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A despeito de tantas crises e problemas que andam assolando o país, a música brasileira continua rendendo bons frutos, obrigada. As novidades não param de chegar e os artistas, de todos os cantos do território nacional, não cansam de surpreender com suas produções e lançamentos. Muitos desses, inclusive, você tem acompanhado aqui no LeiaJá, através das nossas listinhas que compilam algumas das novidades mais quentinhas que chegam nas plataformas digitais. 

Além da imprensa especializada, outra forma de estar antenado ao que tem acontecido de melhor na música BR são os festivais. Na última semana, o No Ar Coquetel Molotov matou a saudade do público pernambucano em uma edição presencial que pôs fim a um hiato de shows presenciais provocado pela pandemia do coronavírus. 

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Foram dois dias de shows com nomes que estão ‘bombando’ na atualidade, como Marina Sena, Mulungu, Pierre Tenório e Romero Ferro, entre outros. Após esse reencontro nos palcos, o festival promoveu uma rodada de negócios com debates e palestras voltadas ao universo da música. Entre as atividades, os pitchings apresentaram outras muitas novidades do cenário nacional. 

O LeiaJá esteve presente nesses três dias de apresentações de novas caras e sons, através desta que vos escreve, e traz agora 10 nomes novíssimos que você precisa colocar na sua playlist.

Divirta-se. 

Bione

Bione é uma cantora, compositora e poetisa pernambucana cheia de atitude e rimas seguras. Ela chega no cenário do rap/trap com muita força trazendo bastante representatividade e fôlego para ‘peitar’ o que for necessário. 

Uana

Outra mulher pernambucana que traz em seu som muita atitude e representatividade. Uana canta, compõe e ainda toca percussão e traz ao seu trabalho atual toda a influência que bebeu na cultura popular, segmento pelo qual começou a carreira. Ela faz um bregafunk cheio de pop e doçura que vale a pena conhecer.

Hugo Linns

Hugo Linns é violeiro, arranjador e consegue, através de sua arte, levar a cultura popular a um outro nível. Sua música é o que a gente pode chamar de ‘fina’ porém sem cair no risco de soar ‘bossal’. O artista consegue tons super autênticos ao misturar o tradicional ao eletrônico ganhando aquela ‘cara’ de world music. 

Fernando Alakejá

O recifense Alakejá mergulha no setentismo com um som muito bem produzido e bastante encorpado. Com pegada de ‘frontman’, ele arrasa nos vocais e mistura, de forma bastante inteligente, referências de psicodelia, música alternativa e indie.

Trupe Poligodélica

Do sertão de Pernambuco, a Trupe Poligodélica chega trazendo uma mistura muito criativa entre a música popular, a psicodelia e a poesia. Com energia um tanto intrépida, o grupo tem uma musicalidade bastante segura, com pegada meio blues e arranjos bem feitos. 

Kalouv

Para quem gosta de música instrumental, a Kalouv traz um som bem divertido com influências que vão dos filmes aos jogos eletrônicos. Com arranjos inteligentes e som encorpado, eles apresentam uma musicalidade bem redondinha e muito criativa. Bom até para quem não é muito adepto do instrumental, vale dar essa chance. 

Orquestra Iorubás de Pernambuco

Aqui, referências tradicionais se misturam ao jazz e formam um som muito elegante. A música ancestral é elevada a outros níveis na mistura dos tambores aos coros e à metaleira. Uma nova e bela forma de representar e homenagear o xangô (religião de matriz africana) pernambucano. 

Barbarize

Criada e desenvolvida na comunidade do Bode, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, o Barbarize vai além da música e também atua em outras frentes, como teatro e dança. O grupo traz uma sonoridade afrofuturista que parece ser produzida fora de uma zona de conforto, no entanto, consegue soar muito orgânica. 

Mulungu

A Mulungu é um trio que se divide entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. O som da banda traz um toque de psicodelia em um indie feito com arranjos inteligentes e bastante interessantes. 

Platônica

Aqui é música para dançar. Platônica mistura pop e eletrônica com pegada dançante e muito descontraída. A cantora e compositora pernambucana também pincela tons de reggae, música popular do Nordeste e até do bom e querido brega recifense para formatar seu trabalho. Uma mistura interessante capaz de fazer qualquer um remexer. 

Na manhã desta quarta-feira (20), o Festival No Ar Coquetel Molotov divulgou a programação completa e traz nomes consolidados e do cenário independente. A prévia do evento começa no dia 28 de setembro com apresentações da banda Carne Doce, que será na Rouge Creperia.

Em 1º de outubro os shows do cantor Barro e do grupo de Rap Arrete serão dentro da programação do Festival da Juventude, no Parque da Macaxeira. Encerrando as prévias, no dia 7 de outubro, vão acontecer festas no Barchef, Zona Norte do Recife, com a presença de Natascha Lux, GGabriel e Benke Ferraz (Boogarins), Aslan Cabral, RA UL e Carol Born.

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A 14ª edição do evento conta com shows de Rincon Sapiência (SP), Arnaldo Baptista (SP), Linn da Quebrada (SP), Kiko Dinucci (SP), Kalouv (PE), E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante (SP), Alessandra Leão (PE), Luiza Lian (SP), NoPorn (SP), Attooxxa (BA), AfroBapho (BA), a banda americana DIIV, as espanholas do grupo Hinds e a festa Mamba Negra (SP). Além disso, O Som na Rural ainda traz Lia de Itamaracá (PE) e Batalha da Escadaria (PE).

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O No Ar Coquetel Molotov 2017 será no dia 21 de outubro, a partir das 13h, no Caxangá Golf Country Club, no bairro da Iputinga. O segundo lote, à venda no Barchef (Casa Forte e Shopping RioMar) e pela internet, custam R$ 45 (meia), R$ 90 (intera) e R$ 70 (social + 1kg  de alimento não perecível).  Confira a programação:

Sábado (21)

13h – Abertura dos portões

ESPAÇO uPLANET
14h – Aulão de Yoga
15h30 – Palestra
17h30 – Aula de Yoga
18h30 – Debate
20h30 – Aula de Yoga

PALCO AESO
18h00 – Romero Ferro (PR)
19h00 – Gorduratrans (RJ)
20h00 – Soledad (CE)

PALCO SONIC
15h30 – Giovani Cidreira (BA)
16h40 – Kalouv (PE)
17h40 – E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante (SP)
18h50 – Kiko Dinucci (SP)
20h00 – Hinds (ESPANHA)
21h10 – Curumin (SP)
22h30 – Alessandra Leão (PE)
23h30 – AfroBapho (BA)
00h40 – NoPorn (SP)
01h50 – Mamba Negra (SP)

PALCO VELVET
17h – Arnaldo Baptista (SP)
18h10 – O Terno + naipe de metais (SP)
19h20 – Diiv (EUA)
20h40 – Luiza Lian (SP)
22h50 – Linn da Quebrada (SP)
00h10 – Rincon Sapiencia (SP)
01h20 – Attooxa (BA)

SOM NA RURAL
22h – Lia de Itamaracá (PE)
23h – Batalha da Escadaria (PE)

A banda pernambucana Kalouv está em campanha com financiamento coletivo para finalização do novo disco, intitulado 'Elã'. O terceiro álbum tem coprodução de Bruno Giorgi, que já trabalhou com artistas como Lenine, Vitor Araújo e Baleia. A campanha se encerra no dia 24 de agosto. 

"'Elã’ é um projeto que estamos trabalhando desde dezembro do ano passado, quando fizemos uma espécie de retiro para pensar as músicas e o que gostaríamos de passar com o novo álbum. Isso se estendeu até março. Foram quatro meses ininterruptos de pré-produção buscando referências e revisitando tudo que já tínhamos feito até então. E esse processo trouxe uma nova forma de compor e enxergar a Kalouv, mudou até a maneira como nos vemos individualmente", afirma Túlio Albuquerque, guitarrista da banda.

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A Kalouv foi fundada em 2010 e já conta com dois álbuns: Sky Swimmer (2011) e Pluvero (2014), além do compacto 'Planar Sobre Invisível', produzido durante o projeto Converse Rubber Tracks. 

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O show da banda pernambucana Kalouv acabou na delegacia, neste domingo (18), em Natal, capital do Rio Grande do Norte. O grupo se apresentava no Som da Mata, festival de música instrumental realizado semanalmente no Parque das Dunas, quando a Polícia Ambiental ordenou que o volume do som fosse diminuído por estar em desacordo com os limites estabelecidos para o local. O show teve de ser interrompido, ainda na terceira música, e os envolvidos encaminhados para a Delegacia de Plantão da Zona Sul, no bairro da Candelária. 

O guitarrista da Kalouv, Túlio Albuquerque, falou ao Portal LeiaJá, na manhã desta segunda (19), sobre o ocorrido. Ele, e boa parte da banda ainda estão em Natal, pois só foram liberados por volta da 0h. Túlio contou que o grupo chegou ao Parque das Dunas logo cedo e realizou uma passagem de som por quase duas horas. Em nenhum momento, houve qualquer tipo de reclamação em relação ao som. O show começou às 16h30 e logo apareceu um grupamento da Polícia Ambiental com um decibelímetro (instrumento que mede os decibéis, unidade de volume). Os policiais foram diretamente à mesa de som e o volume da música foi "drasticamente" diminuído. "A gente notou umas caras estranhas na plateia", disse Túlio. 

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Os cinco músicos que se apresentavam no palco avistaram um príncipio de confusão na mesa de som e o público começou a pedir que o volume fosse aumentado. "A gente agiu pacificamente, em momento nenhum incitamos o público a vaiar ou confrontar a polícia", esclareceu Túlio. O produtor Marcos Sá de Paula, responsável pelo evento, foi ao palco explicar que seria preciso abaixar ainda mais o som e a banda achou melhor encerrar o show, na terceira música, pois já não conseguia ouvir o que tocava: "Parecia que a gente estava fazendo mímica. A gente já tocou em vários espaços abertos e até em museus, a gente tem noção do que pode ou não fazer", explicou o músico.  Antes de deixar o palco, a Kalouv pediu à plateia que entoasse parte da música Boa Sorte, Santiago, pedido prontamente atendido pelos fãs: "Estava um clima tão triste e a gente queria terminar o show de uma forma mais alegre", completa o guitarrista.

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Ao deixar o palco, os cinco integrantes da Kalouv foram encaminhados à delegacia com o produtor do evento, o fotógrafo e um amigo. Os instrumentos e equipamentos também foram levados e estão sub júdice, de posse do também guitarrista do grupo Saulo Mesquita, que ficou como depositário fiel dos equipamentos. Um advogado que assistia à apresentação, Djamiro Acipreste, prestou auxílio à banda na delegacia juntamente com o advogado criminalista Fernandes Braga. A acusação que recaiu sobre os pernambucanos foi de perturbação da ordem pública e no dia 3 de novembro haverá uma audiência de conciliação.

Apresentar um panorama diversificado da música produzida em Pernambuco. Essa é a proposta do Festival Contemporâneos, que inicia a programação da sua segunda edição nesta quarta (23), na Caixa Cultural. O Festival reúne 10 nomes que atuam de forma significante no cenário musical do Nordeste como Isaar, Márcio Oliveira, Kalouv e Isadora Melo, entre outros. 

Abrindo o festival, a cantora Isaar apresenta o CD Todo Calor com canções que une ritmos pernambucanos à música do mundo. Nas noites seguintes, se apreentam a banda instrumental Kalouv, a Anjo gabriel, com seu rock psicodélico, o tropicalista JuveNil Silva e o trompetista Márcio Oliveira. 

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Na segunda semana, será a vez  do compositor, instrumentista e produtor musical Juliano Holanda se apresentar assim como a cantora Isadora Melo, uma das revelações deste ano. Também estarão na programação a banda Marsa, Areia e Grupo de Música Aberta e, encerrando o festival, o som da Fim de Feira.  

O Contemporâneos também terá uma etapa educacional com workshops gratuitos ministrados por alguns artistas que integram a programação do evento. As aulas serão sempre nas manhãs do dia em que cada músico se apresentará, das 10h às 12h, na Caixa Cultural. As informações sobre estas atividades podem ser conferidas na página do evento. 

Programação

Quarta (23) | 20h – Isaar

Quinta (24) | 20h – Kalouv

Sexta (25) | 20h – Anjo Gabriel

Sábado (26) | 18h  – JuveNil Silva

Sábado (26) | 20h - Márcio Oliveira

Quarta (30) | 20h – Juliano Holanda

Quinta (1º) | 20h – Isadora Melo

Sexta (2) | 20h – Marsa

Sábado (3) | 18h – Areia e Grupo de Música Aberta

Sábado (4) | 20h - Fim de Feira

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

Serviço

Festival Contemporâneos

23 de setembro a 4 de outubro 

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife) 

R$ 10 e R$ 5 

A Torre Malakoff abre espaço para o debate acerca do cenário atual de musica no Brasil. O festival Outros Críticos Convidam reúne músicos, jornalistas  e o público para dialogar sobre temas relacionados à música contemporânea produzida no país. Após os debates serão realizados alguns shows. O evento é dividido em quatro edições e, a primeira, será realizada na próxima quinta (20). 

Abrindo o festival, os debatedores Paulo Marcondes Soares (doutor em sociologia pela UFPE) e Renato Contente (jornalista) discutem o tema Porque somos e não somos tropicalistas. Entre outros assuntos, eles abordarão a ligação do movimento Tropicália com a cidade do Recife antes mesmo da visibilidade nacional e sua influência vigente na música brasileira atual. A banda que se apresenta, após a roda de conversa, será a pernambucana Ex-Exus. 

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Nas demais edições, serão debatidos temas como A música como fetiche, no dia 17 de setembro, com a presença do músico Fernando Catatau, da banda Cidadão Instigado, e apresentação musical da Kalouv; em 29 de outubro, A canção depois do fim, coloca na roda o suposto fim da canção no século XX, de acordo com Chico Buarque, o show será da Passo Torto e Ná Ozzetti; finalizando o projeto, em 26 de novembro, a discussão será acerca da práxis do músico contemporâneo, o show de encerramento será de Juliano Holanda. 

Serviço

Festival Outros Críticos Convidam - Edição I

Quinta (20) | 18h

Torre Malakoff (Rua do Bom Jesus - Bairro do Recife)

Gratuito

* Com informações de Areli Quirino

O Festival Abril pro Rock (APR) teve a programação completa divulgada na manhã desta terça (24). Pitty, Pato Fu, Ratos de Porão, Dead Fish, Câmbio Negro HC e Boogarins estão na grade do festival, que está marcado para os dias 24 e 25 de abril no Chevrolet Hall, em Olinda. O APR terá também um dia a mais de shows, uma semana antes da data 'oficial', com um show inteiramente dedicado à música psicodélica pernambucana da década de 1970.

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Esta é a 23ª edição do Abril pro Rock, que chega em 2015 à marca de mais de 500 shows realizados. Alguns históricos, como as primeiras apresentações no festival das bandas-símbolo do Movimento Mangue, Nação Zumbi e Mundo Livre S/A; o show que trouxe Tom Zé de volta à cena depois de décadas de ostracismo fonográfico; a apresentação da banda Los Hermanos na edição número 20 do APR, maior bilheteria da história do evento; show internacionais como os da banda Motorhead e Television, entre outros.

Dentre os destaques do festival estão a volta de Pitty após 11 anos, o lançamento do novo disco do Dead Fish, a apresentação da banda pernambucana Câmbio Negro HC, que influenciou uma geração de bandas locais, e a volta de figuras carimbadas no festival como Pato Fu e Ratos de Porão.

MPB Psicodélica

Uma semana antes dos dois tradicionais dias de show, o Abril pro Rock rende homenagem a uma geração que marcou época no Recife. O chamado Udigrudi recifense deixou discos tidos hoje como clássicos, como o da banda Ave Sangria, que, reunida após décadas, se apresenta. Estão ainda na programação Paulo Diniz e Flaviola, que também marcou época com o disco Flaviola e o Bando do Sol.

Numa conexão com a atual cena psicodélica do Recife, apresentam-se também a cantora Aninha Martins e a banda Caapora, além de Juvenil Silva que, ao lado de Juliano Holanda, acompanha Flaviola. "Não estamos esperando um público mais velho, da época do Ave Sangria, para esta noite. A gente acredita que será um público mais jovem", aposta Paulo André Pires, criador do Abril pro Rock.

A noite em homenagem à MPB psicodélica da década de 1970 será realizada no dia 18 de abril no Baile Perfumado.

Programação

Sábado (18)

Almério (PE)

Aninha Martins (PE)

Caapora (PE)

Flaviola (PE)

Ave Sangria (PE)

Paulo Diniz (PE) 

Sábado (24)

Kalouv (PE)

Far from Alaska (RN)

Boogarins (GO)

The Shivas (EUA)

dEUS (Bélgica)

Pato Fu (MG)

Pitty (BA)

Domingo (25)

Hate Embrace (PE)

Lepra (PE)

Catarro (RN)

Câmbio Negro HC (PE)

Headhunter D.C. (BA)

Gangrena Gasosa (RJ)

Project 46 (SP)

Almah (SP)

Ratos de Porão (SP)

Dead Fish (ES)

Marduk (Suécia)

Coroner (Suíça)

Serviço

Homenagem à MPB Psicodélica

Sábado (18)

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

Abril pro Rock

Sábado (24) e domingo (25)

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, s/n/ - Salgadinho, Olinda)

R$ 60, R$ 30 (meia) e R$ 40 + 1 Kg de alimento (social)

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Nesta edição do Classificação Livre você confere uma matéria sobre o Fun Festival, evento que reuniu a turma teen em shows de Bruno Porto, Manu Gavassi, Restart e NX Zero, no último fim de semana. A equipe do programa conversou com os integrantes do NZ Zero e você acompanha como foi essa entrevista.

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No quadro Estereofonia deste mês, o Classificação Livre traz a Kalouv, uma banda independente formada há dois anos em Pernambuco. O repertório da Kalouv é composto por música instrumental e o grupo tem se apresentado em festivais de grande expressão local, como o Abril Pro Rock e o Coquetel Molotov.

O programa ainda traz os trailers dos filmes “Procurando Nemo em 3D” e “A Entidade”, que estreiam nas telonas na próxima sexta-feira (12), e a agenda cultural do fim de semana, com programação para a véspera do feriado.

Produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, o Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala. Você confere um novo programa toda quarta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

Nesta quinta-feira (4), a banda recifense instrumental Kalouv se apresenta na boate UK Pub. O quinteto leva à zona sul da cidade um repertório autoral e diferenciado, inspirado no pós-rock e no rock progressivo. A noite ainda conta com a banda cover Papaninfa.

Para a apresentação, a Kalouv apresenta um setlist autoral, com canções de seu primeiro álbum, Sky Swimmer, que lançou a banda na cena recifense e gerou elogios na crítica nacional e internacional. Agripa, Beni, Avec e a homônima Swy Swimmer ajudam a compor o repertório da noite. A banda é formada pelo tecladista Bruno Saraiva, o baterista Rennar Pires, o baixista Basílio Queiroz e os guitarristas Saulo Mesquita e Túlio Albuquerque.

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A banda Papaninfa (foto) continua a programação levando ao Pub canções de sucesso mundial, de nomes como The Beatles, The Doors, Rolling Stones, Red Hot Chill Pepers e Bon Jovi. O DJ residente do UK, Salvador, comanda as picapes nos intervalos dos shows.

Serviço
Kalouv e Papaninfa + DJ Salvador
Quinta-feira (4), 18h
Ingressos: R$ 12
UK Pub (Rua Francisco da Cunha, 165 – Boa Viagem)
Informações: (81) 3465-1008

O Circuito Autoral PE Nova Música, apresenta nesta sexta-feira (22) o lançamento do projeto solo de Luccas Maia (Mamelungos e A Nave). A festa, que acontece no Vapor 48, ainda conta com show da banda instrumental Kalouv e setlist do DJ Bragossauro. Para a apresentação de estreia, Luccas Maia promete usar bastante a guitarra, instrumento com o qual se identifica, além de composições próprias e interpretação de canções feitas por seus amigos.

Outra atração da noite, a banda instrumental Kalouv, apesar de pouco tempo na cena pernambucana, tem tido bastante visibilidade desde o lançamento do seu primeiro álbum, o Sky Swimmer, em 2011. A ideia do projeto é valorizar e incentivar os músicos de Pernambuco, dando espaço para que mostrem seu trabalho e se firmem na cena do Estado. A iniciativa já foi responsável pela estreia da banda A Nave, lançamento do CD da Banda Dessinée e por dar espaço às bandas autorais recifenses, como a Banda de Joseph Tourton.

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Serviço
Luccas Maia, Banda Kalouv e DJ Bragossauro
Circuito Autoral PE Nova Música
Sexta-feira (22), às 21h
Vapor 48 (Praça das 5 Pontas, 145  Bairro de São José)
Ingressos: R$ 15
Informações: (81) 8886 0990

Há tempos que a ideia que se tem da música instrumental tem sido desmistificada. Em outra época, o erudito - composto por concertos de música clássica - restringia o público a frequentar grandes teatros e acompanhar sinfonias e orquestras. Ou a contemplação em shows intimistas de concertos de jazz, entre pianos, trompetes e saxofones.

Na capital pernambucana, onde o Frevo é o ritmo que dita as festas mais populares, orquestras do gênero também sempre foram bem aceitas. Principalmente pelo fato das letras estarem diretamente ligadas a música, no próprio subconsciente dos ouvintes. O Hino do Elefante de Olinda, executada apenas por instrumentos, é um clássico exemplo deste poder - até onde chega e como toca o coração e a memória das pessoas, que se satisfazem com instrumentos.

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A cena independente tem se movimentado e aderido a essa vertente musical há algum tempo. Muitos músicos, geralmente jovens, se destacam ao optar pelo instrumentalismo. Em um ou outro ritmo – muitas vezes, na junção de vários – contam histórias inenarráveis sem o auxílio de palavras.

Uma tela em branco

Entre melodias doces, acalentadas pela escaleta, e outras, que se tornam vibrantes com a guitarra, A Banda de Joseph Tourton revela um infindável mundo de possibilidades que a música instrumental permite. “Quando você não tem a objetividade de uma letra, abre um leque de interpretações”, afirma o baixista, Rafael Gadelha.

“A gente quer dar uma tela branca para que a pessoa possa pintar da forma que quiser. Então, a música seria a trilha sonora de uma construção de pensamento, a partir de significados próprios, de acordo com o que ela carrega de sentimentos”. É dessa maneira que o guitarrista Túlio e os integrantes da Kalouv definem – sem rotular – a atmosfera sonora de sua música. E é exatamente assim que acontece: a música instrumental proporciona e abre caminhos para a imaginação, especialmente no que diz respeito à jovialidade do som.

Não deixa de ser uma "viagem", ainda que sonora. Pode-se julgar impossível desvincular a imaginação do fazer/ouvir música instrumental. Diferente de músicas vocalizadas, nas quais os elementos-chave estão entregues e a mensagem está explicitada em palavras, este tipo requer maior desprendimento. “A sensibilidade para absorver a mensagem da música sem letra é diferente. É algo bastante abstrato. Existem várias possibilidades de interpretação”, revela Thiago Correia, contrabaixista da banda Epcos.

No caso do Ska Maria Pastora, a música se aproxima do público através de suas próprias raízes. É a memória carnavalesco-afetiva dos ouvintes que ativam o corpo, fazendo-o cair na dança. A essência ska da banda une-se ao frevo e ao reggae, resultando em um contagiante prazer musical. “É música de linguagem universal, cada um interpreta de um jeito. Não tem como colocar uma barreira, vai da ‘vibe’ de cada um”, destaca o percussionista, Léo Oroska.

Tão jovens?

Realmente foi-se o tempo em que músicas instrumentais estavam restritas a músicos mais experientes. A juventude ousa, arrisca, aprimora e consegue encontrar estilo e espaço no mercado fonográfico – ainda que independente. Muitas vezes a iniciativa instrumental surge de afinidades (ou complementações) sonoras entre músicos, vividas em momentos de descontração. Nem sempre o surgimento de uma banda instrumental se deve à ausência de vocalista, é mais uma opção de liberdade. “Desde o ínicio a ideia era ser instrumental mesmo, isso vem da formação musical minha e do meu irmão, que foi paralela. A gente pensava em trilhas sonoras, banda de apoio”, afirma Thiago (Epcos), com 24 anos de idade, assim como seu irmão gêmeo, Rodrigo, parceiro musical.

Já Rafael (d'A Banda de Joseph Tourton) conta que a banda surgiu "sem pretensão alguma", sem querer ser banda. "Juntamos para fazer música, nos reunir, brincar, e fechamos. A gente começou depois de ver um DVD da banda (recifense) Embuás. Nela, ninguém canta, ninguém escreve. Assistimos o DVD e encaramos a possibilidade de fazer algo instrumental também”, afirma o jovem, de 21 anos.

A Kalouv também não fica atrás: a idade dos músicos variam entre 21 e 24 anos. Contudo, o número de réveillons passados não reflete na maturidade sonora da banda. Idependente da estrada que o grupo já percorreu, as experiências individuais - que agora se tornam coletivas – traduzem-se nas notas narrativas de suas canções. A Ska Maria Pastora também reflete a jovialidade, mas de uma maneira diferente. Ao reinventar os clássicos do frevo, dando uma roupagem “ska”, o grupo renova o tradicional ritmo e traz jovens adeptos, que mergulham na novidade trazida à tradição.

Sem preconceitos

Quem pensa que a música instrumental deixa lacunas, se engana. Não há a mínima necessidade de letras, na verdade, o que se requer é uma cabeça aberta e uma imaginação fértil. Segundo Thiago Correia, “as pessoas elogiam e dizem que não sentem falta” do vocal na sonoridade da banda.

“A ausência de voz amplia a quantidade de nichos que podemos nos estabelecer. Pessoas de diversos países, e que até costumam ouvir gêneros completamente distintos, se identificam por algo que está inserido no nosso som, que ganha atenção justamente por não contarmos a história com as palavras”, explica o guitarrista Túlio Albuquerque, sobre a relação que a música instrumental da Kalouv estabelece nos ouvintes.

As bandas

Epcos:

A partir da afinidade familiar e musical existente entre os irmãos Rodrigo (bateria) e Thiago Correia (contrabaixo), surgiu a banda Epcos, em 2009. Atualmente, realizam a troca de guitarristas para manter a ideia original de formação da banda, em trio. Além de Pernambuco, estados como Alagoas, São Paulo e Rio Grande do Norte já tiveram a oportunidade de ouvir seu som fusion.

Clique AQUI e conheça o som da Epcos.

A musicalidade da banda é construída com pitadas de rock clássico, jazz, funk americano e ritmos mais regionais como o baião e o samba. Expresso Dinamite é a música que deu nome ao primeiro EP da banda, que ainda conta com Nuvem Negra e Catuama Beach. No troféu Sonar PE, a banda concorre nas categorias "Melhor Apresentação ao Vivo” e “Melhor Instrumentista”.

 

 

 

Kalouv:

Formada no Recife no início de 2010, a banda é composta por cinco jovens que fazem, de suas memórias, uma grande melodia. Bruno Saraiva (teclado), Saulo Mesquita e Túlio Albuquerque (guitarras), Basílio Queiroz (baixo) e Rennar Pires (bateria) lançaram “Sky Swimmer” no final de 2010.

Clique AQUI e conheça o som da Kalouv.

Compondo o álbum – além da faixa homônima ao disco -, estão Waves, Beni, Agripa e outras três faixas que resgatam influências pós-rock e rock progressivo em suas melodias narrativas. Recentemente, a banda esteve entre as três finalistas do Bis pro Rock 2, concurso que elegeu uma banda para abrir o show de Los Hermanos no Abril pro Rock 2012.



A Banda de Joseph Tourton:

O experimentalismo dos quatro jovens resultou em liberdade e equilíbrio musical. Rafael Gadelha (baixo), Pedro Bandeira (bateria), Diogo Guedes e Gabriel Izidoro – entre sopro, cordas e teclados - compõem o painel sonoro da Tourton, surgida no final de 2007.

Clique AQUI e conheça o som d'A Banda de Joseph Tourton.

Homônimo da banda, o primeiro álbum foi lançado no segundo semestre de 2010, com canções como 16 minutos, 500 milhas e A Festa de Isaac. Esta última recebeu da desenhista e diretora Ianah Maia um videoclipe em animação que tem recebido destaque nos festivais de cinema do Recife. Tocar no Festival Coquetel Molotov proporcionou à banda visibilidade nacional, que a redirecionou para diversos outros estados. Este ano, a banda irá fazer parte do Festival Produto Instrumental Bruto (PIB), importante no cenário instrumental do país, que acontece nos dias 23 a 27 de maio São Paulo.

Ska Maria Pastora:

Foi o gosto pelo ska que reuniu sete amigos para fazer música instrumental. Além disso, a naturalidade do frevo que existe em todo o estado de Pernambucano se entranhou na música deles, assim como o reggae - um dos herdeiros do ska.

Recentemente, a Ska Maria Pastora lançou o primeiro CD, intitulado As margens do Rio Doce, que carrega consigo a fusão harmoniosa dessas três vertentes musicais. A banda lançou seu primeiro disco durante apresentação do festival Abril pro Rock 2012, em um show que cativou a o público.

A banda pernambucana Kalouv é uma das finalistas do concurso Bis Pro Rock, que seleciona uma atração para se apresentar na primeira noite do Abril pro Rock 2012, fazendo o show de abertura para a banda Los Hermanos. As outras duas finalistas são a catarinense Somato e a mineira Absinto Muito.

Os três grupos já passaram por duas seleções: uma de votação popular que escolheu dez bandas e o crivo da comissão julgadora, formada por Paulo André Pires (fundador do Abril pro Rock), China (cantor e apresentador da MTV), Roger Moreira (cantor e compositor do Ultraje a Rigor) e o guitarrista Andreas Kisser (da banda Sepultura), que pinçou as finalistas.

As três bandas finalistas já recebem como prêmio 20 horas de gravação em um estúdio na sua própria cidade e se apresentam nesta segunda (9), a partir das 20h, com transmissão ao vivo no hotsite da promoção. A comissão julgadora avaliará itens como criatividade, musicalidade, identidade visual e performance dos músicos. O resultado será divulgado nesta terça (10).

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