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Com literatura expressiva, o Brasil tem um dia exclusivo para celebrar sua poesia: 14 de março. A data foi escolhida em homenagem a Castro Alves, escritor que ficou conhecido como ‘poeta dos escravos’, por seu trabalho repleto de críticas sociais e a favor da Abolição da Escravidão.

Para celebrar o legado de Alves e de tantos outros poetas emblemáticos da literatura nacional nesta data, o LeiaJá traz uma lista com alguns poetas contemporâneos que merecem um lugar na sua estante. Confira. 

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Lubi Prates

Em seu livro ‘O Corpo Negro’, Lubi Prates discorre poeticamente sobre o processo de se entender enquanto mulher negra. 

Alice Ruiz

A haicaísta Alice Ruiz começou a publicar suas poesias aos 26 anos em revistas e jornais. Hoje, já são 21 livros. Um deles, o ‘Dois em um’, lhe rendeu o prêmio Jabuti de Poesia, em 2009.

Angélica Freitas

Jornalista e poeta, Angélica ingressou na literatura em 2006. Anos depois, em 2013, foi finalista do Prêmio Portugal Telecom com a obra ‘um útero é do tamanho de um punho’.

Arnaldo Antunes

Além de músico e compositor, Arnaldo Antunes é também poeta. Ele já ganhou  dois Prêmios Jabutis pelos livros  ‘As Coisas (1991)’ e ‘Agora Aqui Ninguém Precisa de Si’ (2015). 

Paulo Leminski

Considerado um poeta de vanguarda, Leminski também se aventurou no mundo dos haicais, como a já citada nessa lista Alice Ruiz, com quem foi casado. O poeta faleceu em 1989, mas deixou uma obra irretocável eternizada. 


 

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O Museu de Artes da UNAMA – Galeria Graça Landeira retornou às atividades na última quarta-feira (1), após dois anos inativo, com a exposição "Contemporâneos Modernos, Modernos Contemporâneos – Volume 1". O evento foi realizado em parceria entre os museus da UNAMA - Universidade da Amazônia e Universidade Federal do Pará – UFPA, com curadoria dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (PPGCLC – UNAMA) Jorge Eiró, arquiteto, e Mariano Klautau Filho, comunicólogo. A exposição também contou com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e da reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo. A galeria fica na UNAMA Alcindo Cacela, em Belém.

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Jorge Eiró é também artista plástico e está na curadoria desde os anos 1990. O arquiteto diz que seu desejo é que o público desfrute de todas as possibilidades de interpretação, acolhimento e percepção que as obras dão.

“Acho que esse público vai encontrar um repertório muito diversificado da produção artística contemporânea brasileira, em que a figura humana está presente nas suas mais diversas interpretações, o que, certamente, para o grande público, vai possibilitar inúmeras interpretações, inúmeras viagens em torno dessas escolhas que nós fizemos e que nortearam o nosso trabalho”, afirma.

Jorge destaca que o eixo temático da exposição é a figura humana, em suas representações e desfigurações, e que a apresentação da arte se dá em diversas formas por meio de fotografias, pinturas, esculturas e vídeos. Eiró também evidencia seu anseio pelo retorno ao circuito normal das exposições.

Em relação à ligação entre arte e arquitetura, o curador acredita esse elo é algo intrínseco às duas áreas. Para ele, a arte é um elemento indispensável e um componente estético essencial para quem faz arquitetura.

“Durante muito tempo a arquitetura também foi considerada uma grande arte, pois ela englobava todas as manifestações artísticas do seu espaço. Hoje, no contemporâneo, essas relações são diferentes, mas esse vínculo entre arte e arquitetura continua sendo indissociável”, reforça.

Por volta de 2009-2010, Mariano Klautau Filho iniciou na jornada da curadoria em um processo natural do seu trabalho como pesquisador. “A gente está vivendo num país tão difícil, talvez um dos momentos históricos mais terríveis, com experiência do Governo Federal que não gosta de cultura, não gosta de arte, não gosta de índio, não gosta de diversidade. Eu acho que a maneira com que a gente tem de dar o troco é trazendo de volta à vida a produção artística”, salienta.

Klautau destaca que a reativação da Galeria Graça Landeira é uma satisfação que vai além da sua pessoa, visto que é a representação da retomada do patrimônio que a UNAMA possui em seu acervo de arte contemporânea brasileira.

O comunicólogo acredita que a valorização da arte em Belém se dá por meio da educação e que é necessário apresentar às crianças os museus da cidade, para que entendam que a arte é algo integrado à vida. “Quanto mais formos formados pela arte como uma maneira de educação, uma maneira de conhecimento do mundo, a gente vai ter uma relação mais completa da nossa vida”, comenta.

O artista plástico paraense Emanuel Franco é um dos fundadores da Galeria Graça Landeira e esteve presente na reabertura. Ele conta que é satisfatório ver o espaço revitalizado e reconstituído e com suas obras em exibição.

Emanuel iniciou sua carreira nos anos 1980 com desenhos em pastel. Atualmente, trabalha com arte em lonas surradas e vivencia a realidade das estradas, em contato direto com a realidade do cotidiano.

“A gente não para, a gente continua. Eu continuo minha pesquisa, tenho um atelier de arte, onde a minha produção é efetiva. Estou programando exposições. Nessa retomada, eu vou mostrar muito mais daquilo que produzi”, pondera o artista.

Alexandre Sequeira, artista plástico que também teve suas obras expostas na reabertura, declara que o evento é uma exaltação a um acervo que é tão importante para a cidade e para o Brasil.

“Eu acho que as duas universidades precisam olhar para esse material com muita atenção, porque há muito material de estudo disponível. Então, eu fico muito feliz de poder estar aqui celebrando reabertura de galeria e revalorização de acervo nesse momento tão obscuro que a gente vive”, alega.

Sequeira diz que sua produção objetiva promover reflexões e questionamentos e que não possui uma temática específica, pelo contrário, faz suas criações com base em inquietações, vontades e elementos que o cercam.

Jussara Derenji, arquiteta e diretora do Museu da UFPA, destaca que a exposição é muito especial, visto que as atividades presenciais estão retornando. "Isso engrandece todas as instituições participantes e leva a público obras que, de outra maneira, não seriam conhecidas pelos diversos segmentos que entram nas exposições", diz.

Esse é o primeiro seguro entre instituições realizado em Belém, o que Jussara considera um grande avanço. "Nós achamos que o primeiro foi extremamente bem-sucedido. Houve uma curadoria muito cuidadosa, houve avanços no ponto de vista tecnológico e técnico da exposição", ressalta.

O Museu de Artes da UFPA já voltou às atividades, recebendo um público maior do que antes da pandemia, o que gerou muita surpresa. "Recomeçamos com uma exposição da FaygaOstrower, que é uma gravurista conhecida nacional e internacionalmente, mas nós não esperávamos que houvesse uma vontade tão grande do público de voltar a frequentar exposições", conclui a diretora.

Por Lívia Ximenes, Vinícius dos Reis, Igor Oliveira, Rodrigo Sauma e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Carregada de rezas, ritos e festas, as celebrações indígenas são repletas de músicas que exaltam a ancestralidade. De forma mais genuína, respeitando suas raízes e legitimando a voz de seu povo, a nova geração de artistas indígenas não se contenta em expressar suas artes apenas em sua região, mas, com poesia, entregam um interessante trabalho ao grande público.

LeiaJá mostra cinco nomes de destaque que merecem ser ouvidos. Confira:

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1. Djuena Tikuna - É uma cantora e jornalista do Amazonas que fez história, em 2017, ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas, nos 121 anos de existência do local. No mesmo ano, ela lançou o álbum "Tchautchiüãne"

2. Brisa Flow -  Para a multiartista mineira, "o que sustenta o corpo é a identidade". "Me enxergo como mulher indígena desde criança", diz ela, que carrega essa ideologia em suas letras. A costura de seu álbum "Flow da Brisa" se dá através de gêneros como o hip-hop, música brasileira e R&B, além de sonoridades que são compostas por batuques ancestrais.

3. Edivan Fulni-ô - Cantor e compositor pernambucano, ele é integrante do grupo musical Coisa de Índio. Estudante de agronomia na Universidade Federal de Feira de Santana (UEFS), foi finalista do 14º Festival Metropolitano de Música Vozes da Terra.

4. Oxóssi Karajá - O artistas se expressa por meio do rap indígena. Em suas letras, a crença e a reza xamânica se fazem presentes e trazem o trabalho para a modernidade. O indígena denuncia a violência contra seu povo sem deixar sua ancestralidade de lado.

5. Stan Walker - É cantor e ator Maori, que ficou famoso ao participar do "Australian Idol", em 2009. Faz sucesso na Nova Zelândia e Austrália, e em seus videoclipes exalta a cultura do seu povo.

 

Apresentar um panorama diversificado da música produzida em Pernambuco. Essa é a proposta do Festival Contemporâneos, que inicia a programação da sua segunda edição nesta quarta (23), na Caixa Cultural. O Festival reúne 10 nomes que atuam de forma significante no cenário musical do Nordeste como Isaar, Márcio Oliveira, Kalouv e Isadora Melo, entre outros. 

Abrindo o festival, a cantora Isaar apresenta o CD Todo Calor com canções que une ritmos pernambucanos à música do mundo. Nas noites seguintes, se apreentam a banda instrumental Kalouv, a Anjo gabriel, com seu rock psicodélico, o tropicalista JuveNil Silva e o trompetista Márcio Oliveira. 

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Na segunda semana, será a vez  do compositor, instrumentista e produtor musical Juliano Holanda se apresentar assim como a cantora Isadora Melo, uma das revelações deste ano. Também estarão na programação a banda Marsa, Areia e Grupo de Música Aberta e, encerrando o festival, o som da Fim de Feira.  

O Contemporâneos também terá uma etapa educacional com workshops gratuitos ministrados por alguns artistas que integram a programação do evento. As aulas serão sempre nas manhãs do dia em que cada músico se apresentará, das 10h às 12h, na Caixa Cultural. As informações sobre estas atividades podem ser conferidas na página do evento. 

Programação

Quarta (23) | 20h – Isaar

Quinta (24) | 20h – Kalouv

Sexta (25) | 20h – Anjo Gabriel

Sábado (26) | 18h  – JuveNil Silva

Sábado (26) | 20h - Márcio Oliveira

Quarta (30) | 20h – Juliano Holanda

Quinta (1º) | 20h – Isadora Melo

Sexta (2) | 20h – Marsa

Sábado (3) | 18h – Areia e Grupo de Música Aberta

Sábado (4) | 20h - Fim de Feira

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

Serviço

Festival Contemporâneos

23 de setembro a 4 de outubro 

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife) 

R$ 10 e R$ 5 

O coletivo Ponto Br apresenta ritmos tradicionais da população urbana através do show Na Eira, nesta quinta (3) às 20h no Teatro de Santa Isabel. O grupo é composto de mestres da cultura tradicional e músicos contemporâneos que utilizam maracatu, caixa do divino, bumba meu boi e rabeca. A apresentação gratuita conta com as participações especiais do Maestro Forró e do Maracatu Estrela Brilhante do Recife.

O show Na Eira é fruto da imersão do grupo em ensaios e encontros registrados ao vivo, que resultaram em CD homônimo. Depois de uma longa convivência com as comunidades e mestres, guardiões da cultura popular, originaram-se registros e documentários dessas manifestações. O repertório composto de cocos, cirandas, carimbós, bumba bois e tambor de mina, entre outros gêneros, explora a possibilidade desses diálogos com o uso de bases pré-gravadas e recursos cênicos de dança.

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A turnê percorreu nove capitais brasileiras desde 21 de setembro e já passou por cidades como Salvador, Maceió, São Luís e Fortaleza. Até o dia 27 de outubro, o Ponto Br vai passar por São Paulo, Belo Horizonte, Vitória e Curitiba.  A turnê é patrocinada pelo programa Natura Musical.

Serviço

Na Eira – Coletivo Ponto Br - participações especiais de Maestro Forró e do Maracatu Estrela Brilhante do Recife

Quinta (3) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

Gratuito

(81) 3355 3323

A ExpoNuvem reúne os trabalhos de seis artistas contemporâneos: Manoel Quitério, Jeims Duarte, Simone Mendes, Marcelo Brandão, Mozart Santos e Christina Machado. Os artistas com estilos referências e motivações completamente diversas, apresentam suas obras na quinta (19), às 18h, na Florense Recife.

A ideia do empresário Sandro Curra surgiu logo depois do sucesso registrado com a intervenção do artista urbano Derlon Almeida que pintou a fachada da Florense com xilogravura de cordel e grafite. A curadoria da ExpoNuvem foi elaborada a partir da análise dos espaços que a loja possui.

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Serviço

ExpoNuvem

Quinta (19) | 18h

Florense Recife (Av Domingos Ferreira, 4264 - Boa Viagem)

Gratuita

O lastro musical que o Mangue deixou a partir dos anos noventa vem sendo transformado por uma quantidade surpreendente de bandas, com talentos e qualidades musicais diversificadas. A Caixa Cultural Recife apresenta o projeto Contemporâneos, que começa nesta quinta (1°) e segue até o dia 11 de agosto, sempre às 19h30, com novos nomes que têm se destacado com estilos diferentes na música pernambucana.

O projeto vai apresentar ao público o panorama atual da música produzida no estado, contemplando vários artistas do segmento alternativo. Entre as 10 bandas que se apresentam no Contemporâneos está A Banda Joseph Tourton, que se apresenta na terça (6). "O público recifense sente falta de shows em lugares bacanas, legais. A gente tem muita gente produzindo música boa, bandas autorais, mas sempre existe a barreira de onde tocar, onde divulgar. O projeto é muito importante, estou esperançoso com show", disse  Gabriel Izidoro, integrante da banda ao LeiaJá.

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Outros grupos também utilizam a voz, como a Bande Dessinée, Rua e Pouca Chinfra, todos atuando de forma significativa no cenário musical. "Vai ser massa unir a cena pernambucana. O teatro é super aconchegante. É muito bom e importante termos este espaço pra divulgar este mercado que eu espero que cresça a cada dia, popularizando mais as bandas", comentou Clarice Mendes, vocalista da Banda Dessiné.

A programação musical começa com a banda Rivotrill, nesta quinta (1°), que traz no repertório Luiz Gonzaga, Hermeto Pascoal, além de uma homenagem a Dominguinhos." A Rivotril está super otimista com o show e estamos com uma nova formação", avisa o flautista Junior Crato. "São bandas contemporâneas e mercado está em uma ascendência crescente. O público de hoje consome mais música contemporânea, elas estão estimulando, despertando a curiosidade das pessoas", conclui.

Confira a programação:

Quinta (1º) – Rivotrill

Sexta (2) – Ferrugem

Sábado (3) – Hugo Linns

 Domingo (4)– Bande Dessinée

Terça (6) – A Banda de Joseph Tourton 

Quarta (7) – Wassab

Quinta (8) – Rua

Sexta (9) – Saracotia

Sábado (10) – Solis

Domingo (11) – Pouca Chinfra

Serviço

Contemporâneos

1º a 11 de agosto | 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 3425 1900

O projeto Contemporâneos traz um repertório eclético com novos nomes da música pernambucana. Dez bandas se apresentam entre os dias 1° a 11 de agosto na Caixa Cultural, localizada no Bairro do Recife. O projeto contempla vários artistas do segmento alternativo, com estilos diferentes, o sotaque de ritmos como samba, rock, jazz e música eletrônica. Os shows acontecem sempre às 19h30.

A programação musical começa com o jazz fusion da banda Rivotrill, no dia 1º de agosto, seguida pela diversidade de estilos da música popular de Ferrugem e Hugo Linns, passando pela africanidade contemporânea de Solis e da A Banda Joseph Tourton, até o jazz sintético do grupo Saracotia. Outros grupos também utilizam a voz, como a Bande Dessinée, Rua e Pouca Chinfra. Todos lançaram CD nos últimos três anos.

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Através do projeto, o público terá a oportunidade de conhecer de perto a produção musical contemporânea de Pernambuco e alguns de seus protagonistas. Ao final de cada apresentação, a banda ou artista permanecerá no teatro para um bate-papo com o público e sessão de autógrafos. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

Confira a programação:

01/08 – Rivotrill

02/08 – Ferrugem

03/08 – Hugo Linns

04/08 – Bande Dessinée

06/08 – A Banda de Joseph Tourton 

07/08 – Wassab

08/08 – Rua

09/08 – Saracotia

10/08 – Solis

11/08 – Pouca Chinfra

Serviço

Contemporâneos

1º a 11 de agosto | 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 3425 1900

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