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A primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que o Palácio do Planalto era consagrado a demônios antes da posse do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi um lugar consagrado a demônios. Cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios. E hoje é consagrado ao senhor Jesus", disse ela neste domingo (7), ao lado do presidente, durante culto evangélico na Igreja Batista Lagoinha em Belo Horizonte.

Em um discurso de pouco mais de cinco minutos, Michelle chamou muitas pessoas pelo primeiro nome, agradecendo orações feitas a favor do governo.

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Ela ainda disse que o momento está "muito difícil" e repetiu a frase já dita pelo presidente de que as eleições são uma "guerra do bem contra o mal" e alegou que "nossa nação é uma nação rica, uma nação próspera, ela só foi mal administrada". "Podem me chamar de fanática, podem me chamar de louca, mas vou continuar louvando nosso Deus, vou continuar orando", disse.

Também relembrou a facada sofrida por Bolsonaro em 2018. "É uma renúncia estar do outro lado. Nós pagamos um alto preço. Até com a vida, como tentaram tirar do meu marido em 2018?"

Michelle, que falou logo após o presidente, tem intensificado sua presença nos atos de campanha do marido, como estratégia para melhorar a imagem dele junto ao eleitorado feminino e evangélico.

"Eu sempre falo e falo para ele (Bolsonaro), quando eu entro na sala dele e olho para ele: essa cadeira é do presidente maior, é do rei que governa essa nação", disse a primeira-dama. Durante a fala dela, Bolsonaro demonstrou emoção e ficou com os olhos marejados.

O presidente, por sua vez, fez um discurso curto, de menos de dois minutos, repetindo algumas frases que têm marcado suas falas em eventos religiosos.

Ele afirmou que a função que ocupa é "missão de Deus" e que há três frases que ouve muito de seus apoiadores: "não desista" "Deus te abençoe" e "estamos orando por você".

O presidente ainda voltou a dizer que, mesmo durante a pandemia, esteve "no meio do povo" e agradeceu. "Muito obrigado a todos, sabemos o que está em jogo, sabemos o que queremos para o país. Não precisamos errar para saber o que é bom ou não é", afirmou o presidente.

Depois de seus discursos, Michelle e Bolsonaro ajoelharam-se para receber uma bênção.

A ex-ministra Damares Alves pertenceu à Igreja da Lagoinha, onde habitualmente faz pregações, mas não participou do culto deste domingo.

O deputado federal Irmão Lázaro (PSC), que não costuma falar sobre temas polêmicos, gravou um vídeo subindo o tom para emitir sua opinião sobre ideologia de gênero. O parlamentar chegou a dizer que a culpa é dos “demônios” e pediu para que os brasileiros realizassem uma campanha de oração. 

“Infelizmente, o que estão tentando fazer com a família brasileira é algo terrível. Os demônios estão tentando colocar dentro das nossas casas ideologias extremamente destrutivas para a vida dos nossos filhos”, expôs com indignação. 

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O cantor evangélico e candidato ao Senado Federal convocou o Brasil para uma campanha de oração. “Clamar ao nosso Deus para que ele possa entrar com providências com as suas mãos poderosas em relação a todas essas coisas que estão acontecendo em nosso país”. 

Lázaro ainda ressaltou que não estava falando do assunto como um político e, sim, como um homem de Deus. “Eu hoje não estou aqui como uma pessoa pública, não estou aqui como político, eu estou aqui irmão como pai de família como pai de quatros filhas, como um homem de Deus”. 

Da última vez que um parlamentar do segmento e do mesmo partido, o deputado federal Marco Feliciano (PSC), tocou no assunto de “demônios” gerou uma onda de revolta por uma parte dos internautas. Feliciano promoveu, em sua página do Facebook, uma enquete virtual fazendo uma pergunta mais do que polêmica: “Para você a depressão é causada por uma doença natural ou por demônios”, questionou. 

Posteriormente, após a repercussão, Feliciano voltou a tocar no assunto chamando quem o criticou de “hipócritas”. Ele chegou a garantir que demônios existem e operam no mundo. “Todos podem acreditar em bruxos, macumbas, cartomantes, previsões, astrólogos, gnomos, cristais e ovnis, mas nós cristãos, católicos e evangélicos não podemos acreditar que há influência espiritual do mal sobre a raça humana? É isso mesmo? Hipócritas”, disparou. 

 

O suposto autor do massacre de 17 pessoas em uma escola na Flórida no Dia de São Valentim ouvia "demônios" que lhe ordenavam "queimar, matar e destruir", segundo trechos do interrogatório policial divulgados nesta segunda-feira (6).

Nikolas Cruz, de 19 anos, foi detido sem resistência logo após o ataque, no dia 14 de fevereiro, em Parkland, ao norte der Miami, e interrogado no gabinete do comissário do condado de Broward.

Segundo este interrogatório, Cruz se recusou a receber um copo d'água do detetive John Curcio afirmando que "não merecia", e pediu: "me matem, apenas me matem, maldito seja".

Em seguida, disse ao detetive que tinha "demônios em sua cabeça, que há muitos anos o atormentavam, que lhe davam instruções para comprar armas, matar animais e destruir tudo".

"Quais são os demônios?" - perguntou o detetive. "As vozes" - respondeu Cruz. "O lado malvado".

"O que a voz pede para você fazer?" - insistiu Curcio. "Queima, mata, destrói" - respondeu o jovem.

Cruz revelou que tentou se matar dois meses antes do ataque - após a morte de sua mãe, em novembro de 2017 - com uma overdose dos analgésicos Ibuprofeno e Advil. "Não sei quantos comprimidos tomei. Um montão".

Quando o detetive perguntou por que motivo decidiu comprar um fuzil de assalto AR-15 - que Cruz utilizou no ataque - o jovem respondeu: "Porque achei 'cool'".

Cruz comprou o fuzil legalmente, em um país onde a posse e a venda de armas é legal.

O depoimento de Cruz foi divulgado após a juíza encarregada do caso, Elizabeth Scherer, aprovar um pedido dos jornais Miami Herald e Sun Sentinel para ter acesso e divulgar o conteúdo.

O jovem Cruz enfrenta a pena de morte pelo massacre em Parkland, que reativou o debate sobre o controle de armas e deflagrou manifestações em todo os Estados Unidos sob o lema "Nunca mais".

O senador Magno Malta (PR) foi radical ao comentar um crime hediondo: o estupro cometido contra crianças e adolescentes. Nesta semana, durante uma reunião da CPI dos Maus-Tratos, ele defendeu a pena de prisão perpétua nesses casos. Ele chegou a chamar os abusadores de “demônios”. 

Malta contou que, durante uma reunião no Ministério Público do Espírito Santo, ouviu autores de crimes de grande repercussão. “Ouvimos criminosos emblemáticos a fim de entender esse universo e criar uma legislação eficiente que puna esse tipo de crime no Brasil”, explicou. 

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O senador falou que era necessário iniciar uma “movimentação” em torno do assunto. “Em defesa da prisão perpétua para esse tipo de demônio que violenta física, espiritual e moralmente a criança”, ressaltou. 

Durante o encontro da CPI, ele também avisou que pretende ouvir uma jornalista do O Globo, que teria feito a reportagem envolvendo o ex-técnico da seleção de ginástica Fernando de Carvalho Lopes, acusado de abuso sexual. 

A Igreja Casa do Senhor, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, está oferecendo aos fiéis e pessoas interessadas um curso de “libertação e expulsão dos demônios”. Para participar do workshop, que deve durar 3 horas, é preciso pagar uma taxa de R$ 50. De acordo com a organização do evento, os alunos vão aprender tanto na teoria quanto na prática. “Será ensinado por meio de vídeos e imagens de manifestações [do demônio] que aconteceram durante visitas e até mesmo em cultos e que não são divulgadas por ética, para não expor a imagem da pessoa”, explicou a igreja.

Ainda segundo a Casa do Senhor de Cuiabá, os participantes devem aprender a expulsar o demônio que tiver tanto em si quanto em outras pessoas. Ao final do workshop, serão oferecidas orações para quem desejar se libertar. Os organizadores contaram, ainda, que há um projeto para expandir o curso para várias cidades do Brasil. São Paulo e Recife já estão na rota deste ano, mas ainda sem data marcada.  

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Um dos professores do curso, o pastor Alex Mentelo respondeu, através de um vídeo no Facebook, às polêmicas em torno da "libertação de demônio". "Existem muitas pessoas que já chegaram a nós pedindo misericórdia. Têm pessoas que já oraram quatro, cinco horas por uma pessoa possessa e essa pessoa não se liberta. Então, nessa noite nós estaremos ensinando diversos fatos que ocorrem", explicou o pastor.

"É uma palhaçada as pessoas dizerem que estamos cobrando R$ 50 reais para expulsar demônios de pessoas. Nós oferecemos cultos gratuitos na Igreja semanalmente, ensinando estudos da bíblia, cursos de orações fortes. Ajudamos todas as pessoas que nos procuram, orando, expulsando demônio, orientando, fazendo aquilo que Cristo fez" completou. 

Em Mato Grosso, o curso deve acontecer no dia 14 de abril. Segundo os organizadores, serão ofertadas 400 vagas e os interessados devem reservar o lugar até o dia 6 de abril através de um número do Whatsapp disponibilizado no cartaz de divulgação. Os pastores Alex e Alessandro Mentelo serão os mentores do workshop, que está previsto para começar às 19h30.

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