significa desrespeito à autoridade do tribunal". Pela denúncia do Ministério Público Eleitoral, analisada nesta tarde, o governo potiguar ordenou a perfuração de um poço numa comunidade de Mossoró com fins eleitoreiros e sem comprovação formal dos trâmites legais, fato que a defesa contesta: "é uma denúncia absolutamente desprovida de comprovação", disse o advogado. "A testemunhas de acusação disseram que ninguém lá condicionou a colocação da máquina ao voto e é um assentamento pequeno", concluiu.

Poucas horas depois de ter afastado a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado publicou nesta quinta-feira, 23, o acórdão da decisão e determinou que a Assembleia Legislativa dê posse ao vice-governador, Robinson Faria (PSD), no prazo de 24 horas.

A defesa de Rosalba, condenada por abuso de poder na eleição para a prefeitura de Mossoró em 2012, quando teria usado a máquina estadual para beneficiar a então candidata Claudia Regina (DEM), vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar mantê-la no cargo.

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No acórdão publicado no Diário da Justiça eletrônico, os membros do TRE escrevem que foi demonstrado, "com a robustez que o cargo requer, o abuso de poder praticado pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Recursos Hídricos". No processo contra Rosalba, que também tem como réu o então candidato a vice-prefeito Wellington de Carvalho (PMDB), o Ministério Público Eleitoral argumenta que o governo do Estado realizou a perfuração de um poço em uma comunidade carente de Mossoró para atender propósitos eleitoreiros.

"Da prova colhida em juízo se conclui, ainda, que a Administração Pública Estadual agiu com engodo, dissimulando a execução de promessa feita para angariar votos, em plena efervescência da campanha, em prol de correligionários concorrentes ao pleito, em detrimento de comunidade flagelada pela seca, verificada, ao final, a fraude em razão da não continuidade da obra e entrega efetiva do bem", diz o acórdão.

Um dia depois de receber a presidente Dilma Rousseff na inauguração da Arena das Dunas, estádio de Natal que será utilizado na Copa do Mundo de 2014, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi cassada pela Justiça do Estado. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte rejeitou nesta quinta-feira, 23, recursos interpostos pela governadora, determinou que ela seja afastada do cargo e declarou sua inelegibilidade por oito anos. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Corte estadual também decidiu que o vice-governador, Robinson Faria (PSD), tome posse após a publicação do acórdão. Dona dos piores indicadores de popularidade do País, Rosalba havia sido condenada em primeira instância e declarada inelegível por abuso de poder econômico no pleito municipal de 2012. No mesmo processo, constam como réus a prefeita e o vice-prefeito eleitos de Mossoró, Claudia Regina (DEM) e Wellington de Carvalho (PMDB), que também tiveram as punições de cassação do diploma eleitoral e de impedimento para se candidatar por oito anos confirmadas pelo TRE.

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Rosalba Ciarlini, minada por integrantes de seu próprio partido que lutam para se descolar da sua baixíssima popularidade, foi acusada pelo Ministério Público Eleitoral de empregar a máquina estatal em benefício de Claudia Regina e de seu vice, aliados que disputaram a prefeitura de Mossoró em 2012. Ambos estão afastados e buscavam, via o recurso analisado e negado nesta quinta, voltar ao poder. Pela denúncia do Ministério Público Eleitoral, o governo potiguar ordenou a perfuração de um poço numa comunidade pobre em Mossoró, berço político de Rosalba, "com fins nitidamente eleitoreiro e sem qualquer comprovação formal dos trâmites legais".

Apesar de o relator, juiz Eduardo Guimarães, ter entendido que a Corte não poderia declarar a cassação, por entender que Rosalba não era candidata e não havia sido diretamente beneficiada pelos atos, os demais membros da Corte divergiram e votaram por uma pena adicional: a perda do mandato. Para eles, a declaração de inelegibilidade é incompatível com a manutenção de Rosalba no cargo.

Cassação

Rosalba Ciarlini, eleita em primeiro turno com 52,46% dos votos, enfrenta uma constante crise política em seu Estado e já teve os direitos políticos suspensos em dezembro, também por abuso de poder em favor de aliados na eleição municipal de Mossoró. No caso, ela foi acusada de ter feito amplo uso de aeronave oficial do Estado para apoiar Claudia Regina na eleição, razão pela qual chegou a ser cassada pela Justiça estadual em dezembro passado. No entanto, uma liminar concedida pela ministra Laurita Vaz, do TSE, a mantém no cargo enquanto o caso não é definido pela Corte.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) decidiu, por cinco votos a um, afastar a governadora do Estado, Rosalba Ciarlini (DEM). O órgão também determinou que o vice-governador, Robinson Faria (PSD) assuma o posto. A gestora foi acusada de abuso de poder econômico e político na campanha eleitoral de 2012. Na época, a democrata apoiou a prefeita eleita do município de Mossoró Claudia Regina (DEM).

De acordo com a assessoria do TRE, Ciarlini foi acusada de ter utilizado o avião oficial do Estado, pelo menos 56 vezes para viajar a Mossoró e participar da campanha. A prefeita do município também foi afastada do cargo.

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Votaram pelo afastamento de Rosalba os juízes eleitorais Nilson Cavalcanti, Carlo Virgílio, Artur Cortez, Verlano Medeiros e o desembargador Virgílio Medeiros. A assessoria do governo do Rio Grande do Norte informa que só vai se manifestar sobre o assunto quando a governadora for notificada pela Justiça da decisão.

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), confessou que tem uma relação bastante amigável com o governador Eduardo Campos (PSB). Questionada sobre uma possível aliança do seu partido com o PSB, em uma provável campanha à Presidência da República encabeçada pelo líder socialista, a democrata preferiu despistar, afirmando que não ainda é o momento de discutir o pleito de 2014.

“Me dou muito bem com Eduardo (Campos), mas sou política sem gostar de repercussão partidária. Então prefiro não tratar desse assunto. Agora não é a ocasião certa”, disse a gestora durante evento Exame Nordeste, realizado no Recife nesta terça-feira (13).

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Mesmo não querendo tratar sobre as possíveis alianças do partido na campanha eleitoral do próximo ano, a governadora foi enfática ao falar da sua participação nas decisões internas da legenda. “Quando chegar o momento vou expor minha opinião. Quero decidir também os rumos do nosso partido”, ressaltou.

Em encontro com alguns governadores do Nordeste, na tarde desta terça-feira (13), o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos enalteceu, mais uma vez, a importância de um novo pacto federativo para resolver os problemas da região. Seu discurso foi acompanhado pelos governadores da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM).

“A questão federativa é um desafio. É preciso dialogar como capacidade de gestão municipal e estadual. Dialogar com o pacto federativo. (...) Temos que rever o pacto federativo. Não adianta ficar chorando o leite derramado. Devemos destacar a questão federativa como algo importante”, afirmou Eduardo Campos, durante o evento Exame Nordeste.

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“Além da questão federativa é preciso que se garanta um olhar e um recorte regional. (...) Quando a gente vê as concessões e investimentos. Concessão na realidade de uma renda média, não se aplica a todas as realidades, como também no Nordeste. É preciso não depender do governante do dia, e sim do sistema, ganhar institucionalidade, ganhar política de estado e não de governo”, completou.

Para o governador Ricardo Coutinho, o atual pacto federativo é excludente. “Nós (o Nordeste) temos características fundamentais. Precisamos reformar esse pacto que é bastante injusto. Não podemos ter 75% da receita acumulada na união. Não podemos ter uma política que passa por outros caminhos que não passe direto pelos estados e municípios”,  ressaltou o governador Ricardo Coutinho.

Também presente no evento, o governado da Bahia, Jaques Wagner (PT), preferiu reverenciar a importância do Governo Federal na distribuição dos recursos aos estados da região. “A política regional deve ser feita pelo Governo central e não somente pelos governos locais. Eles (estados do Nordeste) são muito frágeis. Por conta disso devemos cobrar do Governo central as medidas necessárias para ajudar no desenvolvimento do Nordeste”, opinou o petista.

Por Hana Dourado

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) vetou 13 emendas coletivas ao projeto de Orçamento Geral do Rio Grande do Norte aprovadas pelos deputados estaduais para este ano. Entre as emendas, consta a ampliação dos recursos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.

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Os vetos atingem também a previsão de recursos para a Vice-governadoria, a Defensoria Pública do Rio Grande do Norte e a própria Assembleia Legislativa. No total, as emendas vetadas envolvem recursos em torno de R$ 70 milhões.

Em decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado, na última segunda-feira (21), Rosalba justifica os vetos afirmando que os projetos aprovados pela Assembleia Legislativa "padecem de inconstitucionalidade e contrariedades ao interesse públicoque obstam a respectiva conversão legal”.

De acordo com a proposta inicial de orçamento, apresentada pelo Judiciário e o Ministério Público Estadual, o Executivo deveria destinar aos órgãos R$ 85,5 milhões e R$ 39,6 milhões respectivamente.

A decisão da governadora levou o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Aderson Silvino, a agendar uma conversa com o presidente do Legislativo Estadual, deputado Ricardo Mota.

Segundo Silvino, o TJ necessita de recursos extras para viabilizar projetos importantes, como a implantação do Processo Judicial Eletrônico e ainda o funcionamento da Defensoria Pública do Rio Grande do Norte.



O voto da governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, que foi à urna no fim da manhã deste domingo (7) na cidade de Mossoró (RN), foi marcado por um episódio que terminou com a presença do juiz eleitoral. A governadora vota na seção 34 e foi até a sala, onde no pleito de 2010, funcionou a referida seção. O problema é que houve uma mudança de sala.

Como resultado, a coligação da prefeitável Larissa Rosado (PSB), opositora de Rosalba Ciarlini, denunciou o fato à Justiça Eleitoral, afirmando que a chefe do Executivo estaria visitando seções. O magistrado Herval Sampaio chegou ao local, logo após a governadora votar na sala correta.

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Ele afirmou que não houve "má fé"por parte da governadora, que se "equivocou" na sala da seção. Ao votar, Rosalba Ciarlini enalteceu a importância do eleitor "votar no candidato ficha limpa".

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