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A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) tem realizado atividades alusivas às férias escolares neste mês de janeiro. Três unidades de semiliberdade da Região Metropolitana do Recife (RMR) tiveram uma programação diferenciada, com visitas a museus e pontos turísticos da capital pernambucana. A participação nas atividades externas leva em conta critérios como o bom comportamento dos menores.

As internas da Casa de Semiliberdade (Casem) Santa Luzia foram contempladas com dois passeios. O primeiro foi ao Museu da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e o segundo, ao Espaço Ciência. Outra unidade com atividades do tipo foi o Casem Areias. Cinco adolescentes da unidade conheceram o Museu Cais do Sertão, no Recife, que conta a vida e obra de Luiz Gonzaga. Três adolescentes com bom comportamento ao longo da semana participaram de um passeio na Praia de Boa Viagem. Mais cinco socioeducandos tiveram a oportunidade de visitar o Parque Estadual Dois Irmãos.

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Jovens da Casem Olinda também visitaram o Espaço Ciência. Os socioeducandos participaram de atividades lúdicas e tiraram dúvidas sobre temáticas apresentadas no local. Para a coordenadora técnica da Casem Areias, Martha Urquisa, ações como essas ajudam o adolescente no cumprimento da medida. “Muitas das atividades realizadas são inéditas para os jovens, mesmo estando previstas enquanto direito no Estatuto da Criança e do Adolescente. Assim, eles estão tendo a oportunidade de conhecer outros espaços de convivência, cultura e lazer”, explica.

De acordo com a coordenadora técnica da Casem Olinda, Joana de Angelis, os resultados são positivos. “As atividades de férias na Casem Olinda fazem parte da garantia do processo educativo. Os resultados têm impacto positivo, oportunizando desenvolvimento e aprendizagem”, frisa.

Com informações da assessoria

Propor a discussão e reflexão sobre assuntos importantes como mudanças climáticas, reciclagem no ambiente doméstico, reutilização de água e equilíbrio no consumo de energia foram alguns dos assuntos abordados no projeto desenvolvido em uma escola que funciona dentro de uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase).

Nele, estudantes brasileiros e franceses trocaram experiências sobre desenvolvimento sustentável e aprenderam a fabricar materiais de limpeza não agressivos ao meio ambiente.

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A iniciativa foi realizada entre alunos secundaristas do Lycée Sainte Marie, situado em Aire-sur la Lys, na França, e alunos da Escola Estadual Frei Jaboatão, que é da rede administrada pela Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco e tem um anexo dentro do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Jaboatão dos Guararapes, da Funase.

Desenvolvendo atividades com o auxílio de um aplicativo tratutor e do twitter, o intercâmbio de vivências foi destaque na edição mais recente da Revista PEA-Unesco e em postagem feita no perfil da ONU France no Twitter.

Para Vera Braga, gestora de Educação Inclusiva e Direitos Humanos da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, o reconhecimento da ONU é muito importante, pois valoriza o trabalho dos profissionais e estudantes envolvidos. “São profissionais que se esforçam diariamente para que esses adolescentes sejam reintegrados na sociedade”, afirma.

Já o coordenador geral do Case Jaboatão, Mozat Lourenço, destaca que “a realização desse projeto e a repercussão que ele tomou mostram o compromisso com que fazemos a socioeducação. Os adolescentes estudam, participam de diversas atividades pedagógicas, têm habilidades reconhecidas e, cada vez mais, dão passos seguros para terem todas as condições de se reintegrar à sociedade”.

A unidade da Funase atende adolescentes com idades entre 12 e 15 anos e é a única instituição de ensino para adolescentes em privação de liberdade do Brasil a participar do rol de 583 associadas à Rede PEA-Unesco.

*Com informações da assessoria de imprensa

Chegam ao fim neste domingo (30) as inscrições para a seleção simplificada promovida pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). As candidaturas devem ser feitas pelo site da banca organizadora do certame; a taxa de participação custa R$ 33,70.

O processo seletivo reúne 12 oportunidades para o cargo de agente socioeducativo, além de 120 vagas para cadastro de reserva. A remuneração prevista para os aprovados é de R$ 1.584, para uma carga de trabalho de 24 horas de serviço por 72 horas de descanso. De acordo com a Funase, a previsão é que o resultado final seja divulgado em fevereiro do próximo ano.

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Os candidatos devem ter, no mínimo, o ensino médio completo. Durante a seleção, eles passarão por análise de experiência profissional e avaliação de títulos. “Ficarão mais bem classificados os candidatos que possuírem o ensino superior completo, que tiverem feito cursos na área de Socioeducação e tiverem experiências profissionais anteriores em Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e abrigos, por exemplo”, alertou a Funase.

Para os selecionados, algumas das atividades previstas são recepção dos socioeducandos nas unidades, zelo pela disciplina, acompanhamento e custódia dos adolescentes em consultas médicas, audiências e visitas domiciliares, garantia da integridade física, psicológica e moral dos jovens, entre outras ações.

Ainda segundo a Funase, os contratos terão duração de um ano, podendo ocorrer prorrogação por, no máximo, seis anos. Outros detalhes informativos devem ser obtidos no edital da seleção.

Uma fuga em massa de internos ocorreu em uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, na terça-feira (25). No total, 14 adolescentes escaparam do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).

O ocorrido foi registrado por volta das 19h. Segundo a Funase, não houve feridos nem tumulto ou danos ao patrimônio público.

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Até o momento, nove menores infratores já foram recapturados pela Polícia Militar. Os cinco fugitivos continuam sendo procurados. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Funase.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) ganhou uma nova Casa de Semiliberdade (Casem). Situada em Olinda, no Grande Recife, a unidade dispõe de 20 vagas para adolescentes com 17 anos que estejam em cumprimento de medida socioeducativa com restrições de liberdade. Nesse regime de atendimento, os socioeducandos devem ficar na Casem durante a noite e nos períodos do dia em que não tiverem atividades externas, podendo deixar o local para ir à escola, nos dias úteis, ou à residência de familiares nos fins de semana.

A Casem Olinda passou a funcionar nesta semana e recebeu o público que era atendido na Casem Rosarinho, no Recife. O local na capital passa por reforma e, em breve, deverá receber adolescentes do sexo masculino de uma faixa etária menor.

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Com o término das obras, a Funase terá ampliado em mais de 20 o número de vagas na semiliberdade. Essa é a oitava unidade do tipo em funcionamento no Estado. A instituição ainda conta com casas de semiliberdade em Caruaru, Garanhuns e Petrolina, no Interior. No Recife, há a Casem Casa Amarela e a Casem Areias, para o público masculino, e a Casem Santa Luzia, para o feminino.

 Os jovens e adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Pernambuco, se apresentam nesta quinta-feira (13) em dois eventos gratuitos no Recife. As apresentações acontecem no centro e na zona sul da cidade.

Os internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima farão uma apresentação musical com a banda Liberdade na abertura de uma reunião solene sobre educação na Câmara Municipal do Recife, às 17h. Já os socioeducandos do Case Jaboatão dos Guararapes terão quadros pintados por eles, expostos em uma mostra, que acontecerá após a missa em homenagem a Santa Luzia, às 19h30, na Igreja Matriz da Boa Viagem.

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Os eventos são gratuitos.

Serviço

Apresentação da Banda Liberdade

13 de dezembro  | 17h

Câmara Municipal do Recife (Rua Princesa Isabel, 410, Boa Vista)

 

Exposição de quadros de socioeducandos do Case Jaboatão

13 de dezembro | 19h30

Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem (Rua Barão de Souza Leão, s/n, Boa Viagem) 

Concurso de Redação promovido pela Defensoria Pública da União (DPU) premiou dois adolescentes atendidos pelo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), unidade administrada pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife. Os jovens conquistaram primeiro e segundo lugares na categoria Redação III no Estado.

A categoria é destinada a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio em cumprimento de medida de internação. Nesta edição, o concurso  teve como tema “Promoção dos Direitos Humanos e Garantia do Acesso à Justiça”. Ambos são estudantes da Escola Estadual Frei Jaboatão, que tem um anexo dentro do Case Jaboatão.

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O ganhador da primeira colocação, J.H., de 15 anos, é de São José da Coroa Grande, na Mata Sul, e está há seis meses no Case Jaboatão. Para ele, a oportunidade foi um desafio: "na hora do rascunho, errei muito. Mas insisti, passei do caderno pra folha da redação e veio o resultado. Fiquei feliz. Falei da minha comunidade, sobre direitos humanos e as escolas”, conta aluno, que cursa o 7º ano.

Já o segundo lugar, está internado na unidade da Funase há dois anos e quatro meses. M.S.F., de 16 anos, destaca que seu texto pontuou questões relacionadas aos idosos. “Eles sofrem muito descaso quando o assunto é medicação, transporte público e outros direitos. Trabalham a vida toda e pagam muitas taxas, mas, nem sempre, têm o retorno”, disse.

*Com informações da assessoria de imprensa

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), por meio de divulgação no Diário Oficial do Estado (DOE), divulgou edital de seleção pública simplificada. Ao total, são 12 vagas para agentes socioeducativos, além de 120 vagas para cadastro reserva. Os selecionados atuarão no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba, localizado na Mata Norte de Pernambuco. Os interessados podem se inscrever a partir do dia 26 de novembro até 30 de novembro.

A taxa de inscrição é de R$ 33,70 e deve ser paga por emissão de boleto bancário, gerado no site da banca do certame. Os candidatos que têm direito à isenção da taxa devem preencher formulário também disponível no site. Candidatos que não têm acesso à internet poderão utilizar computador disponibilizado na sede da fundação. A Funase fica localizada na Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 773, bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife.

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Os selecionados vão receber remuneração de R$ 1.584,00, com jornada de trabalho de 24h de trabalho por 72h de descanso. Para concorrer a uma das vagas, os candidatos devem ter o ensino médio completo. O processo seletivo será feito por meio de análise de experiência profissional e de títulos, sendo 100 a pontuação máxima.

Segundo o órgão, os candidatos com ensino superior completo em qualquer área, que tiverem feito cursos na área de Socioeducação e tiverem experiências profissionais anteriores em Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e abrigos, por exemplo, terão vantagem na classificação do exame.

Os contratos são temporários e têm validade de um ano, podendo ser prorrogados por iguais períodos até seis vezes, conforme as demandas da Fundação. Das 12 vagas ofertadas, uma é destinada as pessoas com deficiência.

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A Justiça promoveu, nesta quarta-feira (14), audiências concentradas que beneficiaram adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case)/Centro de Internação Provisória (Cenip) Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Dos 29 internados reavaliados, apenas quatro permanecerão com a mesma medida que cumpriam e continuarão na unidade. Outros 13 passaram para a semiliberdade e 11 para a liberdade assistida, tendo que se apresentar periodicamente ao Judiciário. Um jovem teve a medida socioeducativa extinta.

As  audiências concentradas funcionam em formato de mutirão e têm o objetivo de dar celeridade à reavaliação dos processos dos socioeducandos. As sessões foram conduzidas pelo juiz Andrian Galindo, da Vara Regional da Infância e Juventude de Garanhuns.

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Para analisar o cumprimento das medidas, o Judiciário se baseia em relatórios produzidos pelas equipes técnicas das unidades da Funase e leva em conta a participação dos adolescentes em atividades pedagógicas. “A realização dessa audiência foi muito importante para nós que trabalhamos em uma unidade socioeducativa. Mostra, sobretudo, que a Justiça entendeu que os adolescentes avaliados tiveram uma progressão e podiam ganhar a liberdade ou a semiliberdade. Esse é o verdadeiro resultado do trabalho desenvolvido por toda a nossa equipe. Queremos que o adolescente saia da unidade de volta para a família reabilitado. É por esse prisma que olhamos”, diz o coordenador geral do Case/Cenip Garanhuns, Joaci Laurindo.

 

Dez internos fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Arcoverde, no Sertão, na tarde do domingo (11). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), três adolescentes foram recapturados.

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Os socioeducandos conseguiram escalar o muro e sair da unidade. O fato ocorreu logo após o término do horário de visitas. A Corregedoria da Funase vai apurar o ocorrido.

É possível imaginar pessoas livres dentro de uma instituição destinada a reeducar adolescentes em conflito com a lei? Na Fundação de Atendimento Socioeducativo, a Funase, de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, sim. Lá, um grupo de jovens está provando o quão libertária a música pode ser através da banda fundada por eles, que não poderia ter outro nome: Liberdade.

O grupo de forró, com pouco mais de um ano de formação, é resultado das oficinas de música promovidas pelo agente socioeducativo Artur Silva, que dá aulas durante dois dias na semana para os adolescentes da instituição. Mas, a ideia sofreu resistência a princípio, tanto dentro quanto fora da unidade: "Eles não acreditavam que a música faria alguma diferença", relembra. O professor, entretanto, não desistiu e após uma espera de 12 meses teve a autorização para iniciar o projeto.

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Os resultados brotaram rapidamente e o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu e Lima, que se encontrava então envolto em um momento tenso de muitas rebeliões e violência, viu seu cenário mudar. Daí veio a criação da Banda Liberdade, que só corroborou com a melhoria da unidade e dos jovens que ali cumpriam suas penas: "A banda influencia tanto na parte cognitiva deles, enquanto alunos, como no comportamento deles e dos demais. Os que participam do grupo têm atividades externas, têm tratamento 'diferenciado' por conta de serem representantes do projeto. Então eles têm possibilidade maior de sair, de fazerem cursos. Eles acabam se tornando referenciais dentro das alas. O comportamento, a desenvoltura e a progressão deles na medida socioeducativa ela cresce por conta do trabalho da música", explica Artur.

Ao lado do agente trabalha o professor Clóvis Benvindo. Ele leciona matemática no sistema socioeducacional e se dedica aos ensaios da banda em seus dias de folga. O trabalho voluntário é feito com um sorriso no rosto do educador: "A maior recompensa nossa é ver esses meninos mudando de comportamento e dar esperança para cada um deles", diz. Artur complementa o colega: "Não é somente tirar o jovem da criminalidade, do ato infracional, mas é propor a ele alguma coisa. Tem que ter algo para substituir aquela representação que tem as drogas ou o ato infracional e a música faz isso. A música tem esse poder  libertário e eles começam a sonhar".

Os dois, que também integram a banda - um no teclado e vocal e o outro no contrabaixo -, não hesitam em demonstrar o carinho pelo grupo. "A banda é uma família, então cada um de nós temos que nos ajudar, para que a gente possa alcançar nosso objetivo", diz Clóvis. Artur acrescenta: "Tem que ser pai, irmão e amigo, tem que ter esse lado de afeto".  

Jovens músicos

Atualmente, a banda Liberdade é composta por 10 adolescentes, entre 16 e 18 anos, além dos professores. Destes, apenas três tinham algum envolvimento com música antes de entrarem na instituição, por meio da capoeira que praticavam. Eles reconhecem e comemoram, a transformação que a música vem provocando em suas vidas. "A pessoa fica mais leve, tira (da cabeça) altos pensamentos bobos de fazer besteira. A banda mudou a minha vida. Meus pensamentos agora são só para fazer coisa boa", diz L., de 18 anos. S.J., também de 18, o membro mais antigo do grupo, explica como acontece a mudança: "A gente chega aqui todo marrento, não quer ir pra escola, não quer fazer curso, mas a cada dia vai mudando o pensar, a convivência. A banda mudou meu jeito de ser, eu era mais fechado agora converso, brinco. Mudou em mim e em vários também".

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Os rapazes da Banda Liberdade costumam se apresentar dentro do Case Abreu e Lima e fora também. No último dia 5 de outubro, eles fizeram um show de pré-lançamento de seu primeiro CD, na Faculdade Facigma, no Recife. O álbum está em processo de finalização e logo será lançado oficialmente. Os meninos estão ansiosos por este primeiro trabalho e, também, esperançosos de que ao término do cumprimento de suas medidas socioeducativas a música siga com eles do lado de fora da unidade: "A música mudou nossa vida. Se Deus permitir eu for pra rua com força e saúde, e se aparecer umas oportunidades eu me apresento, digo que participei do projeto social com a banda. Se der certo, vou viver na música", diz S.J.  

Música e trabalho

Além de contar com o trabalho voluntário dos professores, o projeto musical do Case Abreu e Lima e a Banda Liberdade contam com doações e empréstimos de instrumentos para manter as suas atividades. O CD que está prestes a ser lançado tem como objetivo divulgar este projeto e os próprios meninos, no intuito de viabilizar sua inclusão em cursos, estágios e até empregos. Além disso, o grupo está aberto a convites para apresentações em eventos por toda a Região Metropolitana do Recife. Interessados podem entrar em contato com a instituição através dos telefones (81) 3184-2410 e 3184-2411.

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Um agente socioeducativo ficou ferido durante uma tentativa de fuga no Centro de Internação Provisória (Cenip) Recife, no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife, na noite do domingo (7). Os adolescentes não conseguiram fugir.

De acordo com a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), o agente sofreu um ferimento leve, recebeu atendimento médico e passa bem. Não foi divulgada informação sobre jovens feridos. O caso ocorreu em apenas um alojamento, de forma isolada, diz a fundação.

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Os menores foram contidos pelos agentes socioeducativos. A Polícia Militar foi acionada para dar apoio. O caso está sendo acompanhado pela Corregedoria e pela Coordenadoria de Segurança da Funase.

Sete unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão funcionando como seções eleitorais especiais. A instalação das urnas eletrônicas teve o objetivo de garantir o voto dos adolescentes internados e dos funcionários que estão de plantão.

São locais de votação os Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Petrolina e o Case/Cenip Garanhuns. Estão aptos a votar quaisquer socioeducandos com idade a partir de 16 anos, de forma facultativa, e com 18 anos ou mais.

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Em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), a Funase assegurou a emissão de títulos eleitorais para 427 adolescentes que não possuíam documento. A medida foi adotada até 9 de maio deste ano, prazo para o alistamento eleitoral em todo o Brasil. O Case Cabo, por exemplo, recebeu uma unidade itinerante do TRE-PE para agilizar o cadastramento.

Entre junho e setembro, ainda por meio da parceria entre as duas instituições, o TRE-PE promoveu palestras nas unidades da Funase, conscientizando os socioeducandos sobre o significado do voto. A atividade faz parte do Programa Eleitor do Futuro, desenvolvido pelo tribunal.

A última etapa da parceria consistiu na instalação de urnas eletrônicas nos centros e casas administrados pela fundação onde há mais de 20 eleitores. Os menores infratores de outras unidades foram conduzidos até os cartórios eleitorais mais próximos. Segundo a Funase, a votação está acontecendo de forma tranquila.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) dará inicio, neste mês, a um plano permanente de reforço da segurança nas guaritas e portarias de suas unidades no Estado. Foi determinado o emprego de mais 186 policiais militares da Guarda Patrimonial nas dependências do sistema socioeducativo. Agora serão 232 agentes de segurança, sendo 112 em unidades consideradas emergenciais pelo tamanho, localização ou complexidade do atendimento.

O reforço vai abranger todos os sete Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) destinados ao público masculino: Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Caruaru e Petrolina. Também serão reforçadas as unidades integradas da Funase de Garanhuns e Arcoverde, que atendem socioeducandos nos regimes de internação e internação provisória. A lista ainda inclui o Case Santa Luzia, situado no Recife e com atendimento voltado a adolescentes e jovens do sexo feminino. O Case Cabo II, que terá 72 vagas para socioeducandos do sexo masculino e será inaugurado nos próximos dias, também contará com reforço de policiais militares.

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Ainda serão beneficiados os Centros de Internação Provisória (Cenip) Recife e Caruaru, para socioeducandos, e o Cenip Santa Luzia (Recife), para socioeducandas. Finalizam a lista as Casas de Semiliberdade (Casem) Casa Amarela e Rosarinho (no Recife, para o público masculino), Santa Luzia (no Recife, para o feminino), Garanhuns e Petrolina (para o masculino).  Segundo a Funase, a indicação dos locais que receberão reforço foi feita com base em levantamentos de vulnerabilidades feitos pela Coordenadoria de Segurança da fundação. O quantitativo de apoio policial por unidade não é divulgado por questões de segurança.

Com informações da assessoria

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) segue angariando apoio para o fortalecimento do esporte como um dos pilares da reinserção social em suas unidades. Desta vez, o Sport Club do Recife doou 15 camisas oficiais do time para serem distribuídas aos socioeducandos.

A ideia é utilizar esses itens como premiações para os vencedores de torneios que a fundação vem promovendo com cada vez mais frequência. O mais recente, a Copa Funase de Futsal, que ocorreu há uma semana, envolveu adolescentes e jovens de três unidades de internação e terminou com o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Vitória de Santo Antão como vencedor.

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As tratativas da Funase com equipes do futebol pernambucano em busca de parcerias envolvem, além do Sport, o Santa Cruz, o Náutico, o Central e o Salgueiro. “O Sport foi o primeiro que nos respondeu e, de modo muito cordial, fez a doação de camisas oficiais para que a Funase desenvolva um trabalho com os socioeducandos. Mas estamos na expectativa também de que outros times com os quais estamos mantendo contato deem um retorno positivo”, afirmou o coronel Jonas Barbosa, coordenador de Segurança da Funase e articulador da parceria.

Para o gerente de Segurança do Sport, coronel Romero Ribeiro, a doação das camisas oficiais para os socioeducandos é uma amostra do papel social que o clube desempenha. “Nos sentimos muito felizes em atender à solicitação que foi feita. É essencial esse estreitamento de relações tendo em vista a responsabilidade social. De agora em diante, temos esse contato com a Funase e esperamos que ele permaneça e cresça”, avaliou.

Da assessoria de imprensa

Socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) agora poderão participar de cursos de extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). O objetivo do apoio mútuo é regulamentar as ações que já existiam entre as entidades nos campi do IFPE do interior do Estado, como de Vitória de Santo Antão, Garanhuns e Caruaru. 

A inserção dos socioeducandos nas capacitações é fruto de uma parceria entre as entidades, que durará cinco anos, com avaliações anuais e possibilidade de prorrogação. Nos últimos três meses, dez adolescentes participaram de um curso de produção de massas. “Eles se envolveram muito. Tanto que, perto do fim do curso, um conseguiu liberação da unidade, mas seguiu comparecendo às aulas”, disse o diretor-geral do Campus Vitória do IFPE, Mauro França, de acordo com a assessoria de imprensa.

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Alguns socioeducandos de Caruaru também foram beneficiados pelo projeto. Ao assistirem o curso de Eletricidade Veicular, além de ter concluído a formação com bom comportamento, os alunos receberam da Vara Regional da Infância e Juventude do município o direito de progredir da internação para a liberdade assistida.“Temos que pensar que os socioeducandos estão agora na Funase, mas, em breve, vão voltar para a sociedade. De que forma queremos que eles estejam quando voltarem a conviver conosco nas ruas, nos bairros, nos shoppings? É por isso que agradecemos a quem encampou a ideia de cuidar desses adolescentes”, declarou a presidente da Funase, Nadja Alencar, segundo informações da assessoria de imprensa.

Adolescentes do sexo feminino, internas na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, receberão uma formação sobre gênero e diversidade sexual na próxima segunda-feira (27). A atividade é realizada pelo Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH).

Segundo o Centro, o objetivo da ação é ampliar o debate sobre questões de gênero e diversidade sexual através de uma roda de diálogo com as 31 adolescentes do local. A atividade será coordenada por advogados, assistente social e psicólogos do CECH.

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A formação já foi feita com os profissionais que trabalham na Funase. Outras unidades da Funase para jovens infratoras serão visitadas na próxima semana.

Interessados em participar da seleção simplificada da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) têm até este domingo (5) para se inscreverem. O certame está ofertando 496 vagas para agentes socioeducativos, que trabalharão em unidades da instituição na Região Metropolitana do Recife. As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (Idib), banca organizadora da seleção. A taxa para efetivar a participação é de R$ 31,90 e deve ser paga até a próxima segunda-feira (6).

Os selecionados terão salário de R$ 1.584 e escalas de trabalho de 24 horas de serviço por 72 horas de descanso. Para concorrer, é necessário ter o ensino médio completo. A seleção será feita por meio da análise de experiência profissional e de títulos, sendo 100 a pontuação máxima. Ficarão mais bem classificados os candidatos que possuírem o ensino superior completo em qualquer área do conhecimento, que tiverem feito cursos na área de socioeducação e tiverem experiências profissionais anteriores nas áreas de Adolescência e Juventude e de Educação Social, com trabalhos em Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e abrigos.

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Entre as funções dos agentes socioeducativos, estão a recepção dos socioeducandos nas unidades, a garantia da integridade física, psicológica e moral deles, o zelo pela disciplina e o acompanhamento e custódia dos adolescentes em consultas médicas, audiências e visitas domiciliares. Os contratos, que são temporários, terão validade por um ano, podendo ser prorrogados por iguais períodos até o máximo de seis anos, conforme interesse e necessidade da Funase.

Do total de vagas, 5% (25) serão reservadas para pessoas com deficiência, que devem enviar declaração comprobatória até a próxima quarta-feira (8). Já a divulgação do resultado geral da seleção simplificada está prevista para 6 de setembro de 2018.

A Justiça concedeu a progressão das medidas socioeducativas de quatro adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste, após os jovens concluírem o curso de Eletricidade Veicular no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), os menores ganharam liberdade assistida por apresentarem comprometimento com as aulas e bom comportamento. 

Após receberem a certificação, os jovens ganharão liberdade assistida com prestação de serviços comunitários. Ao todo, foram 44 horas/aulas nas segundas e quartas-feiras, das 8h às 12h, no Campus Caruaru ao longo de pouco mais de um mês. Nas aulas, foi utilizada uma bateria de carro doada pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja).

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A Funase destaca que além de certificado e liberdade, foi importante para o grupo ter conhecido a rotina de da instituição, laboratórios, salas de aula e a biblioteca. "Saindo do Case, a gente vai fazer diferente. O que fizemos de errado é passado. Agora é vida nova e mundo novo”, declarou o socioeducando W.S. “Vou lutar para que essa história mude. E já está mudando. Quero que ele seja um cidadão de bem”, complementou a mãe do adolescente M.A., outro que concluiu o curso.

O juiz da Vara Regional da Infância e Juventude de Caruaru, José Fernando Santos, responsável pela análise dos processos de adolescentes em conflito com a lei em 42 municípios de Pernambuco, lembrou que, na aula inaugural do curso, ocorrida em maio, havia se comprometido a reavaliar as medidas socioeducativas cumpridas pelos alunos, desde que concluíssem as aulas. O estímulo foi considerado determinante para que eles chegassem à certificação. Esta é a primeira parceria do tipo firmada entre o IFPE e a Funase.

Com informações da assessoria

Representantes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e da Faculdade de Odontologia do Recife (FOR) se reuniram para discutir uma possível parceria para adolescentes encarcerados. A ideia é viabilizar atendimentos odontológicos para os jovens das unidades da Funase do Recife como parte das atividades de extensão dos alunos da faculdade. Como contrapartida, os universitários poderiam fazer estágios na área de odontologia durante o atendimento de triagem do Centro de Internação Provisória (Cenip) Recife, local de entrada do sistema socioeducativo para quem é da Região Metropolitana do Recife (RMR) e parte do Interior.

O projeto prevê que inicialmente seriam contemplados socioeducandos de quatro Centros de Atendimento Socioeducativo (Case): Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Santa Luzia (Recife). Os adolescentes seriam transportados, semanalmente, das unidades para os consultórios da FOR, que fica no bairro de Santo Amaro, no centro do Recife. Dez vagas devem ser ofertadas no início, ficando liberada quando um paciente receber alta.

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No Cenip Recife, os alunos da FOR é que iriam até a unidade para auxiliar no atendimento odontológico que já é realizado sempre que um novo adolescente chega para internação provisória. Além disso, a proposta é que sejam promovidas palestras sobre saúde bucal.

A FOR é mantida pela Fundação Odontológica Presidente Castello Branco (FOPCB), fundada há 47 anos. A faculdade conta com 35 professores, 130 alunos e tem as ações de responsabilidade social como uma de suas marcas ao longo de seus 17 anos de existência.

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