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O Ministério Público e a família do coronel Ubiratan Guimarães vão tentar anular o julgamento que inocentou sua namorada, Carla Cepollina, de 47 anos, da acusação de matá-lo, em setembro de 2006. Vicente Cascione, que atuou no caso como assistente de acusação, afirmou que um recurso será apresentado nesta sexta-feira.

O pedido tem o apoio do MP. O promotor de Justiça João Carlos Calsavara informou ontem que também vai tentar modificar a sentença. O argumento terá base em três supostas falhas: absolvição contrária às provas dos autos, cerceamento da acusação e nulidade processual.

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Coronel da reserva da Polícia Militar, Ubiratan Guimarães foi encontrado morto na sala de seu apartamento nos Jardins, zona sul, com um tiro no abdome. Depois disso, apenas Carla foi apontada como suspeita do crime.

"Se o Tribunal de Justiça acolher o recurso da acusação, temos a possibilidade ainda de ir a Brasília para impedir um novo júri", afirmou Eugênio Malavasi, assistente da defesa. Mas, como as provas não serão alteradas, o defensor acredita que as chances de novo julgamento são improváveis. Ele ainda ressalta que Carla já chegou a ser impronunciada por falta de provas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Propaganda indevida e contas abertas sem autorizações ligadas ao concurso para universitários são algumas das denúncias que o banco Santander está sendo acusado no processo administrativo n° 18101000813/2012/79, aberto pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, desde o dia 19 de outubro.

O concurso para universitários é realizado há sete anos e envolveu neste período valores de R$ 3,9 milhões, com premiações que incluem cursos presenciais e on-line na Babson College, em Massachusetts, nos Estados Unidos, e em instituições íbero-americanas. Devido às irregularidades do banco, um grupo de estudantes pediu o cancelamento imediato do Prêmio Santander Universidades e denunciou o caso Seae.

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Entre as denúncias, os discentes alegam que a logomarca do banco está impressa em todas as carteiras de identidade acadêmicas das entidades envolvidas no prêmio e a parceria obriga ainda, professores e estudantes, utilizarem o documento em pagamentos de mensalidades e tarifas, para movimentação de bibliotecas e estacionamentos.

"O banco também se permite abrir conta aos estudantes sem a devida autorização deles", conta uma aluna que não quis se identificar, alegando que uma conhecida sua foi notificada pelo Santander, por ter enviado informações ao Correio.





A Seae informou que, depois de analisar o pedido de cancelamento do prêmio, respondeu ao denunciante o seguinte: "São duas, portanto, as características que os concursos exclusivamente culturais ou desportivos não podem conter: álea (sorte) e propaganda. No caso desta última, inclui-se o preenchimento de cadastros cujos dados serão utilizados para propaganda futura".





Depois de analisar o caso, a Seae informou ser necessária a prévia autorização do Ministério da Fazenda para realização do prêmio, considerando que a modalidade não é apenas cultural, mas sim, financeira também. Por isso, a Secretaria de Acompanhamento Econômico abriu o processo administrativo para averiguar o cometimento da falta, o que poderá ensejar nova aplicação de multa.







 



 







Acusados de estupro coletivo contra duas adolescentes, de 16 e 17 anos, nove integrantes da banda de axé New Hit e um policial militar - acusado de acobertar o crime -, presos em flagrante no dia 26 de agosto, obtiveram nesta terça-feira (2) habeas corpus da Justiça baiana.

O pedido dos advogados dos músicos e do policial foi acatado pelos desembargadores da 2ª Turma da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, que alegaram que os acusados não têm antecedentes criminais e possuem residência fixa para conceder o benefício. Segundo o advogado de oito integrantes da banda, Cleber Nunes, espera-se que eles deixem as carceragens em que estão, no interior do Estado, até a quinta-feira.

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Os réus foram acusados pela promotora Marisa Jansen Melo de Oliveira, do Ministério Público Estadual, de estupro qualificado, com uso de "extrema violência". Os estupros teriam ocorrido depois de uma apresentação do grupo em uma micareta no município de Ruy Barbosa, 321 quilômetros a oeste de Salvador, no dia 25 de agosto.

As adolescentes teriam pedido para tirar fotos com os músicos e foram levadas para dentro do ônibus da banda, onde alegam ter sofrido os abusos. O PM, lotado em Salvador e convidado pela banda para acompanhar a viagem, teria ficado do lado de fora do ônibus, impedindo a aproximação de outras pessoas. Após sair do ônibus, na madrugada do dia 26 de agosto, as adolescentes procuraram a polícia e os acusados foram presos.

De acordo com laudos elaborados pelo Departamento de Polícia Técnica, os ferimentos apresentados pelas jovens são compatíveis com a violência descrita por elas e uma das adolescentes era virgem antes da agressão. Elas estão sob proteção do Estado desde a denúncia.

A perícia também encontrou sêmen nas roupas das duas jovens e de alguns músicos. Segundo nota emitida pela Polícia Civil, a quantidade de material coletado é "bastante superior ao que seria possível atribuir a uma, duas ou até três pessoas". O DPT agora analisa o material genético para determinar os autores das agressões - segundo as vítimas, nenhum dos músicos usou preservativos nos atos. Dois integrantes da banda confirmam ter se relacionado com as jovens, mas com o consentimento delas. Os outros negam as acusações.

O juiz federal Vicente de Paula Ataíde Júnior, de Paranaguá, no litoral paranaense, considerou que houve ausência de provas contra o comandante do navio maltês Seref Kuru, Coskun Çavdar; e o liberou da acusação de tentativa de homicídio contra o camaronês Wilfred Ondobo Happy, que estava como clandestino no navio e alega ter sido jogado ao mar pela tripulação. Depois de 94 dias sob liberdade vigiada, Coskun embarcou na segunda-feira (1) para Istambul, na Turquia.

Os outros cinco marinheiros envolvidos no episódio, porém, tiveram as denúncias acatadas e serão levados a júri popular federal na cidade portuária. O júri está previsto para acontecer nos dias 23 e 24 deste mês. A situação mais complicada é a do imediato Orhan Satilmis, que será julgado pelos crimes de tortura e racismo, além de tentativa de homicídio. Os marinheiros Ihsan Sonmezocak, Mamuka Kirkitadze, Zafer Yildirim e Ramzan Ozdamar serão julgados por tentativa de homicídio. Enquanto aguardam o julgamento, os marinheiros e o camaronês permanecem sob liberdade vigiada.

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O caso teve início em junho, quando o Ministério Público Federal (MPF) recebeu a denúncia de que Ondobo, que viajava clandestinamente na embarcação, havia sido jogado ao mar, a 12 quilômetros da costa brasileira. Depois de ser resgatado pelo navio chileno Marine R., Ondobo disse que foi torturado, ficou em um pequeno compartimento preso e depois foi lançado ao mar em um "pallet" com uma lanterna e mais 150 euros entregues pela tripulação. Ele foi encontrado após 11 horas à deriva.

Logo após a denúncia, os 19 tripulantes (17 turcos e dois georgianos) ficaram sob escolta. Em agosto, 13 deles foram liberados e seguiram para seus países.

Por Fernanda Avelar

Uma comissão de sindicância, composta por servidores docentes efetivos e estáveis da Universidade do Estado do Pará (UEPA), foi constituída para apurar a denúncia de racismo que teria partido da professora Daniela Cordovil Correa dos Santos contra um dos vigilantes da instituição no último dia 14.

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De acordo com a universidade, no prazo máximo de 30 dias a comissão encaminhará relatório para a reitora da UEPA e para o Conselho Universitário. A instituição informa, ainda, que será garantido à professora o direito de ampla defesa.

Um levantamento preliminar sobre o caso já foi concluído pela Ouvidoria da UEPA. Os autos do Processo nº 2012/456327 foram encaminhados à Procuradoria Jurídica da UEPA (Projur), que emitiu parecer favorável à instauração da sindicância para apurar as infrações administrativas que, em tese, possam ter sido cometidas pela professora.

Por Juliana Gomes

A professora da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Daniela Cordovil, acusada de injúria racial contra um vigilante da instituição, não compareceu ao depoimento marcado para essa quarta-feira (19), na Ouvidoria da universidade. A docente encaminhou, por meio de seu advogado, um documento por escrito, com sua versão sobre o fato.

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Os depoimentos do estudante Paulo de Paula e da professora Daniela Cordovil serão encaminhados ao setor jurídico da UEPA, onde serão avaliados. Uma comissão será formada para julgar o caso e definir a medida que será adotada.

Na noite da última terça-feira (18), a professora também não compareceu na Seccional de São Brás para prestar depoimento. O advogado de Daniela alegou que o horário era inapropriado e o depoimento da docente será remarcado.

A instituição ainda pretende ouvir o vigilante Rubens Santos, que foi vítima de agressões verbais por parte da professora, mais o depoimento ainda não está marcado. Hoje (20), um relatório deve ser entregue ao setor jurídico da UEPA, que definirá os rumos do processo administrativo.

O Ministério Público livrou o jogador Marcelinho Paraíba da queixa de estupro. A acusação não foi encerrada, mas o promotor Marcos Leite informou que o processo não tinha provas suficientes para comprovar o suposto beijo forçado, que segundo a lei entendido como estupro.

O meia,  que atualmente está nno Grêmio Barueri, foi indiciado pelo crime após uma festa realizada em seu próprio sítio na madrugada do dia 30 de novembro do ano passado, em Campina Grande (PB), quando ainda defendia o Sport. Na oportunidade, ele teria tentado beijar a força a advogada Rosália Zabatos de Abreu.

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O promotor ainda pediu que o caso seja julgado pelo Juizado Especial Criminal, que considera ações de baixo potencial ofensivo e prevê punições como pagamento de cestas básicas ou serviços voluntários. “O processo não tinha provas suficientes para ser avaliado pela Justiça comum. É muito complicado classificar como estupro se não existem comprovações da tentativa”, disse Marcos Leite.

Por Juliana Gomes

A Universidade do Estado do Pará (UEPA) ouviu nessa terça-feira (18) o estudante Paulo de Paula, testemunha da acusação de racismo contra o vigilante da instituição, ocorrida na entrada do CCSE na última sexta-feira (14). Acompanhado do advogado, o estudante apresentou um documento por escrito ao ouvidor Lairson Cabral, relatando o acontecido. 

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O advogado do estudante, Thiago Delduque, disse que Paulo preferiu apresentar o documento a responder as perguntas do ouvidor. E também adiantou que deve entrar com um documento solicitando que a delegada que acompanha o caso insira no inquérito o crime de injúria praticado pela professora Daniela Cordovil contra o estudante, pois ele também ouviu palavrões e xingamentos.

Após o procedimento, o ouvidor da UEPA explicou que a instituição deve ouvir os envolvidos para depois abrir um processo administrativo que vai apurar o caso. O relatório será encaminhado à reitoria da universidade, que deverá nomear uma comissão. A comissão é quem vai decidir o futuro da professora, podendo ser punida por advertência verbal ou até mesmo suspensão.

Por Juliana Gomes

Após ter sido acusada de racismo na última sexta-feira (14), a professora e antropóloga Daniela Cordovil, foi encaminhada para a seccional de São Brás. Segundo denúncia e vídeo que partiu de estudantes, a professora de 34 anos agrediu verbalmente o aluno Paulo de Paula e o vigilante Rubens Santos, que estava de plantão na portaria do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), onde ele tinha ordens para não deixar que ninguém entrasse depois das 18h. Ela teria chamado o vigilante de "macaco", "burro" e "palhaço". Na seccional de São Brás, onde foi registrada queixa contra a professora, houve uma correção no inquérito que passou de injúria simples para injúria racial, punível com até três anos de prisão.

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Em nota, a Gestão Superior da Universidade do Estado do Pará diz "lamentar profundamente o acontecimento ocorrido na portaria do CCSE na noite da sexta-feira (14). E informa que a Ouvidoria da Instituição vai tomar medidas administrativas para apurar os fatos, assegurado o direito à ampla defesa". A UEPA reitera que não compartilha de opiniões pessoais que abriguem qualquer tipo de discriminação social, racial, sexual ou de diversidade cultural que contradigam a essência plural da universidade. 

Agora é a vez de a HP ser acusada de copiar os designs de teclado e trackpad da Apple. Além disso, especialistas apontam que a Samsung estaria tentando reproduzir com muita perfeição os conhecidos fones de ouvido da empresa de Cupertino. A HP acaba de apresentar seu novo computador tudo-em-um Spectre One, que recebeu comentários negativos sobre o design muito familiar do seu teclado e trackpad que acompanham a máquina que roda o sistema Windows 8.

O site de tecnologia Neo Win afirmou que a HP “copiou descaradamente o design de hardware da Apple” em seu novo teclado e trackpad, com grandes semelhanças aos produtos que a Apple já vende há algum tempo. Anteriormente, a HP já havia sido acusada de copiar o MacBook Air, da Apple, com seu Ultrabook Envy Specture XT que foi lançado em maio.

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A vice-presidente de design da HP, Stacy Wolff, respondeu às acusações dizendo que “a Apple pode gostar de pensar que é dona da cor prata, mas ela não é”.

Fones sul-coreanos ou americanos?

Enquanto isso, o site especializado Patently Apple afirma que “com certeza parece” que a Samsung está tentando copiar os fones de ouvido da Apple. O blog comparou as ilustrações de patentes da Samsung com a patente atualmente registrada da Apple, concedida em 2011. “Você pode ver claramente que mais uma vez a Samsung está tentando copiar outra ideia da Apple. Não há muito o que falar aqui”, afirma o site.

A reportagem destaca que o pedido de patente de Samsung, que foi feito na mesma época que a Apple recebeu o registrado das suas patentes de controle remoto e microfone em 2011, apresenta a mesma funcionalidade de ajuste de volume que está destacada na patente concedida para a Apple.

O site também sugere que a Apple dificilmente iniciará um novo processo contra a Samsung por causa do design dos fones, uma vez que a “Apple sabe onde estão seus lucros e pelo que vão brigar ou não”. Recentemente, a Apple venceu uma longa disputa judicial contra a Samsung por causa do design das interfaces de usuário e dos aparelhos iOS.

As jogadores da seleção brasileira feminina de vôlei acusaram as rivais China e Coreia do Sul de combinar resultado na partida que garantiu as duas equipes nas quartas de final do torneio olímpico. A China venceu o duelo por 3 sets a 2, mais cedo, antes dos confrontos de Estados Unidos x Turquia e Brasil x Sérvia.

"Elas têm essa mania de combinar. Com certeza, combinaram o resultado. Já fizeram isso outras vezes. Isso é ridículo", afirmou a meio-de-rede Thaísa. "A gente já esperava que China e Coreia fossem combinar resultado", reforçou a oposto Sheilla.

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Mais cauteloso, o técnico José Roberto Guimarães evitou corroborar a tese das suas jogadoras. "Não posso afirmar isso. Mas todo mundo com quem eu conversava acreditava que o resultado seria 3 a 2. Até eu apostava neste resultado", declarou.

O placar de 3 a 2 classificava as duas equipes, independente de quem fosse a seleção vitoriosa. A China garantiu o segundo lugar do Grupo A, com 9 pontos, seguida da Coreia do Sul, com 8. O Brasil ficou com o quarto lugar, que concede a última vaga na fase seguinte, com 7 pontos. Turquia, com 6, e Sérvia, sem pontuar, foram eliminadas da competição.

O juiz Márcio Alexandre Pacheco da Silva, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, decidiu nesta sexta-feira que os quatro policiais militares acusados de sequestrar e assassinar o menino Juan Moraes Neves, de 11 anos, em junho de 2011, vão a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada, porque os réus ainda podem recorrer da pronúncia (isto é, da decisão de levá-los ao Tribunal do Júri). Os PMs Edilberto Barros do Nascimento, Isaias Souza do Carmo, Rubens da Silva e Ubirani Soares estão presos desde julho de 2011.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), na noite do dia 20 de junho do ano passado, os PMs Isaias e Edilberto atiraram contra as vítimas Igor de Souza Afonso, o menor Juan Moraes Neves, que morreram, e outras duas, que ficaram feridas, na saída de um beco no bairro Danon, em Nova Iguaçu. Ainda segundo o MP-RJ, os policiais Ubirani e Rubens participaram dando "cobertura" à execução do crime. O corpo do menino teria sido deixado por PMs às margens do Rio Botas, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O corpo foi achado no local dez dias após a operação dos PMs do 20º Batalhão (Mesquita) na comunidade Danon. A autoria da ocultação do cadáver de Juan ainda está sendo investigada em outro inquérito.

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Os quatro PMs foram denunciados à Justiça em setembro de 2011 por dois homicídios duplamente qualificados e duas tentativas de homicídio duplamente qualificado, com as agravantes referentes ao fato de uma das vítimas ser menor de idade e a abuso de poder por parte dos agentes públicos. Eles negam as acusações.

O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, acusou os Estados Unidos de ajudar "bandidos" para desestabilizar seu país, numa entrevista rara a um canal de televisão alemão neste domingo. Os EUA são "parte do conflito. Eles oferecem proteção e apoio político para esses bandidos para (...) desestabilizar a Síria", disse Assad à rede pública alemã ARD.

De acordo com a entrevista, feita no dia 5 de julho e que será exibida nesta noite, Assad também se recusou a renunciar, dizendo que ficaria para enfrentar o "desafio" que pelo qual a Síria passa. "O presidente não deve correr dos desafios e temos um agora na Síria", disse, falando em inglês. Ele também afirmou que não descartaria negociações com Washington.

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Também neste domingo, o vice-ministro do exterior disse que forçar a renúncia e o exílio do presidente Bashar al-Assad seria uma "piada", alertando que um ataque contra a Síria seria "estúpido" e "catastrófico".

"O Irã apoia os planos de reforma de Assad e a ideia de forçá-lo ao exílio é uma piada", disse Hossein Amir Abdollahian. "Uma ação militar na Síria é improvável e, se acontecer, será estúpida. A Síria pode se defender sem a ajuda do Irã. Qualquer solução não política se provaria catastrófica para toda a região", disse.

O Irã é o principal aliado regional de Assad, fornecendo ajuda financeira e humanitária. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Em nota divulgada nesta quinta-feira à noite, o vereador Aurélio Miguel (PR) negou enfaticamente que tenha achacado empresários durante a CPI do IPTU e se colocou à disposição do Ministério Público. "Trata-se de uma campanha difamatória motivada por minha atuação firme na investigação dos desmandos que existem em órgãos da Prefeitura", disse.

Miguel ainda informou que o relatório final da CPI foi votado e aprovado por todos os demais integrantes da comissão: Antonio Donato (PT), Adilson Amadeu (PTB), Cláudio Fonseca (PPS), Arselino Tatto (PT), Abou Anni (PV), Wadih Mutran (PP), Marta Costa (PSD) e Souza Santos (PSD).

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"O trabalho resultou no aumento da arrecadação municipal em cerca de R$ 640 milhões, sem aumento de tributos. Isso foi fruto de um aumento de incidência de impostos sobre mais de 3 milhões de metros quadrados até então não incluídos nos talões de IPTU." As informações são do jornal

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga um esquema de achaques supostamente praticados pelo vereador de São Paulo Aurélio Miguel (PR) durante a CPI do IPTU. Duas testemunhas acusam o político, que presidiu a comissão, de ter tomado R$ 200 mil de shoppings paulistanos para omitir seus nomes do relatório final da CPI, que apurava "irregularidades, inconsistências ou ausências no lançamento" do imposto.

O vereador nega as acusações e diz que vai processar seus acusadores. A denúncia contra Miguel foi feita durante as investigações sobre o possível enriquecimento ilícito de Hussain Aref Saab, ex-diretor do Aprov, o setor da Prefeitura responsável pela aprovação de empreendimentos com mais de 1,5 mil m². Aref comprou 106 apartamentos durante o tempo que ocupou a direção do Aprov. Ele nega as acusações de corrupção e de enriquecimento ilícito.

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As histórias de Aref e Miguel se cruzaram na investigação depois que a ex-diretora financeira do grupo Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE), Daniela Gonzalez, entregou aos promotores notas fiscais e e-mails que sustentariam sua acusação de que o grupo pagou R$ 1,6 milhão em propinas para liberar obras irregulares nos Shoppings Pátio Paulista e Higienópolis.

Segundo a BGE, que nega ter pago propina, a acusação feita por Daniela tem motivação financeira, pois a diretora processa a empresa para receber R$ 3,6 milhões e é acusada pelo grupo de desviar recursos. Ela nega.

As novas testemunhas do caso, que também trabalharam na BGE e foram ouvidas em sigilo, confirmaram o pagamento de propina e aumentaram o peso da acusação contra o vereador. Elas entregaram aos promotores notas fiscais de empresas supostamente usadas pela BGE para esconder a propina - dissimulada como se o dinheiro tivesse sido usado para pagar reformas.

Foi isso que teria ocorrido para disfarçar os pagamentos a Miguel. Instaurada em 2009, a CPI do IPTU durou oito meses e investigou diversas obras em shoppings, mas terminou sem apontar existência de crime ou prática condenável. O relatório final concluiu que a Secretaria Municipal de Finanças deveria criar um programa de gestão tributária integrado com as pastas da Habitação e das Subprefeituras, para acelerar os lançamentos do imposto e sua fiscalização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Cinco homens foram formalmente acusados nesta sexta-feira na Dinamarca por atos terroristas cometidos em 2010 e 2011. Os suspeitos foram detidos no ano passado.

O principal promotor dinamarquês, Svend Ulrik Larsen, disse hoje que os acusados tiveram o objetivo de desestabilizar o país e assustar a população ao atear ou tentar atear fogo a vários alvos, incluindo prédios da polícia, a sede da agência de inteligência, dois bancos, três empresas fabricantes de casacos de pele e a subsidiária local da gigante suíça de alimentos Nestlé. Ninguém ficou ferido nos ataques e os danos materiais foram mínimos.

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"Consideramos que este é um caso muito sério", afirmou a promotora Lise-Lotte Nilas, durante entrevista ao vivo a uma emissora de TV dinamarquesa. "Os alvos deles eram instituições públicas e empresas privadas", completou.

O grupo também foi acusado de planejar causar incêndios em dois escritórios governamentais e uma instalação militar, entre outros alvos.

Os acusados, com idades entre 21 e 24, supostamente pertencem a grupos extremistas de esquerda, segundo o serviço de inteligência dinamarquês. Seus nomes não foram divulgados por causa de uma proibição judicial. Se condenados, eles poderão pegar prisão perpétua, o que na Dinamarca, de modo geral, significa uma detenção de até 16 anos.

A previsão é que o julgamento do caso comece em outubro. As informações são da Associated Press.

A Polícia Civil de Brasília enviou nesta terça-feira ao Itamaraty boletim de ocorrência contra o diplomata do Irã Hekmatollah Ghorbani, de 50 anos, acusado de abusar de quatro meninas, com idade entre 9 e 15 anos, na piscina do Clube de Vizinhança, na bairro da Asa Sul. Ele chegou a ser preso em flagrante, após ser cercado e ameaçado de agressão por familiares das vítimas, mas foi libertado após prestar depoimento, beneficiado pela imunidade diplomática plena, prevista na Convenção de Viena, da qual Brasil e Irã são signatários.

Conforme testemunhas, o diplomata aproveitava-se de sua habilidade de nadador para acariciar as partes íntimas das crianças enquanto nadava junto a elas. A bolinagem se repetiu de forma ostensiva com as quatro meninas mais próximas, que começaram a gritar e pedir auxílio. O Itamaraty informou, pela assessoria, que vai ouvir quarta-feira em audiência o relato dos pais das crianças e analisar os dados do relatório policial. Uma das hipóteses previstas na Convenção de Viena é declarar o diplomata 'persona non grata' e determinar sua expulsão do País.

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O delegado Anderson Spíndola, da 1ª DP, encarregado da investigação, tomou os depoimentos de familiares, servidores do clube e testemunhas. Ele enviou cópia do relatório também à Embaixada do Irã, que deverá pedir abertura de processo contra o diplomata no seu país. A Embaixada informou que não comentaria o caso e que o assunto seria tratado na esfera administrativa e jurídica do Irã.

A identidade das vítimas e de seus pais foi mantida em sigilo para proteção da imagem e integridade das crianças. No depoimento, o pai de uma garota de 11 anos contou que o iraniano fingia que mergulhava e passava a mão nas partes íntimas dela. Em pânico, a menina entrou em choro convulsivo. Ela saiu da piscina, mas o tarado só foi desmascarado depois que outras meninas passaram a fazer a mesma queixa.

A lei criminal iraniana, como nos diversos países muçulmanos, é baseada no Alcorão, que prevê penas rigorosas para pedofilia e abusos em geral contra crianças. Uma das punições possíveis é o açoite, além de prisão e medidas compensatórias para as vítimas. No Brasil, a bolinagem de crianças equivale a pedofilia e pode ser punida com até três anos de prisão.

Adotada pelas Nações Unidas em 1961, a convenção de Viena se destina a proteger as relações diplomáticas entre os Estados, mas acabou virando símbolo de impunidade a alvo de queixas em todas as partes do mundo. O Brasil aderiu à convenção em 1965. A lei protege tanto os diplomatas como seus dependentes com imunidade plena. Eles não podem ser presos ou processados por qualquer crime, nem ao menos multados por infrações, como as de trânsito.

Em Brasília, que sedia as representações diplomáticas de quase 200 países de todos os continentes, as reclamações são frequentes, mas as punições sempre esbarram na capa protetora da Convenção. Até os acidentes de trânsito, punidos aqui com o rigor da Lei Seca, costumam ficar impunes quando o transgressor é de alguma embaixada estrangeira.

O último caso ocorreu há três anos com o filho do embaixador do Paraguai, Sebastian Gonzalez Ayala, que bateu em alta velocidade em outros dois veículos, que ficaram destruídos. Sem carteira de habilitação e com sinais de embriaguez - tinha dificuldades para falar e ficar em pé - Ayala, de 19 anos, não precisou sequer fazer o teste do bafômetro e foi liberado tão logo o pai chegou ao local do acidente e exibiu sua condição diplomática.

Procuradores do estado norte-americano de Oklahoma acusaram hoje formalmente dois homens por uma série de tiroteios que deixou três mortos e dois feridos graves na cidade de Tulsa na semana passada.

Jake England, de 19 anos, e Alvin Watts, de 33, foram acusados por homicídio de primeiro grau e crime racial. As vítimas dos tiroteios eram todas negras.

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England e Watts confessaram ter atacado três e duas das vítimas, respectivamente. Os alvos foram, aparentemente, escolhidos a esmo, segundo a polícia.

As investigações sugerem que England queria se vingar pelo assassinato de seu pai por um homem negro, há dois anos. As informações são da Associated Press.

Após receber uma denúncia, o Ministério da Educação enviou ofício anteontem à Universidade Paulista (Unip) cobrando, no prazo de dez dias, explicações sobre indícios de irregularidades nas notas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), carro-chefe de uma agressiva campanha de marketing veiculada pela instituição.

Quarta maior universidade do País, com 200 mil alunos, a Unip é acusada de selecionar apenas os melhores alunos para fazer o Enade: quanto menor o número de inscritos no exame, melhor é o desempenho da instituição. Com isso, pode colocar em xeque todo o sistema de avaliação do ensino superior.

Segundo relatório enviado ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Luiz Cláudio Costa, e repassado ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a universidade "esconde" seus alunos com notas mais baixas. Três professores e um ex-funcionário da Unip confirmaram que há uma orientação nesse sentido.

Estudantes de desempenho médio para baixo ficam com notas em aberto na época da inscrição para o Enade. Em 2010, estavam aptos a fazer o exame alunos do último ano que tivessem completado ao menos 80% da carga horária do curso até 2 de agosto. Com as notas em aberto, os piores não completam a carga horária e só os melhores fazem o exame. No curso de Odontologia de Campinas, por exemplo, só cinco prestaram o Enade 2010. Tiveram nota média de 4,79 - a máxima é 5. O curso passou a ser considerado o melhor do Brasil, superando universidades estaduais e federais.

Após o período de inscrição para o Enade, os alunos de médio ou baixo desempenho recebem a nota que faltava. Segundo os professores ouvidos, isso geralmente ocorre após a entrega de alguma tarefa individual. Depois, alunos que não prestaram o Enade (a maioria) se formam com os colegas que fizeram o exame. "Uma coisa é dar prêmio e pen drive para quem vai bem no Enade. Esconder o aluno e devolvê-lo à turma depois do exame é fraude", diz um ex-dirigente do MEC que pediu anonimato.

Procurada, a Unip afirmou, por meio de nota, que os resultados no Enade "decorrem das medidas que são continuamente tomadas pela universidade para qualificar cada vez mais os seus cursos". Entre elas, cita o investimento em infraestrutura e a capacitação de professores.

O relatório enviado a Mercadante, feito por um especialista do ensino superior, compara o número de alunos que entra na universidade (ingressantes) e o de inscritos no Enade. Isso mostra que a Unip caminha na contramão do País, no qual a taxa de participação no exame tem aumentado.

Em 2007, 13.358 estudantes entraram no 1º ano em cursos superiores de Nutrição no País. Naquele ano, as faculdades e universidades inscreveram no Enade 6.631 alunos (49,6% dos ingressantes). Em sete unidades da Unip no Estado de São Paulo, essa relação era ainda mais alta, de 53,4%. Em 2010, mais alunos de Nutrição passaram a fazer o Enade no País, no qual a relação entre alunos do 1º e do último ano cresceu para 53,4%. Nas unidades paulistas da Unip foi o inverso: a taxa caiu para 10,8%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) do Rio abriu inquérito hoje para apurar as denúncias do coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, contra o pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Os dois atuam como mediadores, tentando convencer criminosos a se entregar à polícia e mudar de vida. Tanto o AfroReggae como a igreja promovem atividades de assistência social. O ativista acusa o pastor de tramar sua morte, de ameaçar um ex-pastor que hoje integra o AfroReggae, de tentar desmoralizar o AfroReggae, de ter incitado os ataques de traficantes no Rio no final de 2006 e em 2010, quando as forças de segurança ocuparam o Complexo do Alemão, e até de abuso sexual.

As acusações foram feitas durante conversa de José Júnior com jornalistas na Assembleia Legislativa do Rio, onde se reuniu com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. José Júnior afirmou que dispõe de até dez testemunhas capazes de comprovar as articulações criminosas do pastor. Segundo o líder do AfroReggae, ao estimular ataques e rebeliões nas quais acaba atuando como mediador, o pastor Marcos ganha destaque e amplia sua influência política.

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Conforme José Júnior, um ex-pastor e atual mediador do Afrorreggae, Rogério Menezes, é ameaçado de morte desde 2009, quando deixou a igreja de Marcos Pereira. O próprio Júnior já teria sido ameaçado de morte, segundo contou, por traficantes influenciados pelo pastor. Júnior afirmou ainda que, caso sejam encontradas drogas ou armas na sede do AfroReggae, será uma armadilha preparada pelo pastor para desmoralizar a entidade. Ele afirma que não recebe proteção policial nem usa carro blindado, porque sua atuação como mediador não seria condizente com esses recursos.

O pastor Marcos Pereira, de 56 anos, tornou-se conhecido por seus cultos em cadeias, pontuados por exorcismo, e negociações durante rebeliões. A mediação mais conhecida foi na Casa de Custódia em Benfica (zona norte), em maio de 2004, quando negociou o fim de uma rebelião que durava três dias. Em nota, o pastor afirmou que recebeu "com surpresa e indignação" as denúncias.

"As acusações que contra mim são feitas, graves e que agridem a minha honra pessoal, a imagem da Igreja que presido e sobretudo a obra que realizamos ao longo destes últimos 20 anos, precisam ser investigadas para que a verdade aflore e esta farsa forjada pelo meu acusador, cujo objetivo, me parece, é tão somente o de autopromoção, seja desmontada", afirma a nota. "Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei. Recorrerei à Justiça dos homens, para a reparação devida. Quanto à Justiça de Deus, não tenho dúvida de que será feita", acrescentou.

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