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O assessor de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, reuniu-se neste fim de semana com o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, em Malta, em um contexto de tensão persistente entre as duas grandes potências.

Uma funcionária do alto escalão do governo americano, que não quis ser identificada, informou que as reuniões de ontem e hoje duraram 12 horas no total, e lembrou que a reunião bilateral anterior deste nível havia acontecido em maio.

Durante o encontro com o ministro chinês, Sullivan “enfatizou que os Estados Unidos e a China competem, mas que Washington não busca um conflito ou confronto", acrescentou a funcionária. "Wang Yi ressaltou que a questão de Taiwan é a primeira linha vermelha que não deveria ser ultrapassada nas relações sino-americanas", informou Pequim.

Segundo a funcionária americana, o assessor da Casa Branca reiterou que os Estados Unidos não apoiam a independência da ilha, mas que rejeitam "uma mudança unilateral no status quo”, tanto por parte dos taiwaneses quanto dos chineses.

- Comunicações militares -

Ambos os países comprometeram-se em Malta "a manter consultas” em certos âmbitos, principalmente em relação "à evolução da política e segurança na região Ásia-Pacífico”, segundo a fonte da Casa Branca. As comunicações militares entre os dois países, cortadas por Pequim em 2022, no entanto, não foram retomadas.

Estados Unidos e China renovaram o diálogo nos últimos meses, com uma sucessão de visitas de funcionários do alto escalão americano a Pequim. As diferenças comerciais, a questão de Taiwan e a presença chinesa no Mar da China Meridional, que Washington descreve como expansionista, são algumas das questões que confrontam os dois países.

Um tripulante indiano foi repatriado após uma operação em um navio no Porto de Suape, no Grande Recife. Ele atuava como terceiro oficial da embarcação e estava há dois dias com a prorrogação do contrato de trabalho vencida, de acordo com o Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT). 

Após deixar a embarcação Janine K., de bandeira Malta, o indiano foi levado para um hotel perto do Aeroporto do Recife, na Zona Sul da capital. No dia seguinte, ele recebeu autorização da Polícia Federal e embarcou em um voo de volta ao seu país. 

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A inspeção ocorreu o dia 3 de fevereiro e tinha como objetivo verificar as condições de trabalho do navio e os contratos de todos que estavam a bordo. Apenas o contrato do estrangeiro repatriado estava vencido e as condições de trabalho não foram consideradas irregulares pelo MPT. O órgão não interpretou o caso como trabalho análogo à escravidão.

"A empresa armadora reconheceu a irregularidade e o tripulante, que estava embarcado há oito meses, foi repatriado, tendo ficado bastante satisfeito com a rápida resolução do caso”, comentou o Procurador do Trabalho que participou da operação, Gustavo Chagas.  

Também participaram da fiscalização a Marinha do Brasil, a Superintendência Regional do Trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A cantora e compositora pernambucana Sofia Malta se prepara para apresentar ao público, no dia 29 de julho, o segundo single de sua carreira, “Sem sela”, que conta com produção de Luccas Maia e distribuição do selo “Solto no Tempo”. A música fará parte do primeiro EP da artista, que ainda está em fase de produção.

Assim como “R E S P I R A”, canção de estreia de Malta, o novo single alia a literatura de cordel às linguagens do pop e do funk carioca. “Esse single é mais ainda sobre mim do que a primeira música que lancei. Enquanto R E S P I R A veio de uma necessidade de gritar e colocar para fora muitas frustrações - é curioso que o pontapé inicial tenha sido uma grande frustração - nesta segunda música sou eu falando de mim. Como me vejo diante dos encontros. É uma resposta para o mundo de quem eu sou e de quem faço questão de ser”, comenta.

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Aos 27 anos, Malta reside no Rio de Janeiro desde 2014, onde foi morar para cursar teatro na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Apesar disso, sua relação com a música foi firmada aos 18 anos, quando se inscreveu no The Voice Brasil e teve seu vídeo de apresentação ao reality assistido 10 mil vezes no Youtube. Suas principais referências musicais são Rita Lee, Shania Twain, Maria Bethânia e Marília Mendonça.

Serviço: Lançamento do single “Sem sela”, de Sofia Malta

Quando? 29 de julho

Onde? Em todas as plataformas de música

Pre-save: https://bfan.link/sem-sela

Na próxima quinta-feira (16), a cantora e compositora pernambucana Sofia Malta lança o visualizer de seu single de estreia, “Respira”. A artista também anunciou que se prepara para apresentar um novo single, “Sem Sela”, no mês de julho. Ambas as canções integrarão o primeiro EP de Malta, que segue em fase de produção.

O visualizer conta com direção de arte da própria artista, bem como direção geral e fotografia de Gabriel Rochlin, além de produção de Laura Picorelli. As fotos do still são de João Serra e a edição de Gabriel Lara. Malta também desenvolveu a própria maquiagem e o figurino, em parceria com Rochlin.

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“É uma proposta ousada, divertida, que como tudo de alguma maneira na minha vida, passa pela brincadeira. Apesar do refrão ‘Sossega e goza’, fizemos essa escolha de valorizar o prazer sem associá-lo necessariamente ao prazer sexual, mas sobretudo ao prazer de poder respirar, de se estar vivo. O prazer contido na brincadeira, no erro, na falha. No gozar em todos os sentidos - inclusive o sexual. Gozar do prazer de respirar, essa coisa tão simples e inerente à nossa existência, mas muitas vezes tão custosa. A gente tem experimentado uma geração que, principalmente nessa pandemia, conhece bem a ansiedade, a depressão, falta mesmo de perspectiva e de futuro e a música fala disso mesmo sem querer”, comenta Sofia.

A artista

A recifense Sofia Malta, 27 anos, adotou o sobrenome das mulheres fortes de sua família como nome artístico. Chegou a iniciar os cursos de letras na Universidade Federal de Pernambuco e Psicologia na Unicap. Mas quando refletiu sobre suas verdadeiras paixões, decidiu trancar as duas faculdades e ir estudar teatro no Rio de Janeiro, onde reside desde 2014. Concluiu o curso na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), em 2016 e passou mais de dois anos e meio fazendo assistência de direção.

Sua relação com a música começou bem antes, desde criança, mas foi firmada aos 18 anos, quando se inscreveu no The Voice Brasil. Seu vídeo de inscrição na época foi muito acessado, ultrapassando 10 mil visualizações no Youtube, algo expressivo para a época. Entre suas referências musicais estão Rita Lee, Shania Twain, Maria Bethânia, entre outros artistas. Mas sua grande inspiração sempre foi a cantora Marília Mendonça, inclusive em relação ao timbre de voz e atitude.

Após se formar atriz, decidiu assumir também a carreira de cantora. “É um caminho de volta para mim mesmo que estou fazendo, de me recuperar com coragem. Sinto como se tivesse que começar de novo. Entendi que é o momento de botar o pé na porta e assumir isso. Eu sempre soube que seria cantora, mas fui deixando isso de lado por outras carreiras que foram tomando prioridade. É curioso porque cantar sempre foi minha paixão preferida, mais até do que atuar”, conta.

Ficha técnica

Visualizer da canção “R E S P I R A”

Direção geral, fotografia e iluminação -  Gabriel Rochlin

Direção de Arte - Sofia Malta, Gabriel Rochlin e Laura Picorelli

Produção - Laura Picorelli Figurino - Sofia Malta e Gabriel Rochlin

Maquiagem - Sofia Malta

Fotos de still - João Serra

Edição - Gabriel Lara

Música “R E S P I R A”

Produção musical: Luccas Maia

Coprodução musical: Renato Luciano

Sofia Malta - voz e composição

Realizar uma viagem ao exterior com o objetivo de aprender inglês é uma boa opção para quem, muitas vezes, tem dificuldade de adquirir assuntos apenas com as aulas de idiomas no Brasil. Para que os estudantes encontrem as melhores opções de intercâmbio, o LeiaJá entrou em contato com a agência STB Intercâmbio, sediada no Recife, para saber as melhores opções de orçamentos e o que os estudantes podem encontrar nas viagens.

De acordo com a STB, os valores mencionados são para pagamento à vista e não contemplam o valor das passagens aéreas. Os países são Canadá, Nova Zelândia, África do Sul, Malta e Inglaterra foram os lugares mencionados pela agência. 

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Confira, a seguir, o ranking dos países:

1 - Canadá

Stanley Park, parque em Vancouver, cidade do Canadá. Foto: Pixabay

De acordo com a STB Intercâmbio, o orçamento para um programa de estudos no Canadá está custando R$ 8.119,16. A gerente da agência, Marina Motta, destaca que o país está com o melhor custo-benefício há alguns anos. “O Canadá atrai muito intercambista porque muitos alunos, após o curso de idiomas, ao optar por fazer uma faculdade, terão permissão para trabalhar legalmente no País e depois de um tempo poderão tentar a cidadania”, diz.

 2 - Malta

Valetta, pequena capital da ilha nação mediterrânica de Malta. Foto: Pixabay

“A Ilha de Malta fica abaixo da Itália; uma ilha pequenininha, ex-colônia britânica e possui duas línguas oficiais: maltesa e inglesa”, destaca a gerente da STB Intercâmbio Marina Motta. É possível realizar um intercâmbio para o região com um valor de R$ 9.278,54. “É um destino mediterrâneo e é muito procurado no verão. Malta vem atraindo muitos brasileiros pelo fato de não ter um valor tão alto e ter uma proposta diferente, com um clima de praia, muita balada e com uma população jovem”, destaca Marina.

3 - Nova Zelândia

Cathedral Cove, uma gruta escavada na pedra, que dá acesso a uma das praias da Nova Zelândia, na parte sul de Mercury Bay, na Península de Coromandel. Foto: Pixabay

“A Nova Zelândia é um país formado por duas ilhas: a ilha norte e a ilha sul. A ilha norte tem um clima tropical, mais parecido com o do Brasil; possui mais praias e locais de mergulho. Para passeio, também tem a opção da ilha sul, onde tem estação de esqui; um clima mais frio, mais parecido com o da Europa”, destaca Marina Motta.

O estudante pode realizar um intercâmbio para o País com um valor de  R$ 9.441,16. Marina comenta que a Nova Zelândia fica próxima da Austrália, na região da Oceania, e é um país extremamente seguro. “A população é de aproximadamente 3 milhões de habitantes e atrai muitos alunos intercambistas devido aos esportes radicais: bungee jumping e esqui”, explica.

4 - África do Sul

Cidade do Cabo, na África do Sul. Foto: Pixabay

De acordo com o orçamento da agência STB Intercâmbio, o estudante pode realizar uma viagem para a África do Sul com um valor de R$ 10.849,65. Marina Motta diz que o paí é o único da lista que fica no continente africano. “A África do Sul possui 11 idiomas oficiais, entre eles o inglês. O destino que normalmente os estudantes vão é a cidade do Cabo, que está entre as cinco cidades mais bonitas do mundo, pelo Guinness Book”, comenta a gerente de intercâmbio. “O país conta com passeios bem interessantes relacionados à parte histórica do Apartheid. A África do Sul também é reconhecida pelos safáris e possui uma diversidade cultural muito grande da influência da imigração britânica, holandesa e da própria cultura africana”, acrescenta. De acordo com a gerente, o País conta com um custo de vida baixo, se comparado aos países mencionados na lista. 

5 - Inglaterra

Londres, símbolo da Ingleterra. Foto: Pixabay

Para aInglaterra, o estudante consegue realizar um intercâmbio com um orçamento de R$ 11.113,42, valor à vista, por meio da Agência STB Intercâmbio. Marina Motta comenta que é um dos destinos que a agência mais envia estudantes. “Isso acontece pela própria tradição, pelo fato do país ser o berço do idioma inglês. O país tem a opção de cidades como Londres, que é a maior cidade, mas também tem cidades litorâneas como Brighton e Bermondsey. Há também cidades universitárias como a de Oxford”, detalha.

A gerente ainda destaca que as cidades mais ao norte, como Liverpool e Manchester, atraem muitos alunos pelo fato de estar no coração da Europa e haver a possibilidade de viajar e conhecer outros países.

O intercâmbio é um bom caminho para as pessoas que querem se aperfeiçoar em um idioma de seu interesse. Há nações que, além de serem bons destinos para estudos, oferecem aos estudantes a oportunidade de conhecer diferentes culturas.

Veja, a seguir, países para fazer intercâmbio na Europa, África do Sul, América do Sul e América do Norte. O diretor da agência 'We Intercâmbio', José Neves, apresentou alguns destinos para estudar, além de valores de cursos e acomodações em cada país. Confira:

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1 - Malta

Foto: Pixabay

É um país pequeno, localizado embaixo da Itália, e tem um dos melhores valores para programas de intercâmbio, além de não exigir visto para quem quer estudar por até três meses na Ilha. E estando na Europa, você pode conhecer vários outros países por perto.

Em Malta, um curso de inglês, com carga de 15 horas por semana, custa em torno de R$ 5 mil. Já a média de custo de um mês de acomodação (casa de família) gira em torno de R$ 4.687,20 a R$ 13.410,60.

2 - África do Sul

Foto: Pixabay

É um destino muito procurado ultimamente por conta do seu valor de moeda. A moeda do País é o rand e ela é desvalorizada em relação ao real. O programa normalmente tem um valor mais caro, pois ele é cotado em dólar, mas o custo dentro do país considerado barato. Um mês estudando na África do Sul custa em torno de R$ 7 mil o curso de inglês com carga horária de 15 horas por semana. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) vai de R$ 3400,95 a R$ 6636,00.

3 - Irlanda

Foto: Pixabay

É um excelente país para quem quer estudar e para quem almeja trabalhar também, pois conta com um programa de seis meses em que você ganha o direito de trabalhar no país. Se você quer estudar por até três meses, a Irlanda tem entrada liberada para brasileiros que queiram aprender inglês.

Um mês estudando na Irlanda custa em torno de R$ 5 mil e 30 dias de acomodação custam de R$ 5.240,55 a R$ 7584,15.

4 - Espanha

Foto: Pixabay

Para quem curte a língua espanhola, a Espanha tem cidades que possuem preços atrativos em qualificações. Salamanca é uma delas, com curso de espanhol de 15 horas por semana, ao preço de R$ 4.500. No que diz respeito à média de custo de um mês de acomodação (casa de família), o valor vai de R$ 5598,60 a R$ 8.202,60. 

5 - França

Foto: Pixabay

Assim como a Espanha, a França cidades atrativas para o aprendizado de um idioma. Um exemplo dessas cidades é Lyon, onde você pode estudar francês pagando R$ 4.500 para ter 15 horas de francês por semana. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) pode ir de R$ 5468,40 a R$ 9114.

6 - Argentina

Foto: Pixabay

Nossos hermanos também têm opções para quem deseja aprender espanhol. Um mês estudando na Argentina, em Buenos Aires, custa em torno de R$ 6. mil. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) varia de R$ 5419,40 a R$ 8626,80.

7 - México

Foto: Pixabay

Outrodestino que vem tendo uma procura acentuada nos últimos tempos é o México, pois os valores para esse destino estão se tornando muito atrativos devido a sua moeda que também é desvalorizada em relação ao real. Por R$ 4.300, você consegue estudar um mês de espanhol no México com a carga horária de 15 horas semanais. A média de investimento em um mês de acomodação custa R$ 5.308,80.

O Vaticano anunciou nesta segunda-feira (10) que o papa Francisco visitará Malta, no sul da Europa, no próximo dia 31 de maio.

Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, o Pontífice foi convidado pelo presidente George Vella e pela Igreja Católica maltesa. Francisco deve passar pelas ilhas de Malta e Gozo, as duas maiores do arquipélago que constitui o país.

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O logo da viagem mostra mãos saindo de um barco em direção a uma cruz, representando o acolhimento dos cristãos ao próximo e o auxílio aos que enfrentam dificuldades.

Malta está na linha de frente da crise migratória no Mediterrâneo e acumula cerca de 10 mil solicitantes de refúgio ou refugiados, o que equivale a 2% de sua população, segundo maior índice dentro da União Europeia, atrás apenas da Suécia.

Da Ansa

Malta ou República de Malta é um pequeno país de pouco mais de 400 mil habitantes, localizado ao Sul da Europa, mais precisamente perto da Itália e banhado pelo Mar Mediterrâneo. Apesar da proximidade com a Itália, Malta chama atenção por ter o inglês como língua oficial, além do maltês. A beleza natural e a riqueza cultural maltesa também são elementos atraentes que fazem com que muitos brasileiros optem por estudar inglês no país.

Até meados de 2017, Malta era um território muito mais explorado pelos próprios europeus do que por pessoas de outras nacionalidades. Até então, não era permitido que estrangeiros trabalhassem enquanto estudassem no país. Atualmente, Malta ocupa o sexto lugar entre os seis destinos mais procurados pelos intercambistas brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), publicada em abril de 2019.

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De acordo com a Associação, o fato de Malta ter implantado uma política que possibilita o intercambista estudar e trabalhar facilitou muito para que os estudantes escolhessem o país para aprender ou aprimorar o inglês. Marina Motta, gerente do departamento de Intercâmbio do STB (Student Travel Bureau) em Pernambuco, diz que a empresa envia cerca de 10% dos alunos de Recife para Malta. Ela acredita que é um destino que tem tudo para crescer ainda mais, tanto no intercâmbio, quanto no turismo.

 “Malta é um paraíso e atrai estudantes internacionais principalmente no verão europeu (julho a setembro) por suas praias e badalação. Os cursos de inglês podem ter duração a partir de duas semanas e aceitam alunos a partir dos 16 anos. Algumas escolas oferecem ainda programas voltados para maiores de 30 ou 40 anos. As acomodações podem ser em flats, alojamentos estudantis, ou mesmo casa de família”, conta Marina, que também já vivenciou uma experiência de uma semana em Malta.

Daniela Barreto é uma das alunas enviadas pelo STB à Malta. O lugar diferente, exótico e de clima mais ameno fez com que Daniela escolhesse Malta ao invés de outros países da Europa, como a Inglaterra (que recebe uma grande quantidade de intercambistas todos os anos).

Por sugestão da STB, a intercambista optou por estudar em uma escola na qual a faixa etária é de acima de 30 anos, o que para ela é um ponto positivo, pois assim pode conviver com pessoas da mesma idade e com interesses em comum. Além disso, Daniela escolheu hospedar-se em uma casa de família, para que pudesse ter uma experiência mais completa “É muito interessante esse contato com a pessoa do local. Você troca bastante informações, você tem a oportunidade de treinar o inglês na casa que você está, como também conhecer mais da cultura”.

A estudante está fazendo um curso de inglês de cinco semanas e afirma que aproveita para conhecer os pontos turísticos e históricos do lugar, que de tão bonitos, parecem ser "inacreditáveis". “O mar é incrivelmente bonito. Nas fotos, as pessoas acham que você usou um filtro, mas na verdade é aquilo mesmo, um mar muito bonito e com construções feitas em pedra calcária, então o contraste chama a atenção”, diz a estudante.

O mar de Malta, inclusive, é o grande protagonista da natureza maltesa. Por isso, o país também é chamado de arquipélago. Malta é dividida em três ilhas: Malta, Gozo e Comino. Existem outras ilhas, que, no entanto, não são habitáveis, mas todas elas têm uma rica história que são notáveis em suas paisagens rústicas, ao mesmo tempo românticas.

O navio petroleiro "Elhiblu 1", desviado por imigrantes que foram resgatados mas que não desejam retornar para a Líbia, chegou nesta quinta-feira (28) a Malta, depois que oficiais da Marinha maltesa retomaram o controle da embarcação durante a noite.

O "Elhiblu 1", de 52 metros de comprimento, com bandeira da República de Palau, na Oceania, socorreu 108 imigrantes na terça-feira (26) à noite e seguia para Trípoli.

Mas quando se aproximava da cidade líbia, subitamente deu meia-volta e passou a seguir no sentido norte.

O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, afirmou no momento que não eram náufragos e sim "piratas". Ele advertiu que não autorizaria entrada do navio em águas italianas caso seguisse para as costas sicilianas de Lampedusa ou Sicília.

O petroleiro seguiu rumo a Malta e a Marinha do país entrou em contato com o capitão quando estava a 30 milhas da costa.

"O capitão repetiu diversas vezes que não tinha o controle do navio e que ele e a tripulação estavam sob a ameaça de um determinado número de migrantes, que exigiam a viagem até Malta", informou a Marinha em um comunicado.

Um barco patrulha da Marinha de Malta impediu a entrada do petroleiro em águas territoriais maltesas e um comando das forças especiais, apoiado por navios e um helicóptero, subiu a bordo "para devolver o controle da embarcação ao capitão" e escoltá-lo até Malta, indicaram fontes militares.

Escoltado pela Marinha de Malta, o navio petroleiro chegou nesta quinta-feira ao porto de Valeta às 8H30 locais (4H30 de Brasília).

O petroleiro, a tripulação e os 108 imigrantes a bordo serão colocados sob responsabilidade da polícia, que abrirá uma investigação.

"Esta é uma clara demostração de que não estamos diante de operações de socorro de pobres náufragos que fogem da guerra, mas de tráfico criminoso de seres humanos", afirmou Salvini na quarta-feira.

A ONG alemã Sea-Eye, cujo navio Alan Kurdi estava na terça-feira na zona de socorro próxima da Líbia, informou ter ouvido o diálogo entre um avião militar europeu e o capitão, antes e depois da operação de resgate.

"O capitão resgatou as pessoas e pediu ajuda. Ele afirmou claramente no rádio que as pessoas estavam em choque e não desejavam ser levadas de volta à Líbia", indicou a Sea-Eye em um comunicado.

Paralelamente, outros imigrantes foram socorridos e levados de volta à Líbia na quarta-feira pela Guarda Costeira do país africano, informaram Salvini e a Sea-Eye.

Há vários anos os navios comerciais que circulam perto da Líbia são requisitados para socorrer os imigrantes.

Mas como agora a Líbia coordena as operações, a orientação do governo para os navios que fazem esses salvamentos é rumar em direção a um porto do país, o que gera desespero entre os imigrantes, já que muitos arriscam a própria vida para fugir e temem retornar aos flagelos que tentam deixar para trás.

Em várias ocasiões os imigrantes que foram escoltados de volta à Líbia se negaram a descer à terra, sendo retirados à força das embarcações pelas autoridades líbias.

O ex-senador Magno Malta (PR) foi internado na semana passada para um tratamento na medula. O pastor chegou a gravar um vídeo, divulgado nas redes sociais, dentro do hospital, parabenizando o senador Davi Alcolumbre (DEM) por ter vencido a disputa para a Presidência. Já em casa, Magno gravou outro vídeo para pedir por orações. 

“Eu sou lesionado, os problemas se agravaram, mas Deus tem me guardado, tem estado comigo o tempo inteiro e eu confio nisso. Estou nas mãos de Deus. Começo um tratamento nos meus joelhos e continuo o procedimento da minha medula”, expôs também pedindo por orações. 

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Derrotado na disputa à reeleição no ano passado, Magno chegou a falar que quem comanda a sua vida é Deus. Na época, ele garantiu que recebia com “tranquilidade” o resultado das urnas no Espírito Santo e no Brasil. O ex-senador, que foi um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro, cotado até mesmo para ocupar o cargo de vice-presidente, se tornou alguém que ficou sem qualquer espaço na Esplanada dos Ministérios.

No vídeo que comentou a vitória de Alcolumbre, Magno chegou a dizer que espera do senador que coloque as pautas defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em andamento no Senado entre elas a defesa da família tradicional, a luta contra o aborto e ideologia de gênero. “Veja o tamanho da sua responsabilidade, mas confia, Deus é contigo, te fez presidente do Senado, não abandone essas pautas porque foram elas que elegeram Jair Bolsonaro”, ressaltou. 

 

Uma das maiores polêmicas criadas envolvendo o nome do senador Magno Malta (PR), que foi derrotado da busca pela reeleição no Congresso Nacional, era se o parlamentar seria escolhido para integrar o primeiro escalão no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Magno era cotado para comandar o Ministério da Cidadania, no entanto a indicação de Osmar Terra para liderar a pasta diminuiu quase por completo a possibilidade do senador ter um lugar na Esplanada. 

Durante a campanha presidencial, muitos foram os momentos onde Magno Malta exaltou o capitão da reserva afirmando que ele era um homem honrado e utilizando adjetivos similares durante eventos e por meio das redes sociais. “É um homem que não se envolveu em corrupção”, declarou por diversas vezes. 

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Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, em outubro passado, quando veio ao Recife para participar de um ato em prol da candidatura de Bolsonaro, ao ser indagado, Magno afirmou que não tinha pretensão alguma ocupar um cargo no novo governo. Ele chegou a dizer que se sentia feliz e que Deus estava no comando de tudo. 

Malta também chegou a ser cotado para ser o candidato a vice-presidente na chapa do militar, mas não passou de especulações. Sobre o assunto, o senador chegou a dizer que “estava nas mãos de Deus”. Em um vídeo mais recente, ele pediu para que os brasileiros “orassem” por ele e por todos os futuros ministros. 

Bolsonaro já definiu 18 nomes que estarão à frente das pastas da Esplanada dos Ministérios e Banco Central, que também tem status de ministério. Um terço dos nomes confirmados pelo presidente eleito veio das Forças Armadas. A previsão, de acordo com o militar, é que 20 seja o número máximo de ministros nomeados por ele. 

Apesar de Magno Malta ter perdido a disputa no Espírito Santo, um alento foi a vitória da sua esposa, Lauriete, como deputada federal. Ela recebeu 51,9 mil votos e ficou com a penúltima das 10 vagas do Estado. Outro senador capixaba também não conseguiu a reeleição no Senado Federal: Ricardo Ferraço (PSDB) ficou na quarta posição, atrás de Magno.

Em meio à discussão polêmica sobre o projeto Escola sem Partido, uma das principais propostas defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o senador Magno Malta (PR) comentou o assunto chegando a afirmar que “os esquerdistas não gostam de estudar”. Cotado para ser ministro no governo do capitão da reserva, Magno fez outras diversas críticas por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. 

O parlamentar falou que a esquerda tenta “derrotar” de todas as formas o projeto. “Que é o que nós precisamos para quebrar esse viés ideológico, que, aliás, foi quebrado com a eleição de Bolsonaro. Ideologia nas escolas é para doutrinar os nossos filhos, para destruir os valores judaico-cristã na mente das crianças e mais: formar um exército de esquerdistas que possivelmente serão eleitores amanhã, que não gostam de estudar e de black blocs, que destroem, que queimam patrimônio público, sabe?”, disparou. 

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Magno afirmou que há professores sindicalizados. “Ideologia nas escolas é para encher a cabeça dos nossos filhos com filosofias vãs e tratar de sexualidade ainda na infância com professores sindicalizados, cheio de ideologia comunista, mas nós estamos firmes, seremos vitoriosos”. 

Ele ainda garantiu que o novo governo vai usar “as armas de valores e da família” para derrotar o que chamou de história nefasta da “escola com partido”. “Que não deu certo em lugar nenhum e que jamais dará aqui porque não iremos permitir”, avisou.

O pastor Silas Malafaia decidiu sair em defesa do senador Magno Malta (PR), após as muitas críticas recebidas em relação à possibilidade do parlamentar ser um dos ministros no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Nesta sexta-feira (9), Malafaia afirmou que o senador tem “experiência” e ressaltou que ele muito ajudou o capitão da reserva.  

“Deixa eu dizer uma verdade porque eu tenho memória. Magno Malta foi o primeiro cara a acreditar que Bolsonaro podia ser presidente do Brasil. Enquanto Bolsonaro estava no hospital, Magno estava para cima e para baixo fazendo campanha para ele. Fez tanta campanha para Bolsonaro que esqueceu o estado dele e perdeu a eleição para senador”, expôs. 

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Malafaia, no entanto, negou que Magno poderia assumir o Ministério da Família definindo a especulação como uma “falácia”. “O presidente Bolsonaro não está precisando criar nada disso. Se caso indicar Magno é para o Ministério do Desenvolvimento Social, Magno tem experiência nessa área, trabalha anos em recuperação de drogados, então vamos deixar de conversa, vamos deixar de bobagem. Magno é um político preparado, ajudou o presidente e tem condições sim, se o presidente quiser colocar ele nessa pasta”, reiterou. 

Nesta semana, o pastor também causou ao pedir que Bolsonaro coloque um “cara macho” para assumir o Ministério da Educação (MEC). “A minha oração é que o presidente Bolsonaro coloque como ministro da Educação um cara macho que não tenha medo de imprensa nem de mídia para limpar da educação brasileira, limpar do Conselho Federal de Educação, limpar esses caras que organizam o Enem”, disparou.

A Marinha maltesa resgatou nesta quarta-feira (22) 100 imigrantes em uma embarcação em que havia dois cadáveres, anunciou o governo de Malta em um comunicado.

O barco já estava cheio de água quando os marinheiros intervieram, cerca de 68 milhas náuticas (aproximadamente 125 km) ao sul da ilha de Malta. Os 100 sobreviventes e os dois corpos foram transportados para Valletta.

O governo também respondeu, através de um comunicado, às acusações do ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, de que Malta não cumpriu a sua promessa de acolher 50 dos mais de 450 imigrantes que chegaram na Itália há cinco semanas.

"As autoridades maltesas se comprometeram a cumprir o seu compromisso tão rapidamente quanto possível, mas, infelizmente, as autoridades italianas não forneceram qualquer procedimento concreto" para estes 50 imigrantes, aponta o comunicado.

"Por outro lado, o governo assinala que, infelizmente, a Itália não cumpriu as suas obrigações relativas ao mecanismo de partilha (implementado) por iniciativa de Malta no momento do desembarque, em 27 de junho, (em Malta) de migrantes que estavam a bordo do 'Lifeline'".

O navio "Lifeline", pertencente à ONG humanitária alemã homônima, com mais de 200 imigrantes a bordo, foi autorizado a atracar em Valletta em 27 de junho após o compromisso de vários países europeus, incluindo Itália, de assumir a maioria dessas pessoas.

O navio humanitário "Aquarius" chegou nesta quarta-feira (15) ao porto de Valeta, após o acordo entre cinco governos europeus que permitiu a entrada em Malta da embarcação que resgatou 141 migrantes na sexta-feira passada em águas internacionais próximas da Líbia.

O "Aquarius", das ONGs SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras (MSF), entrou no porto de Malta por volta das 14h locais (9H00 de Brasília), depois de ter passado vários dias no mar pela recusa dos países europeus de aceitar sua presença.

O exército de Malta foi mobilizado para ajudar no desembarque dos migrantes, a maioria procedentes da Somália e Eritreia, que devem passar por exames médicos.

No grupo de migrantes resgatados, metade é de menores de idade e mais de um terço mulheres. Aloys Vimard, coordenador da MSF a bordo do "Aquarius", afirmou que os resgatados estão "exaustos, afetados pela viagem e sua passagem pela Líbia".

Dois meses depois de ficar no centro de uma grande crise diplomática, o "Aquarius" navegou por vários dias no Mediterrâneo.

Depois que a Itália, e também Malta em um primeiro momento, impediram a entrada da embarcação humanitária, o navio finalmente recebeu autorização para atracar em Valetta após um acordo entre cinco países da União Europeia (UE): França, Alemanha, Espanha, Portugal e Luxemburgo.

Os cinco países receberam os 141 migrantes do "Aquarius" e outros 114 que chegaram desde segunda-feira no território maltês.

A Espanha, que recebeu o navio em junho no porto de Valencia, abrigará 60 migrantes da embarcação, mesmo número que a França.

A Alemanha se comprometeu a aceitar "até 50", enquanto Portugal receberá 30 pessoas.

A SOS Méditerranée celebrou no Twitter o acordo entre os governos europeus para "compartilhar as responsabilidades com uma resposta coordenada".

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, também comemorou o fim do impasse do Aquarius", mas afirmou que "esta situação nunca deveria ter chegado a este ponto".

"É falso, perigoso e imoral deixar que navios de resgate naveguem pelo Mediterrâneo, enquanto os governos competem para não assumir suas responsabilidades", disse Grandi.

Após a recusa de Malta e do novo governo xenófobo italiano, o "Aquarius" viveu uma odisseia em junho com mais de 600 pessoas a bordo, quando navegou por mais de uma semana pelo Mediterrâneo até atracar em Valencia.

Os líderes da UE se reuniram em 24 de junho em Bruxelas, mas não alcançaram um acordo com os partidários de uma política de fechamento das fronteiras, como o governo italiano e os integrantes do grupo del Visegrado (Hungria, República Tcheca, Eslováquia e Polônia).

O senador Magno Malta (PR) fez um longo discurso contra Lula no plenário do Congresso Nacional nesta semana. O parlamentar chegou a comparar o ex-presidente a um traficante de morro. “O traficante é o Estado, é ele que faz a festa do funk, é ele que compra remédio, é ele que manda o médico subir e descer, ele é tudo de bom, o povo adora ele e ele manda matar e manda o caixão depois, então nos perdoaremos os crimes do traficante só porque é o benfeito da favela?”, alfinetou. 

Magno também disse que Lula nunca trabalhou na vida e não poupou sequer um dos seus filhos, Fábio Lula. “O menino de Lula ficou rico promovendo futebol americano no Brasil. Quem é esse Bill Gates, o negócio é o menino de Lula, o menino rico. A aposentadoria do Lula, que Moro bloqueou, um cara que nunca trabalhou, que só foi presidente por oito anos, se nunca tivesse gastado um real não dava para ter o que ele tem. Nós vamos perdoar o Lula só porque fez o Bolsa Família, só porque fez o Minha Casa, Minha Vida? O Bolsa Família maior foi para a família dele”.

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“Tudo que o Lula fez foi por causa dos pobres. É, pobre dos filhos dele, pobre das noras, pobres dos cunhados, pobre dos sobrinhos, foi para os pobres. Tão achando o que? Que nós somos abilolados? Que nós somos tontos, que nós sofremos de amnésia? Esse discurso de novo porque é preciso lembrar o Brasil todo dia. O povo não pode esquecer desse mal”, ressaltou Malta. 

O senador também chamou Lula de “presidiário chefe” ao sugerir que o ex-presidente possa ser convocado para depor na CPI da Petrobras. Magno questionou quem foi que destruiu a Petrobras. “Só essa CPI vai poder revelar a verdade. Essa CPI pode convocar Dilma para falar da lambança da Pasadena. Essa CPI pode convocar Paulo Roberto Costa, Palocci e porque não o presidiário chefe que recebeu um presente do papa. Tudo mentira. Pelo amor de Deus, o papa manda terço para presidiário do mundo todo, é uma orientação (...) eu acho que um terço era o que eles cobravam nos contratos da Petrobras, essa cambada de cara e pau. Superfaturaram contratos, os contratos eu tenho certeza que todos aqueles delatores terão o maior prazer de aparecerem na CPI”, continuou a criticar. 

“O Brasil não esqueceu que nossas instalações na Bolívia não foram invadidas por Evo Morales, foi algo combinado com o Lula, que entregou as instalações da Petrobras da Bolívia, o exército boliviano entrou, fingiu que invadiu”, acrescentou.

Magno Malta ainda garantiu que o povo brasileiro acordou. “Esse quadro nocivo, nojento que estamos vivendo, eu espero que o povo brasileiro do meu Estado, que não esqueçam o que essa corja fez no Brasil. Essa gente assaltou a Petrobras”. 


 

A Espanha se ofereceu nesta segunda-feira (11) para receber o "Aquarius", barco de uma ONG que navega pelo Mediterrâneo com 629 migrantes resgatados no mar, depois que Itália e Malta se negaram a abrir seus portos.

A ONG SOS Méditerranée, que freta a embarcação, respondeu, no entanto, que as condições de segurança não permitiam seguir viagem até a Espanha.

"Chegar à Espanha levaria vários dias. Com 629 pessoas a bordo e condições meteorológicas que se deterioram, a situação poderia se tornar crítica", tuitou a organização.

Embora tenha qualificado de "sinal positivo" a proposta da Espanha de receber seu barco no porto de Valencia (leste), a ONG voltou a pedir ajuda da Itália.

"A prioridade deve ser a segurança de todos os sobreviventes. São as autoridades marítimas italianas que devem encontrar uma solução segura e rápida", acrescentou a SOS Méditerranée.

Segundo a jornalista da Euronews, Anelise Borges, que está a bordo do "Aquarius", a tripulação considera muito perigoso o fato de enfrentar ondas de dois metros com um barco superlotado.

Uma embarcação da Marinha maltesa levou comida e água ao barco da ONG, que na noite de segunda-feira estava a dezenas de milhas náuticas da costa de Malta.

Segundo a organização, as provisões permitirão oferecer "comida adicional" aos migrantes na terça-feira, mas que serão insuficientes para viajar até a Espanha, situada a 1.300 quilômetros, isto é, quatro dias de viagem, segundo estimativas da AFP.

"O 'Aquarius' sairá até Valencia, acompanhado por nossas lanchas da Marinha e guarda costeira", indicou o ministro italiano de infraestrutura, Danilo Toninelli, após uma reunião de crise do novo governo na segunda-feira.

Na manhã de terça-feira serão levadas mais provisões para o barco dos migrantes, que serão visitados por uma equipe médica.

O "Aquarius" sairá o "quanto antes", insistiu o novo ministro italiano do Interior, Matteo Salvini, o líder da ultradireitista Liga.

Horas antes, tinha celebrado o fato de que o barco de migrantes não tivesse atracado na costa de seu país. "VITÓRIA", escreveu no Twitter. "É a primeira vez que um barco que socorre migrantes na Líbia desembarca em um porto que não é italiano, é o sinal de que algo está mudando", comemorou, depois de coletiva de imprensa.

Em Madri, dez dias depois de sua chegada ao poder, o chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, assegurou que a Espanha devia cumprir "com os compromissos internacionais no campo de crise humanitária".

"Dei instruções para que a Espanha acolha o barco Aquarius no Porto de Valencia", tuitou o líder espanhol.

- Discurso anti-imigração -

O "Aquarius" resgatou no sábado em frente à costa da Líbia 629 migrantes, entre eles sete mulheres grávidas, 11 crianças pequenas e 123 menores sozinhos.

Malta e Itália se negaram a abrir seus portos à embarcação.

A Comissão Europeia havia reivindicado uma "solução rápida" para esta crise. A Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) destacou que havia "um imperativo humanitário urgente" e pediu à Itália e Malta que permitissem o desembarco de imediato dos migrantes.

É a primeira vez desde a chegada ao poder da coalizão entre a Liga e o Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema) que a Itália bloqueia seus portos. Salvini prometeu durante a campanha prévia às legislativas que fecharia as fronteiras aos migrantes.

"Salvar vidas é um dever, transformar a Itália em um grande campo de refugiados, não, a Itália deixou de abaixar a cabeça e obedecer, desta vez TEM ALGUÉM QUE DIZ NÃO", escreveu na segunda-feira no Twitter.

Salvini advertiu que todos os barcos de ONGs que ajudem os migrantes na Líbia terão a mesma sorte que o "Aquarius": "Quero por fim a este tráfico de seres humanos" e o "problema virá para todos os barcos que seguirem".

Apesar do discurso do ministro do Interior, espera-se que o barco "Diciotto" da quarta guarda costeira italiana chegue à Sicília na terça ou na quarta-feira com 937 migrantes a bordo.

O senador Magno Malta (PR) foi radical ao comentar um crime hediondo: o estupro cometido contra crianças e adolescentes. Nesta semana, durante uma reunião da CPI dos Maus-Tratos, ele defendeu a pena de prisão perpétua nesses casos. Ele chegou a chamar os abusadores de “demônios”. 

Malta contou que, durante uma reunião no Ministério Público do Espírito Santo, ouviu autores de crimes de grande repercussão. “Ouvimos criminosos emblemáticos a fim de entender esse universo e criar uma legislação eficiente que puna esse tipo de crime no Brasil”, explicou. 

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O senador falou que era necessário iniciar uma “movimentação” em torno do assunto. “Em defesa da prisão perpétua para esse tipo de demônio que violenta física, espiritual e moralmente a criança”, ressaltou. 

Durante o encontro da CPI, ele também avisou que pretende ouvir uma jornalista do O Globo, que teria feito a reportagem envolvendo o ex-técnico da seleção de ginástica Fernando de Carvalho Lopes, acusado de abuso sexual. 

Se o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) causou ao comentar que havia “suspeitas fortíssimas” de que o ex-presidente Lula estava bêbado durante último ato que fez, nesse sábado (7), antes de sua prisão, o senador Magno Malta (PR) disse ter certeza. Em tom de deboche, Magno detonou. “O Lula estava lá, bêbado, mas em uma pressão daquela, o cara estava bebendo para ficar anestesiado”. 

Segundo Magno Malta, viralizou nas redes sociais a imagem do ex-presidente. “Com uma garrafinha de cachaça, bebericando, gole a gole, visivelmente alcoolizado, virou piada internacional”, acredita. 

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O senador não poupou nas ironias. “Eu até compreendo a situação de Lula, sem brincadeira eu compreendo porque ele estava bebendo cachaça. Sabe porque eu compreendo? Porque ele disse que não era mais um ser humano e, sim, uma ideia. O cara é tão invocado com cachaça que uma boa ideia é 51”, continuou zombando. 

O parlamentar definiu a atividade como um “showmissa”. “As pessoas ficam me perguntando o que eu achei daquela pantomima do Lula já com um mandado de prisão e não se entregar. Aquilo foi um showmissa que fizeram. Lá tinha até um suposto pastor que não representa ninguém que realmente é evangélico neste país, a mim mesmo não representa. E as entidades católicas se levantaram para repudiar a atitude daqueles padres”.

 

 

 

 

O senador Magno Malta (PR) ao iniciar seu discurso, durante a filiação do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro ao PSL, se deparou com o público presente entoando “vice”, “vice” em referência sobre ele ser uma das possibilidades para ser o candidato a vice-presidente na chapa da legenda. Em um momento de sua explanação, Magno nem confirmou, mas não descartou a possibilidade. A cerimônia aconteceu na noite dessa quarta-feira (7). 

“Bolsonaro nunca me procurou para ser vice dele. Eu nunca procurei e nunca conversamos, mas está nas mãos de Deus”, declarou falando sobre sua trajetória na política ressaltando, segundo ele, que presidiu a maior CPI da história do Senado, a do narcotráfico. 

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Magno Malta ressaltou que se sentia honrado pelo carinho dos presentes na cerimônia. “Mas efetivamente eu sou candidato a senador. A minha vida não pertence a mim e nem a de Bolsonaro pertence a ele. Nós não sabemos do dia de amanhã e muita água tem que correr debaixo d’água”, desconversou.

“Bolsonaro, eu estou contigo pelo meu país. Estou contigo pelas minhas filhas e estou contigo pelas mulheres do Brasil”, falou também afirmando que o único sentido na vida é quando se investe na vida dos outros. “Isso que vale. A vida pública não foi feita para fazer fortuna. Não foi feita para desviar dinheiro público”, continuou explanando Magno. 

O senador voltou a dizer que Bolsonaro será o presidente do Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2019. “O Brasil precisa de um homem que não se envolveu em corrupção, de um home que tem vida pública ilibada, que tem sangue no olho”.

Malta ainda salientou que o Brasil está diante de um quadro nefasto com uma nação envolvida com corrupção onde também querem “atacar” os valores das famílias e “assaltar” a pátria para dividir com os comparsas. “O quadro é nefasto, mas nem tanto assim porque Deus levantou a tampa do esgoto e nós passamos a ver os ratos. Conhecemos os ratos e sabemos os seus apelidos. Nós só vamos errar se nós quisermos”. 

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