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A cerveja belga, orgulho nacional que já alcançou o status de Patrimônio da Humanidade, reconhecido pela Unesco, tem agora o seu próprio museu em Bruxelas, que inclui uma área de degustação.

O "Mundo da Cerveja Belga" abre as portas neste sábado (9) na antiga e imponente sede da Bolsa de Valores, um projeto que pretende transformar o local em uma atração turística da capital belga.

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Ao apresentar o museu à imprensa, o prefeito de Bruxelas, Philippe Close, afirmou que outro objetivo é "apoiar um grande setor econômico".

A Bélgica, um país de 11,5 milhões de habitantes, é sede de cerca de 430 cervejarias, que geram 6.900 empregos diretos e outros 50.000 empregos indiretos, segundo dados oficiais recentes.

Além disso, a Federação dos Cervejeiros Belgas afirma que 70% de toda a produção é destinada à exportação.

O ingresso no museu permite, além de conhecer detalhes da produção da cerveja belga, degustar a bebida em um terraço especialmente projetado na cobertura do prédio.

No "Sky Bar" são oferecidas variedades de cerveja branca ou escura, âmbar, orgânica, sem contar a pilsen light tripla fermentada, apenas alguns dos 1.600 tipos de cerveja catalogados na Bélgica.

Antes de chegar ao terraço da degustação, o museu revê a história da bebida nascida na Idade Média europeia, relembra os ingredientes básicos e as múltiplas técnicas de produção.

- Os mais criativos -

O passeio é apoiado por inúmeras telas sensíveis ao toque e até por uma "experiência sensorial".

Uma sala especial propõe uma imersão total em uma reprodução de um tanque de fermentação. Nas paredes aparecem bolhas como as do processo de gaseificação da bebida.

"Desenvolvemos um museu lúdico", disse à AFP Charles Leclef, que preside o conselho municipal autônomo encarregado de administrar o local.

Segundo Leclef, "não se trata de promover o consumo de cerveja, mas de mostrar que faz parte do nosso cotidiano na Bélgica e de encontrar uma forma de contar isso às pessoas".

Leclef lembrou que "não somos o maior produtor do mundo, longe disso, mas somos os mais criativos, pela sua enorme diversidade, pelos seus diferentes sabores e pela sua complexidade".

O museu já recebeu críticas de pequenos produtores de cerveja, que veem a iniciativa como uma plataforma promocional para grandes marcas e grandes grupos.

A Bélgica é a sede da líder mundial, AB Inbev, cujas marcas emblemáticas estão presentes no museu.

"Obviamente houve maiores contribuições financeiras das maiores empresas [do setor], mas nenhuma cervejaria tem lugar privilegiado aqui", afirmou Leclef.

O museu da cerveja faz parte do complexo processo de renovação do histórico e espetacular edifício da Bolsa de Valores, que foi esvaziado em 2014.

A ministra da Cultura Margareth Menezes nomeou o historiador Anildomá Willians de Souza como o novo coordenador do Escritório Estadual de Pernambuco, dentro da Diretoria de Articulação e Governança da Secretaria dos Comitês de Cultura do Ministério da Cultura (MINC). Conceituado pelos estudos da vida de Lampião, o pesquisador também é responsável pelo Museu do Cangaço de Serra Talhada, no Sertão do estado.

"O fato de ser um sertanejo, que vive e mora nem outra extremidade do Estado me permite observar de outro ângulo a pujança cultural que temos e como o MINC poderá se fazer presente juntamente com o Estado e municípios", disse Anildomá.

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Ele ainda citou a importância do papel da pasta em apoiar os fazedores de arte e cultura do estado e de preservar uma boa relação política cultural com a sociedade, valorizando e respeitando as raízes e diversidades de Pernambuco. 

Hoje (3) faz 63 anos da inauguração do museu da casa de Anne Frank (1929-1945). Para marcar a data, o Google Arts & Culture lançou uma exposição online de imagens do Street View que mostra a casa da família Frank, localizada na rua Merwedeplein 37-2, em Amsterdã, na Holanda. São exibidos, em registros de 360º graus, cômodos do imóvel, incluindo o quarto que Anne dividiu com a irmã, Margot. 

A casa da família Frank foi alugada e pertence à Fundação Holandesa de Literatura desde 2005. O local atualmente abriga escritores estrangeiros que não têm liberdade para trabalhar e escrever em seus países de origem. “Aqui a tolerância e a liberdade de expressão têm espaço para respirar”, enfatizou o diretor geral da Fundação Anne Frank – uma instituição parceira da amostra - Ronald Leopold. Quando Anne e seus parentes viviam na casa, o imóvel possuía decoração típica da década de 1930 e é possível vivenciar isso na exposição. O tour virtual ainda tem acesso a documentos históricos, como a única fotografia de Anne ao lado dos pais e da irmã e o único vídeo conhecido da menina – filmado por acaso durante uma festa de casamento. Para ter acesso ao ambiente virtual, acesse o link aqui. 

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Anne Frank 

Nascida em 12 de junho de 1929 na cidade de Frankfurt, Anne Frank foi uma menina judia que escreveu o emblemático diário que registrou os horrores do holocausto e morreu aos 15 anos de idade em um campo de concentração nazista. Seu diário foi editado em mais de 50 idiomas e vendeu, desde sua publicação em 1947, dezenas de milhões de exemplares. 

Wanessa Camargo e Dado Dolabella estão passando as férias com as crianças em uma casa de campo em Petrópolis, no Rio de Janeiro, cidade histórica onde viveu Dom Pedro I. Aproveitando os passeios culturais disponíveis por ali, os dois então decidiram visitar o Museu Imperial e segundo informações do jornal Extra, se comportaram de uma forma que incomodou um pouco os outros visitantes.

- Wanessa Camargo com a cria e Dado [Dolabella] entraram junto conosco. Dinheiro, por si só, não traz classe, nem educação mesmo! Tive que acelerar o passo para me livrar da voz de gralha dela, lendo tudo para os filhos em voz alta. O Dado fazendo piadinhas ridículas... Um terror!, revelou a mulher que preferiu manter o anonimato.

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Mas a crítica não parou por aí! A turista também se mostrou bastante incomodada com a aparência física e escolha de roupas dos dois:

"Ela parecia uma garotinha de 12 anos [de idade]. Aparência, roupa e postura. E ele, um moleque skatista de 15 anos [de idade]."

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em março de 2006, na Estação da Luz, com a proposta de se dedicar totalmente a um único idioma, falado por 261 milhões de pessoas no mundo. Com um acervo moderno, digital, foi criado com o objetivo de valorizar a diversidade da língua portuguesa. De 2006 a 2015, o museu recebeu quase quatro milhões de visitantes.

Em dia 21 de dezembro de 2015, o local estava fechado para visitação e passava por reparos na iluminação. O Corpo de Bombeiros trabalhou no combate ao fogo por três horas. O brigadista Ronaldo Pereira da Cruz, de 39 anos, foi encontrado desacordado, chegou a ser socorrido mas não resistiu. Em nota, o museu afirmou que cumpria regularmente com todas as rotinas de segurança e contava com seguro contra incêndio.

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Um mês depois, em janeiro de 2016, o governo de São Paulo assinou um convênio com a iniciativa privada para reconstrução do espaço. As obras duraram três anos. A reforma do prédio histórico incluiu a restauração do telhado, da fachada e das esquadrias.

Em julho de 2019, a Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito sobre as causas do incêndio. De acordo com o laudo, um defeito em um dos holofotes deu início às chamas. Ninguém foi indiciado.

Em julho de 2021, o museu foi reaberto à visitação pública, após uma completa recuperação arquitetônica. A reconstrução também incorporou  melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios. Entre as novas medidas, a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra incêndio. 

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Respeitando a programação habitual do Espaço Ciência, direção e voluntários organizaram, neste domingo (27), um ato para informar e denunciar à população a Lei Estadual nº 17.940, sancionada no dia 21 de outubro, pelo governador Paulo Câmara. O texto acorda que parte do terreno construído será cedido à instalação de um data center e a construção de um "landing station" para receber cabos submarinos. Os 8.000m² em jogo não apenas contemplam o acervo do museu, como hoje dão espaço a parte do conteúdo de apresentação do público ao trabalho dos pesquisadores.

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A legislação também consta da revogação da Lei nº 17.613, de 27 de dezembro de 2021, que cedia o Espaço Ciência como patrimônio do município do Recife pelo prazo de 10 anos.

“Uns dois para três anos atrás acompanhamos esse projeto e concordamos com a instalação, aqui nesta área, da estação de recepção do cabo. Em nenhum momento concordamos, e nem foi falado para a gente, sobre a construção do data center. A recepção do cabo exigiria a concessão de uma pequena área e que seria incorporada ao acervo do museu, para que o visitante conhecesse melhor sobre o cabo submarino, a sua finalidade. Pensamos que seria um aporte ao museu, mas essa lei nos surpreendeu doando essa área aqui”, esclareceu o diretor do Espaço Ciência, Antônio Carlos Pavão, ao LeiaJá.

De acordo com o diretor, a área compõe o discurso museográfico do equipamento tecnológico. O Espaço Ciência possui cinco espaços exibidores: Água, Movimento, Percepção, Terra e Espaço; o último sendo completamente cedido dentro da área doada. Só para o segmento “Espaço”, foram cerca de 26 anos de investimentos e planejamento com consultores internacionais e nacionais. 

“É absurdo a gente pensar que alguém venha interferir num museu, quando estamos precisando preservar os equipamentos culturais, e aí a gente vê uma agressão deste tipo para o investimento privado. Precisamos e concordamos com o cabo para Pernambuco, mas agredindo o espaço ciência, não. Precisamos revogar essa lei. Em vez de agredirem o Espaço Ciência, deveriam abrir mais investimentos para cá”, completou o diretor. 

O pesquisador também declarou que as manifestações continuarão acontecendo, dentro da programação do Espaço Ciência, mas que não devem interromper o serviço prestado e tem o intuito de informar ao público sobre a decisão estadual, até que o equipamento obtenha resposta. Segundo ele, o atual governo não procurou a direção do museu diretamente para dar detalhes. O governo de transição, da equipe de Raquel Lyra (PSDB), está analisando o contrato, mas ainda não informou se haverá revogação com o vigor do próximo mandato.

“Estou indignado com a doação da área-espaço. Acredito que todas as áreas daqui, para quem frequentou ou fez estágio, servem para ver o tanto de experimento científico que é feito e o valor que têm. É uma área que foi arquitetada, teve um plano para ser montada, ou seja, é um patrimônio e deve ser preservada. Estou aqui porque é importante se mobilizar, chamar atenção, levar às redes sociais, para que saibam a mutilação que está acontecendo ao Espaço Ciência”, compartilhou Josival Francisco, de 24 anos, biólogo doutorando e ex-estagiário do Espaço Ciência.

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O Festival de Saberes Ancestrais reuniu, em palestras e rodas de conversa, no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém, temáticas sobre os povos ancestrais. Em seu segundo dia de encontro, o festival contou com a presença de diversos nomes reconhecidos, como o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak, a escritora e ativista Márcia Mura, o escritor e ativista da causa quilombola Nêgo Bispo e a ativista ambiental e cultural Claudete Barroso.

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Ailton Krenak realizou o ato decisivo para a inclusão do Artigo 231 na Constituição de 1988, conhecido como “Capítulo dos Índios”, na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987. Enquanto discursava, o líder indígena pintava seu rosto com pasta de jenipapo. Ao relembrar do ato, Krenak afirma que a fala foi espontânea, mas baseada na sua experiência de mobilização política com povos originários.

“Eu não imaginava que a gente fosse ter o desenvolvimento da história brasileira recente de ter um presidente da República que ameaça o povo indígena, um genocida que fica dizendo que nós não teremos mais nem um milímetro de terra indígena demarcada. Essa gente que não gosta do povo indígena, o tempo deles passa rápido. Eles passarão, nós passarinho”, disse, citando o poeta Mário Quintana.

Durante a mesa de conversa, Krenak abordou a naturalização do consumo de alimentos industrializados pelos brasileiros e frisou sobre o direito à vida que todos os serem têm. “Belém é cheia de ofertas interessantes para a cultura, para quem está aqui na cidade participar de todo tipo de evento”, declarou.

O líder indígena, que é, também, autor de cinco livros, falou que não se considera um escritor, visto que vem de uma tradição oral e, assim, seus primeiros livros foram feitos: ele falou, os textos foram gravados e, posteriormente, publicados. “Quando eles me designaram para aquele prêmio literário, o Juca Pato, em 2020/2021, eu disse: ‘Vocês estão querendo premiar um escritor? Eu não sou um escritor, eu sou um contador de histórias’. Mas, mesmo assim, eu tenho um bonequinho Juca Pato na minha prateleira”.

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O futuro é agora, de acordo com Krenak e Márcia Mura. Para a ativista, o futuro depende dos antepassados, da ancestralidade e dos saberes. Márcia luta pela existência do seu povo, os Mura, apesar de todas as camadas de colonização. “O nosso modo de ser Mura está vivo. Enquanto houver uma Mura lutando, vai haver resistência. E é assim que eu sigo, nessa resistência”, ressaltou.

Para Márcia, o festival foi uma grande realização de fortalecimento que trouxe a presença de ensinamentos de seus “parentes”, o que lhe deu força. Ela relembra da importância da valorização de tecnologias ancestrais – como casas de palha, esteiras e panelas de barro –, visto que não representam atraso ou empobrecimento, mas, sim, bem viver e saúde.

“É essa força, de toda essa ancestralidade, junto com outras pessoas, que Namãtuyky (o grande criador, na cultura Mura), os ancestrais e as ancestrais colocam no nosso caminho, que faz a gente se sentir vivo, viva; e tenha força para que, apesar de toda essa colonização, esses projetos de morte, a gente continue lutando para que o nosso bem viver se mantenha e a gente continue conectado com esse ambiente inteiro”, frisou.

Nêgo Bispo, piauiense, ativista da causa quilombola e uma das principais vozes do pensamento das comunidades do Brasil, disse que participar desse encontro é reviver sua ancestralidade. O ativista afirma que o sentimento de dever cumprido é satisfatório.

“A minha alegria é saber que a geração neta está dialogando com a minha geração avó e eu faço parte desse elo de ligação, através das oralidades e das escritas. Então, isso me deixa com a sensação de que a minha passagem por esse mundo é resolutiva, e eu me sinto uma pessoa que está conseguindo cumprir sua missão”

Kauacy Wajãpi, representante de etnia que vive na região do Oiapoque, no Amapá, faz parte da associação multiétnica Hykakwara e ressalta a relevância do Festival de Saberes Ancestrais, que traz a importância da identidade indígena que ressurge a partir das lutas dos povos em retomada e reconexão com seus territórios.

“Nós temos parente à frente de um evento muito importante, agregando personalidades indígenas e negras, e de pessoas que estão falando muito sobre o ecossistema, sobre a questão da nossa sobrevivência, não só questão da região Amazônica, mas mundial”, disse.

Kauacy também falou sobre o processo de apropriação e identificação indígena que ainda está sendo contido.

“Quando nós tentamos lutar e tentamos avançar, novamente somos reprimidos com as mortes, invasões de terras e os estupros que acontecem quase que sempre. Então, dói muito para nós como povos indígenas dentro desse território não poder nos afirmar como indígenas”, ressaltou.

A ativista ambiental e cultural Claudete Barroso faz parte do projeto Alegria com Água Doce Mirim, que tem o objetivo conscientizar crianças e adolescentes e garantir a valorização do patrimônio cultural da ancestralidade dos povos através das músicas de carimbó.

“O carimbó é um estilo de vida, não é apenas uma dança, não é apenas uma música, ele é a vida, é ancestralidade, é o toque do coração no próprio curimbó, é a força histórica ancestral. A gente canta em nossas músicas a nossa vida, nosso lugar de pertencimento, isso é necessário”, concluiu.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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A mostra “Arquipélagos” está aberta para visitação do público na Galeria de Arte Graça Landeira, Museu de Arte da UNAMA – Universidade da Amazônia. A exposição ficará disponível até dia 11 de novembro, reunindo obras inéditas de artistas professores do curso de Artes Visuais da UNAMA: Armando Sobral, Bruno Carachesti, Jorge Eiró, Mariano Klautau Filho, Robson Macedo e Waléria Américo.

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A exposição estimula a divulgação de produção docente da instituição como reflexão pedagógica e aprendizado curatorial. São 25 obras de diferentes expressões artísticas como, fotografias, pinturas, gravuras, vídeo, fotoperformance, ilustração digital e experiências tipográficas digitais na forma de lambes.

A realização da exposição é coordenada pela Graduação em Artes Visuais em parceria com Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura - PGCLC/UNAMA, propondo uma integração com os alunos de artes visuais e pesquisadores de pós-graduação.

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Mariano Klautau Filho, fotografo e docente, afirma que retornar com esse espaço de produção artística da UNAMA por meio de uma configuração do museu de artes da instituição é importante para que ocorra uma reestruturação dos espaços da Universidade. “Aqui é um espaço de construção e aprendizado e de criação artística”, diz.

O professor de fotografia Bruno Carachesti apresenta o trabalho documental de 2016 e 2020, que mostra o reflexo e o cotidiano da cidade de Belém. “Meu processo de criação parte muito da observação da cidade, do fluxo das pessoas que transitam, que constroem e que movimentam a cidade e trabalhadores que desenvolvem os seus trabalhos e fazem essa engrenagem da cidade movimentar. Então, parte muito da observação do dia, da observação estética do espaço, dos contrates, das luzes, da sombra, das cores que a cidade tem. É uma forma muito empírica da minha visão sobre essa movimentação toda que acontece na cidade”, afirma.

Waléria Américo é professora de artes visuais da UNAMA. Seu trabalho artístico envolve relações de corporificação e copresença entre singularidade, entorno, habitação e deslocamento. “Eu trabalho bastante com fotografia, vídeo, performance, audiovisual e também com o som, eu trabalho entre lugares. Tem uma questão que é importante pra mim que é o deslocamento, pensar como a gente muda habitando em outros lugares, então isso é uma questão recorrente do meu trabalho e eu procuro expressar isso através das imagens de como isso se apropria no corpo, essas mudanças culturais e que o corpo responde através da performance", conclui.

Serviço

Mostra “Arquipélagos”, de artistas professores da UNAMA.

Dias e horários: De segunda a sexta-feira, de 14h às 18h, até 11 de novembro.

Local: Museu de Arte da Unama, Galeria Graça Landeira (Av. Alcindo Cacela, 287).

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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projeto “Moquém Mairi: diversos mundos, diversas economias” tem como objetivo debater e movimentar a economia a partir da cultura dos povos ancestrais, por meio das artes, pinturas, cultura alimentar, literatura e outras formas, trazendo como resultado uma economia coletiva que abraça e distribui saberes e a retomada de territórios. Em Belém, o encontro será realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2022, no Museu do Estado do Pará (MEP), na praça Dom Pedro II.

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Com uma programação composta por palestras, rodas de conversas, vivências práticas e feira com produtos de cultura alimentar, o evento se volta para a sociobioeconomia em torno das produções indígenas, quilombolas, agroecológicas e culturais dos interiores.

Tainá Marajoara, idealizadora do projeto, é do povo originário Aruã Marajoara. Ativista e pensadora indígena, ela reforça a importância de manter viva a cultura e as técnicas dos ancestrais para o futuro: “No mesmo período em que batemos recorde de devastação da Amazônia e morte de lideranças, nós acendemos nosso moquém como um esperançar em defesa dos conhecimentos, saberes e de celebração da nossa existência enquanto artistas e fazedores culturais, que fazem do seu modo de vida os seus circulares econômicos”, declara.

Tainá também explica a escolha do nome do projeto criado em 2018: “Moquém chega para falar do tempo, da celebração da ancestralidade de ensinamentos para o futuro, vem para manter viva a técnica ancestral e o bem viver. E Mairi, por sua vez, celebra a permanência das culturas e a memória dos povos nessas terras”, finaliza.

Falar em culturas ancestrais é também falar de culturas alimentares, elas estão interligadas. O Moquém Mairi reafirma a importância de processos econômicos justos e descentralizados e da cultura alimentar para a justiça climática e defesa da Amazônia, com as raízes fincadas em comidas livres de agrotóxicos e transgênicos e repletos de sabedoria dos povos amazônicos. Durante o festival, haverá uma feira com produtos e alimentos elaborados com originalidade e afeto, produzidos por meio de base comunitária e agroecológica.

 Os participantes são lideranças indígenas, quilombolas, ativistas alimentares e renomados pesquisadores. Entre os convidados está o líder indígena, ambientalista e filósofo Ailton Krenak; a escritora e artivista Márcia Mura; Anapuaka Tupinambá, fundador da primeira rádio indígena do país; a pesquisadora e artista Naine Terena; o poeta e escritor quilombola Negô Bispo e muito mais.

A proposta do encontro é celebrar a ancestralidade, que cultiva as histórias originárias, populares e tradicionais, compartilhando saberes diversos e mantendo viva a técnica por meio de valorização das raízes da nossa cultura. E também pautar novos mercados, economias emancipatórias e novas formas de distribuição e geração de renda a partir dos ativos culturais

 O projeto é uma realização da Associação Folclórica e Cultural Pássaro Colibri de Outeiro e Ponto de Cultura Alimentar Instituto Iacitata Amazônia Viva e conta com apoio de Eliete Cozinha Paraense, Wika Kwara, Negritar, Ná Figueredo, Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida, Prefeitura de Belém e Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SECULT).

Os interessados devem realizar a inscrição por meio de formulário, no link aqui. 

Serviço

PROGRAMAÇÃO NO MUSEU DO ESTADO DO PARÁ (MEP):

 DIA 20/10 

Sala Moquém Mairi.

15h-18h: Oficina Etnomídia e Empreendedorismo Indígena, com Anapuaka Tupinambá - No Pátio do Palácio. 

18h: Abertura Moquém Mairi com Márcia Mura, Iacitatá e REDE RAMA.

 DIA 21/10 - Moqueadas 

 1. Sala Moquém Mairi: Valentias Poéticas.

10h-12h Ailton Krenak (líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor),  e Márcia Mura (escritora e artivista).

 14h-16h: Cultura Alimentar, Sistemas Alimentares Justos, Sociobioeconomia ou a Sindemia Global.

 16:30 -18h: Artes Cosmopolíticas, Outras Economias e Justiça Climática (Célio Torino, Naine Terena, Joyce Cursino e Magno Cardoso, Miguel Chikaoka)

 18:15 - 19:30h: Confluências da Contra Colonização Nêgo Bispo e Mestra Laurene Ataíde.

DIA 22/10 - Moqueadas

 1. Sala Moquém Mairi.

 09 -11h: Comunicação e narrativas contra-hegemônicas: Joio e o Trigo, Rádio Yande, Comunicadores Populares. 

 11 - 13h: Palavra de Mestra: roda de confluências entre Mestres e Mestras de Cultura.

 Sala Moqueada de Futuros

10h - 12h:

Contra Narrativas de Arte e Consumo - Pesquisa sobre consumo e conceitos da arte indígena - Oficina Naine Terena.

 Feira dos Povos

Produtos de cultura alimentar e da Agroecologia, livre de agrotóxicos, transgênicos e produzidos de modo justo e com respeito ao meio ambiente.

20/10: 15h 20h

21/10: 09h - 19h

22/10: 09h - 13h 

 Da assessoria do evento.

Ativistas ambientais jogaram sopa de tomate na famosa pintura "Girassóis", de Vincent van Gogh, na Galeria Nacional de Londres nesta sexta-feira (14), exigindo que o governo britânico suspenda novos projetos de extração de petróleo e gás.

Pouco depois das 11h00, hora local (7h00 no horário de Brasília), duas ativistas do grupo de desobediência civil "Just Stop Oil" jogaram duas latas de sopa da marca Heinz na tela, que é protegida por vidro, e parte de sua moldura dourada, como mostrado por vídeos nas redes sociais.

Pintada em 1888 pelo mestre impressionista holandês, o quadro está avaliado em 84,2 milhões de dólares.

Com esta ação, a "Just Stop Oil" procurou exigir que o Executivo britânico suspendesse todos os novos projetos de exploração de hidrocarbonetos no país, disse a organização ambientalista em comunicado pouco depois.

Depois de jogar a substância grossa, as duas ativistas se ajoelharam em frente à obra e se colaram na parede da galeria de arte.

Os seguranças do museu chegaram logo depois e levaram os visitantes para fora da sala 43, onde o trabalho está em exibição.

Scotland Yard anunciou que seus "oficiais correram rapidamente para o local na National Gallery nesta manhã depois que duas manifestantes da Just Stop Oil jogaram uma substância em uma pintura e depois se colaram em uma parede".

"As duas foram presas por danos criminais e invasão agravada", disse a polícia no Twitter.

"Girassóis" é a segunda obra mais famosa de Van Gogh atacada por "Just Stop Oil", dois dos quais ativistas atingiram a pintura de 1889 "Peach Trees in Bloom" na Courtauld Gallery em Londres no final de junho.

"O que vale mais, arte ou vida? Você se importa mais em proteger uma pintura ou proteger nosso planeta e as pessoas?", lançou uma das manifestantes nesta sexta-feira.

Cada vez mais questionada por suas decisões políticas, econômicas e ambientais, a nova primeira-ministra conservadora britânica, Liz Truss, nomeada em 6 de setembro como sucessora do controverso Boris Johnson, anunciou dois dias depois o levantamento de uma moratória sobre fraturamento hidráulico no Reino Unido.

Além de permitir esse polêmico método de extração de combustíveis fósseis, até então proibido no país, Truss também anunciou o aumento das licenças para extração de petróleo e gás no Mar do Norte, entre suas medidas para combater a crise energética.

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O Museu Memória de Nazaré completa 10 anos e recebe novas instalações imersivas e interativas com experiências sensoriais. A revitalização foi patrocinada pela Diretoria da Festa de Nazaré – DFN, com uma equipe de especialistas e consultores de Belém e de outras cidades brasileiras.

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Com mantos da Imagem Peregrina, pedidos e promessas de devotos, fotos de romarias e cartazes de edições anteriores do Círio de Nazaré, o Memória de Nazaré proporciona aos visitantes uma viagem no tempo. A exposição apresenta a maior festividade católica do mundo desde o seu início até a sua atual formatação.

Julia Libânio, membro da Coordenação Pastoral de Turismo, afirma que o espaço é importante para peregrinos visitantes e viajantes, visto que é possível demonstrar devoção durante todo o ano, principalmente aqueles que não puderem estar no Círio ou desejam matar a saudade.

O Memória de Nazaré, após a revitalização, possui sete espaços, nos quais está apresentada a trajetória do Círio, de acordo com Julia. “Temos agora novos setores com tecnologia sensoriais, onde as pessoas podem ter essa sensação de como é a missa de descida da imagem. É o momento mais imersivo, podemos dizer assim”, revela.

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O apresentador de TV Zeca Camargo esteve no local e relata que, nessa prévia, já é possível sentir a força do Círio. Hoje à frente de um programa na Rede Bandeirantes de Televisão, Zeca participou da festividade pela primeira vez em 2015 e, desde então, tornou-se frequentador ativo.

“Eu falo para as pessoas sempre que basta você vir uma vez. Você entende a força do Círio, a cada vez essa força se renova. Acho que as pessoas estavam querendo viver isso de novo e, claro, para quem é de fora como eu, acho que a procura é muito grande. Mas o paraense sabe que vai ser uma festa especial”, destaca.

Sinthia Lima, pedagoga, mora em Macapá, mas isso não a impede de acompanhar o Círio. A pedagoga menciona que quem já viveu a festividade de perto consegue viver a real emoção passada. Sinthia também fala que viver esse momento é indescritível.

“Esse memorial vem mostrando exatamente o que é o Círio de Nazaré. Desde a entrada, quando passamos pelo histórico do Círio, de como iniciou o contraste da primeira imagem achada e como foi o esforço da população daquela época para preservar essa imagem até a construção da Basílica e até os dias atuais”, conclui.

Serviço

Museu Memória de Nazaré.

Local: Ao lado da Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, em Belém.

Horário de atendimento: 9h – 20h (durante a semana) | 15h – 21h (domingos). Horário sujeito a modificações.

Valor da entrada: R$ 10,00 (inteira) | R$ 5,00 (meia).

Proibida a entrada com alimentos.

Permitido fotografar.

Horário de atendimento para grupos: 9h30 | 11h | 15h | 17h.

Informações: seatur@santuariodenazare.com.br | (91) 4009-8400.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes, Sergio Manoel e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O Museu da Cidade do Recife preparou para a garotada uma atividade especial para as férias de julho. A oficina A Cidade e o Museu: um mapa afetivo vai mostrar aos visitantes mirins onde eles poderão conhecer um pouco sobre os mapas da cidade e expressar suas impressões sobre os locais do Recife que fazem parte do seu dia a dia.

A ação de desenho gratuita será oferecida às famílias durante a visitação ao espaço cultural, de terça a sábado, das 10h às 16h. Mas neste sábado (9) e na terça-feira (12), as oficinas terão uma edição especial, com duração mais longa. Além do desenho, incluem atividades de colagem e carimbos com a temática do patrimônio da cidade.

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Para participar não precisa inscrição prévia, basta comparecer no horário da atividade. No sábado (9), a oficina A Cidade e o Museu: um mapa afetivo acontece nos períodos da manhã e da tarde, das das 10h às 12h e das 14h às 16h. Já na terça-feira, a atividade especial será das 14h às 15h.

*Da assessoria de imprensa

Será nesta quarta-feira (15), às 19 horas, no Museu de Arte da UNAMA - Galeria Graça Landeira, na avenida Alcindo Cacela, em Belém, a primeira série das Rodas de Conversa do Grupo de Estudos e Pesquisa Arte, Imagem e Cultura do PPGCLC (Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da UNAMA - Univesidade da Amazônia). Na pauta, a história e as identidades que caracterizam os acervos da UNAMA e Universidade Federal do Pará (UFPA) postos em diálogo na Mostra Contemporâneos Modernos vol.1.

Esse é o primeiro encontro de uma série que vai até setembro. A abertura das Rodas de Conversa terá a participação da profesosra Jussara Derenji, diretora do Museu da UFPA, e do artista e professor Emanuel Franco, atual diretor do Museu de Arte Sacra e antigo diretor da Galeria Graça Landeira e Curador do Salão Pequenos Formatos, que sedimentou a criação do acervo artístico da UNAMA. 

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O evento será em formato de entrevista conduzida pelos professores curadores Jorge Eiró e Mariano Klautau Filho (Grupo Arte, Imagem e Cultura).

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

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O Museu de Artes da UNAMA – Galeria Graça Landeira retornou às atividades na última quarta-feira (1), após dois anos inativo, com a exposição "Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos – Volume 1". O evento foi realizado em parceria entre os museus da UNAMA - Universidade da Amazônia e Universidade Federal do Pará – UFPA, com curadoria dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC – UNAMA) Jorge Eiró, arquiteto, e Mariano Klautau Filho, comunicólogo. A exposição também contou com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e da reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo. A galeria fica na UNAMA Alcindo Cacela, em Belém.

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Jorge Eiró é também artista plástico e está na curadoria desde os anos 1990. O arquiteto diz que seu desejo é que o público desfrute de todas as possibilidades de interpretação, acolhimento e percepção que as obras dão.

“Acho que esse público vai encontrar um repertório muito diversificado da produção artística contemporânea brasileira, em que a figura humana está presente nas suas mais diversas interpretações, o que, certamente, para o grande público, vai possibilitar inúmeras interpretações, inúmeras viagens em torno dessas escolhas que nós fizemos e que nortearam o nosso trabalho”, afirma.

Jorge destaca que o eixo temático da exposição é a figura humana, em suas representações e desfigurações, e que a apresentação da arte se dá em diversas formas por meio de fotografias, pinturas, esculturas e vídeos. Eiró também evidencia seu anseio pelo retorno ao circuito normal das exposições.

Em relação à ligação entre arte e arquitetura, o curador acredita esse elo é algo intrínseco às duas áreas. Para ele, a arte é um elemento indispensável e um componente estético essencial para quem faz arquitetura.

“Durante muito tempo a arquitetura também foi considerada uma grande arte, pois ela englobava todas as manifestações artísticas do seu espaço. Hoje, no contemporâneo, essas relações são diferentes, mas esse vínculo entre arte e arquitetura continua sendo indissociável”, reforça.

Por volta de 2009-2010, Mariano Klautau Filho iniciou na jornada da curadoria em um processo natural do seu trabalho como pesquisador. “A gente está vivendo num país tão difícil, talvez um dos momentos históricos mais terríveis, com experiência do Governo Federal que não gosta de cultura, não gosta de arte, não gosta de índio, não gosta de diversidade. Eu acho que a maneira com que a gente tem de dar o troco é trazendo de volta à vida a produção artística”, salienta.

Klautau destaca que a reativação da Galeria Graça Landeira é uma satisfação que vai além da sua pessoa, visto que é a representação da retomada do patrimônio que a UNAMA possui em seu acervo de arte contemporânea brasileira.

O comunicólogo acredita que a valorização da arte em Belém se dá por meio da educação e que é necessário apresentar às crianças os museus da cidade, para que entendam que a arte é algo integrado à vida. “Quanto mais formos formados pela arte como uma maneira de educação, uma maneira de conhecimento do mundo, a gente vai ter uma relação mais completa da nossa vida”, comenta.

O artista plástico paraense Emanuel Franco é um dos fundadores da Galeria Graça Landeira e esteve presente na reabertura. Ele conta que é satisfatório ver o espaço revitalizado e reconstituído e com suas obras em exibição.

Emanuel iniciou sua carreira nos anos 1980 com desenhos em pastel. Atualmente, trabalha com arte em lonas surradas e vivencia a realidade das estradas, em contato direto com a realidade do cotidiano.

“A gente não para, a gente continua. Eu continuo minha pesquisa, tenho um atelier de arte, onde a minha produção é efetiva. Estou programando exposições. Nessa retomada, eu vou mostrar muito mais daquilo que produzi”, pondera o artista.

Alexandre Sequeira, artista plástico que também teve suas obras expostas na reabertura, declara que o evento é uma exaltação a um acervo que é tão importante para a cidade e para o Brasil.

“Eu acho que as duas universidades precisam olhar para esse material com muita atenção, porque há muito material de estudo disponível. Então, eu fico muito feliz de poder estar aqui celebrando reabertura de galeria e revalorização de acervo nesse momento tão obscuro que a gente vive”, alega.

Sequeira diz que sua produção objetiva promover reflexões e questionamentos e que não possui uma temática específica, pelo contrário, faz suas criações com base em inquietações, vontades e elementos que o cercam.

Jussara Derenji, arquiteta e diretora do Museu da UFPA, destaca que a exposição é muito especial, visto que as atividades presenciais estão retornando. "Isso engrandece todas as instituições participantes e leva a público obras que, de outra maneira, não seriam conhecidas pelos diversos segmentos que entram nas exposições", diz.

Esse é o primeiro seguro entre instituições realizado em Belém, o que Jussara considera um grande avanço. "Nós achamos que o primeiro foi extremamente bem-sucedido. Houve uma curadoria muito cuidadosa, houve avanços no ponto de vista tecnológico e técnico da exposição", ressalta.

O Museu de Artes da UFPA já voltou às atividades, recebendo um público maior do que antes da pandemia, o que gerou muita surpresa. "Recomeçamos com uma exposição da FaygaOstrower, que é uma gravurista conhecida nacional e internacionalmente, mas nós não esperávamos que houvesse uma vontade tão grande do público de voltar a frequentar exposições", conclui a diretora.

Por Lívia Ximenes, Vinícius dos Reis, Igor Oliveira, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Bem-acondicionada em uma caixa, a tela 'Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500', uma das obras mais conhecidas de Oscar Pereira da Silva (1867-1939) foi devolvida ao seu porto seguro. No caso, o Museu do Ipiranga, que está fechado ao público desde 2013 e deve reabrir na semana do bicentenário da Independência, em setembro deste ano.

A pintura a óleo de 1,90 m por 3,30 m está presente no imaginário nacional, pois é fartamente reproduzida em livros escolares e outros materiais. Há sete anos, juntamente com boa parte do gigantesco acervo da instituição paulista - que pertence à Universidade de São Paulo (USP) -, ela foi removida da sede do museu para um dos sete imóveis alugados para guardar esses importantes materiais.

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Datado da última década do século 19, o edifício histórico estava bastante comprometido e acabou interditado por razões de segurança. Ele foi restaurado e reformado nos últimos 3 anos por R$ 211 milhões. Simultaneamente, o acervo também foi reorganizado e as obras de arte restauradas ao custo de R$ 1,25 milhão.

"A maquete (que mostra São Paulo em 1841) e quadros como 'Independência ou Morte' (obra de Pedro Américo que mede 4,15 m por 7,60 m) não saíram do edifício, foram restauradas no local. A tela que voltou ontem (na última segunda-feira) foi a pintura de Oscar Pereira da Silva feita em 1922. Voltaram também dois medalhões do salão nobre", conta a historiadora Vânia Carneiro de Carvalho, coordenadora do programa de exposições do museu. "Na próxima semana chega o restante referente à primeira exposição que vai ser montada", acrescenta.

É um clima de casa nova e uma sensação de alívio, com a importante instituição cultural começando a respirar os ares do esperado retorno. Na reabertura, serão instaladas 11 exposições de longa duração e uma temporária, com 3.567 mil peças do acervo - que conta com mais de 450 mil itens. "Os objetos que serão expostos continuam sendo tratados e já temos 90% deles prontos para ir para as vitrines", adianta Carvalho.

Esta é a novidade. O restante não "volta" ao prédio principal. A reserva técnica, que antes ocupava - e sobrecarregava - o topo do edifício, agora seguirá em quatro imóveis no bairro do Ipiranga. Com isso, o prédio do museu sofre menos. E os visitantes ganham mais áreas expositivas.

Sobre as novas exposições, espera-se uma apresentação contemporânea e repleta de recursos multimídia. Mas sem perder de foco o escopo que está no DNA da instituição. "O acervo do Museu do Ipiranga é um dos mais importantes do País", comenta o historiador Paulo César Garcez Marins, professor do Museu Paulista da USP. "O vínculo universitário faz com que nossas exposições estejam necessariamente ligadas a linhas de pesquisas institucionais, que são história do imaginário, do cotidiano e da sociedade, e o universo do trabalho. Nossas exposições se organizam em dois eixos: para entender a sociedade e para entender o museu. E procuramos dar conta do estudo da sociedade brasileira a partir dessas linhas científicas", explica.

ANSIEDADE

Historiadores aguardam com expectativa a reabertura. "É fundamental por muitas razões. A primeira é a devolução de uma instituição cultural centenária, participante da vida social, escolar, científica e política de São Paulo, aos cidadãos brasileiros. O museu é uma referência marcante para muitas gerações", comenta o historiador Paulo Henrique Martinez, professor na Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Ele ainda lembra que esse restauro valoriza "os próprios museus como espaços de preservação, pesquisa, educação e lazer em torno da memória histórica, de bens artísticos e culturais". E ressalta o fato de o Ipiranga ser "um museu histórico". "As suas coleções, exposições e equipes são reconhecidamente de alto nível profissional na preservação, estudo e divulgação do conhecimento".

ELABORAÇÕES

Professor na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), o historiador Marcelo Cheche Galves lembra que a instituição "tradicionalmente foi produtora e reprodutora de uma história oficial do País" e, nesse sentido, é imprescindível que esteja aberta em um momento de "profusão de atividades sobre o bicentenário da Independência".

Especializada em artes e marketing cultural, Gisele Jordão, professora da ESPM, destaca o aspecto icônico do Museu do Ipiranga: "é o símbolo da Independência do Brasil", frisa. "(Além disso, ele) contribui para a autoavaliação da sociedade e, em especial, sua reabertura no ano do bicentenário de suas narrativas centrais cria relevo para algo que a sociedade brasileira necessita de contínua reflexão: nossa autonomia e constituição social e econômica na contemporaneidade", argumenta ela.

Para a jornalista Lucia Santa-Cruz, professora e coordenadora do Laboratório de Estudos da Memória Brasileira e Representação (Lembrar) da ESPM Rio, "toda efeméride pode servir para afirmarmos valores predominantes na sociedade, as chamadas verdades históricas, ou para rediscutirmos exatamente se estas verdades não seriam versões que se tornaram hegemônicas".

Nesse sentido, ela situa a importância da reabertura do Museu do Ipiranga justamente pelo aspecto geográfico. "A Independência do Brasil se consolidou no imaginário nacional como o nosso mito fundador enquanto nação, e como um grito que teria sido dado às margens do Ipiranga, lugar onde em 1895 a recém-declarada República construiu o Museu do Ipiranga para homenagear a emancipação política brasileira", ressalta.

Santa-Cruz lembra ainda que datas redondas "sempre serviram para usos políticos dos governos da ocasião". "O centenário da Independência, em 1922, foi considerado como uma oportunidade de mostrar para o exterior que o País era uma nação forte e consolidada, uma república respeitável. Por isso, os eventos e as comemorações propostos naquela época eram direcionados para o exterior e para visitantes estrangeiros", afirma, como exemplo, a especialista.

O primeiro museu LGTBQ+ do Reino Unido abriu esta semana em Londres com o objetivo de celebrar a história e a cultura 'queer' e torná-la conhecida por "todos".

Instalado em um prédio de tijolos do século 19 em Granary Square, norte de Londres, o Queer Britain - financiado inteiramente por doações privadas - abriu suas portas na quinta-feira (5).

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Uma grande exposição de fotografias, obras de arte e roupas está planejada para o verão, mas os visitantes já podem encontrar imagens que exploram a história e a diversidade da comunidade britânica LGTBQ+, de travestis da era vitoriana a marchas do orgulho gay nos últimos anos.

Os pioneiros incluem Roberta Cowell, piloto de corridas e a primeira mulher trans britânica conhecida a passar por uma cirurgia de mudança de sexo, e Justin Fashanu, o primeiro jogador de futebol a se assumir publicamente como gay em 1990.

Este museu “é um lugar permanente para celebrar quem somos, as incríveis contribuições que fizemos à história e educar a nação para que também conheça essas contribuições”, disse à AFP Stephanie Stevens, uma das gerentes do museu.

Elisha Pearce, uma jovem de 21 anos, aprecia uma foto de soldados da Primeira Guerra Mundial vestidos como mulheres e admite que "não imaginava que esse tipo de foto existisse".

"É importante que entendamos como nossa história evoluiu e como chegamos onde estamos hoje", disse.

As fotografias em exibição também mostram até onde chegou, por exemplo, a aceitação do gays em cargos eleitos.

Em 1977, o Partido Trabalhista recusou-se a investir Maureen Colquhoun, a primeira deputada trabalhista abertamente lésbica. A decisão foi revertida um ano depois pela liderança do partido.

Décadas depois, Ruth Davidson, uma política abertamente gay, tornou-se uma líder popular dos conservadores escoceses até sua saída em 2019.

Além disso, o deputado conservador Jamie Wallis, que se assumiu abertamente transgênero em março deste ano, recebeu mensagens de apoio de todo o espectro político, incluindo o primeiro-ministro Boris Johnson.

A homossexualidade deixou de ser crime na Inglaterra e no País de Gales em 1967. O casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido desde 2014 na Inglaterra, Escócia e País de Gales, mas apenas desde 2020 na Irlanda do Norte, onde os unionistas ultraconservadores no poder se opuseram ferozmente.

No entanto, a comunidade LGTBQ+ ainda tem várias batalhas pendentes. No mês passado, precisou se mobilizar quando o governo britânico quis retirar uma proibição a terapias de conversão com o objetivo de mudar a orientação sexual.

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A artista plástica parense Melina Mello, 22 anos, ganhou a oportunidade de levar suas obras para Paris, na França. A exposição deve ocorrer no art-shopping do Museu do Louvre, conhecido como Carrossel do Louvre,  em outubro de 2022, onde vai representar a cultura amazônica.

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A jovem artista transmite o protagonismo feminino em seus quadros, dos quais dois foram selecionadas para a exibição. Movida pelos incentivos do pai, Melina deu um novo significado aos desenhos que fazia desde criança. "O meu objetivo é levar as histórias que eu crio e expandir a Amazônia para o exterior", diz a artista.

Por recomendações de sua assessoria, Melina não pode revelar quais quadros serão expostos nem os detalhes sobre a exposição que antecederá a de Paris. Os quadros serão analisados e ajustados para os padrões da exibição, mas a artista está confiante de que tudo vai dar certo.

Recentemente, Melina Mello ganhou o prêmio Artista Revelação da Coluna Robson Lima. A premiação ocorreu na última sexta-feira (8), no Açaí Biruta, em Belém, e teve mais de 20 homenageados. Além de artista, Melina é  empreendedora, tendo sua loja no Instagram (@hanartstore), onde vende produtos voltados para o mundo geek. Confira a entrevista com Melina Mello.

Você ganhou o prêmio de Artista Revelação da Coluna Robson Lima. Como foi essa experiência?

Foi muito legal e, ao mesmo tempo, muito trabalhoso, porque é uma coisa que requer muita ajuda. Encher as pessoas de mensagens, pedindo "vai lá, vota", e você tem que ser sempre muito simpático. O fato de eu ter conseguido demonstra o esforço, não só meu, como o de muitas pessoas que tiraram um minuto do tempo delas para comentar e divulgar. Foi uma experiência bem legal, foi uma forma de muita gente me conhecer e eu estou bem feliz com o resultado.

E agora você tem a oportunidade de mostrar esse talento lá no Museu do Louvre, na França. Isso sempre esteve nos seus planos ou foi uma ideia que surgiu de repente?

Foi uma coisa que meu pai pediu pra eu fazer antes de ele partir. Ele não disse especificamente "vai expor no Louvre", ele nem fazia ideia de que isso era possível, que existia uma exposição em Paris. Ele apenas colocou sementes de um pensamento na minha cabeça, que foi "você precisa levar os seus quadros para fora, para o mundo, para que as pessoas daqui te vejam como alguém importante e te valorizem".

Pouco tempo depois de ele partir, eu pesquisei no Google sobre brasileiros que conseguiram expor suas obras lá fora e eu fui descobrindo lugares que abriam as portas. Um desses lugares é justamente Paris, o Carrossel do Louvre, onde acontece um art-shopping que tem muito espaço pra artista. As pessoas vão especificamente para adquirir arte. Não é um lugar para passeio.

E como foi esse processo, da seleção até o resultado de que você poderia expor suas obras lá fora?

Foi tudo através da empresa "Vivemos Arte", que se responsabiliza por tirar as obras do Brasil e analisar para ver se estão nos padrões do Louvre. Quando eu enviei meu portfólio, viram em mim o potencial para ser uma desses artistas que estarão lá. Depois de analisar meu perfil, fizeram uma entrevista comigo e foi dessa forma que viram que eu me encaixava, que eu tinha algo de relevante para levar da Amazônia. Daí eu indiquei o quadro que eu tinha interesse de levar. Foram dois quadros.

Como tem funcionado o custeio da sua viagem? É por meio de vaquinhas virtuais ou exclusivamente da venda das suas confecções?

A vaquinha anda bem devagar, eu não conto cem por cento com ela. Na verdade, ela vai ajudar muito nos custos de produção das obras, porque, independentemente de eu estar lá ou não, as obras serão levadas. O custeio da viagem eu estou fazendo através das vendas dos quadros, das pinturas em tecido e em tênis. Eu tenho uma loja, onde eu vendo os produtos em feira e eventos, e também tem a rifa.

Desde pequena você tem esse talento? Como tudo começou?

Nas minhas memórias mais antigas, foi na casa da minha avó, onde eu desenhava muito nos murais do quintal dela, um lugar cercado de flores e plantas. Eu me sentia à vontade para passar o dia rabiscando a parede. As mulheres da minha família têm uma veia artística, e minha avó me deixava livre. Eu diria que tudo começou ali.

Você já tem alguma outra exposição à vista? Algum plano para depois do Louvre? 

Um pouco antes de ir pro Louvre já vai ter outra exposição internacional. Eu pensava que o Louvre fosse ser minha primeira experiência lá fora, mas na verdade será a segunda e eu espero que depois dele venham a terceira e a quarta, se Deus quiser. Vou continuar me aplicando e indo atrás de oportunidades do gênero, porque meu objetivo, de fato, é levar as histórias que eu crio e expandir a Amazônia para o exterior.

Você pode falar sobre essa outra exposição de que você vai participar?

Não, mas falta bem pouco tempo pra eles passarem pra mim as artes que eu vou poder divulgar. A exposição está marcada para acontecer em setembro. Eu não vou ser a única artista paraense que vai participar dessa exposição. Serão 33 artistas do Pará, então vai ser uma coisa muito bacana.

Quais são seus quadros favoritos e o que representam para você?

O meu primeiro quadro, "O encontro das aves do Ver-O-Peso", que já foi vendido. Inclusive, ajudou muito no processo de economizar e investir na minha loja. Ele é muito especial para mim e só o fato de ele estar em uma coleção de grande valor já é muito importante, eu não teria feito de outra forma.

O que te inspira a pintar? Por que pintar esses temas em específico?

É uma coisa difícil de explicar "de onde a inspiração vem". Eu diria que eu me inspiro muito na imagem feminina, nos corpos e rostos femininos. Tem muita coisa que me chama atenção e me desperta diversas ideias, tudo o que envolve a natureza, o protagonismo feminino e a beleza que eu enxergo na Amazônia.

Além de pintura em tela, você trabalha com pintura corporal. O que pintar o corpo representa para você? 

A ilusão, que é o que eu mais controlo nas pinturas corporais e é algo que não necessariamente eu aplico nos quadros. Eu levo mais pra coisa imaginativa, falando sobre o medo, sobre querer gritar e não ter voz. Sou muito fã de Halloween, adoro terror, então, pra mim é bem fácil me inspirar nessas questões. Eu adoro a mágica que a pintura corporal traz do ilusionismo. Mas é apenas um hobby.

Que mensagem você daria para jovens artistas que compartilham do mesmo sonho que o seu?

Não se comparem. Esse é um dos maiores erros que eu vejo as pessoas cometendo hoje em dia. Nas redes sociais, parece que tá todo mundo fazendo um trabalho perfeito e muita gente acaba se desestimulando por não conseguir entregar sempre um resultado maravilhoso, mas tudo tem um motivo por trás, cada um tem sua história. Então, eu diria para não se comparar, porque cada um tem seu brilho.

Por Álvaro Frota (sob supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Quem estiver passeando pelo Bairro do Recife no feriado desta quinta-feira, 21, terá a oportunidade de percorrer a odisseia sertaneja tão bem narrada por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e representada no acervo e nos territórios que compõem o Centro Cultural Cais do Sertão. Especialmente para a data, o museu manterá as portas abertas para receber o público, das 11h às 17h. 

Durante o passeio pelo equipamento turístico-cultural, será possível fazer a tradicional visitação, tour com audiodescrição, além de imersão musical na Sala Imbalança. Outra atração é a exposição “20por1”, de Bozó Bacamarte, que ocupa a Sala Moxotó, no módulo 2. 

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Desde que retornou à programação cultural do Recife, o Cais tem oferecido atividades educativas e de lazer que reforçam no visitante o sentimento de pertencimento, de ligação com Pernambuco. “O Cais do Sertão é um equipamento que nos enche de orgulho. Desde os seus inúmeros prêmios internacionais pela sua arquitetura marcante, ao conteúdo musical, na Sala Imbalança. Queremos trazer os turistas e pernambucanos, cada vez mais, para perto do nosso museu. E no feriadão, ele se coloca como uma opção de diversão com qualidade”, destaca a secretária de Turismo e Lazer de Pernambuco, Milu Megale.

A Sala Imbalança, no primeiro andar do museu, é um dos lugares preferidos do público do Cais do Sertão. O espaço, que conquistou em 2020 o Prêmio Rodrigo de Melo Franco, do IPHAN, na categoria Patrimônio Imaterial, promove uma total imersão na musicalidade do Sertão. Em grupos de 10 pessoas, durante uma hora, os participantes são iniciados nos instrumentos populares da música nordestina. Os músicos-educadores Diogo do Monte e Arthur Fernandes fazem a mediação.

Outra atividade que estará à disposição durante todo o dia no Cais é a mediação por audiodescrição para deficientes visuais. Os participantes conhecem, durante a mediação, a fachada do museu, a Praça do Juazeiro, a Vitrine Jóias da Coroa, que contempla os gibões de Luiz Gonzaga, além de fazer a experimentação acessível das peças, das maquetes e do busto do Rei do Baião. A técnica de experimentação tátil inclui também o mapa da bacia hidrográfica do Rio São Francisco e a Sala Sertão Mundo.

20POR1

Ocupando a Sala Moxotó, no módulo 2 do Cais,  o artista visual Daniel Ferreira, conhecido sob a alcunha de Bozó Bacamarte, deixa à vista  a pluralidade da comunidade artística pernambucana com a exposição ''20por1''. Por meio de 27 peças, ele apresenta a trajetória artística do Movimento Arte Urbana e o caminho percorrido ao longo de duas décadas de atuação na arte da xilogravura. A mostra ficará em cartaz no espaço até o dia 29 de maio.

O Cais do Sertão é um equipamento gerido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer e da Empetur, e funcionará, nesta quinta-feira, 21, das 11h às 17h. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Mais informações podem ser facilmente acessadas no perfil oficial do instagram @caisdosertao.

SERVIÇO

Horário de funcionamento no feriado: 11h às 17h;

Endereço: Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n - Recife, PE, 50030-150

Informações: Instagram @caisdosertao

*Via assessoria de imprensa.

 

O Paço do Frevo mantém o ritmo no pós-feriado de Páscoa e, no dia 19 de abril, promove um dia imperdível. Como já é tradição no museu, às terças-feiras a entrada é gratuita e, nesta data, o público tem acesso a três atividades culturais: um curso de aperfeiçoamento voltado para músicos, às 14h; workshop de dança para o público, às 15h, e pocket show do projeto Percuteria de Boteco, às 16h30, capitaneado por Paulinho Bustorff. Além dessas atrações, mantém em cartaz as exposições permanentes do equipamento cultural e a mostra temporária “Patrimônios Periféricos”. 

A Escola do Paço do Frevo, importante centro de formação e reflexão a partir da cultura pernambucana, oferece aos profissionais da música o curso “Sobre frevos e ruas: prática de conjunto para repertório de Frevo de Rua”. As aulas são ministradas pelo maestro e trombonista Nilsinho Amarante, atualmente 1º trombonista da Banda Sinfônica do Recife e líder do grupo A Trombonada, e tem foco no repertório tradicional e contemporâneo do Frevo de Rua. Como pré-requisito para participar, é necessário ter prática com instrumentos e conhecimentos musicais básicos, incluindo leitura de partituras. As aulas acontecem presencialmente nos dias 19 e 26 de abril e 9 e 10 de maio, sempre das 14h às 16h. As inscrições devem ser feitas neste link: https://bityli.com/PeRXI.

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Para quem quer exercitar os passos de Frevo, a pedida é o workshop “Frevo na Ponta do Pé”, dias 19 e 20, das 15h às 17h, voltado para um público amplo, de iniciantes a iniciados. Com o passista Emerson Dias como facilitador, serão apresentados os movimentos do Frevo de forma descontraída e lúdica, explorando o desenvolvimento de aspectos da dança como a lateralidade, condicionamento físico, coordenação motora, percepção rítmica e expressividade nos movimentos. As vagas são limitadas e é necessário se inscrever através deste link: https://bityli.com/cBLkk.

POCKET SHOW 

 Além das formações,  o dia ainda conta com apresentação artística. No terceiro andar do  Paço, às 16h30, acontece um pocket show especial do projeto Percuteria de Boteco, cujo objetivo é ensinar e demonstrar formas de adaptar o setup de percussionistas e baterias para apresentações com restrições por conta dos decretos de prevenção à covid-19. Tudo isso, claro, sem causar danos para a qualidade da música apresentada. Para isso, o instrutor Paulinho Bustorff vai demonstrar ao vivo e com muita música conceitos e práticas abordados pelo projeto. Programa ideal para quem é baterista, percussionista ou se interessa pelo tema.

AGENDAMENTO DE VISITAS MEDIADAS 

Com a melhoria dos índices da Covid-19 em Pernambuco, o Paço do Frevo retoma o agendamento das suas visitas mediadas no mês de abril. O grupo de visitantes vai conhecer o Paço do Frevo e suas exposições através da mediação do Educativo do Paço do Frevo. As pessoas são convidadas a se aproximar do Frevo, experienciar e construir saberes sobre o patrimônio, a cultura popular e diversos outros temas ligados a esses universos. As visitas mediadas podem ser feitas de terça a sexta e aos sábados, através deste link: https://forms.gle/Sir5E9Xxm3kJ719q6.

SERVIÇO

Curso “Sobre frevos e ruas: prática de conjunto para repertório de Frevo de Rua”

Dia 19 de abril (terça-feira), das 14h às 16h, na Escola do Paço do Frevo

Gratuito

Vivência especial de dança

Dia 9 de abril (sábado), das 15h  às 17h, na Sala de Dança Tesoura (2º andar do Paço do Frevo)

Gratuito

Pocket Show do Percuteria de Boteco

 

Dia 19 de abril (terça-feira), às 16h30, no 3º andar do Paço do Frevo

Gratuito

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife - Recife

Horários: Terça a sexta, 10h às 17h | Sábado e domingo, 11h às 18h

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia), entrada gratuita às terças-feiras

Obrigatório o uso de máscaras e a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19.

*Via assessoria de imprensa. 

Nesta sexta-feira (8), o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo completa 59 anos desde sua criação. O MAC fica localizado no bairro do Ibirapuera, em São Paulo. Por conta da data, o LeiaJá separou cinco motivos para você visitar esse patrimônio cultural de São Paulo. Confira:

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O MAC possui um extenso acervo de obras de artistas brasileiros, como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Volpi, além de estrangeiros como Kandinsky, Picasso e Paul Klee.

O prédio possui um terraço magnífico no 8° andar. Do local, é possível ver todo o Parque Ibirapuera e suas construções, como o Obelisco, Prédio da Bienal, Oca e o Auditório Ibirapuera. Além disso, abriga também um charmoso bar e  restaurante, que reune gente bonita e descolada. 

Ao contrário de outros museus da cidade, a gratuidade para entrar vale para a semana inteira. E também é possível estacionar de graça dentro do prédio. 

O MAC é de fácil acesso, já que fica na Avenida Pedro Álvares Cabral 1301, no bairro do Ibirapuera. O prédio fica próximo ao parque. O horário de funcionamento é de terça-feira a domingo, das 11h às 21h.

O Museu oferece habitualmente várias exposições temporárias. Atualmente há oito delas em cartaz para os visitantes. Confira:

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