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Um interno de 18 anos morreu após receber uma descarga elétrica dentro da unidade socioeducativa Case/Cenip Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, na noite da terça-feira (29). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), o interno foi encaminhado ao Hospital Regional Dom Moura, mas faleceu no percurso para a unidade.

O jovem era atendido pela instituição há um ano e um mês. Segundo informações preliminares da Funase, ele recebeu um choque dentro do seu alojamento.

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Assim que perceberam a situação, outros socioeducandos que estavam no mesmo local pediram ajuda da equipe de agentes. O interno chegou a receber os primeiros socorros de uma enfermeira da unidade.

Em nota, a Funase lamentou o ocorrido. “A Funase, que já está prestando assistência à família do jovem, manifesta consternação pelo ocorrido e envidará esforços pela célere investigação interna sobre o caso e pela identificação de responsabilidades, por meio de sua Corregedoria”, diz a instituição. A ocorrência também foi encaminhada à Polícia Civil.

Dois adolescentes tentaram fugir da unidade socioeducativa Case/Cenip de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, por volta das 18h da terça-feira (8). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), os jovens foram rapidamente contidos.

As informações são de que os internos usaram vergalhões de ferro e conseguiram render um dos agentes. Outros agentes socioeducativos conseguiram desarmar os adolescentes e impedir a fuga.

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Ninguém ficou ferido. Segundo a Funase, não houve tumulto na unidade. Os envolvidos foram encaminhados à delegacia e já retornaram.

O Centro de Internação Provisória (Cenip) do Recife, localizado na Zona Oeste da Capital, recebeu uma vistoria surpresa na quinta-feira (20) por representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Defensoria Pública de Pernambuco (DPPE) e do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop). Entre as irregularidades encontradas estão a falta de colchão, alojamentos sem luz elétrica, falta de medicamentos e infestação de ratos. 

"Foi espantoso", resume o técnico do Gajop Romero Silva, que participou da fiscalização. "Chamou muito a nossa atenção a nãoo preocupação da propria Funase [Fundação de Atendimento Socioeducativo] com tudo aquilo. A situação é visível para qualquer um que entra lá", completa.  Segundo ele, os ratos eram vistos com frequência no local ao longo da visita. "Vimos com frequência. E não é rato pequeno. Os adolescentes disseram que os ratos entram nos alojamentos, então eles ficam correndo o risco de serem mordidos, de leptospirose", afirmou.

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Havia 63 menores no local no momento da fiscalização. Boa parte deles não tem colchão ou lençol, tendo que dormir no chão. "As famílias trazem colchão, mas tem família que não tem condição de nada", diz Silva.

A fiscalização também identificou vazamentos na rede de água e esgoto, banheiros entupidos, acúmulo de lixo e de água. Os adolescentes relataram falta de médicos e que não estavam tendo acesso à atendimento médico. "Inclusive, a coordenadora técnica falou que está faltando remédio, que a prefeitura não estava disponibilizando", afirma o técnico do Gajop.

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No momento em que os visitantes estavam deixando o local, no início da noite, notaram que não havia iluminação nos alojamentos. "Os alojamentos ficam todos escuros, nenhum tem luz elétrica. Os meninos ficam no escuro e naquele dia, como a janta atrasou por causa da nossa presença, todos iriam comer no escuro. Parece ser algo simples, mas se torna uma forma grave de humilhar e subjugar o outro", ressalta Romero Silva. Segundo ele, apesar de existir a alegação de que uma lâmpada pode ser utilizada como uma arma, é possível adotar alternativas. "Existem outras estratégias, como um refletor de fora para dentro. O que não pode é ficar no escuro."

Na próxima segunda-feira (24), o Gajop deverá concluir um relatório de inspeção, que será enviado ao Governo de Pernambuco, ao Judiciário e demais órgãos competentes. O documento cobrará providências para a unidade.

Por meio de nota, o MPPE informou que a 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital constatou as condições insalubres da unidade provisória. Já existe uma ação civil pública ajuizada em 2018 requerendo melhorias na estrutura do Cenip. "A liminar foi indeferida pelo Juízo da Capital, contudo, com o material recolhido na inspeção de ontem, a 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital vai protocolar o relatório da inspeção, para requerer reconsideração do indeferimento da liminar a fim de que haja avanço dentro desse processo", diz o órgão.

Extrajudicialmente, a 6ª Promotoria está programando junto com o Gajop e a Defensoria Pública uma reunião com o secretário de Políticas Sociais e com o próprio Governo do Estado, "em virtude de a situação ser muito grave e antiga, mas que piorou muito e não se pode admitir as condições atuais.”

A Fundação de Atendimento Socioeducativa (Funase) se pronunciou sobre a denúncia por nota. Segundo o órgão, não procede a denúncia acerca da falta de profissionais de saúde e de medicamentos. "O ambulatório da unidade dispõe de uma médica, uma dentista, oito enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem distribuídos por plantões, que seguem realizando atendimentos normalmente", declara.

A instituição ressalta ainda que a retirada de remédios ocorre no distrito sanitário que atende a região sempre que há necessidade. Informa que está em articulação com a Prefeitura do Recife para reforçar os atendimentos, conforme responsabilidades previstas pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei (PNAISARI), do Ministério da Saúde.

Sobre a falta de iluminação e limpeza, a Funase afirmou que a troca das lâmpadas é feita rotineiramente, assim como a higienização dos espaços. "O local dispõe de rede elétrica normalmente", diz a nota.

A instituição declara que as desratizações ocorrem de forma mensal, tendo a mais recente sido realizada na segunda-feira (17). A existência de dois imóveis abandonados ao lado do Cenip Recife, entretanto, estaria dificultando esse trabalho. "A fundação já acionou a Vigilância Sanitária e está em contato com o órgão proprietário desses locais para que sejam reforçadas as ações de zeladoria."

Sobre o fornecimento de colchões, a Funase alegou que tem buscado subrir a falta desses materiais. Uma licitação para a compra de colchões já foi concluída. 

Adolescentes e jovens privados de liberdade em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão usando videochamadas para conversar com familiares em Pernambuco. Ligações telefônicas supervisionadas também foram intensificadas. 

As medidas estão autorizadas desde que passaram a vigorar restrições à entrada de pessoas nas unidades socioeducativas do Estado. No último dia 3, a Funase suspendeu temporariamente o acesso de visitantes enquanto durar o período de emergência em saúde pública devido ao novo coronavírus.

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Nesta terça-feira (7), oito adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Caruaru, no Agreste, conversaram com familiares à distância durante um curso de informática. 

"Na atividade de hoje, está ocorrendo esse contato de forma aliada ao conteúdo profissionalizante. E nos últimos dias, nas chamadas já realizadas, o resultado também foi muito bom. Tivemos o caso de um jovem que preferia que a filha pequena não fosse trazida à unidade no período de visitas e que pôde vê-la em videochamada, após algum tempo. Ele falou de como ela está crescendo. Foi emocionante", disse o coordenador geral do Case Caruaru, Ramon Melo. 

Segundo a superintendente da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges, a possibilidade de uso de meios de comunicação distintos do telefone fixo, que sempre foi utilizado, está prevista em portaria conjunta da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e da Funase. Ela também explica que, antes da suspensão temporária da entrada de visitantes na instituição, os socioeducandos passaram por momentos educativos sobre a importância da medida para eles e para os próprios familiares, bem como sobre a adoção de hábitos de prevenção ao novo coronavírus em alojamentos e áreas de convivência.

"Neste momento de pandemia, mesmo quem não está privado de liberdade tem sentido a falta de pessoas queridas, o que não é diferente para os adolescentes e jovens que estão em internação ou internação provisória. Para suprir ausências, estamos buscando formas de assegurar que o contato familiar aconteça de modo mais intenso e diferenciado, por meio da possibilidade de uso de ferramentas digitais de forma supervisionada, sem desrespeito às normas de segurança do sistema socioeducativo", ela explicou.

A distribuição de equipamentos de proteção individual continua na Funase. Depois do Centro de Internação Provisória (Cenip) Caruaru, que chegou a fabricar cerca de 400 máscaras para uso em 15 unidades socioeducativas, outros espaços da instituição se somaram ao esforço de produção. A Casa de Semiliberdade (Casem) Areias e o Case Santa Luzia, por exemplo, devem viabilizar a confecção de mais de 3,4 mil unidades para atender servidores e socioeducandos com sintomas gripais.

Com informações da assessoria

Unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) situadas em três regiões de Pernambuco passarão a contar com 52 novos agentes socioeducativos ainda neste mês. A contratação de parte do grupo foi formalizada na edição desta quinta-feira (10) do Diário Oficial do Estado.

Nesta semana, os profissionais começaram um processo de capacitação introdutória com 80 horas/aula. Após essa fase, que tem término previsto para 18 de outubro, eles já poderão começar a trabalhar.

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O maior número de profissionais, composto por 28 agentes socioeducativos, atuará em Caruaru, no Agreste do Estado, onde a Funase tem três unidades.

No Recife, 24 novos servidores estão sendo treinados. Nesse grupo, haverá agentes lotados na Região Metropolitana e em duas unidades de internação da Zona da Mata, o Case Timbaúba e o Case Vitória de Santo Antão.

Curso - A capacitação introdutória para novos agentes aborda temas como Desenvolvimento Comportamental, Fundamentos Legais da Socioeducação, Ética Profissional e Direitos Humanos, Procedimentos Operacionais, Inteligência, Gerenciamento de Crises, Primeiros Socorros, Procedimentos Correcionais, Defesa Pessoal, além do Projeto Político-Pedagógico da Funase.

Adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão recebendo atendimento odontológico em uma parceria da instituição com a Faculdade de Odontologia do Recife (FOR). Todas as quartas-feiras, a instituição de ensino, localizada em Santo Amaro, área central da capital, reserva cinco vagas para socioeducandos.

O acompanhamento é feito por alunos da FOR com supervisão dos professores. Os pacientes são oriundos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, e do Case Santa Luzia, no Recife, voltado a adolescentes do sexo feminino. O intuito é atender mais unidades da Funase no futuro por meio de termo de cooperação técnica.

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Na primeira consulta, os jovens passam por uma adequação do meio bucal, sendo submetidos a procedimentos como remoção de tártaro e aplicação de flúor. Se forem identificadas outras necessidades, como de canal da raiz dentária ou mesmo de extração, a FOR elabora um tratamento para os pacientes.

A vaga é preenchida por outro socioeducando quando o tratamento de algum que já participa é concluído. Até o ano passado, antes da formalização da parceria, a faculdade já havia desenvolvido uma experiência de atendimento a jovens do Case Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. "Está sendo gratificante fazer esses atendimentos aos socioeducandos da Funase e, em especial, às socioeducandas, que têm vindo em maior número. Sabemos que alguns desses jovens nunca tinham ido ao dentista antes. Estamos fazendo para o próximo aquilo que gostaríamos que fizessem com a gente", destaca o coordenador de Extensão da FOR, Rodolfo Scacuzzi.

A FOR é mantida pela Fundação Odontológica Presidente Castello Branco (FOPCB), fundada há 47 anos. A faculdade, que não tem fins lucrativos, conta com 35 professores, 130 alunos e tem as ações de responsabilidade social como uma de suas marcas ao longo de seus 17 anos de existência. Em outros municípios onde a Funase tem unidades, o atendimento odontológico também é assegurado aos socioeducandos por meio da rede básica de saúde do entorno ou com a presença de profissionais das prefeituras.

Com informações da assessoria

Adolescentes e funcionários da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) fazem parte do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra a gripe em Pernambuco. A expectativa é de que até 31 de maio, data prevista para o fim da ação no país, todas as 23 unidades da Funase em Pernambuco recebam a imunização. Nesta segunda-feira (29), a vacina está sendo ministrada a adolescentes atendidos na Casa de Semiliberdade (Casem) Garanhuns e a socioeducandas do Centro de Intervenção Provisória (Cenip) Santa Luzia, no Recife.

Serão aplicadas 2930 doses, cerca de 1,5 mil delas apenas nos internos. A vacina imuniza contra os vírus A(H1N1), A(H3N2) e B. Além de adolescentes e jovens com idades entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas, são alvo da campanha crianças entre seis meses e cinco anos, 11 meses e 29 dias, gestantes, idosos com 60 anos ou mais, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas, povos indígenas, populações privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Na Funase, antes da Casem Garanhuns, que teve 25 pessoas vacinadas, e do Cenip Santa Luzia, já tinham sido imunizadas 340 pessoas no Cenip Recife e 60 no Case/Cenip Arcoverde.

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“Algumas unidades socioeducativas já receberam a campanha, mas a maior parte dos socioeducandos e socioeducandas será contemplada pela programação a partir do mês de maio, quando a ação será intensificada em todo o país. A imunização contra a gripe é uma ação importante do nosso calendário”, explica a coordenadora do Eixo Saúde da Funase, Mirtes Martins.

Com informações da assessoria

 

As polícias Civil e Militar apresentaram, na manhã desta quinta-feira (31), os detalhes da prisão de Luiz Carlos Bernardo, vulgo Tuta, de 21 anos, e a apreensão de dois menores por um crime que chocou os moradores de Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo os oficiais, os alvos são acusados de estuprar uma mulher na frente do marido quando as vítimas deixavam a casa de veraneio no último domingo (27).

Segundo a delegada Ana Carolina Guerra, titular da Delegacia da Polícia da Mulher de Goiana, o trio encapuzado abordou a família que se preparava para deixar o local no carro. O casal foi levado por Luiz Carlos e um menor para uma área de mangue. O outro adolescente apreendido manteve sob custódia no carro a filha de 28 anos do casal e uma criança de quatro anos.

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Na área de mangue, houve o estupro da mulher diante do marido durante constantes ameaças. “Os dois eram ameaçados com uma arma de fogo e uma foice. O maior dizia que, se o homem reagisse, que matasse ali mesmo com golpes de foice”, diz a delegada. Facilitou o reconhecimento de um dos menores o fato dele ter tirado o capuz durante o estupro para pedir um beijo da vítima. Outro menor foi reconhecido também por ter levantado o capuz para acalmar a criança de quatro anos.

Após os momentos de terror, os suspeitos roubaram pertences da família e exigiram que eles fossem embora do local rapidamente, efetuando, inclusive, disparos de arma de fogo para intimidá-los. A família procurou a Polícia Militar no dia do fato e esteve na delegacia na terça-feira (29).

Os dois menores foram os primeiros localizados. Eles foram prontamente reconhecidos pela família. Para evitar o flagrante, Tuta se apresentou com um advogado na delegacia ainda na terça-feira e, negando o crime, foi liberado. Na quarta-feira (30) pela manhã, a Justiça expediu, então, o mandado de prisão preventiva contra ele.

No mesmo domingo do crime, Tuta e os menores teriam cometido mais roubos no litoral de Goiana. Outras vítimas reconheceram o grupo na delegacia. “O maior, Tuta, era um nome conhecido. Ele já tinha sido preso em outras oportunidades, mas desta vez ele agiu de uma maneira, digamos assim, mais contundente. Eles efetuaram essa ação no final do domingo, quando veranistas se preparam para sair, então é um crime de oportunidade”, salienta o tenente-coronel Robson Cordeiro, comandante da 3ª Companhia Independente.

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) tem realizado atividades alusivas às férias escolares neste mês de janeiro. Três unidades de semiliberdade da Região Metropolitana do Recife (RMR) tiveram uma programação diferenciada, com visitas a museus e pontos turísticos da capital pernambucana. A participação nas atividades externas leva em conta critérios como o bom comportamento dos menores.

As internas da Casa de Semiliberdade (Casem) Santa Luzia foram contempladas com dois passeios. O primeiro foi ao Museu da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e o segundo, ao Espaço Ciência. Outra unidade com atividades do tipo foi o Casem Areias. Cinco adolescentes da unidade conheceram o Museu Cais do Sertão, no Recife, que conta a vida e obra de Luiz Gonzaga. Três adolescentes com bom comportamento ao longo da semana participaram de um passeio na Praia de Boa Viagem. Mais cinco socioeducandos tiveram a oportunidade de visitar o Parque Estadual Dois Irmãos.

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Jovens da Casem Olinda também visitaram o Espaço Ciência. Os socioeducandos participaram de atividades lúdicas e tiraram dúvidas sobre temáticas apresentadas no local. Para a coordenadora técnica da Casem Areias, Martha Urquisa, ações como essas ajudam o adolescente no cumprimento da medida. “Muitas das atividades realizadas são inéditas para os jovens, mesmo estando previstas enquanto direito no Estatuto da Criança e do Adolescente. Assim, eles estão tendo a oportunidade de conhecer outros espaços de convivência, cultura e lazer”, explica.

De acordo com a coordenadora técnica da Casem Olinda, Joana de Angelis, os resultados são positivos. “As atividades de férias na Casem Olinda fazem parte da garantia do processo educativo. Os resultados têm impacto positivo, oportunizando desenvolvimento e aprendizagem”, frisa.

Com informações da assessoria

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para apurar assédio sexual praticado por agente socioeducativo a adolescentes internas de unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). O procedimento corre em sigilo.

Segundo a promotora de Justiça Ana Joêmia Marques da Rocha, que investiga o caso, um procedimento preliminar de investigação apurou que os assédios eram praticados pelo agente Eduardo Henrique Cabral Alves Barreto. Os fatos foram registrados na Unidade de Atendimento Inicial (Uniai), localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

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A unidade possui capacidade para 15 internos de ambos os sexos e é para lá que os jovens seguem logo após deixarem a delegacia. Além da abertura de inquérito, a promotora solicita histórico de seis adolescentes. O texto não confirma se os seis nomes são das jovens assediadas pelo servidor.

A portaria também solicita os registros de todos os plantões na UNIAI em 2018 com participação de Eduardo Henrique Cabral Alves Barreto, além da folha individual de frequência dele referente aos meses de janeiro, março, maio, junho, agosto e setembro.Por fim, o MPPE solicita informações das medidas tomadas pela Funase em face da prática de assédio sexual a socioeducandas. 

Demitido

Através de nota, a Funase informou que, assim que tomou conhecimento dos fatos, determinou que a corregedoria realizasse uma investigação interna. A apuração resultou na demissão do funcionário conforme portaria de setembro de 2018. A fundação também encaminhou o caso ao MPPE para que fossem adotadas outras medidas cabíveis. "A fundação não compactua com condutas como as que ficaram demonstradas na rigorosa investigação interna que conduziu e ressalta que, assim que for notificada oficialmente, prestará todas as informações demandadas pelo MPPE no inquérito civil", diz a resposta da Funase.

 

Uma fuga em massa de internos ocorreu em uma unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, na terça-feira (25). No total, 14 adolescentes escaparam do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).

O ocorrido foi registrado por volta das 19h. Segundo a Funase, não houve feridos nem tumulto ou danos ao patrimônio público.

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Até o momento, nove menores infratores já foram recapturados pela Polícia Militar. Os cinco fugitivos continuam sendo procurados. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Funase.

Dez internos fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Arcoverde, no Sertão, na tarde do domingo (11). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), três adolescentes foram recapturados.

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Os socioeducandos conseguiram escalar o muro e sair da unidade. O fato ocorreu logo após o término do horário de visitas. A Corregedoria da Funase vai apurar o ocorrido.

Sete unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão funcionando como seções eleitorais especiais. A instalação das urnas eletrônicas teve o objetivo de garantir o voto dos adolescentes internados e dos funcionários que estão de plantão.

São locais de votação os Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Timbaúba, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Petrolina e o Case/Cenip Garanhuns. Estão aptos a votar quaisquer socioeducandos com idade a partir de 16 anos, de forma facultativa, e com 18 anos ou mais.

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Em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), a Funase assegurou a emissão de títulos eleitorais para 427 adolescentes que não possuíam documento. A medida foi adotada até 9 de maio deste ano, prazo para o alistamento eleitoral em todo o Brasil. O Case Cabo, por exemplo, recebeu uma unidade itinerante do TRE-PE para agilizar o cadastramento.

Entre junho e setembro, ainda por meio da parceria entre as duas instituições, o TRE-PE promoveu palestras nas unidades da Funase, conscientizando os socioeducandos sobre o significado do voto. A atividade faz parte do Programa Eleitor do Futuro, desenvolvido pelo tribunal.

A última etapa da parceria consistiu na instalação de urnas eletrônicas nos centros e casas administrados pela fundação onde há mais de 20 eleitores. Os menores infratores de outras unidades foram conduzidos até os cartórios eleitorais mais próximos. Segundo a Funase, a votação está acontecendo de forma tranquila.

A Justiça concedeu a progressão das medidas socioeducativas de quatro adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caruaru, no Agreste, após os jovens concluírem o curso de Eletricidade Veicular no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), os menores ganharam liberdade assistida por apresentarem comprometimento com as aulas e bom comportamento. 

Após receberem a certificação, os jovens ganharão liberdade assistida com prestação de serviços comunitários. Ao todo, foram 44 horas/aulas nas segundas e quartas-feiras, das 8h às 12h, no Campus Caruaru ao longo de pouco mais de um mês. Nas aulas, foi utilizada uma bateria de carro doada pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja).

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A Funase destaca que além de certificado e liberdade, foi importante para o grupo ter conhecido a rotina de da instituição, laboratórios, salas de aula e a biblioteca. "Saindo do Case, a gente vai fazer diferente. O que fizemos de errado é passado. Agora é vida nova e mundo novo”, declarou o socioeducando W.S. “Vou lutar para que essa história mude. E já está mudando. Quero que ele seja um cidadão de bem”, complementou a mãe do adolescente M.A., outro que concluiu o curso.

O juiz da Vara Regional da Infância e Juventude de Caruaru, José Fernando Santos, responsável pela análise dos processos de adolescentes em conflito com a lei em 42 municípios de Pernambuco, lembrou que, na aula inaugural do curso, ocorrida em maio, havia se comprometido a reavaliar as medidas socioeducativas cumpridas pelos alunos, desde que concluíssem as aulas. O estímulo foi considerado determinante para que eles chegassem à certificação. Esta é a primeira parceria do tipo firmada entre o IFPE e a Funase.

Com informações da assessoria

Representantes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e da Faculdade de Odontologia do Recife (FOR) se reuniram para discutir uma possível parceria para adolescentes encarcerados. A ideia é viabilizar atendimentos odontológicos para os jovens das unidades da Funase do Recife como parte das atividades de extensão dos alunos da faculdade. Como contrapartida, os universitários poderiam fazer estágios na área de odontologia durante o atendimento de triagem do Centro de Internação Provisória (Cenip) Recife, local de entrada do sistema socioeducativo para quem é da Região Metropolitana do Recife (RMR) e parte do Interior.

O projeto prevê que inicialmente seriam contemplados socioeducandos de quatro Centros de Atendimento Socioeducativo (Case): Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Santa Luzia (Recife). Os adolescentes seriam transportados, semanalmente, das unidades para os consultórios da FOR, que fica no bairro de Santo Amaro, no centro do Recife. Dez vagas devem ser ofertadas no início, ficando liberada quando um paciente receber alta.

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No Cenip Recife, os alunos da FOR é que iriam até a unidade para auxiliar no atendimento odontológico que já é realizado sempre que um novo adolescente chega para internação provisória. Além disso, a proposta é que sejam promovidas palestras sobre saúde bucal.

A FOR é mantida pela Fundação Odontológica Presidente Castello Branco (FOPCB), fundada há 47 anos. A faculdade conta com 35 professores, 130 alunos e tem as ações de responsabilidade social como uma de suas marcas ao longo de seus 17 anos de existência.

Por volta das 21h da segunda-feira (25), 21 adolescentes fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba, na Zona da Mata de Pernambuco. Até o final da manhã desta terça-feira (26), apenas quatro haviam sido recapturados pela Polícia Militar (PM). A unidade de Timbaúba tem registrado constantes fugas de internos.

No momento do ocorrido, o Case Timbaúba abrigava 44 adolescentes. A capacidade total é pra 60 internos, todos do sexo masculino. Trabalham na unidade 68 agentes socioeducativos distribuídos em plantões. Na hora da fuga, 12 agentes estavam em serviço, o que, segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), é um número compatível com a quantidade de socioeducandos, conforme parâmetros do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

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"A Funase considera inaceitáveis esse e outros episódios recentes de fugas da unidade, está ciente da necessidade de mudanças nos modelos de atendimento e de contenção dos socioeducandos e já está estruturando medidas especificamente voltadas ao Case Timbaúba", diz nota da fundação. A Corregedoria e a Coordenadoria de segurança estão apurando os casos.

De acordo com a Funase, 114 agentes socioeducativos estão sendo capacitados. Recentemente a Funase foi incluída no Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública (Seinsp), o que deve permitir a atuação integrada de órgãos governamentais para coibir crises no sistema.

Histórico

Em abril deste ano, 13 internos fugiram do Case Timbaúba, com uma corda feita por lençóis. Em março, 14 escaparam e quatro ficaram feridos durante a fuga. Em novembro, outubro e junho de 2017 também houve fuga de adolescentes.

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