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Um tripulante turco com suspeita de infarto foi resgatado, na tarde dessa quarta-feira (24), por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). O paciente estava em um navio com bandeira das Ilhas Marshall, da Micronésia, e que estava a cerca de 250 quilômetros da costa de Pernambuco. Identificado como Oguzhan Baydak, de 29 anos, o homem foi transferido, estável e orientado, para o Hospital Jayme da Fonte, na Zona Norte do Recife.  

Após ser notificada de que o jovem estaria passando mal, com dores no peito e no braço esquerdo, a equipe do navio acionou a força aérea brasileira, que registrou a missaão como uma Evacuação Aeromédica (EVAM). O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) disponibilizou uma aeronave H-36 Caracal, empregada pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) - Esquadrão Falcão. O helicóptero decolou de Natal em direção ao Recife, e em seguida alcançou a embarcação em alto-mar.  

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O voo durou cerca de 50 minutos e a equipe pousou com o paciente, na Base Aérea do Recife, por volta das 18h13. De lá, o turco foi transferido ao Jayme da Fonte, onde deu entrada por volta das 19h. A FAB divulgou fotos de todo o resgate.  

Segundo a equipe médica, Oguzhan estava com "quadro de dor na região cervical irradiada" para o braço esquerdo quando chegou à unidade de saúde. Ele foi atendido imediatamente, passou por exames e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiológica, onde segue sob observação. Apesar de estar consciente e estável, o estrangeiro não possui previsão de alta. 

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Na quarta-feira (4) chega ao Brasil o navio Amerigo Vespucci, que pertence à Marinha italiana e está realizando uma turnê mundial. A embarcação é considerada por muitos o navio mais bonito do mundo e atracará em Fortaleza, no Ceará, para divulgar a cultura e as tradições marítimas italianas.

Usada originalmente para oferecer atividades de formação aos alunos da Academia Naval e do Colégio Naval italianos, a embarcação partiu de Gênova em 1º de julho e já passou por sete países: França, Espanha, Senegal, Cabo Verde, República Dominicana, Colômbia e Trinidad e Tobago.

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O navio permanecerá até o dia 24 no Brasil - de 4 a 8 em Fortaleza e de 20 a 24 no Rio de Janeiro. Depois, seguirá a turnê que ao todo engloba 31 portos em 28 países de cinco continentes, navegando por três oceanos até 11 de fevereiro de 2025.

"Ao desafio da viagem se soma a oportunidade de trazer um pedaço da Itália e das muitas notáveis excelências do nosso país e mostrá-lo em cada uma das paradas: da arte à tecnologia de ponta, dos produtos locais à culinária, à cultura, com tudo o que o 'made in Italy' representa e que faz da 'italianidade' uma marca única, apreciada em todo o mundo", diz o capitão Giuseppe Lai, comandante do Amerigo Vespucci.

Em Fortaleza, o navio ficará ancorado no Píer 106 do Porto de Mucuripe e será palco de diversas atividades, inclusive visitação aberta ao público, no dia 7. "Tenho certeza que o navio Vespucci, com sua majestade, graça e elegância atemporal, hipnotizará qualquer pessoa que o venha a contemplar. Esta iniciativa representa mais um testemunho da relevância do intercâmbio cultural, tecnológico e científico entre Itália e Brasil", disse o embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello.

Construído em 1930, o navio Amerigo Vespucci tem mais de 100 metros de comprimento, 21 metros de largura e 28 metros de altura. Usado como navio-escola desde 6 de junho de 1931, é a unidade mais longeva a serviço da Marinha Militar italiana.

Com o lema "Não quem começa, mas quem persevera", o veleiro fica alocado no porto La Spezia, em Ligúria, e realiza todos os anos atividades de formação de alunos da Academia Naval e do Colégio Naval italiano.

De 1931 a 2022, esse navio realizou 86 campanhas de instrução a alunos da Academia Naval. As campanhas educativas realizadas no período de verão têm duração média de três meses e em geral envolvem portos estrangeiros.

Durante as viagens, são ensinadas aos alunos a bordo as regras básicas da vida no mar, englobando conhecimentos de marinharia, condução da unidade, operação do motor e equipamentos auxiliares, além da gestão de questões logísticas, administrativas e sanitárias.

Com esse objetivo, além da atividade prática, são organizadas conferências e aulas ministradas pelos tripulantes e pesquisadores locais. Sua tripulação é composta por 264 militares, sendo 15 oficiais, 30 suboficiais, 34 sargentos e 185 cabos e marinheiros.

O nome é uma homenagem ao navegador e mercador italiano Américo Vespúcio (1454-1512), que trabalhou para os reinos de Espanha e Portugal e foi parceiro de Cristóvão Colombo. Vespúcio foi a primeira pessoa a defender e demonstrar que o Brasil e as Índias Ocidentais não representavam regiões do leste da Ásia, como inicialmente pensou Colombo, mas massas de terra totalmente separadas e até então desconhecidas dos europeus.

O continente foi chamado de América em homenagem a Vespúcio. Em 1501, o navegador fez sua primeira viagem ao Brasil, por ordem do rei de Portugal. Dois anos depois viajou novamente para o País. Em 1505, naturalizou-se espanhol.

Um luxuoso navio de cruzeiro da Noruega com 206 passageiros e tripulantes ficou encalhado durante quase quatro dias no noroeste da Groenlândia, durante uma expedição que passava pelo maior parque nacional do mundo. A embarcação foi rebocada nesta quinta-feira, 14, por um navio de pesquisa pesqueira na maré alta, após diferentes tentativas mal sucedidas ao longo da semana.

O Ocean Explorer, de 104,4 metros de comprimento e 18 metros de largura, encalhou na segunda-feira, 11, em Alpefjord, no Parque Nacional do Nordeste da Groenlândia. É o maior parque nacional do mundo e é conhecido pelos icebergs e pelos bois-almiscarados que vagam pela costa. O parque é quase tão extenso quanto a França e a Espanha juntas, e aproximadamente 80% está coberto por uma camada de gelo.

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Antes da libertação, três tentativas fracassadas foram feitas ao longo da semana. No início da semana, o navio de cruzeiro fez duas tentativas de flutuar sozinho durante a maré alta. Já na manhã de quarta-feira, 14, um navio de pesquisa pesqueira do Instituto Natural da Groenlândia, Tarajoq, tentou puxar o cruzeiro durante a maré alta, mas novamente sem sucesso.

Ele foi finalmente liberado nesta quinta-feira por um navio de pesquisa pesqueira na maré alta, disse a empresa proprietário do navio de cruzeiro, SunStone Ships, com sede em Copenhague, e o Comando Conjunto do Ártico, que coordenou a operação.

"Não houve feridos a ninguém a bordo, nenhuma poluição do meio ambiente e nenhuma ruptura do casco", disse SunStone Ships, em comunicado. Ele disse que o navio de cruzeiro e seus passageiros viajarão agora para um porto onde os danos ao fundo do navio poderão ser avaliados, e os passageiros serão levados para um local de onde poderão ir para casa.

O navio de cruzeiro é operado pela Aurora Expeditions, com sede na Austrália, e tem passageiros da Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Possui proa invertida, em formato de submarino. Possui 77 cabines, 151 leitos de passageiros e 99 leitos de tripulação, além de diversos restaurantes.

Pelo menos três pessoas contraíram covid-19 dentro do navio, segundo a operadora do cruzeiro. "Esses passageiros estão atualmente em isolamento. Eles estão supervisionados pelo nosso médico a bordo, pela equipe médica e pela tripulação, e eles estão bem", a Aurora Expeditions disse em comunicado. Os demais no MV Ocean Explorer estavam "seguros e saudáveis", acrescentou.

O jornal australiano The Sydney Morning Herald citou um aposentado australiano que está no navio e contraiu covid, Steven Fraser, dizendo: "Todos estão de bom humor. É um pouco frustrante, mas estamos em uma parte linda do mundo." Ao jornal, ele descreveu que a bordo estavam "vários idosos ricos".

(Com Associated Press)

Depois de uma edição histórica, em março deste ano, o Navio da Xuxa está com uma novidade. Nesta segunda-feira (21), nas redes sociais, a organização do projeto anunciou o nome de Ivete Sangalo como a primeira atração do Carna Xuxa. O evento carnavalesco será realizado de 22 a 26 de fevereiro de 2024, com saída do Porto de Santos.

Em um vídeo, Ivete celebrou sua entrada na programação. "Eu vou estar com Xuxa Meneghel, essa delícia, no navio dela. Vão ser quatro dias de muita alegria juntinho com a nossa Rainha dos Baixinhos. E eu, Ivete Sangalo, vou estar junto com vocês. Xuxu, te amo!", declarou a artista baiana. A promessa é que o público se divirta durante 96 horas.

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Repetindo o sucesso, o Navio da Xuxa é o luxuoso transatlântico da MSC - o Preziosa -, com capacidade para 4.335 passageiros. Nele, as pessoas serão instaladas em mais de 1700 cabines. As entradas já podem ser adquiridas através do site PromoAção e também nas redes oficiais do projeto.

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Um estaleiro finlandês está dando os retoques finais no "Icon of the Seas" ("Ícone dos Mares"), o maior cruzeiro do mundo, antes de sua primeira viagem prevista para janeiro de 2024, em plena recuperação do setor após a pandemia da Covid-19.

Mais parecido com uma cidade pequena do que com um navio, o navio comissionado pela Royal Caribbean conta com vários parques aquáticos e mais de 20 decks. Cinco vezes maior que o Titanic, tem capacidade para quase 10.000 pessoas.

"Até onde sabemos, este é, hoje, o maior navio de cruzeiro do mundo", disse Tim Meyer, CEO do estaleiro Meyer Turku, responsável por sua construção na costa sudoeste da Finlândia.

Enquanto alguns chamam a estrutura colossal de "monstruosidade", citando sua enorme pegada climática, outros admiram sua engenharia sofisticada e correm para comprar ingressos.

Uma particularidade do novo navio, cuja construção começou em 2021, é sua gigantesca cúpula de vidro que cobre a proa.

A indústria de cruzeiros está se recuperando após o duro golpe da pandemia da covid-19. De acordo com a Cruise Lines International Association (CLIA), o volume de passageiros ultrapassará, em 2023, os níveis pré-pandêmicos, chegando a 31,5 milhões de passageiros.

"Assim que as restrições forem suspensas e a situação se acalmar, veremos o mercado se recuperar com força", previu Meyer.

- "Mais rentáveis" -

A Meyer Turku também tem dois outros navios de tamanho similar em sua carteira de pedidos.

"Os navios de cruzeiro ficaram maiores na última década", afirma Alexis Papathanassis, professor de gestão de cruzeiros na Universidade de Ciências Aplicadas em Bremerhaven, Alemanha.

Segundo ele, "há benefícios econômicos óbvios" para os grandes navios, pois reduzem o custo de cada passageiro, fazendo economias de escala.

Com suas sete piscinas, um parque, toboáguas, shoppings, uma pista de patinação no gelo e "mais lugares do que qualquer outro navio", o "Icon of the Seas" também oferece mais lugares para se gastar dinheiro a bordo.

Isso "permite, por sua vez, que as empresas de cruzeiros sejam mais lucrativas", acrescentou.

Esta é uma boa notícia para os cruzeiros, que tiveram de se endividar para sobreviver ao confinamento quase global, devido ao coronavírus.

O aumento do tamanho dos navios continuará, prevê Papathanassis, mas em um ritmo mais lento por causa do contexto econômico.

"Quanto maiores os navios, maiores são os custos de investimento e o conhecimento tecnológico necessário. E o conhecimento tecnológico não é barato", explica.

- 'Maiores do que nunca' -

Do ponto de vista climático, alguns argumentam que a eficiência energética de um navio grande é mais importante do que a de vários navios pequenos. Mas essa opinião não é compartilhada por todos.

"Se seguíssemos essa lógica, certamente construiríamos navios de cruzeiro maiores, mas em menor número", argumenta Constance Dijkstra, especialista em navegação da ONG Transport & Environment (T&E).

"Mas não é o que acontece. Vemos cada vez mais navios, e eles estão maiores do que nunca", diz.

E, embora os navios modernos estejam tomando medidas para mitigar as emissões graças à tecnologia - o "Ícone dos Mares" funciona com gás natural liquefeito (GNL) -, os ambientalistas não estão convencidos.

O GNL emite menos que os combustíveis marítimos tradicionais, mas "tem consequências dramáticas no clima, devido aos vazamentos de metano" que provoca, alerta Dijkstra.

Essencialmente composto de metano, o GNL é um potente gás de efeito estufa que pode ter um impacto muito pior no clima do que o dióxido de carbono.

"O problema é que, ao usar o GNL como combustível marítimo, incentivamos o desenvolvimento da indústria do gás", acrescentou Constance.

Quatro nigerianos foram encontrados e resgatados no começo da última semana por agentes da Polícia Federal em um navio petroleiro na costa do Espírito Santo. O grupo viajou de Lagos, maior cidade da Nigéria, até o Brasil na área da casa do leme, que direciona a embarcação. A viagem durou 14 dias. As imagens do momento em que foram encontrados impressionam.

"Onde nós estávamos era muito perigoso e arriscado. Todo mundo estava com muito medo. Nós temos sorte de estar bem", disse ao Fantástico, da TV Globo, um dos imigrantes resgatados pela PF, o soldador Roman Ebimene, de 35 anos. O programa exibiu uma entrevista com ele neste domingo (16).

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Roman disse ao Fantástico que não tem mais pai - a mãe é viúva - e que possui três irmãos. "Eles dependem de mim. Sou o filho mais velho e não tenho emprego no país", disse. "Orava a Deus e pedia uma oportunidade de viajar. Vi o navio e decidi entrar, tudo para dar um futuro melhor para a minha família e para mim."

A Polícia Federal informou que o resgate ocorreu na manhã da última segunda-feira (10), após a corporação ser acionada para ir a bordo de um navio "onde clandestinos teriam sido localizados pelos tripulantes da embarcação". O navio partiu de Lagos, na Nigéria, no dia 27 de junho.

Ainda segundo o Fantástico, os quatro imigrantes subiram na embarcação achando que iam para a Europa - eles se surpreenderam ao saber que haviam chegado no Brasil. Dois deles vão voltar para a Nigéria, em viagem paga pela seguradora do navio. Roman e outro imigrante, que pediu refúgio, devem ser acolhidos em um abrigo em São Paulo.

Na manhã desta terça-feira (21), a Receita Federal apreendeu cerca 9,3 kg de cocaína, no Porto de Natal (RN). A droga estava fixada na estrutura do navio que teria como destino o porto de Rotterdam, na Holanda.

Para tentar contornar a ação da Aduana Brasileira, os criminosos estão utilizando um método diferente das apreensões anteriores, em que as drogas foram colocadas dentro dos contêineres. Desta vez, a droga foi introduzida de forma clandestina dentro do navio, com a utilização de imãs.

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A droga foi recolhida pela Polícia Federal, que dará prosseguimento à investigação para identificação dos responsáveis e respectiva responsabilização criminal.

Com informações e fotos da assessoria da Receita Federal

Um tripulante indiano foi repatriado após uma operação em um navio no Porto de Suape, no Grande Recife. Ele atuava como terceiro oficial da embarcação e estava há dois dias com a prorrogação do contrato de trabalho vencida, de acordo com o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT). 

Após deixar a embarcação Janine K., de bandeira Malta, o indiano foi levado para um hotel perto do Aeroporto do Recife, na Zona Sul da capital. No dia seguinte, ele recebeu autorização da Polícia Federal e embarcou em um voo de volta ao seu país. 

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A inspeção ocorreu o dia 3 de fevereiro e tinha como objetivo verificar as condições de trabalho do navio e os contratos de todos que estavam a bordo. Apenas o contrato do estrangeiro repatriado estava vencido e as condições de trabalho não foram consideradas irregulares pelo MPT. O órgão não interpretou o caso como trabalho análogo à escravidão.

"A empresa armadora reconheceu a irregularidade e o tripulante, que estava embarcado há oito meses, foi repatriado, tendo ficado bastante satisfeito com a rápida resolução do caso”, comentou o Procurador do Trabalho que participou da operação, Gustavo Chagas.  

Também participaram da fiscalização a Marinha do Brasil, a Superintendência Regional do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A Marinha do Brasil determinou o afastamento do porta-aviões que estava na costa pernambucana e que poderia causar severos riscos ambientais. A embarcação foi proibida de se aproximar dos portos brasileiros e deve permanecer sobre águas mais profundas. Uma fragata e um navio de apoio oceânico farão o acompanhamento do reboque.

A Autoridade Marítima Brasileira informou que a empresa turca, proprietária do navio aeródromo São Paulo, "não adotou as providências necessárias para a manutenção do casco em segurança na área marítima indicada”, cerca de 46 km da costa brasileira.

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A Marinha também realizou a inspeção no casco e constatou uma "severa degradação das condições de flutuabilidade e estabilidade". Além disso, o casco não possui seguro, nem contrato para atracação e reparo, e o pagamento feito à contratada para realizar o reboque foi interrompido há cerca de dois meses.  O casco do porta-aviões havia sido arrematado pelo estaleiro turco em licitação concluída em 2021. A empresa iria reciclar o casco na Turquia.

Acontece que, enquanto pertenceu à Marinha Nacional Francesa, na década de 1990, foram retiradas do porta-aviões 55 toneladas de amianto, substância tóxica e cancerígena. Por causa de eventuais resíduos, em agosto do ano passado, a autoridade ambiental turca decidiu cancelar a autorização para receber o navio.

No regresso para o Brasil, a Marinha identificou as avarias na embarcação e determinou a manutenção da cobertura de seguro e a apresentação de um contrato para atracação e reparo, o que ainda não foi feito.

Um navio carregado com milho ficou temporariamente encalhado no Canal de Suez nesta segunda-feira (9), segundo a Autoridade do Canal de Suez (SCA, pela sigla em inglês). A embarcação MV Glory, com bandeira das Ilhas Marshall, sofreu uma falha técnica e quatro rebocadores foram acionados para ajudar a resgatá-la, informou o chefe da SCA, o almirante Ossama Rabei. O navio foi removido a um parque marítimo das redondezas para passar por reparos, desobstruindo o canal.

Rabei não forneceu detalhes sobre a natureza da falha técnica. Partes do Egito, incluindo suas províncias do norte, foram castigadas por uma onda de mau tempo neste domingo (8). Em comunicado, Rabei disse que o tráfego no canal foi retomado, após o resgate do navio, e que a expectativa é de que 51 embarcações atravessem o Suez nesta segunda. Fonte: Associated Press.

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Já pensou em ficar três dias em alto mar com muito pagode, funk e Ludmilla? Pois é, a cantora irá realizar esse desejo! No último domingo, dia 27, a funkeira anunciou que irá criar a sua própria versão de cruzeiro com a apresentação de Numanice que tem chamado a atenção do público.

Através das redes sociais, Ludmilla publicou um tweet simples, mas que causou um baita alvoroço na internet.

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"Cruzeiro Numanice. Três dias de experiência em alto mar. Muita música e gente bonita, daquele jeito que eu amo. Em breve!"

E é claro que os fãs mais entusiasmados da cantora não podiam deixar de reagir à notícia, né? Na sessão de comentários do Twitter, os internautas usaram o humor para mascararem o desespero pelos preços desta aventura.

"Lud, peço a gentileza de ter meia entrada para estudantes e que dê para parcelar em 18 vezes. Sabe, a Beyoncé está vindo também. Vamos ter um pouco de consideração com os menos afortunados", brincou uma.

"Em breve quando, Lud? Preciso saber o que eu vou conseguir vender até lá."

"A Ludmilla está virando o Roberto Carlos do pagode LGBT", pontuou mais uma em tom de brincadeira.

Um navio se chocou com a ponte Rio-Niterói por volta das 18h20 desta segunda-feira (14), e o trânsito da ponte foi totalmente bloqueado nos dois sentidos. As câmeras da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram três navios em esforços de rebocar a embarcação. As equipes da guarda portuária estão nos acessos da ponte. 

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O navio humanitário "Ocean Viking" atracou nesta sexta-feira (11) no porto militar de Toulon, sul da França, com 230 migrantes resgatados no Mediterrâneo, na costa da Líbia.

Depois de passar três semanas no mar em uma busca infrutífera por um porto seguro na Itália, o "Ocean Viking" chegou ao cais na cidade francesa às 8h50 locais (4h50 de Brasília).

Este é o primeiro desembarque na França de um navio que ajuda os migrantes no Mediterrâneo, após uma disputa diplomática com a Itália, que se negou a permitir o acesso a seus portos.

"De maneira excepcional recebemos este navio, levando em consideração os 15 dias de espera no mar que as autoridades italianas fizeram os passageiros sofrerem", declarou na quinta-feira o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin.

O ministro criticou o comportamento "incompreensível e contrário ao direito internacional" da Itália, que tem um governo de extrema-direita, e alertou para "consequências" nas relações bilaterais.

O "Ocean Viking" tentou inicialmente atracar nas costas da Itália, as mais próximas do local onde os migrantes foram resgatados.

O governo italiano negou o acesso, alegando que outras nações devem assumir uma responsabilidade maior na recepção ao migrantes que tentam chegar à Europa a partir do norte da África a cada ano.

Os migrantes, que incluem mais de 50 crianças, serão levados para uma zona de espera internacional para aguardar a tramitação das solicitações de asilo.

Um navio com grãos ucranianos, o primeiro desde o início da invasão russa da Ucrânia, zarpou nesta segunda-feira às 6H15 GMT (3H15 de Brasília) do porto de Odessa, no Mar Negro, anunciou o ministério turco da Defesa.

"O navio 'Razoni' zarpou do porto de Odessa com destino ao porto de Trípoli, no Líbano. Deve chegar em 2 de agosto a Istambul. Seguirá a rota até o destino após as inspeções que serão feitas em Istambul", afirmou o ministério em um comunicado.

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De acordo com o ministro ucraniano da Infraestrutura, Oleksandr Kubrakov, o navio com bandeira de Serra Leoa transporta uma carga de 26.000 toneladas de milho.

O navio deve entrar no Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara, na terça-feira ao meio-dia (hora local), afirmou Yoruk Isik, especialista no deslocamento de navios na região.

Outras embarcações devem zarpar após o primeiro embarque respeitando "o corredor (marítimo) e as formalidades estabelecidas", segundo o ministério turco.

Assinado em 22 de julho em Istambul entre representantes da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU, o acordo permite a retomada das exportações ucranianas sob supervisão internacional.

Um acordo similar assinado no mesmo momento também garante a Moscou a exportação de seus produtos agrícolas e fertilizantes, apesar das sanções ocidentais.

Os dois acordos devem permitir um alívio da crise alimentar mundial, após a disparada dos preços provocada pelo bloqueio dos portos ucranianos desde o início do conflito com a Rússia.

Dois corpos de ocupantes do navio cargueiro "Thaís IV" foram encontrados pela Marinha do Brasil nessa sexta-feira (23). A embarcação naufragou no Litoral de Cabedelo, na Paraíba, a caminho de Fernando de Noronha. As buscas continuam para localizar outros dois desaparecidos.

Um dos corpos foi encontrado pelo Navio Patrulha Guaíba e o outro pela aeronave C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira. Os dois foram encaminhados ao Porto do Recife neste sábado (25). 

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--> Barco naufraga a caminho de Noronha; há desaparecidos

Ao todo, oito tripulantes estavam na embarcação no momento do incidente. Quatro já haviam sido resgatados com vida por um navio mercante.

As buscas pelos desaparecidos de um naufrágio no Litoral de Cabedelo, na Paraíba, foram retomadas pela Marinha do Brasil nesta quinta-feira (23). Oito tripulantes ocupavam a embarcação quando houve o incidente nessa quarta (22).

O navio de transporte de carga "Thaís IV" saiu do Recife e levava suprimentos para Fernando de Noronha, mas perdeu contato com o continente por volta das 4h30. Quatro tripulantes foram resgatados por um navio mercante e apresentam um bom estado de saúde, informou a Marinha.

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A outra metade dos ocupantes ainda está desaparecida. Dois navios patrulha e uma aeronave foram deslocados para realizar as buscas na área nesta quinta.

Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas” atraca em Recife após conclusão da Operação Obangame Express 2022 na África O Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Amazonas”, da Marinha do Brasil, atracou no Porto do Recife (PE), nesta quarta-feira (13), após participar da Operação Obangame Express 2022, na África.

Antes de atracar em Recife (PE), o NPaOc “Amazonas” permaneceu no continente africano por 58 dias, tendo saído do Rio de Janeiro no dia 15 de fevereiro para participar do exercício internacional.

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A Operação Obangame Express 2022 tem o propósito de treinar os países africanos da costa ocidental e central para fortalecimento da segurança marítima na região do Golfo da Guiné, por meio de treinamentos de simulação de combate à pesca ilegal, à poluição no mar, à pirataria, ao terrorismo, e de busca e salvamento.

A operação é conduzida pela Marinha dos Estados Unidos e conta com a participação do Brasil, da Espanha, da Holanda, da Itália, de Portugal, além de outros 25 países.

A região do Golfo da Guiné tem especial interesse para o Brasil, pois além de fazer parte do entorno estratégico brasileiro, registra diversas ocorrências que acarretam uma conjuntura de insegurança marítima.

Um navio de carga de uma empresa da Estônia afundou no Mar Negro, na costa da cidade ucraniana de Odessa, após uma explosão nesta quinta-feira (3).

O Helt tem bandeira do Panamá, mas é operado pela Vista Shipping Agency, companhia com sede em Tallinn, capital da Estônia, que é membro da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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"Dois tripulantes estão em um bote na água e outros quatro estão desaparecidos", disse à Reuters o diretor da empresa, Igor Ilves.

De acordo com ele, a suspeita é de que o navio tenha atingido uma mina marítima. Odessa, situada na costa do Mar Negro, seria um dos próximos alvos da invasão russa na Ucrânia. 

Da Ansa

Um navio com mais de quatro mil carros de luxo, incluindo Porches, Audis e Bentleys, pegou fogo na quarta-feira (16) perto da costa dos Açores, em Portugal. Ainda não se sabe o motivo do incêndio, mas a suspeita é de que as chamas tenham sido provocadas pelas baterias de íon-lítio.

O navio está queimando de uma ponta à outra [...] está tudo em chamas cerca de cinco metros acima da linha d'água", disse o capitão João Mendes Cabeças.

Os 22 tripulantes foram retirados pela Marinha de Portugal no mesmo dia e uma equipe de resgate com 16 integrantes da Smit Salvage, de propriedade da empresa holandesa de engenharia naval Boskalis, foi enviada para controlar o fogo. 

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Reboques foram acionados e passam por Gibraltar e pela Holanda, apontou o capitão, que pretende levar a embarcação de volta a Europa ou para as Bahamas. O navio não deve ser rebocado aos Açores para não bloquear o comércio local. 

Nessa sexta-feira (18), Cabeças informou ao Reuters que os primeiros reboques só devem chegar na quarta.

O navio de bandeira panamenha é de propriedade da Snowscape Car Carriers SA e administrado pela Mitsui O.S.K. Lines Ltd. A rota seria de de Emden, na Alemanha, onde a Volkswagen possui fábrica, para Davisville, nos Estados Unidos, conforme o Maritime Traffic.

Pelo menos 11 pessoas estão desaparecidas e duas ainda continuam presas nesta sexta-feira (18) em uma embarcação italiana que pegou fogo no mar Jônico entre a Grécia e a Albânia, com mais de 270 passageiros resgatados, segundo as autoridades gregas.

"Uma operação está em andamento para localizar onze passageiros desaparecidos", disse a Guarda Costeira grega em comunicado. O incêndio deflagrou por volta das 04h00 (05h00 no horário de Brasília) quando o "Euroferry Olympia", da empresa italiana Grimaldi, se encontrava ao largo da ilha de Ereikousa, perto de Corfu, entre a Grécia e a Albânia, disse a mesma fonte à AFP.

Dois motoristas, um turco e um búlgaro, ainda estavam presos no porão reservado para veículos depois de pedirem ajuda. Um helicóptero Super Puma foi enviado para ajudá-los, disse um oficial da guarda costeira à AFP.

Das quase 290 pessoas a bordo, incluindo 51 tripulantes italianos e gregos, 278 foram resgatados e transferidos para um porto próximo na ilha de Corfu, disse a Guarda Costeira, que atuou com uma patrulha militar italiana. Dez deles foram hospitalizados com problemas respiratórios e ferimentos leves, segundo a mesma fonte.

Entre os resgatados estava um imigrante clandestino, cuja presença gera temores de que possa haver mais passageiros na balsa. Os migrantes costumam embarcar em balsas da Grécia para a Itália.

A balsa fez sua viagem entre o porto grego de Igumenitsa (noroeste) e o porto italiano de Brindisi (leste). A lista de passageiros inclui 127 búlgaros, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Bulgária, 24 turcos, segundo a televisão turca NTV, e 21 gregos, segundo o canal ERT.

"O navio está queimando de cima a baixo", disse o socorrista grego Yiorgos Glikofridis. "Há muita fumaça e a visibilidade é baixa. Não é possível ver nenhum movimento no convés, apenas chamas", disse ele à ERT. Segundo a Guarda Costeira grega, levará várias horas para controlar a situação.

"Pânico" a bordo

O fogo pode ter começado em um caminhão estacionado nos porões reservados para veículos, disse o comandante da balsa à equipe de resgate italiana, segundo a agência Ansa. O incêndio teria sido declarado na garagem nº 3, onde estavam 153 veículos comerciais e 32 carros, disse o grupo Grimaldi.

"Não houve derramamento de combustível no mar e a estabilidade do navio não parece estar comprometida", disse a empresa italiana em comunicado. "As chamas eram gigantescas, havia pânico a bordo", disseram alguns passageiros aos militares italianos.

“O capitão do navio, quando descobriu o incêndio, percorreu as cabines e reuniu os passageiros em um único convés, depois ordenou que o navio fosse abandonado”, disse à Ansa o comandante da patrulha Felice Lodovico Simone Cicchetti.

A balsa, construída em 1995, partiu pouco antes das 2:00 da manhã, hora local (23:00 GMT) e o incêndio ocorreu quase duas horas após a partida, segundo a ERT. "Estávamos dormindo quando fomos alertados de que havia um incêndio", disse um passageiro. "Nós nos vestimos em um segundo e subimos no convés onde nos deram coletes salva-vidas", acrescentou, contatado por telefone pela ERT.

As autoridades enviaram barcos de patrulha e rebocadores para o local, auxiliados por uma fragata e dois helicópteros, além de barcos de pesca que operam na área. O último incêndio em embarcações nesta parte do Mediterrâneo ocorreu em dezembro de 2014 no Norman Atlantic, de bandeira italiana, que navegava de Patras, na Grécia, para Ancona, na Itália. Treze pessoas morreram, incluindo nove passageiros.

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