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O PRB indicou para a vaga do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) no Conselho de Ética a novata Tia Eron (BA). Membros do Conselho de Ética foram surpreendidos com a decisão de Pinato, que era segundo vice-presidente do colegiado, em renunciar à vaga de titular.

Pinato foi relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Era um dos votos contrários ao peemedebista no colegiado. Com Pinato, o colegiado teve 11 votos a 10 favoráveis a admissibilidade do processo disciplinar. "É estranho", resumiu o atual relator do processo, deputado Marcos Rogério (DEM-RO).

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A vaga de Pinato fazia parte da cota de indicações do PRB. Segundo relatos, o vice-líder da bancada, Marcelo Squassoni (SP), solicitou a vaga alegando que o espaço era importante para o partido. Pinato migrou para o PP e cedeu ao pedido do PRB. Nem Squassoni, nem o líder Celso Russomanno (SP) e a deputada retornaram as ligações telefônicas do Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

Os colegas de conselho não foram informados com antecedência da decisão de Pinato e ainda buscam informações sobre o perfil da deputada. "Me parece que ela é uma boa pessoa", comentou o vice-presidente do conselho, deputado Sandro Alex (PSD-PR).

Há um temor na ala contrária ao peemedebista de que a mudança influencie na correlação de forças no colegiado e venha influenciar no futuro o resultado do processo que pode culminar com a cassação do mandato de Cunha.

Ex-relator do processo que tramita no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados contra o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Fauto Pinato (PRB-SP) pediu, nesta quinta-feira (10), mais transparência ao colegiado. Afastado da relatoria nessa quarta (9), Pinato disse que se for necessário renunciará ao mandato no Conselho para não compactuar com as manobras estabelecidas entre os pares para beneficiar Cunha e postergar a análise do processo contra ele. 

Em defesa da sua relatoria, Fausto Pinato afirmou ter recebido o apoio de diversos partidos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), após ter sido afastado. “Isso mostra que ainda existe esperança. A decisão foi feita monocraticamente e não pela Casa. Podem me tirar a relatoria, e continuo como segundo vice-presidente do Conselho de Ética e tenho mandato. O que me assusta é a falta de coragem de se defender”, reforçou.

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O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), destituiu Pinato após acatar uma decisão da Mesa Diretora da Câmara, comandada por Cunha. Durante uma discussão pelos méritos do afastamento, o deputado Manoel Junior (PMDB-PB) defendeu que a decisão foi pautada pelo Regimento Interna. Para Manoel Junior, não houve interferência indevida no colegiado. Outros parlamentares acusaram Cunha de costurar, nos bastidores, a saída de Pinato. 

Já o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) afirmou que há um falso moralismo entre os deputados que querem atribuir todos os problemas da Casa ao presidente Eduardo Cunha. “Quem está rezando para que o Cunha saia, é a presidente Dilma. Aqui tem gente andando por questões éticas. Mas tem muita gente aqui seguindo os interesses do governo”, criticou Marun.

O advogado de defesa do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Marcelo Nobre, afirmou, na tarde desta terça-feira (1º), durante a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que o processo contra o peemedebista não tem provas sustentáveis e é “natimorto”. A sessão do Conselho pretende decidir se dará prosseguimento ou não ao pedido de cassação de Cunha. 

“Não há provas nesta representação contra ele [Eduardo Cunha]. Meu cliente não omitiu em seu imposto de renda os valores que ele tem [na Suíça] e não mentiu na CPI [da Petrobras]. Seria um absurdo abrir este processo. Se abrir ele será arquivado. Já sabemos o fim. Não existe outra possibilidade”, projetou Nobre. “Este processo é natimorto. Abrir um processo para sangrar o deputado, a defesa não tem como concordar”, acrescentou. 

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O advogado também questionou as denúncias feitas pelo Ministério Público contra o peemedebista. “Denúncia não prova nada. Quantas denúncias são propostas diariamente no Brasil e não são aceitas pelo judiciário. Nunca, jamais, podemos admitir que uma denúncia possa servir como prova, sem a clareza do devido processo legal. O Ministério Público não prova nada. Quem condena se houver culpado ou não é o judiciário”, disparou.

A sessão do Conselho de Ética foi aberta por volta das 14h40. O clima entre os deputados é tenso. Discussões sobre a designação do relator, a montagem dos blocos da Casa e outras questões de ordem acaloram o debate. 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados analisa, nesta terça-feira (1º), se dará prosseguimento ou não ao processo que pede a cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O relator, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), concluiu na última terça-feira (24) pela “aptidão e justa causa” da representação movida pelo PSOL e a Rede Sustentabilidade.

No parecer preliminar, Pinato recomendou a admissibilidade das denúncias e o prosseguimento do processo. Um pedido de vista coletivo adiou a discussão e votação do relatório para hoje. 

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Após a divulgação do parecer, o advogado de Eduardo Cunha, Marcelo Nobre, solicitou ao Conselho de Ética que o relator fosse substituído por ter baseado seu parecer preliminar apenas nos argumentos da acusação. Nobre também pediu ao presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), para apresentar a defesa de Cunha nesta terça.

Segundo o advogado, Pinato não aguardou a manifestação da defesa nem se preocupou com os argumentos que ela iria apresentar. “A defesa não se insurge quanto à antecipação do voto do relator, mas contra a antecipação baseada apenas na acusação. Estou tendo acesso ao relatório agora. Onde está o devido processo legal? Como não se insurgir contra uma manifestação baseada apenas na acusação?” questionou.

José Carlos Araújo rejeitou o pedido de afastamento da relatoria, por entender que suspeição é questão de foro íntimo e que o relator não se julgou suspeito.

Um pedido de vista coletivo adiou, na tarde desta terça-feira (24), a discussão e votação do relatório preliminar do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) que recomenda o prosseguimento da representação do PSOL e da Rede no Conselho de Ética contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Após a concessão de vista, deputados discordaram sobre o melhor momento de pronunciamento da defesa. O advogado de Cunha, Marcelo Nobre, pediu para fazer a sua apresentação na próxima terça-feira (1). Pinato chegou a apresentar uma complementação de voto na qual argumenta que não é prevista manifestação da defesa nesta fase do processo.

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Pouco antes do pedido de vista, Pinato concluiu a leitura do paracer e  justificou que o processo contra Cunha é apto e de justa causa. “Nesta fase do procedimento, que trata de juízo da admissibilidade da representação, verifica-se apenas a existência da materialidade e de indícios mínimos de autoria para prosseguimento do fato. Sendo assim, conclui-se que, para o prosseguimento do processo disciplinar, é necessário apenas estar convencido de que há elementos mínimos que indicam a existência de fato contrário ao decoro parlamentar”, afirmou Pinato.

De acordo com o relator, o arquivamento inicial da representação seria extremamente temerário e passaria a impressão à sociedade brasileira de que o Parlamento não atua com cuidado, cautela e espírito público de transparência. Pinato afirmou ainda que, “em tese, os fatos imputados constituem falta de decoro parlamentar”. Segundo ele, há pronunciamento oficial por parte da Procuradoria-Geral da República afirmando peremptoriamente que o representado é, de fato, possuidor de contas na Suíça. “Restaria configurada a quebra de decoro parlamentar, além de possível crime eleitoral, uma vez que da declaração prestada [por Cunha], quando do pedido de candidatura, consta somente uma conta corrente”, explicou Pinato.

*Com informações da Agência Câmara

O advogado Marcelo Nobre, que representa o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no processo no Conselho de Ética, solicitou, nesta terça-feira (24), que o relator do caso, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), seja substituído por ter supostamente baseado seu parecer preliminar apenas nos argumentos da acusação.

Segundo o advogado, o direito de defesa discutido no Conselho não diz respeito a um cidadão, mas a todos os brasileiros. “Estamos a tratar de processo em que um representante do povo pode perder o seu mandato”, ressaltou Marcelo Nobre.  “A defesa não se insurge quanto à antecipação do voto do relator, mas contra a antecipação baseada apenas na acusação. Estou tendo acesso ao relatório agora. Onde está o devido processo legal? Como não se insurgir contra uma manifestação baseada apenas na acusação?”, acrescentou questionando.

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Marcelo Nobre lembrou que o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), já retirou a relatoria de deputado em outra situação por ter se manifestado antes da apresentação do parecer, no caso de processo contra o ex-deputado Edmar Moreira.

Em resposta ao advogado, o deputado Fausto Pinato afirmou que, ao recomendar o andamento da investigação contra Cunha no Conselho, apenas transcreveu manifestação da Procuradoria-Geral da República. “Onde o exame preliminar está vinculado à defesa prévia? Isso é duvidar da inteligência”, rebateu. Ele ainda afirmou que o relatório não foi publicado em nenhum órgão de imprensa.

Antes da defesa de Cunha e do pedido de substituição, Fausto Pinato começou a leitura de seu relatório no processo contra o presidente da Câmara. No texto, ele explica que a representação aponta indícios de autoria e materialidade reunidos na denúncia.

O presidente do Conselho de Ética rejeitou o pedido de suspeição feito pela defesa de Cunha. "O relator não se julga suspeito", disse Araújo.

*Com informações da Agência Câmara

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados divulgou uma nota, nesta quarta-feira (18), apoiando o posicionamento do relator Fausto Pinato (PRB-SP) sobre o processo de quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que segue em análise no Conselho de Ética.

No texto, assinado pelo líder do colegiado, o deputado Fernando Filho, os parlamentares dizem que “apoiam integralmente a posição do relator” e pontuam acreditar na análise “isenta e à luz do Código de Ética” que rege a Câmara. O posicionamento será reforçado na tarde desta quarta no plenário. 

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Pinato disse haver indícios para o prosseguimento do caso. " A denúncia é apta: há tipicidade, indícios suficientes, por exemplo, a própria denúncia do procurador-geral da República, documentos juntados, o próprio depoimento do [delator] Júlio Camargo, e a fala do próprio Eduardo Cunha na CPI da Petrobras", jusitificou o relator.

Veja o texto na íntegra:

NOTA OFICIAL DA BANCADA DO PSB NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados vem reiterar o seu posicionamento acerca das denúncias envolvendo o Presidente da Casa, Deputado Eduardo Cunha.

Superada a análise preliminar por parte do relator no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, manifestando-se o mesmo pela admissibilidade da denúncia e prosseguimento do processo, a Bancada do PSB informa que apoia integralmente a posição do relator.

Trata-se de etapa processual importante para a apuração dos fatos, mediante análise das provas apresentadas com a Representação ao Conselho de Ética, garantindo ao representado, em contrapartida, se aprovado o parecer e aberto o processo, o direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório.

Confia, desta forma, que a análise judiciosa e isenta das provas, à luz do Código de Ética da Câmara dos Deputados e da Constituição da República é fundamental para a preservação da imagem do parlamento brasileiro.

FERNANDO COELHO FILHO

LÍDER DO PSB na Câmara dos Deputados

O relator no Conselho de Ética do processo que pode levar à cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), afirmou ontem que deve antecipar a apresentação do relatório preliminar pela admissibilidade ou não do processo. O prazo oficial termina no dia 19 de novembro.

"Talvez, se eu conseguir terminar, entregue o parecer no começo da semana que vem. Ou quem sabe, até o fim desta semana", afirmou Pinato ao jornal O Estado de S> Paulo. O relator disse que deverá se reunir nesta terça-feira, 10, com o presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), para conversar sobre os prazos. Caso o deputado do PRB conclua o documento antes, a ideia é antecipar a sessão do colegiado para apresentação oficial do relatório, marcada por Araújo para o próximo dia 24.

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Pinato, porém, evitou mais uma vez antecipar sua avaliação, para não ser acusado por Cunha de suspeição. "A sociedade cobra uma resposta, mas não podemos vacilar com nenhuma questão jurídica." O parlamentar afirmou que nenhum emissário do presidente da Câmara o procurou até agora, nem realizou qualquer tipo de pressão contra ele. "A maior pressão tem sido da imprensa."

Aliados de Cunha preparam uma série de medidas protelatórias para atrasar o processo de cassação dele no Conselho de Ética da Casa. A ideia é usar todos os artifícios possíveis para garantir os votos necessários em favor da absolvição do peemedebista no plenário. Um deputado próximo a Cunha chegou a afirmar que o trâmite do processo pode se arrastar por até dois anos, bastando que os aliados do presidente da Câmara assim o queiram.

O movimento de Pinato, contudo, coincide com a avaliação na Casa de que Cunha tem perdido apoio político e que a apresentação dos termos de sua defesa na semana passada não foi suficiente para convencer os deputados de sua inocência.

Ontem, o líder da minoria na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE), disse que a situação de Cunha no comando da Casa se torna "cada vez mais difícil" após a admissão de que o peemedebista é beneficiário de recursos que estavam na Suíça. Na sua avaliação, as explicações dele não convenceram a sociedade, principalmente porque a explicação jurídica não deixa claro a titularidade dos recursos ocultos no exterior.

"Do ponto de vista político, é difícil compreender como esse volume de recursos não atendeu pessoalmente o presidente da Câmara. Uma coisa é a defesa do ponto de vista jurídico. Do ponto de vista político, é algo que vai ficando cada vez mais difícil de se explicar", afirmou.

Ele indicou que os dois tucanos que integram o Conselho, Betinho Gomes (PE) e Nelson Marchezan Júnior (RS), devem votar pela punição do peemedebista, uma vez que já declararam publicamente que consideram os fatos denunciados graves. A punição mais grave que o Conselho pode aplicar a um deputado é a aprovação de um pedido de cassação de mandato, o que precisa ser proposto pelo relator.

Questionado sobre as manifestações dos colegas que concluíram que seu defesa prévia não convenceu, Cunha desconversou. "Não estou discutindo se ganhei ou perdi, se convenci ou se deixei de convencer. Estou fazendo o meu papel. Se minha defesa conquista ou não conquista, isso faz parte do processo."

Defesa

O presidente da Câmara disse que cada um pode ter sua opinião sobre sua permanência no cargo e declarou não estar preocupado com as pressões. "Não estou preocupado com clima de chuva ou sol. Vou continuar presidindo a Casa.".

Ele afirmou que é possível que seus advogados apresentem antecipadamente sua defesa no Conselho de Ética, mas não decidiu ainda se irá pessoalmente ao colegiado. "Não me preocupo com nada, me preocupo em fazer uma boa defesa para que todos possam ter a convicção de que eu falei a verdade", disse. O deputado voltou a dizer que não faltou com a verdade na CPI da Petrobras. "Eu tenho a convicção de que o que falei vai ser comprovado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), confirmou, há pouco, a escolha do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) como relator da representação do PSOL e da Rede Sustentabilidade contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

"Escolhi ele por reunir, dentro dos meus critérios, o maior número de qualidades para ser o relator desse caso", disse Araújo. "Tenho certeza que vai ser aberto o processo. O Brasil espera", acrescentou, dizendo confiar que o processo não será arquivado. Pinato está em seu primeiro mandato na Câmara e o PRB apoiou a eleição de Cunha para a presidência da Casa. 

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O processo, formalmente instalado na terça-feira (3), pede a cassação do mandato do peemedebista com base em denúncias da Operação Lava-Jato da Polícia Federal e em supostas contas secretas na Suíça em nome de Cunha.

A escolha do relator cabe exclusivamente ao presidente do Conselho de Ética, a partir de uma lista tríplice sorteada entre os integrantes do colegiado. Além de Pinato, estavam os deputados Vinicius Gurgel (PR-AP) e Zé Geraldo (PT-PA).

 

O deputado federal Fausto Pinato (PRB-SP) deve ser anunciado como o relator do processo de cassação do mandato contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), instaurado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa. 

O nome do republicano, de acordo com informações de jornais de circulação nacional, foi confirmado por membros do colegiado e o presidente, José Carlos Araújo (PSD-BA), pretende confirmar em coletiva ao meio-dia. 

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Pinato foi escolhido entre os três sorteados pelo Conselho para a relatoria. Os outros dois são Zé Geraldo (PT-PA) e Vinicius Gurgel (PR-AP). Pinato apoiou a eleição de Cunha para a presidência da Câmara e o PRB é um dos partidos da base de sustentação de Cunha. 

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