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Segundo pesquisa feita pela Revvo, empresa que atua no setor de aprendizagem corporativa digital, a formação de profissionais é um desafio maior do que a atração desses funcionários. Entre os dados, foi revelado que 84% das empresas ouvidas estão em busca de projetos de capacitação não-tradicional de seus colaboradores, ou seja, híbridos e com maior flexibilidade na grade curricular.

Os levantamentos demonstram que 60% das empresas têm interesse em desenvolver uma capacitação voltada para as soft skills dos seus colaboradores. De acordo com CEO da Revvo, Richard Uchoa, é percebida uma mudança de comportamento no mundo corporativo. "O mapeamento deixa claro que as competências técnicas são importantes, mas as empresas estão em busca cada vez mais nas habilidades comportamentais como diferenciais para as suas vagas. E elas estão cada vez mais dispostas a investir na formação e capacitação dos seus colaboradores”, aponta.

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Uchoa ressalta que os gestores de recursos humanos das corporações estão voltados para o incentivo do desenvolvimento de habilidades socioemocionais ao invés de somente técnicas. Isso acontece porque investindo nessas competências, as empresas conseguem suprir lacunas e problemas internos.

"Podemos explicar o interesse pelas soft skills pelo fato de boa parte das demissões ser ocasionada por pontos como a não colaboração com a equipe, déficits de inteligência emocional, problemas de comunicação e falta de pensamento crítico.”, explica.

Desafios para a capacitação de profissionais

De acordo com a pesquisa realizada pela Revivo, o maior desafio para a educação dos profissionais é o tempo, 46,7%, em seguida a grade curricular dos cursos com e os custos, com 20% cada, por fim a logística, com 13,3%.

Nesta quinta-feira (19), é comemorado O Dia Mundial da Fotografia, data que visa homenagear a invenção que possibilitou registrar memórias em imagens. Para muitos, a fotografia é uma companheira do dia-a-dia, principalmente com o avanço das redes sociais que apresenta diversos recortes do cotidiano, mas, também existem profissionais que enxergam o trabalho com seriedade e senso artístico.

O ex-aluno do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) Bruno Faria Pinheiro, 25 anos, optou pela graduação para encontrar sua arte e por saber que o processo lhe capacitaria na esfera profissional e intelectual.

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Durante sua jornada, ele teve a oportunidade de estagiar como fotojornalista, que segundo ele, foi essencial para compreender que a fotografia não é limitada apenas a ensaios e eventos. “Todos esses aprendizados proporcionaram a capacitação que eu esperava e me ajudaram a me qualificar para o mercado de trabalho”, relata Bruno.

Outro que também optou pelo curso de fotografia, foi o ex-aluno da UNG Julian de Oliveira Silva, 25 anos, que possui vínculo com a fotografia desde a infância, por conta dos seus pais, que registravam diversos momentos em fotos. “Na época era fotografia analógica e eu ficava mais interessado e ansioso pra ver o que sairia”, lembra.

Além do conhecimento acadêmico, Silva ressalta que durante os dois anos de curso, ele aprendeu como se expressar por meio da fotografia, destacar todos os elementos desejados e as melhores maneiras de utilização da luz. “Eu também consegui criar networking dentro da universidade, que me ajudam até hoje em vários aspectos”, comenta.

O professor do curso de fotografia da UNG Daniel Herrera explica que o mercado fotográfico é expressivo e muitos profissionais atuam em diversos serviços do campo da imagem, entre eles, fotopublicidade, fotografia institucional, fotografia de eventos, produtos e moda.

Além disso, Herrera aponta que também existem os profissionais que atuam em estúdios, na produção de retratos, fotografia de família e ensaios. “Hoje o mercado está bastante favorável, pois existe a grande necessidade de se ter ‘boas fotos’ pela facilitação das mídias de modo geral. Quem nunca pensou em ter uma foto profissional para se destacar nas redes, seja pessoal, de produtos ou serviços”, descreve.

De acordo com Herrera, o profissional de fotografia precisa sempre estar aberto às novas tendências e tecnologias que surgem no mercado, para que isso lhe permita realizar qualquer tipo de imagem. “Lembrando que hoje não é possível somente se chamar ‘fotógrafo’, é interessante que o profissional fotográfico se consolide em áreas que mais se interessa, como por exemplo, fotopublicitário, fotografo de moda e outros, porque antes tudo, o trabalho vai tratar de constituir a visualidade de acordo com a inspiração”, recomenda.

 Na data de hoje (11) é celebrado o Dia do Advogado, que homenageia o profissional responsável por auxiliar, defender e representar um cidadão em juízo e pleitear a correta aplicação do ordenamento jurídico. A comemoração também lembra a criação dos primeiros cursos de Direito no Brasil, instituidos pelo imperador D. Pedro I (1798- 1834), em 1827, por meio da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo e Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco.

Vários atributos são necessários para formar um advogado competente. A coordenadora do curso de Direito da Universidade Guarulhos (UNG), professora Luciana Guimarães, no entanto,  ressalta a ética como principal fator, aliada à moral. “A moral e a ética caminham juntas com o direito, não há como falar de um, sem mencionar o outro”, ressalta. Outro fator importante é que o profissional deve conhecer o seu papel de representar alguém em juízo. “Para isso, ele precisa estudar e se inteirar para realizar uma boa representação. Com tantas leis que nosso país tem, o estudo passa a ser cada vez mais necessário”, afirma a professora.

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O professor de direito, advogado e coordenador da comissão de Direito do Consumidor da OAB-Guarulhos, Ageu Camargo, seguiu a carreira de advocacia por se inspirar em seu irmão, que lhe contou sobre as possibilidades de ajudar a sociedade por meio da profissão, além de poder contribuir com o avanço do Estado Democrático.

De acordo com Camargo, o bom advogado necessita de uma boa redação de convencimento (copywriting), já que a principal ferramenta do profissional é a possibilidade de transformar palavras em direito. Ele também destaca a oratória como fator essencial na realização do oficio. “Deve ser combativo sempre que seu cliente estiver coberto pelo direito e, o mais importante, precisa ter empatia com a causa do seu cliente, precisa 'gostar de pessoas', isso propicia uma defesa intransigente e combativa do direito do cliente”, define.  

Dia do Pendura

No início do século XX, uma curiosidade pitoresca ligada à profissão  acontecia todo 11 de agosto nos centros urbanos. Era o "Dia do Pendura", quando diversos estudantes do curso de Direito comiam de graça em restaurantes e bares. Na época, os comerciantes analisavam essa situação como uma oportunidade para atrair clientes, uma vez que os estudantes universitários geralmente pertenciam às famílias mais ricas da sociedade.

A prática do "Dia do Pendura", no entanto,  tornou-se incoerente com o passar do tempo, não fazendo mais sentido e nem sendo tolerada nos dias de hoje . “É considerado crime o fato de estar em um estabelecimento, consumir e não efetuar o pagamento pelo consumo realizado. Há uma percepção da lei para este fato”, destaca a professora Luciana. 

A professora lembra ainda que muitos que insistiam em realizar a antiga tradição, eram em diversas ocasiões conduzidos à delegacia, para responder sobre a ação praticada. “Muitas vezes, também surgiam agressões e lesões corporais, porque havia uma disputa física dos donos de comércios”, comenta Luciana. Com o passar do tempo,  muitos estabelecimentos passaram a fechar no Dia do Pendura, principalmente aqueles que eram próximos das universidades que ofereciam o curso de direito.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), responsável pelo ingresso de muitos estudantes ao ensino superior, estabeleceu, ao longo de suas edições, algumas alterações para avaliar melhor o conhecimento dos vestibulandos. Dentre essas mudanças, são exigidas dos candidatos algumas competências e habilidades.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor e diretor de inovação pedagógica, Vinícius Freaza, da 'Evolucional', startup de educação inovadora, explica como funcionam as competências e habilidades cobradas no Enem: “Podemos dizer que uma competência é um conjunto de habilidades específicas que, se dominadas, tornarão o vestibulando competente ou proficiente em relação ao recorte da área de conhecimento que foi avaliado”.

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Para o docente, "o vestibulando precisa compreender que cada questão da prova do Enem envolverá uma habilidade específica, que poderá ou não ser cobrada novamente em outra questão". Ele acrescenta: "Ao resolver com sucesso as alternativas que cobram diferentes habilidades de uma mesma competência, indiretamente ele estará validando o seu domínio sobre ela”.

Como não ser surpreendido no Enem?

Entender como o Enem avalia as competências e habilidades dos participantes através das questões pode garantir uma boa nota na prova e, posteriormente, a tão sonhada vaga em uma universidade. Para isso, Freaza exemplifica por meio da competência 3, da habilidade 8, em Ciências da Natureza, quais são os tipos de questões mais comuns que podem cair a partir dela para os estudantes não serem surpreendidos na hora da prova.

Na matriz do Enem, a competência 3 exige que os vestibulandos associem intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos. A habilidade 8 dessa competência pede para identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos.

“No caso da habilidade 8, qualquer questão que peça para o estudante identificar uma etapa ou substância em um processo de transformação, está avaliando essa habilidade. Isso é muito comum, por exemplo, em questões de química, quando uma equação é fornecida no texto da questão, mas com alguma etapa ou composto faltante, para ser reconhecido pelo aluno”, comenta.

Veja o exemplo em uma questão do Enem: Questão 124 Enem

Resolução: O gabarito correto é letra “B”. “Pois, nessa questão, o vestibulando precisaria identificar a substância A da equação. Para isso ele deveria entender que para obter os produtos (lado direito da equação), a molécula da substância PET deveria passar por uma etapa de quebra e formação de novas substâncias pela reação com a substância A. Comparando os átomos presentes em todas as substância dos produtos, com os átomos presentes nos reagentes, ele poderia identificar a substância A”, ensina Freaza.

Ele ainda pontua: “A habilidade 8 citada está sendo avaliada nessa questão pois, em um processo de reciclagem, o vestibulando precisaria identificar a etapa de um processo químico”.

Como tirar uma boa nota?

Para obter uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio, segundo o docente, os estudantes precisam fazer a leitura, analisar as questões e identificar as mais fáceis. “As habilidades do Enem, e por consequência as competências a que elas se relacionam, possuem diferentes complexidades. Como o Enem é corrigido pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), o candidato precisa demonstrar que ele domina as habilidades básicas ou menos complexas, antes de dominar as de maior complexidade. Na prática, isso significa que o candidato terá melhor desempenho se acertar um maior número de questões fáceis na prova em relação às difíceis. Uma questão fácil é aquela que possui resolução mais direta e que, na própria leitura do texto base e do enunciado, o candidato já conseguirá resolvê-la”, finaliza.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem sido um “ilustre ausente” na discussão sobre a crise causada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil. Em entrevista ao canal MyNews, na última segunda-feira (6), Mendes foi questionado sobre como acreditava que seria a presença do ex-juiz da Lava Jato no STF e aproveitou para disparar críticas sobre a condução que ele tem dado à pasta da Justiça no governo Jair Bolsonaro. 

“Veja que neste contexto desta crise, em que se colocam temas de alta elevação política e jurídica, a discussão sobre o papel da União e do papel constitucional dos Estados e municípios, o Ministério da Justiça tem sido um ilustre ausente”, analisou Gilmar Mendes. 

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“Estamos disputando uma Champions League e o sujeito está com um tema de terceira divisão”, acrescentou.

Na avaliação de Mendes, há muitos ministérios ausentes nas articulações governamentais da crise causada pelo novo coronavírus, mas a ausência do da Justiça é a mais grave. “Se há um órgão faltante neste debate é o Ministério da Justiça, que deveria ser a grande instituição jurídica neste momento. Pacificando conflitos entre o presidente e os governadores, dizendo que essa matéria é de competência da União e não dos Estados ou coisa do tipo. Aqui o piloto fugiu”, alfinetou.

Antes, contudo, de discorrer sobre a atuação de Moro como ministro do governo Bolsonaro, Gilmar Mendes também disse que foi positivo o ex-juiz ter deixado o posto na Lava Jato. “Não sei se foi bom para o Sérgio ter vindo para o governo, para o país acho que foi [bom] ele ter saído lá da Lava Jato de Curitiba, onde se articulava aqueles circos todos. Acho que foi bom para o país. Não sei se foi bom para ele”, ponderou.

Suspeição

Na segunda-feira também, Gilmar Mendes chegou a declarar que tão logo a Segunda Turma da Corte volte a se reunir presencialmente, ele pautará o julgamento do habeas corpus que pede o reconhecimento da suspeição de Sergio Moro como juiz da Operação Lava Jato. A solicitação foi feita pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

"Temos que decidir isso logo, mas eu não trouxe inicialmente em razão do afastamento do ministro Celso de Mello, pois haveria o debate sobre o favorecimento ao réu em eventual caso de empate. Agora que o ministro deve retornar, já estamos em um outro quadro, sem sessões presenciais", disse o ministro em videoconferência. A defesa de Lula acusa Moro de perseguição política.

Para ser contratado por uma empresa, além das competências técnicas é preciso que o recrutador note que você se encaixa no perfil da empresa. Ou seja, que as características da sua personalidade atendem ao que a cultura do local de trabalho acredita ser essencial para um bom relacionamento entre colegas e entrega de bons resultados. 

Para isso, as suas soft skills, conceito muito utilizado por recrutadores nacionais e internacionais, podem ser o diferencial para alcançar a vaga desejada. Nesta matéria, explicaremos o que elas são e vamos ensinar como apresentá-las ao recrutador para ser contratado de imediato!

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Hard skills: Uma questão de competência técnica

É preciso entender que existem dos tipos de habilidades solicitadas pelas empresas contratantes: as hard skills, competências técnicas, e as soft skill, competências pessoais ou interpessoais. As consideradas hard skills estão ligadas ao seu preparo profissional, seu nível de capacitação. Elas se caracterizam por serem fáceis de avaliar e por possuírem métodos mais tangíveis para que sejam alcançadas. Por exemplo, ser graduado exige que você tenha concluído um curso de graduação, ou seja, é simples entender ou não se você possui essa competência. Outras hard skills são: proficiência em idioma estrangeiro, habilitação para o ensino (licenciatura) e outros tipos de especialização profissional.

Soft skills: Atributos da inteligência emocional

As soft skills são caracterizadas pela forma subjetiva que se apresentam para avaliação. Essa habilidades variam, como apresentado no parágrafo anterior, entre habilidades pessoais e interpessoais que são desejadas pela empresa. Elas estão estritamente ligadas a forma que você vai se relacionar com as pessoas e utilizar sua inteligência emocional. Alguns exemplos são: capacidade de resolução de conflitos, liderança, comunicação, empatia, pensamento crítico, persuasão, pensamento criativo e gestão de tempo. Apesar de mais abstratas, elas podem ser critérios de desempate em processos seletivos onde os candidatos possuem as mesmas hard skills. Por isso, é importante saber como apresentá-las ao recrutador.

Apresentando as soft skills no currículo ou na entrevista de emprego

Antes de escolher quais soft skills serão destacadas, é importante pesquisar qual a cultura da empresa, os valores e a missão da organização. Dessa forma será mais fácil escolher quais habilidades você irá apresentar para o recrutador. Por serem abstratas, não adianta de nada colocar no currículo, por exemplo, uma seção com o título “Habilidades” e listar suas soft skills. Elas devem estar contidas nos exemplos práticos de atividades realizadas em experiências profissionais anteriores.

Se você for um profissional de Marketing, por exemplo, para pôr no currículo que é um bom líder, você pode inserir na descrição de um cargo anterior o seguinte: “liderei a equipe da campanha de Marketing durante o Black Friday na organização, alcançando 75% de aumento nas vendas do período”. Com isso, você estará não só fazendo a sua soft skill ser conhecida como também tornando-a mensurável através do dado contendo os resultados alcançados. Em entrevistas de emprego não precisa ficar tímido quando for perguntado sobre quais foram suas contribuições para os locais de trabalho por onde passou. Fique à vontade para apresentar suas soft skills. Lembre-se de ser sempre sincero quanto ao resultados que expõem e tome cuidado para não soar egocêntrico ao destacar exageradamente suas habilidades pessoais.

*Publicado originalmente pelo Blog Ser Educacional

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Um dos momentos mais aguardados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a redação. O texto dissertativo será cobrado justamente no dia 5 de novembro, primeiro domingo da prova. Além de proporcionar reflexão entre os candidatos por meio do tema proposto, a avaliação representa uma fase importante do Enem para a construção de uma nota robusta que, consequentemente, contribuirá bastante em prol do ingresso dos feras no ensino superior. 

Mesmo nesta reta final de preparação para a prova, ainda resta tempo para fixar dicas importantes. Alcançar a nota mil, que corresponde à correção mais positiva da prova, exige atenção, domínio do tema proposto e principalmente respeito às cinco competências exigidas no Enem. Em entrevista ao LeiaJá, o professor de redação Luiz Fernando Lopes elegeu informações relevantes que podem contribuir para os candidatos durante a produção textual. De maneira objetiva, ele traçou o caminho que levará você a alcançar a nota mil.

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“O candidato que deseja alcançar a nota mil, tão desejada na redação do Enem, não pode deixar de ler os textos de apoio com muita atenção. Eles são um suporte, um referencial para a elaboração da tese, ideia principal a ser defendida. Essa, por sua vez, precisa estar muito clara, logo no início do texto, ou seja, no parágrafo da introdução. Nesse momento, a dica é que o fera grife, sublinhe ou circule as palavras-chaves, aquelas mais importantes e que mais se repetem ao longo dos textos”, orienta o professor.

Passada essa fase, é preciso organizar as ideias. Diante do tema proposto, é provável que os candidatos pensem em várias abordagens, porém, é necessário encontrar um recorte e apresentá-lo sem atropelos. “É de extrema importância que haja uma seleção e organização de ideias, com o objetivo de evitar que o texto se torne prolixo. Outra dica muito relevante é que a redação seja a primeira prova a ser feita no domingo. Dessa forma, o candidato estará com a “mente mais fresca”, sem o cansaço exaustivo da leitura das demais questões. O tempo máximo não deve ir além de 1 hora e 30 minutos, levando em consideração a produção do rascunho até o momento de passar o texto a limpo”, complementa Luiz Fernando Lopes.

A redação do Enem, de acordo com o professor, também apresenta “um misto de dois tipos textuais”: expositivo e argumentativo. Segundo Lopes, é essencial que o fera domine esse modelo de texto e entenda o esquema que permeia a construção da redação. Além dessa dica, o professor chama a atenção para o respeito às cinco competências que serão fundamentais para que o estudante alcance a nota 1.000. “São competências que vão dos aspectos gramaticais aos semânticos, ou seja, coesão e coerência, respectivamente”, adianta. Saiba mais do professor:  

Competência 1 - Por se tratar de um texto argumentativo, a primeira competência exige do candidato o uso adequado da norma padrão da língua portuguesa. Assuntos como ortografia, acentuação gráfica, concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, pontuação e crase, se respeitados, fazem toda a diferença para conseguir esses 200 pontos. 

Competência 2 - Exige uma atenção maior em relação à leitura, à escolha das ideias e ao respeito ao modelo argumentativo, ou seja, nada de fugir da tipologia exigida. Além disso, é muito importante que o fera procure relacionar suas ideias com outras áreas do conhecimento, como a história, a filosofia, a sociologia, a literatura, a arte, dentre outras ciências. 

Competência 3 - Pede que os argumentos apareçam de forma clara e objetiva. A dica é sempre “reler” a tese para que o texto fique “amarrado” a ela. 

Competência 4 - É muito importante que o fera “se ligue” no uso adequado dos elementos coesivos, tais como conjunções e preposições. Esses farão a articulação entre períodos e parágrafos. 

Competência 5 - Por fim, e não menos importante, vem, ao meu ver, a mais importante das competências, a de número 5. Nela é de suma importância que o candidato dedique uma atenção ainda maior. A redação do Enem quer saber da capacidade de cada candidato de resolver problemas sociais sem desrespeitar os direitos humanos, ou seja, fazendo-se valer do respeito à cidadania. Nesse momento, que é último parágrafo do texto, a conclusão, aconselho que o fera retome a tese, reafirmando o que foi dito na introdução, com o intuito de “fechar a ideia defendida” e, após isso, elabore uma proposta de intervenção. Nessa hora a dica é responder a quatro perguntas básicas, que são: O quê será feito? Por quem será feito? Como será feito? E com qual objetivo/finalidade será feito? Sempre é bom dar ao texto uma visão social, sem radicalismos, visão religiosa, subjetiva e muito menos preconceituosa. 

Por fim, o professor toca em outro ponto importante: o aspecto emocional. Diante de toda pressão pela aprovação e depois de um ano inteiro de preparação, os candidatos acabam passando por um momento de ansiedade que, caso não seja controlada, pode atrapalhá-los na hora da prova. Porém, é possível segurar as rédeas emocionais.

“Acredito que com muita calma, dedicação e foco, o candidato, ao seguir essas dicas, não terá problemas para conseguir o tão sonhado 1000 que sairá do plano da imaginação e passará a ser uma realidade. Depois, é só comemorar e me chamar para a festa”, diz Luiz Fernando Lopes, em tom descontraído.

Além da prova de redação, os candidatos terão pela frente, no primeiro domingo do Enem, as questões de Linguagens e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Já no dia 12 de novembro, os feras responderão os quesitos de Matemática e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Mais detalhes informativos podem ser obtidos no site oficial do Enem.

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, fez uma avaliação crítica sobre o excesso de competências da Corte, em palestra na noite desta terça-feira, 2. Um dos pontos levantados pelo ministro é a quantidade de decisões tomadas de forma monocrática - e não pelo colegiado. Segundo ele, o STF produziu mais de 52 mil decisões individuais no primeiro semestre do ano.

"O Supremo está virando um tribunal do cada um por si. Criamos tribunal de decisões monocráticas porque nesse quantitativo (de processos) não se dá conta", disse o ministro.

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Barroso tem sido um defensor de uma "redução drástica" nas competências do STF. Entre as alterações, o ministro sugere, por exemplo, o fim do foro privilegiado da forma como é hoje. Para Barroso, o julgamento das autoridades pelo STF "desgasta" e "politiza indevidamente" o tribunal, além de atrasar o julgamento de questões constitucionais relevantes. "Dedicar tempo às ações penais significa não resolver as grandes questões", afirmou.

O ministro voltou a defender a criação de uma vara especializada no Distrito Federal para julgar as autoridades que possuem foro atualmente, mantendo no Supremo apenas processos penais contra presidente da República, presidentes dos Poderes e contra os próprios ministros do tribunal.

"O Supremo precisa julgar menos para julgar com mais qualidade", disse Barroso. O ministro preside o Instituto de Diálogos Constitucionais, que realizou nesta terça-feira o evento no Uniceub, em Brasília. Outros dois ministros do Supremo participaram do evento: Teori Zavascki e Luiz Edson Fachin, além do ex-ministro da Corte Carlos Ayres Britto.

O Vai Cair no Enem desta semana traz dicas muito importantes para os feras. Nesta edição, o professor Eduardo Pereira revela informações que vão ajudar - e muito -  os candidatos durante a prova de redação. Vale lembrar que o texto dissertativo exige intensa preparação. Confira:

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Várias instituições de ensino superior em Pernambuco obtiveram notas abaixo do esperado no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Mas como é feita a avaliação? O que é cobrado dos universitários? 

O Enade foi criado em 2004, é obrigatório, do ponto de vista curricular, e constitui um dos principais aspectos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que ainda é somado ao desempenho das instituições e dos cursos (auto-avaliação, avaliação externa, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação - censo e cadastro).

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No caso do Enade, são aferidos, dos estudantes, conteúdos programáticos, além das competências e habilidades de cada aluno. A cada ano, um grupo de graduações é selecionado pela Comissão de Avaliação do Ensino Superior, vinculada ao Ministério da Educação, e quem estiver cursando o primeiro e último ano do curso, é obrigado a fazer a prova, sendo inscrito no exame pela faculdade que está matriculado. Em 2012, foram avaliadas as graduações que conferem diploma de bacharel em: administração; ciências contábeis; ciências econômicas; comunicação social; design; direito; psicologia; relações internacionais; secretariado executivo; turismo; e de tecnólogo em: gestão comercial; gestão de recursos humanos; gestão financeira; logística; marketing; Processos Gerenciais.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), caso a instituição de ensino superior não atinja a nota mínima recomendada (3) que varia entre 1 e 5, o Ministério da Educação (MEC) avalia, posteriormente, se suspende o funcionamento do curso ou não. Os que são convocados e não comparecem ao exame ficam em situação irregular e impedidos de realizar colação de grau.

Desempenho - Nesta terça-feira (8), o Inep divulgou as notas referentes à avaliação dos cursos de ensino superior em todo o País. Em Pernambuco, 81 cursos de 193 avaliados receberam inferior ao recomendado (1 e 2).

2013 - Os estudantes concluintes dos cursos de bacharelado em agronomia; biomedicina; educação física; enfermagem; farmácia; fisioterapia; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; serviço social e zootecnia; e os tecnólogo em Agronegócio; Gestão Hospitalar; Gestão Ambiental; e Radiologia, farão a prova no dia 24 de novembro.

A KM Consultores Associados, empresa do grupo Cedepe, abre inscrições para o curso de Gestão de Pessoas e Gestão por Competências com o objetivo de desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à gestão de pessoas com foco em resultados. O investimento é de R$ 750.

As aulas, que serão ministradas pelo consultor empresarial Sidney Barbosa, serão realizadas nos dias 2, 9 e 16 de março, das 9h às 18h. Outras informações através do site ou pelos telefones (81)3061.2558 e 3342. 5021.



A KM Consultores fica na Rua Álvaro Pinto Carvalheira, 511, em Piedade, no Recife.









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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou hoje projeto que altera as competências do Banco Central, acrescentando ao rol de atribuições da autoridade monetária o "estímulo ao crescimento econômico e à geração de empregos". Por se tratar de projeto de lei complementar, a matéria tem de ser aprovada no plenário do Senado, exigindo-se quorum qualificado (mínimo de 41 votos favoráveis). Em seguida, a matéria seguirá para a Câmara.

O rol de competências do BC contempla, atualmente, "perseguir a estabilidade do poder de compra da moeda, garantir que o sistema financeiro seja sólido e eficiente". Para justificar o projeto de sua autoria, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) alegou que o Banco Central deve inserir-se "de forma explícita, dentro do projeto de desenvolvimento do País".

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